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Motores Elétricos - Revisão

SPLIT - PHASE
GAIOLA DE
ESQUILO CAP. PARTIDA
ASSÍNCRONO CAP. PERMANENTE

ROTOR CAP. 2 VALORES


MONOFÁSICO BOBINADO
PÓLOS SOMBREADOS
SÍNCRONO
MOTOR C.A. REPULSÃO
UNIVERSAL

ASSÍNCRONO RELUTÂNCIA
HISTERESE
TRIFÁSICO

SÍNCRONO DE GAIOLA

DE ANÉIS
EXCITAÇÃO SÉRIE
IMÃ PERMANENTE
MOTOR C.C. EXCITAÇÃO INDEPENDENTE
PÓLOS SALIENTES
EXCITAÇÃO COMPOUND
PÓLOS LISOS
IMÃ PERMANENTE
Motores Elétricos - Revisão

O motor CC serve ao ajuste de velocidade muito mais facilmente que o motor CA, de
maneira que o desenvolvimento inicial de sistemas de controle de velocidade utilizando
dispositivos semicondutores concentrou-se
nas máquinas CC.
Há muitas desvantagens associadas ao uso de motores CC, como por exemplo:

1) para a mesma potência, os motores CC são maiores e mais caros.


2) a exceção dos motores pequenos, há necessidade de se tomarem algumas precauções
na partida de motores CC para evitar que a corrente aumente excessivamente.
3) os motores CC requerem maior manutenção, devido ao desgaste das escovas.
4) a existência de faiscamento nas escovas impede o uso de motores CC em
aplicações onde a presença de gases combustíveis requer o uso de motores à
prova de explosão.
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Entre as vantagens dos motores CC podemos citar:


1) o elevado conjugado de partida, ideal para fins de tração elétrica.
2) o controle preciso e contínuo da velocidade, para uma ampla faixa de
variação.
3) maior simplicidade e menor custo dos sistemas de controle dos motores
CC.

Apesar de aparentemente as desvantagens suplantarem as vantagens, o uso de


motores CC será sempre uma alternativa preferível quando houver necessidade de
acionamento em velocidade variável, com grande precisão de controle, por uma faixa
ampla.

O aprimoramento e barateamento das técnicas de controle faz


com que a utilização de motores CA (motores de indução) seja cada
vez mais atrativa.
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Entre as vantagens de um acionamento CA podemos citar:

1) a grande variedade dos motores padrões disponíveis.


2) a baixa inércia dos motores de indução, o que permite uma resposta dinâmica
melhor.
3) a faixa de velocidades permitidas.
4) a regulação de velocidade é boa.
5) mesmo o controle a malha aberta proporciona excelente regulação de velocidade.
6) a facilidade de sincronizar o acionamento de múltiplos motores etc.
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MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA

Os motores de corrente alternada são os mais utilizados. Eles são divididos em motores
monofásicos e trifásicos, síncronos ou assíncronos (de indução).

1- motores de indução trifásicos


os motores assíncronos ou de indução são os motores de mais extenso uso dentre os
motores de corrente alternada, devido a sua robustez, simplicidade, facilidade de
manutenção e custo. Dois tipos de motores de indução se destacam:
- os com rotor tipo gaiola ou de curto-circuito,
- os com rotor bobinado.
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Motor de Indução
Motores Elétricos - Revisão

Motores de indução

-São as máquinas elétricas de maior aplicação.

-São robustos e exigem pouca manutenção

- São ideais para a indústria

-São caracterizados por somente o estator estar ligado à rede,


e pelas correntes que circulam no rotor serem induzidas pelo
estator.
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Rotor tipo gaiola de esquilo


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Velocidade
A velocidade do campo magnético girante é chamada de velocidade síncrona do motor ou velocidade do campo
girante.
onde:

NS  velocidade de rotação do campo girante (rpm)


f  freqüência (Hz)
p  número total de pólos
Relações básicas dos motores elétricos

Velocidade síncrona (ns)

Algumas relações bastante utilizadas na prática:

O rotor de um motor de indução em carga, jamais gira com velocidade síncrona.


Pois se isso acontecesse a velocidade do rotor seria igual a do campo do estator.
Sem o movimento relativo entre os dois, não haveria corrente induzida no rotor,
e conseqüentemente não haveria conjugado.
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Escorregamento

Um motor de indução não pode funcionar com a velocidade síncrona, pois neste caso o rotor estaria estacionário
com relação ao campo magnético girante e não seria induzida nenhuma corrente no rotor.
A diferença entre a velocidade do rotor e a velocidade do campo magnético girante (velocidade síncrona) é
chamado de escorregamento.
onde:

S  escorregamento
Ns  velocidade síncrona (rpm)
Nr  velocidade do rotor (rpm)
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Conjugado ou Torque

O conjugado ou torque de um motor de indução depende da intensidade da interação dos campos do rotor e do
estator e das relações de fases entre eles
Relações básicas dos motores elétricos

Relação entre conjugado e potência

Podemos relacionar a força disponível no eixo de rotação (conjugado) com a


potência útil do motor, através das seguintes relações:
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Motores elétricos: Placa de identificação

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Embora os algarismos indicativos do grau de proteção possam ser combinados de muitas
maneiras, somente alguns tipos de proteção são empregados nos casos normais. São eles:
IP21, IP22, IP23 e IP44. Para aplicações especiais mais rigorosas, são comuns também os
graus de proteção IP54 (ambientes muito empoeirados) e IP55 (casos em que os
equipamentos são lavados periodicamente com mangueiras, como em fábricas de papel).

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Classes de Isolamento
As classes de isolamentos são definidas pela maior temperatura que o material pode suportar
continuamente sem que seja afetada sua vida útil normal.
As classes de isolamento utilizadas em máquinas elétricas e os respectivos limites de temperatura,
conforme

NBR 5116, são os seguintes:


Classe A (105oC), Classe E (120oC), Classe B (130oC), Classe
F (155oC), Classe H (180oC).

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Fator de Serviço (FS)

Chama-se fator de serviço o fator que, aplicado a potência nominal, indica a sobrecarga
permissível que pode ser aplicada continuamente ao motor, sob condições especificadas. Se trata
de uma capacidade de sobrecarga contínua, ou seja, uma reserva de potência que dá ao motor
uma capacidade de ainda suportar o funcionamento em condições desfavoráveis.

Exemplo: FS=1,15 – neste caso o motor suporta continuamente 15% de sobrecarga acima de sua
potência nominal.

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Características de alimentação

Tensão nominal

É a tensão para a qual o motor foi projetado.

Tensões normais de alimentação


Características de alimentação

Tensão múltipla

-A maioria dos motores elétricos oferece a possibilidade de funcionamento em mais


de uma tensão, bastando mudar as ligações de seus terminais.

-As ligações possíveis encontram- se marcadas na placa de identificação ou próximo


à caixa de ligação (ou ainda no interior desta). Os principais tipos de ligações dos
terminais, para funcionamento em mais de uma tensão, são:

a) Ligação série-paralela
Exige 9 terminais no motor, permitindo acesso externo a
metade da bobina de cada fase.
Características de alimentação

Bobinas em série ;
- cada metade da bobina é ligada em série, ficando sujeita a apenas metade da
tensão de fase da rede.

Exemplo: Se a tensão admissível na


bobina é de 220V, com a ligação em série podemos ligar o
motor com tensão de 440V (fase)

Bobinas em paralelo ;
Cada metade da bobina é ligada em paralelo, ficando sujeita à mesma tensão
de fase da rede. Usa-se a ligação série-paralela sempre que as tensões forem uma o
dobro da outra.

Exemplo: 220/440V - 230/460V.


Motores elétricos: Características da rede
LIGAÇÕES:

Estrela - Triângulo
- Segunda tensão 3 vezes maior que a primeira;
- Tensões: 220/380 V, 380/660 V, 440/Y(760) V
- Cabos: 6 ( seis )

Série - Paralela
- Cada fase é dividida em 2 partes;
- Segunda tensão é o dobro da primeira;
- Tensões: 220/440 V e 230/460 V
- Cabos: 9 ( nove )

Tripla Tensão Nominal


- Tensões: 220/380/440/Y(760) V
- Cabos: 12 ( doze )

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Características de alimentação
Características de alimentação
Características de alimentação
Características de alimentação
Características de alimentação
Características de alimentação

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