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A batalha Espiritual continua

(O preparo para a batalha)

Uma batalha está posta. Um inimigo identificado, os lados de cada exército já


se conhecem. E, não menos importante, o lugar, o campo de batalha também é
esclarecido. Esta guerra se passa em uma realidade que, apesar de perpassar
a nossa, não é aqui. Os inimigos não são pessoas, apesar de as mesmas
serem indiretamente influenciadas por agentes do exército derrotado. Mas o
principal elemento e, que fará diferença nesta batalha, é que esta guerra já
está ganha. O perdedor já recebeu a sua sentença, já amarga a sua derrota.
Restando a este se recolher e, no tempo certo, determinado pelo Vencedor,
cumprir sua sentença. Porém, os derrotados não se entregam tão facilmente
como se imagina.

Descoberta

A cabana de Nakamura foi descoberta acidentalmente por um piloto em


meados de 1974. A embaixada do Japão em Jacarta, Indonésia, solicitou a
assistência do governo Indonésio em organizar uma missão de busca, que foi
conduzida pela força aérea em Morotai e levou a sua detenção por soldados
indonésios, em 18 de dezembro de 1974. Ele foi levado para Jacarta e
internado. A notícia da descoberta somente chegou ao Japão em 27 de
dezembro de 1974. Nakamura decidiu ser diretamente repatriado para Taiwan,
ultrapassando o Japão, e lá morreu de câncer de pulmão cinco anos depois,
em 1979.

O repatriamento de Nakamura e a sua persepção no público japonês, foi muito


diferente dos remanescentes anteriores, como Hiroo Onoda, encontrado meses
antes, sendo uma razão para isso a sua nacionalidade. Nascido em Taiwan,
Nakamura era etnicamente Amis e apátridas legalmente. As questões da
nacionalidade sempre foram de fundamental importância para o público
japonês. Enquanto isso, a embaixada japonesa em Jacarta oferecia repatriar
ele, também havendo questões diplomáticas sobre como tratá-lo, no caso dele
querer voltar para Taiwan.

No momento em que foi capturado, ele não falou em japonês, nem chinês.
Outro problema era que, enquanto Onoda era um oficial, o posto de Nakamura
era como o de soldado conscrito de uma colônia japonesa, e era do interesse
do governo japonês não suscitar na imaginação do público a colonização
japonesa de Taiwan durante a Guerra. Outra questão sensível é a questão dos
salários atrasados de pensão do soldado. Como soldado conscrito, Nakamura
não tinha direito à pensão desde 1953, após uma mudança na lei em matéria
de pensões e, portanto, somente recebeu uma quantia mínima de ¥68000
(seiscentos e oito mil iens), ou se preferir, o equivalente a €$227,59 (duzentos
e vinte sete euros e cinquenta e nove centavos) na época. Nakamura levantou
um clamor considerável na imprensa, motivando o governo a doar uma grande
quantia semelhante ao que tinha sido dado a Ononda, que por sua fez, gerou
perguntas sobre os remanescentes anteriores de Taiwan e levou à discussão
pública a considerável das diferenças de tratamento dos repatriados japoneses
e taiwaneses pelo governo.

Gandola

Gorro

Camisa camuflada

Calça

Coturno

Bobacha

Meia

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