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Técnicas de Iluminação
3ºAno
GRUPO 3
Tema:
Técnicas de uso em Luminárias e Controle de circuitos de Iluminação
Agosto de 2021
Licenciatura em Engenharia Eléctrica
Técnicas de Iluminação
3ºAno
GRUPO 3
Tema:
Técnicas de uso em Luminárias e Controle de circuitos de Iluminação
Discentes: Docentes:
Agosto de 2021
Resumo
Para uma boa iluminação é necessario considerar varios aspectos antes de instalar, pois se mal
colocadas podem “inutilizalas”. É Necessario ter em conta alguns aspectos como: o rendimento
desejado ou iluminância adequado para a actividade a ser executada no ambiente, a quantidade
de luminarias suficiente para uma boa iluminação, entre outros.
Os Sistemas de Controlo de Circuitos de Iluminação, são sistemas que permitem accionamento
dos circuitos de iluminação. Os sistemas de iluminação podem ser controlados com base nos
aparelhos de comando manual assim como automáticos. Os sistemas de controlo manuais
consistem em accionar as lâmpadas através da intervenção Humana, estes consistem basicamente
em interruptores, comutadores e botões de pressão; nos sistemas automáticos e inteligentes, o
accionamento das lâmpadas não depende da presença humana.
Índice
1. Introdução ................................................................................................................................ 3
1.1 Objectivos......................................................................................................................... 3
4. Conclusão .............................................................................................................................. 18
5. Recomendações ..................................................................................................................... 19
6. Bibliografia ............................................................................................................................ 20
1. Introdução
O presente documento descreve as técnicas de uso em luminárias e sistema de controlo de
circuitos.
A muitos anos atras eléctricidade era completamente desconhecida da grande maioria das
pessoas instruidas e constituia apenas algum passatempo para experimentadores e curiosos
quando, as vezes, friccionavam dois materiais como vidro e pano e viam que poderiam atrair
pequenos pedaços de papel. Hoje se sabe que a luz, os movimentos e a propria materia em sua
constituição mais profunda são formados por elétricidade. Base das industrias e de todo nosso
conforto atual, a elétricidade assume valor insubstituivel. Basta ficarmos sem luz por algumas
horas para verificarmos a sua importancia e imensa dependencia que temos da energia eléctrica.
Com a descoberta da luz, o homem foi adotando praticas para o controlo de sistemas de
iluminação.
1.1 Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
• Abordas sobre as técnicas de uso em luminárias e controlo de circuitos.
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2. Técnicas de uso em Luminárias
Uma boa iluminação do local de trabalho não é apenas para fornecer uma boa visualização da
tarefa a ser realizada. É importante que as tarefas sejam realizadas facilmente e com conforto
visual. Desta forma a iluminação deve satisfazer os aspectos quantitativos e qualitativos exigidos
para a actividade.
• conforto visual;
• a realização das tarefas de forma rápida e precisa, mesmo sob circunstâncias difíceis e
durante longos períodos.
b) padarias
• Preparação e fornada,o nivel de iluminacia a ser mantida deve ser de 300lux.
• Acabamento, decoração o nivel de iluminacia a ser mantida deve ser de 500lux.
c) Indústria de alimentos
• Corte e triagem de frutas e verduras decoração o nivel de iluminacia a ser mantida deve
ser de 300lux.
• Fabricação de alimentos finos decoração o nivel de iluminacia a ser mantida deve ser de
500lux.
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d) Cabeleireiros
O nivel de iluminacia a ser mantida deve ser de 500lux.
e) Subestações
• Salas de controle 500lux
f) Escritorios
• Arquivamento, cópia, circulação etc. 300lux
• Escrever, teclar, ler, processar dados 500lux
• Estações de projeto por computador 500lux
g) Restaurantes e hotéis
• Recepção/caixa/portaria . 300lux
• Restaurante, sala de jantar, sala de eventos . 200lux
• Restaurante self-service . 200lux
• Sala de conferência . 500lux
h) Bibliotecas
• Estantes 200lux
• Área de leitura 500lux
•
i) Construções educacionais
• Salas de aula e salas dos professores 300lux
• Salas de aulas noturnas, classes e educação de adultos 500lux
• Salas de desenho técnico 700lux
• Sala de aplicação e laboratórios 500lux
Notas:
1. A iluminância mantida necessária ao ambiente de trabalho pode ser reduzida quando:
• Os detalhes da tarefa são de um tamanho excepcionalmente grande ou de alto contraste;
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• A tarefa é realizada em um tempo excepcionalmente curto.
2. Em áreas de trabalho contínuo, a iluminância mantida não pode ser inferior a 200 lux.
Além desses parâmetros, devemos observar que as luminâncias de todas as superfícies são
importantes e são determinadas pela refletância e pela iluminância nas superfícies. As faixas de
refletâncias úteis para as superfícies internas mais importantes são:
• teto: 0,60,9
• paredes: 0,30,8
• planos de trabalho: 0,20,6
• piso: 0,10,5
É importante avaliar a uniformidade da iluminância, entendendo que a uniformidade da
iluminância é a relação entre o valor mínimo e o valor médio da iluminância. A uniformidade da
iluminância na tarefa não pode ser menor que 0,7. A uniformidade da iluminância no entorno
imediato não pode ser inferior a 0,5. A iluminância do entorno imediato deve estar de acordo
com a segunte tabela:
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𝑠 + 𝐸𝑚 ∅
∅= e 𝑛=𝜑 Equação 2.1
𝑢𝑥𝑑
Onde:
ϕ = fluxo luminoso total, em lumens;
S = área do recinto, em metros quadrados;
Em = nível de iluminância mantida, em luxes;
u = fator de utilização ou coeficiente de utilização;
d = fator de depreciação ou de manutenção (Tabela 2);
n = número de luminárias;
φ = fluxo por luminárias, em lumens.
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hm = altura de montagem da luminária (distância da fonte de luz ao plano de trabalho ou
distância do teto ao plano de trabalho).
Tabela 2- Reflectancias.
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O fator de manutenção de referência é determinado pela seguinte tabela:
Tabela 4- Exemplos de fatores de manutenção para sistemas de iluminação de interiores com lâmpadas fluorescentes
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Conhecido o número total de luminárias, restanos distribuílas uniformemente no recinto.
Como dados práticos, tomase a distância entre luminárias, o dobro da distância entre a luminária
e a parede. Para pé-direitonormal (3 m) e sistema indireto, a distância entre as luminárias deve
ser aproximadamente a da altura da montagem acima do piso.
Notas:
Observamos que L e d devem obedecer ao espaçamento máximo recomendado para a luminária
(tabela 5). O espaçamento L pode ultrapassar o espaçamento máximo, dependendo do
comprimento da luminária/lâmpada.
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3. Controle de circuitos de Iluminação
Segundo MONTEIRO, Rogério o sistema de controlo de iluminação permite fornecimento duma
iluminação adaptada, apenas quando é necessária de modo a reduzir os custos com o consumo e
as emissões de dióxido de carbono. Os sistemas de iluminação podem ser controlados com base
nos aparelhos de comando manual assim como automáticos.
Actualmente os circuitos de iluminação também podem ser controlados por controle remoto,
mesmo que seja a distância, são chamados sistemas inteligentes de iluminação. Esses sistemas
possibilitam também a detenção automática de erros e oferecem conforto ao utilizador.
• Interruptor simples;
• Comutador de lustre;
• Comutador de escada;
• Comutador de escada com inversor;
• Dupla comutação de escada;
• Telerruptor.
Figura 3-1. Interruptor simples: (a) símbolo (b) ilustração real (c) esquema multifilar de um circuito de iluminação empregando
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3.1.2. Comutador de lustre
É um aparelho que permite comandar separadamente dois conjuntos de lâmpadas, de um só
local. É formado por 3 bornes fixos e por 2 partes móveis que tem como função estabelecer o
circuito ou interrompe-lo. Todos os seus elementos estão envolvidos por uma substancia
isoladora.
Figura 3-2. Comutador de lustre: (a) representação simbólica (b) imagem real (c) esquema multifilar de um circuito de
iluminação comandado por um comutador de lustre. Fonte: SCHNEIDER ELECTRIC, 2010.
Figura 3-3. (a) esquema funcional de um comutador de escada (b) esquema multifilar de um circuito de iluminação comandado
por um comutador de lustre. Fonte: MONTEIRO, Rogério.
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3.1.4. Comutador de escada com inversor
O comutador de escada com inversor é uma montagem que tem por objectivo o comando de um
só circuito eléctrico de mais de dois pontos diferentes. É utilizada em corredores compridos,
corredores em ângulo, caixas de escada, entre outros.
Figura 3-4. (a) esquema funcional de um comutador de escada com inversor (b) esquema multifilar de um circuito de iluminação
comandado comutador de lustre com inversor. Fonte: MONTEIRO, Rogério.
Figura 3-5. (a) esquema funcional da dupla comutação de escada (b) esquema multifilar de circuitos com dupla comutação.
Fonte: MONTEIRO, Rogério.
3.1.6. Telerruptor
O telerruptor tem como função comandar um circuito eléctrico de vários sítios, através de botões
de pressão. As instalações com comando por telerruptor substituem os comutadores/inversores
por botões de pressão, originando uma redução do número de condutores e de custos.
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Figura 3-6. Esquema funcional de um Telerruptor. Fonte: MONTEIRO, Rogério.
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3.2.2. Controlador automático de iluminação
É constituído por um circuito simples e de baixo custo, e que pode ser usado para o
accionamento do sistema de iluminação em qualquer local, tendo como vantagens o seguinte:
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3.2.3. Detectores de Presença
Os detectores de presença são usados para accionar um sistema de iluminação de uma forma
mais cómoda e económica. Em aplicações mais críticas onde não é permitida uma falsa detecção
usam-se sensores combinados. Desta forma, o sinal é considerado válido apenas se confirmado
por ambos os sensores.
3.2.3.1.Infravermelho Activo
Os circuitos infravermelhos activos, compõem-se de um emissor de radiação infravermelha e um
receptor, opticamente acoplados, em que a activação acontece quando o feixe entre ambos é
cortado, ou alterado.
Estes sensores podem ser classificados de acordo com o posicionamento relativo entre o receptor
e o emissor, e o modo de actuação. No acoplamento directo tem-se o receptor e o emissor
separados, frente a frente, permanecendo assim o feixe entre eles, e actuando quando o feixe é
cortado. O acoplamento pode também ser reflexivo, onde o emissor e o receptor encontram-se na
mesma posição.
3.2.3.2.Infravermelho passivo
Os circuitos infravermelhos passivos utilizam-se apenas de um receptor de radiação
infravermelha e são activados quando há alteração nesta. Como essa radiação está ligada a
temperatura, o que o sensor detecta é a alteração da temperatura. São usualmente denominados
de detectores PIR (passive infrared).
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3.2.4. Sensores de Luminosidade
Os sensores de luminosidade são usados em sistemas de iluminação para reduzir ou aumentar o
nível de, iluminamento num determinado ambiente.
3.2.4.1.Fotodetectores
Os fotodetectores são transdutores que operam na faixa visível e próxima do Infravermelho.
Existem dois tipos principais de fotodetectores, os térmicos, caracterizados por absorver toda a
radiação incidente e elevar a temperatura, são eles os termopares e piroeléctricos, e os
fotodetectores de fotões caracterizados por usar diferentes formas de efeito fotoeléctrico como o
efeito fotoemissivo, fotocondutivo ou ainda fotovoltaico.
3.2.4.2.Fotorresistor
O fotorresistor (LDR-Light Dependent Resistor) é um dispositivo que tem uma resistência que
muda de acordo com a variação de luminosidade incidente sobre ele. A relação entre resistência
e intensidade de luz é inversamente proporcional, ou seja, sua resistência aumenta quando a
incidência de luz diminui sobre o dispositivo e vice-versa.
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4. Conclusão
Feito o trabalho, pode-se perceber que para o uso de luminárias são necessários vários
parâmetros incluindo a escolha do tipo de luminária. O controlo de circuitos permite o
desperdício da corrente eléctrica através do uso de alguns equipamentos sejam eles manuais ou
automáticos.
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5. Recomendações
Feita a conclusão do presente trabalho o grupo recomenda a todos os leitores ligados a área de
eléctricidade que se dediquem no estudo destes capitulos porque tem grande importancia para
aquilo que nos da a capacidade de ver. Visto que sem a luz o Homem não tem a capacidade de
ver e que possa seguir as normas ja estabelicidas na escolha de luminarias para diversos lucais
em aplicacao, para que exista um conforto luminoso, menos consumo de energia e com maior
rendimento.
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6. Bibliografia
ALMEIDA, Gustavo Caetano. 2010. Sistema controlador de Iluminação através de interface
computadorizada, Brasília. Disponível em:
˂http://www.repositorio.uniceub.br/bitstream/123456789/3378/3/20516217.pdf˃ Acesso em 8
de Agosto de 2021.
COPEL. Manual de Iluminação Pública. Disponível em:
<http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Arquitetural/Ilumina%E7%E3o%20P%FAblica/Manuais/
manual_de_iluminacao_publica_copel_companhia_paranaense_de_energia.pdf> Acesso em 8 de
Agosto de 2021.
HAUSMANN, Romeu. 2010. Sistema Inteligente de Iluminação para duas Lâmpadas
Fluorescentes de 40W, Florianópolis. Disponível
em:<http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Arquitetural/Pesquisa/sistema_inteligente_de
_iluminacao_para_duas_lampadas_fluorescentes_de_40_w.pdf> acesso em 10 de Agosto de
2021.
MONTEIRO, Rogério. Circuitos de iluminação. s/l: s/editora, s/d.
SCHNEIDER ELECTRIC. Sistemas de Controlo de Iluminação. s/l: s/editora, 2010.
SILVA, Joran Tenório. 2012. Controle Automático de Iluminação. Disponível em:
<http://www.newtoncbraga.com.br/arquivos/col0100.pdf> Acesso em 8 de Agosto de 2021.
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