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OPERAÇÕES BÁSICAS

AULA 1 – SISTEMA DECIMAL

Características

Contagem: a ideia de número está associada à AULA 4 - MULTIPLICAÇÃO COM NÚMEROS NATURAIS
necessidade de contagem. (ℕ)

Base decimal: contagem agrupada de 10 em 10 números. A operação que associa cada par de números naturais a e
b ao seu produto p é chamada multiplicação. Indica-se por:
Valor posicional: em um número, cada posição tem um
significado:

Milhão Milhar

Cent Dez Unid Cent Dez Unid Cent Dez Unid


ena ena ade ena ena ade ena ena ade

Propriedade distributiva
Ex: 3892

Milhar
𝑎 × (𝑏 + 𝑐) = 𝑎 × 𝑏 + 𝑎 × 𝑐

Centena Dezena Unidade Centena Dezena Unidade (𝑎 + 𝑏) × 𝑐 = 𝑎 × 𝑐 + 𝑏 × 𝑐

3 8 9 2
MEMORIZAR: Tabuadas
Tabuada do 2:
 2×1 =2
 2×2 =4
 2×3 =6
 2×4 =8
 2 × 5 = 10
AULA 2 - ADIÇÃO COM NÚMEROS NATURAIS (ℕ)  2 × 6 = 12
 2 × 7 = 14
 2 × 8 = 16
A operação que associa cada par de números naturais à
 2 × 9 = 18
sua soma é chamada de adição. Indica-se por:
 2 × 10 = 20

Tabuada do 3:

 3×1 =3
 3×2 =6
 3×3 =9
 3 × 4 = 12
 3 × 5 = 15
 3 × 6 = 18
 3 × 7 = 21
 3 × 8 = 24
 3 × 9 = 27
 3 × 10 = 30
AULA 3 - SUBTRAÇÃO COM NÚMEROS NATURAIS (ℕ)
Tabuada do 4:
A operação que associa cada par de números naturais m e
s com m ≥ s à sua diferença d é chamada de subtração.  4×1 =4
Indica-se por:  4×2 =8
 4 × 3 = 12
 4 × 4 = 16
 4 × 5 = 20
 4 × 6 = 24
 4 × 7 = 28
 4 × 8 = 32
 4 × 9 = 36
 4 × 10 = 40

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OPERAÇÕES BÁSICAS

Tabuada do 5:

 5×1 =5
 5 × 2 = 10
 5 × 3 = 15 AULA 5 - DIVISÃO COM NÚMEROS NATURAIS (ℕ)
 5 × 4 = 20
 5 × 5 = 25 Definição
 5 × 6 = 30
 5 × 7 = 35 A operação que associa cada par de números naturais D e
 5 × 8 = 40 d ao maior natural q, que multiplicado por d não supera D,
 5 × 9 = 45
é chamada de divisão, com resto r. Indica-se por:
 5 × 10 = 50

Tabuada do 6:

 6×1 =6
 6 × 2 = 12
 6 × 3 = 18
 6 × 4 = 24
Propriedade distributiva
 6 × 5 = 30
 6 × 6 = 36
 6 × 7 = 42
 6 × 8 = 48 (𝑎 + 𝑏) ÷ 𝑐 = 𝑎 ÷ 𝑐 + 𝑏 ÷ 𝑐
 6 × 9 = 54
 6 × 10 = 60 Considerações importantes

1) A propriedade distributiva da adição em relação à


divisão é válida apenas quando a adição é o
Tabuada do 7: DIVIDENDO e não quando é o DIVISOR!
2) 0 dividido por qualquer número, dá 0.
3) Não existe divisão por 0, ou seja, o 𝟎 nunca pode
 7×1 =7 ser divisor.
 7 × 2 = 14
 7 × 3 = 21
 7 × 4 = 28
 7 × 5 = 35
 7 × 6 = 42
 7 × 7 = 49
 7 × 8 = 56
 7 × 9 = 63 AULA 6 – ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO COM NÚMEROS
 7 × 10 = 70 INTEIROS (ℤ)

Tabuada do 8: Regras de sinal

 8×1 =8
 8 × 2 = 16 1) Somar número positivo é somar;
 8 × 3 = 24 2) Somar número negativo é subtrair;
 8 × 4 = 32 3) Subtrair número positivo é subtrair;
 8 × 5 = 40 4) Subtrair número negativo é somar.
 8 × 6 = 48
 8 × 7 = 56
 8 × 8 = 64
Operações de adição e subtração
 8 × 9 = 72
 8 × 10 = 80

Tabuada do 9:

 9×1 =9 1) Ao somarmos um número, andaremos sobre a reta


 9 × 2 = 18 para a direita;
 9 × 3 = 27 2) Ao subtrairmos um número, andaremos sobre a reta
 9 × 4 = 36 para a esquerda.
 9 × 5 = 45
 9 × 6 = 54
 9 × 7 = 63
 9 × 8 = 72
 9 × 9 = 81
 9 × 10 = 90

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OPERAÇÕES BÁSICAS

AULA 7 - MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO COM NÚMEROS sejam numerador e denominador de frações


INTEIROS (ℤ) diferentes;
2) Multiplicar numeradores entre si e denominadores
Regras de sinal na multiplicação e divisão entre si.

1) + com + é igual a +
2) + com – é igual a –
3) – com + é igual a –
4) – com – é igual a +

AULA 11 - DIVISÃO COM FRAÇÕES (ℚ)

Repetir a fração do denominador (dividendo) e multiplicar


pela inversa da fração do denominador (divisor).

AULA 8 - ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO COM FRAÇÕES (ℚ)


Divisão de inteiro por fração ou fração por inteiro
Para efetuar a soma ou a subtração de duas frações, é
necessário expressá-las primeiramente com um mesmo Caso um inteiro seja considerado como dividendo ou
denominador. divisor, basta expressá-lo como uma fração de
denominador 1 e utilizar as mesmas regras.
 Se as frações já estiverem expressas com
mesmo denominador, basta então efetuar a
operação com seus numeradores.

 Já no caso de denominadores diferentes:


1) Encontrar o MMC dos denominadores e AULA 12 - OPERAÇÕES BÁSICAS COM NÚMEROS
colocá-lo como denominador do resultado; DECIMAIS
2) Dividir o MMC pelos denominadores das
frações, multiplicar pelos numeradores e
Adição e subtração
colocar no numerador do resultado;
3) Calcular a expressão do numerador do
resultado. A vírgula no resultado fica embaixo da vírgula dos
números somados ou subtraídos.

Multiplicação

O produto terá tantas casas decimais quanto forem a


AULA 9 – ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO COM FRAÇÕES soma do número de casas decimais dos fatores.
(ℚ) – DICA
Obs: se a multiplicação for de um decimal por uma
Uma dica para resolver contas de adição e subtração sem potência de 10, basta passar a vírgula para a direita o
precisar encontrar o MMC. número de casas igual à quantidade de zeros após o 1.

No caso de denominadores diferentes:


Divisão
1) Multiplicar os denominadores e colocar como
denominador do resultado; Multiplicar o dividendo e o divisor por potência de 10 até
2) Dividir o denominador do resultado pelos transformar os dois números em inteiros. Em seguida,
denominadores das frações, multiplicar pelos efetua-se a divisão normalmente.
numeradores e colocar no numerador do resultado;
3) Calcular a expressão do numerador do resultado.
4) Simplificar a fração até ela ser irredutível.

AULA 10 - MULTIPLICAÇÃO COM FRAÇÕES (ℚ)

1) Simplificar, se algum numerador puder ser


simplificado com algum denominador, mesmo que

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POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO

AULA 1 - POTENCIAÇÃO COM NÚMEROS NATURAIS Potências de 3:


(ℕ)
 31 = 3
Definição  32 = 9
 33 = 27
O número a é chamado de base e o número n é chamado  34 = 81
de expoente da potência. Lê-se “a elevado a n”.  35 = 243
 36 = 729

Potências de 4:

 41 = 4
 42 = 16
 43 = 64
 44 = 256
 45 = 1024

Potências de 5:

Casos especiais  51 = 5
 52 = 25
Potências de base 0:  53 = 125
 54 = 625
0𝑛 = 0.0.0.0.0 … 0 = 0
Potências de 6:

 61 = 6
Potências de expoente 0:  62 = 36
 63 = 216
𝑛0 = 1
Potências de 7:

 71 = 7
Potências de base 1:  72 = 49
 73 = 343
1𝑛 = 1.1.1.1 … 1 = 1
Potências de 8:

 81 = 8
 82 = 64
Potências de expoente 1:
 83 = 512

𝑛1 = 𝑛 Potências de 9:

 91 = 9
 92 = 81
Potências de base 10:  93 = 729

Potências a memorizar AULA 2 - RADICIAÇÃO COM NÚMEROS NATURAIS (ℕ)


Potências de 2: Definição
 21 = 2
O número a é chamado de radicando e o número n é
 22 = 4
chamado de índice da raiz. Lê-se “raiz enésima de a”:
 23 = 8
 24 = 16
 25 = 32
 26 = 64
 27 = 128
 28 = 256
 29 = 512
 210 = 1024

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POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO


4
Casos especiais √16 = 2

4
√81 = 3

4
Raízes de radicando 0: √256 = 4

4
√625 = 5

n 4
√0 = 0 √10000 = 10

Raízes de radicando 1:
n
√1 = 1

AULA 3 - POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO COM


NÚMEROS INTEIROS (ℤ)
Propriedade
Potenciação
Sejam a e b números naturais, então:
Elevar um número negativo a um expoente par resulta
√𝑎 × √𝑏 = √𝑎 × 𝑏 em um número positivo.
Elevar um número negativo a um expoente ímpar
resulta em um número negativo.

Raízes a memorizar
Radiciação
Raízes de índice 2:
Raízes de índice par de radicandos negativos: não
 √4 = 2 existem!
 √9 = 3 Raízes de índice ímpar de radicandos negativos: são
 √16 = 4 iguais às raízes de radicandos positivos, porém com
 √25 = 5
sinal negativo.
 √36 = 6
 √49 = 7
 √64 = 8
 √81 = 9 AULA 4 - POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO COM
 √100 = 10 FRAÇÕES (ℚ)
 √121 = 11
 √144 = 12 Potenciação
 √169 = 13
 √196 = 14 Sendo 𝑎 e 𝑏 números inteiros e 𝑛 um número natural,
 √225 = 15 temos:
 √256 = 16 a n an
 ( ) = n
√289 = 17 b b
 √324 = 18
 √361 = 19
 √400 = 20
 √900 = 30 Radiciação
 √1600 = 40
 √2500 = 50 Sendo 𝑎 e 𝑏 números inteiros e 𝑛 um número natural,
 √3600 = 60 temos:
n
 √4900 = 70 n a √a
√ =n
 √6400 = 80 b √b
 √8100 = 90
 √10000 = 100

Raízes de índice 3:


3
√8 = 2 AULA 5 – POTENCIAÇÃO COM EXPOENTES REAIS

3
√27 = 3 (ℝ)

3
√64 = 4

3
√125 = 5 Potenciação com expoentes inteiros negativos

3
√1000 = 10
Para n > 0 e a ≠ 0:

Raízes de índice 4: 1
a−n =
an

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POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO

a −n b n n
√a n a
( ) =( ) = √
b a n
√b b
n.p n
√am.p = √am
Potenciação com expoentes fracionários
n m m.n
k
(p) p √ √a = √a
a = √ ak

AULA 6 – RADICIAÇÃO EM ℝ
AULA 9 – SIMPLIFICAÇÃO DE ÍNDICE
Propriedade de multiplicação
Unidade dos quadrados
n n n
√a ∙ √b = √a ∙ b
Todo número que possui raiz quadrada exata termina
Resolver uma raiz cujo resultado não seja exato necessariamente em algum dos seguintes algarismos:
0,1,4,5,6,9
1) Fatorar o radicando;
2) Agrupar os números fatorados de acordo com o Quadrados
número do índice;
3) Separar as raízes; 12 = 1 112 = 121
4) Resolver as raízes que dão valor exato. 22 = 4 122 = 144
32 = 9 132 = 169
42 = 16 142 = 196
52 = 25 152 = 225
62 = 36 162 = 256
72 = 49 172 = 289
82 = 64 182 = 324
92 = 81 192 = 361
AULA 7 - PROPRIEDADES DE POTENCIAÇÃO
102 = 100 202 = 400
am . an = am+n
Cubos
am
= am−n 13 = 1
an
23 = 8
(am )n = am.n 33 = 27
43 = 64
a m am 53 = 125
( ) = m
b b 63 = 216
73 = 343
(a. b)m = am . bm 83 = 512
93 = 729
k p
(p)
a = √ ak 103 = 1000

a −n b n
( ) = ( ) , com n positivo
b a

AULA 8 - PROPRIEDADES DE RADICIAÇÃO

n n n
√a ∙ √b = √a ∙ b
m n
( n√a) = √am

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EXPRESSÕES NUMÉRICAS

AULA 1 - EXPRESSÕES NUMÉRICAS

Ordem de resolução de expressões numéricas:

1. Parênteses
2. Colchetes
3. Chaves

Ordem de resolução das operações:

1. Potenciações / Radiciações
2. Multiplicações / Divisões
3. Adições / Subtrações

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OPERAÇÕES BÁSICAS
COM POLINÔMIOS
AULA 1 – ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE POLINÔMIOS

Polinômios

Denominamos polinômio na variável 𝑥 e indicamos por


𝑃(𝑥) as expressões do tipo:

𝑎0 𝑥 𝑛 + 𝑎1 𝑥 𝑛−1 + 𝑎2 𝑥 𝑛−2 + ⋯ + 𝑎𝑛−1 𝑥 + 𝑎𝑛

Nomenclatura

 Monômio: quando a expressão possui um termo;


 Binômio: quando a expressão possui dois
termos;
 Trinômio: quando a expressão possui três
termos;
 Variáveis: representações através de letras,
seriam os: 𝑎0 , 𝑎1 , 𝑎2 , … , 𝑎𝑛−1 e 𝑎𝑛 ;
 Termos semelhantes: termos que possuem
exatamente a mesma variável.

Adição e subtração de polinômios

É a adição ou subtração entre os termos semelhantes dos


polinômios.

AULA 2 – MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE


POLINÔMIOS

Multiplicação

 Fazer a multiplicação apenas entre os números;


 Fazer a multiplicação apenas entre as variáveis.

Divisão

 Fazer a divisão apenas entre os números;


 Fazer a divisão apenas entre as variáveis.

Fração algébrica

Encontrar um denominador comum para unir os


numeradores.

Quando os denominadores são variáveis:

 Multiplicar uma variável a um dos denominadores


para que ele se iguale ao outro denominador.
Atenção para realizar essa multiplicação no
numerador dessa mesma fração, para que ela
não mude de valor.
 Multiplicar todos os denominadores e utilizar o
resultado como denominador comum.

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MÚLTIPLOS E DIVISORES

AULA 1 - MÚLTIPLOS E DIVISORES Divisibilidade por 10

Dados dois números naturais, se a divisão do primeiro Um número é divisível por 10 se termina com o algarismo
pelo segundo é exata, diz-se que: 0 (zero).
 O primeiro é divisível pelo segundo ou o primeiro
é múltiplo do segundo
 O segundo é divisor do primeiro ou o segundo é
fator do primeiro

Números primos
AULA 3 - DECOMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS OU
Números que possuem exatamente dois divisores (ele FATORAÇÃO
mesmo e a unidade).
A decomposição em fatores primos consiste em escrever
um número como um produto de números primos, ou seja,
um produto onde todos seus fatores são números primos.

Ferramenta prática

AULA 2 - CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE 1) Escrever o número na esquerda da linha;


2) Procurar o menor divisor dentre os números primos,
Divisibilidade por 2 do menor para o maior. Quando encontrar um
divisor, dividir o número por ele e colocar o
resultado abaixo do número;
Um número é divisível por 2 se ele é par, ou seja, termina 3) Repetir o procedimento acima com os novos
em 0, 2, 4, 6 ou 8. números obtidos, até que o resultado da divisão
seja 1;
Divisibilidade por 3 4) O número original fatorado é o produto de todos os
divisores encontrados.
Um número é divisível por 3 se a soma de seus algarismos
é divisível por 3.

Divisibilidade por 4

Um número é divisível por 4 se o número formado pelos


AULA 4 – MÁXIMO DIVISOR COMUM (MDC)
seus dois últimos algarismos é divisível por 4.
Dados dois ou mais números naturais diferentes de zero,
Divisibilidade por 5
denomina-se máximo divisor comum (m.d.c) o maior de
seus divisores comuns.
Um número é divisível por 5 se o seu último algarismo é 0
(zero) ou 5.
Ferramenta prática

Divisibilidade por 6 Modo1

Um número é divisível por 6 se é divisível por 2 e 3 ao 1) Encontrar todos os divisores de cada número;
mesmo tempo, isto é, se é par e a soma de seus 2) Selecionar todos os divisores que forem comuns a
algarismos é divisível por 3. todos os números;
3) Pegar o maior número entre os selecionados.
Divisibilidade por 7
Modo2
Um número é divisível por 7 se o dobro do último
algarismo, subtraído do número sem o último algarismo, 1) Fatorar os números;
resultar um número divisível por 7. Se o número obtido 2) Escrever APENAS os fatores em comum;
ainda for grande, repete-se o processo até que se possa 3) Pegar o menor expoente de cada fator.
verificar a divisão por 7.

Divisibilidade por 8

Um número é divisível por 8 se o número formado pelos


seus três últimos algarismos é divisível por 8.
AULA 5 - MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM (MMC)
Divisibilidade por 9 Dados dois ou mais números naturais diferentes de zero,
denomina-se mínimo múltiplo comum (m.m.c) o menor
Um número é divisível por 9 se a soma dos seus
dentre seus múltiplos comuns, diferente de zero.
algarismos é um número divisível por 9.
Ferramenta prática

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1
MÚLTIPLOS E DIVISORES

Modo 1

1) Encontrar os primeiros múltiplos de cada número;


2) Selecionar os primeiros múltiplos que forem comuns
a todos os números;
3) Pegar o menor número entre os selecionados.

Modo 2

1) Fatorar os números;
2) Escrever TODOS os fatores;
3) Pegar o maior expoente de cada fator.

Modo 3

1) Colocar os números na grade;


2) Fatorar simultaneamente.

AULA 6 – NÚMERO DE DIVISORES DE UM NÚMERO


NATURAL

Forma fatorada
Decomposição de um número em números primos.

Seja n, x,y,z,w números naturais.


A forma fatorada do número n será:

𝑛 = 2𝑥 . 3𝑦 . 5𝑧 . 7𝑤 …
(as bases da decomposição são os números primos)

Quantidade de divisores do número n

𝑛º 𝑑𝑒 𝐷𝑖𝑣𝑖𝑠𝑜𝑟𝑒𝑠(𝑛) = (𝑥 + 1). (𝑦 + 1). (𝑧 + 1). (𝑤 + 1) …

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FRAÇÕES, DECIMAIS E DÍZIMAS

AULA 1 - DEFINIÇÃO E SIMPLIFICAÇÃO AULA 4 - TRANSFORMAÇÃO FRAÇÃO-DECIMAL /


DIVISÃO NÃO EXATA
Classificação de frações
Para calcular o valor de uma fração na forma decimal:
 Frações próprias: frações em que o numerador é
menor que o denominador.  Se o denominador é potência de 10: copiar o
 Frações impróprias: frações em que o numerador numerador da fração e passar a vírgula para a
é maior que o denominador esquerda uma quantidade de casas decimais
 Frações aparentes: frações em que o numerador igual ao número de zeros do denominador.
é igual ou múltiplo do denominador. Estas  Se o denominador não é uma potência de 10:
frações representam números inteiros. dividir normalmente os dois números para
 Número misto: as frações impróprias podem ser encontrar o resultado.
escritas sob a forma mista. Transformar fração
imprópria em número misto equivale a extrair os
inteiros da fração, ou seja, verificar quantos
inteiros cabem na fração. AULA 5 – TRANSFORMAÇÃO DECIMAL-FRAÇÃO

Decimais exatos
Simplificação de frações
Para transformar um decimal exato em fração expressar o
decimal exato como uma fração cujo denominador seja
Para simplificar uma fração, basta dividir seu numerador e
uma potência de 10 e simplificar em seguida.
seu denominador por um divisor comum a eles.

Dízimas periódicas

Para transformar uma dízima periódica em fração recorrer


AULA 2 - ORDENAÇÃO (COMPARAÇÃO) ao método demonstrado na aula.

Para compararmos frações, é necessário expressá-las


com um denominador comum. Isto pode ser feito de duas
formas:
1) Encontrar o m.m.c. dos denominadores e expressar
as frações em função dele;
2) Expressar as frações em função do denominador
que é o produto dos dois denominadores originais.

AULA 3 - RACIONALIZAÇÃO DE DENOMINADORES

Para racionalizar os denominadores das frações:

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1
NOTAÇÃO CIENTÍFICA

AULA 1 - NOTAÇÃO CIENTÍFICA

Um número escrito em notação científica tem um fator


entre 1 e 10 multiplicado por uma potência de 10:

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1
EXPRESSÃO E FATORAÇÃO
ALGÉBRICAS
AULA 1 - PRODUTOS NOTÁVEIS AULA 4 - SOMA E DIFERENÇA DE CUBOS

Trinômio do quadrado perfeito (Quadrado da soma e


quadrado da diferença) 𝑎 3 + 𝑏 3 = (𝑎 + 𝑏). (𝑎 2 − 𝑎𝑏 + 𝑏 2 )
𝑎 3 − 𝑏 3 = (𝑎 − 𝑏). (𝑎 2 + 𝑎𝑏 + 𝑏 2 )
(𝑎 + 𝑏)2 = 𝑎 2 + 2𝑎𝑏 + 𝑏 2
(𝑎 − 𝑏)2 = 𝑎 2 − 2𝑎𝑏 + 𝑏 2

Diferença de quadrados

(𝑎 + 𝑏). (𝑎 − 𝑏) = 𝑎 2 − 𝑏 2

Cubo da soma e da diferença de dois números

(𝑎 + 𝑏)3 = 𝑎 3 + 3𝑎 2 𝑏 + 3𝑎𝑏 2 + 𝑏 3
(𝑎 − 𝑏)3 = 𝑎 3 − 3𝑎 2 𝑏 + 3𝑎𝑏 2 − 𝑏 3

AULA 2 - FATOR COMUM

O fator comum é um fator que aparece em todos os


termos da expressão. Fatorar com a utilização do fator
comum também é conhecido como “colocar em evidência”:

𝑎. 𝑏 + 𝑎. 𝑐 = 𝑎. (𝑏 + 𝑐)

AULA 3 – PRODUTOS NOTÁVEIS

Trinômio do quadrado perfeito (Quadrado da soma e


quadrado da diferença)

𝑎 2 + 2𝑎𝑏 + 𝑏 2 = (𝑎 + 𝑏)2
𝑎 2 − 2𝑎𝑏 + 𝑏 2 = (𝑎 − 𝑏)2

Diferença de quadrados

𝑎 2 − 𝑏 2 = (𝑎 + 𝑏). (𝑎 − 𝑏)

Cubo da soma e da diferença de dois números

𝑎 3 + 3𝑎 2 𝑏 + 3𝑎𝑏 2 + 𝑏 3 = (𝑎 + 𝑏)3
𝑎 3 − 3𝑎 2 𝑏 + 3𝑎𝑏 2 − 𝑏 3 = (𝑎 − 𝑏)3

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EQUAÇÕES DO 1º GRAU

AULA 1 - INTRODUÇÃO E RESOLUÇÃO Metade, terço, quarto, etc

Raiz
Valor que soluciona a equação.

Conjunto solução
Conjunto de todas as raízes da equação.
“A diferença é n” ou “um excede o outro de n”
Equação do 1º grau
Podem ser expressas no formato:

Resolução de equações de 1º grau


Resolver é isolar a variável. Para isso utilizamos as
operações inversas:

 o que está SOMANDO passa para o outro lado


SUBTRAINDO;
 o que está SUBTRAINDO passa para o outro
lado SOMANDO;
 o que está MULTIPLICANDO passa para o outro
lado DIVIDINDO;
 o que está DIVIDINDO passa para o outro lado
MULTIPLICANDO.

AULA 3 - CASOS ESPECIAIS

Caso 1

Caso 2

AULA 4 - PROBLEMAS

Formas úteis de representação

Consecutivos

ou

Dobro, triplo, quádruplo, etc

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1
TEORIA DOS CONJUNTOS

AULA 1 – SIMBOLOGIA E REPRESENTAÇÃO Igualdade e desigualdade

Simbolos lógicos Dois conjuntos A e B são iguais quando possuem os


mesmos elementos. Neste caso indica-se:
existe x

não existe x
Dois conjuntos A e B são diferentes quando existe pelo
existe um único x menos um elemento que pertence a um mas não pertence
ao outro. Neste caso indica-se:
para todo x ou qualquer que seja x

implica ou “se ... então ...”

bi-implicação ou “... se, e somente se ...”


AULA 2 – INCLUSÃO / SUBCONJUNTOS
tal que

ESTÁ CONTIDO EM
Pertinência
Símbolo:
x pertence a A
Leitura: A está contido em B
x não pertence a A
Significado: Um conjunto A está contido em um conjunto
B quando cada elemento de A também pertence a B.
Dizemos então que A é subconjunto de B.
Representação
Representação:
Um conjunto pode ser representado:

 por extenso B
A

 abreviadamente

 com o Diagrama de Venn


NÃO ESTÁ CONTIDO EM

A a
Símbolo:
o
e Leitura: A não está contido em B

u i Significado: Um conjunto A não está contido em um


conjunto B quando há pelo menos um elemento de A que
não pertence a B. Dizemos então que A não é subconjunto
Conjuntos especiais de B.

 Conjunto unitário é um conjunto que tem um Representação:


único elemento;

 Conjunto vazio é um conjunto que não tem B


elemento algum. É representado por:

ou A

 Conjunto universo é um conjunto ao qual


pertencem todos os elementos possíveis dentro
do assunto sobre o qual se trabalha.

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1
TEORIA DOS CONJUNTOS

CONTÉM AULA 3 – UNIÃO, INTERSECÇÃO, DIFERENÇA E


COMPLEMENTAR
Símbolo:

Leitura: A contém B
UNIÃO
Significado: Um conjunto A contém um conjunto B
quando cada elemento de B também pertence a A. Símbolo:
Equivale a dizer que B está contido em A.
Leitura: A união com B
Representação:
Significado: é o conjunto formado pelos elementos que
pertencem a A, a B ou a ambos.
A
Representação:
B
A B

NÃO CONTÉM

Símbolo:

Leitura: A não contém B INTERSECÇÃO

Significado: Um conjunto A não contém um conjunto B Símbolo:


quando há pelo menos um elemento de B que não
pertence a A. Equivale a dizer que B não está contido em Leitura: A intersecção com B
A.
Significado: é o conjunto formado pelos elementos
Representação: comuns a A e B.

Representação:
A
A B
B

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2
TEORIA DOS CONJUNTOS

DIFERENÇA

Símbolo:

Leitura: A menos B

Significado: é o conjunto formado pelos elementos que


pertencem a A mas não pertencem a B.

Representação:

A B

COMPLEMENTAR

Símbolo: , com a condição de que

Leitura: complementar de B em relação a A

Significado: é o conjunto formado pelos elementos que


pertencem a A mas não pertencem a B.

Representação:

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3
CONJUNTOS NUMÉRICOS

AULA 1 – CONJUNTOS NUMÉRICOS

Naturais ( )

Inteiros ( )

Racionais ( )
Já o conjunto dos irracionais pode ser representado
Os números racionais são todos aqueles que podem ser tomando-se os Reais e excluindo todos os Racionais.
expressos na forma , onde a e b são inteiros e . Na Dessa forma, pode-se representá-los como:
notação de conjuntos:

Atenção

 todo decimal exato é racional, pois pode ser


transformada em fração de inteiros;
 toda dízima periódica é racional, pois pode ser
transformada em fração de inteiros.

Irracionais

São as dízimas infinitas não periódicas. Não há forma de


expressá-los como uma razão entre dois inteiros.
Irracionais

Exemplos

AULA 2 – SUBCONJUNTOS

Subconjuntos dos Naturais

 Não Nulos: * = {1; 2; 3; 4; …};


 Pares: p = {0; 2; 4; …; 2n; …}, n ϵ ;
 Ímpares: i = {1; 3; 5; …; 2n + 1; …}, n ϵ ;
Reais (  Primos: P = {2; 3; 5; 7; …}.

É a união do conjunto dos números irracionais com o


conjunto dos racionais:
Subconjuntos dos Inteiros

 Não Nulos: * = {…; -2; -1; 1; 2; …};


Representando os conjuntos no Diagrama de Venn,  Não Negativos: + = {0; 1; 2; 3; …}, ou seja, + =
temos: ;
 Positivos: +* = {1; 2; 3; 4; …}, ou seja, +* = *;
 Não Positivos: - = {…; -3; -2; -1; 0};
 Negativos: -* = {…; -4; -3; -2; -1}.

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1
INTERVALOS REAIS

AULA 1 – CONCEITOS BÁSICOS

Os intervalos reais são subconjuntos dos números reais. Intervalos envolvendo infinito
Como entre dois números distintos quaisquer há infinitos
números, seria impossível listar todos os elementos destes
subconjuntos. Por isso, os intervalos reais são a |R
caracterizados por desigualdades, englobando assim
todos os elementos dentro do intervalo.
Notação:
Intervalo fechado
Significado: Engloba todos os elementos maiores do que
Na reta real: “a”, inclusive “a”.

a b |R

Notação:
a |R
Significado:Engloba todos os elementos entre a e b,
inclusive a e b.
Notação:

Significado: Engloba todos os elementos menores do que


Intervalo aberto “a”, inclusive “a”.

Na reta real:

a b |R
a |R
Notação:

Significado: Engloba todos os elementos entre a e b, mas Notação:


não engloba a nem b.
Significado: Engloba todos os elementos maiores do que
“a” mas não engloba “a”.

Intervalo fechado à esquerda e aberto à direita

Na reta real:

a b |R a |R

Notação: Notação:

Significado: Engloba todos os elementos entre a e b, Significado: Engloba todos os elementos menores do que
inclusive a mas não b. “a” mas não engloba “a”.

Intervalo aberto à esquerda e fechado à direita AULA 2 – UNIÃO E INTERSECÇÃO DE INTERVALOS

Na reta real: União de intervalos

Símbolo:
a b |R
Conceito: a união de intervalos inclui todos os elementos
de cada um dos intervalos, mesmo que o elemento
Notação: apareça apenas em um deles. É a “junção” de todos os
elementos dos intervalos em questão. A ideia é: “se
Significado: Engloba todos os elementos entre a e b, constar em qualquer um dos intervalos, constará também
inclusive b mas não a. no resultado”.

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1
INTERVALOS REAIS

Intersecção de intervalos

Símbolo:

Conceito: a intersecção de intervalos inclui apenas os


elementos que constarem simultaneamente em todos os
intervalos. É a análise do que há em comum entre todos
os intervalos em questão. A ideia é: “se constar em todos
intervalos, constará também no resultado”.

AULA 3 – DIFERENÇA ENTRE INTERVALOS

Símbolo: 

Conceito: a diferença de intervalos exclui do intervalo


original os elementos que constam no intervalo que se
subtrai. Retira-se do intervalo original os elementos a
serem subtraídos.

Atenção: toma-se como base o intervalo original e a partir


dele são apenas retirados elementos, nunca adicionados.
Por isso, na diferença de intervalos, o intervalo resultante
sempre conterá um número igual ou menor de elementos
do que o intervalo original, nunca maior.

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2
SISTEMAS DE EQS. DO 1º GRAU

AULA 1 - INTRODUÇÃO

Sistema de equações simultâneas do 1º grau

Um sistema de equações do primeiro grau com duas


incógnitas x e y é um conjunto formado por duas equações
do primeiro grau, isto é, todas as incógnitas estão
elevadas à potência 1.

Resolução de sistemas

Resolver um sistema significa descobrir os pares (x,y) que


solucionam todas as equações do mesmo.

AULA 2 - MÉTODO DA ADIÇÃO

O método da adição consiste em somar os termos das


duas equações do sistema para sumir com uma das
variáveis e dessa forma encontrar o valor da outra.

AULA 3 - MÉTODO DA SUBSTITUIÇÃO

O método da substituição consiste em isolar uma das


variáveis em uma das equações e substituir na outra.

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1
EQUAÇÕES DO 2º GRAU

AULA 1 - INTRODUÇÃO AULA 3 - FORMA FATORADA

Raízes Se x1 e x2 são as raízes de ax 2 + bx + c = 0, então


Valores que solucionam a equação. podemos reescrever a expressão na sua forma fatorada:

Conjunto solução 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 𝑎. (𝑥 − 𝑥1 ). (𝑥 − 𝑥2 )
Conjunto de todas as raízes da equação.

Equação do 2º grau
Denomina-se equação do 2° grau na incógnita x, qualquer
sentença matemática que possa ser reduzida à forma:

𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0
AULA 4 - SOMA E PRODUTO DAS RAÍZES

onde a, b e c são números reais, com a ≠ 0. Se x1 e x2 são as raízes de ax 2 + bx + c = 0, então a soma


e o produto das raízes valem:

𝑏
𝑥1 + 𝑥2 = −
𝑎

𝑐
𝑥1 . 𝑥2 =
AULA 2 - RESOLUÇÃO 𝑎

Fórmula de Bhaskara
Segundo a fórmula de Bhaskara as raízes de uma
equação do 2º grau são dadas pela fórmula:

−𝑏 ± √𝛥
𝑥= AULA 5 – EQUAÇÕES BIQUADRADAS
2𝑎
onde
Uma equação biquadrada tem a seguinte forma:
2
𝛥 = 𝑏 − 4𝑎𝑐
𝑎𝑥 4 + 𝑏𝑥 2 + 𝑐 = 0

Se Δ > 0: duas raízes reais distintas Resolução de uma equação biquadrada:

Se Δ = 0: uma raiz dupla 1. Substituir x 2 por outra incógnita, por exemplo


x 2 = y. Assim obtemos a equação:
Se Δ < 0: nenhuma raiz real ay 2 + by + c = 0
2. Resolver a equação do 2º grau e obter o valor de
y
Equações incompletas 3. Obter o valor de x, sabendo que x 2 = y
Quando b=0 ou c=0 temos as equações incompletas, que
podem ser resolvidas de forma mais rápida:

b=0
Quando b=0 basta passar o termo independente para o
outro lado e tirar a raiz quadrada.

c=0
Quando c=0 basta fatorarmos a expressão e igualar os
fatores a zero.

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1
OUTROS SISTEMAS DE EQUAÇÕES

AULA 1 – SISTEMAS COM EQUAÇÕES DO 1º E 2º


GRAU

Um sistema com equações do 1º e 2º graus pode ser


resolvido pelos métodos já conhecidos: adição ou
subtração.

Resolver um sistema consiste em determinar os pares (x,


y) que solucionam as equações do mesmo. Um sistema
com esse tipo de equações pode ter até 4 soluções
distintas.

AULA 2 – SISTEMAS DE EQUAÇÕES DO 2º GRAU

Um sistema somente com equações e2º graus pode,


também, ser resolvido pelos métodos já conhecidos:
adição ou subtração.

Resolver um sistema consiste em determinar os pares (x,


y) que solucionam as equações do mesmo. Um sistema
com esse tipo de equações pode ter até 4 soluções
distintas.

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1
EQUAÇÕES IRRACIONAIS

AULA 1 – INTRODUÇÃO

Uma equação irracional é uma equação algébrica que


possui a incógnita dentro do radical.

São exemplos de equações irracionais:

√𝑥 + 1 = 8

√𝑥 − 4 = √𝑥 + 1 – 2

√3 + √𝑥 + 1 = x + 1

3
√2𝑥 = 𝑥 − 3

AULA 2 – EQUAÇÕES COM UM ÚNICO RADICAL

Para resolver equações com mais de um radical, devemos


preceder do seguinte modo:

1. Isolar o radical.
2. Elevar os dois membros da equação a um
expoente adequado, de modo a cancelar a raíz.
3. Resolver a equação obtida e verificar as raízes.
4. Dar a solução.

AULA 3 – EQUAÇÕES COM MAIS DE UM RADICAL

Para resolver equações com mais de um radical, devemos


preceder do seguinte modo:

1. Isolar o radical.
2. Elevar os dois membros da equação a um
expoente adequado, de modo a cancelar a raíz.
3. Repetir o passo anterior até obter uma equação
sem raízes.
4. Resolver a equação obtida e verificar as raízes.
5. Dar a solução.

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1
REGRA DE TRÊS

AULA 1 – RELAÇÃO ENTRE DUAS GRANDEZAS

Grandezas Tudo que pode ser medido

Grandezas proporcionais: Quando o valor da divisão ou


multiplicação de dois números correspondentes das
grandezas envolvidas é uma constante.

 Diretamente proporcionais  quando uma


aumenta a outra também aumenta
 Inversamente proporcionais  quando uma
aumenta a outra diminui

AULA 2 - REGRA DE TRÊS SIMPLES

A regra de três simples é utilizada quando escrevemos


uma relação entre duas grandezas. O procedimento é:

1. Escrever as grandezas nas colunas;


2. Verificar se as grandezas são diretamente ou
inversamente proporcionais. Se são diretamente
proporcionais, escrever setas para o mesmo
lado. Se são inversamente proporcionais,
escrever setas contrárias;
3. Escrever a igualdade de razões correspondentes
ao tipo de relação obtida;
4. Isolar o x.

AULA 3 - REGRA DE TRÊS COMPOSTA

A regra de três composta é utilizada quando analisamos a


relação entre três ou mais grandezas. O procedimento é:

1. Escrever as grandezas nas colunas;


2. Verificar se são diretamente ou inversamente
proporcionais à grandeza que tem a incógnita,
comparando-as duas a duas. Se são diretamente
proporcionais, escrever setas para o mesmo
lado. Se são inversamente proporcionais,
escrever setas contrárias;
3. Colocar a razão que tem a incógnita de um lado
da igualdade e as outras razões multiplicadas do
outro lado, mantendo a coerência com as setas
desenhadas;
4. Isolar o x.

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1
RAZÕES A PROPORÇÕES

AULA 1 - RAZÕES Dizer que números x, y, z, etc são proporcionais a A, B, C,


etc, ou estão na proporção A:B:C:etc significa escrever a
Definição igualdade:
Razão entre a e b é a divisão de a por b:
𝑎 𝑥 𝑦 𝑧
= = =⋯
𝑏 𝐴 𝐵 𝐶

Por exemplo:
𝑎 1
= ou 1: 5
𝑏 5

Lê-se “a razão entre a e b é um quinto ou a está para 1


como b está para 5”. AULA 4 – GRANDEZAS INVERSAMENTE
PROPORCIONAIS

Definição
Dizemos que duas sequências de números são
inversamente proporcionais se a multiplicação dos
elementos correspondentes é uma constante. Ou de outro
AULA 2 - ESCALAS
modo,
Indica-se por:
Se (x1, x2, x3, x4, ...,xn) e (y1, y2, y3, y4, ..., yn) são
inversamente proporcionais, então
x1. y1  x2 . y2  x3. y3  x4 . y4    xn . yn  k ,
no qual k é uma constante.

Exemplo

Os números 8, 12 e 16 são inversamente proporcionais


aos números 6, 4 e 3. Pois,

AULA 3 - PROPORÇÕES 8.6 = 12. 4 = 16.3 = 48,

Proporção O número 48 é a constante de proporcionalidade.


É a igualdade entre razões:
Observação
𝑎 𝑐
=
𝑏 𝑑 (8, 12, 16) é uma sequência crescente e (6, 4, 3),
decrescente. Mas isto não basta para afirmar que as
ou sequências sejam inversamente proporcionais. Para isso,
devemos ter a multiplicação de correspondentes igual a
uma constante.
𝑎: 𝑏 = 𝑐: 𝑑
Divisão Inversamente Proporcional
Nomenclatura
Dividir um número em partes inversamente proporcionais a
𝑎 ∶ 𝑏=𝑐 ∶ 𝑑 outros números é decompô-lo em parcelas que sejam
inversamente proporcionais aos números dados.

Exemplo

Dividir 600 em 3 partes inversamente proporcionais aos


números 8, 12 e 24.
Lê-se “a está para b como c está para d”.
Sejam x, y e z os três números de tal modo que:

Propriedade fundamental  600 = x + y + z


𝑎 𝑐  (x, y, z) é inversamente proporcional a (8, 12,
= ⇔ 𝑎. 𝑑 = 𝑏. 𝑐 24)
𝑏 𝑑
Logo,
Números proporcionais a A, B, C, ...

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1
RAZÕES A PROPORÇÕES

 k
x  8

 k
x.8  y.12  z.24  k   y  , somando
 12
 k
 z  24

ambos os membros, temos:

k k k 6k
x yz     600   k  2400
8 12 24 24

 x  300, y  200 e z  100 .

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2
SISTEMAS DE MEDIDA

AULA 1 - COMPRIMENTO
Múltiplos
Unidade de comprimento, múltiplos e submúltiplos
A unidade fundamental de comprimento é o metro (m).

Múltiplos Submúltiplos

Submúltiplos Transformação

Transformação

AULA 4 - CAPACIDADE

Unidade de capacidade, múltiplos e submúltiplos


A unidade fundamental de capacidade é o litro (L).

AULA 2 - ÁREA
Múltiplos
Unidade de área, múltiplos e submúltiplos
A unidade fundamental de área é o metro quadrado (m 2).

Múltiplos Submúltiplos

Submúltiplos Transformação

Transformação

Relação volume – capacidade

Consequência:

AULA 3 - VOLUME

Unidade de volume, múltiplos e submúltiplos


A unidade fundamental de volume é o metro cúbico (m 3).

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1
SISTEMAS DE MEDIDA

AULA 5 – MASSA AULA 7 - TEMPO - COMPLEMENTO

Unidade de massa, múltiplos e submúltiplos Medida simples e medida complexa


A unidade fundamental de massa é o grama (g). Porém,  Medidas simples: uma única unidade.
no Sistema Internacional de Unidades, utiliza-se o (kg).  Medidas complexas: mais de uma unidade.

Múltiplos Transformar em medida complexa


Para transformar de medida simples em complexa,
verificar quantas medidas inteiras “cabem” na medida
simples apresentada.

Submúltiplos

Transformação

Unidades alternativas
Outras unidades usuais são a tonelada (t) e o quilate.

AULA 6 - TEMPO

Unidade de tempo, múltiplos e submúltiplos


A unidade fundamental de tempo é o segundo (s).

Múltiplos

Dia e múltiplos

Transformação
Transformar por regra de três.

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2
PORCENTAGEM

AULA 1 - DEFINIÇÃO E FORMAS DE


REPRESENTAÇÃO

𝑋
𝑋% = = 0,0𝑋
100

AULA 6 - AUMENTO / REDUÇÃO EM %

Aumento de x%

Para calcularmos o valor final Vf num aumento de x%,


multiplicamos o valor inicial pelo fator de aumento:
AULA 2 - FORMA FRACIONÁRIA
𝑥
𝑉𝑓 = 𝑉𝑖 . (1 + )
Para passarmos um número da forma fracionária para a 100
forma percentual, igualamos a fração a
Redução de x%
𝑥
100 Para calcularmos o valor final Vf numa diminuição de x%,
multiplicamos o valor inicial pelo fator de diminuição:
Em seguida, isolamos x.
𝑥
𝑉𝑓 = 𝑉𝑖 . (1 − )
100

AULA 3 - FORMA DECIMAL

Para passarmos um número decimal para a forma


percentual, simplesmente passamos a vírgula duas casas
para a direita.

AULA 4 – PORCENTAGEM DE UM VALOR

A frase “porcentagem de” indica a multiplicação de um


percentual por algo. Assim:

𝑥
𝑥% 𝑑𝑒 𝑁 = ∙𝑁
100

 No cálculo de porcentagem de porcentagem,


multiplicamos as porcentagens para obter a
porcentagem resultante.

AULA 5 - TAXA PERCENTUAL

Para calcularmos quantos % um valor V1 representa de


outro V2 (taxa percentual), dividimos os dois valores e
transformamos o resultado em porcentagem:

V1 x V1
= ⇒ x = 100.
V2 100 V2

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1
LEITURA E INTERPRETAÇÃO
DE GRÁFICOS
AULA 1 – INTRODUÇÃO AOS GRÁFICOS

Qual a importância de saber ler e interpretar gráficos?

 Entender reportagens na TV, jornais, revistas, AULA 4 – GRÁFICO DE SETORES


internet etc.;
 Sempre cai no ENEM, vestibulares e concursos
públicos;
 Serve para todas as matérias, não somente
Matemática.

Ao ler uma questão que envolve gráficos, preciso ficar


atento ao seguinte:

 Título do gráfico
 Informações no eixo horizontal e vertical
 Informações do enunciado

AULA 2 – GRÁFICO DE BARRAS

AULA 4 – OUTROS

AULA 3 – GRÁFICO DE SEGMENTOS

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1
TEORIA DAS FUNÇÕES

AULA 1 – CONCEITOS BÁSICOS  igual ao contra-domínio: quando todos os


elementos do contra-domínio receberem valores
Relação binária da relação binária; ou
 um subconjunto do contra-domínio: quando há
É uma relação entre elementos de dois conjuntos. elementos do contra-domínio que não recebem
valores da relação binária.
Pode ser representada por um diagrama de flechas:
Representados em um exemplo de diagrama de flechas,
Domínio, Contra-domínio e Imagem seriam:

A B Imagem

Notação de relação: se a relação “R” sai de A e vai para B,


Domínio Contra-domínio
a notação é R: A x B

Condições para que uma relação seja função:


Função
 Não há elementos sobrando no Domínio;
Funções são casos específicos de relações. Isto é, uma  Cada elemento do Domínio liga-se a apenas UM
função é uma relação com algumas particularidades. elemento do Contra-Domínio. Em outras
palavras: sai apenas uma flecha de cada
Notação de função: elemento do Domínio;

AULA 3 – RAIZ E GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO

Nesta notação: x são elementos de A e y são elementos Raiz


de B.
Raiz de uma função é todo valor de x para o qual f(x) = 0.

Domínio de uma função


Gráfico de uma função
O domínio é o conjunto dos elementos que originam a
relação binária. São os valores possíveis ou permitidos de O gráfico de uma função é uma plotagem dos pares
“x” da função. ordenados (x,y), com y=f(x), em um Plano Cartesiano.

Método da tabela: se tivermos a lei da função, para


esboçar o gráfico podemos escolher valores arbitrários de
Contra-domínio de uma função x, calcular os valores de y correspondentes, e plotar estes
valores em um Plano Cartesiano.
O contra-domínio é o conjunto dos elementos que podem
receber as relações binárias. São os valores possíveis ou No gráfico de uma função, as raízes serão todos os
permitidos de “y” da função. valores de x em que o gráfico corta o eixo x:

Imagem de uma função

A imagem é o conjunto dos elementos que efetivamente


recebem as relações binárias. São os valores que
“recebem flechas” no diagrama de flechas.

A imagem será necessariamente um destes dois casos:

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1
TEORIA DAS FUNÇÕES

Função constante
y = f(x)
Definição formal: y = f(x) é constante se ,
com tem-se .

Interpretação: uma função é constante se, ao


aumentarmos x, y se mantém constante.

AULA 7 – FUNÇÃO PAR/ÍMPAR


x1 x2 x3
x Função par: , tal que , .

Graficamente: simétrica em relação ao eixo y.


Raízes

Função ímpar: , tal que

Graficamente: simétrica em relação à origem.

AULA 5 – DOMÍNIO DE UMA FUNÇÃO REAL Atenção: dizemos que uma função não é par nem ímpar
quando não atende a nenhuma destas condições.
O Domínio de uma função pode ou não estar explicitado
na definição da função.

Se o Domínio da função não estiver explicitado, considera- AULA 8 – FUNÇÃO INJETORA, BIJETORA E
se como Domínio o conjunto dos Reais, excluindo-se os SOBREJETORA
valores para os quais a função não existe.
Função injetora
Casos em que há exclusão de elementos:
Definição: , tem-se: se
 Quando há x no denominador de uma fração: .
excluem-se os valores de x para os quais o
denominador resulta em 0; Interpretação: nenhum valor de y recebe mais do que um
 Quando há x dentro de uma raiz: excluem-se os valor de x.
valores de x para os quais o radicando seja
menor que 0. Dica no gráfico: traçar uma reta horizontal. Se cortar o
gráfico da função em mais do que um ponto, não é
injetora.

AULA 6 – FUNÇÃO
CRESCENTE/DECRESCENTE/CONSTANTE
Função sobrejetora
Função crescente
Definição:
Definição formal: y = f(x) é crescente se ,
com tem-se . Interpretação: não pode sobrar nenhum elemento no
Contra-Domínio.
Interpretação: uma função é crescente se, ao
aumentarmos x, y aumenta.

Função bijetora

Função decrescente Definição: uma função f é bijetora se ela é injetora e


sobrejetora, ao mesmo tempo.
Definição formal: y = f(x) é decrescente se ,
com tem-se .

Interpretação: uma função é crescente se, ao AULA 9 – FUNÇÃO INVERSA


aumentarmos x, y diminui.
Definição: Dada uma função bijetora, sua inversa
será .

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2
TEORIA DAS FUNÇÕES

Atenção: para que uma função f admita inversa, ela


precisa necessariamente ser bijetora.

Dica para calcular a inversa: trocar x por y e tentar isolar


.

AULA 10 – FUNÇÃO INVERSA - GRÁFICOS

Dica para obter o gráfico da inversa: dado o gráfico de


uma função bijetora f, podemos determinar o gráfico de
sua inversa espelhando o gráfico sobre a bissetriz dos
quadrantes ímpares. Em outras palavras: basta inverter os
eixos x e y.

AULA 11 – FUNÇÃO COMPOSTA

Definição: considere as funções e . A


função composta de é a função ,
sendo .

Dica para obter a função composta: para obter a lei da


função h, composta de g em f, basta substituir a lei de
no lugar de x em . Isto é, basta calcular .

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3
FUNÇÃO DO 1º GRAU

AULA 1 - DEFINIÇÃO

Definição

Chamamos função polinomial do 1º grau a função de


que tem formato:

Nomenclatura

 a: coeficiente angular
 b: coeficiente linear

Valor numérico da função em xi

Para calcularmos o valor da função para um determinado


xi, ou seja, f(xi), substituímos x por xi na função.

AULA 2 - GRÁFICOS - TABELA

Os gráficos de funções do 1º grau são retas.

Para fazermos os gráficos podemos recorrer às tabelas de


valores, seguindo o roteiro:

 Selecionar alguns valores de x;


 Calcular f(x) para estes x;
 Plotar os pares x e f(x) no plano cartesiano.

Coeficiente linear

O coeficiente linear da reta, b, vai determinar onde a reta


corta o eixo y.

AULA 3 - GRÁFICOS - COEFICIENTES E RAÍZES

Coeficiente angular

O coeficiente angular da reta, a, vai determinar se a reta


é crescente ou decrescente.

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1
FUNÇÃO DO 1º GRAU

Raiz ou zero da função AULA 5 – DETERMINAÇÃO DA LEI DA FUNÇÃO

Chamamos de raiz da função ou zero da função o valor de Com apenas dois pontos distintos de uma função do 1º
x para o qual f(x)=0. A raiz é o ponto onde o gráfico da grau, já é possível determinar sua lei.
função vai cortar o eixo x.
Para isso, seguir o roteiro:
No gráfico:
 Montar um sistema de duas equações resultante
dos pares x e f(x);
 Resolver o sistema para encontrar a e b.

AULA 6 - ESTUDO DOS SINAIS

AULA 4 - CASOS PARTICULARES

Função linear (b=0)

Exemplo

Função constante (a=0)

Exemplo

Função identidade (a=1 e b=0)

Oposta da função identidade (a=–1 e b=0)

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2
FUNÇÃO DO 2º GRAU

AULA 1 - DEFINIÇÃO

Definição

Chamamos função polinomial do 2º grau a função de


que tem formato:

Valor da função em x

Para calcularmos o valor da função para um determinado


xi, ou seja, f(xi), substituímos x por xi na função.

AULA 2 - GRÁFICOS - TABELA

Os gráficos de funções do segundo grau são sempre


parábolas.

Assim como em toda função, podemos plotar seu gráfico


construindo uma tabela de pares (x,y), ou seja, atribuímos
valores para x e calculamos seus y correspondentes, que
são iguais a f(x).

Coeficiente c

AULA 3 - GRÁFICOS - COEFICIENTES E RAÍZES O coeficiente c vai determinar onde a parábola corta o
eixo y, pois para temos .
Existe, porém, uma forma mais eficiente para fazer
gráficos de funções do 2º grau. Apenas olhando a função
já conseguimos tirar informações importantes sobre seu
gráfico.

Os coeficientes da função vão determinar de forma direta


o formato da parábola (concavidade pra cima ou pra baixo)
e o ponto de intersecção com o eixo y.

Coeficiente a

O coeficiente a irá determinar se a parábola terá


concavidade para cima ou para baixo.

Raízes

Chamamos de raízes da função ou zeros da função os


valores de x para os quais f(x)=0. Portanto, para
encontrarmos as raízes de uma função do 2º grau,
simplesmente igualamos f(x) a 0 e resolvemos a equação.

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1
FUNÇÃO DO 2º GRAU

No gráfico, as raízes serão os pontos onde a parábola


corta o eixo x pois, para estes pontos, y=0.

Relembrando das aulas de eq. do 2º grau, as raízes são:

Portanto, se:

Para :
Para :

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2
FUNÇÃO DO 2º GRAU

As coordenadas do vértice são dadas por:

Se a função tem concavidade para cima, dizemos que o


vértice é o “ponto de mínimo” da função, ou seja, é o ponto
onde ela assume seu menor valor.

Se a função tem concavidade para baixo, dizemos que o


vértice é o “ponto de máximo” da função, ou seja, é o
ponto onde ela assume seu maior valor.

AULA 5 – DETERMINAÇÃO DA LEI DA FUNÇÃO

AULA 4 - VÉRTICE DA PARÁBOLA Para que possamos descobrir a lei de uma função do 2º
grau, são necessários 3 pontos distintos da função. Com
O vértice da parábola é o ponto de inversão no sentido isso já é possível formar um sistema de equações com
crescente/decrescente de y. Em outras palavras, o vértice seus coeficientes e, resolvendo-o, obter a lei da função.
é o ponto de mínimo ou de máximo da função.

AULA 6 - DOMÍNIO E IMAGEM

Domínio

O domínio das funções do 2º grau é o conjunto .

Imagem

O conjunto imagem das funções do 2º grau depende de a:

AULA 7 - ESTUDO DOS SINAIS

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3
FUNÇÃO DO 2º GRAU

Os sinais das funções do 2º grau são determinados


analisando-se o coeficiente a e o Δ.
a<0
a>0

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4
INEQUAÇÕES – 1º GRAU

AULA 1 - INEQUAÇÕES DO 1º GRAU – INTRODUÇÃO E


RESOLUÇÃO

Inequação do 1º grau

Tem a mesma forma das equações do 1º grau, porém no


lugar da igualdade, temos 4 tipos de símbolos:

Resolução de inequações de 1º grau

Resolver é isolar a variável. Para isso utilizamos as


operações inversas:

 o que está SOMANDO passa para o outro lado


SUBTRAINDO;
 o que está SUBTRAINDO passa para o outro
lado SOMANDO;
 o que está MULTIPLICANDO passa para o outro
lado DIVIDINDO;
 o que está DIVIDINDO passa para o outro lado
MULTIPLICANDO.

OBS: nas inequações, quando efetuarmos a passagem de


um número negativo dividindo ou multiplicando de um lado
da inequação para o outro, a desigualdade se inverte.

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1
INEQUAÇÕES – 2º GRAU, SISTEMAS,
PRODUTO E QUOCIENTE
AULA 1 - INEQUAÇÕES DO 2º GRAU - INTRODUÇÃO E OBS: as raízes de cada função também serão raízes da
RESOLUÇÃO função produto.

As inequações admitem 4 tipos de desigualdade:

AULA 5 - INEQUAÇÕES-PRODUTO - MÉTODO 2

Outra forma de resolver inequações produto baseia-se no


fato de que uma função só pode mudar de sinal quando
passa por um zero (raiz). Por isso, se encontrarmos as
A resolução de inequações do 2º grau pode ser feita raízes de uma função e escolhermos um valor qualquer
através do estudo do sinal da função do 2º grau.
entre uma raiz e outra, teremos a certeza de que o sinal da
função naquele intervalo é igual ao sinal de . Portanto,
para a resolução podemos seguir o seguinte roteiro:

 Achar as raízes de cada função que compõe a


função produto;
 Escolher valores arbitrários entre as raízes e
calcular o valor da função nestes pontos. O sinal
AULA 3 - SISTEMAS DE INEQUAÇÕES
da função neste intervalo será igual ao sinal da
função neste ponto.
Sistemas de inequações podem ser resolvidos com o
seguinte roteiro:

 Solucionar cada inequação separadamente;


 Fazer a intersecção dos conjuntos solução
obtidos.

AULA 6 - INEQUAÇÕES-QUOCIENTE - MÉTODO 1

Sejam as funções f(x) e g(x). Chamamos de inequações-


quociente as inequações do tipo:

AULA 4 – INEQUAÇÕES-PRODUTO - MÉTODO 1

Sejam as funções f(x) e g(x). Chamamos de inequações-


produto as inequações do tipo:

Elas podem ser resolvidas com o seguinte roteiro:


Elas podem ser resolvidas com o seguinte roteiro:
 Fazer o estudo do sinal de cada função
 Fazer o estudo do sinal de cada função separadamente (encontrar as raízes e estudar o
separadamente (encontrar as raízes e estudar o sinal);
sinal);  Considerar que o sinal do quociente das funções
 Considerar que o sinal do produto das funções será o quociente dos sinais:
será o produto dos sinais: o dividido por é ;
o vezes é o dividido por é ;
o vezes é o dividido por é ;
o vezes é o dividido por é ;
o vezes é  Analisar quais intervalos satisfazem a condição
 Analisar quais intervalos satisfazem a condição da inequação, lembrando de eliminar da
da inequação. solução as raízes da função do denominador.

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1
INEQUAÇÕES – 2º GRAU, SISTEMAS,
PRODUTO E QUOCIENTE
OBS: as raízes da função do NUMERADOR também
serão raízes da função quociente!

AULA 8 - INEQUAÇÕES-QUOCIENTE - MÉTODO 2

Outra forma de resolver inequações-quociente baseia-se


no fato de que uma função só pode mudar de sinal
quando passa por um zero (raiz) ou um ponto onde a
função não existe. Por isso, se encontrarmos as raízes
de uma função e escolhermos um valor qualquer entre
uma raiz e outra, teremos a certeza de que o sinal da
função naquele intervalo é igual ao sinal de . Portanto,
para a resolução podemos seguir o seguinte roteiro:

 Achar as raízes de cada função que compõe a


função quociente;
 Eliminar as raízes da função do denominador do
conjunto solução final;
 Escolher valores arbitrários entre as raízes das
funções do numerador e denominador e calcular
o valor da função nestes pontos. O sinal da
função neste intervalo será igual ao sinal da
função quociente neste ponto.

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2
FUNÇÃO EXPONENCIAL

AULA 1 - EQUAÇÕES EXPONENCIAIS - PARTE 1 Funções exponenciais com são crescentes, e têm
gráficos com o seguinte formato:
Equações exponenciais

São equações que apresentam a incógnita como


expoente.

Resolução

Para solucionar uma equação exponencial busca-se


chegar a uma igualdade de potências de mesma base
para então igualar os expoentes.

Revisão das propriedades das potências

Funções exponenciais com são decrescentes, e


têm gráficos com o seguinte formato:

AULA 2 - EQUAÇÕES EXPONENCIAIS - PARTE 2

Alguns tipos de equações exponenciais exigem uma


manipulação algébrica para que se chegue a esta mesma
igualdade, colocando, por exemplo, fatores em evidência
ou fazendo aparecer na equação quadrados perfeitos.

AULA 3 - FUNÇÃO EXPONENCIAL - DEFINIÇÃO E


GRÁFICOS

Funções exponenciais são todas as funções do tipo:

Os gráficos das funções exponenciais são de 2 tipos:


AULA 4 - FUNÇÃO EXPONENCIAL - INEQUAÇÕES
crescente ou decrescente, dependendo da base “a”. EXPONENCIAIS

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FUNÇÃO EXPONENCIAL

As inequações exponenciais devem ser resolvidas


buscando-se uma igualdade de bases dos dois lados da
inequação e em seguida analisando-se simplesmente a
base das funções, conforme a regra abaixo:

Se :

Ou seja, se a base é maior que 1, a desigualdade se


mantém.

Se :

Ou seja, se a base está entre 0 e 1, a desigualdade se


inverte.

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LOGARITMOS –
DEFINIÇÃO E PROPRIEDADES
AULA 1 - DEFINIÇÃO AULA 3 a 7 - PROPRIEDADES DOS LOGARITMOS

Definição Consequência da definição

𝑙𝑜𝑔𝑏 𝑎 = 𝑐 ⇔ 𝑏 𝑐 = 𝑎
𝑙𝑜𝑔𝑎 (𝑎 𝑏 ) = 𝑏

Nomenclatura: 𝑎 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑏 = 𝑏

 a: logaritmando
 b: base Produto
 c: logaritmo de a na base b
𝑙𝑜𝑔𝑎 (𝑚. 𝑛) = 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑚 + 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑛

𝑙𝑜𝑔𝑎 (𝑚. 𝑛. 𝑜 … . 𝑝) = 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑚 + 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑛 + 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑜 + ⋯ + 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑝


Casos específicos

𝑙𝑜𝑔𝑎 1 = 0 Quociente

𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑎 = 1 𝑚
𝑙𝑜𝑔𝑎 ( ) = 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑚 − 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑛
𝑛

Logaritmos decimais
Potência
𝑙𝑜𝑔10 𝑎 = 𝑙𝑜𝑔 𝑎
𝑙𝑜𝑔𝑎 (𝑏 𝑘 ) = 𝑘. 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑏

Logaritmos neperianos
Mudança de base
𝑙𝑛 𝑎 = 𝑙𝑜𝑔𝑒 𝑎
𝑙𝑜𝑔𝑐 𝑏
𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑏 =
𝑙𝑜𝑔𝑐 𝑎
Onde e é chamado de número de Euler e vale e=2,718... .

AULA 2 - CONDIÇÕES DE EXISTÊNCIA

Condições de existência

Seja:

𝑙𝑜𝑔𝑏 𝑎 = 𝑐

As condições de existência do logaritmo são:

 a>0
 b>0eb≠1

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1
LOGARITMOS –
FUNÇÃO, EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES
AULAS 1 e 2 - EQUAÇÕES LOGARÍTMICAS  Se 0 < 𝑎 < 1 ⟶ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑒𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
 Se 𝑎 > 1 ⟶ 𝑓(𝑥) 𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
Resolução de equações logarítmicas

Buscar chegar em:

 Igualdade de logaritmos de mesma base, ou;


 Condições em que seja possível aplicar a
propriedade fundamental.

Roteiro:

1. Aplicar as condições de existência (C.E.);


2. Solucionar a equação utilizando as propriedades
para chegar na definição fundamental e
transformar a equação logarítmica em uma
equação normal;
3. Verificar se a solução atende as C.E. (OBS: fazer
intersecção das C.E. com o conjunto solução!).

AULA 3 - FUNÇÃO LOGARÍTMICA - DOMÍNIO E


IMAGEM

Domínio

O domínio desta função é dado pela restrição de condição


de existência do logaritmando, ou seja,
D(f) é tal que logaritmando > 0.

Imagem

O domínio da função logarítmica é o conjunto dos números


reais, ou seja, Im(f) = ℝ.

AULA 4 - FUNÇÃO LOGARÍTMICA - GRÁFICOS

Para entendermos o gráfico de uma função logarítmica,


podemos utilizar a informação de que ela é a inversa de
uma função exponencial.
AULAS 5 e 6 - INEQUAÇÕES LOGARÍTMICAS
Relembrando: se tivermos o gráfico de uma função, para
desenharmos o gráfico de sua inversa, basta invertermos Resolução de inequações logarítmicas
os eixos x e y para obtermos o gráfico de sua inversa.
Se 0 < a < 1:
Seja a função:
log a x1 > log a x2 ⇒ x1 < x2
f(x) = log a x
log a x1 < log a x2 ⇒ x1 > x2
Então:

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1
LOGARITMOS –
FUNÇÃO, EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES
Isto é, INVERTEMOS o sentido da desigualdade para os
logaritmandos.

Se a > 1:

log a x1 > log a x2 ⇒ x1 > x2

log a x1 < log a x2 ⇒ x1 < x2

Isto é, MANTEMOS o sentido da desigualdade para os


logaritmandos.

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FUNÇÃO MODULAR

AULA 1 - DEFINIÇÃO DE MÓDULO AULA 3 - INEQUAÇÕES MODULARES

Define-se módulo de um número real x como: Temos dois casos possíveis de resolução de inequações
modulares:

1º caso

Na reta real, podemos pensar no módulo como a distância


do valor x até a origem, como no exemplo:

|-5| = 5 |5| = 5
x
-a 0 a
... -5 0 5 ...

2º caso

x
AULA 2 - EQUAÇÃO MODULAR -a 0 a

Equações modulares são equações onde aparece uma OBS: Em ambos os casos, devemos primeiro verificar se
função modular igualada a algo. De forma geral, as !
equações modulares serão:

ou

AULAS 4 e 5 - GRÁFICOS DE FUNÇÕES MODULARES


Importante: o que está sendo igualado ao módulo deve ser
maior ou igual a zero. Se for menor que zero, não há 1º Caso
solução!
O gráfico de uma função do tipo pode ser obtido
Roteiro: construindo-se o gráfico da função e em seguida
“espelhando-se” tudo que estiver abaixo do eixo x para
 Impor: a ou g(x) maior ou igual a zero. No caso cima, pois o módulo torna positivos todos os valores
de ser g(x), isto já impõe uma condição sobre o negativos da função.
x, e devemos verificar se as soluções
encontradas atendem a esta condição.

 Resolver abrindo nas duas possibilidades. 2º Caso

No caso em que as funções não estão no formato anterior,


faz-se uma análise da função trecho a trecho, utilizando a
definição do módulo para todos os termos da função que
estiverem dentro do módulo.

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1
PA e PG
PROGRESSÃO ARITMÉTICA
AULA 1 - SEQUÊNCIAS  Crescente: uma P.A. é crescente quando a razão
r for positiva;
Definição  Constante: uma P.A. é constante quando a razão
r for 0;
Sequência é um conjunto de elementos considerados  Decrescente: uma P.A. é decrescente quando a
numa ordem específica. razão r for negativa.

Representação

As sequências podem ser: AULA 3 - P.A. - TERMO GERAL

 Finitas: possuem um número finito de termos; Dada uma P.A. de termo e razão , podemos calcular o
 Infinitas: possuem infinitos termos. valor do termo n da P.A. através da fórmula do termo
geral:

Lei de Formação

Possibilidades:

 Definir primeiro termo e uma relação entre um


termo e seu anterior.
Ex: e
AULA 4 - P.A. - REPRESENTAÇÃO PRÁTICA
 Expressão de cada termo em função de sua
posição n. Em alguns tipos de problemas, é útil representar uma P.A.
Ex: com a seguinte notação:

 Por uma simples definição. Para 3 termos


Ex: Sequência dos pares positivos.

Para 5 termos

Para 4 termos
AULA 2 - P.A. - DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

Definição
Onde:
As P.A.s (Progressões Aritméticas) são sequências nas
quais cada termo, a partir do segundo, é igual ao anterior
somado de uma constante. Chamamos esta constante de
razão da P.A.

Como consequência da definição, para encontrarmos a AULA 5 – P.A. - INTERPOLAÇÃO ARITMÉTICA


razão r de uma P.A., basta calcularmos a diferença entre
um termo e seu antecessor: Em uma sequência , chamamos os
termos e de extremos e os demais de meios.

Interpolar k meios aritméticos entre x e y significa


Para que possamos construir a P.A., basta termos um descrever uma P.A. onde:
termo qualquer da P.A. e sua razão, pois, a partir disso, é
possível descobrirmos todos seus outros termos.  o primeiro termo é x;
 o último termo é y;
 temos k+2 termos no total, pois, como queremos
k meios, teremos os k termos do meio mais o
Classificação das P.A.s termo inicial e final, totalizando k+2 termos.

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1
PA e PG
PROGRESSÃO ARITMÉTICA
Portanto, podemos dizer que o y será o termo
.

AULA 6 - P.A. - SOMA DE TERMOS EQUIDISTANTES

Soma de termos equidistantes dos extremos

A soma de dois termos equidistantes dos extremos de


uma P.A. finita é igual à soma dos extremos.

Termos consecutivos

Considerando-se três termos consecutivos de uma P.A., o


termo do meio é a média aritmética dos outros dois.

AULA 7 - P.A. - SOMA DOS n TERMOS DE UMA P.A.

A soma dos n termos de uma P.A. pode ser calculada por:

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2
PA e PG
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
AULA 1 - P.G. - DEFINIÇÃO Uma P.G. é alternante quando os sinais de seus termos se
alternam. Isto acontece quando:
Definição
 Qualquer e (Ex: 1,-2, 4, -8, ...)
As P.G.s (Progressões Geométricas) são sequências nas
quais cada termo, a partir do segundo, é igual ao anterior
somado multiplicado por uma constante q. Chamamos
esta constante de razão da P.G. Estacionárias

Uma P.G. é estacionária quando e todos os outros


termos são 0. Isto acontece quando:
Como consequência da definição, para encontrarmos a
razão q de uma P.G., basta calcularmos a razão entre um  e (Ex: 2,0,0,0,...)
termo e seu antecessor:

Para que possamos construir a P.G., basta termos um


termo qualquer da P.G. e sua razão, pois, a partir disso, é
possível descobrirmos todos seus outros termos. AULA 3 - P.G. - TERMO GERAL DE UMA P.G.

Dada uma P.G. de termo e razão , podemos calcular o


valor do termo n da P.G. através da fórmula do termo
geral:

AULA 2 - P.G. - CLASSIFICAÇÃO

As PGs podem ser classificadas em cinco categorias:


crescentes, constantes, decrescentes, alternantes ou
estacionárias.

Crescente AULA 4 - P.G. - REPRESENTAÇÃO PRÁTICA

Uma P.G. é crescente quando seus termos aumentam. Em alguns tipos de problemas, é útil representar uma P.G.
Isto acontece quando: com a seguinte notação:

 e (Ex: 1, 2, 4, 8,...) Para 3 termos


 e (Ex: -8, -4, -2, -1,...)

Constante Para 5 termos

Uma P.G. é constante quando seus termos são todos


iguais (Ex: 3, 3, 3, 3, ...). Isto acontece quando:

 e qualquer (Ex: 0,0,0,0,...) Para 4 termos


 Qualquer e (Ex: 5,5,5,5,...)

Decrescente Onde:

Uma P.G. é crescente quando seus termos diminuem. Isto


acontece quando:

 e (Ex: 8,4,2,1,...)
 e (Ex: -2,-4,-8,-16,...)
AULA 5 - P.G. - PRODUTO DE TERMOS
EQUIDISTANTES
Alternantes

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1
PA e PG
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
Produto de termos equidistantes dos extremos

O produto de dois termos equidistantes dos extremos de


uma P.G. finita é igual ao produto dos extremos.

Termos consecutivos

Considerando-se três termos consecutivos de uma P.G., o


termo do meio é a média geométrica dos outros dois.

AULA 6 - P.G. - SOMA DOS n TERMOS DE UMA P.G.

Se a razão q de uma P.G. for 1, a P.G. será constante.


Neste caso, a soma dos n termos da P.G. pode ser
calculada por:

Já no caso de uma P.G. com , a soma dos n termos


pode ser calculada por:

AULA 7 - P.G. - SOMA DOS INFINITOS TERMOS DE


UMA P.G.

Seja uma P.G. infinita com . A soma dos


infinitos termos da P.G. pode ser calculada por:

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2
MATRIZES E DETERMINANTES

AULA 1 – DEFINIÇÃO E REPRESENTAÇÃO Nas matrizes quadradas definimos:

Definição  Diagonal principal: elementos para os quais i = j;

Matrizes são tabelas de números. Se uma matriz tem m  Diagonal secundária: elementos para os quais i
linhas e n colunas, dizemos que ela é uma matriz de + j = n + 1.
ordem m x n ou simplesmente é uma matriz m x n (lê-se m
por n).

Matriz identidade

Elementos de uma matriz São as matrizes quadradas onde a diagonal principal é


composta por elementos de valor 1 e todos os outros
Os números que compõe a matriz são chamados de elementos são 0. Chamamos estas matrizes de 𝐼𝑛 .
elementos e são denotados por 𝑎𝑖𝑗 onde i é o número da
linha onde o elemento se encontra e j é o número da
coluna onde o elemento se encontra.
Matriz nula

São as matrizes com todos elementos iguais a 0.


Representação

As matrizes podem ser representadas:

 Explicitamente: na forma de tabelas entre


parênteses ou colchetes. Ex:

2 3 AULA 3 – MATRIZ TRANSPOSTA


𝐴=[ ]
3 4
Dada uma matriz 𝐴 de ordem 𝑚 × 𝑛, chamamos de 𝐴𝑡 a
matriz transposta de 𝐴.
 Implicitamente: com uma lei que determina cada As linhas de 𝐴 serão as colunas de 𝐴𝑡 , na ordem original,
elemento 𝑎𝑖𝑗 em função de i e/ou j. Ex:
ou seja, a primeira linha de 𝐴 será a primeira coluna de 𝐴𝑡 ,
a segunda linha de 𝐴 será a segunda coluna de 𝐴𝑡 e assim
𝐴 = [𝑎𝑖𝑗 ]2×2 tal que 𝑎𝑖𝑗 = 𝑖 + 𝑗 por diante.

AULA 2 – TIPOS DE MATRIZES AULA 4 – IGUALDADE DE MATRIZES

Matriz linha Duas matrizes serão iguais se tiverem a mesma ordem e


se seus elementos de mesma posição forem iguais.
É a matriz que possui uma única linha, ou seja, tem
ordem 1 × 𝑛.

Matriz coluna

É a matriz que possui uma única coluna, ou seja, tem AULA 5 – ADIÇÃO DE MATRIZES
ordem 𝑛 × 1.
Indica-se a soma de matrizes A e B resultando na matriz C
por:

Matriz quadrada 𝐶 =𝐴+𝐵

É a matriz que possui o número de linhas igual ao Para que possamos somar duas matrizes A e B, elas
número de colunas, ou seja, tem ordem 𝑛 × 𝑛. Podemos devem ser de mesma ordem. A matriz C, resultado da
dizer que a matriz é “quadrada de ordem n”.

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1
MATRIZES E DETERMINANTES

soma, é uma matriz de mesma ordem de A e B, obtida Indica-se o produto de um número real 𝑘 por uma matriz 𝐴
somando-se os elementos de mesma posição em A e B: por:

𝑐𝑖𝑗 = 𝑎𝑖𝑗 + 𝑏𝑖𝑗 𝐵 = 𝑘. 𝐴

Por exemplo, o elemento 𝑐13 será obtido pela soma de 𝑎13 A matriz 𝐵 resultante é obtida pela multiplicação de cada
com 𝑏13 : elemento da matriz 𝐴 por esse número 𝑘:

𝑏𝑖𝑗 = 𝑘. 𝑎𝑖𝑗

Propriedades Propriedades

Assim como a soma de números, a soma de matrizes A multiplicação de número por matriz apresenta algumas
apresenta algumas propriedades importantes: propriedades importantes:

 Comutativa: 𝐴 + 𝐵 = 𝐵 + 𝐴  𝑎. (𝑏. 𝐴) = (𝑎. 𝑏). 𝐴

 Associativa: 𝐴 + (𝐵 + 𝐶) = (𝐴 + 𝐵) + 𝐶  𝑎. (𝐴 + 𝐵) = 𝑎. 𝐴 + 𝑎. 𝐵

 Elemento oposto: 𝐴 + (−𝐴) = 0  (𝑎 + 𝑏). 𝐴 = 𝑎. 𝐴 + 𝑏. 𝐴

 Elemento neutro: 𝐴 + 0 = 𝐴  1. 𝐴 = 𝐴

 (𝑎. 𝐴)𝑡 = 𝑎. 𝐴𝑡

Além destas propriedades, é importante salientar que a


transposta da soma é igual à soma das transpostas:

(𝐴 + 𝐵)𝑡 = 𝐴𝑡 + 𝐵 𝑡

AULA 8 – MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES

A multiplicação de matrizes não segue uma lógica intuitiva


como a soma e a subtração. Na soma e subtração,
realizávamos a soma ou subtração de elementos
AULA 6 – SUBTRAÇÃO DE MATRIZES equivalentes das duas matrizes para encontrar o resultado
da operação. Já na multiplicação de matrizes,
Indica-se a subtração de matrizes A e B resultando na realizaremos operações com LINHAS e COLUNAS para
matriz C por: encontrarmos o resultado. Indicaremos o produto de duas
matrizes 𝐴 e 𝐵 por:
𝐶 =𝐴−𝐵
𝐶 = 𝐴. 𝐵
Analogamente à soma, para que a subtração de matrizes
possa ser realizada, elas devem ser de mesma ordem. A Como decorrência da definição, o produto de duas
matriz C, resultado da subtração, é uma matriz de mesma matrizes 𝐴 e 𝐵 só vai existir se o número de colunas da
ordem de A e B, obtida subtraindo-se os elementos de matriz 𝐴 for igual ao número de linhas da matriz 𝐵.
mesma posição em A e B:
𝐴𝑚×𝑝 . 𝐵𝑝×𝑛 = 𝐶𝑚×𝑛
𝑐𝑖𝑗 = 𝑎𝑖𝑗 − 𝑏𝑖𝑗

Por exemplo, o elemento 𝑐13 será obtido pela subtração de


𝑎13 com 𝑏13 : Além disso, a matriz 𝐶 resultante sempre terá o mesmo
número de linhas de 𝑨 e o número de colunas de 𝑩:

𝐴𝑚×𝑝 . 𝐵𝑝×𝑛 = 𝐶𝑚×𝑛

AULA 7 – MULTIPLICAÇÃO DE UM NÚMERO POR UMA


MATRIZ

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2
MATRIZES E DETERMINANTES

E, para encontrarmos o elemento 𝑐𝑖𝑗 realizaremos a soma fato, 𝐴. 𝐵 normalmente é diferente de 𝐵. 𝐴. Além
dos produtos dos elementos da linha 𝑖 da matriz 𝐴 pelos disso, pode existir 𝐴. 𝐵 e nem existir 𝐵. 𝐴.
elementos da coluna 𝑗 da matriz 𝐵. Veja no exemplo
abaixo: 2. Se 𝐴. 𝐵 = 0, não podemos deduzir que 𝐴 = 0
ou 𝐵 = 0. Em matrizes, há diversos casos de
matrizes diferentes da matriz nula que, quando
multiplicadas, resultam na matriz nula.
𝑎 𝑏 𝑥 𝑦
𝐶=[ ][ ] = [𝑎. 𝑥 + 𝑏. 𝑤 ]
𝑐 𝑑 𝑤 𝑧

𝑎 𝑏 𝑥 𝑦 𝑎. 𝑦 + 𝑏. 𝑧
𝐶=[ ][ ]=[ ]
𝑐 𝑑 𝑤 𝑧

𝑎 𝑏 𝑥 𝑦
𝐶=[ ][ ]=[ ]
𝑐 𝑑 𝑤 𝑧 𝑐. 𝑥 + 𝑑. 𝑤
AULA 10 – EQUAÇÕES MATRICIAIS
𝑎 𝑏 𝑥 𝑦
𝐶=[ ][ ]=[ ] Dada uma equação com uma matriz incógnita X, podemos
𝑐 𝑑 𝑤 𝑧 𝑐. 𝑦 + 𝑑. 𝑧
utilizar todas as propriedades vistas até o momento para
resolvê-la. A ideia será a mesma de uma resolução de
equações com números reais. A única condição para que
possamos utilizar estas propriedades é que a matriz X não
esteja multiplicada por outra matriz na equação.

Outra forma possível de resolver a equação matricial é


AULA 9 – PROPRIEDADES DA MULTIPLICAÇÃO DE preencher a matriz X com incógnitas, realizar o produto e
MATRIZES igualar as matrizes resultantes, chegando a um sistema de
equações. Resolvendo o sistema, encontramos as
A multiplicação de matrizes apresenta algumas incógnitas e, consequentemente, a matriz X.
propriedades importantes:

 Associativa: (𝐴. 𝐵). 𝐶 = 𝐴. (𝐵. 𝐶)

 Distributiva pela direita: (𝐴 + 𝐵). 𝐶 = 𝐴. 𝐶 + 𝐵. 𝐶

 Distributiva pela esquerda: 𝐶. (𝐴 + 𝐵) = 𝐶. 𝐴 +


𝐶. 𝐵 AULA 11 – MATRIZ INVERSA

A matriz inversa de uma matriz quadrada 𝐴 de ordem n é a


matriz denotada por 𝐴−1 que, quando multiplicada por ela,
Se k for um número real, podemos dizer que este número resulta na matriz identidade de ordem n.
“pode transitar” dentro do produto das matrizes:
𝐴. 𝐴−1 = 𝐴−1 . 𝐴 = 𝐼𝑛
(𝑘. 𝐴). 𝐵 = 𝐴. (𝑘. 𝐵) = 𝑘. (𝐴. 𝐵)
Obs: a matriz inversa é única e é importante observar que
o produto de uma matriz por sua inversa pode ser feito
pela direita ou pela esquerda e o resultado será o
Além destas propriedades, temos a propriedade do mesmo em ambos os casos.
transposta do produto:
Aplicação
(𝐴. 𝐵)𝑡 = 𝐵 𝑡 . 𝐴𝑡
As matrizes inversas tem aplicação prática na resolução
de sistemas lineares.

A matriz identidade é o elemento neutro da multiplicação


de matrizes. Seja 𝐴 uma matriz 𝑚 × 𝑛, então:
Obtenção
𝐴. 𝐼𝑛 = 𝐼𝑚 . 𝐴 = 𝐴
Podemos obter a matriz inversa de duas formas:

 Substituir seus elementos por incógnitas, realizar


Observações importantes o produto e igualar as matrizes resultantes.
Resulta disso um sistema de equações que,
1. A multiplicação de matrizes não é comutativa, quando resolvido, nos fornece a matriz inversa
ou seja, não necessariamente 𝐴. 𝐵 = 𝐵. 𝐴! De procurada.

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3
MATRIZES E DETERMINANTES

 Utilizar o conceito de determinante de uma matriz


(tema das próximas aulas) para a obtenção da
matriz inversa.

AULA 13 – COFATOR E TEOREMA DE LAPLACE

AULA 12 – DETERMINANTE DE UMA MATRIZ Cofator de um elemento

O determinante de uma matriz é um número real Assim como calculamos o determinante de uma matriz,
associado a ela, calculado segundo algumas regras. podemos calcular o cofator de um elemento. O cofator de
Define-se o conceito de determinante de uma matriz para um elemento 𝑎𝑖𝑗 é definido como:
as matrizes quadradas.
𝑐𝑜𝑓(𝑎𝑖𝑗 ) = (−1)𝑖+𝑗 . 𝐷𝑖𝑗
Dada uma matriz A, indica-se o determinante da matriz
pelo número det A ou pelo símbolo |A|. 𝐷𝑖𝑗 é o determinante da matriz obtida pela eliminação da
linha e da coluna do elemento 𝑎𝑖𝑗 .

Teorema de Laplace
Matriz de ordem 1
Como já comentamos, o Teorema de Laplace nos fornece
O determinante de uma matriz de ordem 1 é igual ao seu uma outra forma de calcularmos o determinante de uma
único elemento. matriz.

𝐴 = [𝑎11 ] ⇒ det 𝐴 = 𝑎11 O Teorema de Laplace diz que o determinante de uma


matriz quadrada de ordem n (n ≥ 2) é obtido pela soma
dos produtos dos elementos de qualquer linha ou coluna
pelos respectivos cofatores.
Matriz de ordem 2
Exemplo de cálculo do determinante tomando-se a
O determinante de uma matriz de ordem 2 é obtido pelo primeira coluna da matriz A abaixo
produto dos elementos da diagonal principal menos o
produto dos elementos da diagonal secundária: 𝑎11 𝑎12 𝑎13
𝐴 = [𝑎21 𝑎22 𝑎23 ] ⇒
𝑎11 𝑎12 𝑎31 𝑎32 𝑎33
𝐴 = [𝑎 𝑎22 ] ⇒ det 𝐴 = 𝑎11 . 𝑎22 − 𝑎12 . 𝑎21
21

det 𝐴 = 𝑎11 . 𝑐𝑜𝑓(𝑎11 ) + 𝑎21 . 𝑐𝑜𝑓(𝑎21 ) + 𝑎31 . 𝑐𝑜𝑓(𝑎31 ) ⇒


Matriz de ordem 3 - Regra de Sarrus

O determinante de uma matriz de ordem 3 é facilmente


obtido por uma regra conhecida como regra de Sarrus: 𝑎22 𝑎23 𝑎12 𝑎13
det 𝐴 = 𝑎11 . (−1)1+1 . |𝑎 2+1
𝑎33 | + 𝑎21 . (−1) . |𝑎32 𝑎33 |
32
𝑎11 𝑎12 𝑎13
𝐴 = [𝑎21 𝑎22 𝑎23 ] ⇒ 𝑎12 𝑎13
+𝑎31 . (−1)3+1 . |𝑎 𝑎23 |
𝑎31 𝑎32 𝑎33 22

det 𝐴 = 𝑎11 . 𝑎22 . 𝑎33 + 𝑎12 . 𝑎23 . 𝑎31 + 𝑎13 . 𝑎21 . 𝑎32

−𝑎13 . 𝑎22 . 𝑎31 − 𝑎11 . 𝑎23 . 𝑎32 − 𝑎12 . 𝑎21 . 𝑎33 Consequência do Teorema de Laplace

Se todos os elementos de uma linha ou coluna forem


iguais a zero, então o determinante da matriz
A regra de Sarrus pode ser feita de forma prática necessariamente será zero.
copiando-se as duas primeiras colunas à direita da matriz
original e calculando-se os produtos dos elementos
segundo as retas conforme a figura:

𝑎11 𝑎12 𝑎13 𝑎11 𝑎12


[𝑎21 𝑎22 𝑎23 ] 𝑎21 𝑎22
𝑎31 𝑎32 𝑎33 𝑎31 𝑎32

   + + +

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MATRIZES E DETERMINANTES

AULA 14 – TEOREMA DE JACOBI

O Teorema de Jacobi possibilita a simplificação do cálculo


de determinantes. O teorema diz que o determinante de
uma matriz não se altera quando adiciona-se a uma fila
qualquer outra fila paralela a ela, mesmo que
multiplicada por um número.

Dado um determinante D de ordem n (n ≥ 2), a utilização


sucessiva e conveniente do Teorema de Jacobi possibilita
obter um determinante D1, com uma fila contendo (n  1)
zeros de modo que:

𝐷1 = 𝐷

AULA 15 – MATRIZ INVERSA – PARTE II

Conhecidos os conceitos de determinante e cofator,


podemos definir uma segunda forma de calcular a matriz
inversa de uma matriz A qualquer, enunciada pelo
seguinte teorema:

Se 𝑀 é uma matriz quadrada de ordem n e 𝑑𝑒𝑡 𝑀 ≠ 0,


então a inversa de 𝑀 é

1
𝑀−1 = ̅
∙𝑀
𝑑𝑒𝑡 𝑀

A matriz 𝑀̅ é chamada de matriz adjunta da matriz 𝑀, e é


definida como a matriz transposta da matriz dos cofatores
de 𝑀, que é a matriz obtida substituindo-se cada elemento
de 𝑀 por seu cofator.

Roteiro para o cálculo da matriz adjunta

1. Calcular o cofator de cada elemento da matriz M;

2. Redesenhar a matriz M com os cofatores no


lugar dos elementos;

3. Transpor esta matriz.

Existência da matriz inversa

Seja 𝑀 uma matriz quadrada de ordem n. A inversa de 𝑀


existe, se e somente se, 𝑑𝑒𝑡 𝑀 ≠ 0.

Obs: como consequência disto, se o determinante de


uma matriz for igual a zero, ela não possui matriz
inversa.

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PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES

AULA 1 – MATRIZ TRANSPOSTA E FILA NULA Exemplo 1:

Matriz transposta
 1 0 2 1 0 2
O determinante de uma matriz M é igual o determinante da  3 1 4 e M’ = 2.3 2.1 2.4
sua transposta Mt, ou seja:
Seja M =
   
 1 5 0   1 5 0 
det M = det Mt,

sendo M uma matriz quadrada. 1 0 2


Exemplo: det M  3 1 4  12 , então:
1 5 0
1 2 3
Seja a matriz M  0  1 0 , então: 1 0 2
1 5 4 det M '  2. det M  2. 3 1 4  2.12  24
1 5 0
1 2 3 1 0 1
0 1 0  2 1 5 Exemplo 2:

1 5 4 3 0 4 1 1 2 1 1 2.1 1 1 1
Fila nula 2 4 8  2 4 2.4  2. 2 4 4
3 1 16 3 1 2.8 3 1 8
Se uma fila (linha ou coluna) qualquer da matriz da M tiver
todos os elementos nulos, o seu determinante é nulo.

Exemplo:

1 0 2 3
4 3 1 0
 0, AULA 3 – TROCA DE FILAS PARALELAS
0 0 0 0
Se trocarmos a posição de duas filas paralelas (duas
5 1 6 32 linhas ou duas colunas) o determinante muda o sinal.

pois uma das filas é nula, neste caso, a terceira linha. Exemplo:

4 8 0 1 3 0 4 5 10
1 3 0  0, 2 1  1   2 1  1 , pois a primeira e a
 5 0 4 5 10 1 3 0
terceira linhas trocaram de posição.
pois a terceira coluna tem todos os elementos nulos.

AULA 4 – FILAS PARALELAS IGUAIS


AULA 2 – MULTIPLICAÇÃO DE UMA FILA POR UMA
CONSTANTE Se duas filas paralelas (linhas ou colunas) são formadas
por elementos respectivamente iguais, o determinante é
Se multiplicarmos uma fila de uma matriz por uma nulo.
constante, o determinante da nova matriz é o determinante
da matriz inicial multiplicada por essa constante. Exemplo:

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1
PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES

1 0 6 4 Adicionando-se a uma fila uma outra, paralela a ela,


previamente multiplicada por uma constante, o
5 1 2 1 determinante não se altera.
 0,
1 0 6 4 Exemplo:
10 3 7 8
1 2 3 1 2 3
pois a primeira e a terceira linhas são iguais.
2 4 12  0 0 6
1 8  6 1 8  6

Repare que a primeira linha foi multiplicada por -2 e


somada a segunda, substituindo esta pelo resultado
obtido. Os dois determinantes são iguais.
AULA 5 – FILAS PARALELAS PROPORCIONAIS

Se duas filas paralelas (linha ou coluna) são proporcionais,


o determinante é nulo. Ou seja, se uma fila é igual a outra
paralela a ela, multiplicada por uma constante, o
determinante é nulo.

Exemplo: AULA 8 – MATRIZ TRIANGULAR

O determinante de uma matriz triangular, seja ela superior


1 2 5 4 ou inferior, é o produto dos elementos da diagonal
 2 4  10 8 principal.
0,
0 7 8 12 Exemplo:

11 25  1 0
1 5 7 
pois a segunda linha é igual a primeira multiplicada por -2. Seja M  0 2  8 uma matriz triangular superior,
Logo, as duas primeiras linhas são proporcionais. Sendo
assim, o determinante é nulo.
0 0 3 
o seu determinante é o produto da diagonal principal. Isto
é, det M  1.2.3  6.

AULA 6 – COMBINAÇÃO LINEAR DE FILAS


PARALELAS

Se uma fila é a combinação linear de duas filas paralelas a AULA 9 – REGRA DE CHIÓ
ela, o determinante é nulo.
Se o elemento a11 for igual a 1, podemos suprimir a
primeira linha e a primeira coluna. Dos elementos
1 3 9 restantes, subtraímos o produto dos elementos da
2 5 16  0 , respectiva linha e coluna.

 4 1  10 Exemplo:

pois a terceira coluna é a soma da primeira multiplicada


por 3 e a segunda por 2.

AULA 7 – TEOREMA DE JACOBI

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2
PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES

1 1 1 
 
Seja B  1 2 3  uma matriz de Vandermonde.
1 4 9 
 

det B  (3  2).(3  1).(2  1)  1.2.1  2

Observação: AULA 11 – TEOREMA DE BINET

Ao utilizar a regra de Chió, o determinante será calculado O determinante do produto entre duas matrizes é igual o
a partir de uma matriz de ordem inferior. Por exemplo, se a produto dos determinantes.
matriz original for de ordem 4, ao aplicar Chió, o
determinante resultante será calculado a partir de uma det( A.B)  (det A).(det B) ,
matriz de ordem 3. Dessa forma, Chió é utilizado para
reduzir a ordem da matriz. Sendo A e B matrizes quadradas.

Consequência:

1
det A1  ,
det A
AULA 10 – MATRIZ DE VANDERMONDE sendo A uma matriz que possua inversa, ou seja, se
Uma matriz é chamada de Vandermonde quando ela é do det A  0 .
tipo:

 1 1 1 1 1
 
 a1 a2 a3 a4 a5 
M   a1 a52 
2
a22 a32 a42
 3 
 a1 a23 a33 a43 a53 
a 4 a24 a34 a44 a54 
 1
Os elementos a1, a2, a3, a4 e a5 são chamados de
característicos.

O determinante de uma matriz de Vandermonde é dado


pelo produto entre todas as diferenças possíveis entre a
coluna i e a coluna j<i. Para o caso da matriz M, temos

Exemplo:

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SISTEMAS LINEARES

AULA 1 - INTRODUÇÃO AULA 2 – CLASSIFICAÇÃO DE UM SISTEMA LINEAR

Equação linear Um sistema linear é classificado de acordo com a


quantidade de soluções que ele admite:
Chamaremos de equação linear toda equação do tipo:
 Sistema possível determinado (SPD): admite
uma única solução;

Chamaremos:  Sistema possível indeterminado (SPI): admite


infinitas soluções;
 : coeficientes reais, não todos
nulos  Sistema impossível (SI): não admite solução
alguma.
 : são as incógnitas

 : termo independente
Esquematicamente:

Se o termo independente for igual a zero (c = 0), a determinado


equação recebe um nome específico: equação linear
homogênea.
possível
indeterminado
Sistemas lineares Sistema
Um sistema linear é um conjunto de duas ou mais
equações lineares. Designamos os sistemas lineares pelo
número de equações e de incógnitas que eles possuem. impossível

De forma geral, um sistema linear de m equações e n


incógnitas também pode ser chamado de sistema linear
(lê-se “m por n”), e é constituído de m equações, Obs: sistemas homogêneos NUNCA serão SI, pois
onde cada equação contém as mesmas n incógnitas: sempre admitirão pelo menos a solução nula.

AULA 3 - ESCALONAMENTO

Solução de um sistema linear O sistema de escalonamento consiste em levar o sistema


a um formato de “escada”, ou seja, de equação para
Uma solução de um sistema linear é um conjunto de equação, no sentido de cima para baixo, há um aumento
valores que satisfaz ao mesmo tempo todas as dos coeficientes nulos da esquerda para a direita.
equações do sistema linear.
Para isso, podemos realizar à vontade ações que não
alteram a solução do sistema:
Sistema linear homogêneo  trocar equações de posição;
Um sistema linear homogêneo é um sistema composto  multiplicar uma equação por um número real
apenas por equações lineares homogêneas, ou seja, são qualquer;
sistemas onde todas as equações tem termo
independente igual a zero.  substituir equações pelo resultado da soma ou
subtração dela mesma com outra equação do
Todo sistema linear homogêneo admite pelo menos sistema.
uma solução: a solução nula , também
chamada de solução trivial. Obviamente, o sistema pode
admitir também outras soluções, além da trivial.

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1
SISTEMAS LINEARES

Observações importantes Para sistemas com mais incógnitas a lógica de solução é


análoga, substituindo-se no cálculo do determinante Di os
 Se, ao escalonarmos um sistema, chegarmos a coeficientes pelos termos independentes.
alguma equação do tipo
, esta equação deverá ser eliminada do
sistema.
Classificação de sistemas com a Regra de Cramer
 Se, ao escalonarmos um sistema, chegarmos a
alguma equação do tipo  Sistema possível determinado (SPD): se ,
, com , o sistema será impossível, o sistema será SPD.
pois não há valor que multiplicado por zero
resulte em um número diferente de zero.  Sistema possível indeterminado (SPI): se
e todos os , o sistema será SPI.

 Sistema impossível (SI): se e pelo menos


um , o sistema será SI.

AULA 4 – REGRA DE CRAMER Esquematicamente:

Definições SPD
D≠0
A Regra de Cramer fornece uma alternativa ao Todos
escalonamento, para solucionarmos sistemas lineares Sistema Di=0 SPI
. Ela utiliza-se do conceito de matrizes.
D=0
SPI ou SI
Para efeito didático, vamos exemplificar a Regra de
Cramer com um sistema , embora ele se aplique a Pelo
qualquer sistema . SI
menos
um Di≠0
Considere o sistema .

Definiremos então:

A matriz composta pelos coeficientes do sistema é


chamada de matriz incompleta do sistema:
AULA 5 – DISCUSSÃO DE SISTEMAS LINEARES
 é o determinante da matriz dos
Discutir um sistema é dizer para quais valores de um
coeficientes do sistema, que chamamos de
parâmetro o sistema é SPD, SPI ou SI.
matriz incompleta do sistema;

 é o determinante da matriz obtida


através da troca dos coeficientes de x pelos
termos independentes, na matriz incompleta;

 é o determinante da matriz obtida


através da troca dos coeficientes de y pelos
termos independentes, na matriz incompleta.

Soluções

Se , as soluções do sistema serão dadas por:

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2
ANÁLISE COMBINATÓRIA

AULA 1 – PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM


(PFC)

Se um experimento é composto por eventos A, B, C, ..., Z Obs: esta fórmula só é válida quando não há repetição de
e cada evento pode ter nA, nB, nC, ..., nZ, resultados elementos.
diferentes, então o total de resultados possíveis
(sequências de resultados dos eventos) para o
experimento é dado por:
AULA 5 - PERMUTAÇÕES

As permutações são um tipo específico de arranjos,


quando:

AULA 2 - FATORIAL  não há repetição, e

Seja um número natural maior ou igual a 2. Então  o número de elementos a serem tomados para
definimos o fatorial de como: compor o resultado é igual ao número de
elementos existentes no conjunto.

Em outras palavras, as permutações são os arranjos de n


Define-se ainda: elementos tomados n a n. Portanto:

AULA 3 – ARRANJOS COM REPETIÇÃO


AULA 6 – PERMUTAÇÕES COM ELEMENTOS
Em diversos problemas queremos descobrir os diferentes REPETIDOS
resultados possíveis para um experimento referente a um
único evento ou ação, que tem n resultados possíveis, Se tivermos elementos repetidos na permutação,
porém repetido k vezes (Ex: jogar uma moeda, que tem 2 calculamos a quantidade de permutações como:
resultados possíveis, por 5 vezes consecutivas). Se a
ordem dos resultados IMPORTA, chamamos as
sequências de resultados de ARRANJOS. Se a ordem
NÃO IMPORTA, chamamos as sequências de resultados
de COMBINAÇÕES.

Os arranjos, portanto, são as sequências de resultados AULA 7 - COMBINAÇÕES


onde a ordem importa. Por exemplo, um resultado do tipo
ABC é diferente de um resultado do tipo ACB. As combinações são como arranjos, porém a ordem dos
elementos que compões um resultado não importa, ou
Considerando que possa haver repetição nos resultados, seja, um resultado ABC é considerado igual a um
o número total de arranjos de n elementos com k resultado ACB. Neste caso, fala-se das combinações de n
elementos em cada sequência (arranjo de n elementos elementos tomados k a k, e esta quantidade é calculada
tomados k a k) é dado por: como:

Obs: esta fórmula só é válida quando pode haver


repetição de elementos.

AULA 4 – ARRANJOS SEM REPETIÇÃO

Considerando agora que não possa haver repetição de


elementos nos resultados, ou seja, em cada realização do
evento, eliminamos o resultado obtido no evento anterior
(Ex: retirar 3 bolas numeradas de uma urna sem
reposição), o número total de arranjos de n elementos
com k elementos em cada sequência (arranjo de n
elementos tomados k a k) é dado por:

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1
ANÁLISE COMBINATÓRIA

AULA 8 – RECAPITULAÇÃO E RESUMO

Podemos resumir as fórmulas de análise combinatória segundo o esquema abaixo:

An,k = nk

Arranjo
An,k = n!
(n-k)!

n1. n2
Pn = n!
n1!. n2!...
Resultados
Permutação

Pn = n!
Combinação Cn,k = n!
(n-k)!k!

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2
BINÔMIO DE NEWTON

AULA 1 – NÚMEROS BINOMIAIS AULA 3 – TRIÂNGULO DE PASCAL

Sejam n e p dois números naturais com 𝑛 ≥ 𝑝. Define-se


então o número binomial de classe k:
P 0 1 2 3 4
𝑛 𝑛! N
( )=
𝑘 𝑘! (𝑛 − 𝑘)! 0
0 ( ) ...
0
1 1
1 ( ) ( ) ...
0 1
Observe que: 2 2 2
2 ( ) ( ) ( ) ...
0 1 2
𝑛! 𝑛! 3 3 3 3
 (𝑛0) = = =1 3 ( ) ( ) ( ) ( ) ...
0!(𝑛−0)! 1.𝑛! 0 1 2 3
4 ... ... ... ... ...
𝑛! 𝑛.(𝑛−1)!
 (𝑛1) = = (𝑛−1)!
=𝑛
1!(𝑛−1)!

𝑛! 𝑛! 𝑛!
 (𝑛𝑛) = = = =1
𝑛!(𝑛−𝑛)! 𝑛!.0! 𝑛!.1

P 0 1 2 3 4
N
0 1 ...
1 1 1 ...
AULA 2 – PROPRIEDADES DOS NÚMEROS BINOMIAIS 2 1 2 1 ...

Números binomiais complementares 3 1 3 3 1 ...


4 ... ... ... ... ...
Se 𝑝 + 𝑞 = 𝑛, dizemos que os números binomiais (𝑛𝑝) e (𝑛𝑞)
são complementares. Observe que os dois tem o mesmo
Observações
numerador e a soma dos denominadores é igual a este
numerador.
 Em cada linha do triângulo, o primeiro e o último
elementos valem 1;

 A partir da 3ª linha, cada elemento é a soma do


Propriedades dos números binomiais
elemento acima dele com o elemento anterior da
linha de cima (decorrência da Relação de Stifel);
Propriedade 1

𝑝=𝑞  Numa linha, dois coeficientes binomiais


𝑛 𝑛
( )=( )⇒{ 𝑜𝑢 equidistantes dos extremos são iguais;
𝑝 𝑞 𝑝+𝑞 =𝑛
 A soma dos elementos de cada linha do triângulo
é uma potência de 2, cujo expoente é o número
da linha:
Propriedade 2: Relação de Stifel

𝑛 𝑛 𝑛+1
( )+( )=( ) 𝑛 𝑛 𝑛 𝑛
𝑝 𝑝+1 𝑝+1 ( ) + ( ) + ( ) + ⋯ + ( ) = 2𝑛
0 1 3 𝑛

AULA 4 – TEOREMA DAS LINHAS, COLUNAS E


DIAGONAIS

O triângulo de Pascal pode ser escrito na forma binomial,


figura da esquerda, ou a partir do resultado de cada
binômio, figura da direita.

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1
BINÔMIO DE NEWTON

2) A soma dos binomiais da linha n é igual a 2n.

Propriedades do triângulo de Pascal

1) Os binomiais equidistantes dos extremos são iguais.

Ou de forma genérica

n n n n n


            ...     2n
 0  1   2   3  n
Exemplo

 3   3  3   3
            23  8
 0  1   2   3 
Escrito na forma de binômio: 3) A soma dos elementos de uma coluna é igual ao
elemento que está avançado uma linha e uma
coluna, tomado a partir do último elemento.

Observação: A soma inicia-se a partir do primeiro


elemento da coluna, ou seja, do binômio do tipo
De modo geral segue a seguinte relação:
n
  .
n  n  n
    
 p n  p 
Genericamente a propriedade é escrita da seguinte
forma:
Exemplo
6 6  5  5   n   n  1  n  2   n  3   n  k   n  k  1
     ,                  ...      
 2  4  3  2  n  n  n   n  n   n 1 

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2
BINÔMIO DE NEWTON

Exemplo Obseve que os coeficientes de cada desenvolvimento


formam a linha do triângulo de Pascal de ordem n, onde n
é o expoente de (𝑥 + 𝑎)𝑛 . Então, podemos escrever:
 5  6  7  8  9 
              𝑛 𝑛 𝑛
 5  5   5   5  6 (𝑥 + 𝑎)𝑛 = ( ) 𝑥 𝑛 𝑎 0 + ( ) 𝑥 𝑛−1 𝑎1 + ( ) 𝑥 𝑛−2 𝑎 2 + ⋯
0 1 2
𝑛
+ ( ) 𝑥 0 𝑎𝑛
4) A soma da diagonal é igual ao elemento que está 𝑛
imediatamente abaixo da última coluna.

AULA 5 – TERMO GERAL DO BINÔMIO DE NEWTON

Todo termo do desenvolvimento do binômio de Newton


pode ser representado pela expressão:

𝑛
𝑇𝑝+1 = ( ) 𝑥 𝑛−𝑝 𝑎 𝑝
𝑝

Observação: A soma em diagonal tem o elemento da


primeira coluna do triângulo como sua primeira parcela.
n
Ou seja, o binômio do tipo   .
0
De modo geral a propriedade pode ser escrita do seguinte
modo:

 n   n  1  n  2   n  3   n  k   n  k  1
            ...      
 0  1   2   3  k  k 

Exemplo:

 4  5  6   7  8
             
 0  1   2   3   3 

AULA 5 – BINÔMIO DE NEWTON

Sabemos que:

(𝑥 + 𝑎)0 = 1

(𝑥 + 𝑎)1 = 𝑥 + 𝑎

(𝑥 + 𝑎)2 = 1𝑥 2 + 2𝑥𝑎 + 1𝑎 2

(𝑥 + 𝑎)3 = 1𝑥 3 + 3𝑥 2 𝑎 + 3𝑥𝑎 2 + 1𝑎 3

(𝑥 + 𝑎)4 = 1𝑥 4 + 4𝑥 3 𝑎 + 6𝑥 2 𝑎 2 + 4𝑎𝑥 3 + 1𝑎 4

......

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3
PROBABILIDADES

AULA 1 – INTRODUÇÃO AULA 3 – EVENTOS COMPLEMENTARES

Experimento aleatório Eventos complementares

Experimentos aleatórios são os fenômenos que Seja um evento que é subconjunto de um espaço
apresentam resultados imprevisíveis quando repetidos, amostral . Chamamos de evento complementar de o
mesmo que a repetição seja feita sob as mesmas evento tal que . A probabilidade do evento
condições. acontecer é:

Espaço amostral

É o conjunto de todos os possíveis resultados de um AULA 4 – UNIÃO DE DOIS EVENTOS


experimento aleatório. Normalmente indicado pela letra S.
Sejam A e B dois eventos do mesmo espaço amostral S.
Então a probabilidade do evento A ou do evento B
acontecer é dada por:
Evento

Qualquer subconjunto de um espaço amostral.


Normalmente indicado pela letra E.

Obs: Eventos mutuamente exclusivos

 O evento { } (conjunto vazio) é chamado de Se os eventos tiverem intersecção nula:


evento impossível.

 O evento S (espaço amostral) é denominado


evento certo.

AULA 2 – PROBABILIDADE DE UM EVENTO Neste caso dizemos que os eventos são mutuamente
exclusivos e temos:
A probabilidade de ocorrer o evento E em um espaço
amostral S é dada por:

AULA 5 – PROBABILIDADE CONDICIONAL


Onde:
Sejam A e B dois eventos do mesmo espaço amostral S.
 : número de elementos do conjunto Evento Então a probabilidade de A acontecer, dado que B
(E) aconteceu é indicada e calculada por:

 : número de elementos do conjunto Espaço


Amostral (S)

Obs: Obs:

 A probabilidade do evento E acontecer será  e são calculados em relação ao


sempre um número entre 0 e 1: espaço amostral original S.

 A fórmula é válida para um conjunto


equiprovável, ou seja, todos os elementos do
espaço amostral tem a mesma chance de
acontecer.

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1
PROBABILIDADES

AULA 6 – INTERSECÇÃO DE DOIS EVENTOS

Sejam A e B dois eventos do mesmo espaço amostral S.


Então a probabilidade do evento A e do evento B
acontecerem simultaneamente é dada por:

ou

AULA 7 – EVENTOS INDEPENDENTES

Eventos independentes

Se , dizemos que os eventos são


independentes. Em outras palavras, se o fato de um
evento ocorrer não influencia a probabilidade do outro
acontecer, os eventos são independentes.

Intersecção de dois eventos independentes

Como , a probabilidade do evento A e do


evento B acontecerem simultaneamente será dada por:

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2
NÚMEROS COMPLEXOS

AULA 1 – INTRODUÇÃO AULA 2 – IGUALDADE ENTRE NÚMEROS


COMPLEXOS
Definição
Dois números complexos 𝑧1 = 𝑎 + 𝑏𝑖 e 𝑧2 = 𝑐 + 𝑑𝑖 são
O conjunto dos números complexos, ℂ, é o conjunto dos iguais se:
pares ordenados (𝒙, 𝒚) de números reais, para os quais
estão definidas, de forma específica, algumas operações. 𝑧1 = 𝑧2 ⇔ 𝑎 = 𝑐 𝑒 𝑏 = 𝑑

Usualmente, representa-se por 𝑧 o número complexo Regra prática: parte real igual a parte real e parte
(𝑥, 𝑦), {𝑥, 𝑦} ⊂ ℝ. imaginária igual a parte imaginária.

Dado um número complexo 𝑧 = (𝑥, 𝑦), dizemos que:

 x: parte real de z. Indicamos por Re(z)=x.

 y: parte imaginária de z. Indicamos por Im(z)=y.

AULA 3 – POTÊNCIAS DE i

Unidade imaginária Sendo 𝑛 ∈ ℕ, temos:

O número (0,1) é chamado de unidade imaginária e é 𝑖 4𝑛 = 𝑖 0 = 1


representado por i.
𝑖 4𝑛+1 = 𝑖 1 = 𝑖
(0,1) = 𝑖
𝑖 4𝑛+2 = 𝑖 2 = −1
Pela definição de números complexos, tem-se:
𝑖 4𝑛+3 = 𝑖 3 = −𝑖
2
𝑖 = −1 ⇒ 𝑖 = √−1

Regra prática: a potência 𝑖 𝑘 será igual a 𝑖 𝑟 onde r é o


Números reais resto da divisão de k por 4.

Os números reais são os números complexos cuja parte


imaginária é zero, ou seja, são os números no formato:

(𝑥, 0) = 𝑥

AULA 4 – SOMA E SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS


Números imaginários COMPLEXOS

Os imaginários puros são os números complexos cuja Soma de números complexos


parte real é zero, ou seja, são os números no formato:
Para somarmos números complexos, somamos parte real
(0, 𝑦) = 𝑦. 𝑖 com parte real e parte imaginária com parte imaginária:

(𝑎 + 𝑏𝑖) + (𝑐 + 𝑑𝑖) = (𝑎 + 𝑐) + (𝑏 + 𝑑). 𝑖

Forma algébrica

Os números complexos podem ser representados como: Subtração de números complexos

𝑧 = (𝑥, 𝑦) = 𝑥 + 𝑦. 𝑖 Para subtrairmos números complexos, subtraímos parte


real de parte real e parte imaginária de parte imaginária:
Esta forma é conhecida como forma algébrica do número
complexo. (𝑎 + 𝑏𝑖) − (𝑐 + 𝑑𝑖) = (𝑎 − 𝑐) + (𝑏 − 𝑑). 𝑖

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1
NÚMEROS COMPLEXOS

AULA 5 – MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS 𝑧1 + 𝑧̅1 = 2𝑎


COMPLEXOS
 A diferença de um complexo com seu conjugado
Produto de números complexos é igual a duas vezes sua parte imaginária:

Para multiplicarmos números complexos, realizamos a 𝑧1 − 𝑧̅1 = 2𝑏𝑖


distributiva normalmente e reagrupamos parte real com
parte real e parte imaginária com parte imaginária nos
resultados, lembrando que 𝑖 2 = −1:

(𝑎 + 𝑏𝑖) ∙ (𝑐 + 𝑑𝑖) = 𝑎𝑐 + 𝑎𝑑𝑖 + 𝑏𝑐𝑖 + 𝑏𝑑𝑖 2

𝑎𝑐 + 𝑎𝑑𝑖 + 𝑏𝑐𝑖 − 𝑏𝑑 = (𝑎𝑐 − 𝑏𝑑) + (𝑎𝑑 + 𝑏𝑐). 𝑖


AULA 7 – DIVISÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS
Obs:
A divisão de dois números complexos pode ser efetuada
Para a multiplicação de números complexos valem as representando-se a divisão como uma fração e então
propriedades: multiplicando numerador e denominador pelo conjugado
do denominador. Com isso, o denominador torna-se um
 Comutativa: 𝑧1 ∙ 𝑧2 = 𝑧2 ∙ 𝑧1 número real e o resultado da divisão é obtido:

 Distributiva: 𝑧1 ∙ (𝑧2 + 𝑧3 ) = 𝑧1 ∙ 𝑧2 + 𝑧1 ∙ 𝑧3 e 𝑎 + 𝑏𝑖 𝑐 − 𝑑𝑖 𝑎𝑐 − 𝑎𝑑𝑖 + 𝑏𝑐𝑖 − 𝑑𝑏𝑖 2


(𝑧1 + 𝑧2 ) ∙ 𝑧3 = 𝑧1 ∙ 𝑧3 + 𝑧2 ∙ 𝑧3 ∙ =
𝑐 + 𝑑𝑖 𝑐 − 𝑑𝑖 𝑐 2 − 𝑑2 𝑖 2

(𝑎𝑐 + 𝑑𝑏) + (𝑏𝑐 − 𝑎𝑑)𝑖


= ⇒
𝑐 2 + 𝑑2

𝑎 + 𝑏𝑖 𝑎𝑐 + 𝑑𝑏 𝑏𝑐 − 𝑎𝑑
= +( 2 )∙𝑖
AULA 6 – CONJUGADO DE UM NÚMERO COMPLEXO 𝑐 + 𝑑𝑖 𝑐 2 + 𝑑2 𝑐 + 𝑑2

O conjugado de um número complexo 𝑧 = 𝑎 + 𝑏𝑖 é o


mesmo número complexo, porém com o sinal invertido na
parte imaginária:

𝑧̅ = 𝑎 − 𝑏𝑖

AULA 8 – REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA

Propriedades dos conjugados Plano de Argand-Gauss

 O conjugado da soma é igual à soma dos A representação geométrica de um número complexo é


conjugados: feita em um plano semelhante ao plano cartesiano,
denominado Plano de Argand-Gauss. Neste plano:
̅̅̅̅̅̅̅̅̅
𝑧1 + 𝑧2 = 𝑧̅1 + 𝑧̅2
 o eixo horizontal representa a parte REAL dos
 O conjugado da diferença é igual à diferença dos números complexos;
conjugados:
 o eixo vertical representa a parte IMAGINÁRIA
𝑧1 − 𝑧2 = 𝑧̅1 − 𝑧̅2
̅̅̅̅̅̅̅̅̅ dos números complexos;

 O conjugado do produto é igual ao produto dos  chamamos de AFIXO o ponto que representa um
conjugados: número complexo no plano.

𝑧1 ∙ 𝑧2 = 𝑧̅1 ∙ 𝑧̅2
̅̅̅̅̅̅̅̅

 O produto de um número complexo por seu Definimos ainda:


conjugado é um número real não negativo:
 Módulo de um número complexo: distância do
𝑧1 ∙ 𝑧̅1 = (𝑎 + 𝑏𝑖) ∙ (𝑎 − 𝑏𝑖) = 𝑎 2 + 𝑏 2 afixo até a origem do plano;

 A soma de um complexo com seu conjugado é  Argumento de um número complexo: ângulo


igual a duas vezes sua parte real: formado entre o eixo horizontal e o segmento

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2
NÚMEROS COMPLEXOS

que liga a origem ao afixo, medido no sentido AULA 9 – FORMA TRIGONOMÉTRICA


anti-horário.
Já vimos que:
Para um número complexo 𝑧 = 𝑎 + 𝑏𝑖 teremos:
𝑎
𝑐𝑜𝑠 𝜃 =
𝜌
z = a + bi
𝑏
𝑠𝑒𝑛 𝜃 =
Im 𝜌

P (a,b) Portanto, temos que:


b
𝑎 = 𝜌 ∙ 𝑐𝑜𝑠 𝜃

𝑏 = 𝜌 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝜃

θ E, como 𝑧 = 𝑎 + 𝑏𝑖, temos:

O a Re 𝑧 = 𝑎 + 𝑏𝑖 ⇒ 𝑧 = 𝜌 ∙ 𝑐𝑜𝑠 𝜃 + 𝜌 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝜃 ∙ 𝑖

Colocando 𝜌 em evidência, chegamos à forma


Módulo de um número complexo
trigonométrica de um número complexo:
O valor do módulo 𝜌 do número complexo 𝑧 = 𝑎 + 𝑏𝑖 pode
𝑧 = 𝜌 ∙ (𝑐𝑜𝑠 𝜃 + 𝑖 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝜃)
ser calculado com auxílio do Teorema de Pitágoras, e
resulta em:

|𝑧| = 𝜌 = √𝑎2 + 𝑏 2

Obs:

 Como o módulo é calculado a partir da soma de AULA 10 – MULTIPLICAÇÃO NA FORMA


dois quadrados, ele será sempre um número TRIGONOMÉTRICA
maior ou igual a 0.
Dados dois números complexos não nulos 𝑧1 e 𝑧2 tais que
𝑧1 = 𝜌1 ∙ (𝑐𝑜𝑠 𝜃1 + 𝑖 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝜃1 ) e 𝑧2 = 𝜌2 ∙ (𝑐𝑜𝑠 𝜃2 + 𝑖 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝜃2 ),
então o produto de 𝑧1 e 𝑧2 pode ser facilmente calculado
Argumento de um número complexo como:

O valor do argumento 𝜃 do número complexo 𝑧 = 𝑎 + 𝑏𝑖 𝑧1 ∙ 𝑧2 = 𝜌1 ∙ 𝜌2 ∙ [𝑐𝑜𝑠 (𝜃1 + 𝜃2 ) + 𝑖 ∙ 𝑠𝑒𝑛 (𝜃1 + 𝜃2 )]


pode ser calculado com auxílio de relações
trigonométricas e resulta em:

𝑏
𝑠𝑒𝑛 𝜃 =
𝜌

𝑎
𝑐𝑜𝑠 𝜃 =
𝜌 AULA 11 – POTENCIAÇÃO NA FORMA
TRIGONOMÉTRICA
Obs:
Como consequência do produto no formato trigonométrico,
 O argumento será sempre um ângulo tal que podemos inferir que ao elevarmos um número complexo
𝟎 ≤ 𝜽 < 𝟐𝝅 𝑟𝑎𝑑. 𝑧 = 𝜌 ∙ (𝑐𝑜𝑠 𝜃 + 𝑖 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝜃)ao expoente natural n, o resultado
será dado por:

𝑧 𝑛 = 𝜌𝑛 ∙ [𝑐𝑜𝑠 (𝑛 ∙ 𝜃) + 𝑖 ∙ 𝑠𝑒𝑛 (𝑛 ∙ 𝜃)]

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3
NÚMEROS COMPLEXOS

AULA 12 – DIVISÃO NA FORMA TRIGONOMÉTRICA

Dados dois números complexos não nulos 𝑧1 e 𝑧2 tais que


𝑧1 = 𝜌1 ∙ (𝑐𝑜𝑠 𝜃1 + 𝑖 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝜃1 ) e 𝑧2 = 𝜌2 ∙ (𝑐𝑜𝑠 𝜃2 + 𝑖 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝜃2 ),
então o quociente de 𝑧1 e 𝑧2 pode ser facilmente calculado
como:

𝑧1 𝜌1
= . [cos(𝜃1 − 𝜃2 ) + 𝑖. 𝑠𝑒𝑛(𝜃1 − 𝜃2 )]
𝑧2 𝜌2

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POLINÔMIOS

AULA 1 – INTRODUÇÃO AULA 3 – SOMA E SUBTRAÇÃO DE POLINÔMIOS

Denominamos polinômio na variável e indicamos por Soma de polinômios


as expressões do tipo:
A soma de polinômios é realizada somando-se os
coeficientes dos termos que apresentam o mesmo grau.

Obs:

 Chamamos e de coeficientes Subtração de polinômios


do polinômio;
A subtração de polinômios é realizada subtraindo-se os
 Chamamos , , ..., e de coeficientes dos termos que apresentam o mesmo grau.
termos do polinômio;
Obs:
 Em especial, chamamos de termo
independente, pois ele é independente de ;  O polinômio resultante da soma ou da diferença
entre dois polinômios não tem, necessariamente,
 A variável é um número complexo, ou seja, grau igual à soma ou diferença dos graus dos
. polinômios originais.

Grau de um polinômio AULA 4 – MULTIPLICAÇÃO DE POLINÔMIOS

O grau de um polinômio é indicado por e é igual ao A multiplicação de polinômios é feita termo a termo, com a
maior expoente da variável x com coeficiente não-nulo. utilização da propriedade distributiva, ou seja, realiza-se a
multiplicação convencional de expressões algébricas.
Após a realização de todas as multiplicações, agrupam-se
os termos de mesmo grau.
Valor numérico de um polinômio
Obs:
Obter o valor numérico de um polinômio para
significa calcular o valor do polinômio quando substituímos  O grau do produto de dois polinômios não-nulos
por . Isto é indicado por é a soma dos graus desses polinômios.

Raiz de um polinômio AULA 5 – DIVISÃO DE POLINÔMIOS

Dizemos que um valor é raiz do polinômio quando A divisão de um polinômio por um polinômio
, ou seja, é o valor que quando substituído no pode ser indicada na chave por:
lugar do torna o polinômio igual a .
A(x) B(x)
R(x) Q(x)
AULA 2 – IDENTIDADE DE POLINÔMIOS

Dois polinômios são idênticos se, e somente se, os Os polinômios e são chamados
coeficientes dos termos correspondentes forem iguais. respectivamente de quociente e resto da divisão. O
polinômio é chamado de dividendo e o polinômio
é chamado de divisor. Os quatro polinômios são tais
que:
Polinômio identicamente nulo

Um polinômio é identicamente nulo se, se somente se,


todos os seus coeficientes forem nulos. Para polinômio Analogamente à divisão entre números reais, se o resto
nulo não se define grau. for nulo, dizemos que a divisão é exata e que é
divisível por .

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POLINÔMIOS

Obs: Teorema

 o grau de é igual à diferença dos graus de Sendo um polinômio divisível por e por ,
e : com , então é divisível pelo produto
.

 o grau de (para não-nulo) será sempre


menor que o grau do divisor : AULA 8 – DISPOSITIVO DE BRIOT-RUFFINI

O dispositivo de Briot-Ruffini é uma forma prática de


encontrar o quociente e o resto da divisão de um polinômio
, por um binômio . O dispositivo consiste nos
seguintes passos:
Método da Chave
1. Escrever o polinômio na ordem decrescente
A divisão entre os polinômios pode ser realizada pelo de seus expoentes de x;
método da chave que consiste nos seguintes passos:
2. Caso falte algum termo, completar com zero;
1. Escrever os polinômios na ordem decrescente de
seus expoentes de x; 3. Colocar o valor de do lado esquerdo da grade
e os coeficientes do polinômio ao lado
2. Caso falte algum termo, completar com zero; direito da grade, na ordem decrescente dos
expoentes de ;
3. Dividir o primeiro termo do dividendo pelo
primeiro termo do divisor e colocar o resultado no 4. “Descer” o primeiro coeficiente:
quociente;

4. Multiplicar este resultado por cada termo do a a0 a1 a2 ... an


divisor, inverter o sinal e colocar abaixo do termo
correspondente no dividendo;
a0
5. Realizar a soma do dividendo com este
polinômio resultante e escrever o resultado 5. Multiplicar o número de baixo por , somar o
abaixo. Este polinômio será um novo dividendo; resultado com o próximo coeficiente de e
escrever o resultado diretamente abaixo deste
6. Se o grau deste polinômio for maior ou igual ao coeficiente:
grau do divisor, prosseguir com a divisão,
repetindo o procedimento a partir do passo 3. Se
o grau deste polinômio for menor do que o grau +
do divisor, parar o procedimento.

a a0 a1 a2 ... an
AULA 6 – TEOREMA DO RESTO
=
O teorema do resto diz que o resto da divisão de um x a0 ...
polinômio por um binômio é igual a

6. Tomar este resultado obtido e repetir o passo 5


coeficiente a coeficiente, até que se esgotem os
AULA 7 – TEOREMA DE D’ALEMBERT coeficientes de ;

Teorema de D’Alembert

Este teorema pode ser entendido como consequência do O último número obtido na linha de baixo será o resto da
teorema do resto: a divisão de um polinômio por um divisão e os números anteriores serão os coeficientes do
binômio é exata se, e somente se, . quociente da divisão, em ordem decrescente:

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POLINÔMIOS

Obs:
a a0 a1 a2 ... an
 A raiz complexa não necessariamente tem parte
imaginária (mas pode ter!). Um número real
b0 b1 b2 ... c também é considerado um número complexo.

coeficientes
do resto Decomposição em fatores do 1º grau

quociente Seja um polinômio de grau :

Note que, quando dividimos por um binômio ,


o grau do quociente será uma unidade inferior ao grau de
O polinômio pode ser decomposto em um produto de
.
fatores do 1º grau no formato onde são suas
raízes:

AULA 9 – BRIOT-RUFFINI PARA DIVISÃO DE P(x) POR


(ax-b)

Agora, caso estejamos realizando a divisão de um


AULA 12 – EQUAÇÕES POLINOMIAIS -
polinômio por um binômio do tipo , faremos
MULTIPLICIDADE DE UMA RAIZ
pequenas alterações ao Briot-Ruffini convencional:
Um polinômio na forma fatorada pode apresentar fatores
 No campo da esquerda da grade colocaremos o
repetidos. Isto indica multiplicidade de raízes.
valor de para a execução do dispositivo;
Se é raiz de multiplicidade do polinômio , então o
 Ao finalizarmos o procedimento, dividiremos os fator aparecerá elevado ao expoente na forma
coeficientes do quociente por ; fatorada de :

 O resto permanece inalterado!

AULA 10 – EQUAÇÕES POLINOMIAIS - INTRODUÇÃO AULA 13 – EQUAÇÕES POLINOMIAIS - REDUÇÃO DE


GRAU
Quando igualamos um polinômio a zero, chegamos a uma
equação polinomial (ou equação algébrica): Dada uma equação polinomial de grau , se
conhecermos uma de suas raízes, podemos utilizar o
dispositivo de Briot-Ruffini para “reduzir o grau” da
equação.
Dizemos que a equação tem grau n.
As raízes do quociente obtido também serão raízes do
polinômio . Logo, sendo o quociente obtido no
Briot-Ruffini, para encontrarmos as outras raízes de
Raiz ou zero de uma equação polinomial basta encontrarmos as raízes de .

Os valores que, quando substituídos no lugar de x, tornam


a igualdade uma verdade são chamados de raízes ou
zeros da equação. Solucionar a equação é encontrar todas AULA 14 – EQUAÇÕES POLINOMIAIS - RAÍZES
as suas raízes, isto é, encontrar os valores que compõem COMPLEXAS
o conjunto solução ou conjunto verdade da equação.
Sendo raiz da equação , então
também será raiz dessa equação. Se for raiz
de multiplicidade , então também será.
AULA 11 – EQUAÇÕES POLINOMIAIS - TEOREMA
FUNDAMENTAL DA ÁLGEBRA Obs:

Teorema fundamental da álgebra  As raízes complexas sempre virão aos pares;

Toda equação algébrica de grau admite,  Se uma equação algébrica tem grau ímpar, então
pelo menos, uma raiz complexa. ela terá necessariamente pelo menos uma raiz
real.

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POLINÔMIOS

AULA 15 – EQUAÇÕES POLINOMIAIS - RAÍZES Equação do 4º grau


RACIONAIS
Seja a equação , onde ,
Seja a equação algébrica cujas raízes são , , e . Então:
de coeficientes inteiros. Se o número racional
( e , com e primos entre si), é raiz dessa
equação, então é divisor de e é divisor de .
Podemos escrever então um procedimento para encontrar
possíveis raízes racionais de :

1. Listar os divisores de (valores de );

2. Listar os divisores de (valores de );

3. Listar todos os possíveis valores de ;

4. Testar os valores e verificar se são raízes.

AULA 16 – EQUAÇÕES POLINOMIAIS - RELAÇÕES DE


GIRARD

Equação do 2º grau

Seja a equação , onde , cujas raízes


são e . Então:

Equação do 3º grau

Seja a equação , onde , cujas


raízes são , e . Então:

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4
MATEMÁTICA FINANCEIRA

AULA 1 – LUCRO / PREJUÍZO AULA 3 – AUMENTOS E DESCONTOS SUCESSIVOS

O lucro é a diferença entre o preço de venda V e o preço Um valor inicial pode sofrer aumentos sucessivos de
de custo C. diferentes valores, aumentos e descontos simultâneos ou
descontos sucessivos. Quando isso ocorre o valor final
L = V – C, após as variações pode ser escrito como:

Quando a diferença entre V e C é um número negativo


 p  p 
dizemos que houve um prejuízo. V f  1  1 .1  2 Vi
 100   100 
 Lucro em relação ao custo:
Aqui o valor inicial recebeu dois aumentos sucessivos, o
L primeiro de p1% e o segundo de p2%. É importante destacar
L(%)  que após o primeiro aumento, o segundo é calculado a
C partir do valor atual, ou seja, do valor aumentado, e não em
relação ao primeiro valor Vi.
 Lucro em relação a venda:
De modo geral o valor final é dado por:
L
L(%) 
V  p  p  p   p 
V f  1  1 .1  2 .1  3   1  n Vi
 100  100  100   100 

Observação: A multiplicação de todos os fatores


multiplicativos indica o aumento acumulado após os
sucessivos aumentos.
AULA 2 – AUMENTOS / DESCONTOS

Aumento Nas situações envolvendo descontos sucessivos, temos:

Quando um valor inicial Vi recebe um aumento de p%  p  p 


V f  1  1 .1  2 Vi
esse valor inicial passa a valer Vf.  100   100 
 p  A multiplicação dos fatores multiplicativos
V f  1  .Vi
 100   p  p 
1  1 .1  2  indica o desconto acumulado após os
 100  100 
Chamamos 1  p  de fator multiplicativo, a partir dele sucessivos descontos.
 100 
temos condições para determinar o valor final após o De maneira geral o valor final após os sucessivos
aumento sem fazer uso da quantidade incrementada. descontos é dado por:

Observe que o fator multiplicativo para o aumento é um  p  p  p   p 


número maior que 1. V f  1  1 .1  2 .1  3   1  n Vi
 100   100   100   100 
Desconto
É bastante comum aparecer situações com aumentos e
Quando o valor inicial Vi recebe um desconto de p% esse descontos sucessivos, nesse caso o valor final será
valor inicial passa a valer Vf. Nesse caso, o valor inicial indicado por:
passa a ser:
 p  p 
V f  1  1 .1  2 .Vi
 p   100  100 
V f  1  .Vi
 100 
 p 
Onde o primeiro fator 1  1  representa o aumento e
O fator multiplicativo para o desconto é 1  p  .  100 
 100 
 p 
Observe que o fator multiplicativo para o desconto é um 1  2  , o desconto.
número entre 0 e 1.  100 

Observação: A multiplicação dos fatores multiplicativos


indica se no final houve um aumento ou desconto no
acumulado. Se o fator resultante for um número maior que

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1
MATEMÁTICA FINANCEIRA

1, houve um amento, se for um número entre 0 e 1,  p 


desconto. Repare que M = Vf e 1    (1  i )
 100 

Os juros serão determinados da mesma forma que nos


juros simples:
AULA 4 – JUROS SIMPLES
M  C  J  J  M C
Chamamos de juros o valor obtido referente a um
empréstimo de dinheiro por um determinado tempo. Observação 2: A taxa i e o tempo devem estar na mesma
Existem dois tipos de juros, o simples e o composto. unidade de tempo. Por exemplo, se o i estiver ao ano, o
tempo também deverá estar ao ano.
 Nos juros simples a porcentagem calculada ou o
aumento percentual é calculado sempre em
relação ao valor inicial, independente do período
estimado.
 No composto a porcentagem é calculada em
relação ao último valor, ou seja, em relação ao
valor atual.

Os juros simples são calculados pela seguinte fórmula:

C.i.t
J ,
100
onde C representa o capital, i a taxa e t o tempo.

Observação: O tempo e a taxa devem estar no mesmo


prazo para o cálculo dos juros. Por exemplo, se a taxa i
estiver ao mês, o tempo também deverá estar ao mês.

A soma entre o capital C e os juros do período representa o


montante M.

M=C+J

AULA 5 – JUROS COMPOSTOS

Nos juros compostos o incremento será calculado em


relação ao montante do período anterior.

M  1 i  .C ,
t

onde M representa o montante, i a taxa, t o tempo e C o


capital.

Observação 1: O montante representa o valor final de


aumentos sucessivos, logo, há uma correspondência entre
a fórmula do montante e os aumentos sucessivos.

 p  p  p   p 
V f  1  1 .1  2 .1  3   1  n Vi
 100   100   100   100 

M  (1  i).(1  i).(1  i)(1  i).C

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2
CONCEITOS BÁSICOS, FREQUÊNCIAS
E GRÁFICOS
AULA 1 – POPULAÇÃO, AMOSTRA E TIPOS DE AULA 3 – FREQUÊNCIA ABSOLUTA
VARIÁVEIS
Quantidade de vezes que cada elemento aparece.
Universo estatístico ou população estatística
Conjunto de todos os elementos que possuem umca
característica em comum.

Amostra
AULA 4 – FREQUÊNCIA RELATIVA
Subconjunto da população.
Quantidade de vezes que o elemento aparece dividida
Variável pelo total de elementos, normalmente expressa em %.

Características estudadas de uma população. São A frequência relativa será sempre representada por um
divididas em qualitativas e quantitativas. número entre 0 e 1.

Variáveis qualitativas: seus valores são expressos por Para calcular a frequência relativas em %:
atributos.
𝐹𝐴𝑏𝑠
Ex.: cor dos olhos, estado civil, esporte preferido... 𝐹𝑅𝑒𝑙 (%) = . 10
𝐹𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙

Variáveis quantitativas: seus valores são expressos por


números.

 Variável quantitativa discreta: é proveniente da


contagem. AULA 5 – FREQUÊNCIA ACUMULADA

Ex.: quantidade filhos, número de animais, quantidade Frequência acumulada absoluta


de infrações...
Soma de cada frequência absoluta com as freqüências
 Variável quantitativa contínua: é proveniente de absolutas anteriores.
medida.
Frequência acumulada relativa
Ex.: altura, temperatura, volume...
Soma de cada frequência relativa com as freqüências
relativas anteriores.
variável

qualitativa quantitativa

AULA 6 – GRÁFICOS DE BARRA

discreta continua Gráficos de barras verticais


Gráfico que apresenta os dados por meio de barras
(retângulos) dispostas em posição vertical. A altura de
cada barra corresponde à freqüência de cada valor
observado.

Gráfico de barras horizontais


AULA 2 – ROL E AMPLITUDE
Gráfico que apresenta os dados por meio de barras
Rol (retângulos) dispostas em posição horizontal. O
comprimento de cada barra corresponde à freqüência de
Lista dos elementos de uma amostra organizados de
cada valor observado.
forma crescente ou decrescente.

Amplitude
Amplitude de uma amostra é a diferença entre o valor do
maior e do menor elemento da amostra.
AULA 7 – GRÁFICOS DE SEGMENTOS

Gráfico que apresenta pontos correspondentes aos dados


observados e liga-os utilizando segmentos de reta. É um
gráfico muito utilizado analisar a evolução dos dados.

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1
CONCEITOS BÁSICOS, FREQUÊNCIAS
E GRÁFICOS

AULA 8 – GRÁFICOS DE SETORES

Gráfico de setores apresenta um formato circular no qual o


tamanho do setor circular de cada classe é proporcional à
frequência relativa da classe. Pode ser chamado, também,
de “gráfico de pizza”.

O ângulo de cada setor circular será dado por:

𝛼 = 𝐹𝑅𝑒𝑙 (%) ∙ 360°

AULA 9 – HISTOGRAMAS E POLÍGONO DE


FREQUÊNCIA

Gráfico no qual as classes ou intervalos estão no eixo


horizontal e o tamanho das barras verticais é proporcional
à frequência, absoluta ou relativa. Para determinar o
polígono de freqüências, determina-se o ponto médio de
cada barra e liga-os por segmentos de reta.

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2
MEDIDAS PARA DADOS SIMPLES

AULA 1–MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL E DE


DISPERSÃO

Medidas de tendência central


AULA 5–MODA
As medidas de tendência central ilustram em torno de qual
elemento está distribuída a amostra, ou seja, em torno de
quem estão as maiores frequências. A moda é o elemento que mais aparece dentro de uma
amostra. A moda pode não existir, pode existir e ser única
São as mais comuns: e pode existir e não ser única.

 Média aritmética simples e ponderada


 Mediana
 Moda
AULA 6–DESVIO MÉDIO
Medidas de dispersão
As medidas de dispersão ilustram o quão “próximos” ou Desvio
“afastados” estes elementos estão da média do grupo.
O desvio de um elemento é o módulo da diferença entre
ele e a média da amostra:
São as mais comuns:
𝑑 = |𝑥𝑖 − 𝑥̅ |
 Desvio médio
 Variância Desvio médio
 Desvio padrão
O desvio médio de uma amostra é a média aritmética
desvios de todos os elementos da amostra:

|𝑥1 − 𝑥̅ | + |𝑥2 − 𝑥̅ | + ⋯ + |𝑥𝑛 − 𝑥̅ |


𝑑𝑚 =
𝑛

AULA 2–MÉDIA ARITMÉTICA SIMPLES

A média aritmética simples 𝑥̅ de um grupo de elementos


𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥3 , … , 𝑥𝑛 é calculado por:
AULA 7–VARIÂNCIA
𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 + … + 𝑥𝑛
𝑥̅ = A variância de uma amostra é a soma dos quadrados dos
𝑛
desvios dividida pelo número de elementos:

(𝑥1 − 𝑥̅ )2 + (𝑥2 − 𝑥̅ )2 + ⋯ + (𝑥𝑛 − 𝑥̅ )2


𝑉𝑎𝑟 =
𝑛

AULA 3–MÉDIA ARITMÉTICA PONDERADA

Para um grupo de elementos 𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥3 , … , 𝑥𝑛 com pesos


𝑓1 , 𝑓2 , 𝑓3 , … , 𝑓𝑛 calcula-se a média aritmética ponderada por:
AULA 8–DESVIO PADRÃO
𝑥1 . 𝑘1 + 𝑥2 . 𝑘2 + 𝑥3 . 𝑘3 + … + 𝑥𝑛 . 𝑘𝑛
𝑥̅ =
𝑓1 + 𝑓2 + 𝑓3 + … + 𝑓𝑛 O desvio padrão é a raiz quadrada da variância:

(𝑥1 − 𝑥̅ )2 + (𝑥2 − 𝑥̅ )2 + ⋯ + (𝑥𝑛 − 𝑥̅ )2


𝐷𝑃 = √𝑉𝑎𝑟 = √
𝑛

AULA 4–MEDIANA

A mediana é o elemento central do rol, ou seja, é o


elemento que está no meio de uma amostra organizada
em forma crescente ou decrescente.

Se o número de elementos for:

 Ímpar: a mediana é igual ao elemento central.


 Par: a mediana é igual à média aritmética entre
os dois elementos centrais.

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1
MEDIDAS PARA DADOS AGRUPADOS

AULA 1 – MÉDIA ARITMÉTICA O desvio de uma classe é o módulo da diferença entre PM


e a média da amostra:
Para calcular a média aritmética quando temos dados
agrupados, é necessário determinar o ponto médio (PM) 𝑑 = |𝑃𝑀 − 𝑥̅ |
de cada classe. A média aritmética será dada pela
somatória do produto entre o ponto médio de cada classe Desvio médio
pela freqüência absoluta da mesma classe, dividido pela
O desvio médio de uma amostra de dados agrupados é a
soma das freqüências.
média aritmética dos desvios de todos os elementos da
𝑃𝑀1 . 𝑓1 + 𝑃𝑀2 . 𝑓2 + … + 𝑃𝑀𝑛 . 𝑓𝑛 amostra:
𝑥̅ =
𝑓1 + 𝑓2 + 𝑓3 + … + 𝑓𝑛 |𝑃𝑀1 − 𝑥̅ | + |𝑃𝑀2 − 𝑥̅ | + ⋯ + |𝑃𝑀𝑛 − 𝑥̅ |
𝑑𝑚 =
𝑛
O ponto médio (PM) é obtido pela média aritmética dos
extremos de cada classe.

AULA 5 – VARIÂNCIA

AULA 2 – MEDIANA A variância de uma amostra de dados agrupados é a soma


dos quadrados dos desvios dividida pelo número de
Para determinar a mediana quando temos agrupado, elementos:
demos seguir os seguintes passos:
(𝑃𝑀1 − 𝑥̅ )2 + (𝑃𝑀2 − 𝑥̅ )2 + ⋯ + (𝑃𝑀𝑛 − 𝑥̅ )2
1º) Escrever a frequência acumulada absoluta (𝑓𝐴𝐶 ) dos 𝑉𝑎𝑟 =
𝑛
dados.

∑ 𝑓𝑖
2º) Determinar o quociente:
𝑛

3º) Determinar a classe mediana – classe que contém a


freqüência acumulada imediatamente maior que o AULA 6 – DESVIO PADRÃO
quociente obtido.
O desvio padrão é a raiz quadrada da variância:
Chamando a Mediana de Me, fazemos:
𝐷𝑃 = √𝑉𝑎𝑟
diferença entre os extremos Me-extremo inferior
da classe mediana = ∑f da classe mediana
frequência da classe mediana i
-f da classe anterior
n AC
da classe mediana

AULA 3 – MODA

Para calcular a moda quando temos dados agrupados


basta verificar qual classe possui a maior freqüência. Essa
será a classe modal e a moda será dada pelo ponto
médio da classe modal.

AULA 4 – DESVIO MÉDIO

Para calcular o desvio médio quando temos dados


agrupados, é necessário determinar o ponto médio (PM)
de cada classe.

Desvio

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1
TRIGONOMETRIA NO
TRIÂNGULO RETÂNGULO
AULA 1 - RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS NO AULA 2 - ÂNGULOS NOTÁVEIS - 30º, 45º E 60º
TRIÂNGULO RETÂNGULO

Triângulo retângulo

É todo triângulo que tem um ângulo reto, ou seja, um


ângulo de 90˚.

B
β
c
a

α .

A b C
Teorema de Pitágoras

𝑎2 + 𝑏2 = 𝑐 2

Relações trigonométricas

Sejam:

 CO = Cateto oposto
 CA = Cateto adjacente
 H = Hipotenusa

𝐶𝑂
𝑠𝑒𝑛 𝛼 =
𝐻
𝐶𝐴
𝑐𝑜𝑠 𝛼 =
𝐻
𝐶𝑂
𝑡𝑎𝑛 𝛼 =
𝐶𝐴

Observe ainda que:

𝑠𝑒𝑛 𝛼
𝑡𝑎𝑛 𝛼 =
𝑐𝑜𝑠 𝛼

Ângulos complementares

Então, se α e β são dois ângulos tais que α + β = 90°,


então:

𝑠𝑒𝑛 𝛼 = 𝑐𝑜𝑠 𝛽

𝑐𝑜𝑠 𝛼 = 𝑠𝑒𝑛 𝛽

1
𝑡𝑎𝑛 𝛼 =
𝑡𝑎𝑛 𝛽

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1
CICLO TRIGONOMÉTRICO

AULA 1 - GRAUS E RADIANOS  Os ângulos (ou arcos) no ciclo trigonométrico são


medidos a partir do eixo horizontal.
Grau e suas subdivisões  São positivos quando medidos no sentido anti-
horário e negativos quando medidos no sentido
 Grau: um ângulo de 1˚ (grau) é um ângulo central horário.
que determina na circunferência um arco de  Os 4 quadrantes são numerados também no
1
comprimento igual a desta. Logo, uma sentido anti-horário.
360
circunferência completa tem 360°.
1
 Minuto: um minuto é grau.
60
1
 Segundo: um segundo é minuto.
60

Radiano

 Radiano: um ângulo de 1 rad (radiano) é um


ângulo que determina na circunferência um arco
de comprimento igual ao raio da circunferência.
 Uma circunferência completa tem 2π radianos.

Relação do ângulo em radianos com o comprimento


do arco

Relacionamos o ângulo central γ em radianos com o


comprimento l do arco delimitado por ele e o raio r por:

AULA 3 – SENO E COSSENO DE UM ARCO


𝑙
𝛾 =
𝑟 No ciclo trigonométrico:

 o eixo x representa o eixo dos cossenos


Conversão de unidades  o eixo y representa o eixo dos senos

Para conversão de unidades, fazer a regra de três, sen


utilizando-se a equivalência: 1

sen α
𝜋 𝑟𝑎𝑑 = 180°

α cos
Alguns ângulos importantes
-1 cos α 1

-1

Senos e cossenos de alguns ângulos importantes

AULA 2 - CICLO TRIGONOMÉTRICO

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1
CICLO TRIGONOMÉTRICO

AULAS 4 e 5 - SIMETRIAS - SENOS E COSSENOS Quadrante IV: 360° − α

Parte I

Se soubermos o seno e cosseno de um ângulo α,


pertencente ao quadrante I:

𝑠𝑒𝑛(360° − 𝛼) = − 𝑠𝑒𝑛 𝛼
𝑐𝑜𝑠(360° − 𝛼) = 𝑐𝑜𝑠 𝛼

Parte II
Podemos encontrar os senos e cossenos de ângulos
Se soubermos o seno e cosseno de um ângulo α,
equivalentes nos outros quadrantes, segundo as seguintes
pertencente ao quadrante I:
simetrias:

Quadrante II: 180° − α

sen
180˚– α 1

sen α

180˚– α cos

-1 – cos α 1

-1
Podemos encontrar os senos e cossenos de ângulos
𝑠𝑒𝑛(180° − 𝛼) = 𝑠𝑒𝑛 𝛼 equivalentes nos outros quadrantes, segundo as seguintes
𝑐𝑜𝑠(180° − 𝛼) = − 𝑐𝑜𝑠 𝛼 simetrias:

Quadrante I: 90° − α
Quadrante III: 180° + α

𝑠𝑒𝑛(90° − 𝛼) = 𝑐𝑜𝑠 𝛼
𝑠𝑒𝑛(180° + 𝛼) = − 𝑠𝑒𝑛 𝛼 𝑐𝑜𝑠(90° − 𝛼) = 𝑠𝑒𝑛 𝛼
𝑐𝑜𝑠(180° + 𝛼) = − 𝑐𝑜𝑠 𝛼

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CICLO TRIGONOMÉTRICO

AULA 6 - TANGENTE DE UM ARCO


Quadrante II: 90° + α
Eixo das tangentes

No ciclo trigonométrico, o eixo das tangentes passa


paralelo ao eixo dos senos, porém tangenciando a
circunferência. Em relação ao sinal da tangente temos:

 Quadrantes I e III: tangente positiva


 Quadrantes II e IV: tangente negativa

𝑠𝑒𝑛(90° + 𝛼) = 𝑐𝑜𝑠 𝛼
𝑐𝑜𝑠(90° + 𝛼) = − 𝑠𝑒𝑛 𝛼

Quadrante III: 270° − α

Tangentes de alguns ângulos importantes

𝑠𝑒𝑛(270° − 𝛼) = − 𝑐𝑜𝑠 𝛼
𝑐𝑜𝑠(270° − 𝛼) = −𝑠𝑒𝑛 𝛼

AULA 7 - SIMETRIAS - TANGENTES


Quadrante IV: 270° + α
Se soubermos a tangente de um ângulo α, pertencente ao
quadrante I:

𝑠𝑒𝑛(270° + 𝛼) = − 𝑐𝑜𝑠 𝛼
𝑐𝑜𝑠(270° + 𝛼) = 𝑠𝑒𝑛 𝛼

Podemos encontrar as tangentes de ângulos equivalentes


nos outros quadrantes, segundo as seguintes simetrias:

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3
CICLO TRIGONOMÉTRICO

Quadrante II: 180° − α AULA 8 - RELAÇÃO ENTRE ARCOS x E -x

𝑠𝑒𝑛 (−𝑥) = −𝑠𝑒𝑛𝑥


𝑐𝑜𝑠(−𝑥) = 𝑐𝑜𝑠 𝑥
𝑡𝑔 (−𝑥) = −𝑡𝑔 𝑥

AULA 9 - RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

Relação fundamental

𝑠𝑒𝑛2 𝑥 + 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 = 1

𝑡𝑔(180° − 𝛼) = − 𝑡𝑔 𝛼 Respeitadas as condições de existência:

𝑠𝑒𝑛 𝑥
Quadrante III: 360° − α 𝑡𝑔 𝑥 =
𝑐𝑜𝑠 𝑥
𝑐𝑜𝑠 𝑥 1
𝑐𝑜𝑡𝑔 𝑥 =
𝑠𝑒𝑛 𝑥
ou 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝑥 = 𝑡𝑔 𝑥

1
𝑠𝑒𝑐 𝑥 =
𝑐𝑜𝑠 𝑥
1
𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐 𝑥 =
𝑠𝑒𝑛 𝑥

Consequências

𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 = 1 + 𝑡𝑔2 𝑥

𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 = 1 + 𝑐𝑜𝑡𝑔2 𝑥

𝑡𝑔(180° + 𝛼) = 𝑡𝑔 𝛼

Quadrante IV: 180° + α

𝑡𝑔(360° − 𝛼) = − 𝑡𝑔 𝛼

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4
EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

AULA 1 - EXPRESSÕES GERAIS PARA PONTOS DO  Quadrantes I e III: tangente positiva


CICLO

Expressão dos reais associados a um ponto

AULA 2 - EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS DO TIPO


sen (n.x) = k

Para equações do tipo sen (n. x) = k, marcamos no eixo


dos senos o valor de k e verificamos quais ângulos
correspondem àquele valor. Igualamos então n. x a estes
ângulos e isolamos x.

Observe que:

𝑥 = 𝛼 + 𝑘. 2𝜋, 𝑘 ∈ ℤ (em radianos)

ou

𝑥 = 𝛼 + 𝑘. 360°, 𝑘 ∈ ℤ (em graus)

Expressão dos reais associados a extremidades de um


diâmetro

Devemos ficar atentos ainda para o intervalo de resolução


da equação. Por exemplo, se estivermos resolvendo no
intervalo de 0 ≤ x < 2𝜋, as soluções ficarão limitadas à
primeira volta do ciclo trigonométrico. Já se estivermos
resolvendo a equação em ℝ, as soluções deverão conter
ângulos de outras voltas (eventualmente infinitas
soluções).

𝑥 = 𝛼 + 𝑘. 𝜋, 𝑘 ∈ ℤ (em radianos)
AULA 3 - EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS DO TIPO
ou cos (n.x) = k

𝑥 = 𝛼 + 𝑘. 180°, 𝑘 ∈ ℤ (em graus) Para equações do tipo cos (n. x) = k, marcamos no eixo
dos cossenos o valor de k e verificamos quais ângulos
Expressão dos reais associados à circunferência correspondem àquele valor. Igualamos então n. x a estes
dividida em n partes iguais ângulos e isolamos x.
2𝜋
𝑥 = 𝛼 + 𝑘. , 𝑘 ∈ ℤ (em radianos) Observe que:
𝑛

ou
360°
𝑥 = 𝛼 + 𝑘. , 𝑘 ∈ ℤ (em graus)
𝑛

No ciclo trigonométrico, o eixo das tangentes passa


paralelo ao eixo dos senos, porém tangenciando a
circunferência. Em relação ao sinal da tangente temos:

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EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

AULA 5 - EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS DO TIPO


sen (n.x) = sen x, cos (n.x) = cos x ou tg (n.x) = tg x

sen x = sen b, se e somente se

x = b + k. 2π

ou

x = π − b + k. 2π

cos x = cos b, se e somente se


Devemos ficar atentos ainda para o intervalo de resolução
da equação. Por exemplo, se estivermos resolvendo no x = b + k. 2π
intervalo de 0 ≤ x < 2𝜋, as soluções ficarão limitadas à
primeira volta do ciclo trigonométrico. Já se estivermos ou
resolvendo a equação em ℝ, as soluções deverão conter
ângulos de outras voltas (eventualmente infinitas x = 2π − b + k. 2π
soluções).

tg x = tg b, se e somente se

x = b + k. π

AULA 4 - EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS DO TIPO tg


(n.x) = k

Para equações do tipo tg (n. x) = k, marcamos no eixo das


tangentes o valor de k e verificamos quais ângulos AULA 6 - EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS QUE
correspondem àquele valor. Igualamos então n. x a estes RECAEM EM EQUAÇÕES DO 2º GRAU
ângulos e isolamos x.
Roteiro para resolução:
Observe que:
 Mudar para uma variável comum (ex: sen x = t);
 Resolver a equação do 2º grau;
 Retornar à variável trigonométrica.

AULA 7 - EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS DO TIPO


a.sen x + b.cos x = c

Roteiro para resolução:

Devemos ficar atentos ainda para o intervalo de resolução  Formar sistema de 2 equações, com auxílio da
da equação. Por exemplo, se estivermos resolvendo no primeira relação fudamental, sen2 x + cos 2 x = 1;
intervalo de 0 ≤ x < 2𝜋, as soluções ficarão limitadas à  Resolver o sistema por substituição;
primeira volta do ciclo trigonométrico. Já se estivermos  Resolver a equação que recairá em uma
resolvendo a equação em ℝ, as soluções deverão conter equação do 2º grau, como visto na última aula.
ângulos de outras voltas (eventualmente infinitas
soluções).

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2
FÓRMULAS TRIGONOMÉTRICAS

AULA 1 - FÓRMULAS DE 𝒔𝒆𝒏 (𝒂 ± 𝒃) E 𝒄𝒐𝒔 (𝒂 ± 𝒃)

sen(a + b) = sen a . cos b + sen b . cos a

sen(a − b) = sen a . cos b − sen b . cos a

cos(a + b) = cos a . cos b − sen a . sen b

cos(a − b) = cos a . cos b + sen a . sen b

AULA 2 - FÓRMULAS DE 𝒕𝒈 (𝒂 ± 𝒃)

tg a + tg b
tg (a + b) =
1 − tg a. tg b

tg a − tg b
tg (a − b) =
1 + tg a. tg b

AULA 3 - FÓRMULAS DE DUPLICAÇÃO DE ARCOS

sen(2a) = 2. sen a . cos a

cos(2a) = cos 2 a − sen2 a

2. tg a
tg(2a) =
1 − tg 2 a

AULAS 4 E 5 - FÓRMULAS DE TRANSFORMAÇÃO DE


SOMA EM PRODUTO

p+q p−q
sen p + sen q = 2. sen ( ) . cos ( )
2 2

p−q p+q
sen p − sen q = 2. sen ( ) . cos ( )
2 2

p+q p−q
cos p + cos q = 2. cos ( ) . cos ( )
2 2

p−q p+q
cos p − cos q = −2. sen ( ) . sen ( )
2 2

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1
INEQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

AULA 1 - INEQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS OBS: verificar se as soluções estão limitadas a 0 ≤ x < 2𝜋


ENVOLVENDO sen x OU cos x ou ℝ.

Roteiro para solução:

 Marcar o valor de m sobre o eixo em questão


(sen ou cos);
 Verificar quais ângulos têm valores de sen ou
cos maiores que m;
 O intervalo delimitado é solução da inequação.

Exemplo:

OBS: verificar se soluções estão limitadas a 0 ≤ x < 2𝜋 ou


ℝ.

AULA 2 - INEQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS


ENVOLVENDO tg x

Roteiro para solução:

 Marcar o valor de m sobre o eixo das tangentes;


 Verificar quais ângulos têm tangentes maiores ou
menores (dependendo da inequação) que m;
 Os intervalos delimitados são soluções da
inequação.

Exemplo:

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FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

AULA 1 - FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS - FUNÇÃO SENO

Gráfico da função 𝐲 = 𝐬𝐞𝐧 𝐱

Características da função 𝐲 = 𝐬𝐞𝐧 𝐱

 Domínio: ℝ
 Imagem: [−1,1]
 Paridade: ímpar, pois sen (−x) = −sen x
 Período: 2π, pois sen (x + 2π) = sen x

AULA 2 - FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS - FUNÇÃO COSSENO

Gráfico da função 𝐲 = 𝐜𝐨𝐬 𝐱

Características da função 𝐲 = 𝐜𝐨𝐬 𝐱

 Domínio: ℝ
 Imagem: [−1,1]
 Paridade: par, pois cos (−x) = cos x
 Período: 2π, pois cos (x + 2π) = cos x

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1
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

AULA 3 - FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS - FUNÇÃO TANGENTE

Gráfico da função 𝐲 = 𝐭𝐠 𝐱

Características da função 𝐲 = 𝐭𝐠 𝐱

π
 Domínio: D = {x ∈ ℝ | x ≠ + kπ, k ∈ ℤ}
2
 Imagem: ℝ
 Paridade: ímpar, pois tg (−x) = −tg x
 Período: π, pois tg (x + π) = tg x

AULA 4 - FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS INVERSAS - FUNÇÃO ARCSEN

A função f(x) = senx originária não admite inversa, dado que a função não é injetora. Fazendo uma restrição ao seu domínio
  
dos reais ao intervalo
 2 , 2  a função passa a ser injetora e desse modo, admite inversa. Observe que não há problema
em relação a função seno ser sobrejetora.
Assim, criamos condições para a existência da função inversa, denominada arcoseno ou y = arcsenx.

  
Abaixo temos a restrição da função seno ao intervalo
 2 , 2  :

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2
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

  
 2 , 2  e a imagem  1,1 . O que implica na função arcosen ou f ter
1
Neste caso o domínio da função passa a ser

domínio  1,1 e imagem   ,   , lembrando que a função inversa faz o caminho inverso da função original. Sendo
 2 2
assim, temos o gráfico da função y  arcsenx :

Observação

O gráfico das funções y  senx e y  arcsenx são simétricos em relação a reta bissetriz dos quadrantes ímpares.

AULA 5 - FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS INVERSAS - FUNÇÃO ARCCOS

De maneira análoga a função seno, a função cosseno originária também não admite inversa.
Fazendo a restrição do intervalo dos reais ao 0,   :

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3
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

D( f )  0,  
Im( f )  [1,1]

A função cosseno passa admitir inversa, dado que no intervalo 0,  à  1,1 a função é bijetora (injetora e sobrejetora).
O gráfico da função y  arccos x é dado por

Com os seguinte domínio e imagem:


D( f )   1,1
Im( f )  0,  

Observação

Os gráficos y  cos x e y  arccos x são simétricos em relação a reta bissetriz dos quadrantes ímpares.

AULA 6 - FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS INVERSAS - FUNÇÃO ARCTG

Originalmente a função tangente não é bijetora, dado que não é injetora. Pois elementos distintos tem imagens iguais. Fazendo
  
restrição do domínio à
  2 , 2  , a função passa a ser injetora, logo, admitindo inversa.

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4
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

  
D( f )    , 
 2 2
Im( f )  R

O gráfico da função inversa da tangente, y  arctgx , é dado por

  
Com D( f 1 )  R e Im( f 1 )    ,  .
 2 2
Observação

Os gráficos das funções y  tgx e y  arctgx são simétricos em relação a reta bissetriz dos quadrantes ímpares.

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5
ÂNGULOS

AULA 1 – CLASSIFICAÇÃO Ângulos opostos pelo vértice: ângulos opostos formados


pela intersecção de duas retas concorrentes.
Ângulo

Ângulo geométrico é formado por duas semirretas de β


mesma origem.
α α
A β

O AÔB

AULA 2 – DUAS RETAS PARALELAS E UMA


B TRANSVERSAL

Na figura formada por duas retas paralelas cortadas por


uma transversal, formam-se oito ângulos:
Unidades de medida
t
Grau: um grau (1°) é a medida do ângulo obtido ao se
dividir uma circunferência em 360 partes iguais. a
b r
Minuto: um minuto (1’) é a medida do ângulo obtido ao se d c
dividir um grau em 60 partes iguais.
r s
Segundo: um segundo (1”) é a medida do ângulo obtido ao e
se dividir um minuto em 60 partes iguais.
f s
h g
Obs: ângulos congruentes são ângulos que possuem a
mesma medida na mesma unidade-padrão.

Classificação de ângulos quanto à sua medida Opostos pelo vértice, alternos internos e alternos
externos
Ângulo nulo: possui medida igual a 0° ( )
São opostos pelo vértice os ângulos:
Ângulo agudo: possui medida entre 0° e 90° ( )
 aec
Ângulo reto: possui medida igual a 90° ( ).  bed
Representado pelo símbolo:  eeg
 feh

São chamados de alternos internos os ângulos:

 cee
Ângulo obtuso: possui medida entre 90° e 180° (9  def
)
São chamados de alternos externos os ângulos:
Ângulo raso: possui medida igual a 180° ( )
 aeg
 beh

Classificação de ângulos quanto à sua relação com Nesta situação, podem ser estabelecidas diversas
outros ângulos relações entre os ângulos:

Ângulos complementares: somados resultam em 90° 


( ) 

Ângulos suplementares: somados resultam em 180° 
( )
Assim, todos os ângulos podem ser reduzidos a apenas 2
ângulos:

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1
ÂNGULOS

α
β r
β α
r s
α
β s
β α

Nesta situação: .

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2
TRIÂNGULOS

AULA 1 – CLASSIFICAÇÃO E ÂNGULOS A

Classificação de triângulos quanto aos lados α

Triângulo escaleno

 Possui três lados distintos entre si.

A β γ
α B C

Triângulo retângulo

 Possui um ângulo reto (90°) e dois ângulos


agudos.
β γ A
B C
α

Triângulo isóceles

 Possui pelo menos dois lados congruentes entre


si.
β
C B

Triângulo obtusângulo
A

α  Possui um ângulo obtuso e dois ângulos agudos.

A
α

β β
B C
β
γ
Triângulo equilátero B C

 Possui três lados congruentes entre si.

A Alguns teoremas importantes relativos a triângulos

60° 1. A soma de um ângulo interno e um externo é


igual a 180°:

60° 60°
B C

Atenção: Todo triângulo equilátero é classificado também


α β
como isóceles.

Classificação de triângulos quanto a seus ângulos

Triângulo acutângulo 2. A soma dos ângulos internos de um triângulo


qualquer é igual a 180°:
 Todos os seus ângulos são agudos.

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1
TRIÂNGULOS

A  Semirreta com origem no vértice do ângulo


α interno, dividindo-o em dois ângulos
congruentes.

β γ
B C

α
3. A soma dos ângulos externos de um triângulo α
qualquer é igual a 360°: B C

Mediatriz
α
 Reta perpendicular ao lado, passando pelo seu
ponto médio.

γ
A

β
4. A medida de um ângulo externo é igual à soma
das medidas dos dois ângulos internos não
adjacentes a ele:
B M C

α
Altura
α+β
β  Segmento perpendicular ao lado, com extremo
no vértice oposto.

AULA 2 – SEGMENTOS E PONTOS NOTÁVEIS

SEGMENTOS NOTÁVEIS
B C
Mediana
A
 Segmento com extremos e um vértice e no ponto
médio do lado oposto.

B C

PONTOS NOTÁVEIS
B M C
Baricentro
Bissetriz
 Ponto de encontro das medianas;

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2
TRIÂNGULOS

 É o centro de gravidade do triângulo;


 Divide a mediana em uma proporção 2:1, a partir
do vértice.

A
AULA 3 – ÁREA DE UM TRIÂNGULO

Fórmula 1
N a P
G A área de um triângulo é igual à metade do produto da
2a base b pela altura h:

B M C
Incentro
Fórmula 2 (Fórmula de Herão)
 Ponto de encontro das bissetrizes
 É o centro da circunferência inscrita no triângulo Sendo a, b e c os lados de um triângulo, sua área pode ser
calculada pela Fórmula de Herão:
A

Nesta fórmula, p é o semiperímetro do triângulo:


I

Atenção: a grande vantagem desta fórmula é a


possibilidade de calcular a área de um triângulo
B C conhecendo-se apenas os tamanhos de seus lados e nada
mais.

Ortocentro
Fórmula 3
 Ponto de encontro das alturas;
 Não possui nenhuma propriedade relevante. Dado um triângulo qualquer:

A
Circuncentro α

 Ponto de encontro das mediatrizes. a b


 É o centro da circunferência circunscrita ao
triângulo.

B C
A
Então a área do triângulo pode ser calculada por:

B D

AULA 4 – RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO


Importante: no triângulo equilátero, os quatro pontos RETÂNGULO
notáveis coincidem.

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3
TRIÂNGULOS

Considere um triângulo retângulo qualquer:

A
AULA 6 – TEOREMA DOS SENOS

b c Dado um triângulo:
h

m n A
B C
a c α
R b
Temos que:
O
β γ
 a: hipotenusa B a C
 b, c: catetos
 m, n: projeções
 h: altura

O Teorema dos Senos fala que valem as seguintes


relações:
Então, podemos utilizar diretamente as seguintes relações:

Além disso, vale o Teorema de Pitágoras:

AULA 5 – TEOREMA DOS COSSENOS

Dado um triângulo:

A
α

c b

β γ
B a C

O Teorema dos Cossenos ou Lei dos Cossenos fala que


valem as seguintes relações:

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4
SEMELHANÇA

AULA 1 – CONGRUÊNCIA DE TRIÂNGULOS AULA 3 – TEOREMA DA BISSETRIZ INTERNA

Dois triângulos são congruentes se, e somente se: Observe um triângulo dividido por sua bissetriz interna:

 Os ângulos internos são congruentes;


 Os lados são congruentes. A
α α

Casos b c
 LAL Lado-ângulo-lado
 ALA Ângulo-lado-ângulo
 LLL Lado-lado-lado m n
 LAAo Lado-ângulo-ângulo oposto B C
Atenção: no triângulo retângulo, há um caso adicional:
Neste caso, o Teorema da Bissetriz Interna diz que vale a
relação:
 CH Cateto-hipotenusa

AULA 2 – TEOREMA DE TALES

“Se um feixe de retas paralelas tem duas transversais, AULA 4 – TEOREMA DA BISSETRIZ EXTERNA
então a razão de dois segmentos de uma transversal é
igual à razão dos segmentos correspondentes da outra Observe um triângulo e sua bissetriz externa:
transversal”.

A
α
x α
c
y
b
u
v B a C m
z w
n
r s t r s t
Neste caso, o Teorema da Bissetriz Externa diz que vale a
relação:
Dado um conjunto de retas nestas condições, pode-se
estabelecer uma série de relações entre as medidas
envolvidas, como por exemplo:

AULA 5 – SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS –


DEFINIÇÃO

Dois triângulos são semelhantes se, e somente se, seus


ângulos internos forem respectivamente congruentes e
seus lados correspondentes proporcionais.

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1
SEMELHANÇA

Considere os triângulos abaixo, que atendem a estas


condições. A

A
α B C

D E
β γ Se então .

B C
D
α
AULA 6 – SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS – CASOS
DE SEMELHANÇA
β γ
Para identificar triângulos semelhantes, podemos buscar
E F os seguintes casos:

 AA – Ângulo-ângulo: pelo menos dois ângulos


Observe que:
internos congruentes;

 LLL – Lado-lado-lado: todos os três lados


proporcionais;

 LAL – Lado-ângulo-lado: um ângulo congruente e


os dois lados adjacentes a ele proporcionais.
Atenção: é necessário que o lado-ângulo-lado
Portanto, podemos dizer que os triângulos são
estejam nesta ordem para que seja garantida a
semelhantes, nesta ordem:
relação de semelhança.

Neste caso, valem as seguintes relações:

AULA 7 – SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS – BASE


Chamamos k de razão de proporção entre os triângulos.
MÉDIA DE UM TRIÂNGULO

Considere o triângulo ABC e o triângulo AMN, onde M é


ponto médio de AB e N é ponto médio de AC, conforme
Relação entre perímetros
figura abaixo:
Dados dois triângulos semelhantes de razão de
semelhança k, seus perímetros também são proporcionais, A
obedecendo à mesma razão de semelhança:

M N

Caso especial
B C
Considere dois triângulos na configuração abaixo:
Neste caso, e vale a relação:

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2
SEMELHANÇA

AULA 8 – POLÍGONOS SEMELHANTES

Definição: dois polígonos convexos são semelhantes se, e


somente se:

 Seus ângulos internos forem congruentes,


respectivamente;

 Seus lados correspondentes forem


proporcionais.

Neste caso, todos os lados correspondentes podem ser


escritos como uma razão que será igual à razão de
semelhança k entre os dois polígonos.

AULA 9 – RAZÃO DE SEMELHANÇA ENTRE ÁREAS

Definição: a razão entre as áreas de dois polígonos


convexos semelhantes é igual à razão de semelhança
entre eles (entre lados correspondentes, entre perímetros,
etc.) ao quadrado.

Em outras palavras: seja k a razão de semelhança entre


dois polígonos convexos semelhantes quaisquer. Então a
razão entre suas áreas será:

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3
QUADRILÁTEROS NOTÁVEIS

AULA 1 – DEFINIÇÃO
I L
Quadriláteros notáveis
α
São quadriláteros convexos com, pelo menos, dois lados
paralelos.

β
Trapézios J K
 Quadriláteros com pelo menos um par de lados ̅ ∥ ̅̅̅
𝐼𝐿 𝐽𝐾
paralelos.
𝛼 + 𝛽 = 180°
Trapézio Escaleno: lados não paralelos distintos entre si

A D Paralelogramo
α δ
 Aos trapézios que têm dois pares de lados
paralelos, damos o nome de paralelogramos.
 Atenção: pela própria definição, todo
paralelogramo é trapézio.
β γ
B C
A B
̅̅̅̅ ∥ 𝐵𝐶
𝐴𝐷 ̅̅̅̅

𝛼 + 𝛽 = 180°

𝛾 + 𝛿 = 180°

D C
Trapézio isósceles: lados não paralelos congruentes entre
si
Como subgrupos dos paralelogramos, há os:

E H  Retângulos
 Losangos
β β  Quadrados

Retângulo

F α α G  Paralelogramo com todos os ângulos internos


retos
𝐸𝐻 ∥ ̅̅̅̅
̅̅̅̅ 𝐹𝐺

𝛼 + 𝛽 = 180°
A B

Trapézio retângulo: um dos lados não paralelos é


perpendicular às bases

D C
̅̅̅̅
𝐴𝐵 ∥ ̅̅̅̅
𝐶𝐷 e ̅̅̅̅
𝐴𝐷 ∥ ̅̅̅̅
𝐵𝐶

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1
QUADRILÁTEROS NOTÁVEIS

Losango
C
 Paralelogramo com todos os lados congruentes T
entre si

P
A
L Q R

D B

C
̅̅̅̅ ∥ ̅̅̅̅
𝐴𝐵 ̅̅̅̅ ∥ 𝐵𝐶
𝐶𝐷 e 𝐴𝐷 ̅̅̅̅

AULA 2 – PROPRIEDADES

Quadrado Propriedades dos paralelogramos

 Retângulo e losango, ou seja, todos os ângulos


internos retos e todos os lados congruentes entre A B
si. β
α
M
A B
α
β
B C
 𝐴̂ = 𝐶̂
 𝐵̂ = 𝐷̂
̅̅̅̅̅
𝐴𝑀 = 𝑀𝐶 ̅̅̅̅̅
D C  } 𝑀 é 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑑𝑒 ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
𝐴𝐶 𝑒 𝐵𝐷
̅̅̅̅̅ = ̅̅̅̅̅
𝐵𝑀 𝑀𝐷
 𝛼 + 𝛽 = 180°
̅̅̅̅ ∥ ̅̅̅̅
𝐴𝐵 ̅̅̅̅ ∥ 𝐵𝐶
𝐶𝐷 e 𝐴𝐷 ̅̅̅̅

Propriedades dos retângulos


Representação no diagrama de Venn

Sejam os conjuntos:
A D

 C: quadriláteros convexos
 T: trapézios
M
 P: paralelogramos
 R: retângulos
 L: losangos
 Q: quadrados B C
Em termos de conjuntos e subconjuntos, podemos  𝐴̂ = 𝐶̂ = 𝐵̂ = 𝐷 ̂ = 90°
representá-los segundo o diagrama abaixo:  ̅̅̅̅̅
𝐴𝑀 = 𝑀𝐶 ̅̅̅̅̅ = 𝐵𝑀
̅̅̅̅̅ = ̅̅̅̅̅
𝑀𝐷:
𝑀 é 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑑𝑒 ̅̅̅̅ 𝐴𝐶 𝑒 ̅̅̅̅
𝐵𝐷

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2
QUADRILÁTEROS NOTÁVEIS

Propriedades dos quadrados Á𝑟𝑒𝑎 = 𝑏. ℎ

Quadrado
A D
M


B C
Seja:
 As diagonais são perpendiculares entre si.
 ̅̅̅̅̅
𝐴𝑀 = 𝐵𝑀 ̅̅̅̅̅ = ̅̅̅̅̅
̅̅̅̅̅ = 𝐶𝑀 𝐷𝑀 :  ℓ: lado
𝑀 é 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑑𝑒 ̅̅̅̅ 𝐴𝐶 𝑒 ̅̅̅̅
𝐵𝐷
Então:

Á𝑟𝑒𝑎 = 𝑙2
Propriedades dos losangos

A Losango

B D
D

C
d
 ̅̅̅̅
𝐴𝐶 : 𝑏𝑖𝑠𝑠𝑒𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑑𝑒 𝐴̂ 𝑒 𝐶̂
 ̅̅̅̅
𝐵𝐷: 𝑏𝑖𝑠𝑠𝑒𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑑𝑒 𝐵̂ 𝑒 𝐷 ̂
 𝐴̂ = 𝐶̂ Sejam:
 𝐵̂ = 𝐷̂
 D: diagonal maior
 d: diagonal menor

Então:

𝐷. 𝑑
Á𝑟𝑒𝑎 =
2
AULA 3 – ÁREAS

Retângulo
Paralelogramo

h
h

b b
Sejam: Sejam:

 b: base  b: base
 h: altura  h: altura

Então: Então:

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3
QUADRILÁTEROS NOTÁVEIS

Á𝑟𝑒𝑎 = 𝑏. ℎ

Trapézio

Sejam:

 b: base menor
 B: base maior
 h: altura

Então:

(𝐵 + 𝑏). ℎ
Á𝑟𝑒𝑎 =
2

AULA 4 – BASE MÉDIA DE UM TRAPÉZIO

A a D

M x N

B b C

Observe que:

 ̅̅̅̅
AD ∥ ̅̅̅̅
BC
 M: ponto médio de ̅̅̅̅
AB
 ̅̅̅̅
N: ponto médio de CD
 ̅̅̅̅̅
MN: base média do trapézio

Então vale:

𝑎+𝑏
𝑥=
2

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4
POLÍGONOS REGULARES

AULA 1 – DEFINIÇÃO Exemplo:

Polígono é a união de retas formadas por n pontos


coplanares, com 3, sendo que quaisquer três pontos
consecutivos não serão colineares.

Polígonos Simples

Quando não há intersecção entre os segmentos não


consecutivos.

AULA 2 – ELEMENTOS/NOMENCLATURA

Elementos
Polígonos Estrelados
 Vértices: Pontos que determinam os segmentos.
Quando há intersecção entre os segmentos não  Lados: Segmentos com dois vértices
consecutivos. consecutivos como extremidades.
 Ângulo interno: Ângulo que se localiza na parte
interna do polígono e é formado por dois lados
do mesmo.
 Ângulo externo: É o suplemento do ângulo
interno.

Definição
Polígonos Convexos
 Perímetro: Soma das medidas de todos os lados.
Quando todos os seus segmentos com extremidades no
interior do polígono pertencem completamente a ele.

Nomenclatura

Número de Nome do
Vértices Polígono
3 Triângulo
4 Quadrilátero
Polígonos Não-Convexos 5 Pentágono
6 Hexágono
Quando há segmento com extremidades no interior do 7 Heptágono
polígono, mas que não pertence completamente a ele. 8 Octógono
9 Eneágono
10 Decágono
11 Undecágono
12 Dodecágono
20 Icoságono

Polígono regular

 Convexo
 Equilátero AULA 3 – NÚMERO DE DIAGONAIS
 Equiângulo
Diagonais de um polígono convexo

Sejam:

 d = número de diagonais

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1
POLÍGONOS REGULARES

 n = número de lados

Temos que:

AULA 7 – RELAÇÕES MÉTRICAS DO TRIÂNGULO


EQUILÁTERO

Considere um triângulo equilátero inscrito em uma


circunferência, e sejam:
Diagonais que passam pelo centro do polígono  O = centro da circunferência
Regular  R = raio
 L = lado do triângulo
Seja o número de diagonais que passam pelo centro do  A = apótema.
polígono regular, temos que: A

 , se n for ímpar
 , se n for par R L
O
a R
B C

AULA 4 – SOMA DOS ÂNGULOS INTERNOS Temos que:

Seja a soma dos ângulos internos de um polígono. 


AULA 5 – SOMA DOS ÂNGULOS EXTERNOS AULA 8 – RELAÇÕES MÉTRICAS DO QUADRADO

Seja a soma dos ângulos externos de um polígono. Considere um quadrado inscrito em uma circunferência.

L
R
AULA 6 – MEDIDAS DOS ÂNGULOS DE UM POLÍGONO R O
B C
REGULAR
a
Ângulo interno

D
Ângulo Externo
Temos que:



Soma dos ângulos interno e externo

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2
POLÍGONOS REGULARES

AULA 9 – RELAÇÕES MÉTRICAS DO HEXÁGONO

Considere um hexágono regular inscrito em uma


circunferência.

B R F

O L
a

C E

Temos que:


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3
CÍRCULO E CIRCUNFERÊNCIA

AULA 1 – DEFINIÇÃO, ELEMENTOS E POSIÇÕES A


RELATIVAS

Definições B
O
Circunferência: Conjunto dos pontos coplanares
equidistantes a um ponto fixo (centro da circunferência). C

Posições relativas entre retas e circunferências


Círculo: União da circunferência com todos os seus
pontos internos. Sejam:

 d = distância entre o centro e a reta


 r = raio da circunferência

Temos que:

Elementos  Reta tangente à circunferência (s): quando d = r,


e há apenas um ponto de intersecção entre a
 Centro: Ponto central da circunferência. Ex: reta e a circunferência.
ponto A  Reta externa à circunferência (t): quando d>r, e
 ̂
Arco: 𝐵𝐶𝐷 não há pontos de intersecção entre a reta e a
 Corda: Segmento com extremos em dois pontos circunferência.
𝐵𝐸 , ̅̅̅̅
distintos da circunferência. Ex: ̅̅̅̅ 𝐶𝐷  Reta secante à circunferência (u): quando d<r, e
 Diâmetro: Corda que passa pelo centro. Ex: ̅̅̅̅
𝐵𝐸 há dois pontos de intersecção entre a reta e a
 Raio: Segmento com extremos em um ponto da circunferência.
̅̅̅̅ , ̅̅̅̅
circunferência e no centro. Ex: 𝐴𝐵 𝐴𝐸
s

u O

Posições relativas entre pontos e circunferências

Sejam:

 d = distância entre o centro e o ponto AULA 2 – COMPRIMENTO DE UMA CIRCUNFERÊNCIA


 r = raio da circunferência
Sejam:
Temos que:
 C = comprimento da circunferência
 Ponto pertencente à circunferência (A): quando  r = raio da circunferência
d=r
 Ponto externo à circunferência (B): quando d>r Temos que:
 Ponto interno à circunferência (C): quando d<r
C = 2𝜋r = πd

Comprimento de Arco

Sejam:

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1
CÍRCULO E CIRCUNFERÊNCIA

 c = comprimento do arco
A
 𝛼 = ângulo do arco
β α
Temos que: r
β α
𝜋𝑟𝛼 r r
𝑐= O C
180° B

Radiano

Um radiano é a medida de um arco com comprimento


igual à medida do raio.

AULA 4 – QUADRILÁTERO INSCRITO EM UMA


CIRCUNFERÊNCIA

 𝐴̂ + 𝐵̂ = 𝐶̂ + 𝐷
̂ = 180°
AULA 3 – ÂNGULO CENTRAL E ÂNGULO INSCRITO
A
Definições B

Ângulo central (𝛼): o vértice é o centro da circunferência.


O
Ângulo inscrito (𝛽): o vértice pertence à circunferência e
pelo menos um dos seus lados é secante a ela.
C
Também temos que: D
𝛽 = 2𝛼

α
O AULA 5 – SEGMENTO DE RETA TANGENTE

β Sejam:

C  P = ponto externo a circunferência


B
 ̅̅̅̅
𝐴𝑃 , ̅̅̅̅
𝐵𝑃 = retas tangentes a circunferência

Temos que:

Triângulo inscrito na circunferência  ∆𝐴𝑂𝑃 = ∆𝐵𝑂𝑃


 ̅̅̅̅
𝐴𝑃 = ̅̅̅̅
𝐵𝑃
Quando o triangulo inscrito tem como um dos lados o
diâmetro da circunferência, temos que:
B
 ̂ mede 180°
O ângulo do arco 𝐵𝐶 r
 𝛼 + 𝛽 = 90 °
O
 ABC é triangulo retângulo
 A mediana do ∆𝐴𝐵𝐶 o divide em dois triângulos
isósceles: o ∆𝐴𝐵𝑂 𝑒 ∆𝐴𝑂𝐶 r

P
A

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2
CÍRCULO E CIRCUNFERÊNCIA

AULA 6 – QUADRILÁTERO CIRCUNSCRITO A UMA


CIRCUNFERÊNCIA
d

 ̅̅̅̅
𝐴𝐵 + ̅̅̅̅
𝐶𝐷 = ̅̅̅̅
𝐵𝐶 + ̅̅̅̅
𝐴𝐷

A a b
B
a
b Secantes
O

 𝑟1 − 𝑟2 < d < 𝑟1 + 𝑟2
c
d
c C
d
D

AULA 7 – POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS


CIRCUNFERÊNCIAS
Tangentes externamentes
Sejam duas circunferências, e sejam:

 d = 𝑟1 + 𝑟2
 𝑐1 , 𝑐2 = centros das circunferências
 𝑟1 , 𝑟2 = raios das circunferências
 d = distância entre 𝑐1 e 𝑐2
d
Exteriores

 d > 𝑟1 + 𝑟2

Tangentes internamentes

 d = 𝑟1 − 𝑟2

Interiores

 d < 𝑟1 − 𝑟2
d

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3
CÍRCULO E CIRCUNFERÊNCIA

O
AULA 8 – POTÊNCIA DE PONTO

 ̅̅̅̅. 𝑃𝐵
𝑃𝐴 ̅̅̅̅ . 𝑃𝐷
̅̅̅̅ = 𝑃𝐶 ̅̅̅̅

C
A Área da Coroa Circular

Sejam duas circunferências com o mesmo centro, sendo


P O que uma é maior que a outra, e sejam:

 𝑟1 = raio da circunferência maior


 𝑟2 = raio da circunferência menor

D Temos que:
B Á𝑟𝑒𝑎 = 𝜋(𝑟12 − 𝑟22 )

 ̅̅̅̅ . 𝐵𝑃
𝐴𝑃 ̅̅̅̅. 𝐷𝑃
̅̅̅̅ = 𝐶𝑃 ̅̅̅̅

A O

O B
P

D
C

 ̅̅̅̅. 𝑃𝐵
̅̅̅̅ 2 = 𝑃𝐴
𝑃𝑇 ̅̅̅̅ AULA 10 - ÁREA DO SETOR CIRCULAR / SEGMENTO
CIRCULAR

A Área do setor circular


B
O P Seja:

 𝛼 = â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑜 𝑠𝑒𝑡𝑜𝑟 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟

Temos que:

T 𝜋𝑟 2 𝛼
Á𝑟𝑒𝑎 =
360°

O α
AULA 9 – ÁREA DO CÍRCULO / COROA CIRCULAR
O
Área do Círculo

Á𝑟𝑒𝑎 = 𝜋𝑟 2

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4
CÍRCULO E CIRCUNFERÊNCIA

Área do segmento circular

𝑅2 𝜋𝛼
Á𝑟𝑒𝑎 = ( − sen 𝛼)
2 180°

O α

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5
RECAPITULAÇÃO DE
GEOMETRIA PLANA
AULA 1 – ÁREA DE REGIÕES PLANAS 𝐷. 𝑑
Á𝑟𝑒𝑎 =
2
Retângulo

Paralelogramo

h
b
Sejam:
b
 b: base
 h: altura Sejam:

Então:  b: base
 h: altura
Á𝑟𝑒𝑎 = 𝑏. ℎ
Então:

Á𝑟𝑒𝑎 = 𝑏. ℎ
Quadrado

Trapézio

b


h
Seja:

 ℓ: lado B
Então: Sejam:
Á𝑟𝑒𝑎 = 𝑙2  b: base menor
 B: base maior
 h: altura
Losango Então:

(𝐵 + 𝑏). ℎ
Á𝑟𝑒𝑎 =
2

D
Círculo

d
O
Sejam:
r
 D: diagonal maior
 d: diagonal menor

Então:

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1
RECAPITULAÇÃO DE
GEOMETRIA PLANA
Seja:
A
 r: raio
R
Então:
O α
Á𝑟𝑒𝑎 = 𝜋𝑟 2

Coroa Circular
B

𝑅2 𝜋𝛼
Á𝑟𝑒𝑎 = ( − sen 𝛼)
O 2 180°

Triângulos

Fórmula 1
Sejam:
Sejam:
 𝑟1 = raio da circunferência maior
 𝑟2 = raio da circunferência menor  b = base
 h = altura
Então:
Então:
Á𝑟𝑒𝑎 = 𝜋(𝑟12 − 𝑟22 )
𝑏. ℎ
𝐴=
2
Setor Circular
Fórmula 2

Seja:

𝑎+𝑏+𝑐
 𝑝= (semiperímetro)
2

Então:

𝐴 = √𝑝. (𝑝 − 𝑎). (𝑝 − 𝑏). (𝑝 − 𝑐)

Fórmula 3
Seja:
Sejam:
 𝛼 = â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑜 𝑠𝑒𝑡𝑜𝑟 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟

Então:  a, b = lados
 𝛼 = ângulo formado por a e b
𝜋𝑟 2 𝛼
Á𝑟𝑒𝑎 = Então:
360°
1
𝐴 = . 𝑎. 𝑏. 𝑠𝑒𝑛𝛼
2
Segmento Circular
A
α

a b

B C

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2
RECAPITULAÇÃO DE
GEOMETRIA PLANA
Triângulo circunscrito à circunferência Então:

A 𝐿2 √3
𝐴=
4

c Hexágono Regular
a O
A
r

B C B F
b
O L
Sejam:
C E
 r = raio
 p = semiperímetro do triângulo D

Então:
Seja:
𝐴 = 𝑝𝑟
 L = lado

Então:
Triângulo inscrito na circunferência
3𝐿2 √3
𝐴=
A 2

c r b
Polígono Regular
O
Sejam:
B C
a
 p = semiperímetro
 a = apótema

Sejam: Então:

 r = raio Á𝑟𝑒𝑎 = 𝑝𝑎
 a, b, c = lados do triângulo

Então:

𝑎𝑏𝑐
𝐴=
4𝑟

Triângulo equilátero

L L

B C
L

Seja:

 L = lado

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3
GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO

AULA 1 – CONCEITOS PRIMITIVOS o Oblíquas: não formam ângulos retos


entre si.
Ponto: Adimensional.

Reta: Possui pontos infinitos.

Semirreta: Um ponto divide uma reta em duas semirretas.


α
Segmento de reta: Dois pontos distintos são extremos de
um segmento de reta.
 Paralelas:
o Distintas: não possuem pontos em
Plano: Possui infinitos pontos e retas
comum.
o Coincidentes: possuem todos os pontos
em comum.
Postulado da existência

 Em uma reta existem infinitos pontos, dentro e


fora dela.
 Em um plano existem infinitos pontos, dentro e α
fora dele.
Reversas: não pertencem ao mesmo plano.
Postulado da determinação
 Ortogonais: formam ângulos retos entre si.
 Dois pontos distintos determinam uma única reta  Não ortogonais: não formam ângulos retos entre
que passa por eles. si.

A B

 Três pontos não colineares ou uma reta e um α α


ponto fora dela, determinam um único plano que
passa por eles.

B *Ângulo de duas retas: Tem vértice arbitrário e seus


lados tem sentidos respectivamente concordantes com os
A
C
sentidos das retas.
α

A
β

AULA 3 – POSIÇÃO RELATIVA ENTRE PLANOS

Considere dois planos distintos.

Secantes: possuem uma única reta em comum.

 Perpendiculares: baseia-se em uma única reta


AULA 2 – POSIÇÃO RELATIVA ENTRE RETAS perpendicular a um plano.

Considere duas retas distintas. β

Coplanares: pertencem ao mesmo plano.

 Concorrentes: possuem um único ponto em


comum. α
o Perpendiculares: formam ângulos retos
entre si.

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1
GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO

Paralelos:

 Distintos: não possuem pontos em comum.


 Coincidentes: possuem todos os pontos em
comum. AULA 5 – PROJEÇÃO ORTOGONAL SOBRE PLANO

Projeção de um ponto

α
P
β β

Teorema: Se três planos distintos são, dois a dois P’


secantes, segundo três retas, ou essas retas são paralelas
duas a duas ou passam por um mesmo ponto.
α

Projeção de uma figura

F’

AULA 4 – POSIÇÃO RELATIVA ENTRE RETA E PLANO Projeção de Reta

Considere uma reta e um plano.


 Perpendicular
 Não perpendicular
Paralelos: não possuem nenhum ponto em comum.
r β
r

r’
P

α α
α

Secantes: possuem um único ponto em comum.


Projeção de um segmento
o Perpendiculares: a reta forma ângulos
retos com quaisquer retas contidas no  Paralelo
plano.  Oblíquo
o Oblíquas: não são perpendiculares.
A B

α
A’ B’
α
α

Contida: todos os pontos da reta estão contidos no plano. A

A’ B’
α

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2
PRISMAS

AULA 1 - CONCEITO, ELEMENTOS E CLASSIFICAÇÃO

Definição AULA 2 – ÁREAS

Sejam 𝛼 𝑒 𝛽 dois planos paralelos e distintos entre si. Área da Base (𝑨𝒃 )
Seja P um polígono convexo contido em um dos planos e
seja t uma reta que intercepta 𝛼 no ponto A e 𝛽 no ponto Área do polígono convexo da base.
B.
Por todos os pontos de P, traçam-se segmentos paralelos Área lateral (𝑨𝒍 )
a t. A reunião de todos esses segmentos congruentes a
̅̅̅̅ Seja n o número de lados do polígono da base.
𝐴𝐵 é um sólido chamado prisma.

 Retângulos: soma das áreas dos n retângulos


laterais.
 Oblíquo: soma das áreas dos n paralelogramos
laterais.

Área Total

𝐴𝑡 = 2𝐴𝑏 + 𝐴𝑙
Elementos

 Bases: Polígonos convexos congruentes,


paralelos e pertencentes a planos distintos.
 Faces laterais: Paralelogramos delimitados por
dois vértices consecutivos de uma base e seus
correspondentes da outra.
 Arestas laterais: Segmentos de reta com um AULA 3 – VOLUME
vértice em uma das bases e o outro no
correspondente da outra base. Definição
 Altura: distância entre os planos das bases.
Região do espaço limitada por sua superfície.
Classificação
Unidades
 Reto: Suas arestas laterais são perpendiculares
aos planos das bases.  1𝑑𝑚3 = 1𝑙
 Oblíquo: Suas arestas laterais são oblíquas aos  1𝑚3 = 1000𝑙
planos das bases.  1000 𝑐𝑚3 = 1𝑙

Volume do Prisma:

Sejam:

 𝐴𝑏 : área da base
 h : altura

𝑉 = 𝐴𝑏 .h

 Regular: Prisma reto, cujas bases são polígonos


regulares.
Suas faces laterais serão retângulos
congruentes.

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PRISMAS

AULA 4 – PARALELEPÍPEDO E CUBO / DIAGONAL 𝑑 = √𝑎 2 + 𝑏 2

Paralelepípedo
 D: diagonal do paralelepípedo
Prisma cujas bases são paralelogramos.

 Oblíquo: sua superfície total é a união de seis 𝐷 = √𝑎 2 + 𝑏 2 + 𝑐 2


paralelogramos.
 Retorretângulo: sua superfície total é a união de
seis retângulos.
Cubo
Área e volume do Retorretângulo

Sejam a, b e c medidas do retorretângulo conforme a


figura:

 Área da Base
 Área da Base
𝐴𝑏 = 𝑎 2
𝐴𝑏 = 𝑎. 𝑏
 Área lateral
 Área lateral
𝐴𝑙 = 4𝑎 2
𝐴𝑙 = 2(𝑏𝑐 + 𝑎𝑐)
 Área Total
 Área Total
𝐴𝑡 = 2𝑎 2 + 4𝑎 2
𝐴𝑡 = 𝑎𝑏 + 2(𝑏𝑐 + 𝑎𝑐) 𝐴𝑡 = 6𝑎 2
𝐴𝑡 = 2(𝑎𝑏 + 𝑏𝑐 + 𝑎𝑐)
 Diagonal da base
 Volume
𝑑 = √𝑎2 + 𝑎 2 = √2𝑎 2
𝑉 = 𝑎𝑏𝑐
𝑑 = 𝑎√2

 Diagonal do cubo
Diagonal

Sejam a, b e c medidas do retorretângulo conforme a


figura: 𝐷 = √𝑎 2 + 𝑎 2 + 𝑎 2 = √3𝑎 2

𝐷 = 𝑎√3

Temos que:

 d: diagonal da base

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CILINDROS

AULA 1 – ELEMENTOS/CLASSIFICAÇÃO/SECÇÃO

Definição

Sejam 𝛼 𝑒 𝛽 dois planos paralelos e distintos entre si.


Seja um círculo de centro O e raio r, contido em um dos
planos e seja t uma reta que intercepta 𝛼 no ponto A e 𝛽
no ponto B.
Por todos os pontos do círculo, traçam-se segmentos
paralelos a t. A reunião de todos esses segmentos
congruentes a ̅̅̅̅
𝐴𝐵 é um sólido chamado cilindro. Fonte:
http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/geometria/cilin
dro/cilindro.htm

Secção

Transversal

É a intersecção paralela às bases.

 Forma um círculo equivalente às bases

Meridiana

É a intersecção que passa pelos centros das bases.

Seja r o raio da base, g a geratriz e h a altura do cilindro.

Elementos  No cilindro obliquo forma um paralelogramo


cujos lados medem 2r e g
 Bases: Círculos paralelos entre si e pertencentes
 No cilindro reto forma um retângulo cujos lados
a planos distintos. medem 2r e h
 Eixo: Segmento cujas extremidades são os
centros das bases do cilindro.
 Geratriz: Segmento paralelo ao eixo cujas
extremidades estão nas circunferências das
bases dos cilindros
 Altura: Distância entre os dois planos das bases.

Fonte:
http://www.somatematica.com.br/emedio/espacial/espacial
15.php

Cilindro equilátero: é um cilindro reto cuja seção meridiana


é um quadrado cujos lados medem 2r.

Fonte: http://www.matematicadidatica.com.br/Solidos-
Geometricos-Area-Volume-Cilindro.aspx

Classificação
 Cilindro circular reto (ou cilindro de revolução):
Sua geratriz é perpendicular aos planos das
bases.
 Cilindro circular obliquo: Sua geratriz é oblíqua
aos planos das bases.

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1
CILINDROS

Fonte:
http://www.brasilescola.com/matematica/cilindro.htm

AULA 2 – ÁREAS E VOLUMES

Áreas

Sejam:

 r: raio da base
 h: altura do cilindro

Área da base (𝑨𝒃 )

𝐴𝑏 = π𝑟 2

Área lateral do cilindro reto (𝑨𝒍 )

𝐴𝑙 = 2πrh

Área total do cilindro reto (𝑨𝒕 )

𝐴𝑡 = 2πr(r + h)

Fonte:
http://www.somatematica.com.br/emedio/espacial/Image13
1.gif

Volume

V = π𝑟 2 ℎ

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PIRÂMIDES

AULA 1 – ELEMENTOS / CLASSIFICAÇÃO / ÁREA E  Faces laterais: Triângulos isósceles


VOLUME congruentes.
 Apótema: altura da face lateral relativa à aresta
Definição da base.

Sejam 𝛼 um plano, P um polígono convexo pertencente a Relação notável


𝛼 e V um ponto não pertencente a 𝛼. Traçam-se todos os
segmentos possíveis que possuem uma extremidade em V Sejam:
e a outra em P.
 g: apótema da pirâmide
Elementos da pirâmide  h : altura
 m: apótema da base
 Vértice: ponto V
 Base: polígono P 𝑔2 = ℎ2 + 𝑚 2
 Arestas da base: arestas do polígono.
 Arestas laterais: segmentos com extremidades
no vértice e outra e um dos vértices do polígono.
 Altura: Distância do vértice ao plano da base.

Pirâmides regulares

Sejam:

 h: altura da pirâmide
Áreas  g: apótema da pirâmide ou altura da face
 l: lateral da base
 Área da base (𝑨𝒃 )  a: aresta lateral
Área do polígono da base.
 face da pirâmide:
 Área lateral (𝑨𝒍 )
Soma das áreas dos triângulos das faces
laterais.
 Área total:

𝐴𝑡 = 𝐴𝑏 + 𝐴𝑙

Volume
Quadrangular
Sejam:

 𝐴𝑏 : área da base
 h : altura
1
𝑉= 𝐴𝑏 .h
3

 Triângulos principal e secundário:

AULA 2 – PIRÂMIDES REGULARES

Características

 Base: Polígono regular


 Arestas laterais: congruente entre si
 Vértice: sua projeção ortogonal é o centro da
pirâmide.

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PIRÂMIDES

Hexagonal

Seja “a” a aresta lateral:

 Área total
 Triângulos principal e secundário: 𝐴𝑡 = 𝑎 2 √3
 Altura
𝑎√6
ℎ=
3
 Volume
𝑎 3 √2
𝑉=
12

Octaedro regular

Possui doze arestas congruentes entre si.

Triangular

 Área total

𝐴𝑡 = 2𝑎 2 √3
 Triângulos principal e secundário:
 Volume

𝑎 3 √2
𝑉=
3

AULA 3 – TETRAEDRO/OCTAEDRO

Tetraedro regular

Pirâmide triangular regular, com quatro faces congruentes.

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CONES

AULA 1 – ELEMENTOS / CLASSIFICAÇÃO / SECÇÃO

Definição

Sejam 𝛼 um plano, C um círculo de centro O e raio r


pertencente a 𝛼 e V um ponto não pertencente a 𝛼.
Traçam-se todos os segmentos possíveis que possuem
uma extremidade em V e a outra em C.

Elementos do cone

 Vértice: ponto V Fonte:


 Geratriz (g): Segmento com extremidades em V http://soumaisenem.com.br/sites/default/files/captura_de_t
e em um ponto da circunferência. ela_2012-10-31_as_16.41.44.png
 Altura (h): Distância do vértice ao plano da base.
 Raio da base (r) Secção

Transversal

É a intersecção paralela à base que não contém o vértice.

Fonte: http://www.infoescola.com/wp- Fonte:


content/uploads/2009/08/full-6-b04c59cf0b.jpg http://www.mundoeducacao.com/upload/conteudo/Cone_th
umb[15].jpg
Classificação
Meridiana
 Reto: Quando o segmento ̅̅̅̅
𝑉𝑂 é perpendicular à
base.
É a intersecção que passa pelo centro da base e pelo
 Oblíquo: Quando o segmento 𝑉𝑂 ̅̅̅̅ não é
vértice, sendo perpendicular à base.
perpendicular à base.
Forma um triângulo de área:

𝐴 = 𝑟. ℎ

OBS: A secção meridiana do cone reto é um triângulo


isósceles.

Fonte:
http://soumaisenem.com.br/sites/default/files/captura_de_t
ela_2012-10-31_as_16.23.16.png

Cone de Revolução

O cone de revolução é gerado a partir de um triangulo


retângulo que gira em torno de um dos seus catetos.

Por ser um triângulo retângulo, temos que: Fonte:


http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_6
𝑔2 = 𝑟 2 + ℎ2 69/24..jpg

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1
CONES

Cone equilátero: A secção meridiana é um triângulo


equilátero cuja geratriz mede 2r.

AULA 2 – ÂNGULO CENTRAL / ÁREAS E VOLUME

Ângulo central

Ao abrir e colocar em um plano a superfície lateral do


cone, obtemos um setor circular.

O ângulo central do cone é o mesmo do setor circular.

Fonte: http://www.infoescola.com/wp-
content/uploads/2009/08/full-6-e9af0919d1.jpg

Ângulo central em graus

360. 𝑟
â=
𝑔

Ângulo central em radianos

2𝜋. 𝑟
â=
𝑔

Áreas

Área da base (𝑨𝒃 )

𝐴𝑏 = 𝜋𝑟 2

Área lateral (𝑨𝒍 )

𝐴𝑙 = 𝜋𝑟𝑔

Área total (𝐴𝑡 ):

𝐴𝑡 = 𝐴𝑏 + 𝐴𝑙

𝐴𝑡 = 𝜋𝑟(𝑟 + 𝑔)

Volume

1
𝑉= 𝐴 .ℎ
3 𝑏

1 2
𝑉= 𝜋𝑟 . ℎ
3

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ESFERAS

AULA 1 – ELEMENTOS/SECÇÃO

Definição

Esfera é o conjunto de pontos do espaço, cuja distância


ao ponto fixo O é menor ou igual ao raio r.

Fonte: http://2.bp.blogspot.com/_D0gEf-
6KRSc/TChRhmfpzBI/AAAAAAAADII/P0f0KX-
qHCA/s1600/20070926klpmatgeo_500.Ges.SCO.png

Secção

Qualquer secção na esfera irá formar um círculo.

Fonte: Seja uma secção paralela ao círculo máximo.


http://soumaisenem.com.br/sites/default/files/captura_de_t E sejam:
ela_2013-08-15_as_15.07.53.png
 R: raio da esfera
 r: raio da secção
Superfície esférica é o conjunto de pontos do espaço,
 d: distância entre a secção e o círculo máximo
cuja distância ao ponto fixo O é exatamente igual ao raio
r. Temos que:

𝑅2 = 𝑟 2 + 𝑑2
Elementos
 Centro: ponto O
 Raio
 Polos: pontos 𝑷𝟏 e 𝑷𝟐 , são os pontos de
intersecção da superfície esférica com o eixo
 Eixo de rotação: ̅̅̅̅̅̅
𝑃1 𝑃2
 Equador: circunferência correspondente à seção
perpendicular ao eixo, pelo centro da esfera
 Paralelo: circunferência paralela ao equador,
pertencente à esfera Fonte:
 Meridiano: circunferência que contém o plano do http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_6
78/29..jpg
eixo
 Círculo máximo: círculo delimitado pelo equador
 Hemisférios: São as metades de uma esfera
divididas pelo equador.

AULA 2 – ÁREA E VOLUME

Seja:

 r: raio da esfera

Área

𝐴 = 4π𝑟 2

Volume
Fonte: http://www.colegioweb.com.br/wp-
content/uploads/8172.jpg 4 3
V= π𝑟
3

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1
ESFERAS

Área da cunha

𝐴𝑐 = 𝜋𝑟 2 + 𝐴𝑓

AULA 3 – FUSO  Em graus

Fuso é a superfície gerada pela rotação de uma απ𝑟 2


semicircunferência que gera α graus (ou radianos) em torno 𝐴𝑐 = 𝜋𝑟 2 +
90
do eixo.
 Em radianos
Área do fuso
𝐴𝑐 = 𝜋𝑟 2 + 2α𝑟 2
 Em graus

απ𝑟 2
𝐴𝑓 =
90

 Em radianos

𝐴𝑓 = 2α𝑟 2

Fonte:
http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_6
78/32..jpg

Fonte:
http://n.i.uol.com.br/licaodecasa/ensmedio/matematica/fus
o-esfera.gif

AULA 3 – CUNHA

Cunha é um sólido gerado pela rotação de um semicírculo


que gira α graus(ou radianos) em torno do eixo.

Volume da cunha

 Em graus

απ𝑟 3
𝑉𝑐 =
270

 Em radianos

2α𝑟 3
𝑉𝑐 =
3

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2
TRONCOS

AULA 1 – SÓLIDOS SEMELHANTES / RELAÇÕES DE Temos que a área total é:


SEMELHANÇA
𝐴𝑡 = 𝐴𝐵 + 𝐴𝑏 + 𝐴 𝑙
Definição de sólidos semelhantes
Tronco de pirâmide regular
A razão entre a medida de um segmento qualquer do
primeiro sólido e o segmento correspondente do segundo é  Bases: São polígonos semelhantes entre si.
constante.  Faces laterais: São trapézios isósceles
congruentes entre si.
 Arestas laterais: São congruentes entre si.
 Apótema: É a altura da face lateral.
Razão de semelhança
Volume do tronco
 Entre segmentos
𝑉 = 𝑉𝑝𝑖𝑟â𝑚𝑖𝑑𝑒 𝑀𝑎𝑖𝑜𝑟 − 𝑉𝑝𝑖𝑟â𝑚𝑖𝑑𝑒 𝑀𝑒𝑛𝑜𝑟
𝑎
=𝑘
𝑏 Ou

 Entre áreas ℎ
𝑉= (𝐴 + √𝐴𝐵 . 𝐴𝑏 + 𝐴𝑏 )
3 𝐵
𝑎 2
( ) = 𝑘2
𝑏
 Entre volumes
AULA 3 – TRONCO DE CONE
𝑎 3
( ) = 𝑘3
𝑏 Definição

Ao realizar uma intersecção transversal em um cone,


obtemos dois sólidos: um cone menor e o tronco de cone.

AULA 2 – TRONCO DE PIRÂMIDE

Definição

Ao realizar uma intersecção transversal em uma pirâmide,


obtemos dois sólidos: uma pirâmide menor e o tronco de
pirâmide.
Fonte:
http://4.bp.blogspot.com/_J5Ekm09Yzxo/TOB7f8ElsnI/AAA
AAAAAACo/rxSTNq0yalk/s1600/Imagem1.jpg

Áreas

Sejam:

 R: raio da base maior


 r: raio da base menor
Fonte:  𝐴𝑙𝑜 : área lateral do cone original
https://aulaemvideo1.files.wordpress.com/2011/10/pirc3a2  𝐴𝑙𝑟 : área lateral do cone menor retirado
mide.png  𝑔: geratriz do tronco

Área do tronco Área base maior

Sejam: 𝐴𝐵 = 𝜋𝑅2

 𝐴𝑙 : área lateral Área da base menor


 𝐴𝐵 : área da base maior
 𝐴𝑏 : área da base menor 𝐴𝑏 = 𝜋𝑟 2

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1
TRONCOS

Área lateral

𝐴𝑙 = 𝐴𝑙𝑜 − 𝐴𝑙𝑟

𝐴𝑙 = 𝜋𝑔(𝑅 + 𝑟)

Área total

𝐴𝑡 = 𝐴𝐵 + 𝐴𝑏 + 𝐴𝑙

Volume do tronco

𝑉 = 𝑉𝑐𝑜𝑛𝑒 𝑀𝑎𝑖𝑜𝑟 − 𝑉𝑐𝑜𝑛𝑒 𝑀𝑒𝑛𝑜𝑟

Ou

𝜋ℎ 2
𝑉= ( 𝑅 + 𝑅𝑟 + 𝑟 2 )
3

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POLIEDROS

AULA 1 – ELEMENTOS AULA 2 – RELAÇÃO DE EULER

Superfície poliédrica convexa Considerando um poliedro convexo.

Reunião de “n” polígonos convexos tais que: Sejam:

 𝑛≥4  V: número de vértices


 Dois polígonos quaisquer estão contidos em  F: número de faces
planos distintos.  A: número de arestas
 Cada aresta de um polígono é comum a dois (e  N: números de lados de cada face
somente dois) polígonos.
 O plano de cada polígono deixa todos os outros Temos que:
em um só dos semiespaços determinados por ele.
V+F=A+2
Poliedro convexo
e
Intersecção dos semiespaços determinados pelos
polígonos. F.n
A=
2

AULA 3 – SOMA DOS ÂNGULOS DAS FACES

Considerando um poliedro convexo, temos que a soma


dos ângulos das suas faces é:
Fonte: https://www.iped.com.br/sie/uploads/22321.jpg

Elementos dos poliedros S = (V-2).360º

 Faces: são os polígonos


 Arestas: são os lados dos polígonos
 Vértices: são os vértices dos polígonos
 Ângulos das faces: são os ângulos dos
polígonos AULA 4 – POLIEDROS DE PLATÃO / POLIEDROS
REGULARES
Nomenclatura
Os poliedros de Platão são os que correspondem às
seguintes características:
Conforme o número de faces.
 V+F=A+2 (convexo)
Número de Faces Nome do poliedro
 Todas as faces têm o mesmo número de arestas
(x).
4 Tetraedro  Cada vértice é extremidade do mesmo número
de arestas (y).
5 Pentaedro
Existem apenas cinco poliedros de Platão:
6 Hexaedro
 Tetraedro
7 Heptaedro  Hexaedro
 Octaedro
8 Octaedro  Dodecaedro
 Icosaedro
9 Eneaedro
X Y V F A
10 Decaedro
Tetraedro 3 3 4 4 6
12 Dodecaedro
Hexaedro 4 3 8 6 12
20 Icosaedro
Octaedro 3 4 6 8 12

Dodecaedro 5 3 20 12 30

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POLIEDROS

Icosaedro 3 5 12 20 30

Poliedros regulares

 Suas faces são polígonos são regulares.


 Seus ângulos poliédricos são congruentes entre
si.

Existem apenas cinco poliedros regulares:

 Tetraedro
 Hexaedro
 Octaedro
 Dodecaedro
 Icosaedro

Atenção: Todo poliedro regular é de Platão, mas nem todo


poliedro de Platão é regular.

Exemplo:

O paralelepípedo é um poliedro de Platão, mas como a face


é um retângulo (não é equilátero) então não é um poliedro
regular.

Fonte:
http://www.brasilescola.com/imagens/matematica/gr.99.JP
G

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SIMETRIAS

AULA 1 – NOÇÕES DE SIMETRIA um ponto em relação ao eixo y é um outro ponto com sinal
de x trocado.
Quando falamos em simetria associamos a noção de
espelho, imagens refletidas e do eixo de simetria. Também
relacionamos a sua presença na arte, natureza e
arquitetura.

De modo geral, temos que o simétrico de um ponto


qualquer (a, b) em relação ao eixo y é o ponto (-a, b).

Na figura vemos Taj Mahal, um mausoléu indiano bastante Simetria no eixo das abscissas (eixo x)
conhecido. O eixo de simetria é a reta vertical que divide a
imagem em duas partes iguais. Em relação ao eixo x, o simétrico de P(4, 3) é o ponto P’(4,
-3). A distância dos dois pontos ao eixo das abscissas é de
Uma figura é simétrica se existe um eixo ou reta que divide 3 unidades.
a imagem em duas partes iguais. Na natureza não é muito
comum encontrar objetos 100% simétricos, o que na
matemática aparece com frequência.

Um ponto A tem como seu simétrico em relação a uma


reta dada, um outro ponto A’, de tal modo que a distância
entre A e a reta, seja a mesma entre a reta e A’.

De modo geral, temos que o simétrico de um ponto


qualquer (a, b) em relação ao eixo x é o ponto (a, -b).

É importante destacar que o segmento PP’ é sempre


perpendicular ao eixo de simetria.

Simetria no plano cartesiano

Simetria no eixo das ordenadas (eixo y) AULA 2 – SIMETRIA DE FIGURAS

Um ponto P(4, 3) no plano cartesiano dista 4 unidades do Na simetria de figuras poligonais em relação a uma reta
eixo y, e o seu simétrico também dista 4 unidades do qualquer, considere os pontos da região poligonal e os
mesmo eixo, nesse caso no sentido negativo. O simétrico seus simétricos. Ao unir os pontos correspondentes
de P(4, 3) é o ponto P’(-4, 3). Observe que o simétrico de

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SIMETRIAS

encontramos a figura simétrica. Os segmentos AA’, BB’,


CC’, DD’, EE’, FF’ e GG’ são perpendiculares a reta r.

Se a figura está no plano cartesiano podemos indicar as


suas coordenadas.
AULA 4 – SIMETRIA DE UM PONTO EM RELAÇÃO A
Ponto Simétrico UM PONTO

A(2, 6) A’(-2, 6)

B(5, 5) B’(-5, 5) Como determinar o simétrico do ponto A em relação ao


ponto O?
C(5, 2) C’(-5, 2)

D(3, 3) D’(-3, 3)

E(1, 1) E’(-1, 1)

Traçamos uma reta passando por A e O determinando um

ponto A’ tal que AO  A' O

AULA 3 – REFLEXÃO Definição: Dizemos que dois pontos A e A’ são simétricos


em relação a um ponto O, se O é o ponto médio do
Na figura abaixo indicamos a reflexão de uma imagem não segmento AA’.
poligonal, o personagem Bart Simpson, em relação a uma
reta vertical, e o retângulo MNOP também em relação a
mesma reta.

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SIMETRIAS

AULA 5 – SIMETRIA DE FIGURA EM RELAÇÃO A UM


PONTO

Para representarmos o simétrico de uma figura em relação


a um ponto dado, basta considerar o simétrico ponto a
ponto, caso a região seja poligonal.

O retângulo A’B’C’D’ é simétrico em relação ao ponto O, e


o retângulo A”B”C”D” é simétrico em relação a reta r.
Os segmentos AA’, BB’, CC’ DD’ tem O como ponto
médio, satisfazendo assim a definição de simetria em
relação a um ponto. O retângulo ABCO tem como seu
simétrico em relação a O, o retângulo A’B’C’O.

Na figura abaixo temos o simétrico do retângulo ABCD em


relação ao ponto O. Sendo este o ponto médio dos
segmentos AA’, BB’, CC’, DD’ e EE’. AULA 7 – SIMETRIA EM RELAÇÃO A UM PONTO NO
PLANO CARTESIANO

A simetria no plano cartesiano em relação a um ponto


satisfaz as mesmas condições do item anterior.
Acrescentando que no plano xy os pontos têm
coordenadas.

De modo geral, o simétrico de um ponto (a, b) em relação


a origem é o ponto (-a, -b). Ou seja, é um outro ponto nos
quais as coordenas diferem no sinal.

AULA 6 – SIMETRIA DE FIGURA/CORPO EM RELAÇÃO


A RETA E EM RELAÇÃO A PONTO

A simetria de uma figura/corpo depende do referencial que


é adotado. Pode ser em relação a uma reta ou em relação
a um ponto. Na figura abaixo destacamos essas
diferenças.

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SIMETRIAS

No exemplo acima, temos que os simétricos de A(2, 5),


B(6, 5), C(6, 3) e D(2, 3), são respectivamente os pontos
A’(-2, -5), B’(-6, -5), C’(-6, -3) e D’(-2, -3) em relação a
origem O (0, 0).

Observe que os segmentos AA’, BB’, CC’ e DD’ tem a


origem do sistema de coordenas como ponto médio.

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CONCEITOS BÁSICOS DE
GEOMETRIA ANALÍTICA
AULA 1 – EIXO Bissetrizes

Distância entre pontos A reta formada pelos pontos em que 𝑦 = 𝑥 é chamada de


bissetriz dos quadrantes ímpares.
Dados dois pontos A e B sobre um eixo ordenado, a
distância entre eles será dada por: A reta formada pelos pontos em que 𝑦 = −𝑥 é chamada de
bissetriz dos quadrantes pares.
𝑑𝐴𝐵 = |𝑥𝐴 | − |𝑥𝐵 |
Bissetriz dos Bissetriz dos
Ponto médio y
quadrantes pares quadrantes ímpares
Dados dois pontos A e B sobre um eixo ordenado, a
coordenada do ponto médio entre dois pontos pode ser
calculada através da média aritmética das coordenadas
dos pontos:

𝑥𝐴 + 𝑥𝐵
𝑥𝑚 =
2
x

AULA 2 – PLANO CARTESIANO

Plano cartesiano

O plano cartesiano contém dois eixos perpendiculares


entre si. O eixo horizontal ou eixo x é chamado de eixo das
abscissas. O eixo vertical ou eixo y é chamado de eixo das Posição de pontos
ordenadas.
Todo ponto sobre o quadrante I terá 𝑥 > 0 e 𝑦 > 0.
Um ponto P qualquer é localizado no plano por suas Todo ponto sobre o quadrante II terá 𝑥 < 0 e 𝑦 > 0.
coordenadas x e y, que são explicitadas segundo a Todo ponto sobre o quadrante III terá 𝑥 < 0 e 𝑦 < 0.
notação: Todo ponto sobre o quadrante IV terá 𝑥 > 0 e 𝑦 < 0.

𝑃(𝑥, 𝑦): a coordenada x é chamada de abscissa de P e a Todo ponto sobre o eixo x terá 𝑦 = 0.
coordenada y de ordenada de P Todo ponto sobre o eixo y terá x = 0.

y Todo ponto sobre a bissetriz dos quadrantes ímpares terá


𝑥 = 𝑦.
P (a,b) Todo ponto sobre a bissetriz dos quadrantes pares terá
b
𝑥 ≠ 𝑦.

0 a x

Os eixos x e y dividem o plano em 4 regiões chamadas AULA 3 – PONTO MÉDIO DE UM SEGMENTO


quadrantes:
As coordenadas do ponto médio M de um segmento que
y liga os pontos A e B são dadas por:

𝑥𝐴 + 𝑥𝐵
𝑥𝑚 =
Quadrante II Quadrante I 2
𝑦𝐴 + 𝑦𝐵
𝑦𝑚 =
2
x

Quadrante III Quadrante IV

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1
CONCEITOS BÁSICOS DE
GEOMETRIA ANALÍTICA
AULA 4 – BARICENTRO DE UM TRIÂNGULO

As coordenadas do baricentro G de um triângulo cujos


vértices são os pontos A, B e C são dadas por:

𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 + 𝑥𝐶
𝑥𝐺 =
3
𝑦𝐴 + 𝑦𝐵 + 𝑦𝐶
𝑦𝐺 =
3

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ESTUDO DAS RETAS

AULA 1 – CONDIÇÃO DE ALINHAMENTO DE TRÊS 𝑦𝐵 − 𝑦𝐴


𝑚 = 𝑡𝑔 𝛼 =
PONTOS 𝑥𝐵 − 𝑥𝐴

Três pontos A, B e C estarão alinhados se, e somente se, o Obs:


determinante da matriz abaixo for igual a 0:
 Esta fórmula é válida desde que 𝑥𝐵 ≠ 𝑥𝐴 ;
𝑥𝐴 𝑦𝐴 1
𝐷 = |𝑥𝐵 𝑦𝐵 1| = 0  Se 𝑥𝐵 = 𝑥𝐴 , então a reta é vertical. Portanto α=90°
𝑥𝐶 𝑦𝐶 1 e neste caso o coeficiente angular da reta não
existe.

AULA 2 – COEFICIENTE ANGULAR DE UMA RETA


AULA 3 – OBTENÇÃO DA EQUAÇÃO DE UMA RETA
Inclinação de uma reta
Determinação de uma reta
A inclinação da reta é o ângulo α formado entre o eixo x e
ela, medido no sentido anti-horário a partir do eixo x. Se a Uma reta fica determinada se forem fornecidos:
reta for paralela ao eixo x, consideramos nulo este ângulo.
 um ponto e seu ângulo (coeficiente angular), ou
y y
0˚<α<90˚  dois pontos distintos.
α=0˚

. Equação de uma reta vertical

α Se a reta for paralela ao eixo y, cortando o eixo x no ponto


x x A, sua equação será:
0 0
𝑥 = 𝑥𝐴
y y
α=90˚ Equação de uma reta qualquer
90˚<α<180˚
Para todas as outras retas, a equação será dada por:

𝑦 − 𝑦𝐴 = 𝑚. (𝑥 − 𝑥𝐴 )

α α
. onde m é o coeficiente angular da reta e (𝑥𝐴 , 𝑦𝐴 ) são as
0 x 0 x coordenadas de um ponto qualquer pertencente a ela.

Verificação de pertinência
Coeficiente angular
Para verificarmos se um ponto (𝑥𝐴 , 𝑦𝐴 ) pertence a uma reta
O coeficiente angular m de uma reta é definido como a
de equação 𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 + 𝑐 = 0, basta substituirmos suas
tangente do ângulo α que a reta forma com o eixo x.
coordenadas na equação da reta. Se obtivermos uma
identidade, o ponto pertence à reta.
𝑚 = 𝑡𝑔 𝛼
Formatos de equação de reta
Obs:
Existem diversas formas de escrever a equação de uma
 Se α=90°, então a reta não tem coeficiente
reta, cada uma com sua particularidade. Toda equação de
angular;
reta pode ser passada para estes formatos, bastando a
manipulação algébrica para passá-la para o formato
 Duas retas paralelas têm mesma inclinação no
desejado. Os principais são:
plano cartesiano e, consequentemente, têm
mesmo coeficiente angular.
 Equação reduzida
 Equação geral
Coeficiente angular de uma reta que passa por dois
 Equação segmentária
pontos
 Equação paramétrica
Dados dois pontos distintos A e B de uma reta, podemos
calcular o coeficiente angular da mesma como:

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ESTUDO DAS RETAS

AULA 4 – EQUAÇÃO REDUZIDA DA RETA

A equação reduzida da reta tem formato:

𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑛 AULA 7 – EQUAÇÃO PARAMÉTRICA DA RETA

Obs: As equações paramétricas de reta fornecem o valor de x e


y em função de outra variável t, que é chamada de
 m é o coeficiente angular da reta em questão; parâmetro. Portanto, temos:

 n é a ordenada do ponto onde a reta corta o eixo {


𝑥 = 𝑓1 (𝑡)
y. É conhecido como coeficiente linear da reta. 𝑦 = 𝑓2 (𝑡)

 As retas verticais, ou seja, paralelas ao eixo y não Eliminando-se o parâmetro das equações, obtêm-se
possuem equação reduzida, pois o y não aparece novamente as equações de reta nos outros formatos
na equação destas retas. conhecidos.

AULA 5 – EQUAÇÃO GERAL DA RETA

A equação geral da reta tem formato: AULAS 8 E 9 – RETAS PARALELAS, CONCORRENTES


E PERPENDICULARES
𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 + 𝑐 = 0
Retas paralelas
Equação geral da reta que passa por dois pontos
Duas retas são paralelas se tiverem o coeficientes
Uma forma rápida de chegar à equação geral da reta que angulares iguais. Neste caso, podemos ter:
passa por dois pontos A e B é o seguinte determinante:
 Retas paralelas coincidentes: se tiverem
𝑥 𝑦 1 coeficientes lineares iguais;
|𝑥𝐵 𝑦𝐵 1| = 0
𝑥𝐶 𝑦𝐶 1  Retas paralelas distintas: se tiverem coeficientes
lineares diferentes.
Outra forma possível é encontrar o coeficiente angular da
reta que passa pelos pontos, substituí-lo com um dos Retas concorrentes
pontos em 𝑦 − 𝑦𝐴 = 𝑚. (𝑥 − 𝑥𝐴 ) e passar todos os termos
para o mesmo lado da equação. Já se as retas tiverem coeficientes angulares diferentes,
elas serão concorrentes. Neste caso podemos ter:

 Retas perpendiculares: se o produto de seus


coeficientes angulares for igual a -1;

AULA 6 – EQUAÇÃO SEGMENTÁRIA DA RETA  Retas não perpendiculares: todos os outros


casos.
A equação segmentária da reta tem formato:
Obs: duas retas também são concorrentes se uma tiver
𝑥 𝑦
+ =1 coeficiente angular e a outra não. Neste caso, uma reta é
𝑝 𝑞 paralela ao eixo y e a outra não.

Nesta equação, p é a abscissa do ponto onde a reta corta o O esquema abaixo resume as possíveis posições relativas
eixo x e q é a ordenada do ponto onde a reta corta o eixo y. entre retas:

0 p x

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ESTUDO DAS RETAS

Coincidentes
nr=ns

Paralelas
mr=ms
Distintas
nr ≠ ns

Retas
Perpendiculares
mr∙ms= –1
Concorrentes
mr≠ms

Não perpendiculares
mr∙ms ≠ –1

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FÓRMULAS DE DISTÂNCIA E ÁREA

AULA 1 – DISTÂNCIA ENTRE PONTOS

A distância entre dois pontos A e B no plano cartesiano é


dada por:

𝑑𝐴𝐵 = √(𝑥𝐵 − 𝑥𝐴 )2 + (𝑦𝐵 − 𝑦𝐴 )2

AULA 2 – DISTÂNCIA ENTRE PONTO E RETA

A distância entre um ponto 𝑃(𝑥𝑝 , 𝑦𝑝 ) e a uma reta (r) de


equação 𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 + 𝑐 = 0 é dada por:

|𝑎𝑥𝑝 + 𝑏𝑦𝑝 + 𝑐|
𝑑𝑃,𝑟 =
√𝑎 2 + 𝑏 2

AULA 3 – ÁREA DE UM TRIÂNGULO

A área de um triângulo ABC, cujos vértices são os pontos


A, B e C, pode ser calculada por:

𝑥𝐴 𝑦𝐴 1
1
𝐴 = ∙ |𝐷|, onde 𝐷 = |𝑥𝐵 𝑦𝐵 1|
2
𝑥𝐶 𝑦𝐶 1

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CIRCUNFERÊNCIA

AULA 1 – EQUAÇÃO REDUZIDA

Seja uma circunferência com centro C (𝑥𝑐 , 𝑦𝑐 ) e seja P (𝑥, 𝑦)


um ponto da circunferência.

A distância entre C e P será o raio r da circunferência:

𝑟 2 = (𝑥 − 𝑥𝑐 )2 + (𝑦 − 𝑦𝑐 )2

AULA 2 – EQUAÇÃO GERAL

Desenvolvendo a equação reduzida teremos:

𝑥 2 + 𝑦 2 − 2𝑥𝑐 𝑥 − 2𝑦𝑐 𝑦 + 𝑥𝑐 2 + 𝑦𝑐 2 − 𝑟 2 = 0

OBS:

 “−2𝑥𝑐 ” é o número que vem acompanhando o x


 “−2𝑦𝑐 ” é o número que vem acompanhando o y
 “𝑥𝑐 2 + 𝑦𝑐 2 − 𝑟 2 ” é um termo independente

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POSIÇÃO RELATIVA

AULA 1 – PONTO E CIRCUNFERÊNCIA AULA 3 – POSIÇÃO RELATIVA ENTRE


CIRCUNFERÊNCIAS
Sejam:
Sejam duas circunferências, e sejam:
 d = distância entre o centro e o ponto
 r = raio da circunferência  𝑐1 , 𝑐2 = centros das circunferências
 𝑟1 , 𝑟2 = raios das circunferências
Temos que:  d = distância entre 𝑐1 e 𝑐2

 Ponto pertencente à circunferência (A): quando Exteriores


d=r
 Ponto externo à circunferência (B): quando d>r  d > 𝑟1 + 𝑟2
 Ponto interno à circunferência (C): quando d<r

d
B
O

Interiores

 d < 𝑟1 − 𝑟2

AULA 2 – RETA E CIRCUNFERÊNCIA

Sejam:

 d = distância entre o centro e a reta


d
 r = raio da circunferência

Temos que:

 Reta tangente à circunferência (s): quando d = r,


e há apenas um ponto de intersecção entre a
reta e a circunferência.
 Reta externa à circunferência (t): quando d>r, e
não há pontos de intersecção entre a reta e a
circunferência. Secantes
 Reta secante à circunferência (u): quando d<r, e
há dois pontos de intersecção entre a reta e a  𝑟1 − 𝑟2 < d < 𝑟1 + 𝑟2
circunferência.
s

u O
d

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1
POSIÇÃO RELATIVA

Tangentes externamentes

 d = 𝑟1 + 𝑟2

Tangentes internamentes

 d = 𝑟1 − 𝑟2

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CÔNICAS

AULA 1 – VISÃO GERAL DAS CÔNICAS Relação fundamental

𝑎2 = 𝑏2 + 𝑐 2

Excentricidade (e)

𝑐
𝑒= (0<e<1)
𝑎

Elipse

Seja:

 𝑃(𝑥,𝑦) : um ponto qualquer da elipse

Temos que:

Fonte: ̅̅̅̅̅
𝑃𝐹1 + ̅̅̅̅̅
𝑃𝐹2 = 2𝑎
https://sites.google.com/site/dibujotecnicoclm/_/rsrc/13226
58948830/u/bloque-i-geometria-plana/curvas-
conicas/conicas2.jpg

AULA 3 - ELIPSE: DEDUÇÃO DA EQUAÇÃO GERAL

Seja:
AULA 2 – ELIPSE: CONCEITO
 (𝑥𝑐 , 𝑦𝑐 ): centro da elipse

Temos que:

(𝒙 − 𝒙𝒄 )𝟐 (𝒚 − 𝒚𝒄 )𝟐
+ =𝟏
𝒂𝟐 𝒃𝟐

AULA 4 – HIPÉRBOLE: CONCEITO

Fonte:
http://3.bp.blogspot.com/_Qmjqb2Gk9no/TDMMYeqCVSI/
AAAAAAAAI24/FJ2_FrHUpZo/image4_thumb%5B1%5D.p
ng?imgmax=800

Elementos

 ̅̅̅̅̅̅̅
𝐴1 𝐴2 : distância do eixo maior
 ̅̅̅̅̅̅̅
𝐵 1 𝐵2 : distância do eixo menor
 ̅̅̅̅̅̅
𝐹1 𝐹2 : distância focal
 𝐹1 , 𝐹2 : focos
 C: centro da elipse
 ̅̅̅̅̅
𝐴1 𝐶 = ̅̅̅̅̅
𝐶𝐴2 = a: semi eixo maior
 ̅̅̅̅̅
𝐵1 𝐶 = ̅̅̅̅̅
𝐶𝐵2 = b: semi eixo menor
Fonte:
 ̅̅̅̅̅
𝐹1 𝐶 = ̅̅̅̅̅
𝐶𝐹2 = c: semidistância focal
http://www.adesc.blog.br/4_22_20elementos_20da_20hip_
C3_A9rbole0.png?v=280shk1usvuopo

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1
CÔNICAS

Elementos

 ̅̅̅̅̅̅̅
𝐴1 𝐴2 : distância do eixo real
 ̅̅̅̅̅̅̅
𝐵 1 𝐵2 : distância do eixo imaginário
 𝐴1 , 𝐴2 : vértices
 𝐹1 , 𝐹2 : focos
 ̅̅̅̅̅̅
𝐹1 𝐹2 : distância focal
 C: centro da elipse
 ̅̅̅̅̅
𝐴1 𝐶 = ̅̅̅̅̅
𝐶𝐴2 = a: semi eixo real
 ̅̅̅̅̅
𝐵1 𝐶 = ̅̅̅̅̅
𝐶𝐵2 = b: semi eixo imaginário
 ̅̅̅̅̅
𝐹1 𝐶 = ̅̅̅̅̅
𝐶𝐹2 = c: semidistância focal
Fonte:
Relação fundamental http://www.brasilescola.com/matematica/hiperbole.htm

𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏2 2º Caso

Excentricidade (e) Eixo real paralelo ao eixo da ordenada.

𝑒=
𝑐 (𝒚 − 𝒚𝒄 )𝟐 (𝒙 − 𝒙𝒄 )𝟐
𝑎 − =1
𝑎2 𝑏2
 Quanto maior a e, mais abertos serão os ramos
da hipérbole
 Se a=b, teremos a hipérbole equilátera

Hipérbole

Seja:

 𝑃(𝑥,𝑦) : um ponto qualquer da hipérbole

Temos que:

̅̅̅̅ − ̅̅̅̅̅
|𝑃𝐹 𝑃𝐹2 | = 2𝑎 Fonte:
http://www.brasilescola.com/matematica/hiperbole.htm

AULA 5 - HIPÉRBOLE: DEDUÇÃO DA EQUAÇÃO


GERAL AULA 6 – PARÁBOLA: CONCEITO

Seja:

 (𝑥𝑐 , 𝑦𝑐 ): centro da hipérbole

1º Caso

Eixo real paralelo ao eixo da abscissa.

(𝒙 − 𝒙𝒄 )𝟐 (𝒚 − 𝒚𝒄 )𝟐
− =1
𝑎2 𝑏2

Fonte:
http://sitios.usac.edu.gt/seccionesconicas/imagenes/ParLu
g.png

Elementos

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CÔNICAS

 Reta r: diretriz
 Reta s: eixo da parábola
 F: foco
 V: vértice

Parábola

Seja:

 𝑃(𝑥,𝑦) : um ponto qualquer da parábola


 d: distância

Temos que:

̅̅̅̅
𝑃𝐹 = 𝑑(𝑃, 𝑟)

AULA 7 - PARÁBOLA: DEDUÇÃO DA EQUAÇÃO


GERAL

1º Caso

Eixo da parábola paralelo ao eixo da ordenada.

Seja:

 𝑝 = 2. ̅̅̅̅
𝑉𝐹
 V(h,k) = ponto vértice da parábola

Temos que:

(𝑥 − ℎ)2 = 2𝑝(𝑦 − 𝑘)

2º Caso

Eixo da parábola paralelo ao eixo da abscissa.

(𝑦 − 𝑘)2 = 2𝑝(𝑥 − ℎ)

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