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RIO DE JANEIRO
2019
Luan Figueiredo Rodrigues
RIO DE JANEIRO
2019
RESUMO
This study aims to evaluate and optimize the process of data collection and
storage of neonatal screening performed in Primary Health Care within the Klebel de
Oliveira Rocha Family Clinic. The project is started by analyzing a table available on
the website of the General Coordination of Primary Care (CAP) 3.1, with further
analysis of the unit's neonatal screening Collection Book. The average age of the
child at the time of the test was verified and if the child is between the 3rd and 5th
day of life, if the data were correctly sent to the CAP 3.1, and the preparation of the
professionals regarding the test was analyzed. Despite the restrictions, the results
show that 65% of newborns who performed the test at Klebel de Oliveira Rocha did
within the ideal time, higher than the national average; however, there is a team
below the national average percentage. In addition, only 45.8% of the clinic's total
neonatal screening were recorded on the CAP 3.1 website. When analyzing the
professional preparation, the ones that responded the survey, almost all (93.3%)
know what it is and what are the diseases caused by the neonatal screening.
Nevertheless, when asked if they are able to guide and clarify doubts about changes
in the tests’ results, only 60% showed adequate.
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................5
2. OBJETIVOS...................................................................................................14
3. MATERIAIS E MÉTODOS.............................................................................15
4. RESULTADOS...............................................................................................16
5. DISCUSSÃO..................................................................................................31
.
6. CONCLUSÃO.................................................................................................34
7. REFERÊNCIAS..............................................................................................35
INTRODUÇÃO
A data ideal para a coleta pode variar de acordo com a maior sensibilidade
das tecnologias diagnósticas e necessidades inerentes às doenças do escopo do
programa. No entanto, em 2019, é recomendado que o período ideal de coleta da
primeira amostra esteja compreendido entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê devido
às especificidades das doenças diagnosticadas atualmente. Deve ser considerada
como uma condição de exceção toda coleta realizada após o 28º dia de vida,
mesmo que não recomendada, por se tratar de um exame fora do período neonatal.
Figura 3 - Assepsia
Além disso, foi passado um questionário online com 5 perguntas sobre como
os profissionais se sentem na execução e no esclarecimentos de dúvidas para os
pacientes sobre o teste do pezinho.
Consoante ao que foi escrito, foram utilizados apenas os dados do livro para
realizar o estudo.
25 25
23 23
20
20 20
19 Livro
18 18
CAP 3.1
15
14
12 12
10
9
6 7
5 3 4 4
2 3
0
0
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro
Meninos;
Meninas; 48,8%
51,2%
Quando foi avaliado o número de testes realizados por cada equipe do total,
identificou-se que 25 deles (15,06%) eram de pacientes da Cascatinha, 27 (16,26%)
da equipe Esperança, 26 (15,66%) da equipe Jacupema, 17 (10,24%) da equipe
Jorge Gonçalves, 33 (19,87%) da equipe Merendiba, 21 (12,65%) da equipe Moreira
de Abreu e 17 (10,24%) da equipe Olaria.
iba
em
es
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Ol
alv
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Ab
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Jac
Esp
Me
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Ca
Go
ra
ge
rei
Jor
Mo
4
3 3
3
2
1
1
0
3 dias de vida 4 dias de vida 5 dias de vida 6 dias de vida 10 dias de vida 15 dias de vida
Número de crianças
No tempo ideal;
72%
Na equipe Esperança, o número total de testes de janeiro de 2019 até
outubro de 2019 foi de 27. A idade mínima na qual foi realizado o teste foi de 1 dia e
a máxima foi de 15 dias. A média aritmética dos valores da idade em dias foi de 5,7.
Do total de 27 crianças, 1 delas realizou o teste com 1 dia de vida, 1 delas realizou o
teste aos 2 dias de vida, 4 delas realizaram o teste aos 3 dias de vida, 8 delas
realizaram o teste aos 4 dias de vida, 2 delas realizaram o teste com 5 dias de vida,
4 delas realizaram o teste com 6 dias de vida, 1 delas realizou o teste com 7 dias de
vida, 1 delas realizou o teste com 8 dias de vida, 1 delas realizou o teste com 9 dias
de vida, 1 delas realizou o teste com 14 dias de vida e 1 delas realizou o teste com
15 dias de vida. Do total da equipe Esperança, 14 crianças (51,8%) fizeram o teste
entre o 3º e 5º dias de vida, seguindo a recomendação do Ministério da Saúde.
Número de crianças
3
2
2
1 1 1
1
0
3 dias de vida 4 dias de vida 5 dias de vida 6 dias de vida 7 dias de vida 11 dias de 17 dias de 20 dias de
vida vida vida
Número de crianças
No tempo ideal;
61,5%
Na equipe Jorge Gonçalves, o número total de testes de janeiro de 2019 até
outubro de 2019 foi de 17. A idade mínima na qual foi realizado o teste foi de 3 dias
e a máxima foi de 10 dias. A média aritmética dos valores da idade em dias foi de
4,94. Do total de 17 crianças, 4 delas realizaram o teste com 3 dias de vida, 4 delas
realizaram o teste aos 4 dias de vida, 5 delas realizaram o teste aos 5 dias de vida, 1
delas realizou o teste com 6 dias de vida, 1 delas realizou o teste com 7 dias de vida
e 1 delas realizou o teste com 10 dias de vida. Do total da equipe Jorge Gonçalves,
13 crianças (76,4%) fizeram o teste entre o 3º e 5º dias de vida, seguindo a
recomendação do Ministério da Saúde.
5
5
4 4
4
1 1 1 1
1
0
3 dias de vida 4 dias de vida 5 dias de vida 6 dias de vida 7 dias de vida 8 dias de vida 10 dias de vida
Número de crianças
No tempo ideal;
76,4%
Na equipe Merendiba, o número total de testes de janeiro de 2019 até
outubro de 2019 foi de 33. A idade mínima na qual foi realizado o teste foi de 3 dias
e a máxima foi de 23 dias. A média aritmética dos valores da idade em dias foi de
6,45. Do total de 33 crianças, 6 delas realizaram o teste com 3 dias de vida, 8 delas
realizaram o teste aos 4 dias de vida, 6 delas realizaram o teste aos 5 dias de vida, 2
delas realizaram o teste aos 6 dias de vida, 3 delas realizaram o teste aos 7 dias de
vida, 2 delas realizaram o teste aos 9 dias de vida, 3 delas realizaram o teste aos 12
dias de vida, 1 delas realizou o teste aos 14 dias de vida, 1 delas realizou o teste
aos 19 dias de vida e 1 delas realizou o teste aos 23 dias de vida. Do total da
equipe Merendiba, 20 crianças (60,6%) fizeram o teste entre o 3º e 5º dias de vida,
seguindo a recomendação do Ministério da Saúde.
Número de crianças
No tempo ideal;
60,6%
Na equipe Moreira de Abreu, o número total de testes de janeiro de 2019 até
outubro de 2019 foi de 21. A idade mínima na qual foi realizado o teste foi de 1 dia e
a máxima foi de 10 dias. A média aritmética dos valores da idade em dias foi de
4,52. Do total de 21 crianças, 1 delas realizou o teste com 1 dias de vida, 6 delas
realizaram o teste aos 3 dias de vida, 7 delas realizaram o teste aos 4 dias de vida, 2
delas realizaram o teste aos 5 dias de vida, 2 delas realizaram o teste aos 6 dias de
vida, 1 delas realizou o teste aos 7 dias de vida, 1 delas realizou o teste aos 9 dias
de vida, 1 delas realizou o teste aos 10 dias de vida. Do total da equipe Moreira de
Abreu, 15 crianças (71,4%) fizeram o teste entre o 3º e 5º dias de vida, seguindo a
recomendação do Ministério da Saúde.
3
2 2
2
1 1 1 1
1
0
1 dia de vida 3 dias de vida 4 dias de vida 5 dias de vida 6 dias de vida 7 dias de vida 9 dias de vida 10 dias de
vida
Número de crianças
No tempo ideal;
71,4%
Na equipe Olaria, o número total de testes de janeiro de 2019 até outubro de
2019 foi de 17. A idade mínima na qual foi realizado o teste foi de 3 dias e a máxima
foi de 16 dias. A média aritmética dos valores da idade em dias foi de 5,58. Do total
de 17 crianças, 3 delas realizaram o teste aos 3 dias de vida, 5 delas realizaram o
teste aos 4 dias de vida, 4 delas realizaram o teste aos 5 dias de vida, 3 delas
realizaram o teste aos 7 dias de vida, 1 delas realizou o teste aos 9 dias de vida, 1
delas realizou o teste aos 16 dias de vida. Do total da Olaria, 12 crianças (70,5%)
fizeram o teste entre o 3º e 5º dias de vida, seguindo a recomendação do Ministério
da Saúde.
5
5
4
4
3 3
3
1 1
1
0
3 dias de vida 4 dias de vida 5 dias de vida 7 dias de vida 9 dias de vida 16 dias de vida
Número de crianças
No tempo ideal;
70,5%
Ao comparar o percentual de RN com a idade ideal (3º ao 5º dia de vida) ao
fazer o teste de cada equipe, a que tem a maior cobertura feita corretamente é a
equipe Jorge Gonçalves com 76,4%. Quando analisamos a equipe que tem a menor
percentagem de crianças fazendo o teste no tempo ideal, verificamos que a equipe
Esperança teve 51,8% dos testes feitos com a idade indicada pelo Ministério da
Saúde.
Cascatinha 72%
Olaria 70,5%
Jacupema 61,5%
Merendiba 60,6%
Esperança 51,8%
6.45
6.11
5.88 5.7 5.7
5.58
4.94
4.52
Meninas
49,1% Meninos
50,9%
Meninas
55% Meninos
45%
Foi escolhido abordar esse tema pois o teste do Pezinho feito conforme
recomendações do Ministério da Saúde é um dos meios de garantir a continuidade
às estratégias para prevenção de vários agravos na infância e redução da
morbimortalidade infantil. O teste do Pezinho é um dos pilares do Programa
Nacional de Triagem Neonatal e objetiva o rastreamento populacional para
identificar distúrbios e doenças no recém-nascido em tempo oportuno para
intervenção adequada.
Foi escolhido o Livro de registro manual das coletas como banco de dados
para o desenvolvimento da pesquisa, de janeiro de 2019 à outubro de 2019. A
partir dele foram extraídas as informações a seguir.