Você está na página 1de 26

CARTÃO PONTO (SREP) - PERGUNTAS E RESPOSTAS

A
Portaria MTE 1.510 de 21 de agosto de 2009 estabelece que o Sistema de Registro Eletrônico de Ponto - SREP é o
conjunto de equipamentos e programas informatizados destinado à anotação por meio eletrônico da entrada e saída dos
trabalhadores nas empresas, previsto no art. 74 da CLT.

Registrador Eletrônico de Ponto - REP é o equipamento de automação utilizado exclusivamente para o registro de
jornada de trabalho e com capacidade para emitir documentos fiscais e realizar controles de natureza fiscal, referentes
à entrada e à saída de empregados nos locais de trabalho.

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou em seu site uma lista de perguntas e respostas para melhor esclarecer
sobre o assunto, abaixo reproduzidas:

Perguntas e respostas Sobre as Novas Regras do Sistema de Ponto Eletrônico

1. Quais são os principais pontos da Portaria MTE 1.510/2009?

a. Proíbe todo tipo de restrição à marcação de ponto, marcações automáticas e alteração dos dados registrados;
b. Estabelece requisitos para o equipamento de registro de ponto, identificado pela sigla REP (Registrador
Eletrônico de Ponto);
c. Obriga a emissão de comprovante da marcação a cada registro efetuado no REP;
d. Estabelece os requisitos para os programas que farão o tratamento dos dados oriundos do REP;
e. Estabelece os formatos de relatórios e arquivos digitais de registros de ponto que o empregador deverá manter e
apresentar à fiscalização do trabalho.

2. Quando a portaria entra em vigor?

A
Portaria MTE 1.510/2009 estabeleceu sua vigência a partir da data de sua publicação, 21/08/2009, exceto para
o uso do REP, que se tornaria obrigatório após 1 ano, ou seja, a partir de 25 de agosto de 2010. No entanto,
considerando a crescente demanda dos novos equipamentos, ocorreram várias outras prorrogações a saber:

Prorrogação do Prazo
Portaria Publicação Empresas Abrangidas
Início de Vigência
Portaria
D.O.U.: 1º de março de
MTE Todas as empresas
19.08.2010 2011
1.987/2010
Portaria
D.O.U.: 1º de setembro de
MTE Todas as empresas
28.02.2011 2011
373/2011
Portaria
D.O.U.: 3 de outubro de
MTE Todas as empresas
01.09.2011 2011
1.752/2011
Portaria
D.O.U.: 1º de janeiro de
MTE Todas as empresas
03.10.2011 2012
1.979/2011
Empresas que exploram atividades na
indústria, no comércio em geral, no
setor de serviços, incluindo, entre
2 de abril de 2012 outros, os setores financeiro, de
transportes, de construção, de
Portaria comunicações, de energia, de saúde e
D.O.U.: de educação.
MTE
28.12.2011
2.686/2011 Empresas que exploram atividade agro-
1º de junho de
econômica nos termos da Lei
5.889, de
2012
8 de julho de 1973.
Microempresas e empresas de pequeno
3 de setembro de
porte, definidas na forma da
Lei
2012
Complementar nº 123/2006.

Portanto, as exigências quanto ao novo REP para as demais empresas não suscitadas na Portaria MTE 2.686/2011
continua sendo, de modo improrrogável, a partir de 1º de janeiro de 2012, conforme Portaria MTE 1.979/2011.
3. Qual o prazo para adaptação dos programas de processamento de dados cadastrais ponto a ponto?

A adaptação dos programas deve ser feita imediatamente. Conforme declarado na pergunta anterior, a auditoria
será indicativa nos primeiros 90 dias do prazo de gestão do porteiro. Porém, de acordo com o disposto na questão
anterior, o prazo foi fixado a partir de 01/02/2012.

4. O uso de registro eletrônico de pontos tornou-se obrigatório?

Não. O artigo 74 da CLT autoriza o uso de registro de ponto manual ou mecânico. Porém, caso seja adotado o
meio eletrônico, devem ser seguidas as instruções da Portaria MTE nº 1.510 / 2009.

5. Quais são os principais requisitos do REP?

uma. O único objetivo é marcar o ponto;


b. Possuir memória de sinais de pontuação que não podem ser alterados ou desligados;
c. Emitir prova a cada marcação feita pelo trabalhador;
d. Não possui um mecanismo que permita a discagem automática ou restrições à discagem.

6. O MTE especificará um modelo de referência REP?

Não. Cada fabricante de equipamento precisará desenvolver seu equipamento. O MTE estabeleceu regras que
devem ser seguidas, mas não especifica tecnologias para a implantação do REP.

7. Quem certifica que o REP atende aos requisitos da Portaria MTE nº 1.510 / 2009?

Os órgãos técnicos credenciados pelo MTE serão responsáveis ​por atestar a conformidade dos equipamentos com
as normas vigentes, em especial a Portaria MTE nº 1.510 / 2009.

8. O registro de pontos será permitido em um terminal de computador?

Não. O registro eletrônico dos pontos deve ser feito através do REP.

9. O empregador pode restringir a programação de discagem de ponto?

Não. Nenhuma restrição de discagem é permitida.

10. Se nenhum dado puder ser alterado ou apagado, qual é o procedimento para marcações incorretas?

O programa de processamento suportará a inserção justificada de informações, seja para inclusão de discagem
faltante, seja para sinalização de discagem inadequada. No entanto, os dados originais permanecerão.

11. O REP poderá emitir um recibo de marcação de ponto por dia?

Não. É obrigatório emitir recibo para cada batimento.

12. A emissão do recibo já é obrigatória?

Não. A emissão do voucher só será exigida quando a utilização do REP se tornar obrigatória.

13. Após o período de 1 ano previsto no gateway, os equipamentos de registro do ponto que não atenderem aos
seus requisitos poderão continuar a ser utilizados?

Não. Equipamentos certificados somente serão permitidos.

14. Os relatórios e arquivos digitais, no formulário padrão disponibilizado no portal, já são obrigatórios?

Sim, com exceção do arquivo de fonte de dados no formato pretendido. Este, até que o REP se torne obrigatório,
será fornecido pelo empregador no formato produzido pelo equipamento atualmente em uso.

15. Como o empregador poderá saber se o REP é certificado?

Os equipamentos certificados serão cadastrados no MTE e poderão ser consultados por meio de seu site na
Internet. Confira a lista de equipamentos
clicando aqui .

16. Haverá certificação para programas de processamento de dados?


Não. Caberá ao provedor do programa garantir que estes atendam aos requisitos do porteiro. Cabe também ao
usuário dos programas verificar a adequação dos mesmos à operadora.

17. Quais são os órgãos credenciados para a certificação REP?

O MTE está em processo de credenciamento dos órgãos. À medida que forem sendo creditados, o MTE fará a
divulgação por meio de seu site na Internet.

18. Os fabricantes REP terão que se registrar no MTE?

sim. O Registro será feito online, no site do MTE, em página que estará disponível em breve.

19. Haverá cadastro de fornecedores de programas de processamento de registros eletrônicos?

Não. Estes somente deverão ser entregues ao usuário mediante Certificado Técnico e Termo de Responsabilidade,
os quais deverão permanecer arquivados à disposição da Inspeção do Trabalho.

20. O empregador poderá desenvolver seu próprio Sistema de Registro Eletrônico de Pontos (SREP)?

Sim, pois cumprimos todos os requisitos exigidos na portaria. No caso do REP, deverá seguir a certificação dos
equipamentos e procedimentos cadastrais no MTE. O programa de tratamento também poderá ser criado pelo
empregador, caso em que o responsável técnico assinará o Certificado Técnico e o Termo de Responsabilidade
disponibilizados na guarita do porteiro, que ficará à disposição para a fiscalização da obra.

21. O gateway 1.510 trata do controle de acesso dos funcionários ao local de trabalho?

Não. O porteiro trata exclusivamente do controle da jornada de trabalho. O acesso ao local de trabalho, seja por
via eletrónica ou por qualquer outro meio, por parte dos empregados ou de qualquer pessoa é determinado por
procuração do empregador sobre o seu estabelecimento, observadas as restrições previstas na legislação.

22. O carteiro 1.510 paga ao funcionário acesso gratuito ao local de trabalho, independente de horário?

Não. Inciso I do art. 2º prevê que não haja restrições à marcação de pontos. O porteiro não altera de forma alguma
o poder do empregador de controlar o acesso do empregado ao local de trabalho, nem de fazer cumprir a jornada
de trabalho do trabalhador. O SREP mal deve registrar fielmente os dias efetivamente trabalhados pelos
funcionários, ou os horários de início e término do dia e intervalos, quando não pré-assinados.

23. A discagem de ponto pode ser feita remotamente?

Não. A marcação de pontos só pode ser feita diretamente no repelente utilizado.

24. O REP pode se comunicar com outros equipamentos?

sim. O REP, desde que certificado por órgão técnico credenciado pelo MTE, pode ser conectado a outros
equipamentos, seja para enviar informações sobre os registros armazenados, seja para receber dados de
identificação dos funcionários para configuração. Dois pontos importantes a serem observados:

a) O REP não poderá depender de conexão externa para seu funcionamento, conforme o disposto no inciso VII do
art. 4º

b) Nos termos do inciso VIII do art. 4º, não pode haver comunicação durante a marcação do ponto, entendido
como as etapas descritas nos incisos do inciso I do art. 7º- Ou seja, a comunicação com dispositivos externos só
pode ocorrer quando o equipamento estiver em modo standby e esta comunicação não deve afetar a
disponibilidade do equipamento para que o trabalhador faça a marcação do ponto.

25. O REP pode funcionar como catraca eletrônica ou fazer parte dela?

Não. A arte. 3º prescreve que o REP será utilizado exclusivamente para registro de pontos, não podendo ter outras
funcionalidades.

26. O REP terá que operar por pelo menos 1.440 horas em caso de falha de energia?

Não. O requisito de funcionamento de 1.440 horas em caso de falha de energia aplica-se apenas ao relógio interno
do REP e não a todos os equipamentos.

27. Uma empresa pode utilizar sistema eletrônico em um setor / estabelecimento e manual em outro?
sim. A Portaria 1.510 / 2009 regulamenta apenas o sistema eletrônico. Não cria quaisquer restrições ao uso de
sistemas manuais e mecânicos.

28. As informações sobre jornada de trabalho, feriados, saídas, etc. do funcionário podem ser incluídas no
REP?

Não. O REP serve apenas como meio de marcação de pontos. As informações sobre o cronograma contratual do
funcionário e demais informações necessárias para a liquidação da jornada de trabalho devem estar disponíveis no
Programa de Tratamento de Cadastro de Pontos.

29. Se a programação do funcionário não estiver disponível no REP, como o equipamento identificará se uma
marcação é de entrada ou saída?

O reconhecimento das marcações como entrada ou saída do serviço será feito no Programa de Processamento de
Cadastro de Pontos de acordo com a ordem de cadastramento.

30. Uma vez que o funcionário será identificado no PIS hair REP, o que fazer com o trabalhador recém-
admitido que ainda não possui o número do PIS?

Todo trabalhador precisa ter um número do PIS, inclusive para fins de recolhimento do FGTS e informações ao
CAGED. Para o empregado iniciante, se ele não tiver o PIS nos primeiros dias de trabalho, o controle pode ser
feito de forma manual ou mecânica até o recebimento do número do PIS.

31. Durante os doze meses, contados da data de publicação da Portaria 1.510 / 2009, aos quais o empregador
não está obrigado?

Durante os doze meses a partir da data de publicação da Portaria 1.510 / 2009, o empregador não é obrigado a:
1. uso do REP;
2. geração dos dados originais na forma de Arquivo-Fonte de Dados - AFD;
3. impressão do comprovante de trabalho;
4. emissão da Lista Instantânea de Marcações com as marcações realizadas nas vinte e quatro horas anteriores.

32. A Portaria 1.510 / 2009 revogou a Portaria 1.120 / 1995?

Não. Desde que autorizados por acordo ou convenção coletiva de trabalho, os empregadores podem adotar
sistemas alternativos de controle da jornada de trabalho, porém, caso optem pelo sistema eletrônico, deverão
atender ao disposto na porta 1.510 / 2009.

33. O que fazer quando a memória do MRP fica cheia?

A solução técnica será elaborada pelo fabricante e certificada pelo corpo técnico credenciado de forma a atender a
legislação referente ao armazenamento de documentos e informações.

34. A empresa terceirizada pode utilizar o REP do prestador de serviço para marcar a jornada de trabalho de
seus trabalhadores que prestam serviço nas instalações da contratada? ( Alterado )

Não. A Portaria MTE 1.510 / 2009 não prevê mais de um empregador por REP.

35. Os equipamentos atualmente em uso podem ser adaptados para serem transformados em REP?

A solução técnica para a fabricação do REP é do fabricante, que deve atender ao disposto na Portaria 1.510 /
2009, principalmente a necessidade de certificação por órgão técnico certificado.

36. Quando a Portaria entrar em vigor, será aceita alguma forma de cadastro eletrônico de pontos que não
utilize o REP?

Não.

37. A Portaria MTE 1.510 / 2009 se aplica aos trabalhadores não regulamentados pela CLT?

Não.

38. Haverá algum padrão de implementação definido para o Programa de Tratamento?


Não, cada desenvolvedor deve definir como implementar este programa, respeitando as regras da Portaria MTE
1.150 / 2009, que exige, entre outros requisitos, que não haja modificação ou exclusão dos dados originais e que
sejam emitidos relatórios e arquivos de dados padronizados.

39. Serão definidas as justificativas que serão aceitas para as correções de marcações no Programa de
Tratamento?

Não. É da responsabilidade do empregador controlar o ponto de vista dos trabalhadores, cabendo-lhe, desta
forma, incluir e documentar as justificações que eventualmente venham a ser analisadas pela Inspecção do
Trabalho ou mesmo pela Justiça do Trabalho. Esta definição decorre do poder gerencial do empregador.

40. Uma vez adotado o REP, é necessário registrar o intervalo de descanso no equipamento?

Não. § 2º do art. 74 do CLT apóia a pré-sinalização do período de descanso. O empregador fica habilitado a exigir
ou não o registro dos intervalos de entrada e saída de seus empregados. Entretanto, as convenções e acordos de
negociação coletiva podem prever a marcação obrigatória em intervalos.

41. Os intervalos de 10 minutos, previstos na Norma Regulamentadora 17 - Ergonomia - em seu item 17.6.4,
item c, para atividade de entrada de dados em sistemas eletrônicos de processamento de dados, devem ser
marcados no REP?

Não, esses 10 minutos não constituem um intervalo de descanso / alimentação, mas sim simples intervalos
inseridos na jornada de trabalho para garantir a saúde do trabalhador. O empregador deve utilizar outra forma de
controle das pausas para demonstrar o cumprimento da referida regra.

42. O REP emitirá uma cópia do Recibo de Registro do Ponto do Trabalhador para o empregador?

Não. O Recibo será emitido de forma única destinada ao trabalhador.

43. Quando o REP for adotado, o que o empregador terá que fazer quando o equipamento não estiver
funcionando?

A solução para uma eventual indisponibilidade do REP é de responsabilidade do empregador, mas, entre as
alternativas possíveis, ele poderá utilizar o controle manual.

44. Quais serão as consequências para aqueles que possuem um sistema de pontos eletrônicos que não está de
acordo com os padrões do MTE?

O ponto eletrônico utilizado de forma diversa da prevista na Portaria MTE 1.510 / 2009 não será utilizado para
verificação do cumprimento da obrigação prevista no art. 74 da CLT, ou seja, arcará com todas as consequências
jurídicas dessa omissão, incluindo a aplicação de multas administrativas e as dificuldades de apresentação da
prova de jornada de trabalho em qualquer ação judicial.

45. O porteiro antecipa a tecnologia que será usada na impressão, por exemplo impressão matricial ou térmica?

Não. O fabricante escolherá a alternativa que achar mais conveniente. O porteiro mal determina que a impressão
deve durar 5 anos em condições normais. Cabe ao fabricante indicar os insumos que atendem aos requisitos de
durabilidade e ao empregador seguir as instruções do fabricante.

46. ​No momento do cadastro, o REP pode se comunicar com equipamentos externos para obter os dados
necessários à identificação do funcionário? Por exemplo, comunicar-se com o banco de dados central da
empresa para verificar os dados biométricos?

Não. Todos os dados necessários ao funcionamento do REP devem ser armazenados na Memória de Trabalho
(MT) do equipamento.

47. O REP pode ser programado para se ajustar automaticamente ao horário de verão?

sim. O ajuste deve ser registrado no Relatório de Registro de Pontos, nos termos do inciso III do art. 6º da Portaria
MTE 1.510 / 2009.

48. Os fabricantes REP serão obrigados a fabricar o Programa de Tratamento para fornecer o equipamento a
você?

Não. O fabricante pode fornecer o programa de tratamento, se desejado.


49. O empregador pode utilizar para o seu controlo um modelo Point Mirror diferente do especificado no
Anexo II?

sim. O empregador poderá utilizar outro modelo de relatório para o seu controle, desde que mantenha o Relatório
Point Mirror, conforme Anexo II da Portaria MTE 1.510 / 2009, à disposição da fiscalização do trabalho para
apresentação quando necessário.

50. A empresa tem que imprimir os Relatórios Ponto Mirror todos os meses?

A empresa é livre para escolher o horário de impressão, desde que os relatórios estejam disponíveis para
fiscalização da obra na forma legal.

51. Quais são as empresas que adotaram o ponto de vista eletrônico, mas têm funcionários que realizam
trabalhos externos?

Nesse caso, as empresas devem utilizar a cédula de serviço externo prevista no art. 13, parágrafo único, da
Portaria MTE 3.626 / 1991.

52. Quando os empregadores usuários do SREP devem ser registrados no MTE?

Em breve, o MTE disponibilizará o site para que os usuários do SREP possam se cadastrar, nos termos do art. 20
da Portaria MTE 1.510 / 2009.

53. A Portaria MTE 1.510 / 2009 define a forma que o REP utilizará para a identificação dos funcionários,
como cartão magnético ou biometria?

Não, cada fabricante poderá escolher o método que julgar mais conveniente.

54. Os arquivos eletrônicos mencionados na Portaria MTE 1.510 / 2009 devem ser impressos?

Não, o AFD será obtido pelo imposto trabalhista diretamente no REP, uma vez que o AFDT e a ACJEF devem ser
disponibilizados para fiscalização eletrônica imediatamente quando necessário.

55. O programa de tratamento pode ter outras funcionalidades e gerar relatórios diferentes dos obrigatórios?

Sim, o programa de tratamento pode ter outras funcionalidades, uma vez que não são proibidas pela Portaria MTE
1.510 / 2009.

56. Se, tivesse sido o intervalo previsto no art. 71 da CLT, a empresa concede aos funcionários outros intervalos
para lanches, esses intervalos devem ser registrados no REP?

Os intervalos não deduzidos da duração da obra não devem ser registrados no REP.

57. O REP pode ser realocado?

O REP pode ser movido. Quando houver alteração das instalações da prestação do serviço, essa informação deve
ser marcada no equipamento, de acordo com o art. 5º e 6º da Portaria MTE 1.510 / 2009.

58. Quais sistemas se encaixam no SREP?

Aquelas em que são utilizados meios eletrônicos para identificar o trabalhador, processar, armazenar ou enviar
qualquer tipo de informação de marcação de ponto.

59. O empregador que utiliza o cadastro manual ou mecânico do ponto e posteriormente insere esses dados no
computador para liberação está contemplado na Portaria MTE 1.510 / 2009?

Não, se o registro do ponto for manual ou mecânico não há enquadramento na Portaria MTE 1.510 / 2009.

60. A Portaria MTE 1.510 / 2009 define um número máximo de trabalhadores que cada REP utilizará?

Não. Caso a opção seja pelo Registro Eletrônico de Pontos, é responsabilidade do empregador disponibilizar
equipamentos em quantidade e capacidade suficientes para atender os funcionários. Também é responsabilidade
do empregador manter o equipamento com a papelada necessária para a quantidade de registros que serão feitos.

61. Quando o Relatório Instantâneo de Marcações, previsto no inciso IV do caput do art. 7º da Portaria MTE
1.510 / 2009?
A Relação Instantânea de Marcas é um documento disponibilizado para uso da Inspecção do Trabalho. O REP
deve possuir um comando, a ser operado pelo Auditor Fiscal do Trabalho, que permita a impressão dessa relação
durante a fiscalização.

62. Enquanto a exigência de uso do REP não entrar em vigor, é permitido o registro de pontos por terminal de
computador?

sim. Mas então, o registro do ponto eletronicamente deverá ser feito obrigatoriamente por meio do REP.

63. A porta fiscal REP pode ter outra função além de "registrar o AFD no dispositivo de memória externa"?

Não. Esta porta deve ser usada apenas para inspeção. O REP deve ter outros conectores para troca de dados.

64. Como e quando os intervalos devem ser registrados quando são pré-marcados?

Os intervalos pré-marcados serão registrados usando o Programa de Tratamento e devem ser registrados pelo
AFTD. Neste arquivo, os horários relativos aos intervalos pré-marcados serão listados nos registros de detalhes
onde o campo 9 deve ser preenchido com "P" - \

65. Quais são os documentos, relatórios e arquivos que o empregador deve apresentar para a fiscalização da
obra, conforme Portaria MTE 1.510 / 2009?

uma. AFD - Data Source Archive - gerado diretamente pelo REP por comando do auditor-procurador da obra;
b. Relatório de Marcação Instantânea - gerado diretamente pelo REP por comando do auditor-procurador da obra;
c. AFDT - Processed Data Source File, quando solicitado pelo auditor-procurador da obra;
d. ACJEF - Arquivo de Controle de Jornada Útil para Efeitos Tributários, quando solicitado pelo Ministério
Público da obra;
e. Relatório Espelho de Ponto, quando solicitado pelo fiscal da obra;
f. Certificado Técnico e Termo de Responsabilidade fornecido pelo fabricante do REP. Um para cada
equipamento utilizado pelo estabelecimento, quando solicitado pelo fiscal-fiscal da obra;
g. Certificado Técnico e Termo de Responsabilidade fornecido pelo desenvolvedor do programa de tratamento,
mesmo que seja desenvolvido internamente pela empresa, quando solicitado pelo fiscal-fiscal da obra.

66. As férias remuneradas, licenças e períodos de férias devem constar do ACJEF e do Relatório Espelho de
Ponto?

Não, apenas os dias em que o trabalhador deve trabalhar por dia devem ser listados. Observe que as falhas, sejam
parciais ou completas, devem ser incluídas no ACJEF e no Relatório de Espelho do Pontoo.

67. No caso da empresa que utiliza ponto eletrônico, mas ainda não implantou o REP, como será administrado o
AFDT?

O AFDT é gerado com base nos dados de registro do ponto original, portanto, se o REP não for implementado, o
AFDT deve ser gerado a partir do conjunto de dados do sistema de ponto eletrônico em uso. Neste caso, o campo
06 do registro de detalhe será preenchido com zeros.

68. O empregador terá que manter o AFDT e o ACJEF relativos a cada mês de desalfandegamento
armazenados à disposição do fiscal ou poderá administrá-los sob demanda?

Ambas as opções são válidas, no entanto, caso o empregador decida gerenciá-las a partir do pedido de auditoria, a
produção desses arquivos deve ser imediata, no momento em que são solicitados pelo auditor fiscal.

69. O empregador que já usa o ponto eletrônico pode reutilizar o sistema de pontuação diária manual ou
mecânica?

sim.

70. O MTE fornecerá modelo para “Certificado Técnico e Termo de Responsabilidade”?

Não. O certificado emitido pelo fabricante do REP ou programa de tratamento deve atender ao disposto nos
artigos 17 e 18 da Portaria MTE 1.510 / 2009.
71. Como o empregador deve proceder em caso de discagem incorreta ou falta de registro pontual?

Esses casos devem ser tratados pelo programa de tratamento e documentados no AFDT. No caso de marcação
incorreta, ou seja, quando o funcionário marca uma entrada ou saída sem ter efetivamente entrado ou saído do
trabalho ou quando o fizer for duplicado, este registro deve ser marcado como marcação desconsiderada ('D') no
campo 7 do deve ser explicada a AFDT e na justificativa a ocorrência. Se houver falta de pontuação, deve constar
no AFDT a hora correta de entrada ou saída do funcionário, bem como a justificativa para a omissão da marcação,
devendo ser informado no campo 9 que essa marcação foi incluída (' EU') -

72. O que são as “marcações impróprias” citadas no art. 12, parágrafo único, da Portaria MTE 1.510?

São aqueles que não correspondem efetivamente à entrada ou saída da obra, ou os efetuados em duplicado.

73. Qual é o número mínimo de funcionários do estabelecimento para que o registro dos pontos se torne
obrigatório?

Arte. 74, § 2º, pela CLT. Estipula que “Para estabelecimentos com mais de 20 empregados, o horário de entrada e
saída será obrigatório, em registo manual, mecânico ou electrónico”, mesmo com menos de 21 empregados.

74. Os estabelecimentos com até 10 funcionários, portanto desobstruídos do cadastro de pontos, devem optar
pelo cadastro eletrônico, devem seguir a Portaria MTE 1.510 / 2009?

sim.

75. Quando a marcação estiver dentro da tolerância prevista no art. 58, § 1º, da CLT, o horário deve ser
corrigido no AFDT?

Não, a programação de discagem deve ser mantida conforme registrada.

76. Como preencher os campos horas extras e saldo de horas a compensar do item 3.3 do Anexo I da Portaria
MTE 1.510 / 2009 (detalhe ACJEF)? - arquivo PDF (64kb)

Abaixo listamos alguns exemplos de preenchimento de registros detalhados do Arquivo de Controle Diurno para
Efeitos Fiscais.

Observações importantes:

a) As quantidades de horas nos campos das horas normais noturnas e das horas extras noturnas devem ser
informadas em horas-relógio (obviamente, no cálculo das horas trabalhadas, o empregador deve fazer a
redução adequada nas horas noturnas, prevista no art. 73, § 1º, da CLT, multiplicando as horas-relógio por
8/7)
b) O campo 23, saldo de horas a compensar, corresponde às horas do DIA DIÁRIO que serão compensadas,
sejam as maiores ou as menores. Ao contrário dos campos de horas noturnas normais e de horas extras
noturnas, se este campo contiver horas noturnas, estes devem ser incluídos com a redução devida.
c) As horas trabalhadas fora da jornada normal de trabalho devem ser trabalhadas OU como horas extras OU
como horas a serem compensadas.
d) As horas menos trabalhadas no dia, caso não sejam pagas, serão lançadas OU como faltas / atrasos (campo 21)
OU como horas para compensar negativos (campo 23 e campo 22 preenchidos com '2') - Essas horas são
obtida subtraindo-se da jornada de trabalho as horas trabalhadas (estas com a devida redução, se noturnas)

Exemplos

1) Exemplo de funcionário que tem jornada de trabalho diária de oito horas e cumpriu os seguintes horários:

Horário : das 8h00 às 12h00 e das 14h00 às 18h47 (esses 47 minutos serão contabilizados como horas
extraordinárias com acréscimo de 50% em relação à jornada normal de trabalho).

Refer ência Exemplo de


Descrição do Campo
do campo Contente
7 Horário de verão, não hora extra 0800
8 Horas não extraordinárias durante a noite 0000
9 Prorrogação 1 0047
10 Porcentagem de horas extras 1 0500
11 Modo de prorrogação 1 D
22 Sinal de horas para compensar 0
23 Saldo de horas para compensar 0000
 
2) Mesmo exemplo acima, mas os 47 minutos irão para o banco de horas:
 
Refer ência Exemplo de
Descrição do Campo
do campo Contente
7 Horário de verão, não hora extra 0800
8 Horas não extraordinárias durante a noite 0000
9 Prorrogação 1 0000
10 Porcentagem de horas extras 1 0000
11 Modo de prorrogação 1 (Em branco)
22 Sinal de horas para compensar 0
 
3) Exemplo de funcionário que tem jornada de trabalho diária de oito horas e cumpriu os seguintes horários: das
11h às 15h e das 17h às 22h45, as horas extras serão pagas com adicional de 100% , conforme convenção
coletiva:
 
Refer ência Exemplo de
Descrição do Campo
do campo Contente
7 Horário de verão, não hora extra 0800
8 Horas não extraordinárias durante a noite 0000
9 Prorrogação 1 0100
10 Porcentagem de horas extras 1 1000
11 Modo de prorrogação 1 D
12 Prorrogação 2 0045
13 Porcentagem de horas extras 2 1000
14 Modo de prorrogação 2 N
22 Saldo de horas para compensar 0
23 Saldo de horas para compensar 0000
 
Obs : a quantidade de horas extras noturnas (campo 12) deve ser lançada até a hora do relógio, ou seja, sem a
redução prevista no art. 73, § 1º. A porcentagem de horas extras de horas extras (campo 13) não inclui horas
extras durante a noite.
 
4) O mesmo caso do Exemplo 3, mas quanto mais horas irão para o banco de horas
 
Refer ência Exemplo de
Descrição do Campo
do campo Contente
7 Horário de verão, não hora extra 0800
8 Horas não extraordinárias durante a noite 0000
9 Prorrogação 1 0000
10 Porcentagem de horas extras 1 0000
11 Modo de prorrogação 1 (Em branco)
12 Prorrogação 2 0000
13 Porcentagem de horas extras 2 0000
14 Modo de prorrogação 2 (Em branco)
22 Saldo de horas para compensar 1
23 Saldo de horas para compensar 0151
 
Nota: o saldo de horas a serem compensadas é igual a 01:00 + (00:45 * 8/7)
 
5) O trabalhador tem jornada diária de 8 horas e trabalhava no seguinte horário: das 14h00 às 18h00 e das 19h00
às 23h30. As horas extras serão pagas com um adicional de 50%.
 
Refer ência Exemplo de
Descrição do Campo
do campo Contente
7 Horário de verão, não hora extra 0700
8 Horas não extraordinárias durante a noite 0052
9 Prorrogação 1 0038
10 Porcentagem de horas extras 1 0500
11 Modo de prorrogação 1 N
22 Sinal de horas para compensar 0
23 Saldo de horas para compensar 0000
 
Nota : Horas noturnas ordinárias (campo 8) e horas extras (campo 9) são lançadas na hora do relógio.
 
6) Igual ao anterior, colocaremos as horas para que mais serão compensados:
 
Refer ência Exemplo de
Descrição do Campo
do campo Contente
7 Horário de verão, não hora extra 0700
8 Horas não extraordinárias durante a noite 0052
9 Prorrogação 1 0000
10 Porcentagem de horas extras 1 0000
11 Modo de prorrogação 1 (Em branco)
22 Sinal de horas para compensar 1
23 Saldo de horas para compensar 0043
 
Obs : As horas a compensar (noturno) são lançadas com a devida redução, ou seja, (00: 38 * 8/7)
 
7) O funcionário tem jornada diária de 8 horas e trabalhava no seguinte horário: das 8h00 às 12h00 e das 14h00 às
19h50. A primeira hora extra é paga com adicional de 50%, as demais com adicional de 100%, conforme acordo
coletivo:
 
Refer ência Exemplo de
Descrição do Campo
do campo Contente
7 Horário de verão, não hora extra 0800
8 Horas não extraordinárias durante a noite 0000
9 Prorrogação 1 0100
10 Porcentagem de horas extras 1 0500
11 Modo de prorrogação 1 D
12 Prorrogação 2 0050
13 Porcentagem de horas extras 2 1000
14 Modo de prorrogação 2 D
22 Saldo de horas para compensar 0
23 Saldo de horas para compensar 0000
 
8) Igual ao anterior, porém a primeira hora irá para o banco de horas e as demais serão 100% pagas:
 
Refer ência Exemplo de
Descrição do Campo
do campo Contente
7 Horário de verão, não hora extra 0800
8 Horas não extraordinárias durante a noite 0000
9 Prorrogação 1 0050
10 Porcentagem de horas extras 1 1000
11 Modo de prorrogação 1 D
12 Prorrogação 2 0000
13 Porcentagem de horas extras 2 0000
14 Modo de prorrogação 2 (Em branco)
22 Saldo de horas para compensar 1
23 Saldo de horas para compensar 0100
 
9) O trabalhador tem jornada diária de 8 horas e trabalhava no seguinte horário: das 09h00 às 12h00 e das 14h00
às 18h00. O tempo de trabalho do menor será lançado em faltas e / ou atrasos:
 
Refer ência Exemplo de
Descrição do Campo
do campo Contente
7 Horário de verão, não hora extra 0700
8 Horas não extraordinárias durante a noite 0000
21 Horas de faltas e / ou atrasos 0100
22 Sinal de horas para compensar 0
23 Saldo de horas para compensar 0000
 
10) Mesmo caso do anterior, mas a hora trabalhada o menor irá para banco de horas:
 
Refer ência Exemplo de
Descrição do Campo
do campo Contente
7 Horário de verão, não hora extra 0700
8 Horas não extraordinárias durante a noite 0000
21 Horas de faltas e / ou atrasos 0000
22 Sinal de horas para compensar 2
23 Saldo de horas para compensar 0100
 
11) Um funcionário trabalha das 20:52 às 05:00 com intervalo de 01:00 às 02:00, cumpre 7:08 horas e 08:00 da
jornada efetiva. Em um determinado dia, quando ele saiu 1 hora antes, ou às 4:00, ele terá trabalhado
efetivamente 6:51, ou às 1:09 menos do que o esperado. As horas não eram pagas pelo empregador, lançadas
como faltas / atrasos.
 
Refer ência Exemplo de
Descrição do Campo
do campo Contente
7 Horário de verão, não hora extra 0108
8 Horas não extraordinárias durante a noite 0500
21 Horas de faltas e / ou atrasos 0109
22 Sinal de horas para compensar 0
23 Saldo de horas para compensar 0000
 
12) Mesmo caso acima, com as horas mais baixas lançadas no banco de horas:
 
Refer ência Exemplo de
Descrição do Campo
do campo Contente
7 Horário de verão, não hora extra 0108
8 Horas não extraordinárias durante a noite 0500
21 Horas de faltas e / ou atrasos 0000
22 Sinal de horas para compensar 2
23 Saldo de horas para compensar 0109
 
77. Após 21.08.09 houve alguma alteração na Portaria MTE 1.510 / 2009?

sim. Foi publicada a Portaria MTE 2.233, de 17 de novembro de 2009, disponível no site do MTE no item
Portarias.

78. É necessário enviar os arquivos gerados nos formatos especificados na Portaria 1.510 / 2009 para o MTE?

Não. O AFD deve estar sempre à disposição no REP para que o auditor fiscal da obra faça uma cópia pela porta
do Fisco. Os demais arquivos devem ser encaminhados ao fiscal da obra, quando solicitado.

79. O provedor do programa de tratamento é responsável pelo conteúdo do AFD?

O AFD é gerado pelo REP e não pelo programa de tratamento, mas o fabricante do programa de tratamento assina
termo de responsabilidade informando expressamente que seu programa atende às determinações da Portaria
MTE 1.510 / 09. Da mesma forma, você será responsabilizado se o seu programa possibilitar a alteração do AFD.

80. Os relógios mecânicos Punto que imprimem a marcação em papelão ainda podem ser usados?

Sim, desde que não utilizemos meios eletrônicos para identificar o trabalhador, processar, armazenar ou enviar
qualquer tipo de informação de marcação de ponto. Caso possuam esses recursos, deverão atender aos requisitos
do SREP.

81. De acordo com o Anexo II, devemos emitir, no espelho do ponto eletrônico, o prazo da folha de pagamento,
mas se o prazo da folha for de 01 a 30 e o prazo de desembaraço do ponto for de 26 a 25 de cada mês., qual
desses períodos deve ser listado no espelho?
A Portaria MTE 1.510 / 2009 refere-se ao período de liquidação do ponto para efeito de folha de pagamento.
Assim, no caso em questão é de 26 a 25 do mês seguinte.

82. A assinatura do “Certificado Técnico e Termo de Responsabilidade”, previsto no art. 18 da Portaria MTE
1.510 / 2009, pode ser digitalizado?

Não. A imagem da assinatura digitalizada não tem valor legal.

83. Se o trabalhador, sem a autorização do empregador, fizer a marcação de saída após o horário do seu dia,
que procedimento deve ser adotado?

O SREP deve registrar as horas efetivamente trabalhadas. Se o funcionário já trabalhou, o horário deve ser
considerado para efeito de pagamento. O programa de tratamento prevê a possibilidade de correções. A prova da
correcção será analisada pelo auditor-procurador da obra à data da auditoria. As questões relacionadas ao
comportamento dos funcionários não se relacionam à Portaria MTE 1.510 / 2009 e ao poder de gestão do
empregador.

84. As informações relativas ao CNPJ / CEI e os nomes dos arquivos AFD, AFDT e ACJEF referem-se à
empresa (matriz) ou ao estabelecimento?

No estabelecimento onde tem lugar a prestação do serviço pelo trabalhador.

85. A emissão do relatório de marca instantânea deve ser impressa ou armazenada no dispositivo do auditor
externo?

Deve ser impresso pela impressora REP.

86. No relatório espelho de ponto, quando o funcionário levar espancamento em dia de folga em que não haja
horário contratual, o campo CH deve ser preenchido com qual valor?

No dia da greve em que não houver horário contratual de trabalho, caso o funcionário esteja trabalhando, o campo
CH deverá ser preenchido com “0000” -

87. Será que um órgão público que tenha empregados sob o regime estatutário e empregados regidos pela CLT
estará obrigado a utilizar o REP para empregados regidos pela CLT? Em caso afirmativo, o órgão pode,
opcionalmente, incluir funcionários estatutários no REP, fazendo a separação no programa de tratamento?

sim. Para todos os empregadores que tenham mais de dez funcionários regidos pela CLT que optem por um
sistema eletrônico de pontos, a utilização do REP será obrigatória. Não há problema em incluir opcionalmente os
funcionários estatutários, desde que sejam separados no programa de tratamento e nos documentos a serem
submetidos à auditoria.

88. Na leitura do relatório do Espelho de Ponto deve constar o dia de entrada e saída. No modelo do Anexo II
da Portaria MTE 1.510 / 2009, existem três períodos (entrada e saída) - Se o funcionário fizer mais de três
entradas ou saídas no mesmo dia, devem ser criadas mais colunas na tabela de dias trabalhados?

Não. Se houver mais de três entradas / saídas no dia do início daquele dia, a data deve ser repetida em outra linha
da coluna DIA e utilizar, nessa outra linha, as colunas existentes. Por exemplo, se o funcionário tiver uma quarta
entrada e / ou saída, a primeira coluna ficará com duas linhas pré-preenchidas e as demais, com apenas uma.
Observe a resposta à pergunta 56.

89. Na leitura do relatório Espelho de Ponto, explica-se que quando um dia começa um dia e termina no outro
(noite), devem ser geradas duas linhas. O que deve estar na coluna DIA?

Caso o dia comece num dia e termine no outro, os registos de horários referentes ao dia de início ficarão numa
linha, onde será informado nesse dia. Os registros do dia seguinte serão colocados na linha seguinte, que terá a
coluna DIA preenchida com este dia. Se houver entrada em outro dia do mesmo dia da saída do anterior, esta
entrada deve ocupar uma nova linha, repetindo o dia. O campo DAY conterá sempre o dia em que foram feitas as
marcações contidas naquela linha.

90. No arquivo de controle de jornada de trabalho para fins fiscais, consta que o código do horário deve ser
sequencial, a partir de 0001. Os horários dos contratos podem ser listados em ordem de código sem o
preenchimento do código sequencial?

Não. O código sequencial é obrigatório.


91. No Arquivo de Fontes de Dados Tratados - AFDT, item 2.2 do Anexo I, existe o campo 9 para informar se a
marcação é Original, Incluída ou Pré-assinada. Qual é a finalidade do tipo PRÉ-SINAL?

O tipo de marcação pré-marcada deve ser usada quando o empregador faz uso da disposição legal de pré-
sinalização dos intervalos intradiários para descanso / alimentação. Neste caso as entradas e saídas do intervalo
não serão cadastradas no REP, mas deverão aparecer no AFDT com a sinalização de horário pré-marcado - “P” -

92. Numa empresa que possui várias subsidiárias, a empresa-mãe pode efetuar as marcações no REP da
subsidiária e vice-versa?

Sim, desde que o período de liberação da jornada de trabalho do funcionário em um estabelecimento tenha sido
feito pelo programa de tratamento considerando as notas obtidas em todos os REPs da empresa (todos os
estabelecimentos) onde tenha havido marca para aquele funcionário. Observe que o estabelecimento onde se
encontra a marca do funcionário terá marcas no AFD que não aparecerão no AFDT e o estabelecimento onde o
funcionário cedeu terá marcas no AFDT que não aparecerão no AFD.

Exemplo: um determinado funcionário registrado na subsidiária A trabalhou por um determinado período na


subsidiária B. Os registros de seu dia contidos no REP e, portanto, no AFD, da subsidiária B devem ser inseridos
no AFDT e ACFJ da subsidiária A, e não na AFDT e na ACFJ da subsidiária B.

93. Quando há vários REPs em um estabelecimento, deve-se gerar um AFDT para cada AFD?

Não. A seção f do item 2.2 da Portaria MTE 1.510 / 2009 prevê que todos os registros do período corrido devem
estar em um único AFDT. Assim, quando o auditor fiscal da obra solicitar, apenas um AFTD deve ser apresentado
com todos os autos relativos ao estabelecimento, provenientes de todos os AFDs que o estabelecimento possui.
 
94 Após a entrada em vigor da obrigatoriedade de utilização do REP, haverá um prazo dentro do qual a
auditoria estará orientando?

Sim, de acordo com a Instrução Normativa nº 85/2010, o Auditor-Ministério Público do Trabalho deve respeitar o
critério da dupla visita, instruindo os responsáveis ​pela empresa e fixando, na notificação, o prazo de trinta a
noventa dias.

95 A empresa que possuir mais de um CNPJ (atividades distintas) no mesmo local físico e os funcionários
atribuídos a cada um no seu CNPJ cadastrar terão que adquirir mais de um REP, ou poderá utilizar o mesmo
REP para todos marcações?

De acordo com a Instrução Normativa nº 85/2010, cada Registrador de Ponto Eletrônico - REP somente pode
conter funcionários do mesmo empregador, exceto nos seguintes casos:

I - registro da jornada de trabalho do trabalhador temporário regulado pela Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974
no REP do prestador de serviço, visto que a subordinação direta por ele exercida obriga-o a observar o disposto
no § 2º do art. . 74 da CLT em relação ao referido trabalhador, sem prática discriminatória em relação aos demais
empregados; e
 
II - empresas do mesmo grupo econômico, nos termos do § 2º do art. 2º da CLT, que pode determinar a remessa
de sinais de pontuação no mesmo REP de seus empregados que compartilham o mesmo local de trabalho ou que
estejam trabalhando em outra empresa do mesmo grupo econômico.
 
Parágrafo único. Ocorrendo qualquer uma das situações mencionadas nos incs. I e II do caput, o Programa de
Tratamento de Cadastro de Pontos deverá identificar o empregado e considerar as respectivas marcações para o
controle de pontos da empresa empregadora.

96 A empresa que possui equipamentos com registro biométrico pode utilizar esta máquina para o registro de
pontos de seus funcionários?

Só é possível utilizá-la se essa máquina for certificada e cadastrada no site do Ministério do Trabalho e Emprego,
como REP.

97 .De quantos funcionários a empresa precisa para mudar o sistema de pontos para REP?

O empregador não é obrigado a mudar seu sistema de registro de pontos para o REP, a menos que opte por usar o
sistema de registro eletrônico de pontos. Independentemente do número de funcionários, ele pode optar pelo
sistema capilar mecânico ou manual. Caso opte pelo sistema eletrônico de pontos, sempre será solicitado o uso do
REP.
 
98. Nenhum art. 5º, inciso I da Portaria 1.510 / 2009, qual seria a informação “Identificador de Empregador”?

É o número do CNPJ ou CPF do empregador.


 
99 Uma cooperativa de produção que não tem funcionários, mas apenas cooperativas que marcam seu ponto no
dia a dia, é necessário mudar o ponto do relógio?

A Portaria 1.510 aplica-se exclusivamente aos funcionários regidos pela CLT.


 
100. Os empregadores rurais também são abrangidos pela Portaria 1.510?

Sim, já que optamos pelo sistema de ponto eletrônico.


 
101 Uma empresa possui várias obras no mesmo local e para cada uma delas existe um CEI. É necessário
adquirir um REP para cada CIS?

Se o mesmo CNPJ for o responsável por esses CEIs, pode-se utilizar o mesmo REP, desde que esteja sempre à
disposição de todos os funcionários das obras.
 
102 O empregador que usa o REP é obrigado a fornecer ao funcionário uma cópia do espelho de ponto? O
funcionário tem que assinar este documento?

No caso de um sistema de ponto eletrônico, não há obrigação de fornecer uma cópia do espelho do ponto ao
funcionário, nem ele é obrigado a assinar tal documento. Entretanto, devem ser cumpridos alguns acordos
coletivos e convenções que exigem o fornecimento mensal de extrato do banco de horas aos colaboradores.
 
103 As empresas comerciais do Simples Nacional, possuindo de 01 a 13 funcionários, algumas utilizando o
cadastro manual de pontos e outras utilizando o relógio de pontos, são obrigadas a utilizar o SREP?

Todos os empregadores que mantêm até 10 funcionários estão isentos de ter um registro de pontos de funcionário.
De referir que o facto de os empregadores estarem inscritos no nacional simples não acarreta quaisquer
consequências para a obrigação, ou não, de adotar um sistema de pontos, entre eles o SREP. O que se leva em
conta dificilmente é o número de funcionários.
 
104 O ponto eletrônico em uma caixa e o ponto manual na outra podem ser adotados entre ramais? Ou os
funcionários da mesma empresa podem ter diferentes tipos de pontos?

sim. O empregador não é obrigado a usar o mesmo sistema em todos os estabelecimentos.


 
105 .O REP utilizará obrigatoriamente o sistema biométrico ou o empregador é livre para escolher outra forma
de identificação?

O empregador é livre de escolher, entre os REP cadastrados, aquele que melhor se adapte às suas necessidades.
 
106 .Quais os benefícios para o funcionário com a implantação da Portaria 1.510?

O principal é a segurança jurídica que esse sistema proporcionará, haja vista que muitos dos atuais sistemas de
pontos eletrônicos oferecem fraudes, o que tem levado o Judiciário e a fiscalização do trabalho a desconsiderar os
autos por ele expedidos. Com o novo sistema, ao emitir nota fiscal de trabalho, possuindo memória interna
protegida, tendo sido submetido a teste, certificação e registro, vai gerar dados confiáveis ​aos órgãos de
fiscalização e ao Poder Judiciário. Ressaltamos, entretanto, que o empregador não tem a opção de, ao adotar o
sistema de ponto eletrônico, aderir ou não ao sistema regulado pelo porteiro. A escolha é quanto ao tipo de
sistema, se manual, mecânico ou eletrônico.
 
107 .O mesmo empregador pode ter equipamento de relógio de 2 pontos, no mesmo CNPJ?
 
Sim, o empregador tem que dimensionar, de acordo com o número de funcionários, quantos equipamentos serão
utilizados.
 
108 Um REP foi cadastrado em um CNPJ e posteriormente esse REP será utilizado em uma subsidiária. Isso é
possível? E uma construtora que cadastrar REP em uma obra, informando CNPJ e CEI, poderá utilizá-lo em
outra?
 
sim. Basta configurar o REP com a identificação e localização da nova obra ou subsidiária e cadastrar os dados de
identificação e localização da nova obra ou subsidiária no Sistema de Cadastro Eletrônico de Ponto - CAREP.
 
109 .Uma empresa tem sua controladora e subsidiária localizadas no mesmo local de trabalho. Um REP pode
ser usado para ambos os estabelecimentos?
 
Sim, pois o REP está sempre à disposição dos colaboradores dos dois estabelecimentos.
 
110. Uma empresa pode alugar ou arrendar REPs de terceiros para uso em seu sistema de controle de ponto
eletrônico?
 
Não. O REP contém o MRP - Relatório de Registro de Pontos, que é um documento fiscal e, portanto, deve estar
sob custódia do empregador pelo prazo legal.
 
111 .O REP pode ser importado? Em caso afirmativo, que documentação deve ser exigida?
 
O REP pode ser importado. A Portaria 1.001 / 2010 equiparou o importador ao fabricante nacional. Assim, o
importador equacionado assume toda a responsabilidade pela fabricação do REP e deve cumprir todos os
requisitos da Portaria 1.510 / 2009 como se fosse um fabricante.
 
112 Um representante de um fabricante de REP afirma que seu equipamento já está homologado pelo MTE,
mas consultando a lista de equipamentos cadastrados, constata-se a ausência do REP do fabricante. A questão
é: pode haver um caso de um equipamento já estar cadastrado sem estar na lista, disponível no site?
 
  O registro dos equipamentos no MTE ocorre com a publicação da Portaria no Diário Oficial da União e o
aumento imediato da lista disponível no site do MTE. Somente após esses procedimentos o equipamento pode ser
comercializado.
 
113 .Quem tem a responsabilidade de cadastrar o REP no MTE? o fabricante, revendedor ou empregador?
 
 A responsabilidade é do fabricante do REP, que só poderá comercializar o produto após obter o registro.
 
114 .Quem tem a responsabilidade de cadastrar o REP no MTE? o fabricante, revendedor ou empregador?
 
 A responsabilidade é do empregador, que deve cadastrar o equipamento no Cadastro do Sistema de Cadastro
Eletrônico do Ponto - CAREP, no site do MTE.
 
115 Um trabalhador autônomo, que desenvolveu um Programa de Tratamento, pode emitir o certificado técnico
e o termo de responsabilidade, em seu nome, para a empresa que adquire o seu sistema?
 
 Sim, ele deve emitir, mesmo sendo uma pessoa natural.
 
116 .As empresas de programas de tratamento precisam registrar os programas desenvolvidos?
 
 As empresas que desenvolvem sistemas de pontos não precisam se cadastrar, bastando apenas fornecer aos seus
clientes o Certificado Técnico e o Termo de Responsabilidade nos termos da Portaria 1.510 / 2009.
 
117 .O empregador deverá comunicar ao MTE os equipamentos que serão utilizados em seu estabelecimento?
No caso de vários estabelecimentos, o equipamento pode ser transferido entre eles livremente?
 
Sim, o empregador deve informar ao CAREP os dados relativos ao REP a ser utilizado. O REP pode ser
transferido entre subsidiárias, entretanto o “local de instalação do REP” deve ser alterado no REP e no Cadastro
do Sistema de Cadastro Eletrônico de Ponto - CAREP.
 
118 No caso do CAREP, o empregador deve fazer o cadastro quando começar a utilizar o novo Programa de
Tratamento ou somente quando adquirir o REP?
 
  O empregador deve preencher o cadastro ao iniciar a utilização do Programa de Tratamento de Cadastro de
Pontos e, ao adquirir o REP, deve preencher o cadastro.
 
119 O empregador, usuário do REP, deve se cadastrar no site do MTE. Basta, ou tem que haver algum cadastro
/ homologação antes do sindicato?
 
 Em frente ao MTE, apenas.
 
120 .O Certificado Técnico e Termo de Responsabilidade fornecido pelo fabricante do Programa de Tratamento
é feito apenas para a Sede da Empresa ou para cada subsidiária?
 
  Caso todos os estabelecimentos utilizem o mesmo programa, basta o Certificado Técnico e o Termo de
Responsabilidade.
 
121 Somos uma empresa do setor sucroalcooleiro e estamos enfrentando um problema relacionado à marcação
dos trabalhadores rurais nas frentes de trabalho. Precisamos de equipamentos móveis ou portáteis. Isso viola as
regras do porteiro?
 
A questão da utilização do REP em frentes de trabalho não fixas já foi abordada pela Secretaria de Inspeção do
Trabalho na Nota Técnica nº. 304. 
 
122 .Qual artigo do portal 1.510 / 2009 que proíbe a utilização de mais de um empregador pela REP?
 
A Portaria n. Relatórios 1.510 / 2009 no art. 5º e 6º possibilidade de registro de apenas um empregador por REP.
Além disso, o REP possui dados que compõem o documento fiscal e, portanto, devem ser armazenados pelo
proprietário empregador. No entanto, há duas exceções a essa regra: I - a jornada de trabalho do trabalhador
temporário regida pela Lei nº. 6.019, de 3 de janeiro de 1974, no REP do tomador do seguro, visto que a
subordinação direta por ele exercida obriga-o a observar o disposto no § 2º do art. 74 da Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT em relação ao referido trabalhador, sem prática discriminatória em relação aos demais
empregados; II - empresas do mesmo grupo econômico, nos termos do § 2º do art. 2º da CLT,
 
123 No modelo de Espelho de Ponto Eletrônico definido pela Portaria, não é informado em qual local os valores
que o funcionário receberá nos diversos eventos, horas extras, adc. noites, ausências, horário normal, etc. Como
fazer?
 
O espelho de ponto deve ser emitido na forma prevista no anexo à Portaria 1.510. Outras informações podem ser
inseridas em relatórios gerados pelo empregador.
 
124 .Quantas formas deve ser impresso o comprovante do funcionário?
 
 A impressão é unilateral.
 
125 Quanto tempo o funcionário terá para guardar o comprovante de registro de pontos previsto na Portaria nº
1.510 / 2009?
 
 Caso o pagamento das suas horas extras e pernoite tenham sido efetuados corretamente, não haverá necessidade
de guardar o comprovante. Caso o pagamento não seja efetuado na forma correta, é importante guardá-lo para
efeito de apuração em reclamações trabalhistas, podendo o empregado reivindicar direitos em até 5 anos acima.
 
126 .O papel usado na impressão também terá que ter alguma aprovação MTE ou aprovação?
 
No processo de certificação do equipamento, verifica-se a atenção da Portaria, em relação ao artigo 4º, inciso III,
que regulamenta a durabilidade da impressão. Portanto, o empregador deve obter do fabricante REP as
informações sobre as especificações do papel a ser utilizado e buscar no mercado um produto que as atenda. O
empregador é responsável caso você não use o papel recomendado.
 
127 Caso o funcionário se esqueça de ligar / desligar, a empresa é obrigada a incluir a discagem em falta?
 
  Sim, se o colaborador já trabalhou, deve haver, no Programa de Tratamento, a inclusão da marcação que o
colaborador deixou de fazer, conforme a respetiva motivação.
 
128 Como as marcações dos trabalhadores serão enviadas no REP para o Programa de Tratamento?
 
O fabricante do REP é quem define como os dados serão enviados ao Programa de Processamento, seja por pen
drive, cabo de rede, etc. O empregador escolherá, entre os equipamentos disponíveis no mercado, aquele que
melhor atenda às suas necessidades.
 
129 No caso dos professores universitários, que recebem uma determinada sala de aula por horas, será possível
gerar o ACJEF sem a jornada semanal de trabalho estabelecida?
 
 Não. A forma de pagamento não influencia o controle do dia.
 
130 Se houver necessidade de alteração do PIS do empregado, como o empregador deve proceder?
 
Deve alterar as informações do empregado de acordo com o inciso IV, art. 6º da Portaria 1.510 / 2009. O
Programa de Tratamento deve ser capaz de identificar as marcações dos dias feitas no PIS anterior e atribuir ao
funcionário o novo PIS.
 
131 No arquivo txt, gerado pelo REP, além das informações exigidas pela Portaria nº 1.510 / 2009, podem ser
inseridas outras informações do funcionário?
 
Não. O AFD deve conter apenas as informações previstas na Portaria 1.510.
 
132 Caso o funcionário não faça uma das marcações no REP, a próxima marcação será considerada entrada ou
saída?
 
O Programa de Tratamento, não o REP, interpretará se as marcações são de entrada ou saída. Na ausência de
marcações, o empregador poderá inseri-lo por meio do Programa de Tratamento, informando o motivo da
inclusão.
 
133 Como relatar as escalas de rotação na ACJEF? A escala deve ser relatada todos os dias?
 
Todos os horários contratuais das escalas de plantão devem ser reportados à ACJEF de acordo com o item 3.2 do
Anexo I da Portaria MTE 1.510 / 2009.
 
134 Nos arquivos AFDT e ACJEF é possível gerar mais de um CNPJ no mesmo arquivo, ou seja, gerar mais de
um registro Tipo “1” por arquivo?
 
Só é possível um CNPJ por arquivo.
 
135 Se um grupo tiver várias empresas, os arquivos AFDT e ACJEF são exclusivos de todo o grupo ou são
gerenciados pela empresa?
 
São administrados pelo próprio estabelecimento da empresa, identificado pelo CNPJ com14 cargos.
 
136 .Qual é a capacidade de gravação para 1 GB de memória?
 
Essas informações devem ser obtidas como fabricante do REP.
 
137 No Relatório de Espelho de Ponto Eletrônico, como preencher a coluna feita dia, caso não haja marcação
no dia?
 
Na coluna de trabalho devem constar as informações já devidamente tratadas. Assim, se um trabalhador bater na
entrada e se esquecer de sair para almoçar, será inserido o referido horário através da devida motivação.
 
138 Todas as escalas de trabalho utilizadas pelo funcionário no período devem constar da lista "Horas de
contrato do funcionário"? Se dois campos de entrada e dois campos de saída aparecem para cada programação
de contrato, como você preenche esses campos caso o dia tenha apenas uma entrada e uma saída?
 
Sim, todas as horas de trabalho utilizadas pelo funcionário devem aparecer. Se o dia for de até 4 horas, não há
intervalo, portanto, basta registrar uma entrada e uma saída, deixando os outros dois campos em branco. Para os
outros dias, as programações dos contratos devem ser incluídas com os intervalos.
 
139 .A Portaria nº 1.510 / 2009 prevê algum tratamento para o banco de horas?
 
  No arquivo ACJEF existe um campo para indicação do saldo de horas a serem compensadas, inclusive para
efeito de horas bancárias.
 
140 Como deve ser feito, na implementação do SREP, se o funcionário tem saldo no banco de horas? Como
relatar esse saldo?
 
A implementação do SREP não alterará o saldo bancário de horas anteriormente existente. Já para a inclusão das
informações da balança, o fabricante do Programa de Tratamento poderá fornecer a solução. Nesse ínterim, o
saldo não será incluído nos arquivos especificados, uma vez que não há campo fornecido para esta informação.
 
141 Se o funcionário por algum motivo fez apenas as marcações de início e fim do dia, quando deveria ter feito
também as marcações de início e fim do intervalo da refeição, essas marcações em falta podem ser incluídas
entre as duas marcações originais feitas pelo empregado?
 
sim. As correções devem ser feitas no Programa de Tratamento quando devidamente motivadas.
 
142 Empresa que possua funcionários com jornada de trabalho no REP e também funcionários externos que
possuam jornada de trabalho na cédula (art. 74, §3º, da CLT), poderá utilizar o mesmo Programa de
Tratamento para ambas as modalidades de apuração ou A Empresa Deve Ter um Programa de Tratamento
Exclusivo para o REP?
 
Pode-se utilizar o mesmo sistema, motivando devidamente a inserção dos referidos registros.
 
143 Nos casos em que, legalmente, o empregado mantenha mais de um contrato de trabalho com o mesmo
empregador, como será feita a identificação do contrato a que se refere a marcação do ponto, visto que no
registro de marcação é feita a identificação do empregado, apenas, pelo número do PIS?
 
Essa identificação deve ser feita por meio do Programa de Tratamento.
 
144 .O empregado que realiza apenas atendimento externo deve ter as informações da cédula de atendimento
externo divulgadas nos arquivos gerados pelo Programa de Tratamento?
 E se o funcionário trabalhar alguns dias internamente, esses dias devem ser registrados no REP?
 
Se for inteiramente externo, não precisa ser cadastrado (obrigatoriamente) no Programa de Tratamento. Se parte
do atendimento for interno, com uso do REP, e parte externo, com uso da cédula de serviço externo, o horário de
trabalho externo deste funcionário deve ser lançado no Programa de Tratamento.
 
145 O produtor rural, que possui 2 CEIs no mesmo CPF e na mesma localidade, pode realizar a marcação dos
empregados em um REP e separar, no Programa de Tratamento de Pontos, os empregados de cada CEI?
 
sim.
 
146 A empresa que possui mais de um REP pode criar uma restrição para que certos funcionários só possam
atingir o ponto em um REP específico?
 
Sim, basta cadastrar, em um REP, apenas os funcionários que poderão utilizá-lo. Se o empregador quiser permitir
que os funcionários registrem suas horas de trabalho em qualquer REP, ele deverá registrar todos os funcionários
em todos eles. Observe que deve haver pelo menos um REP sempre disponível para o funcionário.
 
147 .O funcionário tem permissão para copiar arquivos eletrônicos do REP via USB?
 
Não. A porta USB é de uso exclusivo do Escritório de Auditoria do Trabalho.
 
148 Se o REP possui várias formas de identificação dos funcionários (teclado, sistema biométrico e papelão), o
empregador pode escolher apenas uma para uso dos funcionários?
 
Sim, a forma de identificação é de livre escolha do empregador.
 
149 .O REP tem que operar offline? Qual é o objetivo desta obrigação?
 
No momento da discagem o REP não consegue se comunicar com nenhum outro equipamento. Isso é para que
não haja interferência externa naquele momento.
 
150 A resposta à questão 64 deixa claro que a adoção da pré-sinalização do intervalo intradiário é possível. A
pré-sinalização pode ser utilizada apenas em relação ao início do intervalo, sendo registrado o retorno desse
intervalo? Ou seja, pode haver pré-sinalização parcial?
 
O pré-relatório do intervalo intradiário é uma opção legalmente concedida ao empregador. Desde que o
funcionário cumpra integralmente o intervalo programado, a pré-sinalização será obrigatoriamente de duas horas.
Uma vez que o funcionário sai ou retorna em um momento diferente do pré-assinado, ele ou ela deve marcá-lo no
REP. Caso o empregador não opte pela pré-sinalização, todas as marcações devem ser registradas.
 

151 Se o funcionário esquecer de marcar a entrada ou saída do estabelecimento de trabalho, o que a empresa
pode fazer?

Havendo tido trabalho por parte do empregado, o empregador deve proceder, no Programa de Tratamento, ao
registro da jornada de trabalho trabalhada pelo empregado. Está no âmbito do poder de gestão do empregador,
uma vez que é adotado em termos de comportamento do empregado.

152 Exercícios de cargos de confiança como diretores, presidentes, gerentes e outros ficam dispensados ​do
controle de frequência. Mesmo assim terão que ser cadastrados no REP?

Não. Os colaboradores regularmente incluídos no artigo 62.º da CLT não necessitam de estar inscritos no REP,
pois estão fora do âmbito de todo o capítulo da CLT que trata do horário de trabalho.

153 Como proceder com colaboradores que, por trabalharem externamente, só têm acesso ao relógio de entrada
e saída da jornada diária de trabalho (trabalham e fazem alimentação e descanso no local de trabalho), só
podemos ter entrada e saída no REP e o intervalo na aba trabalho externo com a consequente inclusão manual
no Programa de Tratamento? Em caso afirmativo, em possíveis auditorias temos que apresentar a planilha
externa como prova de inclusão do manual?

sim. O empregador, optando pela efetiva marcação do intervalo intradiário no boletim de serviço externo, deve
fazer a inclusão dos dados nele cadastrados no Programa de Tratamento e justificar essa inclusão. Como prova de
inclusão é a própria cédula de serviço externo, ela deve ser mantida para exibição quando necessária.

154 Um funcionário tem que começar a trabalhar às 8h da manhã, mas geralmente chega às 7h30 da manhã.
Como é o registro pontual eletrônico? O empregador terá que pagar horas extras a este funcionário?

Quem define a hora de início é o empregador. Se o funcionário, de fato, iniciar seu dia às 7h30, esse é o horário
que deve ser registrado no REP e, se for o caso, será contabilizado como hora extra.

155 .A empresa pode definir e impor o cronograma que o funcionário irá seguir?

Sim, no momento da contratação do colaborador são definidas as condições contratuais, incluindo o horário de
atendimento. O que não se pode fazer é bloquear o sistema de ponto eletrônico, não permitindo que o funcionário
registre seu horário de trabalho, quando ocorre fora do horário. Caso o empregador permita a entrada do
trabalhador no estabelecimento para iniciar o seu trabalho, o trabalhador deve efectuar o registo desse horário no
REP.

156 .No caso de um professor que ministra 4 turmas seguidas no período noturno, se a escola aceitar, ele pode
registrar apenas o horário de entrada e o horário de intervalo, sendo o horário de saída apenas pré-marcado?

Não. A hora de saída não pode ser pré-marcada, tem que ser registrada. A pré-sinalização só é permitida para o
intervalo.

157 Como proceder no caso de funcionários que ainda não possuem crachá para discar no relógio eletrônico?
Essas marcações podem ser realizadas manual ou mecanicamente e posteriormente serem incluídas no
Programa de Tratamento?

sim.

158. Se o rolo de papel que emite o recibo a cada batida terminar no momento da marcação e, por esse motivo,
o recibo não for emitido, qual será o procedimento?

Caso o funcionário já tenha feito a marcação do ponto e o papel acabe durante a impressão, o REP é bloqueado
para novos registros. Quando alimentado com papel, o REP imprime o último registro. Em nenhum caso o REP
permitirá a marcação se já estiver sem papel.

159 .No caso de um funcionário trocar o dia da greve semanal por outro funcionário, como deve ser feito o
cadastro de pontos?
O registro de pontos deve refletir o dia realmente trabalhado.

160. Após o empregador realizar seu cadastro no CAREP, é expedido algum comprovante desse cadastro?

Não. A verificação do cadastro regular do empregador será feita por meio de pesquisa ao CAREP, pelo próprio
Auditor-Fiscal da Obra, quando da realização de auditoria. O empregador poderá consultar o CAREP, para
verificar se os dados cadastrais estão devidamente registrados.

161. O empregador que adquirir e registrar o REP poderá transferi-lo para outra empresa, caso não venha
mais a usá-lo?

Não. O REP contém o MRP - Relatório de Registro de Pontos, que é um documento fiscal e, portanto, deve estar
sob custódia do empregador pelo prazo legal.

162.Quando um funcionário vinculado à subsidiária “A” registrar, por exemplo, seu ponto na subsidiária “B”,
o recibo do funcionário conterá a identificação de qual estabelecimento?

A mesma dúvida ocorre no caso de trabalhador de um grupo económico, sendo que, na prova do trabalhador, a
identificação corresponderá aos dados do estabelecimento empregador registado no REP. Tal facto não tem
consequências negativas para o trabalhador, embora a informação constante do seu recibo retrate dados de outro
empregador, de membro do mesmo grupo económico ou de outro estabelecimento da sua própria entidade
patronal. O Programa de Tratamento de Registro de Pontos é aquele que separa os funcionários dos respectivos
empregadores.

163.Existe regra em que dependências do estabelecimento deve ser instalado o REP?

Não. No entanto, o REP deve ser instalado em local onde seja garantido o livre acesso dos colaboradores.

164. O empregador, por meio de acordo coletivo com o sindicato da categoria, poderá continuar a utilizar o
sistema de controle eletrônico do dia, até então utilizado?

A Portaria 373/2011 prevê a possibilidade, por convenção coletiva, de utilização de sistema alternativo de
controle eletrônico do dia. Ou seja, permite a adoção de um sistema eletrônico que não é regulamentado pela
Portaria 1.510 / 2009. No entanto, a Portaria 373/2011 estabelece requisitos mínimos para o regime alternativo,
sendo que a verificação da regularidade do regime alternativo adoptado será efectuada pelo Auditor-Procurador
do Trabalho, aquando da fiscalização no estabelecimento do empregador. Caso não cumpra os requisitos
estabelecidos na referida Portaria, o sistema será descaracterizado e serão tomadas as medidas cabíveis ao caso.

165. O sistema alternativo de controle eletrônico do dia, previsto no artigo 2º. da Portaria 373/2011, estará
sujeito a prévia certificação perante os órgãos técnicos e registro no Ministério do Trabalho e Emprego?

Não. Qualquer análise dos sistemas de controlo de pontos não regulados pela Portaria 1.510 / 2009 será efectuada
pelo Auditor-Procurador do Trabalho, aquando da fiscalização no estabelecimento da entidade patronal. Caso não
cumpra os requisitos estabelecidos na referida Portaria, o sistema será descaracterizado e serão tomadas as
medidas cabíveis ao caso.

166 O empregador que usa o SREP é obrigado a ter um certificado técnico e termo de responsabilidade,
relativo ao programa de processamento de registro de ponto, emitido em seu nome?

Sim, de acordo com o artigo 19 da Portaria 1.510 de 2009, o empregador somente poderá utilizar o “Sistema de
Registro Eletrônico de Pontos - SREP” se possuir os certificados emitidos pelos fabricantes do “Registro
Eletrônico de Pontos - REP” e do “Registro de Pontos - Programa de tratamento - PTRP ”usado. Quanto ao PTRP,
se for utilizado o mesmo programa na matriz e filiais de um mesmo empregador, não é necessária a emissão de
certificado desse programa em nome de cada estabelecimento. No caso de empregadores pertencentes ao mesmo
grupo econômico e que compartilhem o mesmo PTRP, é dispensável que cada um dos empregadores possua o
certificado técnico individualizado do programa de tratamento.

167 .No caso de grupo econômico, em que os empregados cadastram seus pontos no REP de outro empregador
desse grupo, como será feito o gerenciamento dos arquivos AFDT e ACJEF?

Deverão ser administrados apenas um AFDT e um ACJEF, em decorrência da constituição de um grupo


econômico. Para a geração desses arquivos, devem ser utilizados todos os AFDs coletados nos REPs em que os
funcionários do estabelecimento estejam marcados. Se o tratamento for centralizado, um dos empregadores gera
os arquivos AFDT e ACJEF relativos a cada um dos estabelecimentos que fazem parte do grupo económico. Não
sendo centralizado, cada um dos empregadores recolhe todos os AFDs que têm as marcações dos seus
funcionários e gere os arquivos AFDT e ACJEF, que contêm, apenas, os seus trabalhadores.

168 A criação do grupo de trabalho, previsto na Portaria 373/2011, que elaborará estudos técnicos visando a
revisão e aprimoramento do Sistema de Cadastro Eletrônico do Ponto - SREP afetará o prazo de utilização
obrigatória do REP?

Não. Nos termos do parágrafo único do artigo 3º da Portaria 917/2011, que dispõe sobre o funcionamento do
grupo de trabalho, o prazo não será afetado.

169 É possível imprimir um único espelho de ponto em relação a mais de um mês?

 E os arquivos AFDT e ACJEF?

Não. De acordo com o modelo do espelho, estabelecido no Anexo II da Portaria 1.510, o período do espelho deve
corresponder à data inicial e à data final de liquidação da folha de pagamento. Em relação aos arquivos AFDT e
ACJEF, estes podem ser gerados em vários períodos.

170 Até que seu uso se torne obrigatório, o REP pode ser alterado ou configurado para interromper a
impressão do comprovante de trabalho?

Não. Para esclarecimentos, consulte a seção Nota Técnica nº 152/2011


/ SIT / MTE .

JURISDIÇÃO

AGRAVAÇÃO DE INSTRUMENTOS. RECURSO DE REVISTA. PROCESSO SOB A LEI 13.015 / 2014 E ANTES
DA LEI 13.467 / 2017. 1. DURAÇÃO DO TRABALHO. AO LONGO DO TEMPO. VALIDADE DOS PÔSTERES
DE PONTO. MATÉRIA DE FÁTICA. SUMMLE 126 / TST. 2. CÁLCULO DAS HORAS EXTRAORDINÁRIAS.
COMISSÁRIO. CONVENÇÃO COLETIVA. REGRA MAIS FAVORÁVEL. INAPPLICABILIDADE DE SUMULA
340 / TST. 3. PRÊMIO. PAGAMENTO FORA DO FORMULÁRIO USUAL. NATUREZA SALÁRIO. MATÉRIA
DE FÁTICA. SUMMLE 126 / TST. Nos termos do inciso I da Súmula 338 / TST, é encargo do empregador que tenha
mais de dez empregados para registrar a jornada de trabalho, na forma do art. 74, § 2º, da CLT, para que a
apresentação injustificada dos controles de pontos gere uma relativa presunção de veracidade da jornada de trabalho
apontada na inicial, que pode ser omitida por prova em contrário. É um caso típico em que a doutrina e a
jurisprudência têm admitido a chamada inversão do ónus da prova, transferindo para o empregador a prova de que o
trabalhador não fez horas extras ou que, mesmo trabalhando, as horas extras eram regularmente retiradas. Tal
entendimento é aplicado, ainda que o empregador apresente controles pontuais relativos apenas a parte do período
contratual, uma vez que, nesse caso, ele está apenas parcialmente desobrigado do ônus que recai sobre ele. Assim, se
as fichas de pontos não foram apresentadas em relação a um determinado período contratual e não foi eliminada a
alegação de prova em contrário, dá-se o reconhecimento da jornada de trabalho indicada na inicial para esse período.
Sumula Intelligence 338, I / TST. Na hipótese concreta, o TRT, com o pilar do conjunto fático-probatório produzido
nos autos, nomeadamente a comparação da prova documental com o depoimento de testemunha, manteve a sentença e
reconheceu a existência de horas extraordinárias não cumpridas, julgando nulas as cartas de ponto tiradas pela Autora.
Assim, de acordo com o registo registado pelo Tribunal de Origem, a prova oral conseguiu eliminar a relativa
presunção de veracidade da jornada de trabalho registada nas fichas de pontos. Nesse contexto, afirmando a Instância
Ordinária, seja pela sentença, seja pelo acordo, a existência de jornada de trabalho não cumprida, torna-se inviável, em
recurso de periódico, reexaminar o conjunto probatório dos autos, não para tratar o TST de curso de terceira instância,
mas de julgamento estritamente extraordinário - limites processuais inalcançáveis ​da Sumula 126 / TST. Agravamento
de um instrumento vazio. (AIRR - 798-96.2013.5.02.0042, Relator Ministro: Mauricio Godinho Delgado, Data do
Julgamento: 02/07/2018, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 02/09/2018).

AGRAVAÇÃO DE INSTRUMENTOS. (...) 4. EXTRAORDINÁRIO. VALIDADE DOS PÔSTERES DE PONTO.


CONFISSÃO. O Regional afirmou: “No seu interrogatório à fls. 71/72, afirmou que estava a bater as cartas na hora de
check-in e que a hora de check-out nem sempre era correcta porque estava, no entanto, a aguardar a entrega do colega
. posteriormente, ele esclareceu e confessou que estava superando a cartela de pontos no momento da partida, quando
na verdade estava saindo, e então que registrou corretamente os horários de entrada e saída. / 50. Portanto, corrijo os
Julgamento "a quo" que estabeleceu na f. 79 a liberação de prorrogação por cartões de pontos. " (fl. 172). Assim, a v. a
decisão regional em afirmar a validade dos cartões de pontos foi baseada na própria confissão do reclamante, que
testemunhou ter efetivamente registrado o horário de entrada e saída da jornada de trabalho. Inclui os artigos 818 da
CLT e 131 do CPC / 1973. Agravamento de instrumento cuja provisão é negada. (...). (AIRR - 1164-
83.2010.5.19.0005, Ministra Relatora: Maria Helena Mallmann, Data do Julgamento: 28/06/2017, 2ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 03/07/2017).
AGRAVAÇÃO DE INSTRUMENTO NO RECURSO DE REVISTA ANTES DE DECISÃO PUBLICADA A
PARTIR DA LEI Nº 13.015 / 2014. AO LONGO DO TEMPO. VALIDADE DOS PÔSTERES DE PONTO.
CONFISSÃO DO RECLAMADO QUANTO AO DIA INDICADO NA INICIAL. O Tribunal Regional manteve a
sentença que desconsiderou os cartões de pontos recolhidos pela autora, com fundamento na confissão contida na peça
defensiva, no sentido de que o agressor havia cumprido no dia que alegou na inicial. Afirmou ainda que a prova oral
em nada alterou as alegações relativas ao dia indicado. O artigo 350 do CPC / 1973 afirma que “a confissão judicial
prova contra o confidente, não prejudicando, porém, os litigantes”. Diante disso, verifica-se que o Tribunal Regional,
ao julgar as horas extras devidas, em face da confissão apurou decidido em plena concordância com o referido preceito
e de acordo com o princípio da livre condenação motivada (art. 131 do CPC / 1973), segundo o qual o magistrado é
livre de apreciar as provas que lhe forem apresentadas, a partir do momento em que fundamentar sua decisão. . Além
disso, para se concluir sobre a prevalência dos registros contidos nas fichas de pontuação, conforme alegado pela
demandada, seria necessária a revogação dos fatos e das provas, procedimento vedado neste recurso, nos termos da
Sumula nº 126 do TST. Agravamento de instrumento cuja provisão é negada. (AIRR - 2437-19.2013.5.03.0044,
Relator Ministro: Cláudio Mascarenhas Brandão, Data do Julgamento: 14/12/2016, 7ª Turma, Data de Publicação:
DEJT 03/02/2017). segundo o qual o magistrado tem a liberdade de apreciar as provas que lhe são apresentadas, desde
que funda a sua decisão. Além disso, para se concluir sobre a prevalência dos registros contidos nas fichas de
pontuação, conforme alegado pela demandada, seria necessária a revogação dos fatos e das provas, procedimento
vedado neste recurso, nos termos da Sumula nº 126 do TST. Agravamento de instrumento cuja provisão é negada.
(AIRR - 2437-19.2013.5.03.0044, Relator Ministro: Cláudio Mascarenhas Brandão, Data do Julgamento: 14/12/2016,
7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 03/02/2017). segundo o qual o magistrado tem a liberdade de apreciar as provas
que lhe são apresentadas, desde que funda a sua decisão. Além disso, para se concluir sobre a prevalência dos registros
contidos nas fichas de pontuação, conforme alegado pela demandada, seria necessária a revogação dos fatos e das
provas, procedimento vedado neste recurso, nos termos da Sumula nº 126 do TST. Agravamento de instrumento cuja
provisão é negada. (AIRR - 2437-19.2013.5.03.0044, Relator Ministro: Cláudio Mascarenhas Brandão, Data do
Julgamento: 14/12/2016, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 03/02/2017). seria necessário revolver os fatos e as
provas, procedimento vedado neste recurso, nos termos da Sumula nº 126 do TST. Agravamento de instrumento cuja
provisão é negada. (AIRR - 2437-19.2013.5.03.0044, Relator Ministro: Cláudio Mascarenhas Brandão, Data do
Julgamento: 14/12/2016, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 03/02/2017). seria necessário revolver os fatos e as
provas, procedimento vedado neste recurso, nos termos da Sumula nº 126 do TST. Agravamento de instrumento cuja
provisão é negada. (AIRR - 2437-19.2013.5.03.0044, Relator Ministro: Cláudio Mascarenhas Brandão, Data do
Julgamento: 14/12/2016, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 03/02/2017).

AGRAVAÇÃO DE INSTRUMENTOS. RECURSO DE REVISTA. VALIDADE DOS PÔSTERES DE PONTO.


ENTENDIDO EM EXTREMIDADE. Nenhuma das hipóteses do art. 896 da CLT e não fundamentados os
fundamentos da decisão negativa, não há como acatar a pretensão do Agravante. Agravação de instrumento de que
seja conhecido e cujo provimento seja negado. (TST - AIRR: 17132220135080126 Data do Julgamento: 17/02/2016,
Data de Publicação: DEJT 19/02/2016).

AO LONGO DO TEMPO. DEFICIÊNCIA DE PÔSTERES DE PONTO. O controle da jornada não está previsto para
que o trabalhador registre o horário determinado pela empresa, mas sim, para o registro da jornada efetivamente
trabalhada. Assim, conforme evidenciado pela irregularidade no registo do dia, e também, devido à constante
desorganização na ponta de cartão, que impossibilita o apuramento da jornada de trabalho efectiva do autor, são
considerados inválidos para efeito de ensaio, prevalecendo o dia informado no exordial, limitado ao depoimento da
testemunha e à condenação do Magistrado, o teor da Súmula n. 338 do TST. (TRT-12 - RO: 00016677220155120022
SC 0001667-72.2015.5.12.0022, Relator: JOSE ERNESTO MANZI, SECRETÁRIO DA 3ª TURQUIA, Data de
publicação: 22/03/2016).

AGRAVAÇÃO DE INSTRUMENTOS EM RECURSOS DE REVISTA. AO LONGO DO TEMPO. DIFERENÇAS.


CONTROLES DE PONTE APÓCRIFAL. VALIDADE (AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO JURÍDICA; CONVOCAÇÃO
126 DO TST). INTERJOURNAL INTERVAL. SUPRESSÃO. PRÉ-SINALIZAÇÃO DOS PÔSTERES DE PONTO.
UNIDADE DE TESTE DE FUNCIONÁRIOS (AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO LEGAL; CONVOCAÇÃO TST 296).
ESTRUTURA DO SINDICATO. PADRÃO APLICÁVEL (SOMA 126 DO TST). ( Com razão. Isso porque, embora
não sejam assinadas pelo recorrente, as cartas de pontos (fls. 63/71) sorteadas pelo reclamante apresentam esquemas
plausíveis, flexíveis e variáveis, até mesmo eles contêm registros de horas extras trabalhadas. Vale lembrar, porém,
que não há norma legal que estabeleça a assinatura obrigatória do trabalhador nas fichas de pontos, como orçamento
necessário para sua validade. Além disso, a testemunha convidada do reclamante afirmou que o horário de trabalho do
reclamante era "das 17h40 às 12h, e que fazia horas extras quando solicitado". Então, não há razão para aceitar a
alegação do autor, uma vez que ele não trouxe prova cabal da irregularidade do controle apresentado. Aumentado, por
fim, que afasta boletos de pagamento. 72 e segs Verificar a percepção das palavras intitulada banco de horas e horas
extras 100%, a serem corroboradas para acatar o pedido de reforma do juízo. (...). A partir da presunção de gozo do
intervalo intradiário, cabendo ao empregador assim que sua pré-sinalização, tem como dedução lógica ser inutilizado
do reclamante por falta de gozo deste intervalo. Isso porque uma vez conferida validade à pré-sinalização do intervalo,
o gozo no período sinalizado também é presumido. (...) O recurso do jornal não preenche os orçamentos do art. 896 da
CLT, de acordo com o escritório de admissibilidade do Tribunal Regional que se mantém com fundamento próprio.
(TST - AIRR: 28850220115020040, Palestrante: Delaíde Miranda Arantes, Data do Julgamento: 09/03/2016, 2ª
Turma, Data de Publicação: DEJT 18/03/2016). ) O recurso de jornal não preenche os orçamentos da arte. 896 da CLT,
de acordo com a Ofício de Admissibilidade do Tribunal Regional que se mantém com fundamento próprio. (TST -
AIRR: 28850220115020040, Palestrante: Delaíde Miranda Arantes, Data do Julgamento: 09/03/2016, 2ª Turma, Data
de Publicação: DEJT 18/03/2016). ) O recurso de revista não preenche os orçamentos da arte. 896 da CLT, de acordo
com a Ofício de Admissibilidade do Tribunal Regional que se mantém com fundamento próprio. (TST - AIRR:
28850220115020040, Palestrante: Delaíde Miranda Arantes, Data do Julgamento: 09/03/2016, 2ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 18/03/2016).

AGRAVAÇÃO DE INSTRUMENTOS EM RECURSOS DE REVISTA. AO LONGO DO TEMPO. VALIDADE


DOS PÔSTERES DE PONTO. 1. A decisão regional baseando-se intrinsecamente no constante contexto factual-
probatório do processo, para refutar as conclusões alcançadas no acordo controvertido, quanto à validade dos cartões
de pontos e à ausência de verificação de invalidade do banco de horas estabelecido por acordo coletivo da categoria,
seria necessário reexaminar os fatos e as provas, o que se defende na instância extraordinária, nos termos da Sumula nº
126 do TST. 2. Já está pacificada, neste Tribunal Superior, a orientação de que a falta de assinatura nas fichas de
pontuação não acarreta a sua invalidação, nem acarreta a inversão do ónus da prova. Decisão regional em estrita
conformidade com a jurisprudência iterativa deste Tribunal Superior, inviabilizando o trânsito da revista, nos termos
do art. 896, § 7º, da CLT, e Sumula 333 do TST. Agravamento de instrumento cuja provisão é negada.
INTERJOURNAL INTERVAL. CONVOCAR 126 DO TST. De acordo com o contexto factual delineado pelo
Tribunal de Origem, o qual não é passível de reexame por esta Instituição Avaliadora, nos termos do TST Soma 126,
além das fichas de pontos anexadas aos autos, serão válidos, os concessão de duas horas como intervalo intradiário.
Não há como se ver, portanto, ofensa à arte. 74, § 1º, da CLT, revelando a jurisprudência transcrita nos fundamentos
do recurso injustificado para comprovar a existência de divergência jurisprudencial, diante do caráter casuístico e da
própria diversidade do quadro fático traçado à dança (Súmula 296 do TST). Agravamento de instrumento cuja
provisão é negada. (TST - AIRR: 25063420125020361 Data do Julgamento: 08/05/2015, Data de Publicação: DEJT
08/07/2015).

AO LONGO DO TEMPO. REGISTRO DA PONTE ELETRÔNICA. INCAPACIDADE. Não há como conferir


validade a registros eletrônicos de pontos quando delimitados por, por exemplo, cabelo. Tribunal Regional que “ o
relógio do ponto na saída estava bloqueado para lançamento” e que “não houve entrega do recibo eletrônico do
ponto para o funcionário, diariamente ou no final do mês, o que impossibilitou a conferência do horário efetivamente
registrado no fim do dia“O artigo 74, § 2º, da CLT dispõe sobre a obrigação do empregador de manter válido o
registro manual, mecânico ou eletrônico, de acordo com as instruções do Ministério do Trabalho e Emprego, e da
Portaria nº 1.510 / 2009, de o MTE, que instituiu o Cadastro Eletrônico de Pontos (SREP) relaciona, para a validade
do sistema, a ausência de restrição de tempo na marcação de pontos (art. 2º, I) e a existência de mecanismo de
impressão em rolo de papel, assim que o trabalhador possa obter prova das horas assinaladas (art. 4º, III) Cumpridos
estes requisitos, os cartões de pontuação devem ser declarados inválidos e o ónus da prova invertido quanto às horas
extraordinárias, nos termos da Sumula n.º 338 deste Juízo. PROCESSO Nº TST-RR-1812-55.2012.5.03.0032 Ministro
Relativo Aloysio Corrêa da Vega Brasília,13 de maio de 2015).

RECURSO DE REVISTA. DIA DE TRABALHO. VALIDADE DOS PÔSTERES DE PONTO. 1. O Colegiado a quo
considerou que as cartas de pontos são adequadas para corresponder ao dia efetivamente trabalhado durante toda a
contratualidade, exceto em relação aos dias de ponta e ao intervalo entre os dias. Registrou que “as fichas apresentadas
nos autos sortem horas variáveis ​(...), bem como a anotação das horas extras”, de modo que “cabia ao Autor,
observado o disposto nos artigos 818, CLT e 333, I, do CPC, para demonstrar que referidos documentos não traduzem
com fidelidade a jornada de trabalho efetivamente realizada, ônus da qual (...) não foi dissociada de contentamento ”.
Afirmou que, "quanto ao horário de entrada, a Autora reconheceu em depósito pessoal a veracidade das que constam
dos cartões de pontos", e que, “no que se refere ao horário de saída, a prova produzida no processo não autoriza o
reconhecimento de obra extraordinária não registrada além daquela reconhecida pela sentença”. 2. Não haverá
violação do art. 74, § 2º da CLT ou contrário ao JO 234 da SDI-I do TST (convertido no inciso II da Sumula 338 /
TST), porém, no caso, o acordo recorrido revela que a ré apresentou fichas de pontos cuja idoneidade era não
totalmente eliminado para outros itens de teste. 3. O acolhimento das alegações de recurso no sentido de total
inexatidão dos autos declinados exigiria a revolta dos fatos e das provas - o que é vedado nesta instância
extraordinária, conforme Sumula 126 / TST. 4. Prisões irrefreáveis ​(Sumula 337, I, a, do TST) ou inespecíficas
(Súmula 296, I, do TST). Reportagem de revista desconhecida sobre o assunto. DIA DE TRABALHO. PERÍODO
SEM APRESENTAÇÃO DE PÔSTERES DE PONTO. 1. De acordo com a parte final do inciso I do TST Sumula
338, “a apresentação injustificada dos controles de frequência gera relativa presunção de veracidade da jornada de
trabalho, que pode ser eliminada por prova em contrário”. 2. No caso em apreço, o Tribunal de Origem considerou
que, relativamente à caducidade sem apresentação das fichas de pontos, a presunção relativa de veracidade do dia
indicada na inicial foi rejeitada pelos elementos de prova apresentados. Afirmou, com efeito, que "apenas foram
anexados ao processo os cartões de período relativos ao período de maio de 2002 a março de 2005 (...), não incluindo
os cartões relativos ao início do período prescrito até abril de 2002". . Ele acrescentou que " em relação ao período
sem apresentação de fichas, a relativa presunção de veracidade da jornada de trabalho apontada na inicial foi retirada
pela prova produzida. 4. Obstáculos da Sumula 333 / TST e § 4º do art. 896 da CLT. Reportagem de revista
desconhecida sobre o assunto. (TST - RR: 11249004220065090005, Orador: Hugo Carlos Scheuermann, Data do
Julgamento: 09/09/2015, 1ª Turma, Data de Publicação: DEJT 18/09/2015). em relação ao período sem apresentação
de fichas, a relativa presunção de veracidade da jornada de trabalho apontada na inicial foi retirada pela prova
produzida. 4. Obstáculos da Sumula 333 / TST e § 4º do art. 896 da CLT. Reportagem de revista desconhecida sobre o
assunto. (TST - RR: 11249004220065090005, Relator: Hugo Carlos Scheuermann, Data do Julgamento: 09/09/2015,
1ª Turma, Data de Publicação: DEJT 18/09/2015).

VALIDADE DOS REGISTROS DE CRONOGRAMA E REGIME COMPENSATÓRIO. Nesse caso, não há


elementos convincentes para se afastar da validade probatória dos registros de pontos mantidos pelo empregador.
Embora não forneça o comprovante impresso no momento do registro das horas, o reclamante disponibiliza consulta
eletrônica para apuração das horas cadastradas e do banco de horas, nos termos da Portaria nº 373 de 25.02.2011 do
Ministério do Trabalho e Emprego. (TRT-4, Relator: JOSÉ CESÁRIO FIGUEIREDO TEIXEIRA, Data do
Julgamento: 12/06/2014, 16ª Vara do Trabalho de Porto Alegre).

AO LONGO DO TEMPO. PONTO REGISTRO ELETRÔNICO. Não foi demonstrado que os registros horários
atendem às determinações da Portaria 1.510 / 2009, que regulamenta o Cadastro Eletrônico do Ponto e a utilização do
Sistema de Cadastro Eletrônico do Ponto - SREP, não são adequados para verificação da jornada de trabalho. Posição
prevalente da Turma, derrotou o Relator. (TRT-4 - RO: 00015756020125040204 RS 0001575-60.2012.5.04.0204,
Palestrante: REJANE SOUZA PEDRA, Data do Julgamento: 03/07/2014, 4ª Vano do Trabalho de Canoas).

TRT-PR-09-09-2011 CONTROLES DIA. RELATÓRIOS DE PRODUÇÃO. PROPÓSITO. ASPECTOS FORMAIS


(ART. 74, § 2.º, DA CLT). Os “relatórios de nomeação” que a Autora menciona como expressivos de horário de
trabalho são extratos indicativos do local de trabalho, serviço prestado, quantidade e preço de produção. Embora o
horário de trabalho também seja mencionado, tais documentos não se prestam à verificação da jornada de trabalho
realizada pelo trabalhador, por serem de produção unilateral, sem lançamentos ou autenticação do trabalhador, feitos
para outra finalidade e de acordo com as instruções expedido pelo Ministério do Trabalho (art. 74, § 2.º, da CLT). De
acordo com a norma celestial, o registro de entrada e saída deve ser anotado pelo próprio empregado e, sendo
mecânico, deve conter sua assinatura. A disciplina do Sistema de Cadastro Eletrônico do Ponto - SREP (Portaria MTE
1.510 / 09, alterada pela Portaria MTE 2.233 / 09), por sua vez, menciona requisitos que tais documentos não atendem,
como por exemplo a instalação (não comprovada) de Cadastro Eletrônico de Ponto - REP (art. 3.º) e a existência de
Comprovante de Cadastro de Ponto do Trabalhador (art. 11). Não é essa a hipótese do caso, nem, repete-se, o
propósito que tais excertos expressam. A ausência das cartas de pontos afetou a relativa presunção de veracidade do
dia indicada no exordial, nos termos da Sumula nº 338 do C. TST, que pode ser eliminada por prova em contrário, não
produzida, ” in casu ". Recurso ordinário da Reclamada para o qual a provisão é negada, neste momento. (TRT-9
13912009669907 PR 1391-2009-669-9-0-7, Relator: UBIRAJARA CARLOS MENDES, 1A. TURMA, Data de
Publicação: 09/09/2011).

MANDATO DE SEGURANÇA Nº 15.429 - DF (2010 / 0111964-0) ORADOR: MINISTRA ELIANA CALMON


REQUERENTE: ABRAFARMA - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FARMÁCIA E REDES DE DROGAS
ADVOGADO: LUIZ HENRIQUE DE SOUZA E SILVA S TRABALHO COM DECISÃO pleiteado pela
ABRAFARMA - Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Medicamentos, contra ato do Ministro de Estado do
Trabalho e Emprego, consubstanciado na Portaria n. 1.510 / 2009, que “estabeleceu a obrigatoriedade de utilização do
SREP - Sistema de Registrador Eletrônico de Pontos”. O peticionário relata que “os empregados (fl. 2) que atualmente
utilizam o cadastro eletrônico terão até 25 de agosto de 2010 para se adequarem às novas regras de utilização do REP,
Argumenta que “a pretexto de disciplinar o Registo Electrónico de (fl. 2) Ponto, algo que já existe, pelo contrário, de
facto, inova ao instituir um sistema denominado SREP, cria uma nova disciplina, introduzindo e impondo novos
requisitos , novas obrigações, novas restrições e novas sanções não previstas em lei, pois depende da redação do art.
7444, da CLT, reproduzido naquele vestibular ”. Afirma que reúne nos seus quadros associativos as maiores redes de
farmácias e drogarias do país (fl. 19), cada uma, per se, com mais de 600 colaboradores, alguns com mais de 1.500,
sendo verdade, claro, que o REP é a melhor e mais justa forma de controle de pontos de sua equipe. " Justifique
Argumenta que “a pretexto de disciplinar o Registo Electrónico de (fl. 2) Ponto, algo que já existe, pelo contrário, de
facto, inova ao instituir um sistema denominado SREP, cria uma nova disciplina, introduzindo e impondo novos
requisitos , novas obrigações, novas restrições e novas sanções não previstas em lei, pois depende da redação do art.
7444, da CLT, reproduzido naquele vestibular ”. Afirma que reúne nos seus quadros associativos as maiores redes de
farmácias e drogarias do país (fl. 19), cada uma, per se, com mais de 600 colaboradores, alguns com mais de 1.500,
sendo verdade, claro, que o REP é a melhor e mais justa forma de controle de pontos de sua equipe. "
Justifiquepericulum in mora“Porque os sócios da Impetrante que desejarem ingressar na REP terão que adquirir uma
verdadeira máquina e uma parafernália de sistemas de alto custo que atualmente não existe no mercado, devido à
grande demanda de todas as empresas, conforme relatado.” Exige, ao final, a concessão da medida cautelar preliminar
"para suspender, provisoriamente, a ordem de implementação do novo SREP por determinação da Autoridade
Coerente (fl. 26) ou de quem o faça, a abstenção da aplicação da pena por o Impetrante ". Tudo visto e examinado, eu
decido. O artigo 5º, inciso LXIX, da Constituição da República, dispõe que quando o responsável pela ilegalidade ou
abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. ” 1ºº.
Conferir a ordem de segurança para tutelar o direito líquido e verdadeiro, não amparado por habeas corpus ou habeas
data, desde que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofra a infração ou tenha justo
receio de sofrê-la por parte de autoridade, qualquer que seja a categoria e quaisquer que sejam as funções que
desempenha. “Lei líquida e certa, ensina o professor Hely Lopes Meirelles”, é o que se manifesta em sua existência,
delimitada em sua extensão e adequada para ser exercida no momento da aplicação. Em outras palavras, o direito
invocado, para ser protegido por uma ordem de segurança (nossas torneiras), deve vir expressamente em norma
jurídica e traçar em si todos os requisitos e condições de sua aplicação ao peticionário: se sua existência for duvidosa;
se sua extensão ainda não foi delimitada; ou se o exercício depender de situações e factos ainda indeterminados, não
dá garantia ao título, embora possa ser defendido por outros meios judiciais. ". No caso, (...) em 1997, pp. 28 / 29)
julgamento sumário, os requisitos imperativos para a concessão da decisão prejudicial excepcional não foram
concomitantemente considerados. deve vir expressamente em norma legal e traçar em si todos os requisitos e
condições de sua aplicação ao peticionário: se sua existência for duvidosa; se sua extensão ainda não foi delimitada;
ou se o exercício depender de situações e factos ainda indeterminados, não dá garantia ao título, embora possa ser
defendido por outros meios judiciais. ". No caso, (...) em 1997, pp. 28 / 29) julgamento sumário, os requisitos
imperativos para a concessão da decisão prejudicial excepcional não foram concomitantemente considerados. deve vir
expressamente em norma legal e traçar em si todos os requisitos e condições de sua aplicação ao peticionário: se sua
existência for duvidosa; se sua extensão ainda não foi delimitada; ou se o exercício depender de situações e fatos ainda
indeterminados, não torna a segurança insegura, embora possa ser defendida por outros meios judiciais. "No caso, (...)
em 1997, pp. 28/29) sentença sumária, os requisitos obrigatórios para a concessão da decisão prejudicial excepcional
não foram concomitantemente considerados.fumus boni iurisautorizador da concessão da medida de urgência, uma vez
que não tenha sido verificada a ilegalidade sustentada na inicial, em plano. Do exame da documentação anexa aos
autos não se pode concluir de que forma o porteiro assinado pela autoridade co-autorizada nomeada estaria lesando a
liquidez e certo direito da associação requerente. Por outro lado, o limite postulado confunde-se com o mérito do
próprio pedido, que se trata, portanto, de uma tutela cautelar satisfatória. Cabelo exposto, tiro a medida liminar
plissada. As informações são exigidas da autoridade designada como um colega de trabalho. Em seguida, ao
Ministério Público Federal. Seja publicado. Vamos ficar íntimos. Brasília, 22 de julho de 2010. MINISTRO
HAMILTON CARVALHIDO No exercício da Presidência. (STJ - MS: 15429, Relator: Ministro HAMILTON
CARVALHIDO, Data de Publicação: DJe 02/08/2010).

MANDATO DE SEGURANÇA. FUNDAÇÃO DA FACULDADE DE MEDICINA. EMPREGADOR. ATO


REGULAMENTAR DO MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO. PORTARIA Nº 1.510 / 2009.
PADRÃO GENÉRICO E ABSTRATO. REGULAMENTA O REGISTRO ELETRÔNICO DO PONTO E A
UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE REGISTRO ELETRÔNICO DO PONTO - SREP. DESAFIO DE LEI NA TESE.
SEM CABO MANDAMUS. SUMÁRIO 266 / STF E FORO DO STJ E DO STF. 1. A recorrente, fundação, pretende
suspender definitivamente a Portaria n.º 1.510, de 21.8.2009, do Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, que
regulamenta, de forma genérica e abstracta, “o registo electrónico de ponto e a utilização do Sistema de Cadastro
Eletrônico de Bridge - SREP "(caput do art. 1º), este definido como" o conjunto de equipamentos e programas
informatizados destinados ao registro eletrônico de entrada e saída de trabalhadores da empresa, previsto no art. 74 da
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovado pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 "(parágrafo
único do art. 1º). Impetuoso pelo Ministro de Estado, e atacando, de fato, apenas a validade do referido porteiro, ato
normativo genérico e abstrato publicado com base nos artigos 87 da Constituição Federal, 74, § 2º, e 913 da
Consolidação das Leis do Trabalho, destinado aos empregadores em geral, que podem se enquadrar no alcance da
referida norma, afeta a vedação da Súmula 3ª Sumula 266 / STF. Mandato de segurança extinto sem julgamento de
mérito.

Base Legal: Portaria MTE 1.510 / 2009 ;


Portaria MTE 1987/2010 ;
Portaria MTE 373/2011 ;
Portaria MTE 1.752 / 2011 ;
Portaria MTE 1979/2011 ;
Portaria MTE 2.686 / 2011
e as citadas no texto.
Clique
aqui para imprimir este material.
Clique aqui para voltar.

Guia de Trabalho - Índice


 

Você também pode gostar