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MÓDULO 25

Escala do tempo
geológico
• A escala geológica do tempo ou escala do
tempo geológico é uma forma de
organização do tempo geológico (e
biológico) da Terra.

• A escala do tempo geológico é


subdividida em éons, eras, períodos e
épocas.
➢ E dividir o Período em ÉPOCA.
Eon Era Período Época
atual
Fanerozóic Cenozóico Quaternário Holoceno
o
Pleistoceno
2
Neógeno Plioceno
Mioceno
Paleógeno Oligoceno 24
Eoceno
Paleoceno
Mesozóico Cretáceo 65

Jurássico

Triássico

248
Paleozóico Permiano
(Ma)
Carbonífero
Devoniano
Siluriano
Ordoviciano
Cambriano
545
Proterozóic
o
2.500
Arqueano

(Ma) 4.560
Prof. Lucas Sant’Ana
 O raio da Terra possui aproximadamente 6340
km, o que impossibilita a observação direta de
seu interior.

 O estudo direto, através de sondagens, apenas


“arranha” a camada superficial da Terra.

 No programa de estudo do manto superior, as


sondagens atingiram mais de 12 mil metros (1989,
Península de Kola – Ex. União Soviética), o que
corresponde a 0,19% do raio da Terra.
• Para se obter informações da estrutura interna do
Planeta é preciso recorrer a métodos indiretos.

• Destes, o mais utilizado é a interpretação dos


sismogramas, isto é, dos gráficos gerados a partir
da captação das ondas produzidas quando ocorre
um terremoto.

• Dos vários tipos de ondas produzidas por um abalo


sísmico, duas se prestam a tal estudo; as ondas P e
as ondas S.
Sismograma mostrando a chegada das
ondas P (de maior velocidade) e das ondas
S, e o intervalo de tempo decorrido entre a
chegada de P e S.
Esquema do trajeto das ondas sísmicas nas zonas mais
superficiais da Terra.
D. de Mohorovicic

D de Gutemberg
▪ Quando a Terra primitiva iniciou seu processo de solidificação, os
materiais menos densos ascenderam à superfície formando a crosta.
Esta camada é formada por materiais mais leves (densidades entre 2,7
e 3,0 g/cm3).

▪ A crosta pode ser dividida em duas porções bastante diferentes: a


crosta continental e a crosta oceânica.
• A camada situada abaixo da crosta é chamada de manto.

• O manto é constituído de materiais de densidade intermediária,


deixados na porção mediana da Terra após os materiais mais
pesados terem mergulhado em direção ao centro, e os mais leves
terem ascendido para a superfície.

• Esta zona possui em torno de 2900 km de espessura e constitui 82%


do volume e 62% da massa da Terra.

• Os primeiros 700 km são denominados de manto superior, enquanto


que os 2200 km restantes são denominados de manto inferior.

• O manto é composto por rochas contendo oxigênio, ferro, magnésio


e sílica, que devido às pressões impostas pelas rochas sobrepostas
sofrem um aumento na densidade com a profundidade, desde 3,2
g/cm3 na sua porção mais superior, até 5 g/cm3 próximo ao contato
com o núcleo.
▪ O núcleo terrestre é dividido em núcleo externo, que apresenta
comportamento líquido e núcleo interno sólido.

▪ A passagem do núcleo externo para o núcleo interno se dá a


aproximadamente 5100 km.

▪ O núcleo compõe somente 16% do volume da Terra, mas devido a sua


elevada densidade, é responsável por 32% da massa do planeta (30 %
núcleo externo e 2% núcleo interno).

▪ O núcleo externo é formado por rochas contendo basicamente Si e Mg, O e


S, enquanto que o núcleo interno apresenta basicamente Fe e Ni.

▪ A densidade do núcleo aumenta com a profundidade, mas a média fica em


torno de 10,8 g/cm3 .
TEORIAS MOBILISTAS
Deriva Continental
→Desenvolvida pelo alemão Alfred Wegener em 1912;

→ Apoiado em pesquisas desenvolvidas anteriormente –


Séc. XVII, Francis Bacon;

→ Wegener conseguiu o embasamento técnico e científico


para sua teoria;
→Geomorfologia
→Paleoclimatologia
→Paleontologia
→Reuniu todas as evidências em um livro “A origem
dos continentes e oceanos”
Fósseis de glossopteris (tipo de Gimnosperma primitiva) em regiões da África e
Brasil, com correlação perfeita ao se juntarem os continentes
Evidências de Glaciação
Há aproximadamente 300
M.a. na região Sudeste do
Brasil e Sul da África, Índia,
Oeste da Austrália e América.
Deriva Continental

Wegener imaginou que há 300 milhões de anos, todos


os continente poderiam estar aglutinados, formando um
único “megacontinente”, que ele chamou de PANGEA
Com o passar do tempo este continente já fragmentado,
foi se separando até se encontrarem no estágio atual, e que
estes estariam em perpétua movimentação.
→Década de 1940 - 2ª Guerra mundial de desenvolvimento da
tecnologia do SONAR.

→ Década de 1950 – Identificado e localizado a dorsal meso-


oceânica, uma cordilheira submarina, área de intenso vulcanismo e
sismos.
Com esta tecnologia foi
possível o levantamento
batimétrico dos oceanos
→Década de 1950/60 – O desenvolvimento da
GEOCRONOLOGIA inicia o processo de datação de rochas do
assoalho oceânico.

→Final da década de 1960 – Tectônica de Placas.


Porque o raio da Terra continua o mesmo?

Encontro entre placas tectônicas


Tectônica de Placas

Quanto à sua movimentação, as placas podem ser:

Concordantes (convergentes) – há colisão de placas e uma delas


(a com maior densidade) passa pelo processo de SUBDUCÇÃO.
Esta é novamente “transformada” em manto terrestre.

Discordante (divergente) – há o afastamento das placas pelo


acréscimo de magma na crosta (aumento da placa).

Transformante – deslocamento paralelo horizontal (uma placa em


relação à outra), porém em direções diferentes.
Magma
Material fundido (geralmente silicatado) + cristais + gases
(H20, CO2, SO2, Cl, F, etc), que é gerado no interior da Terra,
provido de mobilidade.

Domínio profundo-
Plutonismo

À superfície - Vulcanismo
Erupções explosivas Erupções efusivas

Cone vulcânico Derrames vulcânicos


Magma

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