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Adriana Adelino Andrade

Alimwek Cristóvão Leonardo

Cerveja Adriano Micanjo

Detergentes, Gorduras e Ceras

Licenciatura Em Ensino de Química com Habilitação Em Ensino de Biologia

Universidade Púnguè

Extensão de Tete

2022
Adriana Adelino Andrade

Alimwek Cristóvão Leonardo

Cerveja Adriano Micanjo

Detergentes, Gorduras e Ceras

Licenciatura Em Ensino de Química com Habilitação Em Ensino de Biologia

O Manual a ser entregue na


cadeira de QO-II para fins
avaliativos, sob orientação de
docente:

Mestre: Tibúrcio Chembeze

Universidade Púnguè

Extensão de Tete

2022

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INDICE

1.INTRODUCAO ................................................................................................................... 4
2. Objectivos geral .................................................................................................................. 4
2.1.Objectivo específico .......................................................................................................... 4
3.Os detergentes ...................................................................................................................... 5
3.1.As propriedades de detergentes. ........................................................................................ 5
3.2.Composição química dos detergentes ............................................................................... 5
3.3.Processo de formação de um detergente ........................................................................... 6
3.4.Tipos de detergentes .......................................................................................................... 6
3.5.Diferenças entre o detergente e o sabão ............................................................................ 7
3.6.Degradação do detergente na natureza .............................................................................. 8
3.7.Importância de detergente ................................................................................................. 8
3.8.Aplicação de detergentes................................................................................................... 9
3.9.Detergentes e meio ambiente .......................................................................................... 10
4.Lipídeos ou Gorduras ......................................................................................................... 10
4.1.Gorduras e óleos gordurosos ........................................................................................... 10
4.2.Propriedades dos óleos vegetais ...................................................................................... 10
4.2.1.Índice de saponificação ................................................................................................ 11
4.2.2.Índice de acidez I.A...................................................................................................... 11
4.2.3.Índice de Ester (I.E) ..................................................................................................... 11
4.2.4.Índice de iodo (I.I)........................................................................................................ 11
4.3.Extração de óleos vegetais .............................................................................................. 12
4.4.Importância na alimentação (óleos e gorduras) .............................................................. 12
5.Ceras ................................................................................................................................... 13
5.1.Tipos de ceras .................................................................................................................. 13
5.1.1.Ceras de animais .......................................................................................................... 13
5.2.Aplicação......................................................................................................................... 14
5.3.Importância ..................................................................................................................... 14
6.CONCLUSAO ................................................................................................................... 15
7.Referências bibliográficas .................................................................................................. 16

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1.INTRODUCAO

Neste trabalho iremos abordar sobre os lipídeos, pois esta é uma família importante de composto
orgânicos e para a vida de todo organismo vivo. Visto que todos organismos na sua
Composição necessitam dos lipídeos, e este encontram se diversificados em várias áreas
como: óleos e gorduras que se diferem apenas na instauração e pontos de fusão e as ceras.

As ceras são ésteres de ácidos graxos e monohiroxialcool de alto peso molecular apresentam
uma alto ponto de fusão e são mais resistentes a hidrolise do que os glicerídeos. Ceras são
compostos orgânicos naturais constituídos por ésteres provenientes de ácidos graxos e álcoois
de cadeia longa.

Os óleos vegetais são elementos importantes na nutrição humana, devido ao se alto teor
energético e a presença de vitaminas e ácidos graxos essenciais, o óleo bruto extraído é da
polpa de frutas ou de sementes em grãos oleaginosas. Os óleos mistos ou compostos só os
produtos obtidos a partir da mistura de dois mais óleos vegetais que se apresentam líquidos a
temperatura ambiente, na formação de produtos gordurosos, é comum a mistura de óleos e
Gorduras, para se alcançar as especificações do produto final.

Os detergentes são substâncias orgânicas formadas de maneira sintética (em laboratório) e


possuem como principal característica a capacidade de promover limpeza por meio de sua ação
emulsificante, isto é, a capacidade de promover a dissolução de uma substância.

2. Objectivos geral

 Descrever gorduras e as ceras


 Conhecer a sua importância

2.1.Objectivo específico

 Realçar a aplicação das gorduras e as ceras

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3.Os detergentes

3.1.As propriedades de detergentes

Os detergentes são substâncias orgânicas formadas de maneira sintética (em laboratório) e


possuem como principal característica a capacidade de promover limpeza por meio de sua ação
emulsificante, isto é, a capacidade de promover a dissolução de uma substância.

3.2.Composição química dos detergentes

Os detergentes apresentam uma região apolar, formada por uma longa sequência de carbonos e
hidrogênios (hidrocarboneto), e uma região polar, que apresenta as seguintes funções orgânicas:

Sal de amônio quaternário

Sal de ácido sulfônico

Ácidos sulfônicos

Amina terciária

Fosfato

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3.3.Processo de formação de um detergente

Os detergentes mais comuns são os que apresentam em sua estrutura um sal de ácido sulfónico.
Os reagentes que são utilizados para a produção desse tipo de detergente são um ácido sulfónico
e uma base inorgânica qualquer:

3.4.Tipos de detergentes

a) Detergente catiônico

Apresenta um grupo carregado positivamente na extremidade polar. O grupo catiónico é o sal de


amônio quaternário, que está localizado à direita da estrutura.

Os produtos mais utilizados no dia-a-dia que apresentam detergentes catiónicos são os


amaciantes de roupas e os condicionadores capilares.

b) Detergente aniónico

Apresenta um grupo carregado negativamente na extremidade polar.

Na estrutura representada acima, temos um grupo sulfato na extremidade polar da cadeia. Outro
exemplo de grupo carregado negativamente que pode compor um detergente aniónico é fosfato.
Esse tipo de detergente é muito utilizados para a lavagem de utensílios domésticos e carros.

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c) Detergente neutro ou não iônico

São detergentes que não apresentam grupos negativos ou positivos na região polar.

Os detergentes neutros são muito utilizados em cosméticos, principalmente em produtos para


pessoas que apresentam uma maior sensibilidade na pele.

d) Detergente anfótero

São detergentes que apresentam um grupo negativo e um grupo positivo em sua estrutura. O
grupo positivo é o sal de amônio quaternário, e o grupo negativo é a carboxila.

3.5.Diferenças entre o detergente e o sabão

Grupos funcionais diferentes, já que os sabões apresentam apenas sais de ácidos carboxílicos;

 Os sabões são produzidos a partir de óleos ou gorduras, e os detergentes são obtidos a


partir de substâncias presentes em outras fontes naturais, como o petróleo; e

 Todos os sabões são biodegradáveis, mas apenas alguns detergentes são;

 Os detergentes são produzidos apenas em escala industrial; e

 Os detergentes não interagem com nenhum cátion presente na água, mas os sabões
interagem com íons como cálcio, magnésio e ferro II.

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3.6.Degradação do detergente na natureza

Quando lançados no meio ambiente, os detergentes podem prejudicar seres vivos ou promover a
proliferação de outros, como é o caso de algumas algas, que, quando nutridas por fosfatos
oriundos de detergentes, aumentam a sua reprodução.

Dessa forma, devemos evitar o consumo e o descarte de detergentes não biodegradáveis (não
podem ser decompostos por micro-organismos). Para saber se o detergente é biodegradável ou
não, é necessário conhecer a classificação da cadeia carbônica de suas moléculas.

Biodegradável: é o detergente que possui cadeia normal ou linear.

Não biodegradável: é o detergente que possui cadeia ramificada.

3.7.Importância de detergente

Os detergentes são compostos responsáveis por reduzir a tensão superficial da água, fazendo com
que exista maior molhabilidade da solução, isto é, maior capacidade da água de se espalhar por
uma superfície, conferindo maior poder de penetração da água em fendas, superfícies porosas e
frestas. Isso gera, por consequência, maior poder de limpeza e auxilia na remoção de biofilmes.
Quando se utiliza detergente no processo de limpeza, percebe-se um menor ângulo de contacto
entre a solução (líquido) e a superfície (sólido), indicando menor tensão superficial e conferindo

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à solução mais facilidade de se espalhar pela superfície (sólido), e consequentemente facilitando
a remoção da matéria orgânica.

São vários os benefícios trazidos pela utilização de detergente no processo de limpeza:

– Remove biofilmes mais facilmente;

– Garante limpeza visual;

– Remove matéria orgânica mais facilmente – Reduz a flora total;

– Mais eficácia na redução dos níveis de contaminação ambiental; e

– Mais garantia de lotes saudáveis no futuro.

A etapa de detergência pode ser realizada por diferentes vias de aplicação, variando conforme o
tipo de equipamento utilizado. Atualmente, uma das formas mais comuns de aplicação é via
bomba de alta pressão e vazão. Entretanto, outras formas de aplicação estão sendo cada vez mais
utilizadas, como a lança e geradores de espuma.

3.8.Aplicação de detergentes

A aplicação de detergentes sob forma de espuma é amplamente utilizada em incubatórios e


frigoríficos, que exige, além do gerador, o ar comprimido encanado. Já a lança de espuma,
geralmente acoplada em bombas de alta pressão e baixa vazão, podem ser facilmente utilizadas
em aviários e pocilgas.

Dentro da porteira, a etapa de detergência ainda é pouco utilizada em instalações de avicultura e


suinocultura. O processo de limpeza continua sendo realizado apenas com água, o que acarreta
em maior tempo gasto no processo, mais mão-de-obra utilizada, e o mais importante: maior
consumo e desperdício de água.

Nas indústrias se utilizam sabões nos processos, assim como em casa utilizamos para hábitos
domésticos de lavagem. Esse sabão após ser utilizado cai na rede de esgoto e vai para rios e
lagos, mas felizmente os resíduos de sabão sofrem decomposição pelos micro-organismos
existentes na água dos rios. Pode-se dizer então, que os sabões são biodegradáveis, ou seja, não
poluem o meio ambiente.

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3.9.Detergentes e meio ambiente

Os detergentes, se acumulam no meio ambiente formando uma camada de espuma, essa impede
a entrada de gás oxigênio na água. Na água existem micro-organismos produzindo enzimas
capazes de quebrar as moléculas de cadeia carbônica linear, que é o caso dos sabões. Essas
enzimas não reconhecem as cadeias ramificadas como as dos detergentes, sendo assim, eles
permanecem na água sem sofrer decomposição, causando a poluição.

4.Lipídeos ou Gorduras

De acordo com MARTINHO lípidos são biomoléculas constituídas por átomos leves (C, H, N, P
E S). São insolúveis em água, ou seja, possuem baixa constante dielétrica, de modo que são
solúveis em solventes orgânicos tais como éter de petróleo, hexano, clorofórmio, éter etílico, etc.

4.1.Gorduras e óleos gordurosos

Óleos vegetais são substâncias líquidas insolúveis em água, que em seu estado bruto consiste
predominantemente de triacilglicorois e ácidos graxos. O tricilglicerol corresponde a molécula de
glicerol esterificadas nas três posições. A diferença básica entre óleos e gorduras está no ponto
de função. Os óleos são líquidos enquanto que as gorduras são sólidas a temperatura ambiente.
Óleos e gorduras são ésteres. Produtos da reação entre glicerol e um ácido carboxílico graxo, isto
e, ácidos de cadeias longas. (ARAUJO, pg.19; 2008).

A maior fonte de óleos vegetais é os grãos e semente oleaginosa como a soja, o algodão, o
amendoim, o girassol, o milho e a canela. De algumas polpas de frutas, como o coco, abacate,
palma e oliva, extrai-se também óleo vegetal.

4.2.Propriedades dos óleos vegetais

As propriedades químicas, físicas e biológicas dos óleos e gorduras são determinados pelo tipo
de ácido graxo e sua distribuição na molécula do tricilglicerol. Em média, os óleos vegetais bruto
contem 5% de material não-glicérico, formado por diferentes quantidades de ácidos graxos
livres, gomas (fosfatideos), lecitinas matais (principalmente Fe, Cu, Ca, e Mg), peróxidos e
outros produtos de reações de oxidação, pigmentos, esteróis, tocoferóis, ceras e humidade.
(ARAUJO, pg.20,2008).

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Segundo CASTRO apresente quatro índices das propriedades de gorduras:

4.2.1.Índice de saponificação

É definido como o número de miligramas de hidróxidos de potássio necessário para saponificar


um grama de gordura ou óleo. O I.S é inversamente proporcional a massa molecular média dos
glicerídeos presentes.

I.S= 𝑚𝑖𝑙𝑖𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠 (𝑚𝑔)𝐾𝑂𝐻/1 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑔𝑜𝑟𝑑𝑢𝑟𝑎 (para saponificar)

4.2.2.Índice de acidez I.A

Quando um óleo ou gordura é extraído de sua fonte, a existência de alguns ácidos orgânicos
livres (ácidos graxos, ou não) podem acarretar um certo teor de acidez nesses produtos, define-se
I.A como o número de miligramas de hidróxido de potássio necessário para neutralizar um
grama de óleo ou gordura.

I.A =𝑚𝑖𝑙𝑖𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎 (𝑚𝑔)𝐾𝑂𝐻/1 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑔𝑜𝑟𝑑𝑢𝑟𝑎 (para neutralizar)

4.2.3.Índice de Ester (I.E)

É a diferença entre o número de miligrama de potássio consumido para saponificar IS e o

Número de hidróxido de potássio consumido para neutralizar 1 grama de gordura (IA).

I.E= IS- IA

4.2.4.Índice de iodo (I.I)

Refere-se a percentagem de óleos não saturados presentes na matéria gordurosa, que reagem com
o iodo (I2), rompendo as ligações duplas presentes na molécula. Portanto, pela quantidade de
iodo consumido na reação é determinada o número de ligações duplas na matéria gordurosa. O
índice de iodo é importante na hidrogenação de óleos e gorduras.

Define-se, índice de iodo, como o número de grama de iodo absorvido por 100gramas de óleo ou
gordura.

I.I= g de Iodo absolvido/100g de gordura.

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4.3.Extração de óleos vegetais

A extração de óleos pode ser realizada por prensagem, por extração com solventes ou por
combinação pelos dois métodos.

4.3.1.A extração por prensagem

Consiste em submeter o material a um esmagamento sob pressão e aquecimento, para facilitar o


escoamento do óleo, através das células do material. A pressão e temperatura são específicas
para cada tipo de material empregado.

4.3.2.A extração por solventes

Seja como uma operação isolada ou como uma operação complementar a prensagem, vem
adquirindo uma grande importância técnica e económica, tendo em vista, os altos rendimentos
obtidos industrialmente. Solventes mais usados: clorofórmio, benzeno, tolueno, xileno,
tetracloreto de carbono, metanol, ácida acético, éter dietilico, álcool etílico, hidrocarbonetos
clorados, e aromáticos. (DE ARAUJO; pg. 25; 2014)

A extração de óleos vegetais envolve primordialmente modificações de natureza física, enquanto


a refinação e o processamento posterior dos óleos são pertinentes as conversões químicas.

4.4.Importância na alimentação (óleos e gorduras)

A ingestão de gorduras tais como a de coco, da manteiga ou dos óleos industriais ‘’


endurecidos’’ (transformados de estado liquido para semi-sólido através do processo de
hidrogenação) pode aumentar o nível de colesterol do sangue de acordo com a opinião de muitos
especialistas, e promover a aterosclerose dos vasos sanguíneos. Do contrário do óleo de vegetais
contendo entre a população, que busca atualmente, hábitos alimentares mais saudáveis.

As gorduras têm importantes funções no organismo vivo e as principais funções são:

 Fornecer energia a biossíntese (que varia de 38 a 39kj por grama de gorduras);


 Agem como veículos para as vitaminas lipossolúveis, como A, D, E, K;
 São fontes de ácidos graxos essenciais como o linoleico e araquidônico;
 Contribuem para a paltabilidade dos alimentos.

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Os óleos poli saturados utilizados nos alimentos são bons para o organismo, mas quando
submetidos a processo oxidativos, com a foto-oxidação e a termo oxidação, suas ligações duplas
são alvos fáceis na decomposição desses óleos, transformando-os em uma série de produtos
secundários prejudiciais ao organismo. (ARAUJO; pg.26, 2008).

5.Ceras

Segundo MARTINHO as ceras são lipídico simples constituídos por moléculas de álcool ligados
a uma ou mais moléculas de ácidos graxos. São substâncias de alto peso molecular, de cadeia
carbónica linear, apresentam solubilidade em lipídicos outros solventes orgânicos (benzina,
terebintina, éter e clorofórmio), são maleáveis a temperatura a partir de 35c e densidades
próximas da água, atuando, portanto, com isolantes eléctricos. As ceras de compostos orgânicos
naturais são constituídas por ésteres provenientes de ácidos graxos e álcoois de cadeia longa.

A principal característica das ceras é a sua total insolubilidade em água e isso faz com que elas
sejam muito úteis a plantas e animais. As folhas de diversos tipos de plantas têm sua superfície
envolta pela cera, tornando-as impermeáveis, o que evita a perda excessiva de água pela
transpiração.

5.1.Tipos de ceras

As ceras são sintetizadas por muitas plantas e animais. As de origem animal normalmente
consistem de ésteres de ceras derivados a partir de uma variedade de ácidos carboxílicos e
álcoois gordos. Em ceras de origem vegetal, misturas de hidrocarbonetos não especificados
característicos podem predominar sobre os ésteres.

5.1.1.Ceras de animais

As ceras de animais mais comuns e conhecidas são as ceras das abelhas, mas outros insetos
também secretam ceras. Um importante componente da cera usado na construção de favos de
mel é o éster palmitato myricyl, que é um éster de triacontanol e um ácido palmítico. Seu ponto
de fusão é de 62-65 ºC.

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5.1.2.Ceras vegetais

Plantas secretam ceras para dentro e na superfície das cutículas como uma forma de controlar a
evaporação, a molhabilidade e a hidratação. As ceras de plantas são misturam a hidrocarbonetos
substituídos de cadeias longa alifáticos contendo alcanos, ésteres de alquilo, ácidos gordos,
álcoois primários e secundários, diois, aldeídos e cetonas.

5.2.Aplicação

As ceras são aplicadas a produção de vernizes, graxas para sapato, velas, sabões, ceras para
assoalhos, cosméticos, depilatórios, medicamentos e outros. A cera de abelhas é muito utilizada
para fins medicinais, se mascada pura, por exemplo, é útil na eliminação do tártaro nos dentes e
dos resíduos de nicotina na boca, se mascada com mel, é eficaz nos casos de sinusites e outros
tipos de reações alérgicas.

5.3.Importância

Importante citar que o óleo extraído da Jojoba (simmondsia chinensis) que, apesar de ser
Liquido, não possui triglicerídeos, mas uma mistura de ésteres graxos, principalmente dos
ácidos 11-eicosenoico (ácido gôndico) e 13,16-docosadienóico, e tem muitas aplicações, tais
como produtos de confeitaria e outros revestimentos de alimentos, automóveis e mobiliário,
revestimento do fio dental.
No reino vegetal, plantas produzem ceras para controlo de evaporação e ainda como agente
protetor contra a energia cinética das gotas de agua da chuva.

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6.CONCLUSAO

Finalizando o trabalho os glicerídeos (óleos e gorduras) são alimentos muito importantes para
nosso organismo. No estômago e nos intestinos existem as enzimas lipases, que catalisam a
Hidrólise dos glicerídeos, resultando na formação de glicerina e ácidos graxos. Nesse
processo, participam também os sais biliares, produzidos pelo fígado, que ajudam a dispersão
das gorduras em partículas coloidais, atuando então como verdadeiros detergentes.

No processo do metabolismo, nosso organismo dá três destinos à glicerina e aos ácidos graxos
assim formados:
a) reagrupa-os em moléculas mais complexas, que constituirão as células, os tecidos etc.;

b) queima-os para obter energia, sendo interessante notar que os lipídios liberam 9 kcal/g,
energia superior à da queima dos carboidratos e das proteínas, que é da ordem de 4 kcal/g;

c) guarda-os, na forma de novas moléculas, nos tecidos adiposos do organismo (fato que,
ocorrendo em excesso, leva uma pessoa a engordar). A gordura é um material de reserva do
nosso organismo; sua queima, contudo, é mais difícil do que a dos carboidratos, pois estes têm
moléculas mais simples que as dos lipídios. O fato de a gordura ser um material de reserva torna-
se ainda mais evidente em animais que vivem em situações ambientais extremas: os ursos são
gordos para poderem enfrentar seus longos períodos de hibernação, os camelos têm depósitos de
gordura em suas corcovas, para aguentar a travessia dos desertos praticamente sem alimentação;
e assim por diante.
Entretanto falar de ceras é falar de uma grande família de funções orgânicas e as ceras são
Compostos orgânicos naturais constituídos por ésteres provenientes de ácidos graxos e álcoois
de cadeia muito longas que tem várias origens, de animais e vegetais principalmente.

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7.Referências bibliográficas

 DE ARAUJO, Lícia Amazonas, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, Estudo da


propriedades físicas, químicas e termofisicas de óleos regionais e suas misturas; ed. BELEM;
2008.
 DE CASTRO, Heizir; UNIVERSIDADE DE SAO PAULO-ESCOLA DE
ENGINHARIA
 DE LORENA; Processos químicos industriais II; OLEOS E GORDURAS; 2014.
http://pt.m.wikipedia.org/wiki/fosfatideo.
 https://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/fisicaequimica/relacaodedocentes973/jea
nricharddasnoymarinho/quimica-organica.pdf

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