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Formulário

Nível de serviço (análise em um sentido)


Nota: Ao resolver o exercício é importante deixar claro quais foram os quadros usados para a
obtenção de todos os factores e coeficientes utilizados para a execução do mesmo.

Velocidade média de percurso


1. Débitos aproximados: neste ponto os cálculos são feitos para os dois sentidos: o sentido de
análise e o sentido oposto.
2. Se nos derem volume de trafego e % p as direçoes. calcula-se o volume x 0,70=…( analise) e
volume x 0,30=..(oposto)
Vd V
v ¿d= ∴ v ¿o= o [veic /h ]
FPH FPH
v ¿d- débito aproximado do sentido em análise;
v ¿o- débito aproximando do sentido oposto;
V d - volume de tráfego da direcção de análise;
V o - volume de tráfego da direcção oposta;
FPH - Factor de ponta horário.
3. Débitos reais: neste ponto os cálculos são feitos para os dois sentidos: o sentido de análise e o
sentido oposto.
Retiram-se os factores ET e E R (para cada sentido) no quadro 9.

À seguir calculam-se os factores f HV para cada sentido.

Pt e Pr tem que dividir por 100


P R- proporção de veículos de recreio ou proporção de veículos ligeiros.

Pelo quadro 7 temos os valores de f G para cada sentido.

E calculam-se os débitos reais para cada sentido


Vd Vo
v d= ∴ v o= [ veic/ h]
FPH × f G × f HV FPH × f G × f HV
v d- débito real do sentido em análise;
v o- débito real do sentido oposto;
V d - volume de tráfego da direcção de análise;
V o - volume de tráfego da direcção oposta;
FPH - Factor de ponta horário.
Faz-se a comparação dos valores dos débitos e a capacidade da via
 Se v d ou v o for maior que 1700 veic/h, considera-se o nível de serviço F e o exercício termina
por aqui.
 Caso v d ou v o seja menor que 1700 veic/h continua-se com o exercício.

4. Velocidade em regime livre:


Apartir deste passo até ao cálculo da velocidade média só é feito um cálculo.

[ Km/h]
5. Velocidade média de percurso:

[ Km/h]

Para efectuar este cálculo é necessário retirar o factor f np no quadro 11:


Tempo de percurso com atraso
1. Débitos aproximados: neste ponto os cálculos são feitos para os dois sentidos: o sentido de
análise e o sentido oposto.

¿ Vd ¿ Vo
v d= ∴ v o= [veic /h ]
FPH FPH
v ¿d- débito aproximado do sentido em análise;
¿
v o- débito aproximando do sentido oposto;
V d - volume de tráfego da direcção de análise;
V o - volume de tráfego da direcção oposta;
FPH - Factor de ponta horário.
2. Débitos reais: neste ponto os cálculos são feitos para os dois sentidos: o sentido de análise e o
sentido oposto.
Retiram-se os factores ET e E R (para cada sentido) no quadro 10.

À seguir calculam-se os factores f HV para cada sentido.

P R- proporção de veículos de recreio ou proporção de veículos ligeiros.

Pelo quadro 8 temos os valores de f G para cada sentido.

E calculam-se os débitos reais para cada sentido


Vd Vo
v d= ∴ v o= [ veic/ h]
FPH × f G × f HV FPH × f G × f HV
v d- débito real do sentido em análise;
v o- débito real do sentido oposto;
V d - volume de tráfego da direcção de análise;
V o - volume de tráfego da direcção oposta;
FPH - Factor de ponta horário.
Faz-se a comparação dos valores dos débitos e a capacidade da via
 Se v d ou v o for maior que 1700 veic/h, considera-se o nível de serviço F e o exercício termina
por aqui.
 Caso v d ou v o seja menos que 1700 veic/h continua-se com o exercício.

3. Tempo de percurso com atraso base:

BPTSF=100 × ( 1−e ) [%]


b
a ×v d

BPTSF - Tempo de percurso com atraso base;


v d- Débito real do sentido em análise;
a e b - coeficientes retirados do quadro 12

4. Tempo de percurso com atraso:


PTSF =BPTSF + f np [%]
PTSF - tempo de percurso com atraso para o sentido em análise;
f np- Factor retirado do quadro 13
Determinação do nível de serviço
Ao determinar o nível de servoço é necessário ter em conta a principal função da via (Acessibilidade
ou Mobilidade).
 Classe I – Quando a principal função é a Mobilidade.
Neste caso o nível de serviço pode ser determinado através da figura 5.
 Classe II – Quando a principal função da via é a Acessibilidade.
Neste caso, o nível de serviço é determinado através do quadro 2.
ATS e PTSF p determinar o NS

Nota: Ao resolver o exercício é importante deixar claro quais foram os quadros usados para a
obtenção de todos os factores e coeficientes utilizados para a execução do mesmo. E ao determinar o
nível de serviço é necessário, além de identificar os quadros e/ou figuras usados, explicar o porquê do
uso de tais figuras e/ou quadros.

Estradas e arruamentos urbanos


1. Determinação da classe da via/estrada:
De acordo com os dados, determinamos a categoria funcional (se é artéria principal ou artéria menor)
e a categoria do projecto (se é uma via de velocidade elevada, suburbana, intermédia ou urbana).
Tendo em conta as categorias determinadas, anteriormente, vai-se a tabela 3 para determinar a classe
da estrada:

2. Escolha da velocidade em regime livre:


Tendo a classe da via/estrada é possível escolher a velocidade em regime livre apartir da tabela 5:

3. Determinação da densidade de sinais (feita através da tabela 6):


4. Tempo de viagem para cada segmento:
Primeiro, através da tabela 7, determina-se o tempo de segmento por quilómetro:

Nota: Para as partes da tabela que não são dados os valores, usam-se os valores da linha dos 400 m
(extrapolar os valores). Para mais informações, verificar a ficha.
À seguir, tendo o tempo de viagem por quilómetro, pode-se calcular o tempo de viagem de cada
segmento:
T r=Tempo de viagem /km× comprimento do segmento
5. Tempos de atraso de cada segmento:
 Caso o g/C não seja dado, este pode ser calculado através da fórmula da capacidade da pista:

g c
=
C N×s

Segmentos 1 2 3 ⋯
v /c
d1
d2
d=d 1+ d 2
T r +d
Ua
Nível de Serviço

Por fim, os níveis de serviço, para cada segmento, são determinados apartir da tabela 8:

6. Nível de serviço de toda a infra-estrutura/estrada:


Primeiro, faz-se o somatório dos valores de T r +d de todos os segmentos da via:

∑ T r +d i
i
À seguir, faz-se o somatório dos comprimentos dos segmentos ou usa-se o valor da extensão da via:

∑ Li
Por fim, calcula-se a velocidade média total pela fórmula:

3600 × ∑ Li
V média =
Total
∑ T r +d i
i

E determina-se o nível de serviço através da tabela 8.

Cruzamentos Prioritários
Tem
Capaci
Vol Fol po Capac Movim Atráso
Tipo Mo N Vo Dé dade
ume ga de idade N2 N3 N4 entos s
de vim ív lu bit t (0 ) de NS
críti críti segu poten partilha médio
movi ento ei me o [s ] cial movim
co ca ranç dos s
mento s s ento
a
V vx Vc tg tf Cp Cm P o , j f k P o , k P' ' P' f l
VD +
V1 2
EP

 Tipo de movimento: Descreve-se como é o movimento, se é um movimento de:


atravessamento (AT), viragem à esquerda (VE) ou, viragem à direita (VD). E a que estrada
pertence: principal (EP) ou secundária (ES).
Os sinais de “STOP”, normalmente, indicam a estrada secundária.
Outra forma de identificar a estrada principal é o tamanho e/ou número de pistas. A estrada principal é
sempre a maior/que tem maior número de pistas.
 Movimentos: Colocam-se os tais movimentos/veículos dos movimentos descritos,
anteriormente.
Em casos de veículos com dois movimentos (de viragem de de atravessamento) coloca-se apenas o
movimento de viragem.
 Níveis: são colocados após a organização dos tipos de movimento e seus movimentos, tendo
em conta os níveis predefinidos:

 Volume: São colocados os volumes de tráfego, para cada movimento/veículo, dados no


exercício.
 Débito: São calculados os débitos de ponta para cada movimento/veículo, pela fórmula:
Vx
vx= × Fc [veic / h]
FPH
v x - débito de ponta do movimento;
V x- volume de tráfego do movimento;
FPH - Factor de ponta horário;
F c- factor de conversão obtido pelo quadro 1, tendo em conta a inclinação e a especificação do tipo de
veículo.

 Volume crítico:
Apartir deste passo até ao final do exercício não são calculados os valores para os movimentos de
nível 1 pois estes têm prioridade.
 Verifica-se o tipo de movimento para obtenção da fórmula pelos quadros abaixo;
 Para este cálculo, os movimentos somados são aqueles que entram em conflicto ou
“atrapalham” o movimento em análise;
 Cada fórmula tem indicações de como deve ser usada, dependendo do tipo de movimento e
como tal movimento está disposto no “esquema”. Também é necessário conjugar a forma
como este movimento está disposto no esquema do exercício e como o mesmo está disposto
nos esquemas do quadro;
 É notável que os movimentos de níveis 3 e 4 têm fórmulas mais complexas pois os
movimentos dos níveis anteriores (1 e 2) têm “mais” prioridade em relação a estes
(movimentos de níveis 3 e 4). Isto é, estes têm maior número de movimentos/veículos que
atrapalham os seus movimentos;
Em suma: verifica-se como é o movimento, procura-se o movimento nos quadros e verifica-se o
esquema para confirmar se é a fórmula apropriada e efectua-se o cálculo tendo em conta as notas
dessas fórmulas. É necessário ter atenção e saber interpretar estas notas.
 Folga crítica e tempo de segurança:
Valores retirados do quadro 2, que dependem do tipo de movimento, movimentos/veículos da estrada
principal e o número de pistas na estrada principal.
 Pistas são separadas por traço interrompido;
 As estradas com 4 pistas têm duas pistas esclusivas para movimento de VE e outras duas
pistas de atravessamento;
 As estradas com 2 pistas de atravessamento e 1 de VE (usa-se a coluna do quadro “EP com 2
pistas”).

 Apartir dos valores obtidos, anteriormente, calcula-se (para cada movimento):


tf
t 0=t g × ao inves do x por -
2
t g- folga crítica;
t f - tempo de segurança.
 Capacidade potencial: Aplicação da fórmula para cada movimento.
−V c × t 0
3600 3600
C p= ×e
tf
C p- Capacidade potencial;
t f - tempo de segurança;
V c - volume crítico;
 Capacidade de movimento:
Este cálculo varia para cada nível:
 Nível 2: para os movimentos desta nível, a capacidade de movimento é igual às capacidades
potenciais de cada movimento:
C m=C p
Após fazer o cálculo de da capacidade de mocimento para este nível, calculam-se (para todos os
movimentos do nível) os valores de:
vx
Po , j=1−
Cm
v x - débito;
C m- capacidade de movimento.
 Nível 3:
C m=C p × f k
Antes de se calcular a capacidade de movimento para os movimentos deste nível, calcula-se o valor de
f k que é o produto (multiplicação) dos valores de Po , j (existentes) dos movimentos que entram em
confito com cada um dos movimentos do nível:
f k =Po , j × Po , j ×⋯
Depois de se calcular a capacidade de movimento para os movimentos deste nível, calcula-se o valor
de Po , k , dado pela fórmula:

vx
Po , k =1−
Cm
v x - débito;
C m- capacidade de movimento.
 Nível 4:
C m=C p × f l
Antes de se calcular a capacidade de movimento para os movimentos deste nível, calcula-se o valor de
P ' ' que é o produto (multiplicação) dos valores de Po , j e de Po , k (existentes) dos movimentos que
entram em confito com cada um dos movimentos do nível:
P ' '=P o , j × P o ,k
Po , j - dos movimentos de atravessamento na estrada secundária;
Po , k - dos movimentos de viragem à esquerda na estrada principal.

Ou seja, para ter os valores de P ' ' , multiplicam-se os valores de Po , j dos movimentos que entram em
conflicto com o movimento (em análise) do nível 4, e multiplicam-se os valores de Po , k dos
movimentos que entram em conflicto com o mesmo movimento (em análise).
À seguir calcula-se os valores de P ' , pela fórmula:
''
P
+0,6 × √ P ' '
' ''
P =0,65 × P −
P' ' +3
Tendo P' , já é possível calcular f l pela fórmula:
f l=P ' × Po , j
Po , j - do movimento de viragem à direita apartir da estrada secundária.
E por fim calcula-se a capacidade de movimento para os movimentos do nível 4.
 Movimentos partilhados:
Nesta esta fase, verificam-se as pistas que têm movimentos partilhados (dois ou mais movimentos na
mesma pista).
 Atrasos médios:
Aplicação da fórmula:

D=

D - atraso médio total;


3600
Cm
V
[ √(
+900 ×T × x −1+
Cm
Vx
Cm
−1 +
)
2 ( )( )
3600
Cm
×
Vx
Cm
450 ×T ]
C m- capacidade de movimento (para o movimento em análise);
V x- volume de tráfego do movimento em análise;
T - período de análise expresso em horas
 Nível de serviço:

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