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Tarefa de Redação página 109 nº 6

O século XXI, ou a era do segundo "Iluminismo" de ideias tecnológicas, é um


momento onde as informações viajam na velocidade da luz, e chegam em
pontos do mundo inteiro, sem nenhum tipo de fiscalização ou contenção. Os
veículos de comunicação se encarregam de passar esses conteúdos, as redes
sociais, Twitter e Instagram, são formas futurísticas de envio de novidades.
Notícias relacionadas a economia mundial, turismo, desenvolvimento
sustentável etc, são exemplos vistos diariamente pelas populações em todo
planeta. O maior problema, é o fato de que nem todas elas são verdadeiras. O
perigo iminente na não veracidade das notícias é muitas vezes o caos, além da
disseminação e em alguns casos mais sérios a violência verbal e física.
No Brasil, casos já foram registrados de pessoas agredidas por motivos de
falsas news na internet, o último exemplo foi o da professora, em Minas Gerais,
acusada de bater em uma idosa que mora na mesma rua. Vizinhos, que
receberam o conteúdo da informação, se uniram para linchar a professora, que
no horário da publicação da suposta agressão estava dando aula para seus
alunos do ensino médio.
As chamadas: "fake news" se tornaram tão comuns que agora estão sendo
assunto de órgãos governamentais, como o Legislativo. Novas leis estão sendo
propostas, para auxiliar na verificação de dados falsos repassados, e se
necessário, a punição dos criadores do problema. Em alguns casos o próprio
cidadão não está bastante informado para discernir o verdadeiro do falso, o que
cabe aos governos investir em campanhas de conscientização sobre os riscos e
consequências de quem pratica o ato de forjar uma verdade e publica-la.
Cabe também ao receptor da notícia buscar fontes primárias e secundárias,
antes de disseminar conteúdos não verdadeiros. Saber do que acontece na
terra, não é ruim, desde que não prejudique o bem estar e a paz.
Noticia 1 17/mar

O mercado de flores está murchando


Será que as mães vão conseguir salvá-lo? A maioria das pessoas compra flores em três ocasiões: quando pisa na
bola, no Dia dos Namorados e no Dia das Mães. Neste ano, especificamente, por causa do buquê de problemas que
esse mercado enfrenta, os floristas estão ainda mais esperançosos.

O que está acontecendo? 💐

A COVID-19 contaminou até as flores. Quando a pandemia chegou, por causa das incertezas, muitos agricultores se
livraram de suas plantações. O resultado: escassez. Para se ter uma ideia, em 2020, esse setor teve queda de 40% na
demanda, com produtores passando a produzir verduras para se manter.

Além disso, a cadeia de suprimentos ficou mais pra cravo do que pra rosa, com alguns espinhos doídos, como falta
de mão de obra, designers florais mais difíceis de achar, menos motoristas de caminhão para o transporte.

Com isso, os custos aumentaram e foram repassados para os consumidores. As rosas, por exemplo, estão de 30% a
40% mais caras.

O Dia das Mães vai salvar? O segmento espera um crescimento de 10% a 20% no faturamento deste ano. Vamos ver
se os filhos estão carinhosos mesmo.

Noticia 2 24/mar

O óleo de palma virou o novo vilão da economia


Dá pra substituir por azeite? Começou a valer o que os mercados estão chamando de um dos casos mais drásticos de
protecionismo alimentar desde o início da guerra na Ucrânia: a Indonésia proibiu as exportações de óleo de palma.

Protecionismo alimentar: É quando um governo toma uma medida para proteger seu abastecimento de comida,
podendo prejudicar outros países.

“Não cozinho com óleo faz tempo…” Calma, é um pouco mais sério do que você pensa. O óleo de palma é usado em
tudo quanto é tipo de produto — macarrão instantâneo, sorvete, sabonetes, batons e até tintas para impressão.

Por que a Indonésia fez isso? O país, que responde por 1/3 da oferta mundial do insumo, decidiu interromper as
exportações para garantir que sua própria população não sofresse com a escassez do produto.

A relevância... Os preços do óleo de palma devem disparar, afetando até mesmo empresas como a Unilever, que o
usa no sabonete Dove e na maionese Hellmann’s, por exemplo, e já disse que deve subir seus valores por causa
disso.

O Banco Mundial chegou a alertar que o mundo pode estar à beira do “maior choque de commodities” desde os
anos 70. Com a globalização, uma pequena marola pode se transformar em um tsunami.

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