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18/05/2022

EVAPOTRANSPIRAÇÃO

Prof. Daniel Soares Alves

Manejo da irrigação via clima

Transpiração
(Atividade vegetal)

Evapotranspiração

Evaporação
(Solo ou água)

QUAL A IMPORTÂNCIA DA

EVAPOTRANSPIRAÇÃO?

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18/05/2022

 Quantificar a água evaporada ou evapotranspirada é fundamental


em estudos hidrológicos assim como subsídio para o adequado
planejamento e manejo da irrigação, ou seja aplicando água de
acordo com a real exigência das culturas.

 Na agricultura de sequeiro (não irrigada) permite identificar as


melhores épocas de semeadura potencializando os efeitos positivos
das precipitações

Escala Global De toda água doce


(Ciclo superficial do mundo
Hidrológico) (0,643% do total de
água no globo),
apenas 51,8% (0,333%
Escala do total) está
Intermediária disponível para ser
(Micro bacias) usada. Da água doce
que realmente é
utilizada, 70% o é na
prática da irrigação.
Portanto, racionalizar
o uso da água na Precipitação Evapotranspiração
Escala Local agricultura, por meio
(Culturas) da correta
determinação da ET
da cultura é
imprescindível.

Evapotranspiração

EVAPORAÇÃO
(Físico) EVAPO
TRANSPIRAÇÃO
TRANSPIRAÇÃO
(Biofísico)

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CONCEITOS E DEFINIÇÕES
 Evaporação e Evapotranspiração

Definição

 Evaporação - Considera a transferência de água para atmosfera na forma


de vapor d’água em diferentes superfícies.

 Solo úmido, oceanos, lagos rios

 Evapotranspiração - Processo combinado pelo qual a água é transferida


da superfície terrestre para a atmosfera envolvendo a evaporação da
água da superfície do solo e a água interceptada pelas plantas, e a
transpiração proporcionada por elas

Evapotranspiração Potencial da
Evapotranspiração

Cultura (ETPc)

Umidade ideal

Evapotranspiração Real da Cultura


(ETrc)

Condição de
campo

Evapotranspiração de Referência (ETo)

EVAPOTRANSPIRAÇÃO

 Evaporação e Evapotranspiração
 Evapotranspiração potencial da cultura (ETPc) - é a evapotranspiração
que ocorre em uma cultura em que o solo não apresenta restrição de
umidade e, portanto, não há restrição para a taxa de
evapotranspiração.
 Evapotranspiração real (ETrc) - é a evapotranspiração de uma
determinada cultura sob condições normais de manejo, isto é, sem a
obrigatoriedade do teor de umidade permanecer sempre próximo à
capacidade de campo. Dessa forma, concluiu-se que a ETrc < ETpc

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EVAPOTRANSPIRAÇÃO

 Conceitos e definições
 Evapotranspiração
da cultura de referência (ETo) - é a evapotranspiração
baseada em uma cultura de referência presente em um solo sem restrição
de umidade.
 Normalmente a cultura de referência é a grama ou alfafa.
 Considerando a grama como cultura de referência, Doorenbos e Pruitt
(1977) relataram que o padrão para obtenção da ETo é a presença de
grama cobrindo totalmente o solo em crescimento pleno e uniforme, sem
restrição hídrica e altura variando entre 8 e 15 cm.
 Conhecendo-se a ETo é estimada a evapotranspiração potencial da
cultura (ETPc)

- Lisímetros de drenagem -
ESALQ/USP

Fatores que afetam a Evapotranspiração

Água

Fases da
água

Vapor
Gelo
d’água

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Transpiração
Mediados por:
Água
Solutos
Hormônios
pH

Clima

Tipo de
Fenologia
vegetação
Fatores
Fatoresque
que
afetam
afetamaa
Evapotranspiração
Evapotranspiração
Sanidade Umidade
Vegetal do solo

Velocidade
dos Ventos

Evapotranspiração
• Fatores que afetam a evapotranspiração
• Velocidade do vento
• Desencadeia um aumento de turbulência, fazendo com que se processe
uma aceleração da difusão vertical do vapor d’água gerado na interface
superfície-atmosfera. Como consequência, o fluxo vertical de vapor d’água
para a atmosfera está condicionado pelo saldo de energia disponível, pela
velocidade do vento e pelo teor de umidade presente na camada de ar
próxima à superfície evaporante.

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EVAPOTRANSPIRAÇÃO
Curva de retenção de água no solo com diferentes texturas

 Em se tratando de Umidade do solo (cm3/cm3)

solo úmido, sem


vegetação, as
Argiloso
propriedades físicas
do solo condicionam Arenoso Siltoso

a evaporação.
Potencial matricial do solo (hPa)

EVAPOTRANSPIRAÇÃO

Fonte: http://www.seos-project.eu/

EVAPOTRANSPIRAÇÃO

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EVAPOTRANSPIRAÇÃO
 Estádio fenológico

O requerimento hídrico da cultura é diferenciado em função do


desenvolvimento.

 Índice de área foliar

 Arquitetura das folhas

EVAPOTRANSPIRAÇÃO

 Fitossanidade

A presença ou
ausência de
injúrias nas
plantas tem forte
influência sobre o
requerimento
hídrico
Soja irrigada, infectada e não infectada com ferrugem asiática,
causada por Phakopsora pachyrhizi, em Attapulgus, Georgia, 2006.
Fonte: http://www.apsnet.org/

EVAPOTRANSPIRAÇÃO

A grande maioria dos métodos elaborados para a


estimativa da evapotranspiração tem aplicação mais
específica para áreas agrícolas e para culturas de
interesse comercial.

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EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL DAS CULTURAS E A DE REFERÊNCIA


 Doorenbos e Pruitt (1977) - boletim FAO-24

 Estimativa da evapotranspiração da cultura de referência (ETo)

 Eleição de um coeficiente de cultura (Kc), tabelado, e distinto para cada


cultura e para cada estádio de desenvolvimento.

 Cálculo do produto de ETo pelo Kc selecionado, estima a


evapotranspiração da cultura de interesse.

O conceito de DOORENBOS e PRUITT (1977) tornou-se o mais aceito


mundialmente e, praticamente, todos os projetos passaram a utilizar essa
metodologia para estimar a evapotranspiração de uma cultura.

EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL DAS CULTURAS E A DE REFERÊNCIA

ETPc = ETo x Kc

Fonte: http://www.fca.unesp.br/

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DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO

A quantificação da água necessária a ser aplicada às


plantas, ou seja, aquela referente a evapotranspirada pelo
sistema solo-planta, é fator primordial para o
planejamento, dimensionamento e manejo adequado de
uma área agrícola irrigada.

EVAPOTRANSPIRAÇÃO 250

200
Deficiência
Retirada
Excedente
Reposição
150

100
mm

50

1. Evapotranspiração: Principais conceitos e -50


definições -100

-150
2. Métodos para estimar a Evapotranspiração
Abr

Ago
Set
Out
Jan
Fev
Mar

Mai
Jun
Jul

Nov
Dez

3. Aplicações da Evapotranspiração no manejo


da irrigação

4. Balanço Hídrico Climatológico e Sequencial

Prof. Daniel Soares Alves

DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO

 Estimativa da evapotranspiração

1. Métodos diretos

 A medição direta da evapotranspiração é feita por meio de lisímetros, ou mesmo


pelo método do balanço de água no solo.

2. Métodos indiretos

 Caracterizados por equações empíricas ou modelos matemáticos baseados em


informações meteorológicas, climáticas e fisiológicas. Neste caso a maior
limitação está no uso desses modelos fora do contexto climático onde foram
elaborados o que reduz a precisão das informações

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DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO

 Lisímetro

 Estes equipamentos são tanques enterrados, contendo uma amostra


representativa do solo e da vegetação que se deseja estudar, e
devem representar com bastante fidelidade as condições reais de
campo. As plantas dentro do lisímetro têm que ser similares às que as
rodeiam em todos os aspectos agronômicos, o que inclui: variedade,
estádio de desenvolvimento, condições fitossanitárias, adubação, etc.

DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO

Lisímetro

 Os lisímetros se diferenciam em:

1. Lisímetros de pesagem (mecânica ou eletrônica)

2. Lisímetros de drenagem

DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO

 Lisímetro

1. Lisímetros de pesagem
(mecânica ou
eletrônica)

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 Lisímetro

1. Lisímetros de pesagem (mecânica ou eletrônica)

Datalogger
Lisímetros

Fonte: http://riteca.gobex.es/
Fonte: https://dl.sciencesocieties.org

DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO

1. Lisímetro de drenagem

A sua estrutura básica é composta por um tanque de alvenaria que


possui no fundo um dreno que possibilita o escoamento da água
percolada que é recolhida por um recipiente.

DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO

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DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO

DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO

1. Lisímetro de drenagem

 Na operação com este tipo de lisímetro, adiciona-se água com um volume


suficiente que permita drenagem. Quando cessar a drenagem, pode-se
garantir que o teor de umidade do solo no interior do tanque encontra-se
na sua capacidade máxima de retenção. Após um certo intervalo de
tempo, adiciona-se água no tanque, também com um volume que permita
drenagem. Encerrado o processo de drenagem, contabiliza-se o volume
aplicado e o volume percolado; a diferença representa o volume que foi
necessário para reconduzir o solo à sua capacidade máxima de retenção.

DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO

1. Lisímetro de drenagem

 Como a evapotranspiração é normalmente expressa em milímetros por


dia, basta dividir o volume retido pela área superficial do tanque,
obtendo-se a lâmina equivalente, uma vez que 1 milímetro equivale a 1
litro por metro quadrado

 Dividindo a lâmina equivalente ao volume retido pelo tempo entre


medições, tem-se a evapotranspiração média no período considerado
para a cultura pesquisada. Matematicamente, pode-se representar a
evapotranspiração, utilizando-se um lisímetro de percolação

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DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO 𝑽𝒂 − 𝑽𝒑
+𝑷
𝑬𝑻𝒄 = 𝑨
𝑻

𝟐𝟑 − 𝟏𝟓
1. Lisímetro de drenagem +𝟎
𝑬𝑻𝒄 = 𝟏
 ETPc = Evapotranspiração média da cultura [mm d-1]; 𝟑
 Va = Volume de água aplicado [L];
 Vp = Volume de água percolado [L];
 A = Área do tanque [m2];
 T = Intervalo entre medições [dia]; e
 P = Precipitação ocorrida no período considerado [mm].
 Para culturas de pequeno porte, é comum a utilização de tanque de cimento amianto
ou de plástico com volume de 1 m3, o mesmo que é utilizado como caixa d’água em
residências.

DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO

1. Lisímetro de drenagem

 Pela dependência de vários fatores, este método só deve ser utilizado para
a determinação da evapotranspiração total, durante todo o ciclo da
cultura.

A água necessária, durante todo o ciclo da cultura, é calculada pela soma


da quantidade de água aplicada nas irrigações, precipitações efetivas,
mais a quantidade de água armazenada no solo antes do plantio, menos a
quantidade de água que ficou retida no solo após a colheita.

DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO
1. Lisímetro de drenagem

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DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO
1. Lisímetro de drenagem

DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO A - Tanque evaporimétrico “Classe A”

2. Métodos indiretos
• A estimativa da evapotranspiração por meio de B - Thornthwaite
equações matemáticas constitui-se no processo mais
comum e mais usual para obter a perda de água que
se observa em uma área vegetada. C - Blaney-Criddle
• Dificilmente um lisímetro é instalado em áreas
agrícolas para o manejo da irrigação. Em virtude
deste fato, a adoção dos métodos indiretos faz-se D - Hargreaves
necessária pela sua maior facilidade de operação,
podendo oferecer bons resultados quando utilizados
criteriosamente. E - Penman-Monteith (FAO)

DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO
A - Tanque evaporimétrico “Classe A”

2. Métodos indiretos
A - Tanque evaporimétrico “Classe A” B - Thornthwaite

Desenvolvido pelo Serviço Meteorológico Americano


apresenta uso generalizado. A equação abaixo
demonstra como é obtido a ETo utilizando esta C - Blaney-Criddle
metodologia.

D - Hargreaves

E - Penman-Monteith (FAO)

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DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO A - Tanque evaporimétrico “Classe A”

B - Método de Thornthwaite
B - Thornthwaite
• Este método foi proposto por Thornthwaite
(1948) para estimativa da evapotranspiração
potencial (ETP), ou de referência (ETo), mensal de
um gramado, em posto meteorológico, visando C - Blaney-Criddle
sua utilização em uma classificação climática mais
racional. De acordo com Pereira et al. (1997), a
ETP é tida como a chuva ideal, para que uma dada D - Hargreaves
região não apresente nem excesso nem
deficiência hídrica durante o ano.
É aconselhável para períodos mensais E - Penman-Monteith (FAO)

DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO A - Tanque evaporimétrico “Classe A”

B - Método de Thornthwaite
B - Thornthwaite

C - Blaney-Criddle

I é o índice de calor
D - Hargreaves
anual, i é o índice de
calor mensal e Tmed é
a temperatura média
mensal. E - Penman-Monteith (FAO)

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DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO A - Tanque evaporimétrico “Classe A”

B - Método de Thornthwaite
B - Thornthwaite

C - Blaney-Criddle

D - Hargreaves
N é o fotoperíodo do 15º dia do
mês e ND é o número de dias
do mês. E - Penman-Monteith (FAO)

DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO
A - Tanque evaporimétrico “Classe A”
C - Método de Blaney – Criddle FAO – 24
• Método desenvolvido nos Estados Unidos para
regiões áridas, posteriormente modificado no B - Thornthwaite
Boletim FAO – 24 permitindo maior amplitude de uso
em outras conjunturas climáticas de acordo com a
equação: C - Blaney-Criddle
𝐄𝐓𝐨𝐁𝐂 = 𝐚 + 𝐛 × 𝐩 (𝟎, 𝟒𝟔 × 𝐓𝐦é𝐝 + 𝟖, 𝟏𝟑)
𝐧
𝐚 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟒𝟑 𝐔𝐑 𝐦í𝐧 − − 𝟏, 𝟒𝟏
𝐍
𝐧 𝐧 D - Hargreaves
𝐛 = 𝐚𝟎 + 𝐚𝟏 𝐔𝐑𝐦í𝐧 + 𝐚𝟐 + 𝐚𝟑 × 𝐔𝟐 + 𝐚𝟒 × 𝐔𝐑𝐦í𝐧 + 𝐚𝟓 × 𝐔𝐑𝐦í𝐧 × 𝐔𝟐
𝐍 𝐍

Método não recomendado para regiões equatoriais ou


de altitude elevada (Doorenbos e Pruit, 1984) E - Penman-Monteith (FAO)

DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO
A - Tanque evaporimétrico “Classe A”
C - Método de Blaney – Criddle FAO – 24
𝐄𝐓𝐨𝐁𝐂 = 𝐚 + 𝐛 × 𝐩 (𝟎, 𝟒𝟔 × 𝐓𝐦é𝐝 + 𝟖, 𝟏𝟑)
𝐧
𝐚 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟒𝟑 𝐔𝐑 𝐦í𝐧 − − 𝟏, 𝟒𝟏 B - Thornthwaite
𝐍
𝐧 𝐧
𝐛 = 𝐚𝟎 + 𝐚𝟏 𝐔𝐑𝐦í𝐧 + 𝐚𝟐 + 𝐚𝟑 × 𝐔𝟐 + 𝐚𝟒 × 𝐔𝐑𝐦í𝐧 + 𝐚𝟓 × 𝐔𝐑𝐦í𝐧 × 𝐔𝟐
𝐍 𝐍

C - Blaney-Criddle

URmín é a umidade relativa mínima mensal, n/N é a


razão da insolação média mensal, U2 é a velocidade
D - Hargreaves
média do vento a 2 metros de altura (m.s-1),
a0 = 0,81917, a1= -0,0040922, a2 = 1,0705,
a3 = 0,065649, a4= -0,0059684 e a5 = -0,0005967.
E - Penman-Monteith (FAO)

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DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO
A - Tanque evaporimétrico “Classe A”
D – Hargreaves

• É um método de calcular a ETo menos complexo que o


B - Thornthwaite
proposto por Penman-Monteith, seu uso é
recomendado quando os dados de radiação global
C - Blaney-Criddle
solar, umidade relativa do ar e velocidade do vento
não estão disponíveis. A ETo pode ser obtida pela
D - Hargreaves
equação:

E - Penman-Monteith (FAO)

DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO
A - Tanque evaporimétrico “Classe A”
D – Hargreaves

B - Thornthwaite

Tmed é a temperatura média do ar, Tmax é a temperatura


máxima do ar, Tmin é a temperatura mínima do ar e Ra é a C - Blaney-Criddle
radiação solar extraterrestre

D - Hargreaves

E - Penman-Monteith (FAO)

Valores de Qo para uso na


equação de Hargreaves
(Fonte: IAPAR)

𝐸𝑇𝑜𝐻𝐺 = 0,0023 × 𝑄𝑜 (𝑇𝑚á𝑥 − 𝑇𝑚í𝑛 )0,5 (𝑇 + 17,8)

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𝐸𝑇𝑜𝐻𝐺 = 0,0023 × 𝑄𝑜 (𝑇𝑚á𝑥 − 𝑇𝑚í𝑛 )0,5 (𝑇 + 17,8)

Valores de Qo para uso na


equação de Hargreaves

𝐸𝑇𝑜𝐻𝐺 = 0,0023 × 𝑄𝑜 (𝑇𝑚á𝑥 − 𝑇𝑚í𝑛 )0,5 (𝑇 + 17,8)

ESTIMANDO A EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE
REFERÊNCIA (ETo)
Método de Hargreaves - Samani
𝐸𝑇𝑜 = 0,0023 × 𝑄0 𝑇𝑚𝑎𝑥 − 𝑇𝑚𝑖𝑛 0,5(𝑇 + 17,8)
𝑚𝑒𝑑

Variáveis do método:

Tmáx: Temperatura máxima (°C)

Tmín: Temperatura mínima (°C)

Tmed: Temperatura média (°C)

Qo: Radiação solar no topo da


atmosfera (mm dia-1)

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DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO
A - Tanque evaporimétrico “Classe A”
E – Penman-Monteith

O Boletim FAO – 56 identifica este método como padrão


B - Thornthwaite
em virtude dos resultados aproximarem da
evapotranspiração da cultura de referência (grama ou
C - Blaney-Criddle
alfafa) em diferentes condições climáticas. Além disso,
este método incorpora variáveis climáticas, fisiológicas e
D - Hargreaves
aerodinâmicas em sua estrutura de cálculos.

E - Penman-Monteith (FAO)

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