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SENAI - Informações Tecnológicas Mecânicas
SENAI - Informações Tecnológicas Mecânicas
TECNOLÓGICAS
MECÂNICA
INFORMAÇÕES
TECNOLÓGICAS
MECÂNICA
11ª Edição
Porto Alegre
Agosto de 2005
SENAI-RS - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DO RIO GRANDE DO SUL
CONSELHO REGIONAL
Presidente Nato
Paulo Gilberto Fernandes Tigre - Presidente do Sistema FIERGS
Titulares Suplentes
Ademar De Gasperi Arlindo Paludo
Astor Milton Schmitt Paulo Müller
Manfredo Frederico Koehler Pedro Antônio G. Leivas Leite
Titular Suplente
Edelbert Krüger Aldo Antonello Rosito
Titular Suplente
Neusa Maria de Azevedo Elisete Ramos
DIRETORIA SENAI-RS
Trabalho revisado com a colaboração dos instrutores e técnicos do SENAI-RS, e coordenado por
técnicos da Unidade de Negócios em Educação Profissional de Nível Básico - UNEP e da Unidade de
Negócios em Educação Profissional - UNED, sob a coordenação geral da Diretoria de Educação e
Tecnologia do Departamento Regional do SENAI-RS.
Editoração/Diagramação
Ilustrações Johny Tedezqui Rodrigues Desenhista
Ficha Catalográfica
CDU - 621.7
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecânico, fotocópia de gravação ou outros,
somente será permitida com prévia autorização, por escrito, deste Departamento Regional.
AGRADECIMENTOS
SENAI-RS
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................... 15
RECOMENDAÇÕES ....................................................................................................................... 17
2 DESENHO ................................................................................................................................. 45
6.13 PASTILHAS DE METAL DURO PARA USINAGEM (CÓDIGO ISO) ..................................... 168
14
APRESENTAÇÃO
A intenção é possibilitar aos interessados uma visão condensada dos assuntos correntes na
área da Mecânica, principalmente no que concerne a uma busca rápida e objetiva. Esta publicação
visa facilitar a pesquisa de temas de uso imediato no dia-a-dia, razão pela qual a maioria das
informações estão reunidas em quadros e tabelas.
Para sua elaboração, foram utilizadas as normas mais freqüentes tais como ISO, ABNT, DIN etc.
As unidades de medidas seguem o S.I. (Sistema Internacional).
Este condensado apresenta, igualmente, referências que oportunizam aos técnicos fontes adicionais
de consulta.
15
16
RECOMENDAÇÕES
1) Procurar compreender os mecanismos dos equipamentos que irá manipular. Procedendo desta
forma, perfeiçoará o tirocínio sobre conhecimentos de produtividade, além de encontrar
soluções e estímular procedimentos de segurança.
2) Ler sempre com interesse as publicações técnicas tais como livros, catálogos, revistas etc. –
é o meio mais fácil para manter atualizados seus conhecimentos profissionais.
3) Antes de iniciar qualquer tarefa, estudar bem o desenho, que é o espelho fiel da peça, e tomar
as medidas como base.
4) Procurar fazer o traçado de uma peça com cuidado e segurança, pois de nada servem as
medidas de uma peça mal traçada.
5) Possuir muito conhecimento para consertar máquinas, devido à grande diversidade das mesmas
e às dificuldades especiais que cada uma apresenta. Parta isso, o mecânico deve estar
sempre atualizado neste quesito, voluntariando-se, inclusive, para reciclagem técnica de
seus conhecimentos através de cursos de aperfeiçoamento, por exemplo.
7) Para desbaste de peças, determinar a maior profundidade de corte que a máquina e a ferramenta
permitem. Após isso, fazer o acabamento com capricho e exatidão.
8) Quando trabalhar com rebolo, proteger sempre seus olhos, exigindo, inclusive, na oficina,
proteção para os olhos nos moto-esmeris.
10) Jamais retirar com as mãos os cavacos próximos à ferramenta, e nunca empregar estopa
para limpar ou resfriar a peça enquanto a máquina estiver trabalhando.
11) Ao estragar uma peça, conversar com seu supervisor; ele fará observações em seu benefício.
12) Procure conservar as máquinas operatrizes sempre limpas e bem lubrificadas, já que elas
aumentam a produção e aliviam o esforço manual. Portanto, merecem maiores cuidados. As
máquinas com melhor conservação são as que mantém, por maior tempo, a precisão.
13) Seja o primeiro controlador de qualidade de sua peça ou de seu serviço, pois isto diminuirá os
custos de produção e aumentará a sua produtividade.
14) Comprender que o asseio reflete respeito à pessoa e ao trabalho que ela faz. Manter a higiênie
pessoal e a higiene do seu ambiente de trabalho. Manter as máquinas, sob sua responsabilidade,
em perfeitas condições de uso, obedecendo também as normas de segurança.
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1 - CONCEITOS BÁSICOS
DE MATEMÁTICA
E FÍSICA
20
1.1 - SÍMBOLOS MATEMÁTICOS - DIN 1302/80
Símbolo Modo de expressar Símbolo Modo de expressar
≈ aproximadamente ⊥ perpendicular a
= corresponde a || paralelo a
... etc. até ↑↑ paralelas de mesmo sentido
↓↑ paralelas de sentido contrário
= igual <) ângulo
≠ diferente triângulo
= def igual por definição círculo
< menor que ≅ congruente a
≤ menor ou igual ∆x “delta” x (diferença entre dois
> maior que valores)
≥ maior ou igual
+ mais ln logaritmo natural
− menos log logaritmo (em geral)
x ⋅ multiplicado por lg logaritmo (base 10)
− / : dividido por, está para
∑ somatório sen seno
Π produto cos cosseno
~ proporcional tan tangente
π pi (3,14159235...) cot cotangente
a x
a elevado à potência x
% porcento, centésimo
√ raiz quadrada ‰ por mil, milésimo
n
√ raiz n de () [] {} parêntese, colchete, chave
|x| montante de x AB segmento “AB”
∞
(
21
1.3 - REGRAS PARA O CÁLCULO
1.3.1 - Cálculo de frações ordinárias
Adição e subtração
Reduzir as frações ao mesmo denominador, somar (ou subtrair) os numeradores dando ao resultado
o denominador comum.
1 2 3 4 3+4 1 3 - 2 9 - 8 9-8 1
+ = + = = 1 = = =
2 3 6 6 6 6 4 3 12 12 12 12
Multiplicação
2 . 3 = 2⋅3 6 1
= =
3 4 3⋅4 12 2
Divisão
3
: 2
=
3 . 3
=
3.3
=
9
= 1 1
4 3 4 2 4.2 8 8
Dispor os números de modo que as vírgulas fiquem uma abaixo da outra; somar (ou subtrair) como
se fossem inteiros, deixando no resultado a vírgula em correspondência com as outras.
14,370 14,370
+ 2,035 - 2,035
16,405 12,335
Multiplicação
Multiplicar como se fossem números inteiros, separando, no resultado, tantas casas decimais
quantas forem a soma das decimais dos números a multiplicar.
7,32 (2 decimais)
x 2,4 (1 decimal)
2928
14640
17,568 (3 decimais)
Divisão
Deslocar, em número igual de casas decimais, a vírgula para a direira nos dois números, até
resultarem números inteiros, recaindo-se, assim, em divisão de inteiros.
22
1.3.3 - Cálculo de percentagem
C - principal
p - percentagem ou valor percentual
i - taxa de percentagem
Exemplos
Quanto representa 4,5% de R$ 750,00?
100 ⋅ p C = R$ 7.200,00
i= i = 100 x 240 = 3
1
% = 3,33%
C p = R$ 240,00 7.200 3
Exemplo: c = R$ 5.500,00
c - principal
j - juro c.i.t i = 3%
j= t = 2 ½ anos = 5/2 anos
i - taxa de juro (anual) 100
t - tempo 9 (em anos)
5.500 x 3 x 5 j = R$ 412,50
j=
100 x 2
72 1
Exemplo: t = 72 dias = = 100 x 22,40
100 . j 360 5 c=
c= 4 x 1/5
i.t j = R$ 22,40
i = 4% c = R$ 2.800,00
c = R$ 2.500,00
100 . j t=
100 x 300
= 3 anos
t= j = R$ 300,00
c.i i = 4% 2.500 x 4
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1.3.5 - Cálculo de área das figuras planas
Quadrado
Área = lado ⋅ lado
A=a⋅a
A = a2
a = √A
Retângulo
Área = base ⋅ altura
A=b⋅h
A A
b= h=
h b
Paralelogramo
Área = base ⋅ altura
A=b⋅h
A A
b= h=
h b
Triângulo
base ⋅ altura b⋅h
Área = A=
2 2
2A 2A
b= h=
h b
Trapézio
Área = base média ⋅ altura
a+b
A=m⋅h A= ⋅h
2
2A 2A
a= -b b= -a
h h
Polígono regular
l⋅h
A= ⋅n
2
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1.3.5 - Continuação...
Polígono irregular Decompor o polígono em triângulos
A = A1 + A2 + A3
I1 ⋅ h1 + I2 ⋅ h2 + I3 ⋅ h3
A= ( I3 = I2 )
2
A = soma das áreas dos triângulos
Círculo
π
A= π ⋅ r2 ou A= ⋅ d2 = 0,785 ⋅ d2
4
C = 2π ⋅ r ou C= π⋅d
C = comprimento da circunferência
Coroa circular A = área circular maior − área circular menor
A=
π ⋅ D2 − π ⋅ d2 π
A= ⋅ ( D 2 − d2 )
4 4 4
A = π ( R2 − r2 )
Setor circular
π ⋅ r2 ⋅ α π d2 ⋅ α π⋅d⋅α
A= ou A= ⋅ b=
360 4 360 360
α = ângulo do setor, em graus
Segmento circular
A = Área do setor circular − Área do triângulo
π ⋅ r2 ⋅ α l (r - h) π⋅d⋅α α
A= - b= I = 2 ⋅ r ⋅ sen
360 2 360 2
I α
h = R - h1 h1 = : tang
2 2
Elipse π
A= ⋅ diâmetro maior ⋅ diâmetro menor
4
π
A= ⋅ D ⋅ d A = 0,785 ⋅ D ⋅ d A = π ⋅ R ⋅ r
4
O Perímetro P depende da relação d : D Exemplo:
Para d⋅D P = D vezes d⋅D P = D vezes D = 150mm
0,9 2,9866 0,5 2,4221 d = 90mm
0,8 2,8361 0,4 2,3013 d : D = 90 : 150 = 0,6
0,7 2,6912 0,3 2,1930 P = 150 . 2,5527
0,6 2,5527 0,2 2,1010 P = 382,9mm
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1.3.6 - Cálculo da área, lado, raio da circunferência circunscrita e inscrita de polígonos
regulares
A I R r
n. de
ou ou
lados
I 2
. R 2
. r2 . R . r . I . r . R . I .
A - área do polígono;
I - medida do lado;
R - raio da circunferência circunscrita;
r - raio da circunferência inscrita.
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1.3.7 - Cálculo de relações no triângulo retângulo
Lados e ângulos
Fórmulas para achar os lados e ângulos desconhecidos
conhecidos
b
Lados a e b c = √ a2 - b2 senB = C = 90º - B
a
c
Lados a e c b = √ a2 - c2 senC = a B = 90º - C
b
Lados b e c a = √ b2 + c2 tangB = c C = 90º - B
b
Lado b; ângulo B a= c = b ⋅ cotB C = 90º - B
senB
b
Lado b; ângulo C a= c = b ⋅ tangC B = 90º - C
cosC
c
Lado c; ângulo B a= b = c ⋅ tangB C = 90º - B
cosB
c
Lado c; ângulo C a= b = c ⋅ cotC B = 90º - C
senC
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1.3.8 - Cálculo de área e volume dos sólidos
Prisma base retangular Área da base: Ab = a ⋅ b Volume = área da base ⋅ altura
Área lateral: Al = 2 ⋅ a ⋅ h + 2 ⋅ b ⋅ h
Área total: At = 2Ab + Al V = Ab ⋅ h
At = 2 ⋅ a ⋅ b + 2 ⋅ a ⋅ h + 2 ⋅ b ⋅ h V=a⋅b⋅h
V=a⋅a⋅h
At = 2 ⋅ a ⋅ a + 4 ⋅ a ⋅ h
Base quadrada: a = b
Base quadrada: a = b
Al = a . h + b . h + c . h
Cilindro π
Ab = ⋅ d2 ou Ab = π ⋅ r2
4 V = Ab ⋅ h
Al = π ⋅d⋅h
V = π ⋅ r2 ⋅ h
ou At = 2 ⋅ π ⋅ r + π ⋅ d ⋅ h
2
π
V= ⋅ d2 ⋅ h
π ⋅ d 2 4
At = +π ⋅ d⋅h
2
√ ( 2)
2
√ ( 2)
b a
+h +h a⋅b⋅h
Alb = V=
Ala = 3
2 2
Base quadrada: a = b
At = Ab + AI
a⋅a⋅h
V=
AI = Soma das áreas das faces laterais 3
a ⋅ b ⋅ cos 30º Ab ⋅ h
Ab = V=
2 3
ou
( )
2
( ) ( )
a⋅ h b ⋅ cos 30º +h2
cos α a⋅
Al = 3 ⋅
2 Al = 3 ⋅ √ 2
a ⋅ b⋅ h
2 V=
6
At = Ab + AI
28
Cone π
Ab = π ⋅ r2 ou Ab =
4
⋅ d2 Ab ⋅ h
V=
3
g = √ r2 + h2
π⋅ r2 ⋅ h
360º ⋅ r V=
α= 3
g
π ⋅ r2 ⋅ α π ⋅ d2 ⋅ h
planificação Al = V=
360º 12
Tronco de pirâmide A B = b2 Ab = a 2
h
( a +2 b ) + h h
2
g= g= 2 V= ⋅ ( AB + √ AB ⋅ A b + Ab )
cos α √ 3
Ab = π ⋅ r2 π ⋅ d2
ou
4 V=
π⋅h ⋅ ( R2 + R ⋅ r + r2 )
3
D+d ⋅ g
AI = π ⋅ (R+r) ⋅ g ou AI = π ⋅ π
2 V= ⋅h⋅ (D 2
+ D ⋅ d + d2 )
12
g = √ h2 + ( R - r )2 π
= 0,262
At = AI + A B + A b 12
Esfera 4
V= ⋅ π ⋅ r3
A = 4⋅ π ⋅ r2 3 ou
ou π ⋅ d3
V=
6
A = π ⋅ d2 π
= 0,5236
6
Calota esférica
AI = 2 ⋅ π⋅r⋅h
ou V = π ⋅ h2 ⋅ (r -
h
3
)
π
AI = ⋅ ( s + 4h )
2 2
ou
4
π
( s8 h2
)
2
At = AI + ⋅ s2 V = π ⋅ h⋅ +
4 6
Toróide π2
V= ⋅ D ⋅ d2
A= π2 ⋅ d ⋅ (D-d 4
ou
V= π ⋅ r2 ⋅ D
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1.4 - TABELAS TRIGONOMÉTRICAS
1.4.1 - Seno e Co-seno (*)
SENO 0º a 45º
GRAUS
GRAUS
Minutos
0 10 20 30 40 50 60
0 0,0000 0,0029 0,0058 0,0087 0,0116 0,0145 0,0175 89
1 0,0175 0,0204 0,0233 0,0262 0,0291 0,0320 0,0349 88
2 0,0349 0,0378 0,0407 0,0436 0,0465 0,0494 0,0523 87
3 0,0523 0,0552 0,0581 0,0610 0,0640 0,0669 0,0698 86
4 0,0698 0,0727 0,0756 0,0785 0,0814 0,0843 0,0872 85
5 0,0872 0,0901 0,0929 0,0958 0,0987 0,1016 0,1045 84
6 0,1045 0,1074 0,1103 0,1132 0,1161 0,1190 0,1219 83
7 0.1219 0,1248 0,1276 0,1305 0,1334 0,1363 0,1392 82
8 0,1392 0,1421 0,1449 0,1478 0,1507 0,1536 0,1564 81
9 0,1564 0,1593 0,1622 0,1650 0,1679 0,1708 0,1736 80
10 0,1736 0,1765 0,1794 0,1822 0,1851 0,1880 0,1908 79
11 0,1908 0,1937 0,1965 0,1994 0,2022 0,2051 0,2079 78
12 0,2079 0,2108 0,2136 0,2164 0,2193 0,2221 0,2250 77
13 0,2250 0,2278 0,2306 0,2334 0,2363 0,2391 0,2419 76
14 0,2419 0,2447 0,2476 0,2504 0,2532 0,2560 0,2588 75
15 0,2588 0,2616 0,2644 0,2672 0,2700 0,2728 0,2756 74
16 0,2756 0,2784 0,2812 0,2840 0,2868 0,2896 0,2924 73
17 0,2924 0,2952 0,2979 0,3007 0,3035 0,3062 0,3090 72
18 0,3090 0,3118 0,3145 0,3173 0,3201 0,3228 0,3256 71
19 0.3256 0,3283 0,3311 0,3338 0,3365 0,3393 0,3420 70
20 0,3420 0,3448 0,3475 0,3502 0,3529 0,3557 0,3584 69
21 0,3584 0,3611 0,3638 0,3675 0,3692 0,3719 0,3746 68
22 0,3746 0,3773 0,3800 0,3827 0,3854 0,3881 0,3907 67
23 0,3907 0,3934 0,3961 0,3987 0,4014 0,4041 0,4067 66
24 0,4067 0,4094 0,4121 0,4147 0,4173 0,4200 0,4226 65
25 0,4226 0,4253 0,4279 0,4305 0,4331 0,4358 0,4384 64
26 0,4384 0.4410 0,4436 0,4462 0,4488 0,4514 0,4540 63
27 0,4540 0,4566 0,4592 0,4617 0,4643 0,4669 0,4695 62
28 0,4695 0,4720 0,4746 0,4772 0,4797 0,4823 0,4848 61
29 0,4848 0,4874 0,4899 0,4924 0,4950 0,4975 0,5000 60
30 0,5000 0,5025 0,5050 0,5075 0,5100 0,5125 0,5150 59
31 0,5150 0,51 75 0,5200 0,5225 0,5250 0,5275 0,5299 58
32 0,5299 0,5324 0,5348 0,5373 0,5398 0,5422 0,5446 57
33 0,5446 0,5471 0,5495 0,5519 0,5544 0,5568 0,5592 56
34 0,5592 0,5616 0,5640 0,5664 0,5688 0,5712 0,5736 55
35 0,5736 0,5760 0,5783 0,5807 0,5831 0,5854 0,5878 54
36 0,5878 0,5901 0,5925 0,5948 0,5972 0,5995 0,6018 53
37 0,6018 0,6041 0,6065 0,6088 0,6111 0,6134 0,6157 52
38 0,6157 0,6180 0,6202 0,6225 0,6248 0,6271 0,6293 51
39 0,6293 0,6316 0,6338 0,6361 0,6383 0,6406 0,6428 50
40 0,6428 0,6450 0,6472 0,6494 0,6517 0,6539 0,6561 49
41 0,6561 0,6583 0,6604 0,6626 0,6648 0,6670 0,6691 48
42 0,6691 0,6713 0,6734 0,6756 0,6777 0,6799 0,6820 47
43 0,6820 0,6841 0,6861 0,6884 0,6905 0,6926 0,6947 46
44 0,6947 0,6967 0,6988 0,7009 0,7030 0,7050 0,7071 45
60 50 40 30 20 10 0
GRAUS
GRAUS
Minutos
CO-SENO de 45º a 90º
30
SENO de 45º a 90º
GRAUS
GRAUS
Minutos
0 10 20 30 40 50 60
45 0,7071 0,7092 0,7112 0,7133 0,7153 0,7173 0,7193 44
46 0,7193 0,7214 0,7234 0,7254 0,7274 0,7294 0,7314 43
47 0,7314 0,7333 0,7353 0,7373 0,7392 0,7412 0,7431 42
48 0,7431 0,7451 0,7470 0,7490 0,7509 0,7528 0,7547 41
49 0,7547 0,7566 0,7585 0,7604 0,7623 0,7642 0,7660 40
50 0,7660 0,7679 0,7698 0,7716 0,7735 0,7753 0,7771 39
51 0,7771 0,7790 0,7808 0,7826 0,7844 0,7862 0,7880 38
52 0,7880 0,7898 0,7916 0,7934 0,7951 0,7969 0,7986 37
53 0,7986 0,8004 0,8021 0,8039 0,8056 0,8073 0,8090 36
54 0,8090 0,8107 0,8124 0,8141 0,8158 0,8175 0,8192 35
55 0,8192 0,8208 0,8225 0,8241 0,8258 0,8274 0,8290 34
56 0,8290 0,8307 0,8323 0,8339 0,8355 0,8371 0,8387 33
57 0,8387 0,8403 0,8418 0,8434 0,8450 0,8465 0,8480 32
58 0,8480 0,8496 0,8511 0,8526 0,8542 0,8557 0,8572 31
59 0,8572 0,8587 0,8601 0,8616 0,8631 0,8646 0,8660 30
60 0,8660 0,8675 0,8689 0,8704 0,8718 0,8732 0,8746 29
61 0,8746 0,8760 0,8774 0,8788 0,8802 0,8816 0,8829 28
62 0,8829 0,8843 0,8857 0,8870 0,8884 0,8897 0,8910 27
63 0,8910 0,8923 0,8936 0,8949 0,8962 0,8975 0,8988 26
64 0,8988 0,9001 0,9013 0,9026 0,9038 0,9051 0,9063 25
65 0,9063 0,9075 0,9088 0,9100 0,9112 0,9124 0,9135 24
66 0,9135 0,9147 0,9159 0,9171 0,9182 0,9194 0,9205 23
67 0,9205 0,9216 0,9228 0,9239 0,9250 0,9261 0,9272 22
68 0,9272 0,9283 0,9293 0,9304 0,9315 0,9325 0,9336 21
69 0,9336 0,9346 0,9356 0,9367 0,9377 0,9387 0,9397 20
70 0,9397 0,9407 0,9417 0,9426 0,9436 0,9446 0,9455 19
71 0,9455 0,9465 0,9474 0,9483 0,9492 0,9502 0,9511 18
72 0,9511 0,9520 0,9528 0,9537 0,9546 0,9555 0,9563 17
73 0,9563 0,9572 0,9580 0,9588 0,9596 0,9605 0,9613 16
74 0,9613 0,9621 0,9628 0,9636 0,9644 0,9652 0,9659 15
75 0,9659 0,9667 0,9674 0,9681 0,9689 0,9696 0,9703 14
76 0,9703 0,9710 0,9717 0,9724 0,9730 0,9737 0,9744 13
77 0,9744 0,9750 0,9757 0,9763 0,9769 0,9775 0,9781 12
78 0,9781 0,9787 0,9793 0,9799 0,9805 0,9811 0,9816 11
79 0,9816 0,9822 0,9827 0,9833 0,9838 0,9843 0,9848 10
80 0,9848 0,9853 0,9858 0,9863 0,9868 0,9872 0,9877 9
81 0,9877 0,9881 0,9886 0,9890 0,9894 0,9899 0,9903 8
82 0,9903 0,9907 0,9911 0,9914 0,9918 0,9922 0,9925 7
83 0,9925 0,9929 0,9932 0,9936 0,9939 0,9942 0,9945 6
84 0,9945 0,9948 0,9951 0,9954 0,9957 0,9959 0,9962 5
85 0,9962 0,9964 0,9967 0,9969 0,9971 0,9974 0,9976 4
86 0,9976 0,9978 0,9980 0,9981 0,9983 0,9985 0,9986 3
87 0,9986 0,9988 0,9989 0,9990 0,9992 0,9993 0,9994 2
88 0,9994 0,9995 0,9996 0,9997 0,9997 0,9998 0,99985 1
89 0,99985 0,99989 0,99993 0,99996 0,99998 0,99999 1,0000 0
60 50 40 30 20 10 0
GRAUS
GRAUS
Minutos
CO-SENO de 0º a 45º
31
1.4.2 - Tangente e Co-tangente (*)
TANGENTE de 0º a 45º
GRAUS
GRAUS
Minutos
0 10 20 30 40 50 60
0 0,0000 0,0029 0,0058 0,0087 0,0116 0,0145 0,0175 89
1 0,0175 0,0204 0,0233 0,0262 0,0291 0,0320 0,0349 88
2 0,0349 0,0378 0,0407 0,0437 0,0466 0,0495 0,0524 87
3 0,0524 0,0553 0,0582 0,0612 0,0641 0,0670 0,0699 86
4 0,0699 0,0729 0,0758 0,0787 0,0816 0,0846 0,0875 85
5 0,0875 0,0904 0,0934 0,0963 0,0992 0,1022 0,1051 84
6 0,1051 0,1080 0,1110 0,1139 0,1169 0,1198 0,1228 83
7 0,1228 0,1257 0,1287 0,1317 0,1346 0,1376 0,1405 82
8 0,1405 0,1435 0,1465 0,1495 0,1524 0,1554 0,1584 81
9 0,1584 0,1614 0,1644 0,1673 0,1703 0,1733 0,1763 80
10 0,1763 0,1793 0,1823 0,1853 0,1883 0,1914 0,1944 79
11 0.1944 0,1974 0,2004 0,2035 0,2065 0,2095 0,2126 78
12 0,2126 0,2156 0,2186 0,2217 0,2247 0,2278 0,2309 77
13 0,2309 0,2339 0,2370 0,2401 0,2432 0,2462 0,2493 76
14 0,2493 0,2524 0,2555 0,2586 0,2617 0,2648 0,2679 75
15 0,2679 0,2711 0,2742 0,2773 0,2805 0,2836 0,2867 74
16 0,2867 0,2899 0,2931 0,2962 0,2994 0,3026 0,3057 73
17 0,3057 0,3089 0,3121 0,3153 0,3185 0,3217 0,3249 72
18 0,3249 0,3281 0,3314 0,3346 0,3378 0,3411 0,3443 71
19 0,3443 0,3476 0,3508 0,3541 0,3574 0,3607 0,3640 70
20 0,3640 0,3673 0,3706 0,3739 0,3772 0,3805 0,3839 69
21 0,3839 0,3872 0,3906 0,3939 0,3973 0,4006 0,4040 68
22 0,4040 0,4074 0,4108 0,4142 0,4176 0,4210 0,4245 67
23 0,4245 0,4279 0,4314 0,4348 0,4383 0,4417 0,4452 66
24 0,4452 0,4487 0,4522 0,4557 0,4592 0,4628 0,4663 65
25 0,4663 0,4699 0,4734 0,4770 0,4806 0,4841 0,4877 64
26 0,4877 0,4913 0,4950 0,4986 0,5022 0,5059 0,5095 63
27 0,5095 0,5132 0,5169 0,5206 0,5243 0,5280 0,5317 62
28 0,5317 0,5354 0,5392 0,5430 0,5467 0,5505 0,5543 61
29 0,5543 0,5581 0,5619 0,5658 0,5696 0,5735 0,5774 60
30 0,5774 0,5812 0,5851 0,5890 0,5930 0,5969 0,6009 59
31 0,6009 0,6048 0,6088 0,6128 0,6168 0,6208 0,6249 58
32 0,6249 0,6289 0,6330 0,6371 0,6412 0,6453 0,6494 57
33 0,6494 0,6536 0,6577 0,6619 0,6661 0,6703 0,6745 56
34 0,6745 0,6787 0,6830 0,6873 0,6916 0,6959 0,7002 55
35 0,7062 0,7046 0,7089 0,7133 0,7177 0,7221 0,7265 54
36 0,7265 0,7310 0,7355 0,7400 0,7445 0,7490 0,7536 53
37 0,7536 0,7581 0,7627 0,7673 0,7720 0,7766 0,7813 52
38 0,7813 0,7860 0,7907 0,7954 0,8002 0,8050 0,8098 51
39 0,8098 0,8146 0,8195 0,8243 0,8292 0,8342 0,8391 50
40 0,8391 0,8441 0,8491 0,8541 0,8591 0,8642 0,8693 49
41 0,8693 0,8744 0,8796 0,8847 0,8899 0,8952 0,9004 48
42 0,9004 0,9057 0,9110 0,9163 0,9217 0,9271 0,9325 47
43 0,9325 0,9380 0,9435 0,9490 0,9545 0,9601 0,9657 46
44 0,9657 0,9713 0,9770 0,9827 0,9884 0,9942 1,0000 45
60 50 40 30 20 10 0
GRAUS
GRAUS
Minutos
CO-TANGENTE de 45º a 90º
32
TANGENTE de 45º a 90º
GRAUS
GRAUS
Minutos
0 10 20 30 40 50 60
45 1,0000 1,0058 1,0117 1,0176 1,0235 1,0295 1,0355 44
46 1,0355 1,0416 1,0477 1,0538 1,0599 1,0661 1,0724 43
47 1,0724 1,0786 1,0850 1,0913 1,0977 1,1041 1,1106 42
48 1,1106 1,1171 1,1237 1,1303 1,1369 1,1436 1,1504 41
49 1,1504 1.1571 1,1640 1,1708 1,1778 1,1847 1,1918 40
50 1,1918 1,1988 1,2059 1,2131 1,2203 1,2276 1,2349 39
51 1.2349 1,2423 1,2497 1,2572 1,2647 1,2723 1,2799 38
52 1,2799 1.2876 1,2954 1,3032 1,3111 1,3190 1,3270 37
53 1,3270 1,3351 1,3432 1,3514 1,3597 1,3680 1,3764 36
54 1,3764 1,3848 1,3934 1,4019 1,4106 1,4193 1,4281 35
55 1,4281 1.4370 1,4460 1,4550 1,4641 1,4733 1,4826 34
56 1,4826 1,4919 1,5013 1,5108 1,5204 1,5301 1,5399 33
57 1,5399 1,5497 1,5597 1,5697 1,5798 1,5900 1,6003 32
58 1,6003 1,6107 1,6213 1,6318 1,6426 1,6534 1,6643 31
59 1,6643 1,6753 1,6864 1,6977 1,7090 1,7205 1,7321 30
60 1,7321 1,7438 1,7556 1,7675 1,7796 1,7917 1,8041 29
61 1,8041 1,8165 1,8291 1,8418 1,8546 1,8676 1,8807 28
62 1,8807 1,8940 1.9074 1,9210 1,9347 1,9486 1,9626 27
63 1,9626 1,9768 1 ,99f2 2,0057 2,0204 2,0353 2,0503 26
64 2,0503 2,0655 2,0809 2,0965 2,1123 2,1283 2,4445 25
65 2,1445 2,1609 2,1775 2,1943 2,2113 2,2286 2,2460 24
66 2,2460 2,2637 2,2817 2,2998 2,31 83 2,3369 2,3558 23
67 2,3558 2,3750 2,3945 2,4142 2,4342 2,4545 2,4751 22
68 2.4751 2.4960 2,5172 2,5387 2,5605 2,5826 2,6051 21
69 2.6051 2,6279 2,6511 2,6746 2,6985 2,7228 2,7475 20
70 2,7475 2,7725 2,7980 2,8239 2,8502 2,8770 2,9042 19
71 2,9042 2,9319 2,9600 2,9887 3,0178 3,0475 3,0777 18
72 3,0777 3,1084 3,1397 3,1716 3,2041 3,2371 3,2709 17
73 3.2709 3,3052 3.3402 3,3759 3,41 24 3,4495 3,4874 16
74 3,4874 3,5261 3,5656 3,6059 3,6470 3,6891 3,7321 15
75 3.7321 3,7760 3,8208 3,8667 3,9136 3,9617 4,0108 14
76 4,0108 4,0611 4,1126 4,1653 4,2193 4,2747 4,3315 13
77 4,3315 4,3897 4,4494 4,5107 4,5736 4,6383 4,7046 12
78 4,7046 4,7729 4,8430 4,9152 4,9894 5,0658 5,1446 11
79 5,1446 5,2257 5,3093 5,3955 5,4845 5,5764 5,6713 10
80 5.6713 5,7694 5,8708 5,9758 6,0844 6,1970 6,3138 9
81 6,3138 6,4348 6,5605 6,6912 6,8269 6,9682 7,1154 8
82 7,1154 7,2687 7,4287 7,5958 7,7704 7,9530 8,1444 7
83 8,1444 8,3450 8,5556 8,7769 9,0098 9,2553 9,5144 6
84 9,5144 9,7882 10,0780 10,3854 10,7019 11,0594 11,4301 5
85 11,4301 11,8262 12,2505 12,7062 12,1969 13,7267 14,3007 4
86 14,3007 14,9244 15,6048 16,3499 17,1693 18,0750 19,0811 3
87 19,0811 20,2056 21,4704 22,9038 24,5418 26,4316 28,6363 2
88 28,6363 31,2416 34,3678 38,1885 42,9641 49,1039 57,2900 1
89 57,2900 68,7501 85,9398114,5887 171,8850 343,7740 0
60 50 40 30 20 10 0
GRAUS
GRAUS
Minutos
CO-TANGENTE de 0º a 45º
33
1.5 - UNIDADES BÁSICAS DO SISTEMA INTERNACIONAL (SI)
Grandeza Comprimento Massa Tempo Corrente Temperatura Quantidade Intensidade
básica Elétrica Termodinâmica de Matéria Luminosa
Unidade
básica metro quilograma segundo ampère Kelvin mol candeia
Símbolo
da m kg s A K moI cd
unidade
Unidades SI coerentes: São todas as unidades básicas e suas derrvadas que tenham o fator 1.
1kg ⋅ m 1
Exemplo: 1N =
; 1Hz = ; 1m2 = 1m ⋅ 1m
s2 s
Unidades legais não coerentes: São todas as unidades derivadas de unidade SI com fator diferente
de 1.
Símbolo a f p n i m c d da h k M G T
-18 -15 -12 -9 -6 -3 -2 -1 1 2 3 6 9 12
Relação 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
Observação
Quando uma unidade, precedida de um prefixo, for afetada de um expoente, este afeta também
o prefixo. ExempIos:
2 2 3 2 6 2
km = (km) = (10 m) = 10 m
3 3 -2 3 -6 3
cm = (cm) = (10 m) = 10 m
34
1.7 - ALGUMAS GRANDEZAS E SUAS UNIDADES DE MEDIDA NO S.I. (continuação)
Grandeza Símbolo DIN 1304 Unidade Símbolo SI Equivalênica
segundo s
Tempo
minuto min 1min = 60s
(lapso de tempo, t 1h = 60min = 3.600s
duração) hora h
dia d 1d = 24h
1kg = 1.000g
quilograma kg
1g = 0,001kg = 1.000mg
grama g
1mg = 0,001g
Massa m megagrama Mg
1Mg = 1.000kg = 1t
tonelada t
1t = 1.000kg = 1Mg
quilate kt
1kt = 0,2g
quilograma por 1.000kg/m3 = 1t/m3 = 1kg/dm3 =
Densidade ρ metro cúbico
kg/m 3
1g/cm3 = 1g/ml
1m/s 1kg ⋅ m
Força F 1N = 1kg ⋅ =1
1s 1s2
Newton N
Força peso G , FG 1MN = 103kN = 1.000.000N
1daN = 10N
Momento de M
rotação Newton
N⋅m
Momento fletor Mb vezes metro
Momento torsor T
35
1.7 - ALGUMAS GRANDEZAS E SUAS UNIDADES DE MEDIDA NO S.I. (continuação)
Energia, trabalho
Quantidade
1J = 1N ⋅ m = 1W ⋅ s =
E,W Joule J
de calor 1kg ⋅ m2 / s2
Potência 1W = 1J / s = 1N ⋅ m/s
P, φ Watt W
(fluxo de calor) 1V ⋅ A = 1m2 ⋅ kg / s3
Temperatura
T, Θ Kelvin K 0 K = -273º C
termodinâmica
Quantidade de 1J = 1 W ⋅ s = 1 N ⋅ m
Calor Q Joule J
1kw ⋅ h = 3.600.000J = 3,6 MJ
Joule por
J/kg
quilograma
Poder Térmico H 1MJ / kg = 1.000.000J / kg
Joule por metro
J/m 3
cúbico
Quantidade de 23
matéria n Mol mol 1mol ≅ 6 ⋅ 10
Intensidade
luminosa lv Candela cd
36
1.8 - EQUIVALÊNCIAS ENTRE UNIDADES
1.8.1 - Relações entre algumas unidades de comprimento
m µm mm cm dm km
1 m 1 10 6 10 3 10 2 10 10 -3
1 µm 10-6 1 10 -3
10 -4
10-5 10 -9
1 mm 10-3 10 3 1 10-1 10 -2
10 -6
1 cm 10-2 10 4 10 1 10-1 10 -5
1 dm 10-1 10 5 10 2 10 1 10 -4
1 km 10 3 10 9 10 6 10 4 10 4 1
mm µm nm Å pm mÅ
1 mm 1 10 3 10 6 10 7 10 9 1010
1 µm 10-3 1 10 3 10 4 10 6 10 7
1 nm 10-6 10-3 1 10 10 3 10 4
1 Å 10-7 10-4 10 1 10 2 10 3
1 pm 10-9 10-6 10 -3 10-2 1 10
1 mÅ 10 -10 10-7 10 -4 10-3 10 -1 1
1 m2 1 1 10 6 10 4 10 2 10 -6
1 µm 2
10 -12 10 -12 10 -6 10-8 10 -10 10 -18
1 mm 2 10 -6 10-6 1 10-2 10-4 10 -12
1 cm 2 10 -4 10-4 10 2 1 10-2 10 -10
1 dm 2 10 -2 10-2 10 4 10 2 1 10 -8
1 km 2 10 6 10 6 1012 1010 10 8 1
37
1.8.3 - Relações entre algumas unidades de volume
m3 mm 3 cm 3 dm3 km3
1 m3 1 10 9 10 6 10 3 10-9
1 mm 3
10 -9 1 10-3 10 -6 10 -18
1 cm 3 10 -6 10 3 1 10 -3 10 -15
1dm3 = 1 litro 10 -3 10 6 10 3 1 10 -12
1 km 3 10 9 1018 1015 1012 1
1 kg 1 10 6 10 3 10-2 10 -3
1 mg 10 -6 1 10 -3 10-8 10 -9
1 g 10 -3 10 3 1 10-5 10 -6
1 dt 10 2 10 8 10 5 1 10 -1
1 t = 1 Mg 10 3 10 9 10 6 10 1
N kN MN kp dina
38
1 N = 1 kg m/s2
1 kgf = 9,80665 N
-6 -5 -5
1 Pa = 1N/m2 1 10 10 1,02 ⋅ 10 0,0075
6 3
1 N/mm2 10 1 10 10,2 7,5 ⋅ 10
5
1 bar 10 0,1 1 1,02 750
-2
1 kp/cm2 = 1 atm 98100 9,81 ⋅ 10 0,981 1 736
-3 -3 -3
1 Torr 133 0,133 ⋅ 10 133 ⋅ 10 1,36 ⋅ 10 1
-7 -4 -7
1 J 1 2,78 ⋅ 10 0,102 2,39 ⋅ 10 3,72 ⋅ 10
6 5
1 kWh 3,60 ⋅ 10 1 3,67 ⋅ 10 860 1,34
-6 -3 -6
1 kpm 9,81 2,72 ⋅ 10 1 2,345 ⋅ 10 3,65 ⋅ 10
-3 -3
1 kcal 4186 1,16 ⋅ 10 426,9 1 1,56 ⋅ 10
6 5
1 H. P. h. 2,69 ⋅ 10 0,746 2,74 ⋅ 10 643 1
39
1.8.9 - Relações entre algumas unidades de potência
W kW kpm/s kcal/h H . P.
1W 1 10 -3
0,102 0,860 1,34 · 10 -3
1 kW 1000 1 102 860 1,34
1 kpm/s 981 9,81 · 10 -3
1 8,43 1,31 · 10 -2
1 kcal/h 1,16 1,16 · 10 -3 0,119 1 1,55 · 10 -3
1 HP 746 0,746 76 643 1
No Brasil, dentre as unidades referidas, não são legais o kpm, o kpm/s, o HP, o HPh e o Btu/s. Não
obstante, de forma abusiva, algumas dessas unidades aparecem com freqüência em propagandas
de eletrodomésticos, quando não em textos “legais”.
Uma unidade legal não referida de potência é o cavalo-vapor (CV), que guarda com a unidade (SI)
watt (W) a seguinte relação:
1 CV = 735,5 W
Ainda que legal, essa unidade inclui-se entre as admitidas temporariamente, recomendando-se
sua substituição pelo watt, seus múltiplos e submúltiplos do SI.
40
1.9 - UNIDADES DE MASSA PARA PEDRAS PRECIOSAS
A unidade de massa quilate = 2 10-4 kg, usada para expressar a massa de pedras preciosas, é
ainda admitida; recomendando-se sua substituição por submúltiplos do SI, convenientes do grama,
já que 1 quilate = 2 dg.
A mesma palavra tem outra acepção numa escala numérica convencional do teor de metais
preciosos em ligas.
5
TK = 273,15 + tC = ( TF _ 32 ) + 273,15 Ponto de 273,15 0º 32º
9 solidificação (água)
5
tC = 9
( tF - 32) = TK - 273,15
Observação
Zero absoluto é uma temperatura obtida apenas em laboratório, atingida com aproximação de
alguns milésimos de graus, através da qual supõem-se que a entropia de qualquer sistema é nula
(o átomo de qualquer matéria “mantém-se absolutamente inerte”, sem ocilações - “enunciado de
Kelvin”, terceiro princípio da termodinâmica), manifestando importantes fenômenos físicos como
a supercondutividade, por exemplo.
41
1.11 - COMPARAÇÃO DE UNIDADES ANGLO-AMERICANAS COM AS MÉTRICAS
1.11.1 - Unidade de comprimento
pol pé jarda mm m km
42
1.12 - CONVERSÃO DE POLEGADAS EM MILÍMETROS
Comparação entre valores de polegadas e milímetros, de 0 até 6 polegadas.
polegada ” decimal 0” 1” 2” 3” 4” 5”
0 0,000000 0,0000 25,4000 50,8000 76,2000 101,6000 127,0000
1/64 0,015625 0,3969 25,7969 51,1969 76,5969 101,9969 127,3969
1/32 0,031250 0,7938 26,1938 51,5938 76,9938 102.3938 127,7938
3/64 0,046875 1,1906 26,5906 51,9906 77,3906 102,7906 128,1906
1/16 0,062500 1,5875 26,9875 52,3875 77,7875 103,1875 128,5875
5/64 0,078125 1,9844 27,3844 52,7844 78,1844 103,5844 128,9844
3/32 0,093750 2,3813 27,7813 53,1813 78,5813 103,9813 129,3813
7/64 0,109375 2,7781 28,1781 53,5781 78,9781 104,3781 129,7781
1/8 0,125000 3,1750 28,5750 53,9750 79,3750 104,7750 130,1750
9/64 0,140625 3,5719 28,9719 54,3719 79,7719 105,1719 130,5719
5/32 0,156250 3,9688 29,3688 54,7688 80,1688 105,5688 130,9688
11/64 0,171875 4,3656 29,7656 55,1656 80,5656 105,9656 131,3656
3/16 0,187500 4,7625 30,1625 55,5325 80,9625 106,3625 131,7625
13/64 0,203125 5,1594 30,5594 55,9594 81,3594 106,7594 132,1594
7/32 0,218750 5,5562 30,9562 56,3562 81,7562 107,1562 132,5562
15/64 0,234375 5,9531 31,3531 56,7531 82,1531 107,5531 132,9531
1/4 0,250000 6,3500 31,7500 57,1500 82,5500 107,9500 133,3500
17/64 0,265625 6,7469 32,1469 57,5469 82,9469 108,3469 133,7469
9/32 0,281250 7,1438 32,5438 57,9438 83,3438 108,7438 134,1438
19/64 0,296875 7,5406 32,9406 58,3406 83,7406 109,1406 134,5406
5/16 0,312500 7,9375 33,3375 58,7375 84,1375 109,5375 134,9375
23/64 0,328125 8,3344 33,7344 59,1344 84,5344 109,9344 135,3344
11/32 0,343750 8,7312 33,1312 59,5312 84,9312 110,3312 135,7312
23/64 0,359375 9,1281 34,5281 59,9281 85,3281 110,7281 136,1281
3/8 0,375000 9,5250 34,9250 60,3250 85,7250 111,1250 136,5250
25/64 0,390625 9,9219 35,3219 60,7219 86,1219 111,5219 136,9219
13/32 0,406250 10,3188 35,7188 61,1188 86,5188 111,9188 137,3188
27/64 0,421875 10,7156 36,1156 61,5156 86,9156 112,3156 137,7156
7/16 0,437500 11,1125 36,5125 61,9125 87,3125 112,7125 138,1125
29/64 0,453125 11,5094 36,9094 62,3094 87,7094 113,1094 138,5094
15/32 0,468750 11,9062 37,3062 62,7062 88,1062 113,5062 138,9062
31/64 0,484375 12,3031 37,7031 63,1031 88,5031 113,9031 139,3031
1/2 0,500000 12,7000 38,1000 63,5000 88,9000 114,3900 139,7000
33/64 0,515625 13,0969 38,4969 63,8969 89,2969 114,6969 140,0969
17/32 0,531250 13,4938 38,8938 64,2938 89,6938 115,0938 140,4938
35/64 0,546875 13,8906 39,2906 64,6906 90,0906 115,4906 140,8906
9/16 0,562500 14,2875 39,6875 65,0875 90,4875 115,8875 141,2875
37/64 0,578125 14,6844 40,0844 65,4844 90,8844 116,2844 141,6844
19/32 0,593750 15,0812 40,4812 65,8812 91,2812 116,6812 142,0812
39/64 0,609375 15,4781 40,8781 66,2781 91,6781 117,0781 142,4781
5/8 0,625000 15,8750 41,2750 66,6750 92,0750 117,4750 142,8750
41/64 0,640625 16,2719 41,6719 67,0719 92,4719 117,8719 143,2719
21/32 0,656250 16,6688 42,0688 67,4688 92,8688 118,2688 143,6688
43/64 0,671875 17,0656 42,4656 67,8656 93,2656 118,6656 144,0656
11/16 0,687500 17,4625 42,8625 68,2625 93,6625 119,0625 144,4625
45/64 0,703125 17,8594 43,2594 68,6594 94,0594 119,4594 144,8594
23/32 0,718750 18,2562 43,6562 69,0562 94,4562 119,8562 145,2562
47/64 0,734375 18,6531 44,0531 69,4531 94,8531 120,2531 145,6531
3/4 0,750000 19,0500 44,4500 69,8500 95,2500 120,6500 146,0500
49/64 0,765625 19,4469 44,8469 70,2469 95.6469 121,0469 146,4469
25/32 0,781250 19,8438 45,2438 70,6438 96.0438 121,4438 146,8438
51/64 0,796875 20,2406 45,6406 71,0406 96,4406 121,8406 147,2406
13/16 0,812500 20,6375 46,0375 71,4375 96,8375 122,2375 147,6375
53/64 0,828125 21,0344 46,4344 71,8344 97,2344 122,6344 148,0344
27/32 0,843750 21,4312 46,8312 72,2312 97,6312 123,0312 148,4312
55/64 0,859375 21,8281 47,2281 72,6281 98,0281 123,4281 148,8281
7/8 0,875000 22,2250 47,6250 73,0250 98,4250 123,8250 149,2250
57/64 0,890625 22,6219 48,0219 73,4219 98,8219 124,2219 149,6219
29/32 0,906250 23,0188 48,4188 73,8188 99,2188 124,6188 150,0188
59/64 0,921875 23,4156 48,8156 74,2156 99,6156 125,0156 150,4156
15/16 0,937500 23,8125 49,2125 74,6125 100,0125 125,4125 150,8125
61/64 0,953125 24,2094 49,6094 75,0094 100,4094 125,8094 151,2094
31/32 0,968750 24,6062 50,0062 75,4062 100,8062 126,2062 151,6062
63/64 0,984375 25,0031 50,4031 75,8031 101,2031 126,6031 152,0031
1 1,000000 25,4000 50,8000 76,2000 101,6000 127,0000 152,4000
43
44
2 - DESENHO
46
2.1 - CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS BÁSICAS
Figuras Contruções
Perpendicular a uma reta r no ponto A
47
Figuras Contruções
Arredondamentos
Traçar paralelas 1 e 2 às linhas A e B, assim como traçar paralelas
3 e 4 às linhas B e C, numa distância igual a r (arbitrária). Os pontos
de interseção dessas paralelas são os centros para o
arredondamento do raio r.
48
2.2 - TOLERÂNCIAS DE FORMA E DE POSIÇÃO
Flecha de Letra de referência
0,02 A A Letra de referência
referência (se necessário)
49
2.2.2 - Tolerância de posição
Exemplos de aplicação
Simbolos de tolerância e
características toleradas Zona de Inscrição no
Interpretação
tolerância desenho
Posição
Paralelismo
de uma linha (eixo) O eixo tolerado deve estar
ou de um plano em dentro de um cilindro de
relação a uma reta diâmetro t = 0,1 paralelo ao
ou um plano de eixo de referência.
referência.
Perpendicularidade
O eixo do cilindro deve
Orientação
Simetria
O plano médio do canal
de um plano médio
deve estar entre dois
ou de uma linha
planos paralelos distantes
média (eixo) em
de t = 0,08 e deve estar
relação a uma reta
simétrico ao plano médio de
ou plano de
referência.
referência.
ou axial
de referência A, o balanço
de um elemento em
axial da superfície frontal
relação ao seu eixo
não deve superar o valor
de rotação.
da tolerância t = 0,02.
50
2.3 - SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM
2.3.1 - Solda por fusão, de ligação e por superposição - DIN 1912 (jul/60-mar/61)
2.3.1.1 - Tipos de junta
51
3 - TECNOLOGIA DOS
MATERIAIS
54
3.1 - ALGUMAS PROPRIEDADES INTRÍNSECAS DOS MATERIAIS
3.1.1 - Coeficiente de dilatação linear
O coeficiente de dilatação linear de um sólido corresponde à variação sofrida pela unidade de
comprimento quando sua temperatura varia de uma unidade. São unidades de coeficiente de
dilatação o ºC -1 e K -1 .
cal kJ
1 = 4,19
g ºC kg
cal W
1 = 4,19
s ⋅ cm ⋅ ºC m⋅K
55
A unidade SI é o ohm ⋅ metro: 1Ω
Ω⋅m
Ω ⋅ m = 10-6 Ωmm2 / m
1Ω
O calor de fusão específico de um material sólido corresponde à quantidade de calor que se deve
fornecer à unidade de massa deste material para passá-la integralmente ao estado líquido, na
temperatura de fusão.
Por exemplo: o calor de fusão específico do gelo é de 334 kJ/kg. Significa que a massa de 1 kg de
gelo, na temperatura normal de fusão (0º C), necessita receber 334 kJ de calor para transformar-
se em água à mesma temperatura.
Corresponde à quantidade de calor que se faz disponível através da combustão completa de uma
unidade de massa do material.
56
3.2 - PROPRIEDADES FÍSICAS DE MATERIAIS PUROS
Módulo de Capacidade Condutiv.
MATERIAL elasticidade E térmica específica Calor de
térmica
Resistividade Ponto de
Símbolo fusão (resistênc. elétr.
(elemento) GPa ou calor específico
kJ/kg W/mk específ.)10-6mΩ
ebulição ºC
(20 a 100º C) kJ/kgK
Alumínio Al 72 0,896 397 231 0,0265 ≈ 2.500
Antimônio Sb 80 0,21 165 231 0,386 1.635
Chumbo Pb 20 0,128 24 35,3 0,21 1.750
Cádmio Cd 51 0,233 57 96,2 0,0724 767
Cálcio Ca 23 0,68 329 - 0,040 1.492
Cromo Cr - 0,44 294 - 0,150 ≈ 2.500
Ferro Fe 210 0,47 269 72,3 0,100 3.070
Ouro Au 79 0,13 67 310 0,0206 2.950
Irídio Ir 538 0,134 - 58,5 0,493 4.527
Cobalto Co 215 0,427 273 68,6 0,056 3.185
Cobre Cu 125 0,385 212 395 0,0172 2.595
Magnésio Mg 29 0,102 208 143 0,043 1.105
Manganês Mn - 0,486 271 50 0,39 2.041
Molibdênio Mo 326 0,247 288 142 0,050 5.550
Sódio Na - 1,165 115 138 0,043 881
Níquel Ni 193 - 302 92,2 0,069 2.730
Ósmio Os 570 0,131 147 - 0,095 4.400
Platina Pt - 0,135 101 71,2 0,0981 ≈ 3.800
Mercúrio Hg - 0,139 12 8,05 0,9407 356,6
Selênio Se - 0,377 83 - - 68,5
Prata Ag 82 0,234 106 410 0,0149 2.177
Silício Si 115 0,71 1.665 - 1.000 2.600
Tântalo Ta 188 1,38 - 54,5 0,14 4.100
Titânio Ti - 0,616 - - 0,42 3.260
Urânio U - 0,106 - 29,85 0,21 ≈ 3.500
Vanádio V - 0,487 - - - 3.000
Bismuto Bi 33 0,125 53 8,3 1,11 1.560
Tungstênio W 415 0,135 191 162 0,05 ≈ 6.000
Zinco Zn 130 0,388 96 113 0,057 908,5
Estanho Sn 55 0,227 58 66 0,115 2.507
3.3 - PROPRIEDADES FÍSICAS DE MATERIAIS
Módulo de Calor específ. capacid. Coeficiente de dilatação Condutiv. Resistividade
Densidade
MATERIAL kg/dm3
elasticidade térmica específica linear (20 - 100º C) térmica λ (resistênc. elétrica
E GPa (20º C) kJ/Kg ⋅ K 10-6 k -1 (20º C) W/mK específ.) 10-6 Ωm
Aço (...0,3% C) 7,85 206 0,47 12,2 54 0,11
Aço (0,4 - 0,7% C) 7,85 206 0,48 11,5 50 0,12
Aço (0,7 - 1,2% C) 7,84 206 0,49 11,0 46 0,12
X 40 Cr13 7,7 220 0,46 10,5 30 0,55
X 12 CrNiS 18 8 7,9 200 0,50 16,0 15 0,73
40 CrMn 5 4 7,85 206 0,46 11,3 38 0,15
100 Cr Si 12 8 7,7 206 0,50 12,5 19 0,65
X 100 Mn 14 7,95 206 - 14,0 12,5 0,83
X 100 Ni 36 (invar) 8,13 148 0,50 1,5 12,5 0,75
GG-15 7,2 118 0,335 11,0 58 0,8
GG-30 7,3 128 0,46 10,0 54 1,4
GGG-50 7,5 172 0,46 11,0 29 0,6
GTS-55 7,4 172 0,46 11,0 67 0,3
Latão (85% Cu) 8,73 122 0,39 17,7 155 0,05
Latão (60% Cu) 8,40 108 0,39 18,5 113 0,07
CuZn 40 Al 2 8,3 102 0,40 18,5 54 0,12
G-CuSn 10 8,8 113 - 17,0 71 0,11
Konstantan (CuNi 44) 8,9 165 - 13,5 23 0,49
Monel (67% N 31% Cu) 8,9 180 0,42 14,2 25 0,48
AlCuMg 2 2,8 70 0,92 22,8 160 0,05
AlMgSi 1 2,7 70 0,92 23,1 175 0,04
AIMg 5 2,6 68 0,92 23,5 117 0,055
G-AISi 12 2,65 75 0,88 20,5 160 0,048
MgMn 2 1,8 44 1,05 24,0 142 0,06
MgAl 8 Zn 1,8 43 1,05 24,0 75 0,14
G-MgAl 9 Zn 1 ho 1,8 43 1,05 24,5 71 0,15
57
3.4 - PROPRIEDADES TÉRMICAS DE LÍQUIDOS
Calor
Coeficiente específico Condutivi-
Calor de Calor de
de dilatação (capacidade Ponto de Ponto de dade
fusão vaporização
LÍQUIDO cúbica γ térmica solidificação ebulição térmica
específico específica
(20ºC) específica) ºC
kJ/kg
ºC
kJ/kg
λ (20ºC)
10-5 K-1 (20ºC) W/mK
kJ/kgK
Acetona 143 2,16 - 94,3 96 56,1 523 0,161
Ácido fórmico 102 2,18 + 8,4 278 100,7 495 -
Anilina 85 2,06 - 6,2 114 184 448 0,172
Álcool etílico 10 2,47 - 114,5 105 78,3 842 0,181
Benzeno 106 1,74 + 5,5 127 80,1 840 0,148
Bromo 113 0,46 - 7,3 68 58,8 180 -
Clorofórmio 128 0,97 - 63,5 79,6 61,2 247 0,118
Ácido acético 107 2,03 + 16,7 195 118 405 0,198
Glicerina 50 2,43 + 18,0 210 290 - 0,285
Álcool metílico 119 2,47 - 98,0 101 64,5 1.100 0,205
Nitrobenzeno 83 1,51 - 5,7 98 211 397 -
Ácido nítrico 124 1,72 - 41,0 39,8 86 482 -
Sulfeto de carbono 119 1,02 - 112,0 74 46,3 372 -
Ácido sulfúrico 57 1,39 + 10,5 109 - - -
58
3.6 - PODER CALORÍFICO ESPECÍFICO DE COMBUSTÍVEIS
Poder caloríf. espec. Combustíveis Poder caloríf. espec.
Combustíveis sólidos
MJ/kg líquidos e gasosos MJ/kg
Carvão antracito 31,4 Álcool etílico 27,0
Carvão magro 30,8 Álcool (95% - peso) 25,3
Carvão gordo 31,4 Álcool (85% - peso) 22,4
Linhita bruta 12,0 Benzeno (puro) 40,0
Linhita em pó 21,1 Tolueno 40,8
Coque de gás 28,5 Benzeno comercial I 40,0
Coque metalúrgico 30,0 Benzeno comercial lI 40,5
Coque dest. carvão mineral 23,5 Naftalina 38,0
Coque dest. linhita (v. m.) 20,0 n - Octana 44,5
Aglomerado de hulha (v. m.) 32,0 Gasolina 42,7
Aglomerado de linhita 20,5 Querosene 44,0
Madeira de faia 20,0 Alcatrão de hulha (v. m.) 35,5
3.7 - DENSIDADE DE ÁCIDOS, BASES E ALCOÓIS EM DIVERSAS CONCENTRAÇÕES (em g/cm3 a 15ºC)
Teor em % - peso 1 5 10 20 30 40
Ácido clorídrico HCI 1,0032 1.0230 1,0474 1,0980 1,1493 1,1980
Ácido sulfúrico H2SO4 1,0051 1,0317 1,0661 1,1394 1,2158 1,3028
Ácido nítrico HNO3 1,0036 1,0256 1,0543 1,1150 1,1800 1,2463
Ácido fosfórico H3PO4 1,0038 1,0250 1,0532 1,1134 1,1805 1,2540
Ácido acético CH3COOH 0,9996 1,0055 1,0125 1,0263 1,0384 1,0488
Amoníaco NH 3 0,996 0,979 0,960 0,925 0,895 -
Soda cáustica NaOH 1,011 1,055 1,111 1,221 1,331 1,434
Potassa cáustica KOH 1,008 1,045 1,094 1,188 1,291 1,399
Álcool metílico CH3OH 0,9973 0,9905 0,9826 0,9681 0,9536 0,9370
Álcool etílico C2H5OH 0,9973 0,9903 0,9831 0,9708 0,9569 0,9389
Teor em % - peso 50 60 70 80 90 100
Ácido sulfúrico H2SO4 1,3956 1,4983 1,6105 1,7272 1,8144 1,8305
Ácido nítrico HNO3 1,3100 1,3667 1,4137 1,5221 1,4826 1,5129
Ácido fosfórico H3PO4 1,355 1,426 1,526 1,633 1,746 1,870
Ácido acético CH3COOH 1,0575 1,0642 1,0685 1,0700 1,0661 1,0498
Álcool metílico CH2OH 0,9186 0,8979 0,8749 0,8504 0,8239 0,7959
Álcool etílico C2H5OH 0,9179 0,8953 0,871 9 0,8478 0,8223 0,7936
3.8 - EXPRESSÕES QUÍMICAS DE ALGUNS MATERIAIS
Denominação Denominação Denominação Denominação
Fórmula química Fórmula química
comercial química comercial química
Acetona Acetona C3H6O Vitríolo azul Sulfato de Cu CuSO4+5H2O
Acetileno Acetileno C 2H 2 Sal de soldar Cloreto amon. Zn ZnCl2+2NH4CI
Benzeno Hidrocarboneto C 6H 6 Zarcão Óxido sal de Pb Pb4O4
Alvaiade Pb Carbonato Pb 2Pb CO3Pb(OH) Peróxido Fe Peróxido Fe2O6
Prossuato verm. Gás propano Gás propano C 3H 8
de K Ferrician. de K K3Fe(CN)6+3H2O Ferrugem Hidróxido de Fe Fe(OH)3
Bórax Bor.Na decaidrat Na2B4O7+10H2O Sal amoníaco Cloreto amoníaco NH4Cl
Cianeto de K Cianeto de K K CN Ác muriático Ác. clorídrico HCI, dil.em água
Verdete Acetato Cu Cu2CH(COO)2+ Ác. sulfúrico Ác. sulfúrico H2SO4
5HO2 Soda Carb. de Sódio Na2Co3
Carbureto Carbureto cálcio CaC2 Água Água H2Ô
Sal de cozinna Cloreto de sódio NaCl Branco Zn Óxido de Zn ZnO
Corundio Óxido de Al AL2O3 Óxido estânico Óxido estânico SnO2
59
3.9 - CLASSIFICAÇÃO E TIPOS DE MATERIAIS
3.9.1 - Materiais de construção mecânica
AÇO
METAIS MATERIAIS
forjável sem FERRO NÃO SINTÉTICOS
tratamento fundido FERROSOS E PREN-
posterior SADOS
Cobre, Fibra
Aço de Aço Aço Ferro chumbo, vulcanizada
Ferro
construção fundido ferramenta fundido zinco,
fundido
comum maleável estanho, Resinas
níquel, sintéticas
Ferro alumínio
Aço de Aço com
fundido Ligas de Material
construção ferramenta grafita
maleável cobre, ligas sintético
sem liga sem liga lamear
branco de alumínio, termo-
metal plástico
Ferro antifricção,
Aço de Aço com ligas de zinco
fundido Material
construção ferramenta grafita
maleável Liga para sintético
com liga de liga esferóide
cinzento solda fraca termo-fixo
Teor de C em %
0,02 ... 0,6 0,2 ... 0,8 0,5 ... 1,7 0,2 ... 1,6 2,3 ... 5,0 ⇒ aproximado
60
3.9.3 - Denominação sistemática de aços e ferros fundidos - DIN 17006
AÇO
< 0,5 % Silício > 0,5 %
Aços < 0,8 % Manganês > 0,8 % Aços
sem liga < 0,1 % Alumínio ou Titânio > 0,1 % com liga
< 0,25 % Cobre > 0,25 %
que se destina a um
que não se destina de baixa liga de alta liga
tratamento térmico aço ferramenta,
a um tratamento térmico < 5% em elementos de < 5% em elementos de
(aço de cementação e sem liga
(aço de construção) liga especiais liga especiais
de beneficiamento)
A denominação do aço fundido compõem-se de:
FUNDIÇÃO
Denominação em caso de fundido sem liga Denominação em caso de fundido com liga
GS - Aço fundido GG - Ferro fund. cinz. GH - Ferro fund. duro GT - Fer. fund. maleáv.
GS-52: aço fundido com GG18: fer. fundido cinzento GH-25: ferro fundido duro GTW35: fer. fund. maleável
resistência à tração de com resistência à tração de com 25mm profundidade branco com resistência à
510N/mm2 . 180 N/mm2. de têmpera. tração de 340 N/mm2.
GTS35: fer. fund. maleável
GS-C25: aço fundido com GGK: Fer. fundido cinzento GH-95: ferro fundido com preto com resistência à
0,25% C. com coquilha. 95 de dureza Shore (n. até tração de 330 N/mm2.
50 significa “profundidade GTWS40: fer. fund. maleáv.
GS-55Cr6: aço fundido GGZ: Ferro fundido cinzento de têmpera”; acima de 50, branco com resistência à
com 0,55% C e 1,5% Cr. centrifugado (Z = fundido significa dureza “Shore”). tração de 390 N/mm 2 ,
centrifugado). soldável.
Para se obter o teor percentual verdadeiro, os números indicativos dos elementos de liga, nos materiais de baixa
liga, devem ser divididos por:
4, no caso de Co, Cr, Mn, Ni, Si, W;
10, no caso de Al, Be, B, Cu, Mo, Nb, Pb, Ta, Ti, V, Zr;
100, no caso de C, Ce, N, P, S.
Para denominação completa, servem, teoricamente, os seguintes símbolos isolados, segundo a ordem:
1. Símbolo de fundido com traço de união. 2. Letra indicativa do tipo de fundição (tipo de aço). 3. Letra indicativa
sobre propriedades exigidas pelo tipo de fundição ou transformação. 4. X para diferenciar um aço de alta liga. 5.
Símbolo C (ou St). 6. Número indicativo de C ou resistência à tração. 7. Símbolos dos elementos de liga. 8.
Números indicativos da liga. 9.1. Algarismo indicativo do volume da garantia ou 9.2. W1 etc. nos aços ferramentas
sem liga. 10. Letra indicativa para o estado de tratamento. 11. Valor mínimo da resistência à tração ou outras
propriedades que deverão ser obtidas pelo tratamento. 12. Letra para o estado da superfície.
O núcleo da denominação é: 5 ( ) + 6 ( ), no caso de aço sem liga; 1 + 6 ( ), no caso de fund. com liga;
( 4 ) 6 + 7 + 8, no caso de aço de liga; ( 4 ) 1 + 6 + 7 + 8, no caso de fund. de liga.
61
Tipo de fusão Símbolos para propriedades especiais Estado de tratamento
A = Revenido
B = Aço Bessemer A = Resist. ao envelhecimento B = Ótima usinabilidade
E = Aço forno elétrico G = Maior teor P ou S E = Temp. para cementação
F = Forno de revérbero H = Semi-acalmado G = Recozido macio
I = Aço for. indução K = Pequeno teor P ou S H = Temperado
LE = Aço for. de arco L = Res. form. trincas p. álc. K = MoIdado a frio
M = Aço SM P = Soldável p/ pressão HF = Superfície temp. a chama
PP = Aço pudelag. Q = Recalc. a frio Hl = Superfície temp. a indução
SS = Aço sold. R = Calmo N = Normalizado
T = Aço Thomas S = Soldável para fusão NT = Niturado
Ti = Aço de cadinho U = Não acalmado S = Recozido alív. tensões
W = Aço afin. ao vento Z = Estirável U = Não tratado
V = Beneficiado
Exemplos:
GS-B40 = Aço fund. Bessemer com resist.
GS 8S40 = Aço fund. Bessemer sold. p/ fusão, 15Cr3E = Aço cromo 0,15% Cu, 0,75%Cr,
à tração 390 N/mm2 .
resist. à tração 390 N/mm2. cementado.
TSt 37 = Aço Thomas com resist. à tração
ASt42N = Aço resist. ao envelhecimento, C100W2G = Aço ferramenta 2, qualid. 1,00%
360 N/mm2.
resist. à tração 410 N/mm2 normaliz. C, recozido.
SSt 37 = 360 N/mm2 sold. p/ fusão.
FERRO FUNDIDO COM
DIN EN 1561-1997 Resist. à tração Resist. à flexão Densidade
GRAFITA LAMINAR Símbolo (N/mm 2) (N/mm2) (kg/dm 3)
Propriedades e emprego ainda perm.
Ferro fundido sem qualidade GG-12 GG-10 100 -
7,20
esp. para uso geral GG-14 GG-20 200 350
Ferro fundido de alta qualidade GG-18 GG-25 250 420
para peças altamente solicitadas GG-21 GG-35 340 530 7,35
como cilindros, êmbolos. GG-26 390 590
GG-40
FERRO FUNDIDO COM DIN EN 1563-2003 Resist. à tração Limite 0,2 (*) Along. de ruptura
GRAFITA ESFEROIDAL Símbolo (N/mm 2) (N/mm 2) (%) b0 = 5d0
Propriedades Usinabilidade
62
3.9.4 - Ferro fundido e aços - ABNT
DESIGNAÇÃO % DE RESISTÊNCIA DESIGNAÇÃO
ABNT CARBONO À TRAÇÃO
CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES COMUM
0,1
Aço 35 a 45 Não temperável e bastante maleável, usado Aço
a
1010 A kgf/mm2 em chapas, tubos e fios. extra doce
0,2
0,4
Aço 50 a 70 Temperável e usado em ferramentas sujeitas
a Aço duro
1045 A kgf/mm2 a pancada: talhadeiras, bedames e martelos.
0,6
63
3.9.5 - Sistema de denominação para aços ABNT
A-1 - Esta Norma considera conveniente que as demais normas brasileiras adotem o sistema de denomição de
aços laminados e forjados.
A-2 - Esse sistema foi baseado no sistema SAE - “Society of Automotive Engeneers” - e é usado para identificar
composições químicas dos aços.
A-3 - A denominação do aço é feita, basicamente, através de quatro ou cinco dígitos. Os dois primeiros indicam
a classe a que o aço pertence, e os demais indicam o teor médio aproximado de carbono.
A-4 -Se o teor médio aproximado de carbono for inferior a 1,00%, o aço é denominado por quatro dígitos, e se
o teor médio aproximado de carbono for igual ou superior a 1,00% o aço é denominado por cinco dígitos.
A-5 - Quando especificada a adição de boro ou de chumbo, acrescentam-se, após os dois primeiros dígitos, as
letras B e L, respectivamente.
Por exemplo:
Aço ABNT 1045 - indica um aço ao carbono (classe 10xx), com 0,45% C médio.
Aço ABNT 4340 - indica um aço níquel-cromomolibdênio (classe 43xx), 0,30% C médio.
Aço ABNT 50100 - indica um aço ao cromo (classe 50xxx), com 1,00% C médio.
Aço ABNT 86B45 - indica um aço níquel-cromomolibdênio (classe 86xx), com adição de boro e com 0,45%
C médio.
A-6 -As classes de aços ABNT são dadas de A-6.1 a A-6.11:
A-6.1 - Aços-carbono:
10xx - Aços ao carbono com Mn 1,00% máx.
11xx - Aços ressulfurados.
12xx - Aços ressulfurados e refosforados.
14xx - Aços ao carbono com Mn de 1,00% e 1,65%.
A-6.2 - Aços-manganês:
13xx - Aços com Mn 1,75%.
A-6.3 - Aços-níquel:
23xx - Ni 3,50%.
25xx - Ni 5,00%.
A-6.4 - Aços-níquel-cromo:
31xx - Ni 1,25 - Cr 0,65 e 0,80%.
32xx - Ni 1,75 - Cri 1,75%.
33xx - Ni 3,50 - Cr 1,50 a 1,57%.
34xx - Ni 3,00 - Cr 0,77%.
A-6.5 - Aços-cromomolibdênio:
41xx - Cr 0,50, 0,80 e 0,95 - Mo 0,12, 0,25 e 0,30%.
A-6.6 - Aços-níquel-cromomolibdênio:
43xx - Ni 1,82 - Cr 0,50 e 0,80 - Mo 0,25%.
47xx - Ni 1,05 - Cr 0,45 - Mo 0,20 e 0,35%.
81xx - Ni 0,30 - Cr 0,40 - Mo 0,12%.
86xx - Ni 0,55 - Cr 0,50 - Mo 0,20%.
87xx - Ni 0.55 - Cr 0,50 - Mo 0,25%.
88xx - Ni 0,55 - Cr 0,50 - Mo 0,35%.
93xx - Ni 3,25 - Cr 1,20 - Mo 0,12%.
94xx - Ni 0,45 - Cr 0,40 - Mo 0,12%.
97xx - Ni 0,55 - Cr 0,20 - Mo 0,20%.
98xx - Ni 1,00 - Cr 0,80 - Mo 0,25%.
A-6.7 - Aços-níquel-molibdênio:
46xx - Ni 0,85 e 1,82 - Mo 0,20 e 0,25%.
A-6.8 - Aços-cromo:
50xx - Cr 0,27; 0,40; 0,50 e 0,65%.
51xx - Cr 0,80; 0,87; 0,92; 0,95; 1,00; 1,05; 1,15 e 1,25%.
50xxx - Cr 0,50%.
51xxx - Cr 1,02%.
52xxx - Cr 1,45%.
A-6.9 - Aços-cromovanádio:
61xx - Cr 0,60; 0,80; 0,95 e 1,05 - V 0,10 mín. e 0,15 máx.
A-6.10 - Aços-silício-manganês:
92xx - Si 1,40 e 2,00 - Mn 0,65; 0,82 e 0,85 - Cr 0 e 0,65%.
A-6.11 - Aços ao boro e ao chumbo:
xxBxx B indica ao boro.
xxLxx L indica ao chumbo.
64
3.9.6 - Equivalência dos aços pelas designações ABNT, SAE/AISI e DIN
1006 1006 -
1008 1008 -
1010 1010 C10
1012 1012 -
1013 1013 -
1015 1015 C15
1016 1016 -
1017 1017 -
1018 1018 -
1020 1020 C22
1021 1021 -
1025 1025 -
1030 1030 -
1034 1034 C35
1035 1035 -
1038 1038 -
1040 1040 -
1045 1045 C45
1050 1050 -
1055 1055 C55
1060 1060 060
1065 1065 -
1070 1070 -
1075 1075 075
1084 1084 -
1524 1524 -
1536 1536 -
1541 1541 -
1548 1548 -
1117 1117 -
1132 1132 -
1135 - 35S20
1137 1137 -
1140 1140 -
1141 1141 -
1146 1146 -
1209 - 10S20
1212 1212 9S20
1213 1213 9SMn28
(12L13) (12L13) 9SMnPb28
Observação
65
3.9.7 - Sistema de classificação SAE e AISI dos aços
DESIGNAÇÃO
TIPO DE AÇO
SAE AISI
Nota
66
3.9.8 - Composição química do aço carbono, conforme ABNT.
67
3.9.9 - Composição química do aço-liga, conforme ABNT
68
3.9.10 - Classes de aço para construção mecânica, conforme ABNT
TEOR APROXIMADO DOS ELEMENTOS QUE
CLASSE DESIGNAÇÃO
IDENTIFICAM A CLASSE
Aços-carbono
Aços-liga
Nota
Designação: Os aços padronizados por esta Norma são designados por seu número.
Por exemplo:
Aço ABNT 1045;
Aço ABNT 52100.
Nos pedidos de compra, a designação do aço deve ser indicada precedida da sigla ABNT e
seguida do número desta norma.
Por exemplo:
Aço ABNT 1045 / NBR 6006.
69
3.9.11 - Aços-liga ABNT
TIPO DO PERCENTAGEM CARACTERÍSTICAS DO AÇO APLICAÇÕES
AÇO-LIGA DA ADIÇÃO
- Blindagem de navios.
10 a 20% - Resistem bem à tração.
Aço Níquel - Eixos.
de níquel - Muito duros.
- Hastes de freios.
(Ni) - Temperáveis em jato de ar.
- Projéteis.
- Rolamentos.
até 6% - Duros.
- Ferramentas.
de cromo - Resistem bem à ruptura.
- Projéteis.
(Cr) - Não resistem aos choques.
- Blindagens.
- Mandíbulas de britadores.
7 a 20% - Extrema dureza.
Aço - Eixo de veículos em geral.
manganês - Grande resistência aos
Manganês - Agulhas, cruzamentos, curvas
(Mn) choques e ao desgaste.
de trilhos e peças de dragas.
70
3.9.11 - Aços-liga ABNT (continuação)
TIPO DO PERCENTAGEM CARACTERÍSTICAS DO AÇO APLICAÇÕES
AÇO-LIGA DA ADIÇÃO
1% de silício
Aço Silício- - Molas diversas.
(Si) - Grande resistência à ruptura.
Manganês 1% manganês - Molas de automóveis e de carros
- Elevado limite de elasticidade.
e vagões.
(Mn)
- Dureza.
- Ferramentas de corte para altas
1 a 9% de - Resistência à ruptura.
Aço velocidades.
tungstênio - Resistência ao calor da
Tungstênio - Matrizes.
(W) abrasão.
- Fabricação de ímãs.
- Propriedades magnéticas.
Aço
- Dureza. - Não são comuns os aços-
Molibdênio (Mo) *
- Resistência à ruptura. molibdênio e ao vanádio simples.
e
- Resistência ao calor da Estes se associam a outros
Aço- (V) *
abrasão. elementos.
Vanádio
8 a 20% de
tungstênio
(W) - Excepcional dureza.
1 a 5% de - Resistênca ao corte, mesmo, - Ferramentas de corte, de todos
vanádio com a ferramenta aquecida os tipos, para altas velocidades.
Aço (V) pela alta velocidade. - Cilindros de laminadores.
Rápido até 8% de - A ferramenta de aço rápido - Matrizes.
molibdênio que contém cobalto consegue - Fieiras.
(Mo) usinar até o aço-manganês, - Punções.
3 a 4% de de grande dureza.
cromo
(Cr)
(*) Por não serem usuais, não são indicados os percentuais de adição.
71
3.9.12 - Ferros fundidos - Classificação ABNT - NBR
CARACTERÍSTICAS
LIMITE DE LIMITE DE
CLASSE ALONGAMENTO FAIXA DE ESTRUTURA
RESISTÊNCIA ESCOAMENTO
(5d mín.) DUREZA PREDOMINANTE
À TRAÇÃO (0,2 % mín.) (%) BRINELL
(kgf/mm 2 ) (kgf/mm 2)
Cinzento
NBR 6589
FC 200 20 --- --- 163-207 ferrítica
FC 400 40 --- --- 150-200 ferrítica
Nodular
NBR 6916
FE 38017 38 24 17 140-180 ferríta
FE 50007 50 35 7 170-240 ferrítica-perlítica
Maleável núcleo preto
NBR 6590
FMP 30006 30 --- 6 156 máx. ferrítica
FMP 70002 70 55 2 241-285 perlítica-martansita
Maleável núcleo branco
NBR 6914
FMBS 38012 38 22 12 150-200 ferrítica
FMBS 54005 54 35 5 170-240 ferrítica
Identificações:
• Os Ferros fundidos cinzentos – norma NBR 6589 - 09/86 – são identificados por: FC-XXX –
onde, as letras FC indicam que é Ferro Cinzento e os caracteres XXX são substituídos por
números que indicam a resistência à tração em MPa. Ex.: FC-300 - σt = 300 MPa.
• Os Ferros Fundidos Nodulares – norma NBR 6916 - 10/81 – são identificados por: FE-XXXXX
– onde, as letras FE indicam que é Ferro Nodular, os três primeiros caracteres XXX são
substituídos por números que indicam a resistência à tração em MPa e os dois últimos
caracteres XX são substituídos por números que indicam o percentual mínimo de alongamento.
Ex.: FE-60003 – σt = 600 MPa e Al = 3 %.
• Os Ferros Fundidos Maleáveis de Núcleo Preto - norma NBR 6590 - 12/81 – e ...
• Os Ferros Fundidos Maleáveis de Núcleo Branco – norma NBR 6914 - 10/81 - são identificados
por: FMP-XXXXX – e FMBS-XXXXX - onde, as letras FMP e FMBS indicam que são Ferro
Maleável Preto e Ferro Maleável Branco, respectivamente, seguem o mesmo critério de
identificação dos ferros nodulares. Ex.: FMP-45007 - σt = 450 MPa e Al = 7 % e FMBS-38012
- σt = 380 MPa e Al = 12 %
- 10 MPa = 1 kgf/mm²
- σt = resistência à tração
72
3.9.13 - Metais não-ferrosos
METAL CARACTERISTICAS EMPREGOS MINÉRIO
É usado em condutores e
É de cor vermelha; funde-se a 1.082ºC
equipamentos elétricos, serpentinas
e tem uma densidade de 8,94; macio,
Cobre dúctil e maleável. Trabalhando a frio,
para refrigeração e aquecimento, ligas Calcopirita
(Cu) de bronze a latão. Contra-indicado para Calcosina
torna-se duro (encruado) é bom
utensílios domésticos, por ser
condutor do calor e da eletricidade.
venenoso.
Te m g r a n d e a p l i c a ç ã o n o
É de cor branca azulada; funde-se a
Antimônio endurecimento de ligas de estanho e
630º C e tem uma densidade de 6,62. Estibinita
(Sb) chumbo para ligas de imprensa e metal
E frágil, mau condutor do calor.
antifricção.
73
3.9.14 - Ligas de metais não-ferrosos
LIGA COMPOSIÇÃO CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES
84,0 % cobre
13,0 % estanho Usado para casquilhos em geral, nos mancais de
Bronze para máquinas 0,5 % chumbo velocidade média e para peças fundidas.
2,0 % zinco
92,0 % alumínio
Alumínio para pistões 4,0 % cobre Usado para pistões e cilindros que trabalham a quente.
2,0 % níquel
1,5 % manganês
Usado para forjar, laminar e repuxar utensílios
94,5 % alumínio
Alumínio para perfilado 5,0 % manganês
domésticos e ornamentais. É fornecido em chapas e
perfis diversos.
0,5 % magnésio
88,0 % chumbo
Chumbo para imprensa 10,0 % antimônio Tipos de imprensa em geral.
2,0 % estanho
79,0 % chumbo
Chumbo para linotipos 16,0 % antimônio Usado em linotipo.
5,0 % estanho
99,0 % chumbo
Chumbo para caça Em formato esférico, para caça.
1,0 % arsênico
92,8 % alumínio
4,5 % cobre Usado em construções aeronáuticas, automobilisticas
Duro alumínio 1,5 % magnésio e ferroviárias; sua resistência é aproximada ao
0,6 % manganês aço = 0,3%C.
0,6 % silício
68,0 % cobre
É fornecido em barras e chapas para usinagem de
Latão perfilado 30,0 % zinco
peças como: pinos, arruelas etc.
2,0 % chumbo
74
3.9.15 - Peso por metro linear do aço retangular (chato) em kg/m
LARGURA PESO POR METRO LINEAR EM kg
(pol)
ESPESSURA 1/2 5/8 3/4 7/8 1 1 1/8 1 1/4 1 3/8 1 1/2 1 5/8 1 3/4
pol mm 12,70 15,87 19,05 22,22 25,4 28,57 31,75 34,92 38,10 41,27 44,45
1/8 3,18 0,32 0,40 0,47 0,55 0,63 0,71 0,79 0,87 0,95 1,03 1,11
3/16 476 0,47 0,59 0,71 0,83 0,95 1,07 1,19 1,31 1,43 1,55 1,66
1/4 6,35 0,63 0,79 0,95 1,11 1,27 1,43 1,58 1,74 1,96 2,06 2,21
5/16 7,94 0,79 0,99 1,19 1,39 1,58 1,78 1,98 2,18 2,37 2,57 2,77
3/8 9,53 0,95 1,19 1,42 1,66 1,90 2,14 2,37 2,61 2,85 3,09 3,32
7/16 11,11 1,11 1,38 1,66 1,94 2,22 2,49 2,76 3,04 3,32 3,60 3,88
1/2 12,70 1,27 1,58 1,90 2,21 2,53 2,85 3,16 3,48 3,79 4,11 4,43
9/16 14,29 1,43 1,78 2,13 2,49 2,85 3,21 3,55 3,91 4,27 4,63 4,99
5/8 15,87 - 1,98 2,37 2,77 3,16 3,56 3,95 4,35 4,74 5,14 5,54
3/4 19,05 - - - 3,32 3,79 4,27 4,74 5,22 5,69 6,17 6,64
7/8 22,22 - - - - 4,43 4,98 5,53 6,09 6,64 7,20 7,75
1 25,40 - - - - - 5,69 6,32 6,96 7,59 8,22 8,86
1 1/8 28,57 - - - - - - 7,12 7,83 8,54 9,25 9,96
1 1/4 31,75 - - - - - - - 8,70 9,49 10,28 11,07
1 3/8 34,92 - - - - - - - - 10,43 11,30 12,17
1 1/2 38,10 - - - - - - - - - 12,33 13,28
1 5/8 41,27 - - - - - - - - - - 14,39
1 3/4 44,45 - - - - - - - - - - -
1 7/8 47,62 - - - - - - - - - - -
2 50,80 - - - - - - - - - - -
2 1/2 63,50 - - - - - - - - - - -
3 76,20 - - - - - - - - - - -
3 1/2 88,90 - - - - - - - - - - -
4 101,60 - - - - - - - - - - -
5 127,00 - - - - - - - - - - -
75
3.9.16 - Peso por metro linear dos aços redondo, quadrado e sextavado em kg/m
PESO POR METRO PESO POR METRO
DIMENSÕES DIMENSÕES
LINEAR EM kg LINEAR EM kg
( pol ) ( mm ) ( pol ) ( mm )
76
3.9.17 - Aço “L” (cantoneira)
Aço L de abas iguais DIN 1028 Aço L de abas desiguais DIN 1029
(jun. 67) (jun. 67)
W1 17 18 22 25 30 30 35 35 40 40 45 50 55 45 50 50 55 50 60 60 65
W2 - - - - - - - - - - - - - 70 80 90 95 1 0 5 115 1 3 5 1 5 0
77
3.9.18 - Espessura de chapas e arames, conforme BWG, MSG e GSG
CHAPAS
CHAPAS E ARAMES DE CHAPA
VOLTA REDONDA GALVANIZADAS
00 9,65 3/8” -
0 8,63 11/32” -
1 7,62 5/16” -
2 7,21 9/32” -
3 6,57 1/4” -
4 6,04 7/32” -
5 5,58 3/16” -
6 5,15 mm -
7 4,57 4,55 -
8 4,19 4,18 -
9 3,75 3,80 -
10 3,40 3,42 3,40
11 3,04 3,04 -
12 2,76 2,66 2,52
13 2,41 2,28 -
14 2,10 1,90 1,99
15 1,82 1,71 -
16 1,62 1,52 1,59
17 1,47 1,37 -
18 1,24 1,21 1,26
19 1,06 1,06 -
20 0,88 0,91 1,00
21 0,81 0,84 -
22 0,71 0,76 0,79
23 0,63 0,63 -
24 0,55 0,61 0,63
25 0,50 0,53 -
26 0,45 0,46 0,50
27 0,41 0,42 -
28 0,35 0,38 0,40
29 0,33 0,34 -
30 0,30 0,31 0,31
Nota
78
3.10 - MATERIAIS PLÁSTICOS
Os materiais plásticos são compostos de resinas naturais ou resinas sintéticas. Quase todas as
resinas plásticas são de natureza orgânica, tendo em sua composição Hidrogênio, Carbono,
Oxigênio, Enxofre e Nitrogênio.
As matérias-primas para fabricação dos materiais plásticos provêm do carvão mineral, do petróleo
ou de produtos vegetais. O verdadeiro início da indústria dos materiais plásticos data de 1909,
quando foram descobertos os primeiros materiais plásticos denominados Bakelite, Durez, Resinox
e Textolite.
3.10.1.1 - Termoplásticos
São os que, quando aquecidos, começam a amolecer a partir de cerca de 60ºC, podendo então
ser moldados sem qualquer alteração de sua estrutura química. Os materiais temoplásticos mais
conhecidos são: acrílícos, celulósicos, fluorcarbonos, naturais (“shellac”, asfalto, copal etc.)
nylon, polietileno, poliestirenos, polivinilas e proteínicos.
3.10.1.2 - Termo-fixos
Estes, ao contrário dos primeiros, sofrem alteração química da sua estrutura quando moldados e
não podem ser amolecidos novamente pelo calor para uma operação de reforma. Suas temperaturas
de moldagem são muito mais altas que as dos termoplásticos. Por outro lado, o produto acabado
deste plástico resiste a temperaturas muito mais altas, sem deformação. Os termofixos mais
conhecidos são: “alkyds”, epoxides, “furan”, inorgânicos, melaminos, fenólicos, poliésteres, silicones
e formaldeídos de uréia.
79
3.10.3 - Processos de fabricação de produtos plásticos acabados
3.10.3.1 - Processo para material termoplástico
a) Moldagem por injeção a quente (Figura 1);
b) Moldagem por extrusão (Figura 2);
e) Moldagem a ar comprimido;
d) Moldagem a vácuo.
Figura 1 Figura 2
Figura 3
Figura 4
80
3.10.4 - Classificação dos termoplásticos
Para tornar possível a especificação, controle e comparação de termoplásticos, existe uma série
de parâmetros que podem ser medidos através de testes padronizados.
Os termoplásticos estão sujeitos a deformações a frio, quando sujeitos à forças por longos
períodos de tempo. Em testes nos quais tem relevância a deformação em relação ao tempo ou em
que corpos de prova são distendidos até o escoamento ou ruptura, a velocidade dessa distensão
tem que ser cuidadosamente controlada para que a deformação plástica a frio dos corpos de
prova não mascarem o resultado dos testes.
A terminologia está sempre relacionada à geometria e dimensões dos “corpos de prova” utilizados
nos testes.
Tensão normal : é a carga (tração ou compressão) por unidade de área da mínima da seção
transversal inicial do corpo de prova, suportada pelo mesmo a qualquer momento dado. É expressa
em “força por unidade de área”, usualmente mega pascal (MPa), libra por polegada quadrada
(lbf/pol2) ou quilograma-força por centímetro quadrado (kgf/cm2).
Resistência à tração : é a máxima tensão normal que pode ser suportada pelo corpo de prova
durante um teste de tração. Quando essa tensão ocorre imediatamente antes do escoamento do
material, ela é denominada “resistência à tração no limite de escoamento”.
81
3.10.6 - Termoplásticos de uso mais freqüënte e suas aplicações
Existe uma grande variedade de tipos diferentes de termoplásticos e de novos termoplásticos que
continuam a ser desenvolvidos, além das versões de “plásticos reforçados” e das “ligas
termoplásticas”.
No Brasil, usam-se os mesmos nomes e as mesmas siglas, na maioria das vezes, como no caso
do “Acrylonitrile Butadiene Stirene”, ou A-B-S; o “Polyethylene” é denominado simplesmente como
“polietileno”, e assim por diante.
Para evitar a ocorrência de mais de um nome para dado plástico ou mais que um significado para
determinada sigla ou abreviação, a ASTM padronizou, através de sua norma D1600, a lista de
nomes e abreviações apresentada a seguir, e que inclui também, além dos plásticos, o nome de
alguns monômeros e aditivos.
82
3.10.6.1 - Nome e sigla ou abreviatura dos termoplásticos usuais (continuação)
SIGLA OU
NOME
ABREVIATURA
83
3.10.6.3 - Nome, sigla ou abreviatura de monômeros
SIGLA OU
NOME
ABREVEATURA
Polyetherimide PE1
Polyethersulfone PES
Polyetheretherketone PEEK
Polyphthalate Carbonate PPC
Amorphous Polyphenulene Oxide PPO (copolymer)
Phenylene Ether Copolymers PEC
Esses materiais resultam de pesquisas que visam principalmente a obtenção de materiais cada
vez mais resistentes, com maior estabilidade dimensional e capazes de manter suas propriedades
e resistirem à temperaturas cada vez mais altas.
O ABS possuí uma combinação incomum de elevada rigidez e alta resistência ao impacto, além de
boa estabilidade dimensional e elevada resistência à abrasão. Tem aspecto opaco, sedoso e de
alto brilho, e as propriedades dos produtos acabados são as seguintes: duro, resistente à choque,
isolante acústico, dielétrico e atóxico.
A proporção dos seus três monômeros pode ser variada para se obter diferentes graus de
flexibilidade, resistência ao calor e rigidez.
Os processos de transformação viáveis e mais usados para este termoplástico são a moldagem
por injeção e a conformação a vácuo (“vaccum forming”).
84
3.10.6.6 - Propriedades e aplicações de alguns termoplásticos
Resist. à Temp. de
Densidade tração transform. Temp. de
Abreviaturas Denominação Aplicação
g/cm3 N/mm2 ºC uso ºC
Telefone, painel de
Acrylonitrile-
ABS butadiene stryene
1,06 35...56 180...250 85...100 automóvel, capacetes,
hélices.
Rodas dentadas,
PA 6 Polyamide 6 1,14 43 230...280 80...100 mancais, parafusos,
cordas, carcaças.
Rodas dentadas,
PA 6.6 Polyamide 66 1,14 57 260...320 80...100 mancais, parafusos,
cordas, carcaças.
Caixas de bateria,
Polyethylene “containers”,
PE-HD 0,96 20...30 180...300 80...100
recepientes de lixo,
(alta densidade)
canos, embalagens.
Caixas de bateria,
Polyethylene “containers”,
PE-LD 0,92 8...10 180...300 60...80
recepientes de lixo,
(baixa densidade)
canos, embalagens.
Luminárias, aeronáutica,
Polymethyl
PMMA 1,18 70...76 200...250 70...100 ótica, réguas, esquadros,
methacrylate
moda.
Rodas dentadas,
mancais, corpos de
POM Polyoxymethylene 1,42 50...70 180...200 95 válvulas, peças de
bombas.
Canais quentes,
PP Polypropylene 0,91 21...37 210...275 100...110 brinquedos, peças de
máquina de lavar.
Embalagens, utensílios
PS Polystyrene 1,05 40...65 150...250 55...85 de cozinha, peças para
eletricidade, brinquedos.
Vedações, anéis de
PTFE Polytetrafluor-
2,2 15...35 370...380 280 pistão, bombas,
ethylene
mancais.
Mangueiras, vedações,
PVC-P Poly (vinylchloride) tubos, recipientes,
1,20...1,35 20...29 160...200 65...90
(flexível) solados, roupas.
Mangueiras, vedações,
PVC-U Poly (vinylchloride)
1,38 35...60 180...300 70 tubos, recipientes,
(rígido)
solados, roupas.
Escalas, caixas de
Styrene-acry-
SAN lonitrile
1,08 78 200...250 85 bateria, lentes de
luminárias.
85
3.11 - TRATAMENTO TËRMICO
3.11.1 - Estrutura do aço
3.11.1.1 - Ferrita - Cementita - Perlita
As propriedades do aço como material são determinadas, principalmente pelo carbono. Chama-se
aço toda a liga de Fe + C (de 0,05 até 2,06% C, aproximadamente). A estrutura do aço é cristalina.
Com o seu aquecimento até a temperatura de 723º C, é possível verificar os vários componentes
na sua estrutura. As partículas de ferro puro formam cristais cúbicos (ferro α). Cada cristal está
formado por nove íons de ferro e elétrons livres. Os cristais formam grãos de ferrita. O ferro e o
carbono formam cristais de carboneto de ferro (Fe3C). Quanto mais carbono possuir o aço, maior
será a proporção de Fe3C na estrutura. Em tecnologia dos materiais, o carboneto de ferro se
denomina cementita. Os cristais de ferrita e os cristais de cementita formam um conglomerado
que, em muitos casos, aparece em forma de lâminas. Esse conglomerado se denomina perlita.
Figura 5 Figura 6
Com 0,83% C, em massa, todos os cristais de ferrita já mesclaram com cristais de cementita. Tem-
se, então, uma composição eutetóide que tem a temperatura de transformação mais baixa de
todas as ligas de ferro e carbono. Tem uma estrutura finamente raiada que, semelhante à
madrepérola, está formada de lâminas finíssimas, superpostas. Alternam-se uma camada de
cristais de ferro com uma camada de cristais de carboneto de ferro. A estrutura se denomina
perlita.
Numa estrutura com mais de 0,83% C, existem cristais excedentes de carboneto de ferro que não
encontram cristais de ferro para a formação de grãos de perlita. Então, se acumulam em forma de
casca. A estrutura está formada por pertita e cementita. Ao aumentar o conteúdo de carbono,
essas cascas ou coquilhas de carboneto de ferro se formam cada vez mais grossas e alcançam
sua espessura máxima com 2,06% C. Dessa maneira, segundo o conteúdo de carbono, pode-se
distinguir entre um aço hipoeutetóide, ferrita e perlita, com menos de 0,83% C; um aço eutetóide,
perfita, com 0,83% C e um aço hipereutetóide, perlita e cementita, com mais de 0,83% C.
ESTRUTUTRA DO AÇO COM MAIS DE 0,83%
COMPONENTES PARCIAIS DAS
DE CARBONO, SEM TÊMPERA, ESTÁ FORMADA POR
ESTRUTURAS DO AÇO
PERLITA E CEMENTITA.
Figura 7 Figura 8
86
Ao se aquecer um aço acima de 723º C, provoca-se uma modificação da sua estrutura. Os
átomos de carbono se desprendem dos cristais de carboneto de ferro e se distribuem,
uniformemente, entre todos os cristais.
Ao mesmo tempo, se modifica a forma da retícula cristalina que se torna cúbica de face centrada,
com 14 íons de ferro; essa estrutura com “solução sólida” se denomina austenita. Prosseguindo-
se o aquecimento, os grãos cristalinos se tornam cada vez mais grossos.
Numa estrutura perlítica pura com 0,83% C, ao se aquecer à temperatura de 723º C, todos os
grãos se convertem em estrutura austenítica. Se o conteúdo de carbono é inferior a 0,83%, só se
converte em austenita a parte de perlita. A parte de ferrita permanece, a princípio, na estrutura
como cristais de ferro. Tem-se, assim, uma mistura de austenita e ferrita.
Se o conteúdo de carbono é superior a 0,83%, são formadas cascas duras de carboneto de ferro
em volta dos cristais. A estrutura está formada por uma mistura de austenita e cementita. Toda a
estrutura acima da linha GSE está transformada em austenita, conforme diagrama a seguir. Nesse
intervalo de temperatura, o aço está formado por uma estrutura uniforme de cristais mistos. É
resistente à corrosão, macio e não-magnético, pois, ao esfriar, se formam outros componentes da
estrutura.
Se o resfriamento é lento, volta a formar-se a estrutura primitiva. Na linha GSK, dos cristais
centrados nas faces, se formam cristais centrados no corpo da estrutura cristalina, em função do
conteúdo de carbono: podem tratar-se de grãos de ferrita, de perlita ou de cementita. Abaixo de
723º C, todos os átomos de carbono terão se desprendido da estrutura cristalina com faces
centradas da austenita.
ESTRUTUTRA DO AÇO, POR AQUECIMENTO, ESTRUTURA PERLÍTICA DO AÇO, QUE SE CONVERTE EM
ACIMA DE 723º C, NO DIAGRAMA FERRO-CARBONO AUSTENITA AO SER AQUECIDO ACIMA DE 723º C
Figura 9 Figura 10
Se o resfriamento é rápido, impede-se a formação de perlita. Certamente, produz um arranjo
cúbico de face centrada para cúbico de corpo centrado. Porém, os átomos de carbono permanecem
retidos em seu núcleo - em que haviam tomado na austenita. Entretanto, como a rede cristalina α
(alfa) cúbica de corpo centrado é menor que a γ (gama) cúbica de face centrada, deforma-se e
tensiona-se pelo fato do carbono ser forçado a permanecer nelas. A conseqüência é uma estrutura
dura, quebradiça e acicular que se denomina martensita. O resultado é um aço endurecido,
temperado.
TRANSFORMAÇÃO DA ESTRUTURA AUSTENÍTICA
Figura 11
87
3.11.2 - Têmpera
Graças à modificação das propriedades do material, com um aço facilmente usinável, pode-se
fabricar peças duras e resistentes ao desgaste.
O óleo tempera tanto mais suavemente quanto mais viscoso; é apropriado para aços de baixa liga.
O ar é o que resfria com mais lentidão; é apropriado para aços de alta liga. Mediante um congelamento
intenso (-75ºC a -180ºC) se consegue a transformação de outros 7% ou 8% da austenita residual
que, em outros casos, é de 10% a 20%.
TRANSFORMAÇÃO DA ESTRUTURA AUSTENÍTICA TRANSFORMAÇÃO DA AUSTENITA
EM ESTRUTURA MARTENSÍTICA EM FUNÇÃO DA VELOCIDADE DE RESFRIAMETO
Resfriamento
Martesita
Muito rápido
Austenita residual
A U S T E N I TA
Perlita em franjas muito
apertadas, e martensita Rápido
Perlita em franjas muito
Normal
apertadas
AUSTENITA MARTENSITA
Rede cristalina cúbica de Rede cristalina cúbica de Perlita em franjas apertadas Lento
face centrada corpo centrado
Perlita em franjas espaçadas Muito
Figura 12 lento
TÊMPERA
Processo de têmpera no diagrama ferro-carbono Figura 13
Influência da velocidade de resfriamento sobre a estrutura de
um aço eutetóide (não ligado, 0,83% C).
Aço beneficiado C45 com 0,45% C.
A estrutura básica está formada por
ferrita e perlita, uniformemente
distribuída.
88
3.11.3 - Revenimento
Revenir é aquecer a temperaturas menores uma peça temperada, resfriando-a em seguida.
Com a têmpera, aumenta-se a resistência, mas também a fragilidade do aço. Com posterior
aquecimento, entre 200º C e 360º C, perde-se a maior parte da fragilidade, mas também parte da
dureza, aumentando-se a tenacidade. Quanto mais elevada for a temperatura de revenimento,
menor será a dureza remanescente e maior a tenacidade obtida.
No revenido do exterior para o interior, a peça é aquecida num forno ou com a chama de um
maçarico. No revenido do interior para o exterior, o aquecimento é produzido por um calor
remanescente da peça. Para isso, ao se efetuar a têmpera, esfria-se bruscamente uma parte da
peça; por exemplo, o gume de uma talhadeira. O corpo da talhadeira ainda conserva um calor
suficiente para aquecer o gume numa temperatura que possibilita o revenimento.
DURO amarelo-
230 Pontas traçadoras.
ouro
pardo- Ferramentas para corte de
240
amarelado roscas, pivotes e garrones.
89
3.11.3.2 - Cores para têmpera e revenimento
TÊMPERA REVENIMENTO
AMARELO CLARO
1.200º C
AMARELO 340º C
1.100º C
LARANJA CLARO
1.000º C
320º C
LARANJA
950º C
LARANJA ESCURO
300º C
900º C
VERMELHO CLARO
850º C
280º C
VERMELHO CEREJA
CLARO
800º C
VERMELHO CEREJA
750º C 260º C
VERMELHO CEREJA
ESCURO
700º C
VERMELHO ESCURO
240º C
650º C
VERMELHO BEM
ESCURO
600º C 220º C
90
3.11.4 - Recozimento
Recozer é aquecer uma peça até uma temperatura determinada, mantê-la nessa temperatura,
esfriando-a lentamente, após. Assim se eliminam (ou minimizam) as tensões internas e as
solidificações de estrutura não desejadas.
Recozimento para eliminação de tensões internas: entre 500º C, eliminam-se as tensões internas
originadas pela conformação a frio ou a quente.
Recozimento de amaciamento: entre 680º C e 820º C (nos aços ligados, temperaturas mais altas)
reduz-se a dureza dos aços, podendo-se trabalhá-los com maior facilidade.
Normalização: segundo o conteúdo de carbono, acima da linha GSK, entre 850º C e 900º C, no
diagrama ferro-carbono, elimina-se a estrutura demasiada grossa do grão, originando uma nova
estrutura uniforme, de grão fino (refinado).
Intervalos de temperatura dos procedimentos de recozimento mais importantes para os aços carbono.
Figura 16
3.11.5 - Beneficiamento
Beneficiamento é um tratamento térmico para conseguir maior tenacidade com uma determinada
resistência à tração, mediante uma têmpera e posterior revenido, em geral à alta temperatura 500º
C a 650º C.
Trata-se de um tratamento térmico composto para conseguir maior tenacidade, utilizado em aços, segundo
a Norma DIN EN 10083 P1e P2 - 1998, com 0,25 a 0,6% C. Esses aços caracterizam-se por sua grande
dureza. Os aços ligados se beneficiam com mais freqüência que os aços ao carbono.
lnicialmente, as peças são submetidas a um recozimento normal 750 a 1.000º C. Após, temperam-
se e revinem-se. Dessa maneira, reduz-se a dureza, mas a resistência à tração aumenta até uns
1.000 N/mm2 nos aços ligados. Utiliza-se para peças de máquinas submetidas à solicitações muito
fortes.
91
3.11.6 - Têmpera superficial
A têmpera superficial consiste numa têmpera limitada a uma camada mais externa da peça,
mantendo a tenacidade do núcleo. Em peças de máquinas como engrenagens, eixos e cilindros, a
parte externa está submetida ao desgaste pelo atrito de rolamento ou deslizamento. Por esta
razão, a superfície externa deve ter uma grande dureza e o núcleo da peça deve conservar sua
tenacidade.
b) Têmpera por indução - Cria-se um campo magnético, aplicando uma tensão alternada a uma
bobina; esse campo induz na peça correntes parasitas (“correntes de Foucault”). Essas correntes
produzem um rápido aumento da temperatura na superfície externa da peça que se quer temperar.
O procedimento é utilizado, preferencialmente, para peças previamente beneficiadas. As vantagens
deste procedimento são a grande amplitude de variação da profundidade da têmpera, a pouca
deformação e a ausência de superaquecimento na superfície externa da peça.
Têmpera por indução e a chama são um
Têmpera a chama endurecimento limitado à superfície
- caso de endurecimento anelar para eixo externa de uma peça
Figura 17 Figura 18
a) Cementação - em aços com menos de 0,3% C, segundo a norma DIN EN 10084 - 1998, em
massa, a transformação em martensita não produz nenhum aumento notável da dureza. Com
ajuda do carbono que penetra por difusão, consegue-se carbonetar, suficientemente, a parte
externa das peças. Este procedimento denomina-se endurecimento por cementação.
Denomina-se cementação a carbonetação das peças com um tratamento térmico posterior que
produz o seu endurecimento superficial. A superfície externa se enriquece com carbono
(carbonetação) ou com carbono e nitrogênio (carbonitretação). Isso se consegue à temperaturas
entre 860º C e 930º C com agentes de carbonetação sólidos como carvão vegetal ou negro de
fumo; com agentes líquidos como cianuretos potássio ou sódio; com gases como o gás encanado
ou o metano. A profundidade de cementação varia entre 0,01 e 5mm.
92
Por meio de um resfriamento brusco posterior, se consegue a têmpera (formação de martensita)
da camada externa carbonetada. A vantagem é que a profundidade da cementação é uniforme,
independente da forma da peça.
Figura 19
Utiliza-se os aços ligados com alumínio, cromo ou vanádio, como aços de nitretação, porque estes
metais favorecem a penetração e difusão, do nitrogênio.
Vantagens: grande dureza e grande resistência à abrasão. A dureza mantem-se até cerca de
500º C e não produzem deformaçôes, melhora-se a resistência à corrosão, e pode-se usinar a
peça, totalmente, antes da nitretação.
Figura 20
93
3.11.7 - Aços para tratamentos superficiais
3.11.7.1 - Aços para têmpera a chama e por indução - DIN 17212
Cf 35 1.1183 51 620...750
Ct 45 1.1193 55 700...840
Cf 70 1.1249 60 740...880
38 Cr 4 1.7043 53 930...1.130
41 Cr Mo4 1.7223 54 1.080...1.270
Os aços nitretados contêm elementos formadores de nitretos, por exemplo, alumínio, cromo ou
vanádio. Tratam-se de elementos de liga contidos no ferro e que se combinam com o nitrogênio,
pelo que, este se dissolve na massa, principalmente, ou se agrega em forma de nitretos.
94
3.11.7.3 - Aços para cementação - DIN 17210
Aços de qualidade
C 10 1.0301 90...126 650...800
C 15 1.0401 103...140 750...900
Aços especiais
Ck 10 1.1121 90...126 650...800
Ck 15 1.1141 103...140 750...900
16MnCr5 1.7131 140...187 1.100...1.400
18CrNi8 1.5920 170...217 1.250...1.500
São aços de construção com baixo teor de carbono, que podem carbonetar-se na superfície.
Os aços especiais se distinguem dos aços de qualidade, não só por seu baixo conteúdo de
fósforo e enxofre, mas também pela uniformidade de suas propriedades.
95
3.11.8 - Tratamento térmico de metais leves
Nas ligas do alumínio, tem-se que distinguir entre aquelas que não podem temperar-se, cujas
propriedades de resistência não podem ser aumentadas por meio de tratamentos térmicos, e as
ligas de alumínio que são possíveis de têmpera, cujas propriedades de resistência aumentam pela
têmpera.
3.11.8.1 -Têmpera
Determinadas ligas de alumínio, por exemplo, AlCuMg ou AIMgSi, são submetidas a um tratamento
térmico para aumentar a sua resistência e a sua dureza. Esta melhora das propriedades só é
possível se as ligas possuírem elementos endurecedores, por exemplo, Cu, Mg e Ni. O tratamento
se desenvolve em três fases:
1) Aquecimento ao vermelho que, segundo o tipo de liga, consiste em deixar a peça durante
várias horas a 500º C para dissolver os componentes de liga.
Figura 21
TÊMPERA DAS LIGAS DE ALUMÍNIO
Resistência mecânica das ligas de alumínio
Resistência em N/mm 2
Denominação
da liga Não endurecido Endurecido
G - AI Si Mg 150...190 260...310
G - Al Cu Ni 200...220 230...270
3.11.8.2 - Normalização
O aquecimento a 350º C, com posterior resfriamento ao ar ou em água, produz uma diminuição da
dureza e da resistência, mas aumenta o alongamento. A normalização é necessária depois da
conformação a frio (laminado, embutimento e prensagem).
96
3.12 - DETERMINAÇÃO DA DUREZA DE MATERIAIS METÁLICOS
3.12.1 - Método Brinell
Consiste em imprimir num corpo de prova um penetrador esférico de diâmetro D, sob uma força
F e medir o diâmetro “d” da calota esférica produzida. O valor da dureza HB deve ser calculado
ou obtido de tabelas. O ensaio de dureza Brinell é aplicável a materiais metálicos com dureza
Brinell de até no máximo 450 HB.
0,102 x F
HB =
A
0,102 x 2F
HB =
π ⋅D(D-√D 2
- d2 )
120 HB 5 / 250 / 30
A duração de ação da força será omitida quando o ensaio for realizado com durações de 10 s a
15 s. Igualmente serão omitidos os números correspondentes ao diâmetro da esfera e força de
ensaio, quando, concomitantemente, for usada a esfera de 10mm, a força de 29.420 N e a
duração da ação for de 10 s a 15 s.
97
3.12.1.3 - Graus de carga para diversos materiais
Grau de carga 30 10 5 2,5 1,25
Intervalo de 450 200 100 50 25
dureza a a a a a
abrangido 95,5 31,8 15,9 7,9 4
Ligas ferrosas e
ligas de alta Metais e liga não ferrosos
resistência
Grupos de metais
Ferro Ligas de alumínio Alumínio Ligas de estanho Ligas de chumbo
para os quais
devem ser Aço Ligas de cobre Magnésio Ligas de chumbo Ligas de estanho
preferencialmente Aço fundido Ligas de Cobre Metal patente
empregados os Ferro fundido magnésio Zinco
graus de carga Ligas de titânio Ligas de zinco Latão fundido
indicados. Ligas de níquel e Latões
cobalto para Bronze
temperaturas Cobre
elevadas Níquel
Exemplo:
Qual a espessura mínima de um corpo de prova com cerca de 100 HB de dureza a ser medida
com esfera de 10mm e 5mm e um grau de carga G = 30?
Procura-se em sentido vertical a intersecção entre a dureza HB 100 e a curva do grau de carga
G = 30. Encontrado esse ponto procura-se em sentido horizontal na Tabela, à esquerda do
gráfico, na respectiva coluna do diâmetro da esfera; assim, a espessura mínima para os casos é
aproximado de 16 mm e 8mm, respectivamente, para a esfera de 10mm e 5mm.
98
3.12.2 - Método Vickers
Consiste em imprimir num corpo de prova um penetrador padronizado de diamante em forma de
uma pirâmide regular com base quadrada e ângulo de vértice de 136º, com uma força de ensaio
F e duração prevíamente escolhida e medir as diagonais da impressão produzida. O valor da
dureza HV deve ser calculado ou obtido de tabelas.
O ensaio de dureza Vickers é aplicável a todos os materiais metálicos com quaisquer durezas,
especialmente para materiais, camadas ou componentes muito duros e/ou para corpos de prova
muito finos, pequenos ou de formas muito irregulares.
d1 + d2
d=
2
F
HV = 0,1891 ⋅
d2
d diagonal da impressão mm
F força de ensaio N
HV dureza Vickers -
Figura 24 e espessura mínima mm
540 HV 5 / 20
A duração da ação de força será omitida quando for realizado com duração de 10 a 15 segundos.
99
Figura 26 - Espessura mínima do corpo de prova.
3.12.3 - Ensaio Rockwell
Consiste em imprimir num corpo de prova um penetrador padronizado (cone de diamante ou esfera
de aço) em duas etapas, e medir o incremento permanente “e” de penetração. Desse incremento,
se deduz a dureza Rockwell.
Dureza Rockwell
HRA
HRC
} = 100 -
e
0,002mm
Fo força inicial N
F1 força complementar N
F força de ensaio N
e incremento da profundidade
permanente mm
HR dureza Rockwell -
Figura 27
65 HR C
Figura 28
100
3.12.3.2 - Aplicação dos ensaios de dureza Rockwell
Figura 29 - Espessura mínima do corpo de prova. Figura 30 - Espessura mínima do corpo de prova.
3.12.4 - Comparação entre as escalas de dureza
101
3.12.5 - Comparação entre as durezas Brinell, Rockwell, Shore e Vickers e resistência
à tração dos aços
BRINELL RESISTÊNCIAS (kgf/mm2) ROCKWELL VICKERS
∅ - impr. Aço Ni
Aço Cr HRC HRB HRA
mm Aço Pirâmide
Aço Aço Mn SHORE
carga Dureza Cr - Ni de
carbono Aço Cone de Esfera Cone de
3.000kgf HB Aço diamante
HB x 0,36 Cr - Mn diamante ∅ 1/16” diamante
Esfera Cr - Mo HV
HB x 0,35 150kgf 100kgf 60kgf
10mm HB x 0,34
- - - - - 68,0 - 85,5 97 940
- - - - - 67,5 - 85,2 96 920
- - - - - 67,0 - 85,0 95 900
102
BRINELL RESISTÊNCIAS (kgf/mm2) ROCKWELL VICKERS
∅ - impr. Aço Ni
Aço Cr HRC HRB HRA
mm Aço Pirâmide
Aço Aço Mn SHORE
carga Dureza Cr - Ni de
carbono Aço Cone de Esfera Cone de
3.000kgf HB Aço diamante
HB x 0,36 Cr - Mn diamante ∅ 1/16” diamante
Esfera Cr - Mo HV
HB x 0,35 150kgf 100kgf 60kgf
10mm HB x 0,34
Nota
- As durezas Brinell acima de HB 429 referem-se a impressões feitas com esfera de carbonetos
de tungstênio;
- Dureza Vickers corresponde a “Diamond Piramid Hardness”;
- Os valores desta tabela são apenas aproximados;
- Os valores entre parênteses estão fora da faixa recomendada e são dados apenas para
comparação.
103
104
4 - LUBRIFICAÇÃO
106
4.1 - LUBRIFICANTES
Os lubrificantes servem para vedação parcial de folgas, limpeza (detergência), proteção contra
corrosão, facilitando o deslizamento, além de ajudarem na dissipação do calor, proporcionando
maior suavidade aos movimentos e contribuindo para a durabilidade dos equipamentos. Eles
podem ser:
a) Quanto ao estado físico b) Quanto à origem
- líquido: óleos; - animal: gordura;
- pastoso: graxas; - mineral: óleos e graxas comuns;
- sólido: grafite. - sintético: óleos de performance superior.
As principais características dos lubrificantes são:
- viscosidade; - untuosidade; - aderência; - filtro-resistência; - aditivação.
Nota
- ( a ) A viscosidade dos óleos abrangidos pela classificação não poderá ser inferior à 39 segundos “Saybolt
Universal”;
- ( c ) A viscosidade mínima a 0º F pode ser desconsiderada, desde que a viscosidade a 210º F não seja inferior
a 40 segundos “Saybolt Universal” (SUS) ou 4,2 centistoke;
- ( d ) A viscosidade mínima a 0º F pode ser descondiderada, dede que a viscosidade a 210º F não seja inferior
a 45 segundos “Saybolt Universal” (SUS) ou 5,7 centistoke.
107
4.1.2 - Óleos para motores de combustão interna, conforme a A.P.I. e SAE
Nota
Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx.
Nota
O óleo mineral é um derivado do petróleo e, por mais refinado que seja, sempre incorpora traços
de produtos que o torna menos puro que os óleos sintéticos. A produção de óleos sintéticos parte
de uma “construção molecular”, praticamente isenta de qualquer traço de impureza que, à alta
temperatura e pressão, possa transformar-se em produto de deposição ou de poder corrosivo.
108
4.2 - SISTEMAS DE LUBRIFICAÇÃO
4.2.1 - Lubrificação contínua
Lubrificação em mancais de anel
Figura 32
Lubrificação por banho
Figura 33
4.2.2 - Circulação por pressão
Circuito de lubrificação
Figura 34
109
4.2.3 - Lubrificação intermitente
Copo de torcida Copo de óleo
Figura 35 Figura 36
Copo conta-gotas Copo de mecha
Figura 37 Figura 38
Engraxadeira de pressão Almotolia Engraxadeira simples
110
4.3 - GRAXAS
Graxas lubrificantes são produtos sólidos ou semi-sólidos, provenientes da dispersão de um
agente espessante em um líquido lubrificante, contendo ou não outros agentes que promovam
estrutura adequada, bem como certas características especiais.
- Devido ao seu corpo ou consistência, a graxa permite formar uma camada protetora na peça
lubrificada, isolando corpos estranhos. Torna-se bem fácil construir retentores para eixos
rotativos quando se emprega a graxa como lubrificante.
- As graxas apresentam melhores propriedades de retenção, por possuirem alta afinidade com
as superfícies metálicas.
- Prefere-se a graxa quando é impraticável um suprimento continuo de óleo, pois elas, por sua
coesão, podem ser armazenadas nos pontos de aplicação, evitando-se, assim, durante períodos
de tempo relativamente longos, a necessidade de acrescentar novas quantidades de lubrificantes.
- As graxas não dissipam o calor tão bem quanto o óleo, razão pela qual um mancal lubrificado a
graxa tem a temperatura usualmente superior a de um mancal lubrificado a óleo.
a 100 0 F a 210 0 F
1 180 - 240 -
2 280 - 360 -
3 490 - 700 -
4 700 - 1.000 -
5 - 80 - 105
6 - 105 - 125
7 comp. (3) - 125 - 150
8 comp. (3) - 150 - 190
8 A comp. (3) - 190 - 250
111
4.4 - RANHURAS DE LUBRIFICAÇÃO
As ranhuras de lubrificação asseguram a distribuição do óleo para manter uma película lubrificante
na área de pressão máxima dos mancais e corrediças dos carros e mesas das máquinas.
- O perfil das ranhuras deve ser semicircular com cantos arredondados. As ilustrações abaixo
indicam as ranhuras de acordo com o sentido de rotação do eixo.
Evitar sempre ranhuras com cantos vivos, pois impedem a boa circulação do óleo lubrificante.
Ambos os lados Esquerda Direita
Figura 45
- A entrada do óleo deve ser onde a pressão seja mínima no mancal, para facilitar a introdução do
lubrificante, conforme demonstrado nas figuras a seguir.
Mancais comprimidos
Pressão para baixo Pressão para cima Pressão oblíqua (2 ou mais entradas)
112
APLICAÇÕES DE RANHURAS E CHANFROS
Figura 53 Figura 54
Lubrificação intermitente Mancal vertical
Figura 55 Figura 56
4.5 - FLUIDOS DE CORTE
Os fluidos de corte são usados para refrigerar a ferramenta e a peça, lubrificar a ferramenta para
dar maior durabilidade ao gume e melhor acabamento na superfície dos trabalhos, evitar a oxidação
e facilitar a saída do cavaco. Os mais empregados são:
- Óleos de corte: óleos minerais, aos quais se adicionam compostos químicos. São usados como
se apresentam no comércio, para máquinas de produção em série.
- Emulsões de corte: são misturas de água e outros elementos com óleo solúvel, enxofre, bórax
etc... Geralmente, devem ser preparados.
O fluido de corte mais utilizado é uma mistura de aspecto leitoso, contendo água como refrigerante
e 5 a 10% de óleo solúvel como lubrificante e antioxidante.
113
4.5.1 - Fluidos de corte recomendados de acordo com o trabalho e o material a ser
usado
Tipo de trabalho
MATERIAL Roscamento
A Torneamento
TRABALHAR e Furação Fresamento Aplainamento com ponta com
mandrilamento de machos ou
ferramenta tarrachas
Aços inoxidáveis 3 3 - 10 3 3 6 7 - 10
Ferro fundido 1 1 1 1 9 8
Cobre 1 7 2 2 4 7
1 A seco.
2 Água com 5% de óleo solúvel.
114
5 - ELEMENTOS
NORMALIZADOS
5.1 - REBITES
5.1.1 - Fórmulas para rebites, conforme “DIN”
Caldeireiro Funileiro Funileiro Escariado
Figuras 57 e 58
{ Acima de Ø 20 (d) .... c = h + h1 + ( 1,5 x d )
Abaixo de Ø 20 (d) .... c = h + h1 + ( 1,7 x d )
Figuras 59 e 60 ...................................... c = h + h1 + d
Exemplo:
Para rebite caldeireiro: h = 6; h1 = 4; d = 6,35
Cálculo:
c = h + h1 + ( 1,5 x d )
Figura 61 c = 6 + 4 + ( 1,5 x 6,35 ) = 19,5
d d
c = comprimento em mm
(pol) (mm)
1/8” 3,18 4,8 6,35 7,9 9,5 11,1 12,7 15,9 19,1 22,2 25,4 - - -
5/32” 3,96 - 6,35 7,9 9,5 11,1 12,7 15,9 19,1 22,2 25,4 32 - -
3/16” 4,76 6,35 7,9 9,5 11,1 12,7 15,9 19,1 22,2 25,4 32 38 44,5 50
7/32” 5,55 6,35 7,9 9,5 11,1 12,7 15,9 19,1 22,2 25,4 32 38 44,5 50
1/4” 6,35 9,5 11,1 12,7 15,9 19,1 22,2 25,4 32 44,5 50 - - -
5/16” 7,95 9,5 11,1 12,7 15,9 19,1 22,2 25,4 32 38 44,5 50 - -
117
5.1.4 - Dimensões dos rebites para funileiro
5/16” 7,95 32 - - -
Nota
As tabelas dos rebites são das bitolas mais comuns fornecidas pelo comércio.
118
5.1.6 - Rebite cego
Rebite cego é um elemento especial de união, empregado para unir peças metálicas. É fabricado,
geralmente, de metal macio, como alumínio, “monel” e aço de baixo teor de carbono.
Figura 62 Figura 63
É empregado para unir peças metálicas, com grande vantagem sobre o rebite comum graças às
suas características que permitem cravações em peças de vários formatos e em posições nas
quais o rebite comum jamais poderia ser aplicado.
Figura 64
Nota
O rebite cego é também conhecido como rebite “POP”, por ser esta a marca mais difundida.
119
5.1.7 - Rebites - quantidade por quilograma
120
5.2 - CHAVETAS
5.2.1 - Dimensões de chavetas em função do diâmetro do eixo
Chaveta encastrada Chaveta plana Chaveta tangencial
Figura 68 Figura 69
D b h I D2 p p1 D b h I D2 p p2
de 4 a 5 1,5 1,4 3,82 4 0,9 10 24,49 25 8,4
1,5 2,6 6,76 7 2,1 D+0,6 9 21,63 22 7,4
de 5 a 7 2 2,6 6,76 7 1,6 10 24,49 25 8,4
2 3,7 9,66 10 2,9 D+0,6 de 22 a 28 6 11 27,35 28 9,4 D+1,8
de 7 a 9 2,5 3,7 9,66 10 2,9 D+0,9 13 31,43 32 11,4
3,7 9,66 10 2,5 11 27,35 28 9,5
5 12,65 13 3,8 13 31,43 32 11,5
de 9 a 13 3 6,5 15,72 16 5,3 D+1,3 de 28 a 38 8 15 37,15 38 13,5 D+1,7
7,5 18,57 19 6,3 16 43,08 45 14,5
5 12,65 13 3,8 17 50,83 55 15,5
6,5 15,72 16 5,3 16 43,08 45 14
de 13 a 17 4 7,5 18,57 19 6,3 D+1,4 17 50,83 55 15
9 21,65 22 7,8 de 38 a 48 10 19 59,13 65 17 D+2,2
6,5 15,72 16 4,9 24 73,32 80 22
7,5 18,57 19 5,9 19 59,13 65 16,5
de 17 a 22 5 9 21,63 22 7,4 D+1,8 de 48 a 58 12 24 73,32 80 21,5 D+2,7
121
5.3 - DIMENSIONAMENTO DE PARAFUSOS, PORCAS E ARRUELAS
Porca e parafuso Arruela
Figura 70 Figura 71
Porca Castelo
Figura 72
Fórmulas:
H = 1,5d m = 0,8d n = 0,44d C = E - 1,6mm s = 0,25d
3/32” 5 5,8 2,2 2,5 6 0,3 2,5 2 4,5 5,2 1,5 2 8 0,3 3
1/8” 6 6,9 2,5 3 8 0,5 3,5 3 6 6,9 2,5 3 8 0,5 4
5/32” 8 9,2 2,8 3,2 10 0,5 4,5 4 8 9,2 3,5 4 10 0,5 5
3/16” 9 10,4 4 5,0 12 0,8 5 5 9 10,4 4 5 12 0,8 6
1/4” 11 12,7 5 6,5 14 1,5 7 6 11 12,7 5 6,5 14 1,5 7
5/16” 14 16,2 6 8 18 2 8,5 7 11 12,7 5 6,5 14 1,5 8
3/8” 17 19,6 7 10 22 2,5 10 8 14 16,2 6 8 18 2 9
7/16” 19 21,9 8 11 24 3 11,5 9 17 19,6 6 8 18 2 10
1/2” 22 25,4 9 13 28 3 13 10 17 19,6 7 10 22 2,5 11
5/8” 27 31,2 12 16 34 3 17 11 19 21,9 7 10 24 2,5 12
3/4” 32 36,9 14 19 40 4 20 12 22 25,4 9 13 28 3 13
7/8” 36 41,6 16 23 45 4 23 14 22 25,4 10 13 28 3 15
1” 41 47,1 18 26 52 5 26 16 27 31,2 12 16 34 3 17
1 1/8” 46 53,1 21 29 58 5 30 18 32 36,9 14 19 40 4 19
1 1/4” 50 57,7 23 32 62 5 33 20 32 36,9 14 19 40 4 21
1 3/8” 55 63,5 25 35 68 6 36 22 36 41,6 16 23 45 4 23
1 1/2” 60 69,3 27 38 75 6 40 24 36 41,6 16 23 45 4 25
1 5/8” 65 75 30 42 80 7 43 27 41 47,3 18 26 52 5 28
1 3/4” 70 80,8 32 45 85 7 46 30 46 53,1 21 29 58 5 31
1 7/8” 75 86,5 34 48 92 8 49 33 50 57,7 23 32 62 5 34
2” 80 92,4 36 50 98 8 52 36 55 63,5 25 35 68 6 37
2 1/4” 85 98 40 54 10 59 58 39 60 69,3 27 38 75 6 40
2 1/2” 95 110 45 60 120 10 65 42 65 75 30 42 80 7 43
2 3/4” 105 121 48 65 135 11 72 45 70 80,8 32 45 85 7 46
3” 110 127 50 68 145 12 78 48 75 86,5 34 48 92 8 49
Nota
122
5.4 - ROSCAS
5.4.1 - Elementos de uma rosca
Figura 73
Sentido de direção do filete
Rosca direita Rosca esquerda
Figura 74 Figura 75
Olhando-se de frente, o filete é ascendente para Olhando-se de frente, o filete é ascendente para
a esquerda. a direita.
Figura 76
123
5.4.3 - Diâmetro nominal e número de fios por polegada para rosca Whitworth -
séries básica e fina
1/8 40 -
3/16 24 32
7/32 - 28
1/4 20 26
9/32 - 26
5/16 18 22
3/8 16 20
7/16 14 18
1/2 12 16
9/16 12 16
5/8 11 14
11/16 11 14
3/4 10 12
13/16 - 12
7/8 9 11
1 8 10
11/8 7 9
11/4 7 9
13/8 - 8
11/2 6 8
15/8 - 8
13/4 5 7
2 4,5 7
21/4 4 6
21/2 4 6
23/4 3,5 6
3 3,5 5
3 1/4 3,25 5
3 1/2 3,25 4,5
33/4 3 4,5
4 3 4,5
41/4 - 4
4 1/2 2,875 -
5 2,75 -
5 1/2 2,625 -
6 2,5 -
124
5.4.4 - Rosca Whitworth - série normal
<) = 55º
1”
P =
nº de fios
h = 0,64033 · P
r = 0,13733 · P
d = D
d1 = d - 2h
d2 = d-h
P
tang·i =
π d2
d d nº P h d1 r d2
pol mm de fios mm mm mm mm mm
Diâmetro aproximado
1/16 1,59 60 0,42 0,27 1,05 0,06 1,32
os furos (brocas) em
3/32 2,38 48 0,53 0,34 1,70 0,07 2,04 mm
1/8 3,18 40 0,64 0,41 2,36 0,09 2,77 para roscar com
5/32 3,97 32 0,79 0,51 2,95 0,11 3,46 machos
3/16 4,76 24 1,06 0.68 3,41 0,15 4,08
7/32 5,56 24 1,06 0.68 4,20 0,15 4,88
1/4 6,35 20 1,27 0.81 4,72 0,17 5,54 d d
5/16 7,94 18 1,41 0,90 6,13 0,19 7,03 pol mm
3/8 9,53 16 1,59 1,02 7,49 0,22 8,51 1/16 1,15
7/16 11,11 14 1,81 1,16 8,79 0,25 9,95 3/32 1,85
1/2 12,70 12 2,12 1,36 9,99 0,29 11,34 1/8 2,50
9/16 14,29 12 2,12 1,36 11,58 0,29 12,93 5/32 3,00
5/6 15,88 11 2,31 1,48 12,92 0,32 14,40 3/16 3,50
11/16 17,46 11 2,31 1,46 14,51 0,32 15,96 7/32 4,50
3/4 19,05 10 2,54 1,63 15,80 0,35 17,42 1/4 5,00
13/16 20,64 10 2,54 1,63 17,38 0,35 19,01 5/15 6,50
7/8 22,23 9 2,82 1,81 18,61 0,39 20,42 3/8 7,90
15/16 23,81 9 2,82 1,81 20,20 0,39 22,01 7/16 9,00
1 25,40 8 3,18 2,03 21,33 0,44 23,37 1/2 10,50
1 1/8 28,58 7 3,63 2,32 23,93 0,50 26,25 9/16 12,00
1 1/4 31,75 7 3,63 2,32 27,10 0,50 29,43 5/8 13,50
1 3/8 34,93 6 4,23 2,71 29,50 0,58 32,21 11/16 15,00
1 1/2 38,10 6 4,23 2,71 32,68 0,58 35,39 3/4 16,00
1 5/8 41,28 5 5,08 3,25 34,77 0,70 38,02 13/16 18,00
1 3/4 44,45 5 5,08 3,25 37,94 0,70 41,20 7/8 19,00
1 7/8 47,63 4,5 5,65 3,62 40,40 0,78 44,01 15/18 20,50
2 50,80 4,5 5,65 3,62 43,57 0,78 47,19 1 21,50
2 1/8 53,98 4,5 5,65 3,62 46,75 0,78 50,36 1 1/8 24,00
2 1/4 57,15 4 6,35 4,07 49,05 0,87 53,08 1 1/4 27,50
2 3/8 60,33 4 6,35 4,07 52,20 0,87 56,26 1 3/8 30,00
2 1/2 63,50 4 6,35 4,07 55,37 0,87 59,43 1 1/2 33,00
2 5/8 66,68 4 6,35 4,07 58,55 0,87 62,61 1 5/8 35,00
2 3/4 69,85 3,5 7,26 4,65 60,56 1,00 65,20 1 3/4 38,00
2 7/8 73,03 3,5 7,26 4,65 63,73 1,00 68,38 1 7/8 41,00
3 76,20 3,5 7,26 4,65 66,91 1,00 71,56 2 44,00
3 1/8 79,38 3,5 7,26 4,65 70,08 1,00 74,73 2 1/8 47,00
3 1/4 82,55 3,25 7,82 5,01 72,54 1,07 77,55 2 1/4 50,00
3 3/8 85,72 3,25 7,82 5,01 75,72 1,07 80,72 2 3/8 53,00
3 1/2 88,90 3,25 7,82 5,01 78,89 1,07 83,90 2 1/2 56,00
125
5.4.5 - Rosca Whitworth com folga nos vértices
126
5.4.6 - Rosca Whitworth para tubos e acessórios
<) = 55º
1”
P =
nº de fios
h = 0,6403 · P
d1 = D - 2h
r = 0,1373 · P
d=D d1 nº h r l1 B
de fios
pol mm mm mm mm mm mm
Nota
127
5.4.7 - Rosca quadrada e rosca redonda
Rosca quadrada Rosca redonda
1” P
P= h=
nº de fios 2
+ 0,125 <) = 30º R = 0,255 · P
P h = 0,5 · P R1 = 0,221 · P
f= + 0,02 a = 0,125 a 0,130mm r = 0,238 · P a = 0,125 a 0,130mm
2
Figura 77 Figura 78
Nota
Figura 79
128
5.4.9 - Dimensões das roscas métricas - séries básicas e seus passos - DIN 13
Dimensão Passo ( mm ) Dimensão Passo ( mm )
( mm ) Série 1 Série 2 Série 3 Série 4 ( mm ) Série 1 Série 2 Série 3 Série 4
M 16 2 - - 1,5 M 85 - 4 2 -
M 18 2,5 2 - 1,5 M 90 - 4 2 -
M 20 2,5 2 - 1,5 M 95 - 4 2 -
M 22 2,5 2 - 1,5 M 100 - 4 2 -
M 24 3 2 - 1,5 M 105 - 4 2 -
M 26 - - - 1,5 M 110 - 4 2 -
M 27 3 2 - 1,5 M 115 - 4 2 -
M 28 - - - 1,5 M 120 - 4 2 -
M 36 4 3 2 1,5 M 300 - 6 3 -
M 38 - - - 1,5 - - - - -
129
5.4.10 - Rosca métrica - série normal
<) = 60º
P = Passo em mm
h = 0,6945 · P
d1 = d - 2h
d2 = d1 + h + a
r = 0,0633 · P
a = 0,045 · P
D = d + 2a
D1 = D - 2h
P
tang·i =
π d2
Ø do furo
PARAFUSO PORCA PARAFUSO E PORCA da broca
d d1 D1 P d2 p/roscar
D h r a c/machos
1 0,652 1,022 0,676 0,25 0,174 0,015 0,011 0,038 0,75
1,2 0,852 1,222 0,876 0,25 0,174 0,015 0,011 1,038 0,90
1,4 0,984 1,426 1,010 0,30 0,208 0,019 0,013 1,205 1,15
1,7 1,214 1,732 1,240 0,35 0,243 0,022 0,016 1,473 1,30
2 1,444 2,036 1,480 0,40 0,278 0,025 0,018 1,740 1,50
2,3 1,744 2,336 1,780 0,40 0,278 0,025 0,018 2,040 1,80
2,6 1,974 2,642 2,016 0,45 0,313 0,028 0,020 2,308 2, 10
3 2,306 3,044 2,350 0,50 0,347 0,031 0,022 2,675 2,50
3,5 2,666 3,554 2,720 0,60 0,417 0,038 0,027 3,110 2,90
4 3,028 4,062 3,090 0,70 0,486 0,044 0,031 3,545 3, 30
4,5 3,458 4,568 3,526 0,75 0,521 0,047 0,034 4,013 3,70
5 3,888 5,072 3,960 0,80 0,556 0,051 0,036 4,480 4,20
5,5 4,250 5,580 4,330 0,90 0,625 0,057 0,040 4,915 4,50
6 4,610 6,090 4,700 1,00 0,695 0,060 0,045 5,350 5,00
7 5,610 7,090 5,700 1,00 0,695 0,060 0,045 6,350 6,00
8 6,264 8,112 6,376 1,25 0,868 0,080 0,056 7,188 6, 80
9 7,264 9,112 7,376 1,25 0,868 0,080 0,056 8,188 7, 80
10 7,916 10,136 8,052 1,50 1,042 0,090 0,067 9,026 8, 50
11 8,916 11,136 9,052 1,50 1,042 0,090 0,067 10,026 9, 50
12 9,570 12,156 9,726 1,75 1,215 0,110 0,079 10,863 10,20
14 11,222 14,180 11,402 2,00 1,389 0,130 0,090 12,701 12,00
16 13,222 16,180 13,402 2,00 1,389 0,130 0,090 14,701 14,00
18 14,528 18,224 14,752 2,50 1,736 0,160 0,112 16,386 15,50
20 16,528 20,224 16,752 2,50 1,736 0,160 0,112 18,376 17,50
22 18,528 22,224 18,752 2,50 1,736 0,160 0,112 20,376 19,50
24 19,832 24,270 20,102 3,00 2,084 0,190 0,135 22,051 21,00
27 22,832 27,270 23,102 3,00 2,084 0,190 0,135 25,051 24,00
30 25,138 30,316 25,454 3,50 2,431 0,220 0,157 27,727 26,50
33 28,138 33,316 28,454 3,50 2,431 0,240 0,157 30,727 29,50
36 30,444 36,360 30,804 4,00 2,778 0,250 0,180 33,402 32,00
39 33,444 39,360 33,804 4,00 2,778 0,250 0,180 36,402 35,00
42 35,750 42,404 36,154 4,50 3,125 0,280 0,202 39,077 37,50
45 38,750 45,404 39,154 4,50 3,125 0,280 0,202 42,077 40,50
48 41,054 48,450 41,504 5,00 3,473 0,320 0,225 44,752 43,00
52 45,154 52,450 45,504 5,00 3,473 0,320 0,225 48,752 47,00
56 48,360 56,496 48,856 5,50 3,820 0,350 0,247 52,428 50,50
130
5.4.11 - Rosca métrica fina
D = Diâmetro externo da porca
D1 = Diâmetro interno da porca
P = Passo em mm
d = Diâmetro externo do parafuso
d1 = Diâmetro interno do parafuso
d2 = Diâmetro dos flancos
h = Altura do filete
h1 = Altura útil do filete
i = Inclinação da hélice
a = Folga dos vértices
r = Arredondamento <) = 60º
d 1a2 2,3 a 2,6 3a4 4,5 a 5,5 6a8 9 a 11 12 a 52 53 a 100 Ex. M6 x 0,75
P 0,20 0,25 0,35 0,5 0,75 1 1,5 2 d = 6
d 1 = 4,958
h 0,1389 0,1736 0,243 0,3472 0,5208 0,6945 1,0417 1,389 d 2 = 5,513
h1 0,1299 0,1623 0,2273 0,3247 0,4871 0,6495 0,9742 1,299 h = 0,5208
h 1 = 0,4871
a 0,009 0,0112 0,0157 0,0225 0,0337 0,045 0,067 0,9 a = 0,0337
r 0,0126 0,0158 0,0221 0,0316 0,0474 0,0633 0,0949 0,1266 r = 0,0474
PARAFUSO PORCA PARAFUSO PORCA
d2 d2
d d1 D D1 d d1 D D1
1 0,722 0,870 1,018 0,740 27 24,916 26,026 27,136 25,052
1,2 0,922 1,070 1,218 0,940 28 25,916 27,026 28,136 26,052
1,4 1,122 1,270 1,418 1,140 29 26,916 28,026 29,136 27,052
1,7 1,422 1,570 1,718 1,440 30 27,916 29,026 30,136 28,052
2 1,722 1,870 2,018 1,740 31 28,916 30,026 31,136 29,052
2,3 1,952 2,138 2,324 1,978 32 29,916 31,026 32,136 30,052
2,6 2,252 2,438 2,624 2,276 33 30,916 32,026 33,136 31,052
3 2,514 2,773 3,032 2,546 34 31,916 73,026 34,136 32,052
3,5 3,014 3,273 3,532 3,046 35 32,916 34,026 35,136 33,052
4 3,514 3,773 4,032 3,546 36 33,916 35,026 36,136 34,052
4,5 3,806 4,175 4,544 3,850 37 34,916 36,026 37,136 35,052
5 4,306 4,675 5,044 4,350 38 35,916 37,026 38,136 36,052
5,5 4,806 5,175 5,544 4,850 39 36,916 38,026 39,136 37,052
6 4,958 5,513 6,068 5,026 40 37,916 39,026 40,136 38,052
7 5,958 6,513 7,068 6,026 41 38,916 40,026 41,136 39,052
8 6,958 7,513 8,068 7,026 42 39.916 41,026 42,136 40,052
9 7,610 8,350 9,090 7,700 43 40,916 42,026 43,136 41,052
10 8,610 9,350 10,090 8,700 44 41,916 43,026 44,136 42,052
11 9,610 10,350 11,090 9,700 45 42,916 44,026 45,136 43,052
12 9,916 11,026 12,136 10,052 46 43,916 45,026 46,136 44,052
13 10,916 12,026 13,136 11,052 47 44,916 46,026 47,136 45,052
14 11,916 13,026 14,136 12,052 48 45,916 47,026 48,136 46,052
15 12,916 14,026 15,136 13,052 49 46,916 48,026 49,136 47,052
16 13,916 15,026 16,136 14,052 50 47,916 49,026 50,136 48,052
17 14,916 16,026 17.136 15,052 51 48,916 50,026 51,136 49,052
18 15,916 17,026 18,136 16,052 52 49,916 51,026 52,136 50,052
19 16,916 18,026 19,136 17,052 53 50,916 52,026 53,136 51,052
20 17,916 19,026 20.136 18,052 54 51,916 53,026 54,136 52,052
21 18,916 20,026 21.136 19,052 55 52,916 54,026 55,136 53,052
22 19,916 21,026 22136 20,052 56 53,916 55,026 56,136 54,052
23 20,916 22,026 23,136 21,052 57 54,916 56,026 57,136 55,052
24 21,916 23,026 24,136 22,052 58 55,916 57,026 58,136 56,052
25 22,916 24,026 25,136 23,052 59 56,916 58,026 59,136 57,052
26 23,916 25,026 26,136 24,052 60 57,916 59,026 60,136 58,052
131
5.4.12 - Roscas unificadas
Número de filetes por polegada
DIMENSÃO Normal Normal Extra Fina
DIMENSÃO Série Série Série
(pol) UNC ou UNC ou UNEF ou
8 12 16
NC NC NEF
0 0,0600 - 80 - - - -
1” 0,0730 64 72 - - - -
2” 0,0860 56 64 - - - -
3” 0,0990 48 56 - - - -
4” 0,1120 40 48 - - - -
5” 0,1250 40 44 - - - -
6” 0,1380 32 40 - - - -
8” 0,1640 32 36 - - - -
10” 0,1900 24 32 - - - -
12” 0,2160 24 28 32 - - -
1/4” 0,2500 20 28 32 - - -
5/16” 0,3125 18 24 32 - - -
3/8” 0,3750 16 24 32 - - -
7/16” 0,4375 14 20 28 - - -
1/2” 0,5000 13 20 28 - 12 -
9/16” 0,5625 12 18 24 - 12 -
5/8” 0,6250 11 18 24 - 12 -
11/16” 0,6875 - - 24 - 12 -
3/4” 0,7500 10 16 20 - 12 16
13/16” 0,8125 - - 20 - 12 16
7/8” 0,8750 9 14 20 - 12 16
15/16” 0,9375 - - 20 - 12 16
1” 1,0000 8 14 ou 12 20 - 12 16
11/16” 1,0625 - - 18 - 12 16
1 1/8” 1,1250 7 12 18 8 12 16
1 3/16” 1,1875 - - 18 - 12 16
1 1/4” 1,2500 7 12 18 8 12 16
1 5/16” 1,3125 - - 18 - 12 16
1 3/8” 1,3750 6 12 18 8 12 16
1 7/16” 1,4375 - - 18 - 12 16
11/12” 1,5000 6 12 18 8 12 16
1 9/16” 1,5625 - - 18 - - 16
15/8” 1,6250 - - 18 8 12 16
1 11/16” 1,6875 - - 18 - - 16
132
5.4.12 - Roscas unificadas (continuação)
Número de filetes por polegada
DIMENSÃO Normal Normal Extra Fina
DIMENSÃO Série Série Série
(pol) UNC ou UNC ou UNEF ou
8 12 16
NC NC NEF
1 3/4” 1,7500 5 - 18 8 12 16
1 13/16” 1,8125 - - - - - 16
1 7/8” 1,8550 - - - 8 12 16
1 15/16” 1,9375 - - - - - 16
2” 2,0000 4 1/2 - 16 8 12 16
2 1/16” 2,0625 - - - - - 16
2 1/8” 2,1250 - - - 8 12 16
2 3/16” 2,1875 - - - - 16 -
2 1/4” 2,2500 4 1/2 - 8 12 16 -
2 5/16” 2,3125 - - - - 16 -
2 3/8” 2,3750 - - - 12 16 -
2 7/16” 2,4375 - - - - - 16
2 1/2” 2,5000 4 - - 8 12 16
2 5/8” 2,6250 - - - - 12 16
2 3/4” 2,7500 4 - - 8 12 16
2 7/8” 2,8750 - - 12 16 -
3” 3,0000 4 - 8 12 16 -
3 1/8” 3,1250 - - - - 12 16
3 1/4” 3,2500 4 - - 8 12 16
3 3/8” 3,3750 - - - - 12 16
3 1/2” 3,5000 4 - - 8 12 16
3 5/8’ 3,6250 - - - 12 16
3 3/4” 3,7500 4 - - 8 12 16
3 7/8” 3,8750 - - - 12 16 -
4” 4,0000 4 - 8 12 16 -
4 1/4” 4,2500 - - - 8 12 16
4 1/2” 4,5000 - - - 8 12 16
4 3/4” 4,7500 - - - 8 12 16
5” 5,0000 - - - 8 12 16
5 1/4” 5,2400 - - - 8 12 16
5 1/2” 5,5000 - - - 8 12 16
5 3/4” 5,7500 - - - 8 12 16
6” 6,0000 - - - 8 12 16
133
5.4.13 - Rosca dente de serra
h = h1 + b
h1 = 0,75 · P
b = 0,11777 · P
c = 0,26384 · P
d1 = D - 2h
D1 = D - 2h1
d2 = D - 0,68191 · P
r = 0,12427 · P
P
tang·i =
π d2
134
5.4.14 - Rosca trapezoidal “métrica” (normalizada) e “ACME” (americana)
P
tang·i =
π d2
Nota
A rosca “ACME” não é arredondada; os valores das fórmulas e tabelas são dados em mm.
135
5.4.15 - Rosca americana (SAE - fina)
<) = 60º
1”
P =
nº de fios
h = 0,6495 · P
h1 = 0,6134 · P
d2 = d-h
D = d - 0,2222 · h
D1 = d - 1,7647 · h1
P
e =
8
P
e1 =
24
P
tang·i =
π d2
nº
pol d (mm) d1 P h h1 e e1 d2 D D1
de fios
Nº 0 1,524 1,112 80 0,317 0,206 0,194 0,039 0,013 1,318 1,569 1,180
Nº 1 1,854 1,396 72 0,352 0,229 0,216 0,044 0,015 1,625 1,904 1,472
Nº 2 2,184 1,669 64 0,396 0,257 0,243 0,049 0,017 1,927 2,241 1,754
Nº 3 2,515 1,925 56 0,453 0,294 0,278 0,057 0,019 2,220 2,580 2,024
Nº 4 2,845 2,157 48 0,529 0,343 0,324 0,066 0,022 2,501 2,921 2,272
Nº 5 3,175 2,424 44 0,577 0,375 0,354 0,072 0,024 2,799 3,258 2,549
Nº 6 3,505 2,680 40 0,635 0,412 0,389 0,079 0,026 3,093 3,596 2,817
Nº 8 4,166 3,249 36 0,705 0,458 0,432 0,088 0,029 3,707 4,267 3,402
Nº 10 4,826 3,795 32 0,793 0,515 0,486 0,099 0,033 4,310 4,940 3,966
Nº 12 5,486 4,308 28 0,907 0,589 0,556 0,113 0,038 4,897 5,616 4,504
1/4 6,350 5,274 28 0,907 0,589 0,556 0,113 0,038 5,863 6,580 5,468
5/16 7,938 6,562 24 1,058 0,687 0,649 0,132 0,044 7,250 8,090 6,792
3/8 9,525 8,150 24 1,058 0,687 0,649 0,132 0,044 8,837 9,677 8,379
7/16 11,113 9,463 20 1,270 0,824 0,779 0,159 0,053 10,288 11,296 9,738
1/2 12,700 11,050 20 1,270 0,824 0,779 0,159 0,053 11,875 12,883 11,325
9/16 14,288 12,454 18 1,411 0,916 0,865 0,176 0,059 13,371 14,491 12,760
5/8 15,875 14,042 18 1,411 0,916 0,865 0,176 0,059 14,959 16,078 14,347
3/4 19,050 16,988 16 1,587 1,031 0,973 0,198 0,066 18,019 19,279 17,331
7/8 22,225 19,868 14 1,814 1,178 1,112 0,227 0,075 21,047 22,486 20,261
1 25,400 23,043 14 1,814 1,178 1,112 0,227 0,075 24,222 25,661 23,436
1 1/8 28,575 25,826 12 2,116 1,374 1,298 0,265 0,088 27,200 28,880 26,283
1 1/4 31,750 29,001 12 2,116 1,374 1,298 0,265 0,088 30,375 32,054 29,458
1 3/8 34,925 32,176 12 2,118 1,374 1,298 0,265 0,088 33,550 35,230 32,633
1 1/2 38,100 35,351 12 2,116 1,374 1,298 0,265 0,088 36,725 38,405 35,808
1 3/4 44,450 41,701 12 2,116 1,374 1,298 0,265 0,088 43,075 44,755 42,158
2 50,800 48,051 12 2,116 1,374 1,298 0,265 0,088 49,425 51,105 48,508
2 1/4 57,150 54,401 12 2,116 1,374 1,298 0,265 0,088 55,775 57,455 54,858
2 1/2 63,500 60,751 12 2,116 1,374 1,298 0,265 0,088 62,125 63,805 61,208
2 3/4 69,850 67,101 12 2,116 1,374 1,298 0,265 0,088 68,475 70,155 67,558
3 76,200 72,672 10 2,540 1,650 1,558 0,317 0,106 74,436 76,591 73,450
136
5.4.16 - Rosca de tubulação
Usada pelo governo americano e por todas as indústrias daquele país; empregada
NPT
geralmente em tubulações, conexões e válvulas. A rosca externa e a interna são
sempre cônicas quando a pressão é elevada.
NPTF Rosca cônica usada quando o emprego de algum vedante poderia contaminar ou
ser atacado pelo líquido; não emprega vedante; as cristas das roscas tocam e
comprimem os fundos.
NPSF Rosca cilíndrica usada quando o emprego de algum vedante poderia contaminar
ou ser atacado pelos líquidos; não emprega vedante.
American National Straignt Pipe Thread for Locknuts and Locknut Pipe
Threads
NPSM
Usada quando o tubo deve ser preso à parede de um reservatório ou tanque.
American National Straight Pipe Thread for Hoee Couplings and Nozzles
NPSH
Rosca cilíndrica usada na fixação de mangueiras e bocais.
137
5.4.17 - Rosca de tubulação (americana)
Dimensão Nº de
nominal B fios por F E C D I K
do tubo pol.
Nota
138
5.5 - CONES PADRONIZADOS
5.5.1 - Dimensões dos cones morse
139
5.5.2 - Dimensões dos cones “standard” americanos
140
5.6 - POLIAS E CORREIAS
5.6.1 - Correias trapezoidais - série normal
TRANSMISSÃO EM PARALELO
TRANSMISSÃO EM PARALELO
Para se obter o
diâmetro nominal Ângulo
externo mínimo
do canal
Diâmetro
PERFIL
Da U
DA Da Diâme-
T S W Y Z H K X L
Graus
A 75-170 34º
75 10 8 9,5 15 13 3 2 13 5,0 1,0 5,00
1/2” x 5/16”
170 38º
B 130-240 34º
130 12,5 10,5 11,5 19 17 3 2 17 6,5 1,0 6,25 Largura = 2T + S ( N - 1 )
21/32” x 13/32” 240 38º N = Número de canais
C 200-350 34º
200 16,5 13,5 15,25 25,5 22,5 4 3 22 9,5 1,5 8,25
7/8” x 17/32” 350 38º
D 300-450 34º
300 22 19 22 36,5 32 6 4,5 28 12,5 1,5 11,00
1 1/4” x 3/4”
450 38º
E 485-630 34º
485 26 23 27,25 44,5 38,5 8 6 33 16 1,5 13,00
1 1/2” x 29/32” 630 38º
141
5.6.2 - Dimensões das polias para transmissão a 1/4 de torção
85-180 34º
38º 10,50 17,0 15,0 3 2,0 17 5,0 4 1,0 8,0
180
Largura = 2T + S (N - 1)
140-255 34º
13,50 23,0 21,0 3 2,0 24 6,5 7 1,0 12,0
255 38º
215-370 34º
18,25 31,5 28,5 4 3,0 32 9,5 10 1,5 16,5
370 38º
320-475 34º
25,75 44,0 39,5 6 4,5 40 12,5 12 1,5 21,5
475 38º
510-660 34º
31,50 53,0 47,0 8 6,0 47 16,0 14 1,5 25,5
660 38º
142
5.6.3 - Perfil da correia e dimensões da polia em “V” para trapezoidais - série fracional
TRANSMISSÃO EM PARALELO
TRANSMISSÃO EM PARALELO
Para se obter o
diâmetro nominal Ângulo
externo mínimo
do canal
Diâmetro
PERFIL
Da U
DA Da Diâme-
T S W Y Z H K X L
Graus
A 75-170 34º
75 10 8 9,5 15 13 3 2 13 5,0 1,0 5,00
1/2” x 5/16”
170 38º
B 130-240 34º
130 12,5 10,5 11,5 19 17 3 2 17 6,5 1,0 6,25 Largura = 2T + S ( N - 1 )
21/32” x 13/32” 240 38º N = Número de canais
C 200-350 34º
200 16,5 13,5 15,25 25,5 22,5 4 3 22 9,5 1,5 8,25
7/8” x 17/32” 350 38º
D 300-450 34º
300 22 19 22 36,5 32 6 4,5 28 12,5 1,5 11,00
1 1/4” x 3/4”
450 38º
E 485-630 34º
485 26 23 27,25 44,5 38,5 8 6 33 16 1,5 13,00
1 1/2” x 29/32” 630 38º
143
5.6.4 - Correias trapezoidais - série industrial
RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO ϕ
n1 D2 1 D2 - D1
ϕ= n2
=
D1
D1 = ϕ . D2 Para ϕ< 3
e
Ι
≥ 0,7 usar polia movida plana
ARCO DE CONTATO α
α = 180 - (D2 - D1) . 60
Ι
COMPRIMENTO PRIMITIVO DA CORREIA (l)
( D2 - D1 )
l = 2 . Ι + 1,57 ( D2 + D1 ) +
4.Ι
144
5.6.4.2 - Fator de correção do arco de contato
Diferença de ARCO DE CONTATO SOBRE A POLIA MENOR (GRAUS)
diâmetro 90º 100º 110º 120º 125º 130º 135º 140º 145º 150º 155º 160º 165º 170º 175º
nominal FATOR DE CORREÇÃO PARA TRANSMISSÕES COM AMBAS AS POLIAS DE CANAIS
d 2 - d 1 (mm) 0,69 0,74 0,79 0,83 0,85 0,86 0,87 0,89 0,91 0,92 0,94 0,95 0,96 0,98 0,99
25 - - - - - - - - - - - - - - 300
50 - - - - - - - - - - - - 200 300 600
75 - - - - - - - - - - - 225 300 450 900
100 - - - - - - - - - 200 240 300 400 600 1200
125 - - - - - - - - 214 250 300 375 500 750 1500
150 - - - - - - 200 225 257 300 360 450 600 900 1800
175 - - - - - 210 233 263 300 350 420 525 700 1050 2100
200 - - - 200 218 240 277 300 343 400 480 600 800 1200 2400
225 - - - 225 245 270 300 338 385 450 540 675 900 1350 2700
250 - - 214 250 273 300 333 375 429 500 600 750 1000 1500 3000
275 - 207 236 275 300 330 367 413 472 550 660 825 1100 1650 3300
300 200 225 257 300 327 360 408 450 515 600 720 900 1200 1800 3600
325 217 244 278 325 355 390 433 488 558 650 780 975 1300 1950 3900
350 223 263 300 350 382 420 467 525 600 700 840 1050 1400 2100 4200
375 230 282 322 375 409 450 500 562 642 750 900 1125 1500 2250 4500
400 267 300 343 400 436 480 533 600 686 800 960 1200 1600 2400 4800
426 283 319 364 425 464 510 567 638 729 850 1010 1275 1700 2550 5100
450 300 337 386 450 491 540 600 675 771 900 1040 1350 1800 2700 5400
475 317 356 407 475 518 570 633 713 815 950 1140 1425 1900 2850 5700
500 333 375 429 500 546 600 668 750 858 1000 1200 1500 2000 3000 6000
525 350 394 450 525 573 630 700 788 900 1050 1260 1575 2100 3150 6300
550 366 412 472 550 600 660 733 825 944 1100 1320 1650 2200 3300 6600
575 373 431 493 575 627 690 768 862 986 1150 1380 1725 2300 3450 6900
600 400 450 515 600 655 720 800 900 1015 1200 1440 1800 2400 3600 7200
625 417 468 536 625 682 750 834 938 1036 1250 1500 1875 2500 3750 7500
650 433 478 558 650 710 780 867 975 1108 1300 1560 1950 2600 3900 7800
675 450 507 578 675 737 810 900 1001 1158 1350 1620 2025 2700 4050 8100
700 467 525 600 700 764 840 935 1025 1200 1400 1680 2100 2800 4200 8400
725 484 543 622 725 791 870 968 1087 1242 1450 1740 2175 2900 4350 8300
750 500 562 643 750 818 900 1000 1125 1285 1500 1800 2250 3000 4500 9100
145
5.6.4.4 - Capacidade em HP por correia
D1 em mm
V em m/min
PERFIL A PERFIL B
D1
V 65 75 85 95 105 115 125 115 125 135 145 155 165 ≥175
300 0,5 0,7 0,8 0,9 0,9 1,0 1,0 1,1 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8
330 0,6 0,7 0,9 1,0 1,0 1,1 1,1 1,2 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9
360 0,6 0,8 1,0 1,0 1,1 1,2 1,2 1,3 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 2,0
390 0,7 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3 1,3 1,4 1,6 1,8 1,9 2,0 2,1 2,2
420 0,7 0,9 1,1 1,2 1,3 1,4 1,4 1,4 1,7 1,9 2,0 2,1 2,2 2,3
450 0,8 1,0 1,1 1,3 1,4 1,4 1,5 1,5 1,8 2,0 2,1 2,3 2,4 2,5
480 0,8 1,0 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,6 1,9 2,1 2,3 2,4 2,5 2,6
510 0,9 1,1 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 1,7 2,0 2,2 2,4 2,5 2,7 2,8
540 0.9 1,2 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8 1,8 2,2 2,4 2,5 2,7 2,8 2,9
570 0,9 1,2 1,4 1,6 1,7 1,8 1,9 1,9 2,3 2,5 2,6 2,8 3,0 3,1
600 1,0 1,3 1,5 1,6 1,8 1,9 2,0 1,9 2,4 2,6 2,8 2,9 3,1 3,2
630 1,0 1,3 1,5 1,7 1,9 2,0 2,1 2,0 2,4 2,7 2,9 3,1 3,2 3,4
660 1,1 1,4 1,6 1,8 1,9 2,0 2,2 2,1 2,5 2,8 3,0 3,2 3,4 3,5
690 1,1 1,4 1,6 1,8 2,0 2,1 2,3 2,2 2,6 2,9 3,1 3,3 3,5 3,6
720 11 1,4 1,7 1,9 2,0 2,2 2,3 2,2 2,7 3,0 3,2 3,4 3,6 3,7
750 1,1 1,5 1,7 2,0 2,1 2,3 2,4 2,3 2,8 3,1 3,3 3,5 3,7 3,9
780 1,2 1,6 1,8 2,0 2,2 2,3 2,5 2,4 2,9 3,2 3,4 3,6 3,8 4,0
810 1,2 1,6 1,8 2,1 2,3 2,4 2,6 2,4 3,0 3,3 3,5 3,7 3,9 4,1
840 1,2 1,6 1,9 2,1 2,3 2,5 2,6 2,4 3,0 3,3 3,6 3,8 4,1 4,3
870 1,2 1,6 1,9 2,2 2,4 2,6 2,7 2,5 3,1 3,4 3,7 3,9 4,2 4,4
900 1,3 1,7 2,0 2,2 2,4 2,6 2,7 2,5 3,2 3,5 3,8 4,0 4,3 4,5
930 1,3 1,7 2,0 2,3 2,5 2,6 2,8 2,6 3,2 3,6 3,9 4,1 4,4 4,6
960 1,3 1,7 2,0 2,3 2,5 2,7 2,9 2,6 3,3 3,6 4,0 4,2 4,5 4,7
990 1,3 1,7 2,1 2,4 2,6 2,7 2,9 2,6 3,3 3,7 4,0 4,3 4,6 4,8
1020 1,3 1,8 2,1 2,4 2,7 2,8 3,0 2,6 3,4 3,7 4,1 4,4 4,7 4,9
1050 1,3 1,8 2,2 2,5 2,7 2,8 3,0 2,7 3,4 3,8 4,1 4,4 4,7 4,9
1080 1,2 1,8 2,2 2,5 2,7 2,9 3,1 2,7 3,4 3,8 4,2 4,5 4,8 5,0
1110 1,2 1,8 2,2 2,5 2,8 2,9 3,1 2,7 3,5 3,9 4,3 4,5 4,8 5,1
1140 1,2 1,8 2,2 2,5 2,8 3,0 3,2 2,7 3,5 3,9 4,3 4,6 4,9 5,2
1170 1,2 1,8 2,2 2,6 2,8 3,0 3,2 2,7 3,5 3,9 4,3 4,6 4,9 5,2
1200 1,2 1,8 2,2 2,6 2,8 3,0 3,3 2,7 3,5 4,0 4,4 4,7 5,0 5,3
1230 1,2 1,8 2,2 2,6 2,9 3,1 3,3 2,7 3,5 4,0 4,4 4,7 5,0 5,3
1260 1,2 1,8 2,2 2,6 2,9 3,1 3,3 2,6 3,5 4,0 4,4 4,7 5,1 5,4
1290 1,1 1,7 2,2 2,6 2,9 3,1 3,3 2,6 3,5 4,0 4,4 4,7 5,1 5,4
1320 1,1 1,7 2,2 2,6 2,9 3,2 3,4 2,6 3,5 4,0 4,4 4,8 5.1 5,4
1350 1,1 1,7 2,1 2,6 2,9 3,2 3,4 2,5 3,5 4,0 4,4 4,8 5,1 5,4
1380 1,0 1,7 2,1 2,6 2,9 3,2 3,4 2,5 3,4 4,0 4,4 4,8 5,1 5,5
1410 1,0 1,7 2,1 2,6 2,9 3,2 3,4 2,4 3,4 3,9 4,4 4,8 5,1 5,5
1440 0,9 1,6 2,1 2,6 2,9 3,2 3,4 2,4 3,4 3,9 4,4 4,8 5,1 5,5
1470 0,9 1,6 2,0 2,5 2,9 3,2 3,4 2,3 3,3 3,9 4,3 4,8 5,1 5,5
1500 0,9 1,6 2,0 2,5 2,8 3,2 3,4 2,2 3,3 3,8 4,3 4,7 5,1 5,5
146
5.6.4.4 - Capacidade em HP por correia (continuação)
PERFIL C PERFIL D
D1
V 180 205 230 240 255 280 ≥305 280 305 330 355 380 405 ≥430
300 2,0 2,5 2,8 3,0 3,1 3,4 3,6 3,7 4,5 5,1 5,6 6,1 6,5 6,8
330 2,2 2,7 3,1 3,3 3,5 3,7 3,9 4,1 4,9 5,8 6,2 6,7 7,2 7,5
360 2,4 2,9 3,4 3,5 3,8 4,0 4,3 4,4 5,3 6,1 6,7 7,3 7,7 8,2
390 2,6 3,2 3,7 3,8 4,1 4,4 4,6 4,8 5,7 6,5 7,2 7,8 8,4 8,8
420 2,7 3,4 3,9 4,1 4,4 4,7 5,0 5,1 6,1 7,0 7,8 8,4 9,0 9,4
450 2,9 3,6 4,2 4,4 4,6 5,0 5,3 5,5 6,5 7,5 8,2 9,0 9,6 10,1
480 3,1 3,9 4,5 4,7 4,9 5,3 5,7 5,8 6,9 7,9 8,8 9,5 10,2 10,7
510 3,3 4,1 4,7 4,9 5,3 5,6 6,0 6,1 7,3 8,4 9,3 10,1 10,8 11,4
540 3,4 4,3 5,0 5,2 5,5 5,9 6,3 6,4 7,7 8,8 9,8 10,6 11,3 12,0
570 3,6 4,5 5,2 5,5 5,8 6,2 6,6 6,7 8,0 9,2 10,3 11,1 11,9 12,6
600 3,7 4,7 5,5 5,7 6,1 6,5 7,0 7,0 8,4 9,7 10,7 11,7 12,5 13,2
630 3,9 4,9 5,7 6,0 6,3 6,8 7,3 7,3 8,8 10,1 11,2 12,2 13,0 13,8
660 4,0 5,1 5,9 6,2 6,6 7,1 7,6 7,5 9,1 10,5 11,7 12,7 13,6 14,4
690 4,2 5,3 6,2 6,4 6,8 7,4 7,9 7,8 9,5 10,9 12,1 13,2 14,1 14,9
720 4,3 5,5 6,4 6,7 7,1 7,7 8,2 8,0 9,8 11,3 12,6 13,7 14,6 15,5
750 4,5 5,7 6,6 6,9 7,3 8,0 8,5 8,3 10,1 11,6 12,9 14,1 15,1 16,0
780 4,6 5,8 6,8 7,1 7,6 8,2 8,8 8,5 10,4 12,0 13,4 14,6 15,6 16,6
810 4,7 6,0 7,0 7,3 7,8 8,4 9,0 8,7 10,6 12,3 13,8 15,0 16,1 17,1
840 4,8 6,2 7,2 7,5 8,0 8,7 9,3 8,9 10,9 12,7 14,1 15,5 16,6 17,6
870 4,9 6,3 7,4 7,8 8,3 9,0 9,6 9,1 11,2 13,0 14,5 15,9 17,0 18,1
900 5,0 6,5 7,6 8,0 8,5 9,2 9,8 9,3 11,4 13,3 14,9 16,3 17,5 18,6
930 5,1 6,6 7,8 8,1 8,7 9,5 10,1 9,4 11,7 13,6 15,2 16,7 17,9 19,0
960 5,2 6,7 7,9 8,3 8,9 9,7 10,3 9,5 11,9 13,9 15,6 17,1 18,4 19,5
990 5,3 6,9 8,1 8,5 9,1 9,9 10,6 9,7 12,1 14,1 15,9 17,4 18,9 19,9
1020 5,3 7,0 8,3 8,7 9,3 10,1 10,8 9,8 12,2 14,4 16,2 17,7 19,1 20,3
1050 5,4 7,1 8,4 8,8 9,4 10,3 11,0 9,9 12,4 14,6 16,5 18,1 19,5 20,7
1080 5,4 7,2 8,5 9,0 9,6 10,5 11,2 9,9 12,6 14,8 16,7 18,4 19,8 21,1
1110 5,5 7,3 8,7 9,1 9,8 10,7 11,4 10,0 12,7 15,0 17,0 18,7 20,2 21,5
1140 5,5 7,4 8,8 9,3 9,9 10,9 11,6 10,1 12,8 15,2 17,2 18,9 20,4 22,2
1170 5,5 7,4 8,9 9,4 10,1 11,0 11,8 10,1 13,0 15,3 17,4 19.2 20,7 22,3
1200 5,6 7,5 9,0 9,5 10,2 11,2 12,0 10,1 13,0 15,5 17,6 19,4 21,0 22,5
1230 5,6 7,5 9,1 9,6 10,3 11,3 12,2 10,1 13,1 15,6 17,8 19,6 21,3 22,8
1260 5,6 7,6 9,2 9,7 10,4 11,5 12,3 10,0 13,1 15,7 17,9 19,8 21,5 23,0
1290 5,5 7,6 9,2 9,8 10,5 11,6 12,5 10,0 13,1 15,8 18,0 20,0 21,8 23,0
1320 5,5 7,6 9,3 9,8 10,6 11,7 12,6 9,9 13,1 15,8 18,1 20,1 21,9 23,3
1350 5,5 7,7 9,3 9,9 10,7 11,8 12,7 9,8 13,1 15,9 18,2 20,3 22,1 23,5
1380 5,4 7,7 9,4 10,0 10,8 11,9 12,9 9,7 13,0 15,9 18,3 20,4 22,3 23,9
1410 5,4 7,6 9,4 10,0 10,8 12,0 13,0 9,5 13,0 15,9 18,3 20,5 22,4 24,1
1440 5,3 7,6 9,4 10,0 10,9 12,1 13,1 9,4 12,9 15,9 18,3 20,6 22,5 24,2
1470 5,2 7,6 9,4 10 1 10,9 12,1 13,2 9,2 12,8 15,8 18,3 20,6 22,6 24,3
1500 5,1 7,5 9,4 10,1 10,9 12,2 13,2 8,9 12,6 15,7 18,3 20,6 22,6 24,4
147
5.6.4.4 - Capacidade em HP por correia (continuação)
PERFIL E
D1
V
460 485 510 560 610 660 ≥710
148
6 - TECNOLOGIA DOS
PROCESSOS
150
6.1 - MORSAS
6.1.1 - Tipos e dimensões de morsas
DE BANCADA Nº LARGURA DOS MORDENTES (mm)
1 80
2 90
3 105
4 115
5 130
6 150
DE MÁQUINA,
FIXA OU GIRATÓRIA
1 115
2 130
3 150
1 75
2 100
3 125
4 150
151
6.2 - MARTELOS
6.2.1 - Tipos e dimensões de martelos
Tipos de martelos mais empregados na indústria e suas aplicações, conforme a espécie de
trabalho a executar.
Martelo de pena Martelo de bola Martelo de unha Macete Marreta
Chaves de fenda são ferramentas, feitas de aço carbono, de aço cromo ou de aço vanádium, para
apertar ou retirar paraf usos e porcas de fenda.
Exemplos:
Paralela Fenda cruzada Axiais
Figura 87
Sextavada (tipo “Allen”) Radial
152
6.4 - RASPADORES
Figura 90 Figura 91
Tatuagem é uma operação típica da raspagem; o cavaco não chega a alcançar um centésimo de
milímetro (0,01) de espessura e permite alojar o óleo lubrificante para a suavidade de movimento
das peças.
- Para raspar aço macio, bronze, latão, alumínio e antifricção, usar raspadores de aços-liga com percentagem de
cromo ou limas velhas.
- Para raspar ferro fundido e aço duro, usar raspadores com pastilhas de “metal duro” (carboneto).
- Ao afiar, evitar o aquecimento no gume e, logo a seguir, alisar em pedra esmeril umedecida com óleo fino; essa
última operação pode ser repetida diversas vezes sem ser necessário afiar no rebolo.
- O ângulo da ponta do raspador deve ter de 90º a 110º e uma inclinação de 30º a 40º em relação à peça para evitar
ondulações na superfície a ser raspada, que dificulta a penetração do gume.
Para se analisar as saliências a serem raspadas, usam-se:
1 - Azul de metileno
2 - Azul da Prússia
3 - Zarcão
Posição de ataque do gume para:
} misturados com óleo fino ou vaselina
Como raspar:
Figura 93
Deve-se desencontrar
o sentido das raspagens
e, depois, verificar a
superfície no desempeno,
procedendo assim até
um contato uniforme.
Figura 94
Em casquilhos bipartidos,
deve-se deixar folga.
Figura 92
Em I e II, o gume corta somente para a frente em II;
é ao contrário em IV, em ambos os lados. Figura 95
153
6.5 - LIMAS
CLASSIFICAÇÃO TIPO APLICAÇÕES
154
6.6 - SERRAS
Regra básica para seleção:
- Escolher o número de dentes de acordo com a secção do material a ser cortado e de modo a ter
2 ou mais dentes em contato com o material.
Escolha da lâmina de serra para cortes manuais, em função da secção a ser cortada.
Até 4mm 32 24
Acima de 10mm 18 14
DENTIÇÃO E APLICAÇÃO
155
6.6.2 - Lâminas de serra para máquinas
Relação entre o material, espessura a ser cortada e velocidade de corte para serrar com máquina.
ESPESSURA DO MATERIAL
De De Acima VELOCIDADES
20mm 40mm de DO ARCO
MATERIAL Até a a 90mm
EM
A SER 20mm 40mm 90mm
(de 3/4” (de 1 1/2” (acima GOLPES
(3/4”)
CORTADO a a de POR
1 1/2”) 3 1/2”) 3 1/2”) MINUTO (2)
DENTIÇÃO (1)
Nota
(1)
Das duas dentições sugeridas, para cada faixa de espessura, usar a mais fina (maior número
de dentes) para as menores espessuras; usar a mais grossa (menor número de dentes) para
as maiores espessuras.
(2)
Para materiais com bitola a 3”, reduzir cerca de 20% nas velocidades máximas recomendadas.
156
6.7 - VELOCIDADE DE CORTE
Velocidade de corte (“Vc”) é o espaço percorrido por um ponto de referência na aresta cortante
da ferramenta, ou na periferia da peça, numa unidade de tempo, segundo a direção e sentido de
corte.
Nas máquinas ferramentas em que o movimento de corte é produzido pela rotação da ferramenta
ou da peça, determina-se o número de rotações por minuto (n) através de cálculo ou com auxílio
de gráficos ou diagramas; depende da velocidade de corte (Vc) determinada pelas condições de
usinagem e pelo diâmetro (d) da peça ou ferramenta, e é expressa em rotações por minuto (rpm).
Fórmula: Sendo:
Exemplo:
Qual o número de rotações por minuto (n) para as situações de usinagem apresentadas na Figura
a seguir, considerando-se que as condições de usinagem admitem uma velocidade de corte (vc)
de 20m/min?
Vc ⋅ 1.000
n=
π⋅d
20m/min ⋅ 1.000
n=
π ⋅ 50mm
20.000mm / min
n=
π ⋅ 50mm
Furação Torneamento Fresagem
n = 127,4 rpm
Figura 96
Nota
Na maioria dos casos, não existe na caixa de velocidades da máquina, exatamente, o número de
rotações por minuto (n) obtida no cálculo. Deve-se, então, utilizar o número imediatamente inferior
existente, para evitar uma sobrecarga na ferramenta.
157
6.8.2 - Determinação do número de rotações por minuto (n) com uso de diagrama
Para facilitar a determinação do número de rotações por minuto (n), algumas máquinas de movimento
de corte rotativo possuem diagramas conforme abaixo. Conhecendo-se a velocidade de corte
admitida pelas condições de usinagem e o diâmetro da peça ou ferramenta, lê-se no diagrama o
número de rotações por minuto (rpm).
Figura 97
Exemplo 1 Exemplo 2
Nota
158
6.9 - FERRAMENTAS UTILIZADAS NO TORNO
Para os trabalhos de torno, freqüentes e repetitivos, foram desenvolvidas várias formas de
ferramentas, pastilhas e materiais de corte. Os principais tipos são normalizados pela ISO.
159
6.9.4 - Denominação e simbolos representativos dos principais ângulos da ferramenta
de tornear
α - ângulo de folga
β - ângulo de cunha
ε - ângulo da ponta
γ - ângulo de saída
χ - ângulo de posição
λ - ângulo de inclinação
Figura 104
6.9.5 - Valores para a escolha dos ângulos de folga, de cunha e de saída para ferramentas
de tornear
Material a ser usinado Ferramenta de aço rápido Ferramenta de metal duro
160
6.10 - BROCAS
6.10.1 - Brocas helicoidais
Broca helicoidal com haste cônica
Figura 105
PARTE CORTANTE α 1 Âng. incid. med. nos
a Aresta corte principal cantos de corte
b Superfície de saída α 2 Âng. incidente eficaz
c Larg. parte rebaixada β Âng. da cunha
d1 Superf. princ. folga γ 1 Âng. de ataque dos
e Ponta de corte cantos de corte
f Larg. da guia γ 2 Âng. da hélice dos
g Sup. lateral de folga cantos de corte
h Canal δ Âng. passo avanço
j Diâmetro dorso ρ Canto de corte
k Espessura do núcleo s Avanço
l Canto do dorso s/2 Espess. cavaco
m Aresta transv. corte π Espess. núcleo
n Aresta lateral
γ Diâmetro broca
ψ Ângulo ponta
Figura 108 Figura 109 Figura 110 Figura 111 Figura 112
DIRETRIZES PARA A PREPARAÇÃO DAS BROCAS
Âng. hélice Âng. hélice
Âng. Âng.
Material a ser
ponta
γ Material a ser
ponta γ
trabalhado d = 3,2 > 10 trabalhado d > 3,5... 5mm > 5mm
ϕ ... 5 > 5-10 ϕ
22º 25º 35º
Cobre, Ø broca até 30mm.
Aço e aço fundido até Liga Al, cavaco longo. 140º 40º
690 N/mm2 de resistência à Celulóide.
tração. Ferro fundido cinzento. 118º 30º 12º
Ferro maleável. Latão (duro). Aços austeíticos.
Alpaca. Níquel. 140º 13º
Ligas de Mg.
12º 35º
Mat. mold. por pressão
Latão (macio). 118º 13º 80º 40º
com espessura s > d.
161
6.10.2 - Brocas para centrar
Forma A
d1 d2 l1 l2
Toler. h9 Toler. Toler.
+ 0,2
0,5 3,15 20 0,8 0
±1
+ 0,4
0,8 3,15 20 1,1 0
1 3,15 31,5 1,3 + 0,6
+ 0,14 0
1,25 0 3,15 31,5 1,6
1,6 4 35,5 ±2 2 + 0,8
0
2 5 40 2,5
2,5 6,3 45 3,1 +1
0
3,15 8 50 3,9
+ 0,18
4 0 10 56 5
+ 1,2
5 12,5 63 6,3 0
6,3 16 71 ±3 8
+ 0,22
8 0 6 20 10,1
+ 1,4
10 25 100 12,8 0
12,5 + 0,27 31,5 125 16,5
Figura 113 0
Forma B
d1 d2 d3 l1 l2
Toler. h9 Toler. Toler.
1 4 2,12 35,5 1,3 + 0,6
1,25 5 2,65 40 1,6 0
±2
1,6 + 0,14 6,3 3,35 45 2 + 0,8
0 0
2 8 4,25 50 2,5
2,5 10 5,3 56 3,1 +1
0
3,15 11,2 6,7 60 39
+ 0,18
4 0 14 8,5 67 5
+ 1,2
5 18 10,6 75 ±3 6,3 0
6,3 20 13,2 80 8
+ 0,22
8 0 25 17 100 10,1 + 1,4
0
10 31,5 21,2 125 12,8
Figura 114
Forma R
d1 d2 d3 l1 l2
Toler. h9 Toler. mín. máx. mín.
0,5 3,15 20 ±1
2,12 1,6 1,25
0,8 3,15 20 2,65 2,5 2
1 + 0,14 3,15 31,5 3 3,15 2,5
0
1,25 3,15 31,5 3,35 4 3,15
1,6 4 35,5 ±2 4,25 5 4
5 5 40 5,3 6,3 5
2,5 6,3 45 6,7 8 6,3
3,15 8 50 8,5 10 8
+ 0,18
4 0 10 56 10,6 12,5 10
5 12,5 63 13,2 16 12,5
6,3 16 71 17 20 16
+ 0,22 ±3
8 0 20 80 21,2 25 20
10 25 100 26,5 31,5 25
Figura 115 12,5 + 0,27 31,5 125 33,5 40 31,5
0
162
6.10.3 - Rotações e avanços para brocas de aço rápido
Velocidade Velocidades média n (rpm) e avanços a (mm/rot)
Material a Tipo de para brocas de diâmetro d (mm)
de corte
ser usinado broca
Vc (m/min) 16 25 40 63
Aço ao carbono N, W50 28 - 32 n 560 355 224 140
até 500 N/mm 2 a 0,25 0,32 0,40 0,50
Aço ao carbono N 25 - 28 n 500 315 200 125
até 700 N/mm 2 a 0,25 0,32 0,40 0,50
Aço ao carbono N 20 - 25 n 450 280 180 112
até 900 N/mm 2 a 0,18 0,25 0,32 0,40
Aço liga e aço fundido N 12 - 18 n 315 200 125 80
até 903 N/mm 2 a 0,16 0,20 0,25 0,32
Aço liga e aço fundido N, HD 8 - 12 n 200 125 80 50
até 1250 N/mm 2 a 0,14 0,18 0,22 028
Aço liga e aço fundido HSS-E 4 - 8 n 125 80 50 32
até 1500 N/mm 2 a 0,10 0,14 0,18 0,22
Aço especial inoxidável N, HD 8 - 12 n 200 125 80 53
usinagem fácil a 0,14 0,18 0,22 0,28
Aço especial inoxidável HSS-E 5 - 8 n 125 80 50 32
usinagem difícil a 0,10 0,14 0,18 0,22
Alta resistência HSS-E 3 - 5 n 90 56 36 22
ao calor a 0,09 0,12 0,14 0,18
Ferro fundido N 16 - 25 n 400 250 160 100
até 200 Brinell a 0,32 0,40 0,50 0,63
Ferro fundido N, HD 10 - 16 n 250 160 100 63
até 240 Brinell a 0,25 0,32 0,40 0,50
Ferro fundido HSS-E 5 - 10 n 160 100 63 40
acima de 240 Brinell a 0,18 0,22 0,28 0,32
Ligas de níquel N, HD 8 - 12 n 200 125 80 50
boa usinagem a 0,14 0,18 0,22 0,28
Ligas de níquel HSS-E 4 - 8 n 125 80 50 32
difícil usinagem a 0,01 0,14 0,18 0,22
Cobre Standard W 40 - 63 n 1000 630 400 250
a 0,25 0,32 0,40 0,50
Cobre eletrolítico N 28 - 40 n 710 450 280 180
a 0,25 0,32 0,40 0,50
Latão até Ms 58 H 63 - 90 n 1600 1000 630 400
a 0,32 0,40 0,50 0,63
Latão até Ms 60 N 32 - 63 n 900 560 355 250
a 0,25 0,32 0,40 0,50
Bronze N, H 16 - 28 n 400 250 160 100
a 0,25 0,32 0,40 0,50
Alpaca N 40 - 63 n 1000 630 400 250
a 0,25 0,32 0,40 0,50
Ligas de zinco N 32 - 50 n 800 500 315 200
a 0,25 0,32 0,40 0,50
Ligas de titânio N, HD 8 - 10 n 180 112 71 45
a 0,14 0,18 0,22 0,28
Ligas de alumínio W 50 - 125 n 1800 1120 710 450
cavaco longo a 0,32 0,40 0,50 0,63
Ligas de alumínio N 40 - 63 n 1000 630 400 250
cavaco curto a 0,25 0,32 0,40 0,50
Silumin N (W) 32 - 50 n 800 500 315 200
a 0,25 0,32 0,40 0,50
Ligas de magnésio H (W) 80 - 160 n 2240 1400 900 560
a 0,40 0,50 0,63 0,80
Plásticos W 25 - 40 n 630 400 250 -
não endurecíveis a 0,25 0,32 0,40 -
(termoplásticos)
Plásticos duros H 16 - 25 n 400 250 160 -
(duro-plásticos) a 0,20 0,25 0,32 -
com enchimento
163
6.11 - ALARGADORES
Alargador é uma ferramenta que tem a finalidade de dar acabamento preciso em furos. O alargador
é construído de:
Alargador regulável, dotado de navalhas reguláveis Alargador com navalhas de “metal duro” para
permitindo no diâmetro a diferença de 1 a 2mm. produção em série.
Figura 122
1- O ângulo de ataque deve convergir para o centro. Figura 123
2- A estria não deve ultrapassar o ângulo de 3º.
3- Evitar que os gumes sejam eqüidistantes para eliminar as trepidações.
4- Não ultrapassar corte acima de 0,2mm de espessura no diâmetro do furo para conservar a precisão do
gume.
5 - Para afiar novamente o gume, friccione no ângulo de ataque um raspador de carboneto para assim
conservar a medida do diâmetro.
6 - O movimento de rotação deve ser lento e sempre no sentido da seta. Caso contrário, inutilizará o gume do
alargador.
7 - Usar fluido de corte adequado.
164
6.11.3 - Condições e elementos de usinagem para alargadores
Velocidade Avanço em mm/rot.
MATERIAL A SER LUBRIFI-
ALARGADOR de corte Vc Até Ø Até Ø Acima de
USINADO CAÇÃO
m/min 10mm 20mm Ø 20mm
Ferro fundido Estrias retas... 8 - 10 0,2 - 0,3 4-0 0,5 - 0,6 Emulsão ou
até 220 HB óleo de corte
SiIumin Estrias retas... 8 - 10 até 0,2 0,3 - 0,4 0,5 - 0,6 Emulsão
Mat. sintético rígido Estrias retas... 3-5 até 0,3 até 0,5 0,5 A seco
Mat. sintético macio Estrias retas... 5-8 até 0,4 até 0,6 0,6 A seco
Nota
avanço.
165
6.12 - PRESAS
6.12.1 - Rotação da fresa (n) e avanço (a)
Rt = Resistência à tração.
166
6.12.3 - Velocidade de corte (VC), avanço por dente (fZ) e avanço (a)
Aço carbono Aço-liga Ferro
Tipo de até fundido Ligas Metal
FERRAMENTAS até Rt até Rt de
Operação Rt 700 750 N/ 1.000 até 180 Leve
N/mm2 HB Cobre
mm2 N/mm2
Nota
Rt = Resistência à tração.
167
6.13 - PASTILHAS DE METAL DURO PARA USINAGEM (CÓDIGO ISO)
Classe
identific.
Grupos de aplicação
Cores
de Escolha
de
carbo- prática
neto
MATERIAIS PROCESSOS DE USINAGEM OBSERVAÇÕES
Acabar em tornos com alta
Boa precisão e qualidade de
velocidade e pequeno avanço. Tornear,
P01 Aço e aço fundido.
roscar, copiar, fresar com alta velocidade
superfície em trabalhos
isentos de vibrações.
pequenos e médios avanços.
Crescente velocidade de corte e resistência contra desgaste
To r n e a r, c o p i a r, f r e s a r, c o m
Aço, aço fundido e ferro maleável
P20 de cavacos longos.
velocídades e avanços médios, aplainar
com avanços pequenos.
Aço e aço fundido com baixa Tornear, fresar, aplainar com Classe indicada para
P30 reslstência, com inclusões de areia velocidades médias e baixas, médios e trabalhos em condições
AZUL
maleável e nodular.
AMARELO
ferrosos.
Aço temperado, ferro fundido,
Crescente velocidade de corte e
K10
resistência contra desgaste
(*) Condição de trabalho destavoráveis estão presentes, por exemplo: em materiais não homogêneos, crostas de fundidos e forjados, dureza
variável, profundidade de corte variável, corte interrompido, trabalhos não livres de vibrações e peças não redondas.
168
6.14 - USINAGEM DE MATERIAL SINTÉTICO
PROCESSO Materiais sintéticos prensados Papel duro
DE Tipo 11, 12, M,T, Z, S e K Tecido duro
TRABALHO (Bakelite, Faturan, Neoresit, Pollopas) (pertinax, Harex, Novotext, Resopal)
Debaste: grosa ou limas fresadas.
LIMAR
Acabamento: limas comuns.
FURAR - Avanço a = 0,2 ... 0,3mm/revol. Avanço: a = 0,05 ... 0,2 mm/rev.
169
6.15 - REBOLOS
6.15.1 - Classificação e dimensões
6.15.1.1 - Abrasivos
A Óxido de Alumínio Comum
AA Óxido de Alumínio Branco
DA Óxido de Alumínio Combinado
GA Óxido de Alumínio Intermediário DIÂMETRO ESPESSURA FURO
C Carboneto de Silício Cinza
GC Carboneto de Silício Verde
D Diamantado
6.15.1.2 - Granulação
MUITO GROSSO MÉDIO FINO MUITO PÓ
GROSSO FINO
FECHADA 1 - 2 - 3 - 4
MÉDIA 5 - 6 - 7 - 8
ABERTA 9 - 10 - 11
MUITO ABERTA 12 - 13 - 14 - 15
V VITRIFICADO MÁXIMA
B RESINÓIDE ROTAÇÃO
PERMITIDA
S SILICATO
R BORRACHA
E GOMA-LACA
O OXICLORETO DE MAGNÉSIO
170
6.15.2 - Formas e aplicações dos rebolos
Forma Aplicação
Disco reto
Perfilado
Peças perfiladas.
Disco
Afiação de machos.
Prato
Copo reto
Copo cônico
Segmentos
Pontas montadas
171
6.15.3 - Escolha de rebolos para uso geral
MATERIAL REBOLO OPERAÇÃO
A 46 - M5 V 10 W Desbaste
Serras para madeira
A 60 - M5 V 10 W Acabamento
C G 60 - J5 V GW Desbaste
G C 80 - J5 V GW Desbaste médio
Carbonetos (metal duro) G C 100 - 15 V GW Acabamento
G C 120 - IS V GW Acabamento fino
D 320 - N5 OM Especular
172
6.15.4 - Retificação do rebolo para afiação de ferramentas
Posição da carretilha Posição do diamante
Recomenda-se usar a face frontal do rebolo bem retificada. Para retificar rebolos de desbatar,
usar carretilha de arruelas de aço. Para rebolos de acabamento, usar diamante industrial.
Observação
O tamanho do diamante deve ser selecionado em função do diâmetro do rebolo.
Figura 126 Figura 127 Figura 128 Figura 129 Figura 130
Para afiação dos ângulos, deve-se observar as ilustrações acima.Tal procedimento deve ser feito
com leve pressão, devendo a ferramenta ser movimentada para ambos os lados no sentido
transversal da face do rebolo. Havendo aquecimento da ferramenta, a mesma deve ser resfriada.
Preparo do suporte De saída Folga lateral Folga frontal Acabamento
173
6.15.6 - Velocidade de corte para rebolos em m/s
Aglomerantes Formatos Dureza VC
Macio 25
Disco
Duro 33
Vitrificados
e Cilíndricos, Macio 23
Silicosos Pratos, Copos Duro 28
Macio 33
Goma-laca, Disco
Baquelite Duro 50
ou Cilíndricos, Macio 25
Borracha Pratos, Copos Duro 40
Rebolos Faca, 50
de Corte corte de pouca espessura a 30
Aço não
temperado 9 - 12 12 - 24 18 - 24
Aço duro 9 9 - 30 24 - 30
Ferro
15 - 18 15 - 18 36
fundido
Latão,
bronze
18 - 21 18 - 21 42
Alumínio 18 - 21 18 - 21 48
1.500.000 mm/min
n = n = 3.184 rpm
3,14 ⋅ 150mm
Figura 137
174
6.16 - TRANSMISSÃO POR POLIAS, ENGRENAGENS E PARAFUSO SEM-FIM
Nas máquinas operatrizes, o movimento de rotação (n) mais comum segue uma trajetória circular
realizado por polias, engrenagens, eixos, parafusos sem-fim etc. A influência destes elementos
na transmissão de movimento depende da função que desempenham no conjunto, que pode ser
motriz, intermediário ou conduzido, e do diâmetro no caso das polias, do número de dentes se for
engrenagem, e do passo e número de entradas da rosca no caso dos parafusos sem-fim.
Motriz:
- uma polia, engrenagem ou parafuso sem-fim é motriz quando recebe o movimento pelo eixo e
transmite pela periferia, pelos dentes ou pela rosca, respectivamente.
Conduzida:
- uma polia ou engrenagem é conduzida quando recebe o movimento pela periferia ou pelos
dentes, respectivamente, e transmite pelo eixo.
Observação
O parafuso sem-fim não pode ser conduzido.
175
Intermediária:
- uma polia ou engrenagem é intermediária quando recebe e transmite o movimento pela periferia
ou pelos dentes, respectivamente.
Figura 142
Figura 143
176
6.17 - CÁLCULO DAS RELAÇÕES DE TRANSMISSÃO
6.17.1 - Transmissão por correias
d 1 · n1 = d 2 · n2
d2 · n2 d1 · n1 d2 · n 2 d 1 · n1
d1 = d2 = n1 = n2 =
n1 n2 d1 d2
rot. polia motora
Transmissão i = n1 d2
rot. polia movida i1 = =
n2 d1
Ø polia movida
ou i = n1
Ø polia motora n2 =
Figura 144 i
d 1 · n1 d 3 · n3 d 1 · d3
Rotação →n 2
=
d2
n4 =
d4
n4 = n 1
d 2 · d4
z2 · n 2 z1 · n 1 z 2 · n2 z1 · n 1
z1 = z2 = n1 = n2 =
n1 n2 z1 z2
z1 n2
Relação nº dentes = Inverso rel. das rotações =
z2 n1
z1 d1
Relação nº dentes = Relação dos diâmetros → z2
=
d2
n1 d2 z2
Figura 146 Relação de transmissão i = i= = =
n2 d1 z1
d1 + d 2
Distância dos eixos a (d = circunferência primitiva) → a= 2
n1 z2 · z 4
Relação de transmissão total → i1 =
n4
=
z1 · z 3
n1
Figura 147
Rotação → n4 =
i
177
6.17.3 - Mecanismo coroa / sem-fim
n1 · z1 = n2 · z2
Rotação da sem-fim n1
Rel. transm. i = i=
Rotação da coroa n2
Pr” Pr”
Pr”
Pf” Pf”
1 1
Pf” Pf
Fr · Pf Fr · Pf
Passo do fuso
(polegada) Pf” · 5 Pr” · 6,5
Prm
Pf” · 127 Pf · 165
M · 127 M · 12
M
p · 10 · 127 Pf” · 97
178
6.18 - CÁLCULO DAS ENGRENANGES PARA ABRIR ROSCAS NO TORNO (continuação)
Para se calcular as engrenagens da grade do torno, deve-se conhecer:
Figura 149
1) Determinar as engrenagens da grade do torno para abrir uma rosca com 2,5mm de passo num que tem 5mm
de passo no fuso.
Pr 2,5 1
= =
Pf 5 2
Multiplica-se a relação 1:2 por um coeficiente de multiplicação (x) e cujo produto determina o número de dentes
das engrenagens. As mesmas devem ser iguais às disponíveis no torno mecânico.
Pr 2,5 1 1 · 20 20 1 · 30 30 motriz
= = = = ou =
Pf 5 2 2 · 20 40 2 · 30 60 conduzida
2) Achar as engrenagens para abrir uma rosca de 1/16” de passo num fuso de 1/4” de passo.
Pr 1/16” 1 4 4 ou 4 · 5 20 motriz
= = · = =
Pf 1/4” 16 1” 16 16 · 5 80 conduzida
3) Achar as engrenagens para abrir uma rosca de 2mm de passo num fuso com 8 fios/1”.
1 1
8 fios = de passo = 25,4 ·
8 8
Pr = 2 = 2 · 8 = 20 · 96 motriz
Pf 25,4 · 1/8 12,7 · 2 127 · 24 conduzida
4) Achar as engrenagens para abrir uma rosca de 12 fios/1” num fuso com 4 fios/1”.
Pr 1”/12 1 4 4 · 5 20 motriz
= = · = =
Pf 1”/ 4 12 1 12 · 5 60 conduzida
5) Abrir uma rosca módulo (m) num torno com 1/4” de passo no fuso e m = 2.
22
π = 3,1416 = 7
179
6.19 - CÁLCULO DAS DIVISÕES A PERCORRER NOS ANÉIS MICROMETRICOS DAS MÁQUINAS
OPERATRIZES
Por exemplo:
Figura 150
Passo 3
I - Deslocamento por divisão = = = 0,05mm
nº de divisões 60
Penetração 1,5
II - Nº de divisões a percorrer = = = 30 divisões
Deslocamento por divisão 0,05
Quando a ferramenta do torno penetra no raio da peça, para se desbatar 1,5mm no diâmetro,
deve-se dividir o número de traços por 2.
Exemplos:
400 · 1 2000 · 1
x= = 2000 x= = 4 min
0,2 500
Figura 151
120 · 1 600 · 1
x= = 600 x= = 7min30seg Figura 152
0,2 80
180
6.21 - TORNEAMENTO CÔNICO
Para se tornear cônico, pode-se empregar 3 (três) métodos:
1) Desalinhar o cobeçote móvel;
2) Desviar em graus o carro orientável;
3) Utilizar o copiador para cones.
Fórmula:
Ø maior - Ø menor comp. total
x= ·
2 comp. do cone
D-d C
x= ·
2 c
Figura 153
1) Calcular o desalinhamento do cabeçote
móvel para tornear o cone da peça
representada na figura ao lado.
D-d C 30 - 26 180
x= · = x =
2 c 2 100
4 9 36
x= x = = 3,6mm
2 5 10
Figura 154
Fórmula: D-d
2
tang α=
comp. do cone
17,78 - 14,53
2
tang α = = 0,0249 Figura 155
65,1
OBS.: Consultando a tabela das tangentes, 0,0249 corresponde aproximadamente ao desvio de 1º 25’34”.
181
6.21.3 - Utilizando o copiador para cones
Fórmula:
D-d
tang α=
2 · comp. do cone
D-d
tang α = =
2 · comp. do cone
23,83 - 19,76
tang α = = 0,0251
2 x 80,96
Figura 157
OBS.: Consultando a tabela das tangentes, 0,0251 corresponde aproximadamente ao desvio de 1º26’23”.
Figura 158
Figura 160
182
6.22 - RECARTILHAS
6.22.1 - Tipos de recartilhas
P
d1 = d -
2
Figura 161
O recartilhado, em uma peça, indica-se por meio
Passo ( p ) de um radical, encimado pelo tipo e passo.
Fina Média Grossa
Figura 164
Figura 165
6.22.2 - Aplicações das recartilhas
Aplicação em função do passo, diâmetro, material e tipo de recartilhado.
ESTRIADA CRUZADA OBLÍQUA
APLICAÇÃO DAS
RECARTILHAS para metais
para qualquer para ebonite
leves, latão, para aço
PASSO (P) material e similares
fibras e similares
largura (L) largura (L) largura (L) largura (L)
183
6.23 - FRESAS - MÓDULO, DIAMETRAL “PITCH” E CIRCULAR “PITCH”
184
6.24 - CÁLCULO DAS DIVISÕES NA FRESADORA
6.24.1 - Divisão direta
Para se obter o número de divisões a deslocar, aplica-se a fórmula:
D
E =
N Aparelho divisor
N = Divisões a efetuar;
Figura 166
K
Figura 167 N=
Z
Exemplos:
nº de furos
K 40 8
Z = 16; K = 40 N = = = 2 voltas
Z 16 16
circunferência de 16 furos
2 voltas completas da manivela e 8 furos mais na circunferência de 16 furos do prato divisor.
Z = 45; K = 40
185
6.24.3 - Divisão diferencial
a, b, e d = engrenagens cambiáveis. • A divisão diferencial só é possível para
e = rodas intermediárias. eixo divisor horizontal.
f e g = engrenagens cônicas.
• Emprega-se quando as divisões não podem
ser realizadas mediante a divisão indireta.
Za · Zc K
Zw = Zw = (A - N) = ND ( A - N )
Zb · Zd A
Exemplo:
N = 53; K = 40
Escolhido A = 56 divisões
K 40 15
ND = = = (15 furos na circunferência de 21 furos)
A 56 21
Engrenagens intercambiáveis
40 40 15 · 3 45 9·5 72 · 40
Zw = (A - N) = (56 - 53) = = = =
A 56 21 21 3·7 24 · 56
Za = 72 Zb = 24 Zc = 40 Zd = 56
186
6.24.4 - Fresagem de helicóides
24 25 28 32 36 40 44
Dentes
48 56 64 72 86 100
Figura 171
Exemplo 1: d = 40mm; PH = 450mm; PF = 6mm; K = 40 Prova Z ⋅ Z ⋅ PF ⋅ K
e b d
PH =
π ⋅ de 3,14 ⋅ 40 Za ⋅ Zc
Ângulo ajuste tang ⋅ β = = = 0,27925; β = 15º 36’
PH 450 100 ⋅ 24 ⋅ 6 ⋅ 40
=
Z a ⋅ Zc PF ⋅ K 6 ⋅ 40 2⋅4 40 ⋅ 32 40 ⋅ 32
Rodas cambiáveis: = = = =
Zb ⋅ Zd PH 450 5⋅3 100 ⋅ 24 = 450mm
187
6.25 - GEOMETRIA DAS ENGRENAGENS
6.25.1 - Fórmulas para engrenagens de dentes retos “Diametral Pitch” (“DP”)
Para achar Símbolo Conhecendo-se FÓRMULA
π
“DP” O passo circular “DP” =
Cp
π
Cp O Diametral Pitch Cp =
“DP”
Passo
Circular π · dp
O número de dentes e o
C C =
p diâmetro primitivo p z
C
Espessura p
e O passo circular e=
2
O número de dentes e o z
dp d =
Diametral Pitch p “DP”
O número de dentes e o z · Cp
d passo circular dp =
Diâmetro p π
Primitivo
O diâmetro exterior e o D ·z
e
dp dp =
número de dentes z+2
2
dp
O diâmetro exterior e o dp = De -
Diametral Pitch “DP”
188
6.25.1 - Fórmulas para engrenagens de dentes retos “Diametral Pitch” (“DP”) - (contin.)
Para achar Símbolo Conhecendo-se FÓRMULA
O Diametral Pitch e o
z Z = dp · “DP”
diâmetro primitivo
Número
de Dentes dp · π
O diâmetro primitivo e o
z Z=
passo circular Cp
2,157
h O Diametral Pitch h=
“DP”
Altura
d 1+d
E Os diâmetros primitivos p p2
E=
Distância 2
entre os
centros O número de dentes z1 + z2
E E=
e o “DP” 2 · “DP”
dp
Cabeça O diâmetro primitivo e o c=
c z
número de dentes
do dente
c = 0,3183 · C
p
1,1571
Fundo f=
O Diametral Pitch ou o “DP”
f
passo circular
do dente
f = 0,3714 · C
p
189
6.25.2 - Fórmulas para engrenagens de dentes retos “Módulo”(m)
Para achar Símbolo Conhecendo-se FÓRMULA
p
m O passo m=
π
O diâmetro primitivo e dp
Módulo m m=
o número de dentes z
O diâmetro exterior e De
m m=
o número de dentes z+2
O módulo e
de d = m·z
Diâmetro o número de dentes p
p O módulo p= m·π
Passo
p A espessura p= 2·e
O diâmetro primitivo e
De o módulo D = d + 2m
Diâmetro e p
exterior O módulo e
De De = m (z + 2)
o número de dentes
p
e O passo e=
2
Espessura
e O módulo e = 1,57 · m
190
6.25.3 - Fórmulas para engrenagens helicoidais sistema “Módulo”
Para achar Símbolo Conhecendo-se FÓRMULA
Módulo
m O módulo frontal mn = mf · cosα
normal n
Módulo mn
mf O módulo normal m =
frontal f cos α
O módulo frontal e
dp = mf · z
o nº de dentes
Diâmetro
dp
primitivo O diâmetro externo e
dp = de - 2mn
o módulo normal
Espessura
S O módulo normal s = 1,571 · mn
do dente
O módulo frontal e
mf (x + z)
o número total de dentes
Distância C=
das duas engrenagens 2
entre os C
centros dp1 + dp2
Os diâmetros primitivos C=
2
dp · π
P =
Passo O ângulo e inclinação da h tangβ
Ph
da hélice hélice e o diâmetro primitivo
Ph = tang α · dp · π
Espessura
da b O módulo normal b = de 6 a 10mn
engrenagem
Nota
A altura, a largura, a espessura e o diâmetro externo calculam-se de acordo com as fórmulas das
engrenagens de dentes retos. Porém, o diâmetro primitivo, o número de dentes e o passo da hélice
calculam-se com o módulo frontal.
191
6.25.4 - Fórmulas para engrenagens helicoidais “Diametral Pitch” (DP)
Para achar Símbolo Conhecendo-se FÓRMULA
Diametral π
“DP” O passo circular “DP” =
Pitch Pc
2,157
Altura h O “Diametral Pitch” h=
“DP”
Espessura 1,571
S O “Diametral Pitch” s=
do dente “DP”
O número de dentes da
Nº imaginário engrenagem e o co-seno do z
zi zi =
de dentes ângulo de inclinação cos3α
da hélice
192
6.25.5 - Fórmulas para calcular as dimensões das engrenagens cônicas com eixos a 90º
360 z1
Deslocamento da fresa x = Escolha da fresa zi =
4 · z1 cos a
193
6.25.6 - Fórmulas para parafusos sem fim e engrenagem helicoidal côncava
passo normal pn = mn · π
Pn
módulo normal mn =
π
pf · nº de entradas π · dp1
Ângulo de inclinação senβ = Passo circular Pc = = Pf do sem-fim
π · pf z
mn Pf
Passo frontal pf = Pn ou p f = mf · b Módulo frontal mf = mf =
cos β cos β π
Diâmetro primitivo dp = 2 C = dp1 dp1 = mf · z
de1
Ângulo da rosca para 1 e 2 entrada 30º ; para Raio de dente côncavo r = C -
3 e 4 entrada 40º 2
z
Comprimento b = pn · ( 4,5 + ) Espessura da engr. b = 2,15 · p n + 5mm
50
π · dp1 somente para
Passo da hélice ph = pf · nº de entradas ph =
tangβ engrenagem helicoidal
194
6.25.7 - Medição de engrenagens
Chama-se “medição sobre um determinado número de dentes” o correspondente a distância (EK)
entre dois planos paralelos à dois flancos externos desse número de dentes (K).
Nas rodas dentadas, a “distância EK” é função de espessura do dente e de outras características
da mesma. Assim, essa medida se presta para se verificar a espessura do dente.
Este método de verificação é o mais fácil método de controle da espessura, sendo ainda de
grande precisão.
Medição do valor EK
Figura 172
Tabela para a seleção do número de intervalos dos dentes entre os encostos do paquímetro
C Número de dentes
1 12 - 25 12 - 18
2 26 - 37 19 - 27
3 38 - 50 28 - 36
4 51 - 62 37 - 45
5 63 - 75 46 - 54
6 76 - 87 55 - 63
7 88 - 100 64 - 72
8 - 73 - 81
195
Determinação das características de engrenagens cilíndricas,
α)
através do fator de ajuste “K” número (Z) e inclinação do dente (α
α 14º30’ 15º 20º α 14º30’ 15º 20º
EK para EK para EK para EK para EK para EK para
Z K K K Z K K K
m=1 m=1 m=1 m=1 m=1 m=1
4 - - - - 2 4,4842 64 6 17,0720 6 17,0702 8 23,0373
5 2 4,5891 2 4,5815 2 4,4982 65 6 17,0773 6 17,0761 8 23,0513
6 2 4,5945 2 4,5875 2 4,5122 66 6 17,0827 6 17,0821 8 23,0654
7 2 4,5999 2 4,5934 2 4,5263 67 6 17,0881 6 17,0880 8 23,0794
8 2 4,6052 2 4,5993 2 4,5403 68 6 17,0935 6 17,0939 8 23,0934
9 2 4,6106 2 4,6053 2 4,5543 69 6 17,0988 6 17,0999 8 23,1074
10 2 4,6160 2 4,6112 2 4,5683 70 6 17,1042 6 17,1058 9 26,0735
11 2 4,6214 2 4,6172 2 4,5823 71 6 17,1095 7 20,1463 9 26,0875
12 2 4,6267 2 4,6231 2 4,5963 72 7 20,1564 7 20,1522 9 26,1015
13 2 4,6321 2 4,6290 2 4,6103 73 7 20,1618 7 20,1582 9 26,1155
14 2 4,6374 2 4,6350 2 4,6243 74 7 20,1672 7 20,1641 9 26,1295
15 2 4,6428 2 4,6409 2 4,6383 75 7 20,1725 7 20,1701 9 26,1435
16 2 4,6482 2 4,6469 2 4,6523 76 7 20,1779 7 20,1760 9 26,1575
17 2 4,6535 2 4,6528 3 7,6184 77 7 20,1833 7 20,1819 9 26,1715
18 2 4,6589 2 4,6587 3 7,6324 78 7 20,1886 7 20,1879 10 29,1377
19 2 4,6643 2 4,6647 3 7,6464 79 7 20,1940 7 20,1938 10 29,1517
20 2 4,6697 2 4,6706 3 7,6605 80 7 20,1994 7 20,1998 10 29,1657
21 2 4,6750 2 4,6766 3 7,6745 81 7 20,2047 7 20,2057 10 29,1797
22 2 4,6804 2 4,6825 3 7,6885 82 7 20,2101 7 20,2116 10 29,1937
23 2 4,6858 3 7,7230 3 7,7025 83 7 20,2155 8 23,2521 10 29,2077
24 3 7,7327 3 7,7289 3 7,7165 84 8 23,2624 8 23,2581 10 29,2217
25 3 7,7380 3 7,7349 3 7,7305 85 8 23,2677 8 23,2640 10 29,2357
26 3 7,7434 3 7,7408 4 10,6966 86 8 23,2731 8 23,2700 10 29,2497
27 3 7,7488 3 7,7467 4 10,7106 87 8 23,2785 8 23,2759 11 32,2159
28 3 7,7541 3 7,7527 4 10,7246 88 8 23,2839 8 23,2818 11 32,2299
29 3 7,7595 3 7,7586 4 10,7386 89 8 23,3892 8 23,2878 11 32,2439
30 3 7,7649 3 7,7646 4 10,7526 90 8 23,2946 8 23,2937 11 32,2579
31 3 7,7702 3 7,7702 4 10,7666 91 8 23,3000 8 23,2997 11 32,2719
32 3 7,7756 3 7,7765 4 10,7806 92 8 23,3053 8 23,3056 11 32,2859
33 3 7,7810 3 7,7824 4 10,7946 93 8 23,3107 8 23,3115 11 32,2999
34 3 7,7864 3 7,7883 4 10,8086 94 8 23,3161 9 26,3520 11 32,3139
35 3 7,1917 4 10,8288 5 13,7748 95 8 23,3214 9 26,3580 11 32,3279
36 4 10,8386 4 10,8348 5 13,7888 96 9 26,3683 9 26,3639 12 35,2940
37 4 10,8439 4 10,8407 5 13,8028 97 9 26,3737 9 26,3698 12 35,3080
38 4 10,8493 4 10,8466 5 13,8168 98 9 26,3791 9 26,3758 12 35,3220
39 4 10,8547 4 10,8526 5 13,8308 99 9 26,3844 9 26,3817 12 35,3361
40 4 10,8601 4 10,8585 5 13,8448 100 9 26,3898 9 26,3877 12 35,3501
41 4 10,8655 4 10,8645 5 13,8588 101 9 26,3952 9 26,3926 12 35,3641
42 4 10,8708 4 10,8704 5 13,8728 102 9 26,4005 9 26,3995 12 35,3781
43 4 10,8762 4 10,8763 5 13,8868 103 9 26,4059 9 26,4055 12 35,3921
44 4 10,8816 4 10,8823 6 16,8530 104 9 26,4113 9 26,4114 13 38,3582
45 4 10,8869 4 10,8882 6 16,8669 105 9 26,4167 9 26,4174 13 38,3722
46 4 10,8923 4 10,8942 6 16,8810 106 9 26,4220 10 29,4579 13 38,3862
47 4 10,8977 5 13,9346 6 16,8950 107 9 26,4274 10 29,4638 13 38,4002
48 5 13,9445 5 13.9406 6 16,9090 108 10 29,4743 10 29,4697 13 38,4143
49 5 13,9499 5 13,9465 6 16,9230 109 10 29,4796 10 29,4757 13 38,4283
50 5 13,9553 5 13,9525 6 16,9370 110 10 29,4850 10 29,4816 13 38,4423
51 5 13,9607 5 13,9584 6 16,9510 111 10 29,4904 10 29,4875 13 38,4563
52 5 13,9660 5 13,9643 7 19,9171 112 10 29,4957 10 29,4935 13 38,4703
53 5 13,9714 5 13,9703 7 19,9311 113 10 29,5011 10 29,4994 14 41,4364
54 5 13,9768 5 13,9762 7 19,9451 114 10 29,5065 10 29,5054 14 41,4504
55 5 13,9821 5 13,9822 7 19,9592 115 10 29,5119 10 29,5113 14 41,4644
56 5 13,9875 5 13,9881 7 19,9732 116 10 29,5173 10 29,5173 14 41,4784
57 5 13,9929 5 13,9940 7 19,9872 117 10 29,5226 10 29,5232 14 41,4924
58 5 13,9982 5 14,0000 7 20,0012 118 10 29,5280 11 32,5637 14 41,5064
59 5 14,0036 6 17,0405 7 20,0151 119 10 29,5333 11 32,5696 14 41,5204
60 6 17,0505 6 17,0464 7 20,0292 120 11 32,5802 11 32,5755 14 41,5344
61 6 17,0559 6 17,0524 8 22,9953 121 11 32,5856 11 32,5815 14 41,5485
62 6 17,0612 6 17,0583 8 23,0093 122 11 32,5910 11 32,5874 15 44,5146
63 6 17,0666 6 17,0642 8 23,0233 123 11 32,5963 11 32,5934 15 44,5286
Nota
A tabela acima refere-se somente a m = 1. Quando se tratar de m = 2, 3, ... ou outro qualquer, basta multiplicar
o resultado referente ao m = 1 pelo módulo desejado.
196
6.26 - CÁLCULO DO COMPRIMENTO DE BARRAS PARA A CONSTRUÇÃO DE AROS E CURVAS
6.26.1 - Aros
Convenções: Dados:
Pedido: Aro
C=?
Fórmula:
C=(D+E)⋅ π
6.26.2 - Curvas
Convenções: Dados:
C = Comprimento da barra C3 = 25 mm
C3 Curva
r = raio interno
R = Raio médio
D=2⋅R
π = 3,14
Pedido:
C=?
Fórmulas: π⋅D⋅α
E
R=r+ C1 = Figura 174
2 360º
3,14 ⋅ 48 ⋅ 900
C1 = = 37,68mm
8 3600
R = 20 + = 24mm C = C1 + C2 + C3
2 C = 37,68 + 100 + 25 = 162,68mm
197
6.27 - SOLDAGEM PROCESSO ELETRODO REVESTIDO
6.27.1 - Estrutura do código de classificação dos eletrodos revestidos
E - 6013
E - Eletrodo para soldagem processo eletrodo revestido.
60 - Os dois primeiros dígitos indicam a resistência à tração em milhares de libras por polegada
quadrada.
1 - O terceiro dígito indica a posição para soldar.
13 - Os dois últimos dígitos, em conjunto, indicam a classe de corrente a usar e a classe de
revestimento.
Códigos numéricos
Terceiro dígito
1 - Todas as posições.
{
aproximadamente). Potássio - Rutílio.
27 - Ácido.
198
6.27.2 - Classificação dos eletrodos revestidos
Resist. à
Espec.
Classificação tração mín.
AWS-ASTM lbs/pol 2
Nota
199
6.27.4 - Composição química dos eletrodos para soldagem a arco submerso
Composição Química - %
Classificação Total de
AWS Carbono Manganês Silício Enxofre Fósforo Cobre outros
(a) elementos
Classe de
Baixo
Manganês
Classe de
Médio
Manganês
EM5K (b) 0,06 0,90 a 1,40 0,40 a 0,70 0,035 0,03 0,15 0,50
EM12 0,07 a 0,15 0,85 a 1,25 0,05
EM12K 0,07 a 0,15 0,85 a 1,25 0,15 a 0,35
EM13K 0,07 a 0,19 0,90 a 1,40 0,45 a 0,70
EM15K 0,12 a 0,20 0,85 a 1,25 0,15 a 0,35
Classe
Alto
Manganês
1 35 18
2 70 19 a 21
3 105 22 a 25
4 140 26 a 28
5 175 29 a 30
6 210 31 a 36
Nota
Estes valores poderão ser aumentados ou diminuídos de 5 a 15%, de acordo com o eletrodo e a
máquina a utilizar.
200
6.27.6 - Quadro comparativo de eletrodos
ELETRODOS PARA AÇOS DE BAIXO E MÉDIO TEOR DE CARBONO AWS A5.1
S.A.
AWS WHITE ARCOS ARMCO ASOMETAL DENVER ESAB PHILIPS TORSIMA UNITOR
MARTINS
- S.S.539 - - - - 0K 41.10 - - -
Nota
201
6.27.7 - Defeitos na soldagem elétrica de processo eletrodo revestido
DEFEITO CAUSA PROVÁVEL POSSÍVEL CORREÇÃO
• Redesenhar.
• Projeto incorreto.
• Usar corrente menor com uma barra de
• Superaquecimento.
Distorção e resfriamento.
• Velocidade de avanço muito pequena.
empeno • Usar velocidade de avanço maior.
• Seqüência de soldagem errada.
• Estudar e verificar a seqüência da soldagem.
• Fixação defeituosa.
• Prender fortemente.
202
6.27.8 - Filtros para soldagem ao arco elétrico
Processos
de
soldagem MIG
Corte por MIG Soldagem
Eletrodos em ligas Eletrodos
Grau de fusão em em peças TIG MAG em
revestidos leve de tubulares
proteção plasma de aço plasma
metal
conforme
DIN:
5 0,5 - 1,3A
6 1,4 - 2,6A
7 2,7 - 5,0A
8 5,1 - 9,9A
10 (1)
40 - 79A 80 - 99A 80 - 99A 20 - 39A 40 - 79A 125 - 174A 16 - 30A
11 (1)
50 - 149A 80 - 174A 100 - 174A 100 - 174A 40 - 99A 80 - 124A 175 - 224A
12 (1)
150 - 249A 175 - 299A 175 - 299A 175 - 299A 100 - 174A 125 - 174A 225 - 274A
13 250 - 400A 300 - 499A 300 - 499A 250 - 349A 175 - 249A 175 - 299A 275 - 349A
14 500 - 560A 500 - 550A 350 - 449A 250 - 400A 300 - 400A 350 - 499A
Nota
Na soldagem prolongada ao arco elétrico, deverá ser utilizado o grau de proteção imediatamente
subseqüente. Para reduzir o aquecimento através de absorção, utilizar filtros de proteção
espelhados para soldadores, conforme DIN 4646, parte 1.
203
6.28 - SOLDAGEM A OXIGÁS
6.28.1 - Regulagem da chama de acordo com metais de base
Excesso de acetileno Excesso de oxigênio
Regulagem da chama Normal
(redutora) (oxidante)
Aço-carbono - + -
Ferro fundido + 0 -
Cobre - + -
Latão - - +
Alumínio + 0 -
RG 45 45.000
RG 60 60.000
RG 65 65.000
Nota
R = vareta.
G = soldagem a gás.
“Dois algarismos” = limite mínimo de resistência à tração.
204
6.28.4 - Filtros para soldagem oxigás
GRAU DE PROTEÇÃO
Aplicação
conforme DIN
Nota
205
206
7 - AUTOMAÇÃO
7.1 - HIDRÁULICA E PNEUMÁTICA
A diferença entre hidráulica e pneumática reside, essencialmente, nas propriedades e no
comportamento dos diferente fluidos, do óleo hidráulico (líquido) e do ar (gasoso). O fluido transmite
aos equipamentos de trabalho, cilindro ou motor, a energia recebida da bomba ou do compressor.
Ambos os fluidos possuem vantagens e desvantagens.
7.1.1 - Hidráulica
Vantagens: À baixa pressão, o óleo é praticamente incompressível. Com cilindros de pequenas
dimensões, pode-se obter pressões elevadas para produzir grandes forças. Apesar disso, não
existe o perigo de explosão no sistema. As diferentes resistências de trabalho não influem na
velocidade de trabalho.
7.1.2 - Pneumática
Vantagens: O ar está disponível em todas as partes. Com ele, pode-se prescindir das canalizações
de retorno. Possui uma velocidade de fluxo, comparativamente, alta nas canalizações e válvulas.
O ar comprimido é facilmente armazenado em depósitos. Os vazamentos não sujam. Fácil montagem
com terminais encaixáveis e canalizações flexíveis.
Inconvenientes: O ar deve ser preparado, pois as perdas por escapamento custam dinheiro
devido a constante perda de energia. A partir da pressão de 6 bar, são necessários controles
técnicos de segurança. Para maiores forças, são necessários cilindros de grandes diâmetros.
Emprega-se:
- Onde devem ser realizados, de forma rápida e perfeitamente controláveis, muitas funções de trabalho com
pequena força. Por exemplo: máquinas que trabalham automática ou semi-automaticamente.
- Onde as máquinas (descritas no item anterior) tenham que ter a capacidade de trocar, rapidamente, na
preparação para objetos de outras dimensões. Por exemplo: instalações de colagem e montagens nas fabricações
de móveis.
- Onde se requeira grande limpeza. Por exemplo: máquina de enchimento em indústria de alimentação e de
medicamento.
Compressor de
Compressor de êmbolo Compressor Multicelular êmbolos rotativos Compressor de hélice
208
7.1.3 - Ligações
Princípios:
A constituição do plano de ligação não considera a disposição dos aparelhos e elementos de um
mesmo grupo num só plano. Em comandos eletropneumáticos, a divisão é feita em plano pneumático
e em plano elétrico. É dividido em cadeias de comando, colocadas uma ao lado da outra, na ordem
da seqüência de movimento. Aparelhos, numa cadeia de comando, são representados de baixo
para cima, em direção ao fluxo de energia; cilindros de trabalho e válvulas direcionais em posição
horizontal; tubulações, se possível, retilíneas e sem cruzamentos. Numerar os aparelhos, por
exemplo, 1.3 (onde 1 = cadeia de comando, 3 = aparelho).
Exemplo:
A mesa de uma máquina operatriz é acionada hidraulicamente. As velocidades de avanço são
ajustáveis, sem degraus e separadamente, nos dois sentidos. O motor tem limitação de torque
ajustável nos dois sentidos de rotação. As direções de movimento são invertidas por válvulas
pneumáticas com atuadores de pino. O acionamento hidráulico é desligado por uma válvula
eletromagnética.
Figura 179
RELAÇÃO DE MATERIAL DO CIRCUITO HIDROPNEUMÁTICO
Nº ordem Quantidade Denominação
Motor pneumático com fluxo constante Cilindro de ação dupla com haste
unidirecional. passante.
Motor hidráulico com fluxo variável Cilindro de ação dupla com amorteci-
unidirecional. mento variável em ambos os lados.
209
Símbolos básicos e funcionais Comando e regulagem de energia
Linha em funcionamento. É adicionado o número de conexões e das posições de operações
à denominação “válvula direcional”. Por exemplo: Válvula direcional
Linha piloto. 3/2 (= 3 conexões, 2 posições de operação).
Linha de drenagem. A
Válvula direcional 2/2 com passagem na posição
Ligação fixa de linhas. zero.
P
A
Cruzamento de linha (não conectado).
Válvula direcional 2/2 com bloqueio na posição zero.
Sentido ação fluxo hidráulico.
P
A
Sentido ação fluxo pneumático.
Válvula direcional 3/2 com bloqueio na posição zero.
Abreviaturas de ligações P R
A, B Ligações em cilindros.
PR
Válvula direcional 4/2.
Reservatório com linha até abaixo nível do fluido. Válvula limitadora de vazão.
Acionamentos
Por mola.
Por solenóide de 2 bobinas, agindo em sentido
contrário.
Gatilho, rolete escamoteável.
210
7.1.5 - Formulário para hidráulica e pneumática
GRANDEZA DEFINIÇÃO FÓRMULA
Força F
Pressão Pressão = P=
Área A
Força exercida
Força = Pressão ⋅ Área F=P⋅A
por cilindro
Vazão Q
Velocidade do Velocidade = V=
cilindro Área A
π ⋅ D2
Volume = π ⋅ quadrado do raio ⋅ curso do êmbolo V = π ⋅ r2 ⋅ s = ⋅s
4
Volume do
cilindro
Rotação do Vazão Q
motor Rotação = n=
hidráulico
Volume p/ revolução q
(*) Constante: Se
P = HP ⇔ K1 = 63,025 ou se P = CV ⇔ K1 = 63,097
211
7.1.5 - Formulário para hidráulica e pneumática (continuação)
GRANDEZA DEFINIÇÃO FÓRMULA
Vazão de saída
da bomba
Vazão = velocidade ⋅ volume p/ revolução Q = rpm ⋅ q
Va = P ⋅ Vo
Compressibilidade Volume
= Pressão ⋅ vol. do óleo sob pressão
do óleo adicional
(aproximadamente 0,5 p/ 70 bar)
Volume e
Volume inicial Volume final V1 V2
temperatura = = (isobárica)
(pressão constante) Temperat. inicial Temperat. final T1 T2
Nota
212
7.2 - NOÇÕES DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
7.2.1 - Controle e regulagem
As finalidades de automação industrial são:
Quando se fala em controle, o comando é realizado mediante um impulso que inicia, termina ou
influi, de qualquer modo, em um ciclo de trabalho. A figura abaixo, mostra o exemplo de um
controlador que aciona um motor.
Figura 180
Quando os componentes de um sistema de controle estão dispostos em séne, são chamados de
cadeia de controle em malha aberta.
Elementos de sinal: são aqueles que empregam o sinal ou impulso determinado pelas grandezas
físicas de tempo, força, velocidade, vazão, compnmento, área, entre outras.
Elementos de controle: são aqueles que processam os diferentes sinais ou transferem um sinal
a diferentes elementos de ajuste, segundo endereços pré-determinados;
Elementos de ajustes: são aqueles que controlam o fluxo de energia que alimenta os elementos de
acionamento, modificando o estado de inércia existente;
SEÇÕES DO CONTROLE
213
A regulagem ocorre quando realimentamos o sistema com as informações de modificação de cada
condição de funcionamento. A Figura a seguir exemplifica a regulagem de um sistema de reservatório
para controle do nível d’água.
Figura 181
Neste exemplo, ao modificar-se o valor padrão, pode se ajustar o nível d’água desejado. Os
processos de regulagem são chamados de circuitos de regulagem ou circuitos de regulagem em
malha fechada, devido a constante realimentação existente. A técnica de regulagem é o elemento
essencial na automação, devido a constante realimentação do estado real em que se encontra o
processo.
Figura 182
214
7.2.2.3 - Controle por guia hidráulico
Figura 183
Figura 184
215
7.2.3 - Controle numérico computadorizado - CNC
O “sistema CNC” é muito usado na indústria, principalmente, quando as programações
computadorizadas para as operações são complexas e extensas. Por isso, se utiliza um ordenador
que está acoplado à máquina-ferramenta, ou seja, a programação de execução da peça pode ser
realizada na própria máquina. Nesse caso, há “diálogo” entre o operador e a máquina. As operações
e os parâmetros técnicos podem ser ajustados segundo a necessidade. A técnica CNC permite
grande flexibilidade, agilidade e confiabilidade.
HG = Mecanismo principal
VG = Mecanismo de avanços
Figura 185
O sistema CNC permite a “divisão de trabalho” e o “diálogo homem-máquina”. Na elaboração de um
programa de operações em CNC, a divisão de trabalho consiste no operador, por meio de um plano
de execução da peça, poder determinar o ciclo de produção, verificar os ciclos de trabalho ou
subprogramas armazenados no “ordenador”, introduzir as medidas de peça, selecionar a velocidade
de corte e avanço, e ajustar os dados técnicos durante a usinagem, conforme a necessidade.
Portanto, o operador pode atuar apenas sobre o “ordenador” e não diretamente na máquina.
Para funções diferentes numa máquina-ferramenta CNC, podem estar incorporados vários
microprocessadores no “ordenador”. A seguir, estão algumas operações possíveis de execução
num torno CNC.
Contorno com arredondado e
Arco circular (forma esférica) Operação de roscar chanfro
216
A expansão dos sistemas CNC levou as empresas a organizarem departamentos exclusivos
para cada atividade produtiva. Assim, há o departamento de programação e a área de produção
(fábrica).
Figura 191
Exemplo de”plano de trabalho” para usinagem de uma peça numa máquina CNC
Figura 192
217
7.2.3.2 - Programa de execução
PROGRAMA OBSERVAÇÕES
218
7.2.3.3 - Fixação da peça em bruto
Figura 193
7.2.3.4 - Ferramentas
Figura 194
219
7.2.3.5 - Resumo das instruções de programação
INSTRUÇÃO APLICAÇÃO
Nota
220
7.2.4 - Desenho Assitido por Computador / Manufatura Assistida por Computador -
CAD/CAM
O projeto de uma peça é criado, usando-se um sistema CAD. Em seguida, ele é reprogramado
(programação parcial) por um programador no computador que controla o equipamento de controle
numérico (CNC). A peça é, então, fabricada automaticamente, criando-se o “caminho da ferramenta”
(“tool path”).
Desenhos podem ser preparados mais rápidos e precisamente com o CAD. Os benefícios derivados
do uso do sistema CAD incluem:
• Redução do trabalho de desenho, colaborando para isso a execução do projeto que é totalmente
realizado em escala 1:1.
• Redução no tempo de revisão e alteração.
• Economia direta de custo.
• Alta precisão (um milionésimo de unidade).
• Melhoria do fluxo geral de informações através da empresa.
• Avaliação de desenhos alternativos.
• Uso de partes comuns em múltiplos produtos.
• Uso de bibliotecas padrões para rápida “repetição de cópias” ou alterações de desenhos.
O equipamento de produção pode incluir uma vasta gama de tipos de máquinas tais como tornos
mecânicos, fresadoras e assim por diante.
221
A tecnologia da produção integrada por computador (CIM - “Computer-Integrated Manufaturing”)
revoluciou a produção, desde o pedido de materiais brutos ao despacho do produto terminado.
O CIM é a automação total de todas as fases do processo de produção, desde o início até a
conclusão, incluindo-se:
• Pedido de materiais;
• Projeto de produto;
• Relação de materiais;
• Programação de produção;
• Manipulação de materiais;
• Produção;
• Inspeção;
• Manutenção;
• Montagem;
• Embalagem;
• Despacho.
No sistema CAD/CAM, projetistas e engenheiros se integram com o computador por meio de um
terminal gráfico. Eles projetam e produzem uma peça do começo ao fim. Desenho e projeto são
efetuados eletronicamente. Um número e/ou sistema de segurança assegura que a cópia mais
recente do projeto esteja disponível a todos os departamentos. Cada atividade de projeto, assim
como todos os modelos, são armazenados num “banco de dados” integrado do CAD/CAM. No
andar da fábrica, a equipe de produção está na mesma rede que os projetistas.
O processo pode iniciar com a simulação do projeto da peça e o respectivo caminho das ferramentas,
na tela do monitor de vídeo. A simulação mostrará o caminho da ferramenta, à medida que a
seqüência de corte (usinagem) ocorre, como gerada na realidade.
O procedimento como delineado, reflete o processo seqüência CAD/CAM, passo a passo, por
inteiro e facilita a compreensão do sistema. A teoria associada à aplicação prática é semelhante,
mesmo que não se possa ver cada fase do procedimento real.
• As curvas do contorno do produto são automaticamente criadas sob forma de sólidos geométricos.
222
•O projeto da peça é armazenado em um sistema de memória, para guarda do programa, e
transferido ao ordenador da máquina CNC.
Portanto, um projeto pode iniciar a partir do estágio conceitual até a peça pronta, com um mínimo
de intervenção manual. Outra vantagem é que as cópias físicas dos desenhos não precisam ser
produzidas por desenhistas para serem interpretadas pelos operadores. Assim, a peça resultante
é executada com maior qualidade e confiança.
Figura 195
223
7.2.5 - Controlador lógico programável - CLP
7.2.5.1 - Sistema de controle automático
As máquinas substituem muitas tarefas tipicamente mentais tais como memorizações, cálculos e
supervisões (automação). Essas ações passaram a ser executadas por equipamentos e
dispositivos automáticos, hidráulicos, mecânicos e eletroeletrônicos, denominados “contadores”.
A variável controlada é uma grandeza físico-química mensurável (que pode ser ‘medida’), tal como
vazão, temperatura, pressão, nível, velocidade, torque, densidade, umidade, “ph”, rotação,
irradiação, tensão e corrente elétrica etc. O sistema de controle, onde a ação do homem é
submetida por um controlador, é denominado “Sistema de Controle Automático”.
Num primeiro grupo, existem aqueles em que a indicação é demonstrada por “ponteiros”. O
vocábulo analogia vem do grego “analogía” que significa “correspondente, semelhante”. Portanto,
verifica-se que há uma analogia entre o valor da grandeza e o desvio do ponteiro. Esse tipo de
indicação, portanto, é dita análogica. Exemplo de indicação analógica: o velocímetro de um
automóvel.
Num segundo grupo, estão os indicadores em que a indicação é demonstrada por um ou mais
algarismos arábicos de 0 a 9 - os dígitos. O vocábulo dígito vem do latim “digitu” que significa
“dedo” (a “escala de algarismos”, em observância ao “número de dedos” do corpo humano). Esse
tipo de indicação é, portanto, chamada de digital. Exemplo de indicação digital: o odômetro de um
automóvel, que marca a quilometragem do veículo.
Por coerência, chama-se de grandeza analógica a variável que ocorrem de forma continuada, e
de grandeza digital a que ocorre de forma descontinuada.
Assim, os circuitos elétricos também podem ser classificados na forma digital. O amplificador de
pequenos sinais é um típico circuito analógico, uma vez que esses pequenos sinais são grandezas
analógicas, como milivoltagens geradas nos termopares ou pontes de “strain gage”. O circuito
contador é largamente utilizado nos circuitos digitais, pois a contagem ocorre de forma digital.
Os controladores que são contruídos com circuitos analógicos são chamados de Controladores
Analógicos, e os construídos com circuitos digitais são chamados de Controladores Digitais.
Para efeito de controle industrial, a maioria das variáveis se apresentam de forma contínua, como
temperatura, vazão, pressão, tensões ou correntes elétricas etc. Os dispositivos capazes de
converterem grandezas analógicas em digitais e vice-versa são, genericamente, chamados de
Conversores Análogo-Digitais (A/D) ou Conversores Digito-Analógicos (D/A).
Com a industrialização da eletrônica digital, os contatos elétricos foram substituídos por “portas
lógicas” e “diodos”, mas a programação continuou sendo feita por ligações de condutores, e os
“programas” aumentaram.
224
Com a industrialização das “memórias eletrônicas programáveis eletricamente”, desenvolveu-
se um equipamento eletrônico com esses tipos de memórias, dedicado a executar funções lógicas,
de temporizações e contagens.
A CPU opera somente com instruções gravadas nas memórias “EPROM”. O programa é lido,
varrido, ciclicamente e de maneira ininterrupta.
• Operações lógicas;
• Contagens;
• Temporizações;
• Saltos;
• Armazenamentos;
• Ativações de saídas ou verificação do “status” de entradas.
Figura 196
EEPROM - “Electrically Erasable Programmable Read Only Memory” - memória somente de leitura, programável
e eletronicamente programável;
EXEC - Execução;
RESET - Reinicialização;
STATUS - Categoria, propriedade;
LED - “Light Emissor Diod” - diodo emissor de luz;
WATCH-DOG - Cão de guarda, vigia.
225
7.2.5.3 - Aplicação industrial de um CLP (Controlador Lógico Programável)
Na siderurgia e metalurgia:
• Controle de fornos de injeção a quente;
• Alimentadores;
• Instalações de moldagem;
• Fundição;
• Comando de tesouras;
• Controle de mancais de bancos de laminação etc.;
Nos transportes:
• Controle de temperatura e sistemas de ar condicionado em embarcações e aeronaves;
• Controle de talhas e elevadores;
• Controle de equipamentos de tração eletrohidráulico;
• Monitoração de freios de arrasto e cabos em ferrovias;
• Transportadores (correias-esteiras);
• Guindastes e elevadores etc.
226
Na conservação ambiental:
• Instalações de tratamento em geral;
• Controle de estações de tratamento de água;
• Comando de bombas e filtros;
• Comandos de clareificadores;
• Regulação da produção de oxigênio;
• Instalação de incineração e lavação de lodo etc.
Na pesquisa e desenvolvimento:
• Sistemas de demostração e laboratórios;
• Equipamentos de testes e simulação de controle digital;
• Equipamentos experimentais;
• Equipamentos para engenharia de sistemas etc.
A medição por indicação de incrementos consiste num sistema de leitura digital, através de uma
régua de vidro, por meio de campos claros e escuros dispostos alternadamente.
Figura 197
227
A medição por indicação de valores absolutos consiste em várias células fotoelétricas que
incidem raios de luz sobre uma régua graduada de várias pistas. Cada posicionamento na régua
corresponde a uma combinação de campos determinados, que são transformados em valores de
medição (valor real) no aparelho indicador.
Figura 198
Figura 199
228
8 - METROLOGIA
230
8.1 - RÉGUA GRADUADA
O mecânico usa a régua graduada para tomar medidas lineares, quando não há exigência de
grande rigor de precisão na medição.
Figura 200
As menores divisões, que permitem clara leitura nas graduações da régua graduada, são as de
milímetros e as de 1/32 da polegada; estas últimas, quase sempre, somente existem em parte da
régua graduada que se apresentam em tamanhos diversos, sendo mais comuns as de 6” (seis
polegadas = 152,4 mm) e 12” (doze polegadas = 304,8mm).
Figura 201
Figura 204
231
ALGUMAS APLICAÇÕES DAS RÉGUAS GRADUADAS
Figura 208
232
Há diferentes tipos de paquímetros, contorme os usos a que se destinam, para medidas internas,
externas e de profundidade.
Paquímetro universal Paquímetro universal Paquímetro universal
(medição intema) (medição externa) (medição de profundidade)
O “parafuso de chamada” do paquímetro abaixo possibilita medição mais correta porque determina
aproximação gradual e suave do encosto móvel, por meio mecânico.
Paquímetro com parafuso de chamada (ajuste fino) Paquímetro de profundidade
Figura 215
Paquímetro com talão para medição de espessura de paredes
233
8.3 - MICRÔMETRO (NOMENCLATURAS, TIPOS E APLICAÇÕES)
Na Figura 218, tem-se 20 milímetros completos mais uma fração de milímetro que é determinada
pela escala circular do tambor. A marca da divisão combinada com a linha de referência do
cilindro é de número 42, representando 0,42mm. Assim, tem-se 20 + 0,42 = 20,42mm de medição.
Na Figura 219, o avanço do tambor sobre o cilindro é de 0,5mm por volta. Tendo o tambor 50
divisões, cada uma delas corresponderá a 0,5 : 50 = 0,01mm ou 1 centésimo de mm (Figura 220).
234
ALGUNS TIPOS DE MICRÔMETROS E PRINCIPAIS APLICAÇÕES
Figura 228
“Micrômetro interno digital de três contatos” na
medição de um diâmetro interno.
Figura 227
235
8 .4 - TRANSFERIDOR, ESQUADRO COMBINADO E RÉGUA DE SENO
TRANSFERIDOR UNIVERSAL
Figura 234
RÉGUA DE SENO
Figura 235
E
sen ∝ = E = sen ∝ ⋅L
L
236
8 .5 - CALIBRADORES
Rosca externa
Figura 238
Rosca interna
Figura 239
Calibradores de bocas ajustáveis
Figura 240
237
8.6 - MEDIÇÃO COM ARAMES CALIBRADOS
8.6.1 - Princípio da medição com auxílio de cilindros
Utilizando-se as cotas previamente estabelecidas, deduz-se, através do cálculo, outras cotas
possíveis de serem verificadas pelo processo de medição indireta.
Figura 241
FÓRMULAS
Cálculos de “ X ”
D 2H
X=A+D+ -
I - Conhecendo-se “ A ” tang ∝ tang ∝
2
D
II - Conhecendo-se “ B ” X=B+D+
tang ∝
2
Exemplo:
12 30
x = 38 + 12 + -
0,57735 1,73205
238
RANHURA PRISMÁTICA (“cauda de andorinha”) FÊMEA
Figura 242
FÓRMULAS
Cálculos de “ X ”
2H D
X=A+ -D-
I - Conhecendo-se “ A ” tang ∝ tang ∝
2
D
X=B- -D
II - Conhecendo-se “ B ” tang ∝
2
Exemplo: ∝
= 27º 30’
2
D = 25mm H = 30mm tang ∝ = 1,42815
A = 68mm ∝ = 55º tang ∝ = 0,52057
2
x = 68 - 25 - ( 0,52057
25
-
2 x 30
1,42815
) = 43 - ( 0,52057
25
-
60
1,42815
)=
25 60
x = 43 - + =
0,52057 1,42815
x = 43 - 48,02 + 42,01
x = 43 + 42,01 - 48,02
x = 85 - 48,02
x = 36,99mm
239
8.6.2 - Medição com auxílio de um só cilindro
FÓRMULAS
Cálculos de “ X ”
RANHURA EXTERNA
I - Conhecendo-se “ A ”
r H
X=A+r+ -
tang ∝ tang ∝
2
II - Conhecendo-se “ B ”
r
X=B+ +r
tang ∝
2
Figura 243
H r
X=A+ - -r
tang ∝ tang ∝
2
II - Conhecendo-se “ B ”
r
X=B- -r
tang ∝
2
Figura 244
RANHURA COM “ V ”
r
X=(H-h)+r+
sen
∝
2
Figura 245
240
8.7 - SISTEMA DE TOLERÂNCIA ISO
8.7.1 - Campo de tolerância
Furos
A - B - C - CD - D - E - EF - F - FG - G - H - J - Js - K - M - N
P - R - S - T - U - V - X - Y - Z - ZA - ZB - ZC
Eixos
a - b - c - cd - d - e - ef - f - fg - g - h - j - js - k - m - n
p - r - s - t - u - v -x - y - z - za - zb - zc
Essas letras indicam as posições dos campos de tolerância em relação à “linha zero”. Trocando-
se as letras dos furos e dos eixos, obtém-se os ajustes móveis ou forçados.
Figura 246
241
8.7.2 - Tipos de ajustes e aplicações
TIPOS DE EXEMPLOS EXTRA MECÂNICA MECÂNICA MECÂNICA EXEMPLO DE
AJUSTE DE AJUSTE PRECISO PRECISA MÉDIA ORDINÁRIA APLICAÇÕES
Peças cujo
funcionamento
Peças móveis (uma em relação à outra)
necessitam de folga
Livre H 6e 7 H 7e 7 H8e9 H 11 a 11 de dilatação, mau
alinhamento etc...
Ex.: eixo, mancais
Montagem à mão, de máquinas.
com facilidade
Encaixes fixos de
precisão, órgãos
Deslizante
H 6h 5 H7h6 lubrificantes
Justo
deslocáveis à mão.
Ex.: punções, guias
Montagem à mão,
necessitando algum esforço
etc...
Peças fixas (uma em relação à outra)
Órgãos que
necessitam de
Aderente freqüentes
forçado H 6j 5 H7j6 desmontagens.
leve
Ex.: polias,
engrenagens,
Montagem com rolamentos etc...
auxílio de martelo
Órgãos possíveis
de montagem e
desmontagem sem
Forçado H 6m 5 H7m6 deformação das
duro
peças.
Ex.: Aros de rodas
Montagem com de locomotivas.
auxílio de martelo pesado
Peças impossíveis
de serem
À pressão
desmontadas sem
com H 6p 5 H7p6
esforço deformação.
Ex.: buchas à
Montagem com auxílio de
balancim ou por dilatação
pressão etc...
242
8.7.3 - Tolerância “lSO” para furos
até 3 +8 +6 +2 0 -2 -4 + 24 + 16 + 12 + 10 +4 0 -2 -4 -6
+2 0 -4 -6 -8 -10 + 14 +6 +2 0 -6 -10 -12 -14 -16
acima de
3 + 12 +8 +5 +2 -1 -5 + 32 + 22 + 16 + 12 +6 +3 0 -4 -8
até 6 +4 0 -3 -6 -9 -13 + 20 + 10 +4 0 -6 -9 - 12 -16 -20
acima de
6
+ 14 +9 +5 +2 -3 -7 + 40 + 28 + 20 + 15 +8 +5 0 -4 -9
até 10 +5 0 -4 -7 - 12 - 16 + 25 + 13 +5 0 -7 - 10 - 15 -19 - 24
acima de
10 + 17 + 11 +6 +2 -4 -9 + 50 + 34 + 24 + 18 + 10 +6 0 -5 - 11
até 18 +6 0 -5 -9 - 15 - 20 + 32 + 16 +6 0 -8 -12 -18 - 23 - 29
acima de
18 + 20 + 13 +8 +2 -4 -11 + 61 + 41 + 28 + 21 + 12 +6 0 - 7 - 14
até 30 +7 0 -5 - 11 - 17 - 24 + 40 + 20 +7 0 -9 - 15 - 21 - 28 - 35
acima de
30 + 25 + 16 + 10 +3 -4 - 12 + 75 + 50 + 34 + 25 + 14 +7 0 - 8 - 17
até 50 +9 0 -6 - 13 - 20 - 28 + 50 + 25 +9 0 - 11 - 18 - 25 - 33 - 42
acima de
50
+ 29 + 19 + 13 +4 -5 - 14 + 90 + 60 + 40 + 30 + 18 +9 0 - 9 - 21
até 80 + 10 0 -6 - 15 - 24 - 33 + 60 + 30 + 10 0 - 12 - 21 - 30 - 39 - 51
acima de
80
+ 34 + 22 + 16 +4 -6 - 16 + 107 + 71 + 47 + 35 + 22 + 10 0 - 10 - 24
até 120 + 12 0 -6 - 18 - 28 - 38 + 72 + 36 + 12 0 - 13 - 25 - 35 - 45 - 59
acima de
+ 39 + 25 + 18 +4 -8 - 20 + 125 + 83 + 54 + 40 + 26 + 12 0 - 12 - 28
120
até 180 + 14 0 -7 - 21 - 33 - 45 + 85 + 43 + 14 0 - 14 - 28 - 40 - 52 - 68
243
TOLERÂNCIAS EM µm (micrometro = 1m : 1.000.000)
∅ Qualidade 8 Qualidade 9
em
mm D8 E8 F8 H8 J8 K8 M8 N8 D9 E9 H9 N9
até 3 + 34 + 28 +6 + 14 -8 0 -2 -4 + 45 + 14 0 -4
+ 20 + 14 + 20 0 +6 - 14 - 16 - 18 + 20 + 39 + 26 - 29
acima de
3 + 48 + 38 + 10 + 18 -8 +5 +2 -2 + 60 + 20 0 0
até 6 + 30 + 20 + 28 0 + 10 -13 - 16 - 20 + 30 + 50 + 30 - 30
acima de 6
até 10 + 62 + 47 + 13 + 22 - 10 +7 +1 -3 + 76 + 25 0 0
+ 40 + 25 + 35 0 + 12 - 16 - 21 - 25 + 40 + 61 + 36 - 36
acima de
10 + 77 + 59 + 16 + 27 - 12 +9 +2 -3 + 93 + 32 0 0
até 18 + 50 + 32 + 43 0 + 15 - 20 - 25 - 30 + 50 +75 +43 - 43
acima de
18 + 98 + 73 + 20 + 33 +20 + 11 +4 -3 + 117 + 40 0 0
até 30 + 65 + 40 + 53 0 - 13 - 24 - 29 - 36 + 65 + 92 + 52 - 52
acima de
30 + 119 + 89 + 25 + 39 - 15 + 12 +5 -3 + 142 + 50 0 0
até 50 + 80 + 50 + 64 0 + 24 - 28 - 34 - 42 + 80 + 112 + 62 - 62
acima de
50
+ 146 + 106 + 30 + 46 - 18 + 14 +5 -4 + 174 + 60 0 0
até 80 + 100 + 60 + 76 0 + 28 - 33 - 41 - 50 + 100 + 134 +74 - 74
acima de
80
+ 174 + 126 + 36 + 54 - 20 + 16 +6 -4 + 207 + 72 0 0
até 120 + 120 + 72 + 90 0 + 34 - 38 - 48 - 58 + 120 + 159 + 87 - 87
acima de
+ 208 + 148 + 106 + 63 + 41 + 20 +8 -4 + 245 + 185 + 100 0
120
até 180 + 145 + 85 + 43 0 - 22 - 43 - 55 - 67 + 145 + 85 0 - 100
∅ Qualidade 10 Qualidade 11
em
mm D10 H10 J10 D11 H11 N11
até 3 + 60 + 40 - 20 + 80 + 60 -4
+ 20 0 + 20 + 20 0 - 64
acima de
3 + 78 + 48 - 24 + 105 + 75 0
até 6 + 30 0 + 24 + 30 0 - 75
acima de
6
+ 98 +58 + 29 + 130 + 90 0
até 10 + 40 0 - 29 + 40 0 - 90
acima de
10 + 120 + 70 + 35 + 160 + 110 0
até 18 + 50 0 - 35 + 50 0 - 110
acima de
18 + 149 + 84 + 42 + 195 + 130 0
até 30 + 65 0 - 42 + 65 0 - 130
acima de
30 + 180 + 100 + 50 + 240 + 160 0
até 50 + 80 0 - 50 + 80 0 - 160
acima de
50
+ 220 + 120 + 60 + 290 + 190 0
até 80 + 100 0 - 60 + 100 0 - 190
acima de
80
+ 260 + 140 + 70 + 340 + 220 0
até 120 + 120 0 - 70 + 120 0 - 220
acima de
+ 305 + 160 + 80 + 395 + 250 0
120
até 180 + 145 +0 - 80 + 145 0 - 250
244
8.7.4 - Tolerância “ISO” para eixos
até 3 -2 -4 +2 0 +2 +4 -2 0 +4 +6 +8 +4 +6
-6 0 -2 +4 +6 +8 -8 -6 -2 0 +2 + 10 + 12
acima de
3 -4 -5 +3 +1 +4 +8 -4 0 +6 +9 + 12 +8 + 20
até 6 -9 0 -2 +6 +9 + 13 - 12 -8 -2 +1 +4 + 16 + 12
acima de 6
até 10 -5 -6 +4 +1 +6 + 10 -5 0 +7 + 10 + 15 + 19 + 24
- 11 0 -2 +7 + 12 + 16 - 14 -9 -2 +1 +6 + 10 + 15
acima de
10 -6 -8 +5 +1 +7 + 12 -6 0 +8 + 12 + 18 + 23 + 29
até 18 - 14 0 -3 +9 + 15 + 20 - 17 - 11 -3 +1 +7 + 12 + 18
acima de
18 -7 -9 +5 +2 +8 + 15 -7 0 +9 + 15 + 21 + 28 + 35
até 30 - 16 0 -4 + 11 + 17 + 24 - 20 - 13 -4 +2 +8 + 15 + 22
acima de
30 -9 - 11 +6 +2 +9 + 17 -9 0 + 11 + 18 + 25 + 33 + 42
até 50 - 20 0 -5 + 13 + 20 + 28 - 25 - 15 +5 +2 +9 + 17 + 26
acima de
50
- 10 - 13 +6 +2 + 11 + 20 - 10 0 + 12 + 21 + 30 + 39 + 51
até 80 - 23 0 -7 + 15 + 24 + 33 - 29 - 19 -7 +2 + 11 + 20 + 32
acima de
80
- 12 - 15 +6 +3 + 13 + 23 - 12 0 + 13 + 25 + 35 + 45 + 59
até 120 - 27 0 -9 + 18 + 28 + 38 - 34 - 22 -9 +3 + 13 + 23 + 37
acima de
- 14 - 18 +7 +3 + 15 + 27 - 14 0 - 11 + 28 + 40 + 52 + 68
120
até 180 - 32 0 - 11 + 21 + 33 + 45 - 39 - 25 + 14 +3 + 15 + 27 + 43
245
TOLERÂNCIAS EM µm (micrometro = 1m : 1.000.000)
∅ Qualidade 7 Qualidade 8
em
mm e7 f7 h7 j7 k7 m7 n7 d8 e8 f8 h8 k8 p8
até 3 - 14 -6 0 -4 + 10 +9 +4 - 20 - 14 -6 0 0 +6
- 24 - 16 - 10 +6 0 +2 + 14 - 34 - 28 - 20 - 14 + 14 + 20
acima de
3 - 20 - 10 0 -4 + 13 + 16 +8 - 30 - 20 - 10 0 0 + 12
até 6 - 32 - 22 - 12 +8 +1 +4 + 20 - 48 - 38 - 28 - 18 + 18 + 30
acima de 6
até 10 - 25 - 13 0 -5 + 16 + 21 + 10 - 40 - 25 - 13 0 0 + 15
- 40 - 28 - 15 + 10 +1 +6 + 25 - 62 - 47 - 35 - 22 + 22 + 37
acima de
10 - 32 - 16 0 -6 + 19 + 25 + 12 - 50 - 32 - 16 0 0 + 18
até 18 - 50 - 34 - 18 + 12 +1 +7 + 30 - 77 - 59 - 43 - 27 + 27 + 45
acima de
18 - 40 - 20 0 -8 + 23 + 29 + 15 - 65 - 40 - 20 0 0 + 22
até 30 - 61 - 41 - 21 + 13 +2 +8 + 36 - 98 - 73 - 53 - 33 + 33 + 55
acima de
30 - 50 - 25 0 - 10 + 27 + 34 + 17 - 80 - 50 - 25 0 0 + 26
até 50 - 75 - 50 - 25 + 15 +2 +9 + 42 - 119 - 89 - 64 - 39 + 39 + 65
acima de
50
- 60 - 30 0 - 12 + 32 + 41 + 20 - 100 - 60 - 30 0 0 + 32
até 80 - 90 - 60 - 30 + 18 +2 + 11 + 50 - 146 - 106 - 76 - 46 + 46 + 78
acima de
80
- 72 - 36 0 - 15 + 38 + 48 + 23 - 120 - 72 - 36 0 0 + 37
até 120 - 107 - 71 - 35 + 20 +3 + 13 + 58 - 174 - 126 - 90 - 54 + 54 + 91
acima de
- 85 - 43 0 - 18 + 43 + 55 + 67 - 145 - 85 - 43 0 0 + 43
120
até 180 - 125 - 83 - 40 + 22 +3 + 15 + 27 - 208 - 148 - 106 - 63 + 63 + 106
até 3 - 20 - 14 0 0 + 14 - 20 0 0 - 20 - 60 0
- 45 - 39 - 25 + 25 + 39 - 60 - 40 + 40 - 80 0 + 60
acima de
3 - 30 - 20 0 0 + 19 - 30 0 0 - 30 - 75 0
até 6 - 60 - 50 - 30 + 30 + 49 - 78 - 48 + 48 - 105 0 + 75
acima de 6
até 10 - 40 - 25 0 0 + 23 - 40 0 0 - 40 - 90 0
- 76 - 61 - 36 + 36 + 59 - 98 - 58 + 58 - 130 0 + 90
acima de
10 - 50 - 32 0 0 + 28 - 50 0 0 - 50 - 110 0
até 18 - 93 - 75 - 43 + 43 + 71 - 120 - 70 + 70 - 160 0 + 110
acima de
18 - 65 - 40 0 0 + 35 - 65 0 0 - 65 - 130 0
até 30 - 117 - 92 - 52 + 52 + 87 -149 - 84 + 84 - 195 0 + 130
acima de
30 - 80 - 50 0 0 + 43 - 80 0 0 - 80 - 160 0
até 50 - 142 - 112 - 62 + 62 + 105 - 180 - 100 + 100 - 240 0 + 160
acima de
50
- 100 - 60 0 0 + 53 - 100 0 0 - 100 - 190 0
até 80 - 174 - 134 - 74 + 74 + 127 - 220 - 120 + 120 - 290 0 + 190
acima de
80
- 120 - 72 0 0 + 59 - 120 0 0 - 120 - 220 0
até 120 - 207 - 159 - 87 + 87 + 133 - 260 - 140 + 140 - 340 0 + 220
acima de
- 145 - 85 0 0 + 71 - 145 0 0 - 145 - 250 0
120
até 180 - 245 - 185 - 100 + 100 + 158 - 305 - 160 + 160 - 395 0 + 250
246
8.8 - RUGOSIDADE DE SUPERFÍCIES
8.8.1 - Simbologia de acabamento superficial
ABNT ABNT / ISO
O processo de usinagem
Superfície “em bruto”, com
não é especificado. Pode
eliminação de rebarbas e
ser com cavacos ou sem
saliências.
cavacos.
Superfície “desbastada”,
Processo de “usinagem
onde os riscos são
com cavacos”.
bastante visíveis.
A indicação da
rugosidade da superfície
Superfície “polida”, onde os 1,2
Ra, sempre expressa em
riscos da ferramenta não
mícrons, deve ser
são visíveis.
colocada no interior do
símbolo.
A indicação da
Para qualquer grau de
RETIF. rugosidade da superfície
acabamento; pode ser R Z2 5 R z deve ser colocada à
indicado o modo de obtê-
direita e abaixo do
lo.
símbolo.
Superfície sujeita a
refiticado Especificações especiais
cromado “t r a t a m e n t e e s p e c i a l ”,
devem ser colocadas
indicado sobre a linha
acima da linha do símbolo,
horizontal do símbolo.
por escrito.
Nota
247
8.8.2 - Informações sobre os resultados de usinagem
Grupos de
Rugosidade
Rugosidade máxima
Valores em Ra (µ m) 50 6,3 0,8 0,1
Classes de
Rugosidade N12 N11 N10 N9 N8 N7 N6 N5 N4 N3 N2 N1
Rugosidade máxima
Valores em Ra (µ m)
50 25 12,5 6,3 3,2 1,6 0,8 0,4 0,2 0,1 0,05 0,025
Serrar
Limar
Aplainar
Tornear
Furar
Rebaixar
Alargar
Fresar
Brochar
Raspar
Retificar (frontal)
Retificar (lateral)
Alisar
“Superfinish”
Lapidar
Polir
Nota
248
9 - GESTÃO DE RECURSOS
250
9.1 - PRODUTIVIDADE E COMPETITIVIDADE
Hoje e, principalmente, no futuro, um dos mais importantes fatores para a sobrevivência das
empresas é o item “produtividade”, que pode ser resumido por:
MAIOR PRODUÇÃO
PRODUTIVIDADE =
MENOR CUSTO
Cada vez mais, as empresas devem possuir maior produtividade, melhores índices de qualidade,
obtendo, assim, maior competitividade nos mercados nacionais e/ou internacionais. Para conseguir
melhores índices de competitividade, a empresa deve fazer uso de todo um arsenal de recursos,
tais como:
A abertura à concorrência externa, trazida pela nova política industrial do Brasil, e a aprovação do
“Código de Defesa do Consumidor” vêm aumentando contínua e irreversivelmente as exigências
com relação à qualidade de produtos e serviços no cenário nacional.
251
9.2.1 - Normalização: economia, qualidade, segurança
Essas Comissões são integradas por associados: produtores, órgãos de defesa do consumidor,
governo, entidades de classe, universidades, escolas técnicas e outros, que analisam e debatem
propostas de projetos de norma.
Obtido o consenso, o projeto é submetido à aprovação nacional para só então passar à condição
de norma técnica.
O associado, além do direito de participar nas Comissões de Estudo da ABNT, pode votar e ser
eleito para a Presidência dos Comitês Brasileiros, Conselho Deliberativo, Diretoria e todos os
órgãos da entidade.
1) Procedimento (NB);
2) Especificação (EB);
3) Padronização (PB);
4) Método de Ensaio (MB);
5) Terminologia (TB);
6) Simbologia (SB);
7) Classificação (CB).
252
9.2.3.3 - Padronização (PB)
Restringe a variedade pelo estabelecimento de um conjunto metódico e preciso de condições a
serem satisfeitas com o objetivo de uniformizar características geométricas, físicas ou outras, de
elementos de construção, materiais, aparelhos, produtos industriais, desenhos e projetos.
Estabelece convenções gráficas e/ou literais para conceitos, grandezas, sistemas ou partes de
sistemas.
Ordena, designa, distribui e/ou subdivide conceitos, materiais ou objetos, segundo uma determinada
sistemática.
253
HABITUE-SE A UTILIZAR AS NORMAS TÉCNICAS E O
SISTEMA INTERNACIONAL (SI) DE UNIDADES.
254
10 - EMPREGO E TRABALHO
256
10.1 - COMO CONSEGUIR EMPREGO
“Conseguir um emprego, gerar seu emprego, conseguir uma renda, é para a maioria de nós um
imperativo. Sem emprego e renda, como sobreviver? Como adquirir bens e serviços
indispensáveis? Para quase todos nós, o trabalho é um fator indispensável de integração social.
No trabalho, participamos da criação da riqueza nacional, em sentido pleno. Os que não têm
renda nem trabalho sabem como fica difícil integrar-se na sociedade, ter qualidade de vida. O
mais básico, beneficiar-se em toda sua plenitude dos direitos inerentes à cidadania, fica mais
difícil, muitas vezes inacessível”, declarou Marcos Guerra, Diretor Regional do SENAI-RN em
2003.
A necessidade de captação de renda pessoal – a busca de emprego – será sempre uma realidade,
em qualquer tempo, a ser debelada por qualquer sociedade civilizada. Para as pessoas, os
sensos de prosperidade e felicidade, indubitavelmente, também estão vinculados ao trabalho – ou
através da geração deste ou pelos resultados obtidos por meio dele.
O Brasil possui leis normativas dinâmicas a respeito do trabalho e projetos significativos para a
geração de vagas, tanto no plano do Governo Federal como nos Governos Estaduais e Municipais
(“Programa Primeiro Emprego”, “PROGER” – para iniciar ou expandir o próprio negócio –, dentre
outros).
Há, também, ações para estimular emprego digno e formal para as classes tidas como
“desfavorecidas socialmente”, as chamadas “minorias”, que encontram fortes barreiras na hora
da colocação profissional: mulheres, negros, homossexuais, deficientes ou portadores de
necessidades especiais, maiores de 35 anos, idosos etc.
10.1.1 - “Empregabilidade”
• Curiosidade;
• Eficiência;
• Proatividade (ser “visionário”, antecipar-se aos fatos, agir rápido e decidir corajosamente para
resolver, superar obstáculos etc.);
• Preocupação (impacto das ações);
257
• Autoavaliação acurada (pontos fortes, limitações, experiência, qualificações, ambiente familiar,
quaisquer elementos que possam interferir na sua carreira etc.);
• Disciplina e auto-controle;
• Adaptabilidade;
• Objetividade perceptiva (avaliar dados objetivamente);
• Apreciação positiva (valorizar as pessoas como elas são);
• Uso hábil do poder social;
• Liderança;
• Abordagem analítica (conhecer os problemas e traçar estratégias a serem utilizadas nas
soluções);
• Comunicação (falar com conhecimento e autoridade).
Numa abrangência mais simples, “empregabilidade” diz respeito à capacidade do indivíduo em ser
plenamente útil à empresa. Nesse ínterim, não basta “saber, saber fazer, fazer acontecer e ser
reconhecido pelo que sabe fazer acontecer” – acima de tudo, as pessoas precisam saber do que
você é capaz.
Observação
Muitas dessas virtudes são inerentes ao indivíduo. Todavia, existem técnicas que, por meio de
cursos específicos (alguns gratuitos, por intermédio de prefeituras ou universidades, por exemplo)
podem suprir essas necessidades, caso o candidato sinta-se vulnerável em alguma delas. Através
do SEBRAE, por exemplo, o candidato poderá ser orientado sobre aonde recorrer na busca de
ajuda. É importante que o candidato ao emprego esteja “motivado para vencer”.
Para o sucesso do indivíduo numa área de trabalho, ou do proponente em conquistar vaga num
emprego, é importante a sua “profissionalização em todos os sentidos”, tanto na aptidão técnica
(domínio da função) como no comportamento, na atitude pessoal (por exemplo: comunicação
interpessoal, habilidades, postura etc.).
Quem já está empregado, deve estar atento aos aperfeiçoamentos da modernidade e acompanhar
a evolução dos métodos e processos.
A seguir, estão relacionadas algumas propostas de investimento pessoal que devem ser atingíveis
pelo candidato à emprego, com determinação, ainda que de forma custosa, para o seu pleno
desenvolvimento profissional, aproveitamento e conseqüente melhoria rentável:
• Ensino fundamental completo (1º Grau) – ensejo mínimo para uma remuneração auto-sustentável
e segura; educação básica que deve ser ampliada, principalmente, no meio urbano;
• Ensino médio completo (2º Grau) – desejável, na maioria dos casos, ou em andamento;
• Ensino superior – essencial para carreiras especiais, cargos de chefia etc. Possibilidade de
rendimentos sem limite de teto;
• Cursos – presenciais ou a distância –, específicos ou afins com a profissão (por exemplo:
administração, gestão financeira, auto-ajuda, teatro etc.) – seminários, palestras, feiras etc.
Essencial conhecer informática, programas básicos como editores de texto e planilhas;
• Reciclagem – atualização pedagógica da profissão, “requalificação”, aprimoramento etc.
258
10.1.3 - Importância da documentação atualizada
Na busca de emprego, é fundamental ao candidato manter consigo alguns documentos que devem
ser apresentados à empresa para registro. Os documentos mais importantes são:
• Currículo;
• Carteira de Trabalho;
• Carteira de Identidade;
• CPF;
• Título de Eleitor;
• Certidão de Nascimento;
• Certidão de Casamento (se for o caso);
• Comprovante de Residência;
• Certificados ou Diplomas Escolares;
• Fotos 3x4 (no mínimo duas);
• Carteira de Habilitação (se tiver);
• Título de Reservista (para os homens).
Nota
Ter sempre cópias desses documentos, algumas autenticadas. Os documentos devem ter ótima
apresentação, estarem bem cuidados. As fotografias devem ser atualizadas e apresentar o
indivíduo com aspecto asseado.
10.1.4 - Currículo
O currículo é uma das ferramentas essenciais para o proponente ao emprego conseguir a vaga.
Na maioria das vezes, o currículo é o primeiro contato entre empregador e candidato, e também
pode ser o último se não estiver bem feito.
Um modelo gráfico limpo e elegante, sem grandes rebuscamentos, em papel branco ou bege, são
algumas das dicas para currículos enviados pelo correio ou entregues pessoalmente.
Consultores de recursos humanos sugerem que um currículo excelente é aquele que reúne
sucintamente as experiências profissionais que interessam à vaga pretendida.
O currículo tem que apresentar um “diferencial” para se destacar em meio a tantos que concorrem
a uma vaga; ter informações relevantes para o posto pretendido. O destaque do nome do candidato
na folha pode ser um detalhe favorável. Criatividade aliada ao bom senso pode decidir.
A regra é não atordoar o responsável pela seleção com cópias de documentos, certificados, fotos
e dados desnecessários. Esse tipo de material só deve ser anexado caso a empresa solicite. O
currículo que favorece o sucesso é simples, objetivo, e tem, no máximo, duas páginas.
259
10.1.4.1 - Como Fazer um Currículo com Boa Apresentação
Ser objetivo
Atenção
Observação
Caso o candidato entender que a vaga pretendida mereça uma apresentação sofisticada, já existe
no mercado “softwares” de custo acessível, com tutoriais simples e modelos, para a confecção
de currículos em “CD-ROM” interativo.
260
10.1.5 - “Marketing” pessoal
“Marketing” pessoal, em síntese, é fazer com que as pessoas saibam que “você é bom no que
faz”. E isso abrange o “todo” do indivíduo dentro do universo. Ser competente, não basta; é
fundamental mostrar e divulgar essa competência.
O “marketing” pessoal, na maioria das vezes, está vinculado à entrevista. Entretanto, o candidato
à emprego pode ir “preparando terreno” para ela e, conforme o caso, sequer necessitará dos
rigores de uma entrevista acadêmica com o pessoal dos recursos humanos da empresa. Isso
porque alguns jargões ou provérbios ainda estão em moda: “É preciso estar na vitrine.” ou “Quem
não é visto não é lembrado.” etc. Assim, uma qualidade imprescindível para o candidato é a
habilidade de cultivar relacionamentos.
Quem contrata não é a empresa, é alguém, uma pessoa. Quanto mais pessoas o candidato
conhecer, mais chances terá em ser colocado – em síntese, relacionar-se com as pessoas certas.
Na metade dos casos, o emprego é fruto da indicação de alguém que conhece a empresa ou de
alguém que conhece alguém da empresa e que sabe da reputação do candidato. Quem procura
por trabalho, deve rever a sua “lista de relacionamentos” e buscar por amigos, familiares, conhecidos,
vizinhos, ex-colegas, ex-patrões, concorrentes, clientes em potencial etc., sem ter vergonha
disso. Muitas vezes, “a oportunidade não é para o melhor – é para quem for lembrado”.
A seguir, estão algumas dicas práticas para o candidato poder promover-se (“Vender seu peixe.”):
• Motivar-se, estar motivado. Tudo que se faz é por algum motivo. Explorar a vontade de quer ser
contratado.
• Ser entusiasta e não otimista. Não esperar que as coisas aconteçam. O otimista espera pelos
acontecimentos. O entusiasta modifica a realidade.
• Demonstrar confiança. Moral baixo causa má impressão. Ficar se justificando ou lamentando é
prejudicial. A imagem de “baixo astral” pode ficar fixada por muito tempo.
• Destacar-se. Definir um perfil para si. Fazer propaganda de si mesmo. Salientar os pontos
fortes que as pessoas gostam e ensaiá-los. Destacar o mais interessante de si para com quem
está falado.
• Prestar atenção nos detalhes. Cumprimentar apertando a mão firmemente. Olhar nos olhos.
Sorrir sempre e ouvir muito, e com atenção. Fazer uso de ‘palavrinhas mágicas’ como: “Por
favor.”, “Com licença.”, “Obrigado”.
• Estar informado do que acontece. Sem deixar de olhar para o resto do planeta, cercar-se das
coisas que dizem respeito às pessoas aqui e agora. Não falar demais.
• Investir em atividades sociais e de lazer como passeios com amigos, esportes coletivos etc.
Falar das conquistas, do que está fazendo, das capacidades. Porém, não ser um chato.
• Cuidar da aparência. Vestir-se bem. Madame Channel já dizia: “A pessoa é o que veste”. Pode
parecer piegas, mas o mundo é assim. Ser elegante é ser bem visto, é ser bem lembrado. Não
descuidar da aparência, sejam roupas, maquiagem, cabelos, unhas, dentes etc. Cuidar da
saúde.
• Jamais se atrasar para um compromisso.
• Usar a tecnologia (e-mails etc.).
10.1.6 - Entrevista
O momento mais desafiador para o candidato é a entrevista – ela mexe com os nervos do candidato.
Talvez, a maior provação surge quando o candidato se vê obrigado a apontar claramente, diante
do recrutador, os motivos pelos quais deveria ser contratado. Pergunta: “Por quê você deve ser
contratado”? E agora, como se promover sem parecer arrogante?
261
Conforme consultores de recursos humanos, o momento do candidato falar das próprias qualidades
exige desenvoltura e bom senso. Essa estratégia visa alguns objetivos:
Abaixo estão algumas dicas práticas de como o candidato deve comportar-se diante do recrutador,
fazendo marketing pessoal e respondendo à pergunta “Por quê devemos contratá-lo?”:
Nota
Deve-se praticar estas proposições. Se for o caso, pedir ajuda a alguém de confiança para
sabatinar o candidato. Escrever, anotar, repassar item por item é uma atitude valiosa para se evitar
surpresas desagradáveis.
262
Atenção
O processo seletivo deve ser um caminho de duas vias; o candidato também deve selecionar a
empresa em que irá trabalhar. Não é apenas o candidato que estará ansioso; o recrutador também,
já que é ele quem tem a obrigação de contratar a pessoa certa. Assim sendo, se o candidato
demonstrar ser “o melhor”, o recrutador será um aliado poderoso.
Através do FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador, órgão do Ministério do Trabalho que repassa
recursos para ações e programas de inclusão e manutenção do trabalhador no mercado –,
instituições governamentais, sejam municipais, estaduais ou federais, auxiliam os candidatos na
conquista de vagas por emprego. Dentre elas, pode-se citar:
• Intermediação de mão-de-obra;
• Emissão de carteira de trabalho;
• Seguro-Desemprego;
• Qualificação profissional;
• Geração de emprego e renda;
• Informações sobre o mercado de trabalho.
As prefeituras têm vários programas voltados para o trabalho como, por exemplo:
• Núcleos de produção;
• Casas de Ofício;
• Agências do Cidadão;
• Clube de Negócios;
• Parceria do Emprego;
• Central de Serviços;
• Pontos de comercialização de artesanato.
Muitas empresas fazem parcerias com entidades de ensino profissionalizante. O “Projeto PESCAR”
é uma dessas entidades, onde a educação profissional ocorre dentro da empresa, qualificando o
aprendiz para as necessidades diretas da empresa, possibilitando seu imediato aproveitamento.
263
O candidato também deve explorar o que oferecem as agências de emprego e “sites” da Internet,
na busca de colocação.
A lista telefônica é outra grande aliada na busca de emprego. Nela, o proponente deve procurar
em: Empregos, Consultores em Recursos Humanos, Agências de Mão-de-Obra Temporátia, Seleção
de Pessoal etc.
Os meios de comunicação (rádio, televisão, jornal etc.) também são de grande ajuda, senão, a
principal.
Ainda que certificado em cursos técnicos, ingressar nas Forças Armadas pode ser outra excelente
resposta à realização profissional do candidato à emprego.
Essas entidades possuem missões sociais de grande valia à sociedade civil, pois, tratam diretamente
de interesses que promovem o cidadão e as empresas ao pleno desenvolvimento auto-sustentável
por meio de ações político-econômicas, através da educação profissionalizante e administrativa,
assistências sociais, auxílios financeiros, gestão sindical, entre outras atividades, de maneira
privada ou em parceria com os governos municipais, estaduais e federal – por exemplo, com
recursos do FAT.
Por meio de diretrizes de suas confederações, excetuando-se o SEBRAE, essas entidades são
mantidas por empresas filiadas, obedecendo-se cada categoria de especialidade.
O candidato a emprego deve procurar por essas entidades, obtendo o máximo de informações
que, certamente, facilitarão em muito sua colocação no mercado de trabalho.
264
11 - REFERÊNCIAS
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Paulo, Ed. da Universidade de São Paulo, 1977. 295p. il.
BORDINI, Adyr Bellini. Engrenagens e rodas dentadas. Rio de janeiro, SENAI/DN, 1974. 77p. il
(Publicações Técnicas, 5).
CUNHA, Lauro Salles e CRAVENCO, Marcelo Padovani. Manual prático do mecânico. Curitiba,
PR, Editora Hemus SA, 2003. 584p. il.
FERRARESI, Dino. Fundamentos da usinagem dos metais. São Paulo, Edgard Blücher, 1977.
751p. iI.
JUNG et alii Fachpraxis MetaII. Düsseldorf, Cornelsen Girardet, 1988. 416p. il.
MACORIM, Ubaldino Alvarez. Manual do mecânico. Rio de Janeiro, Tecnoprint,1986. 386p. il.
METAL: tabelas, material, número, forma. Barcelona, Reverté, 1986. 185p. il.
NAGY, João Carlos. Como conseguir emprego. Brasília, SENAI/DN, 2003. 75p.
PROVENZA, Francesco. Desenhista de máquinas. São Paulo, PRO-TEC, 1996. lv. ii.
SENAI/RS. Informações técnicas - mecânica. 9. ed. rev. ampl. Porto Alegre, CFP SENAI de
Artes Gráficas “Henrique D’Ávila Bertaso’ 1991. 222p. il.
CATÁLOGOS INDUSTRIAIS
267
Produção Gráfica:
CEP SENAI de Artes Gráficas
Henrique d’Ávila Bertaso