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TEXTO N.

º 22
(Toda a terceira declinação; desenvolvimento da prática de tradução)

Terceira declinação (sistematização)


consul, consulis Vulnus, eris (n.) Avis, is Mare, is(n.) =exemplar,ri
(tema: consul-) (vulner-) (tema avi-) tema mari- s
=tribunal, is
N consul (o / um cônsul) vulnus avis mare
V consul (ó cônsul) vulnus avis mare
A consul-em (o / um cônsul) vulnus avem mare
G consul-is (do cônsul) vulneris avis maris
D consul-i (ao cônsul) vulneri avi mari
A consul-e (de, com, por, em) vulnere ave mari

N consul-es vulnera aves maria


V consul-es vulnera aves maria
A consul-es vulnera aves maria
G consul-um vulnerum avium marium
D consul-ibus vulneribus avibus maribus
A consul-ibus vulneribus avibus maribus
NOTA:
(1) na 3.ª declinação, as desinências são, no geral, diferentes relativamente à 1.ª e 2.ª. Atende na diferença. O
genitivo é sempre em -is. Tirado o –is ao genitivo fica-se com o tema.
(2) no Indo-Europeu o tema em consoante e em -i- eram diferentes, mas no latim são praticamente iguais;
(3) a 3.ª declinação possui dois tipos de substantivos (que podem ser de género masculino, feminino ou
neutro): “imparissilábicos” (que não têm o mesmo número de sílabas no nominativo e no genitivo: consul,
consulis; vulnus, vulneris) e “parissilábicos” (que têm o mesmo número de sílabas no nominativo e no genitivo:
avis, avis; mare, maris).
(4) a desinência -e no ablativo é um vestígio do antigo caso Instrumental.
(5) Os neutros têm as seguintes características: N, V, A sempre iguais; N, V, A do plural com a desinência -a.

Navis sacra
Sacerdotes, ubi (quando) ad portum perveniebant (chegar), effigiem ex auro deae Isidis
deponebant. In portu stabat navis; ea ornatissima erat. Tota puppis erat aurata. Corona rosarum
de navis malo pendebat. Nulli tamen nautae in nave erant. Sacerdotes cum effigie deae ad
navem procedebant. Deinde pontifex ipse deae Isidi preces adhibebat. Cives sacerdotesque
rosas in navem et in mare iaciebant. Tum nautae rudentes solvere incipiunt. Vento secundo
navis in altum lente impellebatur. Clamor spectatorum precesque sacerdotum aures nostras
implebant. “Nunc ea nauis” dicebatur, “solvitur; nunc mare placidum [est]; dea Isis nobis,
civibus Alexandrinis, favet”.
Navis, is Nullus, a, um: nenhum Altum, i: alto mar
Sacerdos, sacerdotis Pontifex, potificis Lente (adv. de modo)
Portus, us: porto Ipse, a, um: o próprio Clamor, clamoris
Effigies, ei: efígie; estátua Preces, um (plural): preces Spectator, spectatoris
Isis, Isidis Civis, is Auris, is
Is, ea, id: ele, ela; este, esta Mare, is (neutro): mar Nunc …nunc
Puppis, is Rudens, rudentis: amarras Civis,is: cidadão
Auratus,a,um: dourado,a Solvo,is,ere: desatar, soltar Alexandrinus, a, um
Malus,i: mastro Incipio,is,ere: começar Faveo,es,ere: favorecer
1. Traduzir o texto.
2. Justificar o caso de: auro (1), malo (3), effigie (3), navem (3).
3. Classificar morfológica e sintacticamente: ea (2), ornatissima (2), nostras (7), nobis (8).
4. Declinar em todo o singular: sacerdotes magni (1); em todo o plural: pontifex maximus.
5. Passar para latim: [4] (usar vocabulário do texto): Este texto conta (narro,as,are) uma bela
história (fabula,ae) acerca de um navio sagrado, que transportava (porto,as,are) a estátua da deusa Isis,
mãe dos deuses, do porto para o templo. A belíssima (pulcherrimus,a,um) imagem da deusa estava
ornamentada (orno,as,are) por coroas de rosas, que pendiam (pendo,is,ere) do mastro e da popa. (Hoc
scriptum pulchram fabulam de nave sacra narrat, quae portabat statuam (effigiem) Isidis deae, matris deorum,
a(b) portu ad (in) templum. Pulcherrima effigies deae coronis rosarum ornabatur, quae de malo pupeque
pendebant)

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