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Apresentação
Nesta aula, estudaremos os arranjos dos barramentos da subestação. Cada arranjo traz
vantagens e desvantagens e,
principalmente, a possibilidade de aumento da confiabilidade do
sistema pelo seu arranjo físico de montagem e conexão,
com diferentes características.
Veremos que os arranjos mais confiáveis são aqueles que possuem barramento duplo ou anel, com
a possibilidade de
retirada de trechos da subestação sem interromper o fornecimento de
energia. Desta forma, quanto mais complexo o
arranjo, maior será o custo de implementação da
subestação e, normalmente, maior será a necessidade de espaço físico.
Objetivos
Descrever os tipos de arranjos de barramento;
Outra variação do arranjo é a barra simples seccionada, que permite que, na ocorrência de
interrupções, parte dos
consumidores não fique sem energia.
As desvantagens são:
Esse sistema somente pode ser empregado em Na ocorrência de defeito, toda a linha fica desconectada do
subestações de pequeno porte. sistema.
A manutenção somente pode ser realizada com o sistema A confiabilidade deste arranjo é pequena.
desenergizado.
Barramento Duplo
Esse arranjo consiste na montagem de dois barramentos em AT, em que existe a possibilidade de
manobra entre a barra 1 e 2,
aumentando a confiabilidade do sistema. Esse sistema possui
alguns arranjos específicos.
Barramento duplo com um disjuntor
Possui vantagem da manobra entre barramentos, aumentando a confiabilidade em casos de defeito
na barra.
Arranjo barramento duplo com um disjuntor
Maior flexibilidade do que a barra simples, permitindo A transferência pode ser realizada em carga com o
realização de manutenções nas
barras sem desligamento disjuntor.
da subestação.
As desvantagens são:
A falha no disjuntor de transferência da barra pode levar ao Na operação com um único barramento ocorre perda de
desligamento total da
subestação. confiabilidade do sistema.
Barra principal e transferência
Esse arranjo é semelhante ao barramento simples com by-pass, utilizando um
barramento duplo.
Desta forma, os disjuntores
gerais podem ser eliminados do sistema através de seccionadoras
de by-pass e as barras são interligadas com o emprego de
um disjuntor, mantendo a
alimentação dos disjuntores de saídas para cada circuito que vai aos transformadores,
conforme a
figura a seguir.
Barramento principal e disjuntor de transferência
Aumento da flexibilização do fornecimento em relação à Possibilidade de manutenções sem desligamento total.
barra simples.
As desvantagens são:
O fechamento do disjuntor de transferência mantém as Embora a confiabilidade seja maior do que o arranjo de
cargas, porém com a proteção
limitada. barramento simples, ela ainda é
limitada.
Arranjo barramento duplo com dois disjuntores.
Custo reduzido em relação à barra dupla com disjuntor Possibilidade de expansão da subestação.
duplo.
As desvantagens são:
Necessidade de maior espaço físico da subestação para Chaveamento e religamento automático requerem uma
instalação dos equipamentos. maior quantidade de operações.
Disjuntor e um terço.
Atividade
1. A figura a seguir mostra o esquema elétrico de um arranjo
típico de uma subestação.
Ter a possibilidade de seccionamento do anel em duas
partes.
A área de implantação é relativamente menor que a do Possibilidade de substituir um dos disjuntores do circuito
barramento duplo. por chave seccionadora.
“O barramento
__________ pode ser associado a uma chave de _____________, que melhora a confiabilidade
do sistema, sendo
que este by-pass somente pode ser utilizado em caso de ___________ ou
manutenções por retirar parta da proteção do sistema”.
A alternativa que
completa corretamente as lacunas é:
II. A
transferência pode ser realizada em carga pela chave seccionadora;
III. Possui
desvantagens da falha no disjuntor de transferência da barra levar ao desligamento total
da subestação.
a) V, V, V.
b) V, F, V.
c) F, V, V.
d) V, V, F.
e) F, F, V.
II. Esse arranjo é empregado nas subestações com tensões de 500kV a 750kV.
III. Apresenta boa confiabilidade, pois isola somente o disjuntor ou circuito onde
ocorreu a falta
a) V, V, V, F.
b) V, F, V, F.
c) F, V, V, V.
d) V, V, F, V.
e) F, F, V, F.
Referências
Subestações de AT.
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