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Nome: Miles Fernandez

Descrição: Homem trans de 20 anos, 1,6m de altura e é bem magro, cabelo curto
castanho, piercing na sobrancelha e alargadores pequenos. Usa roupas largas e um
binder por baixo. Possui várias cicatrizes de cortes e queimaduras nos membros que
são cobertos pela roupa, por cima das cicatrizes possui alguns símbolos de rituais.
Possui várias marcas pelo uso excessivo e descuidado do binder.
Pansexual, tímido mas extrovertido, tem seu charmezinho e é bem empático e
simpático, tentando ao máximo ajudar os outros e compensar os males que fez no
passado para sobreviver.

História:
Ele veio de uma família muito preconceituosa, desde pequeno sempre foi do contra,
seus pais o empurravam para fazer vários costumes ligados à feminilidade. Isso
criava vários confrontos na casa, como na vez em que ele foi incentivado pela sua
avó à cortar o cabelo escondido aos 7 anos e foi jogar bola na rua, pros outros
meninos na rua o tratarem como eles, o que funcionou, mas após retornar à sua casa
machucado e com seu cabelo novo, seus pais o repreenderam muito e o proibiu de sair
de casa.
Toda vez que ele olhava seu próprio reflexo, via uma menina de cabelo castanho
longo e roupas do padrão feminino, não era ele ali, toda vez que ele olhava para
algum espelho via um erro, um desconforto imenso como se ele tivesse nascido
errado, como se aquele corpo não o pertencesse...
Quando seus pais saíam para trabalhar, sua avó, que morava ao lado mas ficava a
maior parte do dia na casa de seus pais, cuidando dele para não ficar sozinho. Ela
era a única naquela família que o apoiava e aceitava como ele era, tanto que ela o
deixava fazer coisas que seus pais não deixavam, como ler as revistas em quadrinhos
do homem-aranha ou sair pra rua.
Teve um dia comum em que sua avó estava cuidando do menino, aos seus 13 anos, e a
sua mãe chegou do trabalho mais cedo e viu ele com roupas mais masculinas e surtou.
Começou a culpar a avó sobre as atitudes do garoto e a proibiu de ficar com o seu
filho, achando que isso consertaria os "problemas de sua filha"...
Sua avó era viúva, e por não poder mais ver o seu neto, ficou sozinha em casa, e
após 4 dias de castigo, a avó foi encontrada morta em sua casa, por velhice. O
garoto, assolado pela perda, começou a culpar seus pais e a si mesmo por ter
deixado ela sozinha, então, como ato de rebeldia, se trancou no quarto e cortou seu
cabelo que era longo em bem curtinho, todo torto, mas pela primeira vez se olhou no
espelho e se reconheceu...em meio às lágrimas de luto sorriu se observando no
espelho e vendo ele mesmo...
Passado esse primeiro momento de euforia de gênero, ele fez uma mochila pequena
com algumas mudas de roupa, uma tesoura e sua revista favorita do Homem-Aranha
Miles Morales, e fugiu de casa de noite em meio à chuva. E assim viveu na rua,
sobrevivendo à base de furtos para se alimentar e de dinheiro de pessoas que não
iam sentir falta do dinheiro que lhes foi roubado. Ao crescer, seu corpo começou a
se desenvolver em questão da puberdade, obviamente desenvolvendo áreas nas quais o
menino desejava não ter. Viu em uma revista sobre binder, uma faixa utilizada para
prender o peito e deixar uma aparência lisa, mas era caro demais e seus roubos não
iam dar conta, então começou a tentar roubar alvos maiores, como invadir casas de
famílias aparentemente bem economicamente para não causar mal desnecessário.
Estudando a rotina de seu alvo e quando estivesse fora ou dormindo, Miles invadiria
com suas práticas ao longo dos anos, pulando muros e abrindo fechaduras, e entrando
silenciosamente para roubar itens valiosos para vender e dinheiro vivo.
Houve uma noite que alguns adolescentes viram o menino deitado na calçada e
perceberam que era um trans, na visão deles era uma menina tentando se passar de
menino, e o espancaram e quebraram garrafas de vidro nele, deixando algumas
pequenas cicatrizes no pescoço perto da orelha. Depois de um tempo conseguiu o
suficiente e comprou, o vestindo em um beco vazio e se olhando no espelho quebrado
do lixo, e novamente se sentiu ele mesmo, mesmo que apertasse valia a pena poder se
olhar no espelho e ficar feliz com o que via.
Mesmo após a compra do binder, ele continuou a roubar casas pois os resultados
eram benéficos demais e não eram prejudiciais aos outros em um nível maligno,
podendo não passar tanta fome e frio nas ruas, e ao mesmo tempo ele gostava da
adrenalina da furtividade. E um dia, aos seus 15 anos, estava estudando um casal,
com um relacionamento um pouco esquisito, fazia alguns dias e decidiu que iria agir
na madrugada de 25 de abril de 2015. E então, às 03:00AM pulou o muro da casa e fez
suas artimanhas na fechadura de uma janela, entrando no escritório, remexeu
silenciosamente as estantes e gavetas, achando encima da mesa vários documentos com
símbolos estranhos mas ignorou, e no fundo da terceira gaveta achou um colar com um
medalhão dourado, e cravado nele havia um símbolo esquisito que remetia uma chama
com detalhes em roxo. Quando o menino foi pegar o item ouviu um grito agonizante de
uma mulher fora do escritório, assustado foi ver o que tava acontecendo e foi para
o corredor, e ele viu a mulher coberta de sangue e com sua pele descascando se
arrastando no chão, e atrás dela havia o homem com um arame farpado enrolado no
braço e parecia animalesco suas expressões faciais. A mulher estava se arrastando
para a direção do corredor, erguendo sua mão em direção ao menino que estava
observando tudo pela esquina da parede, e horrorizado pela cena estava paralizado,
e quando seus olhos alcançaram o homem novamente, ele viu que o homem havia
descoberto sua presença, fazendo contato visual, e o garoto caiu de costas
assustado e com muito medo enquanto o homem se aproximava com raiva em seus olhos,
mas antes que chegasse, sons de batidas na porta e carros ecoaram pela casa,
distraindo o homem e, aproveitando a deixa, saiu correndo, pegou o medalhão e pulou
da janela rapidamente sem olhar pra trás, apenas vendo carros pretos iluminando a
casa enquanto o menino já estava em outro quarteirão pulando o muro de outra casa
para se esconder no jardim.
Passado alguns minutos, ele estava suando frio e com falta de ar, principalmente
por causa de seu binder que estava apertando já fazia algumas horas. Apertando
forte o medalhão em sua mão começou a sentir ele se desfazer, assustado olhou para
sua mão e viu que não restava nada, apenas um líquido escuro e grosso que estava
derramando de sua mão e caindo na grama, totalmente confuso com tudo que estava
rolando só esfregou sua mão na grama para se limpar e ficou ali por alguns segundos
tentando se recompor, mas começou a sentir um cheiro de queimado ao seu lado, e
quando olhou estava saindo fumaça de sua mão que estava em contato com a grama,
retirando no mesmo instante que viu e observou a grama queimada no formato de sua
mão, perplexo olhando para a grama queimada, olhou para a palma da sua mão direita
e viu que havia o mesmo símbolo do medalhão, mas como uma tatuagem, testando
novamente na grama e viu que estava queimando e ele acreditou que estava apenas
delirando, então pegou o cordão que havia sobrado do colar e guardou no bolso, se
levantou e foi para a área onde ele se abrigava de costume.
No dia seguinte ele acordou e viu todos os vestígios do que aconteceu na
madrugada, antes acreditando que era apenas um sonho mas depois percebendo que foi
tudo real e que estava acontecendo todas essas coisas estranhas. Começou a procurar
e perguntar para as pessoas da rua e em lugares perigosos sobre coisas relacionadas
e mostrando o símbolo, até achar em um beco a informação de que, se ele quisesse
saber mais, teria que ir para um galpão abandonado, e lá foi ele. Chegando no
galpão, conheceu várias pessoas diferentes, cheias de tatuagens e cicatrizes, com
rostos nada amigáveis, mas ele queria respostas, e achou elas, descobrindo sobre o
paranormal e várias outras coisas, os moradores do galpão fazem parte de um culto
chamado Sangue do Lírio-Aranha, o objetivo deles era enfraquecer a membrana, após o
líder do culto me explicar tudo, ele me convidou para participar, e com isso eu
ganharia abrigo, segurança e alimentação, apenas tendo que cumprir alguns trabalhos
para eles, e o menino, sem ter muito o que fazer e cansado de viver na rua,
aceitou. Após isso, o líder perguntou seu nome, e o menino percebeu que nunca havia
pensado em um nome que encaixasse para ele, pois ele preferiu ignorar o nome que
seus pais o deram e nunca usou mais depois de fugir de casa, ele parou por alguns
segundos e disse: "Miles...Fernandez" e estendeu a mão para apertar a mão do líder.
A escolha desse nome foi em questão do seu herói favorito e do sobrenome de sua
avó, que a sua família não utilizava.
Então desde os 15 ano começou a fazer vários serviços para o culto, desde causar
pequenos atos de terror a até matar um zumbi de sangue, subindo na hierarquia aos
16 anos e começando a ser usado como fonte de medo e sangue, ganhando várias
cicatrizes em seus braços e pernas, e depois subindo de novo aos 17, se tornando
aquele que torturava os de menor escalão, mesmo contra sua própria vontade, pois o
que ele ganhava participando do culto era algo que ele não tinha como conforto a
muito tempo...
Aos 18 anos se tornou braço direito do líder, mas no dia seguinte a base do culto
Sangue do Lírio-Aranha foi invadida por um grupo de pessoas armadas, e eles mataram
todos do culto, foi um massacre...e Miles se escondeu enquanto esse grupo matava
todos com quem trabalhou e ele não fez nada, pois sabia que o que estava fazendo
era errado, e talvez...mas só talvez, esses invasores poderiam ajudá-lo a acabar
com esse terror de vida em que ele estava sendo obrigado a participar por pura
sobrevivência e conforto. Escondido debaixo de uma mesa, foi achado por uma jovem
mulher armada, pelo qual se rendeu ao apontarem suas armas à ele, e assustado
explicou tudo e que não estava ali por muita opção. Essas pessoas explicaram sobre
quem eles eram, agentes que combatiam o paranormal, e a jovem que havia mirado na
cabeça do Miles era Maya Hunter, e ele foi acolhido pela Ordem após essa missão
para acabar com esse culto que Miles participava.
Com isso, ganhou um abrigo muito mais confortável e bem menos violento, no lado
certo do paranormal. Por terem uma idade bem próxima, Maya e Miles criaram uma
grande amizade, contando sobre ser transgênero e sua história somente à ela. Saindo
em poucas missões, a maioria delas era com Maya, já que ele se sentia seguro com
ela por perto, e ficando mais na base estudando sobre o paranormal. Atualmente com
20 anos, fica mais na base estudando do que saindo para missões com Maya, mas toda
vez que encontra ela na base, se aproxima e pede pra ela contar sobre as missões
que ela está indo.

Medos:
-Sofrer preconceito sobre seu gênero,
-Ser diminuído
-Causar mal a quem não merece.

Traumas:
-Primeira transfobia
-Primeiro evento paranormal
-Torturas(Tanto sendo alvo como praticante)

Relacionamentos:
Maya Hunter - Amigo bem próximo, sempre que se vêem conversam, moram juntos, uma
das únicas que sabe sobre seu passado e sobre ser trans.

Christopher Cohen - Figura paterna, Miles treina com ele as habilidades


interpessoais, um dos únicos que sabe sobre seu passado e sobre ser trans.

Marcela(Moça da Enfermaria) - Amigo, ela implica bastante com o Miles sobre ele
usar o binder de forma descuidada, ajuda na enfermaria quando Marcela está ocupada.

Tristan Monteiro - Amigo, aquele cara que fica puxando o Miles pros rolês e pra
beber. Não sabe sobre o passado do Miles.

Veríssimo - Superior, o trata com respeito mas não tem muita afinidade.
Nome: Miles Fernandez
Descrição: Homem trans de 20 anos, 1,6m de altura e é bem magro, cabelo curto
castanho, piercing na sobrancelha e alargadores pequenos. Usa roupas largas e um
binder por baixo. Possui várias cicatrizes de cortes e queimaduras nos membros que
são cobertos pela roupa, por cima das cicatrizes possui alguns símbolos de rituais.
Possui várias marcas pelo uso excessivo e descuidado do binder.
Pansexual, tímido mas extrovertido, tem seu charmezinho e é bem empático e
simpático, tentando ao máximo ajudar os outros e compensar os males que fez no
passado para sobreviver.

História:
Ele veio de uma família muito preconceituosa, desde pequeno sempre foi do contra,
seus pais o empurravam para fazer vários costumes ligados à feminilidade. Isso
criava vários confrontos na casa, como na vez em que ele foi incentivado pela sua
avó à cortar o cabelo escondido aos 7 anos e foi jogar bola na rua, pros outros
meninos na rua o tratarem como eles, o que funcionou, mas após retornar à sua casa
machucado e com seu cabelo novo, seus pais o repreenderam muito e o proibiu de sair
de casa.
Toda vez que ele olhava seu próprio reflexo, via uma menina de cabelo castanho
longo e roupas do padrão feminino, não era ele ali, toda vez que ele olhava para
algum espelho via um erro, um desconforto imenso como se ele tivesse nascido
errado, como se aquele corpo não o pertencesse...
Quando seus pais saíam para trabalhar, sua avó, que morava ao lado mas ficava a
maior parte do dia na casa de seus pais, cuidando dele para não ficar sozinho. Ela
era a única naquela família que o apoiava e aceitava como ele era, tanto que ela o
deixava fazer coisas que seus pais não deixavam, como ler as revistas em quadrinhos
do homem-aranha ou sair pra rua.
Teve um dia comum em que sua avó estava cuidando do menino, aos seus 13 anos, e a
sua mãe chegou do trabalho mais cedo e viu ele com roupas mais masculinas e surtou.
Começou a culpar a avó sobre as atitudes do garoto e a proibiu de ficar com o seu
filho, achando que isso consertaria os "problemas de sua filha"...
Sua avó era viúva, e por não poder mais ver o seu neto, ficou sozinha em casa, e
após 4 dias de castigo, a avó foi encontrada morta em sua casa, por velhice. O
garoto, assolado pela perda, começou a culpar seus pais e a si mesmo por ter
deixado ela sozinha, então, como ato de rebeldia, se trancou no quarto e cortou seu
cabelo que era longo em bem curtinho, todo torto, mas pela primeira vez se olhou no
espelho e se reconheceu...em meio às lágrimas de luto sorriu se observando no
espelho e vendo ele mesmo...
Passado esse primeiro momento de euforia de gênero, ele fez uma mochila pequena
com algumas mudas de roupa, uma tesoura e sua revista favorita do Homem-Aranha
Miles Morales, e fugiu de casa de noite em meio à chuva. E assim viveu na rua,
sobrevivendo à base de furtos para se alimentar e de dinheiro de pessoas que não
iam sentir falta do dinheiro que lhes foi roubado. Ao crescer, seu corpo começou a
se desenvolver em questão da puberdade, obviamente desenvolvendo áreas nas quais o
menino desejava não ter. Viu em uma revista sobre binder, uma faixa utilizada para
prender o peito e deixar uma aparência lisa, mas era caro demais e seus roubos não
iam dar conta, então começou a tentar roubar alvos maiores, como invadir casas de
famílias aparentemente bem economicamente para não causar mal desnecessário.
Estudando a rotina de seu alvo e quando estivesse fora ou dormindo, Miles invadiria
com suas práticas ao longo dos anos, pulando muros e abrindo fechaduras, e entrando
silenciosamente para roubar itens valiosos para vender e dinheiro vivo.
Houve uma noite que alguns adolescentes viram o menino deitado na calçada e
perceberam que era um trans, na visão deles era uma menina tentando se passar de
menino, e o espancaram e quebraram garrafas de vidro nele, deixando algumas
pequenas cicatrizes no pescoço perto da orelha. Depois de um tempo conseguiu o
suficiente e comprou, o vestindo em um beco vazio e se olhando no espelho quebrado
do lixo, e novamente se sentiu ele mesmo, mesmo que apertasse valia a pena poder se
olhar no espelho e ficar feliz com o que via.
Mesmo após a compra do binder, ele continuou a roubar casas pois os resultados
eram benéficos demais e não eram prejudiciais aos outros em um nível maligno,
podendo não passar tanta fome e frio nas ruas, e ao mesmo tempo ele gostava da
adrenalina da furtividade. E um dia, aos seus 15 anos, estava estudando um casal,
com um relacionamento um pouco esquisito, fazia alguns dias e decidiu que iria agir
na madrugada de 25 de abril de 2015. E então, às 03:00AM pulou o muro da casa e fez
suas artimanhas na fechadura de uma janela, entrando no escritório, remexeu
silenciosamente as estantes e gavetas, achando encima da mesa vários documentos com
símbolos estranhos mas ignorou, e no fundo da terceira gaveta achou um colar com um
medalhão dourado, e cravado nele havia um símbolo esquisito que remetia uma chama
com detalhes em roxo. Quando o menino foi pegar o item ouviu um grito agonizante de
uma mulher fora do escritório, assustado foi ver o que tava acontecendo e foi para
o corredor, e ele viu a mulher coberta de sangue e com sua pele descascando se
arrastando no chão, e atrás dela havia o homem com um arame farpado enrolado no
braço e parecia animalesco suas expressões faciais. A mulher estava se arrastando
para a direção do corredor, erguendo sua mão em direção ao menino que estava
observando tudo pela esquina da parede, e horrorizado pela cena estava paralizado,
e quando seus olhos alcançaram o homem novamente, ele viu que o homem havia
descoberto sua presença, fazendo contato visual, e o garoto caiu de costas
assustado e com muito medo enquanto o homem se aproximava com raiva em seus olhos,
mas antes que chegasse, sons de batidas na porta e carros ecoaram pela casa,
distraindo o homem e, aproveitando a deixa, saiu correndo, pegou o medalhão e pulou
da janela rapidamente sem olhar pra trás, apenas vendo carros pretos iluminando a
casa enquanto o menino já estava em outro quarteirão pulando o muro de outra casa
para se esconder no jardim.
Passado alguns minutos, ele estava suando frio e com falta de ar, principalmente
por causa de seu binder que estava apertando já fazia algumas horas. Apertando
forte o medalhão em sua mão começou a sentir ele se desfazer, assustado olhou para
sua mão e viu que não restava nada, apenas um líquido escuro e grosso que estava
derramando de sua mão e caindo na grama, totalmente confuso com tudo que estava
rolando só esfregou sua mão na grama para se limpar e ficou ali por alguns segundos
tentando se recompor, mas começou a sentir um cheiro de queimado ao seu lado, e
quando olhou estava saindo fumaça de sua mão que estava em contato com a grama,
retirando no mesmo instante que viu e observou a grama queimada no formato de sua
mão, perplexo olhando para a grama queimada, olhou para a palma da sua mão direita
e viu que havia o mesmo símbolo do medalhão, mas como uma tatuagem, testando
novamente na grama e viu que estava queimando e ele acreditou que estava apenas
delirando, então pegou o cordão que havia sobrado do colar e guardou no bolso, se
levantou e foi para a área onde ele se abrigava de costume.
No dia seguinte ele acordou e viu todos os vestígios do que aconteceu na
madrugada, antes acreditando que era apenas um sonho mas depois percebendo que foi
tudo real e que estava acontecendo todas essas coisas estranhas. Começou a procurar
e perguntar para as pessoas da rua e em lugares perigosos sobre coisas relacionadas
e mostrando o símbolo, até achar em um beco a informação de que, se ele quisesse
saber mais, teria que ir para um galpão abandonado, e lá foi ele. Chegando no
galpão, conheceu várias pessoas diferentes, cheias de tatuagens e cicatrizes, com
rostos nada amigáveis, mas ele queria respostas, e achou elas, descobrindo sobre o
paranormal e várias outras coisas, os moradores do galpão fazem parte de um culto
chamado Sangue do Lírio-Aranha, o objetivo deles era enfraquecer a membrana, após o
líder do culto me explicar tudo, ele me convidou para participar, e com isso eu
ganharia abrigo, segurança e alimentação, apenas tendo que cumprir alguns trabalhos
para eles, e o menino, sem ter muito o que fazer e cansado de viver na rua,
aceitou. Após isso, o líder perguntou seu nome, e o menino percebeu que nunca havia
pensado em um nome que encaixasse para ele, pois ele preferiu ignorar o nome que
seus pais o deram e nunca usou mais depois de fugir de casa, ele parou por alguns
segundos e disse: "Miles...Fernandez" e estendeu a mão para apertar a mão do líder.
A escolha desse nome foi em questão do seu herói favorito e do sobrenome de sua
avó, que a sua família não utilizava.
Então desde os 15 ano começou a fazer vários serviços para o culto, desde causar
pequenos atos de terror a até matar um zumbi de sangue, subindo na hierarquia aos
16 anos e começando a ser usado como fonte de medo e sangue, ganhando várias
cicatrizes em seus braços e pernas, e depois subindo de novo aos 17, se tornando
aquele que torturava os de menor escalão, mesmo contra sua própria vontade, pois o
que ele ganhava participando do culto era algo que ele não tinha como conforto a
muito tempo...
Aos 18 anos se tornou braço direito do líder, mas no dia seguinte a base do culto
Sangue do Lírio-Aranha foi invadida por um grupo de pessoas armadas, e eles mataram
todos do culto, foi um massacre...e Miles se escondeu enquanto esse grupo matava
todos com quem trabalhou e ele não fez nada, pois sabia que o que estava fazendo
era errado, e talvez...mas só talvez, esses invasores poderiam ajudá-lo a acabar
com esse terror de vida em que ele estava sendo obrigado a participar por pura
sobrevivência e conforto. Escondido debaixo de uma mesa, foi achado por uma jovem
mulher armada, pelo qual se rendeu ao apontarem suas armas à ele, e assustado
explicou tudo e que não estava ali por muita opção. Essas pessoas explicaram sobre
quem eles eram, agentes que combatiam o paranormal, e a jovem que havia mirado na
cabeça do Miles era Maya Hunter, e ele foi acolhido pela Ordem após essa missão
para acabar com esse culto que Miles participava.
Com isso, ganhou um abrigo muito mais confortável e bem menos violento, no lado
certo do paranormal. Por terem uma idade bem próxima, Maya e Miles criaram uma
grande amizade, contando sobre ser transgênero e sua história somente à ela. Saindo
em poucas missões, a maioria delas era com Maya, já que ele se sentia seguro com
ela por perto, e ficando mais na base estudando sobre o paranormal. Atualmente com
20 anos, fica mais na base estudando do que saindo para missões com Maya, mas toda
vez que encontra ela na base, se aproxima e pede pra ela contar sobre as missões
que ela está indo.

Medos:
-Sofrer preconceito sobre seu gênero,
-Ser diminuído
-Causar mal a quem não merece.

Traumas:
-Primeira transfobia
-Primeiro evento paranormal
-Torturas(Tanto sendo alvo como praticante)

Relacionamentos:
Maya Hunter - Amigo bem próximo, sempre que se vêem conversam, moram juntos, uma
das únicas que sabe sobre seu passado e sobre ser trans.

Christopher Cohen - Figura paterna, Miles treina com ele as habilidades


interpessoais, um dos únicos que sabe sobre seu passado e sobre ser trans.

Marcela(Moça da Enfermaria) - Amigo, ela implica bastante com o Miles sobre ele
usar o binder de forma descuidada, ajuda na enfermaria quando Marcela está ocupada.

Tristan Monteiro - Amigo, aquele cara que fica puxando o Miles pros rolês e pra
beber. Não sabe sobre o passado do Miles.

Veríssimo - Superior, o trata com respeito mas não tem muita afinidade.

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