Você está na página 1de 12

Meio Ambiente – Parte 01

FATOS HISTÓRICOS

- 1872 – criação do primeiro parque nacional do mundo


“Yellowstone” nos Estados unidos e no Brasil ocorre em
1939 – Parque Nacional do Iguaçu.

- 1952 - 'O Grande Nevoeiro de Londres’ – poluição atmosférica

- 1959 - 61 – Tratado da Antártida

DÉCADAS DE 1960 e 1970


Lançamento de "A Primavera Silenciosa" (1962), de Rachel Carson, um alerta
sobre o uso indiscriminado de agrotóxicos e se torna uma referência sobre
a questão ambiental, num contexto de organização da luta ecológica.

Conferência da Biosfera de 1968 (Paris)


UNESCO – OMS – FAO - ONU
CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO (1972) - ONU
Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano (CNUMAH),
realizada em Estocolmo, em 1972.
Diante das mudanças socioculturais do período, surgem importantes reflexões e ações sobre
as questões ambientais.
1
CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO (1972) - ONU

- Criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)


O homem tem o direito fundamental à liberdade, à igualdade e ao desfrute de condições de vida
adequadas em um meio ambiente de qualidade tal que lhe permita levar uma vida digna e gozar de
bem-estar, tendo a solene obrigação de proteger e melhorar o meio ambiente para as gerações
presentes e futuras (CNUMAH, 1972, Princípio 1, p. 1).
- Buscar o equilíbrio entre desenvolvimento econômico e redução da degradação ambiental.
- Preocupação com a pressão demográfica sobre os recursos naturais.
- Em 1983, o Secretário-Geral da ONU convidou a médica Gro Harlem Brundtland, mestre em saúde
pública e ex-Primeira-Ministra da Noruega, para estabelecer e presidir a Comissão Mundial sobre o
Meio Ambiente e Desenvolvimento.

RELATÓRIO BRUNDTLAND (1987)

RELATÓRIO “NOSSO FUTURO COMUM”


O conceito de DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL foi consagrado com o lançamento do relatório da
ONU.

2
(Fgv 2020) A Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento usou, pela
primeira vez, o conceito de Desenvolvimento Sustentável no Relatório Brundtland, de
1987.
“O Desenvolvimento Sustentável procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem
comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades.
Significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de
desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo,
um uso razoável dos recursos da Terra e preservando as espécies e os habitats naturais.”
Apud BRUNDTLAND, Comissão. Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento: o nosso futuro comum. Universidade de Oxford,
Nova Iorque: 1987 (http://eubios.info/BetCD/Bt14.doc).

CONFERÊNCIA ECO 92, RIO 92 OU CÚPULA DA TERRA – ONU (1992)

Conferência das nações unidas sobre o meio ambiente e o desenvolvimento.


- Considerada a mais importante conferência da ONU para as questões ambientais.

AGENDA 21

- Um plano de ação para o desenvolvimento sustentável.

CARTA DA TERRA

- Um manifesto escrito por princípios éticos, imprescindíveis para a formação de uma sociedade
universal que seja justa, sustentável e pacífica.

CONVENÇÕES

sobre MUDANÇAS CLIMÁTICAS

da BIODIVERSIDADE

da DESERTIFICAÇÃO (1996)

- Declaração de Princípios para o Manejo Sustentável de Florestas.


- A Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento.
3
CÚPULA MUNDIAL SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – RIO+10 (2002)

Joanesburgo – África do Sul


- O objetivo principal da Rio+10 foi avaliar o avanço dos acordos estabelecidos na Rio-92, propostos
na Agenda 21.
- A erradicação da pobreza, uso da água, manejo dos recursos naturais e desenvolvimento
sustentável, foram temas em destaque no evento.
- No documento final, a Declaração de Joanesburgo. Nele, as nações reafirmam o seu compromisso
com as metas da Agenda 21 e no alcance do desenvolvimento sustentável. Mas os resultados não
atingiram as expectativas, poucos avanços e sem metas ou prazos definidos
- Temas principais: “A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação
da pobreza”, e a “Estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável”.

“Uma economia verde inclusiva é aquela que melhora o bem-estar humano e constrói a igualdade
social, ao mesmo tempo que reduz os riscos ambientais e a escassez.” (PNUMA)

- Documento final “O futuro que queremos”.

AGENDA 2030
Adotada em setembro de 2015 por 193 Estados Membros da ONU (UN General Assembly
Resolution 70/1), a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável resultou de um processo global
participativo de mais de dois anos, coordenado pela ONU.
Sua implementação teve início em janeiro de 2016, dando continuidade à Agenda de
Desenvolvimento do Milênio (2000-2015), e ampliando seu escopo. Abrange o desenvolvimento
econômico, a erradicação da pobreza, da miséria e da fome, a inclusão social, a sustentabilidade
ambiental e a boa governança em todos os níveis, incluindo paz e segurança.

4
5
Fonte: Pinterest
ILHAS DE CALOR

CAUSAS:
- Concentração de estruturas urbanas com concreto e asfalto, retém mais calor e impermeabilizam
o solo;
- Poucas áreas verdes (cobertura vegetal);
- Verticalização do espaço (muitos edifícios) e a interferência na dinâmica dos ventos;
- Poluição atmosférica;
- Emissões de calor associadas à queima de combustíveis fósseis (ex: veículos) e uso de ar-
condicionado.

CASO DE SÃO PAULO

Fonte: GEOUSP (Online), São Paulo, v. 20, n. 1, p. 160 – 177, jan./abr. 2016

6
ALTERNATIVAS:
- Plantio de árvores, manutenção dos parques e criação de novas áreas;
- Mudanças na matriz energética (reduzir a participação dos combustíveis fósseis) e melhorias na
mobilidade favorecendo o transporte coletivo ou outros meios alternativos;
- Instalação de telhados verdes – vegetação;
- O planejamento urbano adequado é a melhor estratégia para combater os efeitos das ilhas de calor.

Fonte: IPT

ENCHENTE (ou CHEIA): temporária elevação do nível d'água normal da drenagem, devido a acréscimo
de descarga.
INUNDAÇÃO: tipo particular de enchente, na qual a elevação do nível d'água normal atinge tal
magnitude que as águas não se limitam à calha principal do rio, extravasando para áreas marginais,
habitualmente não ocupadas pelas águas. https://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/riscos/risco15.html
7
NATURAIS:
- Forma da bacia hidrográfica;
- Forma do vale;
- Topografia da várzea;
- Presença de estrangulamento da drenagem;
- Vegetação na área da bacia hidrográfica;
- Permeabilidade do solo na área da bacia;
- Clima (pluviosidade).

ANTRÓPICOS:
- Assoreamento do canal de drenagem - sedimentos ou lixo;
- Impermeabilização dos terrenos na área da bacia;
- Desmatamento (encostas e áreas de várzea);
- Canalização de cursos d’água;
- Águas pluviais rapidamente conduzidas para a drenagem;
- Elevada densidade de edificação (ilha de calor).

ALTERNATIVAS:
- Recuperação da vegetação – mata ciliar, várzeas, encostas e outras áreas em meio a cidade para
conter o escoamento superficial da água e garantir maior permeabilidade do solo;
- Melhor planejamento da coleta de lixo e educação ambiental para orientação quanto aos resíduos
lançados nas ruas;
- Criação de piscinões como complemento na contenção das águas das chuvas.
- Estruturas de pavimento mais permeáveis;
- Melhorar os sistemas de drenagem;
- Desobstrução de tubulações, bueiros inteligentes e dragagem dos rios.

8
INVERSÃO TÉRMICA

- FENÔMENO NATURAL

- COMUM NO INVERNO

9
(Upe 2015)

(Fuvest 2019)

CHUVA ÁCIDA
(Mackenzie 2015)

COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
PETROQUÍMICA
INDÚSTRIAS SIDERÚRGICA

VEÍCULOS

TERMELÉTRICAS
10
O fenômeno afeta a vegetação (seres vivos de um modo geral), o solo, os recursos hídricos, além da
destruição de monumentos históricos e estruturas urbanas feitos de calcário, mármore, cimentos,
metais e outros materiais. Isso ocorre porque a chuva ácida contém ácido sulfúrico e ácido nítrico, que
reagem com o carbonato de cálcio (CaCO3) e com o ferro (Fe).

Fonte: USGS Fonte: USGS

(Espm 2015) O problema ambiental retratado no mapa a seguir é:

11
Agência da ONU comemora redução do buraco na camada de ozônio na Antártida

24 outubro 2019

Organização Mundial de Meteorologia, OMM, diz que entre início de setembro e meados de outubro,
deste ano, o buraco que poderia chegar até 21 milhões de km², media 16,4 milhões de km²; cientistas
acreditam que “aquecimento estratosférico” pode ser motivo; recuperação total da camada de ozônio
nessa região pode ocorrer até 2060.
Em 2019, o buraco que se formou na camada de ozônio sobre a Antártida foi o menor já registrado
desde a descoberta do mesmo.
Os cientistas da Nasa, a Agência Espacial Americana, e da Administração Oceânica e Atmosférica
Nacional dos Estados Unidos, explicam que o buraco da camada de ozônio, no Hemisfério Sul, se
expande ao longo de setembro e meados de outubro.

Anotações:

12

Você também pode gostar