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Proposta de Resolução
1.
x5 x4 sen(5x)
Z
x4 − x3 + cos(5x) + ex dx = + ex + C, C ∈ R.
− +
5 4 5
(c) Nesta alı́nea tem-se a primitivação de uma função racional. Por divisão do
polinómio no numerador pelo polinómio no denominador obtém-se
pelo que
x4 + 1 26
2
= x2 − 5 + 2 .
x +5 x +5
Observe-se que x2 + 5 > 0 para qualquer x ∈ R. Então,
Z 4 Z
x +1 2 26
dx = x −5+ 2 dx
x2 + 5 x +5
Z Z Z
2 1
= x dx − 5 dx + 26 dx
x2 + 5
−1 √x
x 3 26tg 5
= − 5x + √ + C,
3 5
para C ∈ R.
(d) Para o caso presente opte-se pela regra de primitivação por partes,
Z Z
f (x)g (x) dx = f (x)g(x) − g(x)f 0 (x) dx,
0
Como as funções
R 3 x 7→ ex + cos(5x), R 3 x 7→ sen(3x) + x
2
Z 5 5
x x sen(5x) 5 sen(25) 0 sen(0)
• (e + cos(5x)) dx = e + = e + − e + =
0 5 0 5 5
sen(25)
e5 + −1
5
Z 10 10
cos(3x) x2 cos(30) 102
• (sen(3x) + x) dx = − + = − + −
5 3 2 5 3 2
cos(15) 52
cos(30) cos(15) 25
− + =− + 50 + −
3 2 3 3 2
Consequentemente,
Z 10
sen(25) cos(30) cos(15) 73
f (x) dx = e5 + − + + .
0 5 3 3 2
3.
(a) Como indicado no final da pág. 343 do manual,
Z 0
g(0) = f (t) dt = 0.
0
3
o que completa a verificação da continuidade da função f no intervalo
[0, 2]. Pelo Teorema Fundamental do Cálculo (Parte 1), isto significa que
a função g é diferenciável no intervalo ]0, 2[ (tendo-se nesse intervalo g 0 =
f ).
(c) Comece-se por observar que a função
Z x2
h(x) := f (t) dt
0
4.
ln(x) ln(1)
lim+ f 0 (x) = lim+ = 0 = lim− f 0 (x).
= |{z}
x→1 x→1 x 1 0
x→1
=f (1)
4
Para o cálculo deste integral note-se que (ln(x))0 = x1 , pelo que
Z
ln(x) 1
dx = (ln(x))2 + C, C ∈ R.
x 2
Assim, pelo Teorema Fundamental do Cálculo (Parte 2) tem-se
Z x
ln(t) 1 1 1
dt = (ln(x))2 − (ln(1))2 = (ln(x))2 .
1 t 2 2 2
Consequentemente,
1
f (x) = (ln(x))2 + f (1).
2
Conclusão: Atendendo a que f (0) = f (1) = 1 (cf. alı́nea anterior), tem-se
1, se 0 ≤ x ≤ 1
f (x) =
1 (ln(x))2 + 1, se x > 1
2
5. Pela continuidade da função f e pelo Teorema Fundamental do Cálculo (Parte
1) tem-se que a função Z x
x 7→ f (t) dt
0
é diferenciável e 0
Z x
f (t)dt = f (x).
0
Assim sendo, por derivação de ambos os lados da igualdade
Z x
x
e x= f (t)dt
0
obtém-se
ex x + ex = f (x),
donde
f (1) = 2e.
6. A área é igual a
Z 1 1
e7x e7 e0 e7 + 6
7x 2
2x + e dx = x + =1+ −0− = ,
0 7 0 7 7 7
onde, devido à continuidade da função integranda, a primeira igualdade deriva
da aplicação do Teorema Fundamental do Cálculo (Parte 2).