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A.C.A.L.M.E.-S.E.
2- Contemple sua ansiedade. Olhe para ela sem julgamento: nem boa nem má. Apenas
observe-a e avalie-a em uma escala de 0 a 10. Veja ela ir para cima e para baixo.
Procure ser um só, você e seu lado observador: deixe-se dissolver em pura
observação para você ver os picos e vales de sua ansiedade. Seja desprendido(a).
Lembre-se você não é sua ansiedade. Quanto mais você puder separar-se da sua
experiência, mais você poderá apenas olhá-la. Distancie-se. Em resumo, esteja em
um estado de ansiedade, mas não seja ele.
3- Aja com sua ansiedade. Normalize a situação. Aja como se você não estivesse
ansioso(a), isto é, funcione com ela. Diminua o ritmo, a velocidade com que você faz
as suas coisas, mas mantenha-se ativo(a)! Não se desespere, interrompendo tudo para
fugir. Se você fugir, a sua ansiedade vai diminuir mas o seu medo vai aumentar,
donde na próxima vez vai ser pior. Se você ficar - e continuar fazendo as suas coisas
- tanto a sua ansiedade quanto o seu medo vão diminuir. Continue agindo, bem
devagar!
6- Examine seus pensamentos. Você deve estar antecipando coisas catastróficas. Você
sabe que elas não acontecem. Examine o que você está se dizendo e pondere para ver
se pode ser verdade: há evidências? Há outras maneiras de encarar o que está lhe
acontecendo? Você apenas está ansioso: isto é desagradável mas não é perigoso.
Você pensa que está em perigo, mas o que você pensa pode não ser verdade, não é?
7- Sorria, você conseguiu ! Você merece todo o crédito e todo o seu reconhecimento.
Você conseguiu sozinho com seus próprios recursos. Não é uma vitória pois não
havia um inimigo, apenas um visitante de hábitos estranhos que você passou a
compreendê-lo e aceitá-lo. Você agora saberá como lidar com visitantes estranhos.
Esta estratégia foi adaptada por Rangé, Bernard (1985) de Beck, Emery e Greenberg.