David Hume (1711 – 1776)

Empirismo (“lógico”)
Foi um filósofo empirista pertencente a corrente do iluminismo do século XVIII.
A sua obra foi muito importante para se estabelecer métodos para a ciência
moderna.
Acredita muito mais na experiência, vivência e observação do que em qualquer
outro método.
Empirismo lógico baseado em uma organização racional.
Empirista “radical”
Acredita a verdadeira busca pelo conhecimento é através da experiência.
Hume se opõe as ideias racionalista de René Descartes, que acreditava no
conceito de ideias inatas (nascemos com elas).

"O hábito é o grande guia da vida humana".

O conhecimento vem de percepções:
Impressões (fortes): adquiridos na vivência, experiência, sensações,
emoções.
Impressões fracas / Ideias (fracas): representação das impressões,
imaginação, lembranças de nossas experiências, esquecimento.
> lembrança de uma impressão.
> não é certa, é uma tentativa da representação, da impressão.
> quanto maior o tempo entre a experiência e o fato, torna a ideia fraca.

Por isso não podemos conhecer o mundo diretamente, só temos impressões

dele. A mente não se relaciona diretamente com o mundo.
Conhecemos o mundo de forma indireta

A imaginação tem capacidade de mixar, compor, separar, dividir.

Encostar algo quente na pele é uma experiência de que vai queimar.

Queimadura e dor não podem ser dados como conhecimento seguro e exato,
uma certeza.

Pelo nosso hábito, nós temos a crença de que algo irá acontecer.

O nascer do Sol de todos os dias é uma ideia adquirida através da indução,

mas não temos garantias de que ele nascerá amanhã.
Não há certeza de que o Sol irá nascer amanhã.

Não existe a causalidade. É algo que não podemos experenciar.

> necessidade
“Guilhotina de Hume”

As leis naturais são frutos de crenças.

Pelo seu método lógico, Hume se opõe também as ideias de Francis Bacon,
que acreditava no empirismo indutivo, que consistia em induzir um experimento
específico para se chegar a conclusões gerais.
> Revisão do método de Francis Bacon

Ciência do homem, da natureza humana

> Observação cuidadosa da experiência e do comportamento
> Combinação da ciência empírica (método indutivo) com a newtoniana
(método dedutivo)

Associacionismo (teoria psicológica) vem de Aristóteles, retomada e

desenvolvida pelo empirismo britânico.
Lei da Semelhança: Os nossos pensamentos de uma ideia para outra ideia
semelhante.
Lei da Contiguidade: quando pensamos em um objeto, existe a tendência em
pensar em outros objetos do mesmo local.
> Local: no mesmo lugar.
> Temporal: as coisas que acontecem na mesma hora, em curto intervalo de
tempo.
Lei de Causa e Efeito: Quando pensamos em um objeto ou fenômeno resultado
de um fenômeno anterior, temos a tendência a pensar nessa causa também.
> Conexões mais fortes entre as ideias.
A causa e o efeito precisam ser contíguos no espaço e tempo.
A causa deve ser anterior ao efeito.
Deve haver uma união constante entre a causa e o efeito.
A mesma causa deve produzir sempre o mesmo efeito.
O mesmo efeito deve ter sempre a mesma causa.

Hume não acredita em deuses, almas e outras entidades.

Também não acredita na mente, pois ele entende que ela é na verdade um
conjunto de percepções que são mantidas unidas por certas relações.

Mesmas paixões e intensidades diferentes.

O caráter é formado pela intensidade de cada paixão e como elas se mesclam.
> Determina o comportamento.

A razão é escrava das paixões, serve e obedece às paixões.

Saber demonstrativo > matemático, relacionam ideias.

> abstrato
Saber empírico > baseado em experiência, só ele pode guiar de forma eficiente
o nosso comportamento no mundo.

São os únicos saberes úteis.

https://www.youtube.com/watch?v=keX0CKCVqu4
https://www.youtube.com/watch?v=RJ6mRq8OU0k
https://www.youtube.com/watch?v=3ZxP6dTrfCI
https://www.youtube.com/watch?v=Sak1rOiC7fM
https://www.youtube.com/watch?v=MUsKBXZrla8
https://www.youtube.com/watch?v=6QJMy9BYh80
John Locke (1632 – 1704)

Precursor do Iluminismo
Influenciou Voltaire
Guerras Civis inglesas 1640 - Revolução Puritana
1689 - Revolução Gloriosa
> Monarquia Constitucional
- Base de um estado liberal
Foi um filósofo moderno, sendo considerado um dos pais do liberalismo e do
iluminismo, participando ativamente da Revolução Gloriosa (1688) que colocou
o holandês Guilherme de Orange como rei da Inglaterra, iniciando a monarquia
parlamentarista no país.

Filosofia Política
John Locke se opunha a monarquia absolutista, defendendo um sistema
parlamentarista. Em oposição ao filósofo do absolutismo Thomas Hobbes, que
acreditava que em um estado de natureza, os seres humanos eram maus,
Locke acreditava que poderiam viver de forma pacífica.

Antes das pessoas formarem o Estado e a sociedade, as pessoas viviam em

Estado de Natureza.
> Com relativa paz e harmonia

Jus Naturale (Direito Natural): Para Locke, todos os seres humanos possuem
direitos naturais inalienáveis, sendo eles o direito a vida, a liberdade e a
propriedade.

Propriedade > Trabalho

Se você encontra algo sem dono ou se você trabalha por algo, isso passa a ser
seu
A propriedade existe porque você imprime o trabalho sob aquela coisa.
Você possui a propriedade sobre algo que pode trabalhar.
> A propriedade é limitada pelo trabalho
O dinheiro é uma forma justa para se obter a propriedade.
> O dinheiro é ilimitado.
Contrato Social: Através da Democracia Representativa, o povo deve escolher
os governantes, e o Estado tem o principal objetivo de garantir os direitos
naturais.
> Pacto de consentimento e unânime.
O Estado deve garantir a todos os três direitos fundamentais: vida, liberdade e
direito a propriedade.
A origem do governo civil é o consentimento de todos indivíduos que fazem
parte desse corpo político = liberalismo.
> Objetivo é preservar os direitos naturais.
> Estado mínimo
> Proteger o corpo político
> Não tem obrigação de prover educação, saúde, etc.
Monarquia constitucional = misto de:
Oligarquia (Câmara dos Lords);
Democracia (Câmara dos Comuns)

O poder supremo é o legislativo = representa o interesse da maioria (povo).

Religião
John Locke era um defensor da tolerância religiosa, alegando que ninguém,
nem juízes, nem governantes e nem governados podem definir uma única e
verdade religião através do uso da violência. Essa tolerância não é praticada
por povos nativos da América, que não utilizam o dinheiro, tendo atitudes como
selvagens, nem pela Igreja Católica, que atua como uma serpente para
conseguir os seus objetivos.

Trabalho
Locke defendia que o trabalho infantil deveria ser utilizado por famílias que não
tinham condições de se sustentar, além da escravidão, através de um contrato,
como em um caso de um estado de guerra, quando o derrotado aceita ser
escravizado para evitar a morte. Essa teoria justificando a escravidão foi
utilizada na guerra entre os ingleses e os nativos americanos durante o
processo colonizador.

Epistemologia
John Locke acreditava que a mais segura forma de se obter conhecimento era
através do empirismo. Ou seja, do método indutivo. Para isso, Locke utilizou a
metáfora da Tábula Rasa, afirmando que o ser humano nasce como uma folha
em branco, e é moldado pelas suas experiências.

Identidade Pessoal
Locke afirmava que todos os átomos são únicos em sua essência, mesmo
compondo uma massa. Logo, os seres humanos são únicos, assim como todos
os organismos vivos. Para ele, há uma distinção entre o homem e a pessoa,
sendo o primeiro um corpo vivo, e a pessoa um ser pensante, que pode
conhecer a si mesmo como ser racional em diferentes lugares. Por isso, a
consciência pode passar de alma para alma.

Mente e corpo são coisas distintas

Não nascemos com ideias inatas
Todas as ideias vêm da experiência sensorial e reflexão
> Percepção, raciocínio, dúvida e vontade.

As capacidades mentais são inatas

Homem = ser vivo = corpo físico

Pessoa é mais complexo = ser pensante = consciência que habita o corpo

"Ensaio Sobre o Entendimento Humano" = Empirismo

"Dois Tratados Sobre o Governo" = Liberalismo
> Melhor forma de governo é a monarquia constitucional
"Cartas Sobre a Tolerância" = Voltaire

Dois tipos de experiência

Externa: da qual derivam as ideias simples de sensação (extensão, figura,
movimento, etc).
Interna: da qual derivam as ideias simples de reflexão (dor, prazer, etc)
Através da comparação, recordação, categorização, ampliação, combinação,
abstração e racionalização, a mente utiliza as ideias simples para gerar ideias
complexas.
Um centauro (ideia complexa), surge da combinação de ideias simples (homem
e do cavalo).

Essência real: estrutura das coisas

Essência nominal: conjunto de qualidades que deve ter para ser chamada com
determinado nome
Abstração: parcialização de ideias complexas
Geral e universal: criação de nosso intelecto para referir-se aos sinais das
coisas que parecem gerais.
Conhecimento: percepção da conexão ou acordo (ou desacordo e do
contraste) entre nossas ideias.
Associacionismo
Todos os nossos pensamentos estão associados como se fossem um elo em
uma corrente
Conexões lógicas: cheiro de comida sendo preparada e a comida estar sendo
preparada.
Associações ilógicas: alguém passou embaixo da escada e logo depois sofreu
um acidente.

Enrijecimento (para crianças)

Camas duras
Frio e chuva
E se necessário, um pouco de punição leves e castigo
Para preparar as crianças se preparem para as dificuldades da vida. No
entanto é bom manter uma alimentação saudável, boas horas de sono, etc.
Assuntos complexos devem ser ensinados passo a passo, pouco a pouco.
Evitar a sobrecarga, que sejam excessivas e haja reconhecimento / elogio.

https://www.youtube.com/watch?v=L4muar9_Fvo
https://www.youtube.com/watch?v=vVwckAou7LY
https://www.youtube.com/watch?v=zWvQJ9Uj6MA
https://www.youtube.com/watch?v=G8whzW4cGgw
https://www.youtube.com/watch?v=haxE15k9YNs
https://www.youtube.com/watch?v=0GOTzMyt0JM
https://www.youtube.com/watch?v=iyAWuHgyqr0
https://www.youtube.com/watch?v=RoQlbAXKsaM
Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770 – 1831)

Cristão luterano
Idealismo alemão > busca o conhecimento no plano metafísico
Filósofo idealista
De escrita complexa e difícil compreensão
Referências em filósofos clássicos como Platão
> Dialética Hegeliana
> Influenciou Karl Marx (“Hegeliano de esquerda”), porém ele rejeita o
idealismo
- Bertrand Russel menosprezava sua obra e pensava ser de difícil
compreensão
- A. J. Ayer dizia que a maior parte das afirmações de Hegel significava nada,
era mais sem sentido do que informativa
- Peter Singer dizia que o seu pensamento era extremamente profundo e as
suas ideias originais demais, por isso de difícil compreensão

A dialética é a própria estrutura da verdade

> Para toda tese existe uma antítese, e da contradição entre essas duas ideias,
surge uma síntese. Esse movimento de ideias para Hegel, transforma o mundo.
Tese x Antítese = Síntese > Tese...
A dialética gera o conhecimento

O homem é um ser histórico

As verdades são mutáveis
O ser é dinâmico, está em constante mudança > devir

O espírito gera conhecimento em si, autoconhecimento.

Fenomenologia do espírito (livro) > estudo da consciência

- Lógica
- Filosofia da natureza
- Filosofia do espírito

Espírito em si (subjetivo) / sujeito cognoscente: percepção individual de que

existimos.
> Quando nascemos, percebemos que somos seres vivos
> Consciência de ser vivo

Espírito em outros (coletividade) / sujeito cognitivo: a consciência de que

vivemos em sociedade = conhecimento verdadeiro

Espírito ser para si (espírito absoluto): consciência absoluta que nos permite
viver com harmonia em sociedade através de nossa razão.
> Viver para o mundo
> Noção do indivíduo e de tudo, algo maior, maior que todos os indivíduos.
Espírito (geist) = consciência = mentalidade do mundo = zeitgeist
> espírito no sentido de mente
Zeitgeist
É um termo alemão cuja tradução significa espírito da época, espírito do tempo
ou sinal dos tempos. Significa, em suma, o conjunto do clima intelectual e
cultural do mundo, numa certa época, ou as características genéricas de um
determinado período de tempo.

“O real é racional e o racional é real”

A gente só chega nesse nível de conhecimento, através da filosofia

O Estado é a síntese das contradições da sociedade, é o resultado que passou

por todas as formas até chegar no espírito absoluto.

O indivíduo é social
Contratualismo
> O direito só existe após a criação da sociedade

Família > Sociedade civil > Estado (forma mais absoluta) > maior que todos
> soma de todos, acima de todos

https://www.youtube.com/watch?v=CZIUYOs8FZ0 (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=IB4sDbtPpFo (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=ZJIKerSAqUY (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=JS0Xr2Bg6PE
https://www.youtube.com/watch?v=nwj6-h1md8w
https://www.youtube.com/watch?v=tN58Q6gYw1s (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=exCvaPFBO9g (visto)
Ludwig Feuerbach (1804 – 1872)

Ateu, que veio de uma família protestante

Estudou teologia por 2 anos
Foi aluno de Hegel
Crítico da religião e principalmente do cristianismo.

Materialismo > não existe nada além da matéria

Não há crença metafísica

Feuerbach não acredita no espírito absoluto, é uma abstração.

O ser é concreto > natureza > realidade material

O homem criou Deus para dar sentido a realidade, a sua vida.
> Já que na natureza não há um grande plano por trás de tudo.

Deus é uma projeção das melhores qualidades humana, que por sinal são
finitas no homem e são infinitas em Deus.

A religião seria o ser enquanto criança

Teologia acaba sendo uma antropologia, por na verdade falar do homem.

Então tudo se resume, se reduz ao homem.

https://www.youtube.com/watch?v=V20uaSjTPBA
https://www.youtube.com/watch?v=8n9KVxmeQxE
Karl Marx (1818 – 1883)

Nasceu na Prússia no século XIX.

Estudou direito e filosofia
Materialismo Histórico > método de análise.
Karl Marx buscou interpretar e criticar o mundo capitalista.

“Hegeliano de esquerda”
> Sofreu influências de Hegel no início, mas com o tempo se voltou para o
pensamento mais materialista.

Na França tem contato com Proudhon (socialista) e Bakunin (anarquista)

"Não é a ideia ou a razão que constrói o mundo a sua volta, mas o contrário, a
matéria que determina a ideia"
“Não é a nossa consciência que cria o nosso ser histórico, mas sim o nosso ser
histórico que cria a consciência”.
> A matéria que cria a ideia
> Existem leis que regem o desenrolar da história e a história é evolutiva.

Acredita que deve-se mudar radicalmente a ordem social

Desenvolveu o socialismo científico

Principais obras:
O manifesto do partido comunista (1848)
A ideologia alemã (1846)
O capital (1867) (Volume I e II Marx, Volume III Engels, incompleto)
Manuscritos econômicos-filosóficos (1844)
Teses sobre Feuerbach (1845)

Materialismo histórico e dialético: a sociedade é baseada na relação

materialista de produção, e essa relação é contraditória. Assim, os
trabalhadores devem transformar a sua realidade através da luta de classes.
Marx acredita que são as condições materiais de existência que definem as
relações sociais.

Ser um ser social determina a sua consciência.

Uma sociedade é a expressão de suas condições materiais.

As ideias dominantes são ideias das classes dominantes.

Estrutura: relação de produção entre os patrões (proprietários) e

trabalhadores, que vendem a sua força de trabalho.
Estrutura ou Infraestrutura é a base material da sociedade.
> Modos de produção
- Através das forças produtivas
> Relações de produção
- Expressa todo um conjunto de leis, regras, valores e ideias

Superestrutura = nível ideológico e político-jurídico da sociedade

É tudo que está em torno da sociedade, como a cultura.
Assim surge as ideologias da classe dominante que é a representação da
realidade de todas as classes.

IMPORTANTE: para Marx, a estrutura (relação de produção) influencia a

superestrutura (cultura)

Hegel afirma que a ideia transforma enquanto Marx afirma que o sujeito que faz
isso.

Formação de classes
Interesses comuns
Interesses conflitantes

Sistema de sociedade: tribal, comunal, feudal e capitalista.

> No capitalismo, não importa quem você é, o seu caráter, mas o que você
tem.
> Se a pessoa não tem nada a oferecer, ela não vale nada.

Valor
Pessoal (ser) = dignidade
Troca (ter) = assalariado

O Estado foi criado para manter status quo, manter os exploradores onde
estão.
Antiguidade: senhores x escravos
Idade Média: senhores x servos
Idade Moderna (capitalismo): burgueses x proletariado

No capitalismo, o Estado legitima a desigualdade social. Por isso, é preciso

acontecer uma revolução, a Ditadura do Proletariado.

O caminho a ser seguido, passa pelo Socialismo até chegar no Comunismo,

chegando ao fim do Estado e da exploração do homem pelo homem.

Classes sociais se dividem em duas categorias

Burguesia (capital): controla os meios de produção e explora o proletário pela

mais-valia.
> Possui a máquina e o capital para transformar a matéria-prima
> Quer maximizar o lucro

Proletariado (trabalho): agregar valor pelo trabalho e vender sua força de

trabalho.
> Possui somente a sua força de trabalho e os seus filhos.
> Proletariado vem de “prole = filhos”
> Lutam por condições minimamente dignas de existência.
"Proletário é aquele assalariado que é trabalhador produtivo, pois produz mais-
valor"

“O que produz a riqueza é o trabalho e não o capital” (Adam Smith)

Marx concorda com esse pensamento.

Quem gera a riqueza é o proletariado, mas quem fica com ela são os
burgueses.

Mais valia absoluta: consiste na intensificação do ritmo de trabalho por meio

de uma série de controles impostos aos operários, que incluem da mais severa
vigilância a todos os seus atos na unidade produtiva até a cronometragem e
determinação dos movimentos necessários à realização das suas tarefas.
> aumento do tempo de trabalho
Mais valia relativa: aumentos na produtividade resultantes de novos métodos
de produção, nos quais o trabalho morto sob a forma de máquinas assume o
lugar do trabalho vivo e reduz o valor dos bens individuais produzidos.
> intensificação no ritmo de trabalho

Mais valia (mais valor): os trabalhadores vendem a sua força de trabalho para
as indústrias, mas não ficam com a maior parte do lucro do que é produzido,
pois essa maior parte (mais valia) fica com o dono do meio de produção.
= o lucro gerado entre o que é pago ao trabalhador e o valor final do produto ou
serviço.
= diferença de valor
> Expropriado, retirado do trabalhador
- Algo útil: pode ser pessoal ou estar em cosias que não são negociáveis
(exemplo: oxigênio)
- Valor de uso: utilidade ligada às propriedades físicas do objeto.
- Na realidade o trabalhador precisaria de (exemplo) trabalhar 5 horas para
suprir as suas necessidades básicas (moradia, alimentação, educação, saúde,
lazer, etc). Mas ele trabalha por 8 horas. Essas 3 horas a mais são para gerar o
lucro para a empresa.
Exemplo: se o trabalhador produz R$ 1.000,00 em produtos, a empresa paga
R$ 800,00 a ele e pega R$ 200,00 para ela.
> R$ 200,00 é a mais valia

Mais valia é uma forma de exploração do trabalho

Para o capitalismo existir é necessário haver mais valia

Valor de troca: uso social desse objeto

> Tempo socialmente necessário para produção dessa determinada coisa.

Quando a burguesia usa a força de trabalho comprada do proletariado, ela gera

mais valor e necessita remunerar por esse trabalho.
Alienação (socioeconômica): quando o trabalhador está alheio ao seu papel
na produção capitalista, não se organizando para mudar a sua realidade, se
acomodando /alienando.
> Afastamento entre o trabalhador e produto.
> Um pedreiro que constrói um prédio de luxo e dificilmente morará lá.
O trabalhador perde a posse dos meios de produção e passa a ser
compreendido como parte da linha de montagem assumindo uma única função:
gerar lucro.
Assim, o trabalhador é afastado também do consumo. O Trabalho passa a se
tornar não mais a realização do ser humano, mas uma atividade desprazerosa.

Reificação: pessoas e relações passam a ser uma coisa.

Mercadorias passam a ser adoradas por características que não possuem.

Práxis: transformação material da sociedade.

Práxis revolucionária: classe oprimida toma consciência
A teoria deve ser seguida pela prática.
Segundo Vladimir Lenin (líder da revolução russa): sem a teoria
revolucionária, não há prática revolucionária.

Atitude prático-crítica
Não é materialismo extremo
Nem idealismo extremo

Apenas uma transformação na forma como o modo de produção se estabelece,

pode expressar uma nova superestrutura.

A história é processo dialético

Confrontada pelas suas contradições, a sociedade capitalista passaria um novo

estágio, um modo de produção comunista abolirá a superestrutura formada
pelo capitalismo, possibilitará o exercício real das ideias de liberdade e
igualdade política e jurídica defendidas pelo liberalismo.
Valor de uso: algo que por suas propriedades satisfaz as necessidades
humanas.
> Pode ser por meras questões estéticas.
Valor de troca: o que é medido pelo tempo de trabalho que é utilizado para
produzir a mercadoria.

Fetichismo da mercadoria: quando vemos a mercadoria final, não levamos

em consideração as relações metafísicas de produção envolvidas naquele
produto. É como se os objetos tivessem vida própria, como se surgissem
sozinhos, sem as mãos humanas.
> Coisificação = rompe-se as relações humanas e entram somente as
relações entre direito, mercadorias, normas jurídicas.

Desconsidera todo o processo por trás do objeto (relações de trabalho por trás
da produção dele.

1864 – Criação da AIT (Associação Internacional dos Trabalhadores)

> Também conhecida como Primeira Internacional
1871 – Comuna de Paris – Movimento organizado pela classe trabalhadora
francesa, que derrubou o governo de Paris e instalou um governo próprio que
durou somente 72 dias.

https://www.youtube.com/watch?v=FJ7FwQsDWvk (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=rm2Lfdo0Eyo
https://www.youtube.com/watch?v=_QQVwDemTQQ
https://www.youtube.com/watch?v=HGwBJ-GY2rU (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=6_wCDO8ogM8 (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=mZbgdo2JQho (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=o4WmwI8QkU4 (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=SoEQj6motx8
https://www.youtube.com/watch?v=1nZgfwzKSc0 (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=BVR5eCo3P_g (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=1eCZspugq34 (visto)
Arthur Schopenhauer (1788 – 1860)

Nasceu na Prússia
Formado em filosofia
Filósofo do século XIX, que se doutorou pela Universidade de Berlim,
realizando duras críticas ao idealismo Hegeliano.
Influenciado por Platão e Kant, além de textos hindus e budistas.
Crítico de Hegel, pois ele deixou de lado o instinto e a vontade do homem.
Parte do Idealismo alemão
Influenciou Freud, em relação a questão do ego, instintos e vontades.
Para Schopenhauer a filosofia de se preocupar com a vontade, conhecer a
vontade, o que move as coisas.

Importância do corpo > Decifração do enigma do mundo

Fenômenos do mundo > objetivação da vontade

O mundo opera de acordo com as leis de causa e efeito, vivemos em um
mundo de causalidade, só assim ele passa a ter algum sentido.

Tudo no tempo e espaço é relativo, ou seja, um momento no tempo tem

realidade somente a um momento vindo, logo após ou antes dele.
No espaço o objeto possui realidade em relação a um outro.
> Heráclito: as coisas estão em fluxo eterno e não tem nenhuma realidade fixa.

O mundo enquanto representação: os objetos são condicionados conforme

nós, sujeitos.
Para Schopenhauer, as nossas ações são movidas pela vontade de viver, de
se alimentar, de adquirir algo, por exemplo.
Quando conseguimos algo, saciamos a nossa vontade, e o que nos resta é o
vazio e o tédio, nos tornando infelizes.
Para Schopenhauer, através da música, buscamos um equilíbrio de nossas
vidas. "A música é a vitória do sentimento sobre o conhecimento".

Influência de religiões orientais, como o budismo e o hinduísmo, que buscam

um equilíbrio do viver (Nirvana), através da meditação e dos mantras.
- Conceito hindu de Maya
> O mundo é simplesmente uma projeção ou um sonho.
> Aberto a interpretações erradas, de quem o vê.

Vontade = impulso cego sem finalidade

> Vontade leva ao desejo x desejo leva ao sofrimento

"O homem pode fazer o que quer, mas não pode querer o que quer"
> Temos livre arbítrio

O sofrimento é constante por sermos seres desejantes

O sofrimento é inevitável e essencial para vida

"A vida é uma cadeia de desejos não satisfeitos em que o prazer é mera ilusão"
O homem está sempre sofrendo, porque está desejando algo que ainda não
tem ou porque alcançou aquilo que esperava, mas cai no tédio e agora deseja
por novas coisas.

A vida é uma cadeia de desejos

> O desejo nos condena a um perpétuo sofrimento

A vontade acaba por ser a essência do universo e ao mesmo tempo, a causa

de todo o sofrimento
Decifrar a vontade é reconhecer o sofrimento
Reconhecer o sofrimento do outro
Percepção da compaixão > moralidade

Nível de purificação estética > arte > contemplação

Nível de purificação ética > toma consciência do ser com os outros e que
causa dor e sofrimentos aos outros, o que leva a compaixão com os outros.

Ascetismo = rejeitar todos os desejos, fazer nada que possa lhe dar prazer e
fazer tudo que lhe desagrada
Nível de purificação ascética > iluminadas > desapego do mundo material
- Indiferença
- Fim do desejo
"Quanto menos inteligente um homem é, menos misteriosa parece a
existência"
"Toda nação zomba das outras e todas têm razão"
"A nossa felicidade depende mais do que temos nas nossas cabeças do que
nos nossos bolsos"
"A glória é tanto mais tardia quanto mais duradoura há de ser, porque todo
fruto delicioso amadurece lentamente".
"A riqueza influencia-nos como a água do mar. Quanto mais bebemos, mais
sede temos"
"Nas pessoas de capacidade limitada, a modéstia não passa de mera
honestidade, mas em quem possui talento, é hipocrisia".
"O maior erro que um homem pode cometer é sacrificar a sua saúde a
qualquer outra vantagem".
"A virtude não se ensina tampouco a genialidade".
"Casar-se significa duplicar as suas obrigações e reduzir à metade os seus
direitos".
"Certamente a vida não existe para ser aproveitada, mas para ser suportada e
despachada... de fato, é um conforto na velhice ter o trabalho da vida por trás
de si".

Obras
O Mundo como vontade e representação
A Filosofia do sofrimento
Parerga e paralipomena

https://www.youtube.com/watch?v=6COggNzoqME (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=-A85RbS-UTk (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=eE5Cepzu9kU (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=LbSiWt3N9QY (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=9C9cWw3CIW8 (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=n-oG34mBmiI (visto)
Friedrich Nietzsche (1844 – 1900)

Estudou filologia grega e consequentemente a filosofia pré-socrática (filósofos

da natureza), principalmente Heráclito e a tragédia grega
Estudou Schopenhauer

Crítico radical da filosofia e cultura ocidental

Crítico de Sócrates e Platão > movimento de defasar a filosofia
> Tanto eles, quanto o cristianismo e a moral cristã tiram a importância do
corpo, das nossas vivências corpóreas.
> Dedicam a importância somente ao lado intelectual, a elevação do espírito.
> Crítico do pensamento metafísico
Muito próximo a música e a Richard Wagner
> Mas se afastou dele por causa do nacionalismo e antissemitismo de Wagner

Tinha uma saúde frágil

Tinha amizade com Paul Rée e Lou Salomé, que posteriormente veio a acabar
quando houve uma frustação amorosa por ela.
Desenvolveu depressão
No fim da sua vida, teve um colapso mental e ficou aos cuidados da sua irmã,
que acabou por fazer edições de cunho antissemita em sua obra, modificando
o teor dela.

Perspectivismo
Não existe uma verdade única, mas existe diferentes pontos de vistas,
perspectivas

Apolo e Dionísio
Nietzsche trabalha com conceitos apolíneos e dionisíacos, onde Apolo seria o
deus grego da lucidez, harmonia e ordem, enquanto Dionísio seria o deus da
embriaguez, exuberância e desordem.
- Apolíneo = razão, ordem
- Dionisíaco = emocional, irracional, caos criativo
Para Nietzsche, a nossa humanidade se preocupou mais com os conceitos
apolíneos do que dionisíacos, nos levando ao caos, perdendo a humanidade.
> Racionalismo sem vida
> Sócrates seria totalmente apolíneo.
> Sócrates enfraquece o homem, acabou com a criatividade do homem.
> A gente, a humanidade se destrói pela razão.

Os sonhos são manifestações do caos dionisíaco

A internalização dos valores morais suprime a personalidade da pessoa e
deixamos de ser nós mesmos.
Acredita que o homem é responsável pelo seu próprio caráter. Por isso
devemos pegar as experiências e oportunidades para moldar a nossa própria
personalidade.

O homem deve buscar uma paixão controlada, um equilíbrio entre os dois

conceitos.

Não há bem e mal absoluto

Nem o cristianismo é absoluto

Moral
A moral torna-se um dos objetos centrais de seu trabalho filosófico;
Busca compreender a moral das antigas sociedades aristocráticas;
Compara aquela moral antiga com a moral cristã ocidental;
Percebe uma inversão de valores morais > cristianismo.

Inversão de valores
Segundo a moral cristã
Ruim é aquele que se sobrepõe, que domina, que é forte
Bom
Gregos: forte e astuto
Cristão: fraco, ruim, incapaz, humilde

A moral se divide em duas (segundo o cristianismo):

Moral dos escravos / rebanho
- Bondade
- Humildade
- Piedade

Moral dos senhores

- Alegria
- Inventividade
- Afirmação da vida
A inversão de valores acaba enfraquecendo o homem.

O que vem a fortalecer o homem:

- Vida humana = vida natural;
- Abandono da metafísica socrático-platônica;
- Abandono dos ideais ascéticos;
- Centralização da vida na própria vida material, pois é a única existente;
- Abandono de valores que nos enfraquecem;
- Transvaloração dos valores morais.

Dogmas, convicções e certezas absolutas são as principais inimigas das

verdades
Contrário aos dogmas
Valorizava as opiniões, porque são tentativas de se chegar a verdade e
aceitam ser modificadas

As respostas para nossas inquietações estão em nós mesmos

> Precisamos conhecer a nós mesmos e trabalhar esse conhecimento

O sentido da vida não pode ser encontrada lá fora e trazido para dentro
> Já existe dentro de nós e precisa ser descoberto, o que só acontece com o
autoconhecimento

O Anticristo (livro): o cristianismo é responsável por esse rumo triste em que a

humanidade tomou, pois se sustenta pelo pecado das pessoas, utilizando a
salvação como meio de dominação na sociedade.

Parábola do homem louco procurando Deus com uma lanterna em plena luz do
dia
“Deus está morto”
Para Nietzsche a morte de Deus tem como causa principal as nossas ações, a
nossa construção de humanidade, onde nos esquecemos das origens, do que
era mais puro e bonito.

Vontade de poder / Vontade de potência = força motivacional mais primitiva

> Autodomínio e controle sobre o destino
> fazer-se a si mesmo
> nos leva a Freud
Os desejos humanos mais fundamentais são:
- Busca por potência
- Superioridade
- Fortaleza
- Crescimento e expansão

A busca pela felicidade nada mais é do que a busca por tudo aquilo que amplia
o nosso potencial, isso pode se dar através de dinheiro, prestígio, afeto, etc.

Por isso ele nega que o ser humano busca se autopreservar e sim o
crescimento e expansão;

Niilismo
Niilista = cético, descrente da vida
Niilismo (latim = nada) é o vazio, a visão cética da realidade e descrença dos
valores morais, sendo discutido na literatura, nas artes em geral e na filosofia,
onde o Absurdo (tendência em se buscar significado a vida) é presente

Fez duras críticas a moral imposta pelo cristianismo e a nossa incessante

busca pela razão, que segundo ele, mais nos destruiu do que nos humanizou,
e enfim, utilizou o niilismo como forma para compreender melhor a vida,
propondo não o fim, mas um meio para elevar a humanidade para uma melhor
condição.

Para Nietzsche o Niilismo é uma forma de se distanciar dos dogmas impostos

pelo cristianismo, deixar de crer nessa verdade absoluta, desconstruindo-a e
estabelecendo uma nova base moral.
Para Nietzsche (niilismo ativo) propor algo novo, diferente.
> Uma “ponte” para se chegar em algo melhor

Gilles Deleuze, filósofo francês, estudioso da obra de Nietzsche, identificou em

seus estudos, quatro tipos de niilismo, contidos no pensamento nietzschniano:

1) Niilismo negativo: a negação da realidade em detrimento de um mundo

superior. Uma clara referência ao cristianismo, ao deixar de viver pertencendo
a essa realidade, aguardando o juízo final ou a vida pós-morte.
> Ex: Negar ações, atitudes, por estar em desacordo com o ideal cristão.

2) Niilismo reativo: referente a vida em um mundo imperfeito, que não deveria

ser como é. Esse mundo deveria ser diferente, deveria ser melhor. A morte de
Deus é evidente, há mais que se preocupar agora com as atitudes dos
homens, e por isso, o niilista reage a esse mundo.

3) Niilismo passivo: como o próprio nome diz, o niilista aceita passivamente a

morte de Deus, e não vê outra saída a não ser esperar a sua própria morte,
vivendo em um mundo imperfeito, injusto e desigual.

4) Niilismo ativo: trata-se da superação desse mundo imperfeito. Assim, o

niilista age destruindo os valores já existentes, em busca da construção de
novos valores, relacionando as alternativas que são semeadas pelo Eterno
Retorno.

Übermensch
Segundo Nietzsche, deve-se acabar os valores tradicionais e propor,
transmutar os valores que leva ao super-homem / além-homem.
O super-homem é aquele que compreendeu todo o processo da humanidade e
consegue avaliar, propor e dar algo para a sociedade de forma mais
equilibrada.
> Vontade de poder
Qualquer um pode chegar a esse nível desde que tenha coragem, paixão e
decisão
“O que não me mata, só me fortalece”

Crítico de religiões que pregam a humildade, obediência cega, autolimitação,

pena e a culpa
> Avesso ao cristianismo
A igreja e o bar / álcool buscam trazer alívio a dor e sofrimento.

Obras
Anticristo
Assim falou Zaratustra
Além do bem e do mal
Genealogia da moral

https://www.youtube.com/watch?v=OZM86dtBFr8 (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=RVcastuX0c4 (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=om31wfH6Zvc (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=GicKlIA94Wc (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=XFtkRtGlIiU (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=3Uyxnc1hGy0
https://www.youtube.com/watch?v=XWsNKBG0UKc (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=hcho2ljzPwg (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=uFMmA1qqCbE (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=4HXHZMPN16E (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=yffmp4bSIK4 (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=vwjcqV-ZBHY
Jean-Paul Sartre (1905 – 1980)

Filósofo existencialista
Escritor
Engajado politicamente (influências de esquerda)

Antecedentes
Existencialismo cristão > Kierkegaard
Vida filosófica > Nietzsche
Fenomenologia > Husserl
A questão "do ser" > Heidegger

Sartre acredita no:

-Existencialismo ateu
- Materialismo histórico
- Paradoxo = condenação à liberdade

“A existência precede a essência”

> Se determina, se constrói
> As nossas escolhas constroem a nossa essência
> Nada justifica a nossa existência

O ser é contingente (não é necessário) = pode existir ou não

> Não existe uma razão metafísica para a existência
> Inclusive Deus (ou seja, não existe)

“Ataca” o pensamento de Aristóteles > essência precede a existência

"O homem está condenado a ser livre, uma vez jogado no mundo, ele é
responsável por tudo o que faz"
> Totalmente responsável pelos seus atos
> A decisão é individual

"O homem nada mais é do que aquilo que ele faz de si mesmo: é esse o
primeiro princípio do existencialismo"

"Portanto, a nossa responsabilidade é muito maior do que poderíamos supor,

pois ela engaja a humanidade inteira"

"Aquele que não é o que eu sou e que é o que eu não sou"

A condição humana

Existencialismo e militância

A angústia que vem do existencialista vem do fato que ele necessita assumir
responsabilidades.

“O inferno são os outros”

Obras
O ser e o nada
A náusea
O existencialismo é um humanismo

https://www.youtube.com/watch?v=y0rytlQqMi4 (Visto)
https://www.youtube.com/watch?v=_yNP9n_YK8o (Visto)
https://www.youtube.com/watch?v=g26I8ufn2xc
https://www.youtube.com/watch?v=w0hM_OP85A0 (Visto)
https://www.youtube.com/watch?v=_XSHx0JSYmw (Visto)
Edmund Husserl (1859 – 1938)

Matemático
Luterano
Doutor em filosofia
A Fenomenologia influenciou:
- Existencialismo
- Movimento feminista
- Psicologia, antropologia, sociologia
- Direito

A ciência x filosofia
Lógica
> Psicologia > Processos psicológicos > Psicologismo
Epistemologia

Crítica ao “psicologismo”
A psicologia é uma ciência empírica > fatos
> observação > causa e efeito > conhecimento empírico > contingente

Conhecimento empírico é um conhecimento contingente

Conhecimento > a priori > fundamento > ciência

> necessário e universal

Filosofia > ciência rigorosa

"Não se pode separar o estado consciente do objeto deste estado"

Fenômeno: O que se forma do exterior na mente (no interior)

> O que é apreendido pelos nossos sentidos
> é uma aparição
Método fenomenológico > epocké
> suspender o juízo
> imersão

Tudo que passar por questionamentos e se manter, se torna um conhecimento

indubitável, rigoroso

Sendo assim, somente o conhecimento da consciência se enquadra como

indubitável
A consciência não existe por si só, ela possui uma intencionalidade
> Ela sempre é uma consciência de algum fenômeno

O objeto, só é objeto por ele ser pensado, por ele ser consciente por um
indivíduo.

O mundo que o sujeito observa, é o mundo como ele realmente é, diferente do

que dizia Platão de um mundo que observamos e o mundo como ele é.

Cada percepção ou sensação deve ser compreendida como um fenômeno

singular

Intencionalidade
> Movimento que a consciência faz em direção aos objetos

Obras
A filosofia como ciência de rigor
A ideia da fenomenologia

https://www.youtube.com/watch?v=6M2wG63OMwQ (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=BvHuy0uxcVA (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=-0Mivqlp6MY (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=xEVal-7rWcE (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=pEf1YX6CiIE (visto)
https://www.youtube.com/watch?v=KH-OyVeEKaU (visto)

Epistemologia

https://www.youtube.com/watch?v=Y3ZmE0j4XxU

Dialética
https://www.youtube.com/watch?v=kTPIMSTN-v4
https://www.youtube.com/watch?v=JS0Xr2Bg6PE
https://www.youtube.com/watch?v=6kIIz8b_WtY

Existencialismo

https://www.youtube.com/watch?v=g26I8ufn2xc&t=2s
https://www.youtube.com/watch?v=3oXVoj4lHl0
https://www.youtube.com/watch?v=TN6_IyWPgEk
https://www.youtube.com/watch?v=3oXVoj4lHl0&t=1s

Materialismo histórico e dialético

https://www.youtube.com/watch?v=rm2Lfdo0Eyo
https://www.youtube.com/watch?v=QfMt4PlHXfE
https://www.youtube.com/watch?v=cKOaLaTJKAU
https://www.youtube.com/watch?v=TgI36AV1edE

Socialismo e Marxismo

https://www.youtube.com/watch?v=_QQVwDemTQQ

Marx e Feuerbach
https://www.youtube.com/watch?v=SoEQj6motx8