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Licenciatura em Engenharia Eléctrica

Técnicas de Iluminação
3ºAno

GRUPO 3
Tema:
Técnicas de uso em Luminárias e Controle de circuitos de Iluminação

Agosto de 2021
Licenciatura em Engenharia Eléctrica

Técnicas de Iluminação
3ºAno

GRUPO 3
Tema:
Técnicas de uso em Luminárias e Controle de circuitos de Iluminação

Discentes: Docentes:

Aquimo Alves Neves Engᵒ. Daniel Mbamze

Armando Tirano Armando Engᵒ. António Renato Carlos

Custódio Henriques Cossa

Dércio Alberto Caetano Mariano

Agosto de 2021
Resumo

Para uma boa iluminação é necessario considerar varios aspectos antes de instalar, pois se mal
colocadas podem “inutilizalas”. É Necessario ter em conta alguns aspectos como: o rendimento
desejado ou iluminância adequado para a actividade a ser executada no ambiente, a quantidade
de luminarias suficiente para uma boa iluminação, entre outros.
Os Sistemas de Controlo de Circuitos de Iluminação, são sistemas que permitem accionamento
dos circuitos de iluminação. Os sistemas de iluminação podem ser controlados com base nos
aparelhos de comando manual assim como automáticos. Os sistemas de controlo manuais
consistem em accionar as lâmpadas através da intervenção Humana, estes consistem basicamente
em interruptores, comutadores e botões de pressão; nos sistemas automáticos e inteligentes, o
accionamento das lâmpadas não depende da presença humana.
Índice
1. Introdução ................................................................................................................................ 3

1.1 Objectivos......................................................................................................................... 3

1.1.1. Objectivo geral .......................................................................................................... 3

1.1.2. Objectivos específicos .............................................................................................. 3

2. Técnicas de uso em Luminárias............................................................................................... 4

2.1. Tipo de ambiente, tarefa ou actividade ............................................................................ 4

2.2. Método dos lumens .......................................................................................................... 6

3. Controle de circuitos de Iluminação ...................................................................................... 11

3.1. Controlo manual de circuitos de iluminação .................................................................. 11

3.1.1. Interruptor simples .................................................................................................. 11

3.1.2. Comutador de lustre ................................................................................................ 12

3.1.3. Comutador de Escada ............................................................................................. 12

3.1.4. Comutador de escada com inversor ........................................................................ 13

3.1.5. Dupla comutação de escada .................................................................................... 13

3.1.6. Telerruptor .............................................................................................................. 13

3.2. Controlo automático de sistemas de iluminação ............................................................ 14

3.2.1. Fotocélula ou relé fotoeléctrico .............................................................................. 14

3.2.2. Controlador automático de iluminação ................................................................... 15

3.2.3. Detectores de Presença ........................................................................................... 16

3.2.4. Sensores de Luminosidade ...................................................................................... 17

4. Conclusão .............................................................................................................................. 18

5. Recomendações ..................................................................................................................... 19

6. Bibliografia ............................................................................................................................ 20
1. Introdução
O presente documento descreve as técnicas de uso em luminárias e sistema de controlo de
circuitos.

A muitos anos atras eléctricidade era completamente desconhecida da grande maioria das
pessoas instruidas e constituia apenas algum passatempo para experimentadores e curiosos
quando, as vezes, friccionavam dois materiais como vidro e pano e viam que poderiam atrair
pequenos pedaços de papel. Hoje se sabe que a luz, os movimentos e a propria materia em sua
constituição mais profunda são formados por elétricidade. Base das industrias e de todo nosso
conforto atual, a elétricidade assume valor insubstituivel. Basta ficarmos sem luz por algumas
horas para verificarmos a sua importancia e imensa dependencia que temos da energia eléctrica.
Com a descoberta da luz, o homem foi adotando praticas para o controlo de sistemas de
iluminação.

1.1 Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
• Abordas sobre as técnicas de uso em luminárias e controlo de circuitos.

1.1.2. Objectivos específicos


• Apresentar os aspectos a serem observados no uso de luminárias
• Abordar alguns conceitos ligados ao sistema de controlo de luminarias

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2. Técnicas de uso em Luminárias
Uma boa iluminação do local de trabalho não é apenas para fornecer uma boa visualização da
tarefa a ser realizada. É importante que as tarefas sejam realizadas facilmente e com conforto
visual. Desta forma a iluminação deve satisfazer os aspectos quantitativos e qualitativos exigidos
para a actividade.
• conforto visual;
• a realização das tarefas de forma rápida e precisa, mesmo sob circunstâncias difíceis e
durante longos períodos.

Para tal é necessario ter em conta:


• O ambiente a ser instalado a luminaria;
• Metodo de lumens

2.1.Tipo de ambiente, tarefa ou actividade


a) Áreas gerais da edificação
• Saguão de entrada área de Circulação e corredores, os niveis de iluminacia a ser mantida
deve ser de 100lux.
Observação
Nas entradas e saídas, estabelecer uma zona de transição, a fim de evitar mudanças bruscas.

b) padarias
• Preparação e fornada,o nivel de iluminacia a ser mantida deve ser de 300lux.
• Acabamento, decoração o nivel de iluminacia a ser mantida deve ser de 500lux.

c) Indústria de alimentos
• Corte e triagem de frutas e verduras decoração o nivel de iluminacia a ser mantida deve
ser de 300lux.
• Fabricação de alimentos finos decoração o nivel de iluminacia a ser mantida deve ser de
500lux.

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d) Cabeleireiros
O nivel de iluminacia a ser mantida deve ser de 500lux.

e) Subestações
• Salas de controle 500lux

f) Escritorios
• Arquivamento, cópia, circulação etc. 300lux
• Escrever, teclar, ler, processar dados 500lux
• Estações de projeto por computador 500lux

g) Restaurantes e hotéis
• Recepção/caixa/portaria . 300lux
• Restaurante, sala de jantar, sala de eventos . 200lux
• Restaurante self-service . 200lux
• Sala de conferência . 500lux

h) Bibliotecas
• Estantes 200lux
• Área de leitura 500lux

i) Construções educacionais
• Salas de aula e salas dos professores 300lux
• Salas de aulas noturnas, classes e educação de adultos 500lux
• Salas de desenho técnico 700lux
• Sala de aplicação e laboratórios 500lux

Notas:
1. A iluminância mantida necessária ao ambiente de trabalho pode ser reduzida quando:
• Os detalhes da tarefa são de um tamanho excepcionalmente grande ou de alto contraste;

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• A tarefa é realizada em um tempo excepcionalmente curto.

2. Em áreas de trabalho contínuo, a iluminância mantida não pode ser inferior a 200 lux.
Além desses parâmetros, devemos observar que as luminâncias de todas as superfícies são
importantes e são determinadas pela refletância e pela iluminância nas superfícies. As faixas de
refletâncias úteis para as superfícies internas mais importantes são:
• teto: 0,60,9
• paredes: 0,30,8
• planos de trabalho: 0,20,6
• piso: 0,10,5
É importante avaliar a uniformidade da iluminância, entendendo que a uniformidade da
iluminância é a relação entre o valor mínimo e o valor médio da iluminância. A uniformidade da
iluminância na tarefa não pode ser menor que 0,7. A uniformidade da iluminância no entorno
imediato não pode ser inferior a 0,5. A iluminância do entorno imediato deve estar de acordo
com a segunte tabela:

Tabela 1-Valores de iluminância no entorno imediato.

2.2. Método dos lumens


O método dos lumens consiste na determinação do fluxo luminoso total – ϕ, necessário para
atender ao nível de iluminância adequado para a atividade a ser executada no ambiente. Para
tanto, deve-se atender as etapas apresentadas a seguir.

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𝑠 + 𝐸𝑚 ∅
∅= e 𝑛=𝜑 Equação 2.1
𝑢𝑥𝑑

Onde:
ϕ = fluxo luminoso total, em lumens;
S = área do recinto, em metros quadrados;
Em = nível de iluminância mantida, em luxes;
u = fator de utilização ou coeficiente de utilização;
d = fator de depreciação ou de manutenção (Tabela 2);
n = número de luminárias;
φ = fluxo por luminárias, em lumens.

1) Seleção da Iluminância Mantida (Em)


Selecionamos a iluminância mantida (Em) a partir da actividade a ser exercida dentro do
ambiente.

2) Escolha da Luminária e da(s) Lâmpada(s)


Esta etapa depende de diversos fatores, tais como: objetivo da instalação (comercial, industrial,
domiciliar etc.), fatores econômicos, razões da decoração, facilidade de manutenção etc.
Para esse objetivo, tornase indispensável a consulta de catálogos dos fabricantes.

3) Determinação do Índice do Local


Este índice relaciona as dimensões do recinto, comprimento, largura e altura de montagem, ou
seja, altura da luminária em relação ao plano do trabalho de acordo com o tipo de iluminação
(direta, semidireta, indireta e semiindireta).É dado por:
𝑐𝑙
𝑘= Equação 2.2
ℎ𝑚 (𝑐+𝑙)
Onde:
c = comprimento do local;
l = largura do local;

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hm = altura de montagem da luminária (distância da fonte de luz ao plano de trabalho ou
distância do teto ao plano de trabalho).

4) Determinação do Coeficiente de Utilização


Este coeficiente relaciona o fluxo luminoso inicial emitido pela luminária (fluxo total) e o fluxo
recebido no plano de trabalho (fluxo útil); por isso, o coeficiente depende das dimensões do
local, da cor do teto, das paredes e do acabamento das luminárias.
Para encontrar o coeficiente de utilização, precisamos entrar na tabela com a refletância dos
tetos, paredes e pisos. A refletância é dada pela Tabela asseguir

Tabela 2- Reflectancias.

5) Determinação do Fator de Manutenção de Referência


Este fator fator relaciona o fluxo emitido no fim do período de manutenção da luminária e o
fluxo luminoso inicial da mesma. É evidente que, quanto melhor for a manutenção das
luminárias (limpeza e substituições mais frequentes das lâmpadas), mais alto será esse fator,
porém mais dispendioso.

Tabela 3-Fator de reflexão de materiais iluminados com luz branca

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O fator de manutenção de referência é determinado pela seguinte tabela:

Tabela 4- Exemplos de fatores de manutenção para sistemas de iluminação de interiores com lâmpadas fluorescentes

6) Espaçamento entre Luminárias


O espaçamento máximo entre luminárias que depende da abertura do feixe luminoso está
indicado pela tabela:

Tabela 5-Espaçamento das luminárias entre si com relação às alturas de montagem.

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Conhecido o número total de luminárias, restanos distribuílas uniformemente no recinto.
Como dados práticos, tomase a distância entre luminárias, o dobro da distância entre a luminária
e a parede. Para pé-direitonormal (3 m) e sistema indireto, a distância entre as luminárias deve
ser aproximadamente a da altura da montagem acima do piso.

Figura 2-1-Distribuição típica de luminárias

Notas:
Observamos que L e d devem obedecer ao espaçamento máximo recomendado para a luminária
(tabela 5). O espaçamento L pode ultrapassar o espaçamento máximo, dependendo do
comprimento da luminária/lâmpada.

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3. Controle de circuitos de Iluminação
Segundo MONTEIRO, Rogério o sistema de controlo de iluminação permite fornecimento duma
iluminação adaptada, apenas quando é necessária de modo a reduzir os custos com o consumo e
as emissões de dióxido de carbono. Os sistemas de iluminação podem ser controlados com base
nos aparelhos de comando manual assim como automáticos.

Actualmente os circuitos de iluminação também podem ser controlados por controle remoto,
mesmo que seja a distância, são chamados sistemas inteligentes de iluminação. Esses sistemas
possibilitam também a detenção automática de erros e oferecem conforto ao utilizador.

3.1. Controlo manual de circuitos de iluminação


Os aparelhos de comando manual são dispositivos que permitem interromper ou activar, quando
necessário, o condutor activo (fase) permitindo modificar o regime de funcionamento de uma
instalação com a intervenção do homem. São eles:

• Interruptor simples;
• Comutador de lustre;
• Comutador de escada;
• Comutador de escada com inversor;
• Dupla comutação de escada;
• Telerruptor.

3.1.1. Interruptor simples


Aparelho que permite comandar uma ou mais lâmpadas de um determinado local. Formado por
dois bornes fixos e por uma parte móvel que tem como função estabelecer o circuito ou
interrompe-lo. Todos os seus elementos se encontram envolvidos por uma substância isoladora.

Figura 3-1. Interruptor simples: (a) símbolo (b) ilustração real (c) esquema multifilar de um circuito de iluminação empregando

um interruptor simples para o comando. Fonte: SCHNEIDER ELECTRIC, 2010.

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3.1.2. Comutador de lustre
É um aparelho que permite comandar separadamente dois conjuntos de lâmpadas, de um só
local. É formado por 3 bornes fixos e por 2 partes móveis que tem como função estabelecer o
circuito ou interrompe-lo. Todos os seus elementos estão envolvidos por uma substancia
isoladora.

Figura 3-2. Comutador de lustre: (a) representação simbólica (b) imagem real (c) esquema multifilar de um circuito de
iluminação comandado por um comutador de lustre. Fonte: SCHNEIDER ELECTRIC, 2010.

3.1.3. Comutador de Escada


O comutador de escada é uma montagem que tem por objectivo o comando de um só circuito
eléctrico de dois locais diferentes. As escadas, quartos, certos corredores e salas com duas
entradas são exemplos de locais onde, por funcionalidade e comodidade, as lâmpadas devem ser
comandadas de dois locais diferentes. Acende-se na entrada, apaga-se na saída e vice-versa.

Figura 3-3. (a) esquema funcional de um comutador de escada (b) esquema multifilar de um circuito de iluminação comandado
por um comutador de lustre. Fonte: MONTEIRO, Rogério.

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3.1.4. Comutador de escada com inversor
O comutador de escada com inversor é uma montagem que tem por objectivo o comando de um
só circuito eléctrico de mais de dois pontos diferentes. É utilizada em corredores compridos,
corredores em ângulo, caixas de escada, entre outros.

Figura 3-4. (a) esquema funcional de um comutador de escada com inversor (b) esquema multifilar de um circuito de iluminação
comandado comutador de lustre com inversor. Fonte: MONTEIRO, Rogério.

3.1.5. Dupla comutação de escada


A dupla comutação de escada utiliza-se quando se pretende comandar dois circuitos eléctricos de
dois locais diferentes.

Figura 3-5. (a) esquema funcional da dupla comutação de escada (b) esquema multifilar de circuitos com dupla comutação.
Fonte: MONTEIRO, Rogério.

3.1.6. Telerruptor
O telerruptor tem como função comandar um circuito eléctrico de vários sítios, através de botões
de pressão. As instalações com comando por telerruptor substituem os comutadores/inversores
por botões de pressão, originando uma redução do número de condutores e de custos.

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Figura 3-6. Esquema funcional de um Telerruptor. Fonte: MONTEIRO, Rogério.

3.2.Controlo automático de sistemas de iluminação


Os sistemas de iluminação têm vindo a notar melhorias, devido à necessidade de se fazer um
controle capaz de por si só accionar, mas também que ajude ao usuário do sistema a gastar
menos energia. O controle automático de sistemas vem como uma solução pratica e económica
para os sistemas de iluminação. Portanto, serão apresentados os componentes básicos de um
sistema automático de iluminação.

3.2.1. Fotocélula ou relé fotoeléctrico


A Fotocélula tem a mesma função de um interruptor comum, a diferença é que no interruptor o
accionamento é puramente mecânico, já numa fotocélula há um pequeno sensor, capaz de
detectar diferenças de luminosidade no ambiente. Essa detecção de luz permite que o interruptor
que há dentro da fotocélula seja accionado. Quando a luz diminui, o interruptor é ligado e assim
as luzes podem ser acesas automaticamente. Este tipo de accionamento é mais usado na
iluminação pública.

As fotocélulas podem ter princípios de funcionamento denominados térmicos, magnéticos e


electrónicos, e todos eles têm como base a corrente eléctrica causada quando o nível de
iluminância atinge valor suficiente para sensibilizar o sensor fotoeléctrico.

Figura 3-7. Fotocélula. Fonte: COPEL, 2012.

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3.2.2. Controlador automático de iluminação
É constituído por um circuito simples e de baixo custo, e que pode ser usado para o
accionamento do sistema de iluminação em qualquer local, tendo como vantagens o seguinte:

• Evitar o esquecimento de deixar lâmpadas acesas durante o dia;


• Evitar o gasto desnecessário de energia eléctrica, proporcionando considerável economia
em muitos casos.

A partir da figura abaixo pode se notar que o funcionamento do controlador depende


basicamente de dois componentes, são eles: o LDR (Light Dependent Resistor) que funciona
como sensor de luminosidade e o TRIAC (Triode for Alternaling Current), funcionando como
chave ou relé electrónico sem bobinas ou contactos metálicos, em série com o LDR há um
resistor e um TRIM-POT (Trimmer Potentiometer) formando assim um divisor de tensão à porta
do TRIAC. Quando ainda há muita luz (de dia) o LDR apresenta uma pequena resistência entre
os seus terminais. Do entardecer ao anoitecer, a resistência agora tende a subir
consideravelmente fazendo surgir uma tensão sobre os terminais do LDR suficiente para
polarizar o disparador DIAC (Diode for Alternating Current) 4 da porta do TRIAC, e este
passando do estado de corte ao estado de condução acendendo a lâmpada. Assim permanecendo
até que incida luz novamente sobre o LDR. Pode concluir-se, então, que a sensibilidade do
circuito depende do ajuste no TRIM-POT e da incidência de luz sobre o LDR.

Os capacitores C1 e C3 servem para atenuar espúrios da rede eléctrica e o C2 é responsável pelo


ponto de disparo do TRIAC.

Figura 3-8. Circuito do Controlador automático de iluminação. Fonte: SILVA, 2012.

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3.2.3. Detectores de Presença
Os detectores de presença são usados para accionar um sistema de iluminação de uma forma
mais cómoda e económica. Em aplicações mais críticas onde não é permitida uma falsa detecção
usam-se sensores combinados. Desta forma, o sinal é considerado válido apenas se confirmado
por ambos os sensores.

3.2.3.1.Infravermelho Activo
Os circuitos infravermelhos activos, compõem-se de um emissor de radiação infravermelha e um
receptor, opticamente acoplados, em que a activação acontece quando o feixe entre ambos é
cortado, ou alterado.

Estes sensores podem ser classificados de acordo com o posicionamento relativo entre o receptor
e o emissor, e o modo de actuação. No acoplamento directo tem-se o receptor e o emissor
separados, frente a frente, permanecendo assim o feixe entre eles, e actuando quando o feixe é
cortado. O acoplamento pode também ser reflexivo, onde o emissor e o receptor encontram-se na
mesma posição.

3.2.3.2.Infravermelho passivo
Os circuitos infravermelhos passivos utilizam-se apenas de um receptor de radiação
infravermelha e são activados quando há alteração nesta. Como essa radiação está ligada a
temperatura, o que o sensor detecta é a alteração da temperatura. São usualmente denominados
de detectores PIR (passive infrared).

Figura 3-9. Representação resumida do processo de detecção. Fonte: HAUSMANN, 2000.

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3.2.4. Sensores de Luminosidade
Os sensores de luminosidade são usados em sistemas de iluminação para reduzir ou aumentar o
nível de, iluminamento num determinado ambiente.

3.2.4.1.Fotodetectores
Os fotodetectores são transdutores que operam na faixa visível e próxima do Infravermelho.

Existem dois tipos principais de fotodetectores, os térmicos, caracterizados por absorver toda a
radiação incidente e elevar a temperatura, são eles os termopares e piroeléctricos, e os
fotodetectores de fotões caracterizados por usar diferentes formas de efeito fotoeléctrico como o
efeito fotoemissivo, fotocondutivo ou ainda fotovoltaico.

3.2.4.2.Fotorresistor
O fotorresistor (LDR-Light Dependent Resistor) é um dispositivo que tem uma resistência que
muda de acordo com a variação de luminosidade incidente sobre ele. A relação entre resistência
e intensidade de luz é inversamente proporcional, ou seja, sua resistência aumenta quando a
incidência de luz diminui sobre o dispositivo e vice-versa.

Figura 3-10. LDR e seu símbolo. Fonte: ALMEIDA, 2010.

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4. Conclusão
Feito o trabalho, pode-se perceber que para o uso de luminárias são necessários vários
parâmetros incluindo a escolha do tipo de luminária. O controlo de circuitos permite o
desperdício da corrente eléctrica através do uso de alguns equipamentos sejam eles manuais ou
automáticos.

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5. Recomendações
Feita a conclusão do presente trabalho o grupo recomenda a todos os leitores ligados a área de
eléctricidade que se dediquem no estudo destes capitulos porque tem grande importancia para
aquilo que nos da a capacidade de ver. Visto que sem a luz o Homem não tem a capacidade de
ver e que possa seguir as normas ja estabelicidas na escolha de luminarias para diversos lucais
em aplicacao, para que exista um conforto luminoso, menos consumo de energia e com maior
rendimento.

O grupo recomenda também a leitura do manual "Noções de Luminotécnia"

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6. Bibliografia
ALMEIDA, Gustavo Caetano. 2010. Sistema controlador de Iluminação através de interface
computadorizada, Brasília. Disponível em:
˂http://www.repositorio.uniceub.br/bitstream/123456789/3378/3/20516217.pdf˃ Acesso em 8
de Agosto de 2021.
COPEL. Manual de Iluminação Pública. Disponível em:
<http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Arquitetural/Ilumina%E7%E3o%20P%FAblica/Manuais/
manual_de_iluminacao_publica_copel_companhia_paranaense_de_energia.pdf> Acesso em 8 de
Agosto de 2021.
HAUSMANN, Romeu. 2010. Sistema Inteligente de Iluminação para duas Lâmpadas
Fluorescentes de 40W, Florianópolis. Disponível
em:<http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Arquitetural/Pesquisa/sistema_inteligente_de
_iluminacao_para_duas_lampadas_fluorescentes_de_40_w.pdf> acesso em 10 de Agosto de
2021.
MONTEIRO, Rogério. Circuitos de iluminação. s/l: s/editora, s/d.
SCHNEIDER ELECTRIC. Sistemas de Controlo de Iluminação. s/l: s/editora, 2010.
SILVA, Joran Tenório. 2012. Controle Automático de Iluminação. Disponível em:
<http://www.newtoncbraga.com.br/arquivos/col0100.pdf> Acesso em 8 de Agosto de 2021.

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