FAQ 3 Edição - 13-05-2022

IBGE
Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística
Treinamento para o
Censo Demográfico 2022
FAQ 3ª Edição
Sumário
Introdução 4
DPE/CTD Coleta 5
Domicílio/ Características do Domicílio 5
Espécie da Unidade Visitada/ Estabelecimento 13
Questionários: Básico e Amostra/ Lista de moradores 16
Características dos Moradores - Nupcialidade, Núcleo

Familiar e Fecundidade 20
Características dos Moradores - Religião ou Culto e

Pessoa com Deficiência; Migração Interna e Internacional 21
Características dos Moradores - Educação e

Deslocamento para Estudo 23
Características dos Moradores - Mortalidade, Autismo e

Encerramento da Entrevista 25
Características dos Moradores – Trabalho, Rendimento e

Deslocamento para Trabalho 26
Características dos Moradores - Identificação étnico-racial e

Registro Civil 30
Morador e Data de Referência 31
CNEFE 34
Coleta em Mutirão 43
Orientações didáticas 47
Pesquisa Urbanística do Entorno dos domicílios 51
Pesquisa pós-Enumeração - PPE 57
Supervisão 59
Treinamento de recenseadores 65
Pré-cadastro 65
Ajuda de treinamento a candidatos a recenseadores 65
DMCs 69
Solicitação de diárias para treinamento 70

Sumário
Avaliação de Aprendizagem e de Reação e orientações para

transmissão 70
PCT 71
Contratação de recenseador 81
Introdução 4
Uma das estratégias de ensino-aprendizagem mais eficazes

reside na proposta de uma educação crítica e problematizadora,
com base nos questionamentos e perguntas dos discentes. Para
o treinamento do Censo Demográfico 2022, conferimos este
protagonismo aos treinandos e abrimos o canal de comunicação
para o envio de dúvidas e perguntas dos alunos das cadeias
iniciais, que também atuarão como instrutores.
Nesse sentido, com base nas perguntas recebidas por diversos

canais, elaboramos este FAQ, a ser aditivado e atualizado à medida
que mais perguntas forem chegando.
Uma boa maneira de utilizar o FAQ é buscar por palavras-chave

relativas aos temas de interesse e ver o que já foi perguntado e
respondido sobre ele.
Esperamos que seja uma importante ferramenta de consulta e

pedimos que fiquem sempre atentos às novas versões.
Equipe de Treinamento do Censo.

5
DPE/CTD Coleta
Domicílio/ Características
do Domicílio
Os questionários são domiciliares, ou seja, um por domicílio. Como
que ficam os moradores de rua? Quando se caracteriza como DPIO
e quando se coleta ou não?
O Censo Demográfico tem como unidade de coleta o domicílio,
ou seja, serão recenseadas as pessoas residentes em domicílios
particulares, improvisados ou coletivos. Entretanto, parte do grupo
populacional considerado “em situação de rua” encontra-se em
alguns tipos de domicílios improvisados e coletivos investigados
pelo Censo 2022. Esse é o caso, por exemplo, das pessoas que
residem em uma “tenda ou barraca de lona, plástico ou tecido”
(um tipo de domicílio improvisado), ou em um “abrigo, albergue
ou casa de passagem para população em situação de rua” (um
tipo de domicílio coletivo). o grupo populacional considerado “em
situação de rua” não será recenseado pelo censo demográfico
em sua totalidade, uma vez que as pessoas não domiciliadas não
serão recenseadas, mas sim as pessoas que vivem em alguns
tipos de domicílios improvisados e/ou coletivos que poderão
vir a ser compreendidas como população “em situação de rua”
pelos usuários destas informações de acordo com os marcos
conceituais eventualmente aplicados por estes usuários.
Origem da pergunta: Enquete - Seminário 1 (Treinamento centralizado)
Domicílios em área de invasão, todos de lona, cada família ocupa

um lote, é improvisado ocupado ou permanente ocupado?
Fora dos setores de Território Indígena não existe a possibilidade
de uma tenda ou barraca de lona configurar domicílio particular
permanente, segundo os conceitos do Censo 2022.
Como devem ser registradas as paredes feitas a partir de

'superadobe', 'hiperadobe', 'cob', 'earthbag'?
Caso estejam revestidas, serão registradas como “Alvenaria ou
taipa com revestimento”; se estiver sem revestimento, “Alvenaria
sem revestimento”. Os exemplos se referem a variações
(ou aproximações) do adobe, que se enquadram
nas categorias citadas.
FAQ Treinamento do Censo Demográfico 2022 3ª edição 6
Em relação a "Rede geral de distribuição" como forma de

distribuição de água, é dito: "Em geral, no Brasil, esses serviços
são organizados por empresas estaduais ou municipais de
água e esgoto, podendo também ser prestado diretamente
pelas prefeituras, ou por associações de moradores". Podemos
interpretar a expressão "Em geral" como qualquer tipo de
organização, seja ela, pública ou privada? E em casos de lugarejos,
por exemplo, em que um particular mantém um depósito de água e
permite que os demais moradores captem a água por tubulações?
E ainda, no caso geral, devemos considerar também que é
necessário algum tipo de manutenção, como é explicitado para o
caso de agrupamentos indígenas?
O termo “em geral” abre espaço para a presença da iniciativa
privada na prestação do serviço, seja através de um modelo
de concessão, seja a partir de iniciativas coletivas como no
exemplo das associações de moradores. No caso apresentado
não caracterizaria rede geral, pois a conexão ocorreria a partir de
iniciativas individuais cada qual responsável pela sua tubulação
sem a prestação de um serviço de gestão dessa estrutura de
distribuição. Quando se fala em manutenção, deve-se entender
como gestão dessas estruturas de distribuição, o que inclui a
própria manutenção no sentido mais restrito do termo. Cabe
observar que não se deve considerar a “qualidade” da gestão (ou
manutenção) como critério de definição.
No bloco 'Características do domicílio' as perguntas estão sendo

feitas, de forma generalizada, usando o verbo no presente
(p. ex.: 3.01 - Este domicílio é:); dessa forma não se corre o
risco de estar-se abandonando a data de referência como marco
temporal? Indica-se acréscimos na abordagem para esclarecer
essa questão ao informante?
O tempo verbal utilizado para a formulação das perguntas do
bloco é o mesmo utilizado para todas as questões que têm como
referência a data base do Censo 2022, 31 de julho de 2022. As
questões que utilizam tempo verbal distinto, caso do bloco de
trabalho, utiliza período de referência específico. O treinamento
é muito contundente para que, ao longo de todo questionário, a
investigação seja direcionada a data de referência base do Censo
2022. A atenção da equipe de coleta para essa orientação é crucial
para o sucesso da operação censitária.
Nos casos em que o próprio 'barro' é utilizado para recobrir tijolos,

ele será considerado como uma forma de revestimento?
No exemplo apresentado trata-se de uma parede de alvenaria, mas
o barro não deve ser caracterizado como revestimento. Portanto
deverá ser classificada como “Alvenaria sem revestimento”. Nesse
caso, deve-se ter o cuidado de realizar uma investigação minuciosa
para evitar a classificação equivocada como uma parede de “Taipa
sem revestimento”, o que pode ficar sugerido, em um primeiro
momento, apenas pela observação do recenseador. Reforça-se
a necessidade de aplicar todas as perguntas, exatamente como
encontram-se formuladas, não cabendo qualquer tipo de avaliação
pessoal, visual ou “intuitiva”.
Nos domicílios coletivos que estiverem com restrição

de entrada devido a covid poderão ter sua coleta totalmente feita
por internet?
Em qualquer domicílio o questionário pode ser preenchido
presencialmente, por telefone ou pela internet. O importante é que
o questionário seja preenchido onde existia morador
na data de referência.
Origem da pergunta: Seminário de dúvidas 1
No quesito "forma de abastecimento de água", a estação de

tratamento de água de um condomínio é considerada "rede geral"?
Sim, nos condomínios que captam e distribuem água para as
unidades habitacionais a forma de abastecimento de água será
classificada como rede geral (isso independente da presença de
uma estrutura mais sofisticada como uma estação de tratamento).
Qual tratamento será dado a parcela da população que dorme em

calçadas, sob marquises?
Essa parcela da população que dorme em calçadas ou sob
marquises não será contada no Censo Demográfico 2022. Para
ser contada no cd 2022 a pessoa tem que habitar um domicílio,
mesmo que este domicílio seja improvisado.
Nos domicílios coletivos, todos os questionários serão básicos?

Não. Teremos questionários da amostra em domicílios coletivos.
Apenas não se pergunta os quesitos sobre características do
domicílio para os coletivos.
O uso compartilhado de um cômodo, como um banheiro, em um

agrupamento de domicílios já caracteriza, de per si, a classificação
como um cortiço?
Para caracterização do cortiço, além do compartilhamento de
estruturas, como banheiro e/ou cozinha, é necessário que os
domicílios integrem a mesma edificação.
A orientação geral é que condomínios residenciais de casa que

recebam água via encanada pelo condomínio tenham registro
como rede geral? Temos muitos condomínios que retiram água
de poço e distribuem para as casas, sem tratamento. Essa forma
principal de distribuição não é poço?
Nesse caso, considerando a legislação vigente, trata-se de acesso
a água por rede geral. A captação e distribuição de água pelos
condomínios caracteriza “rede geral”.preparação e a composição
das condições inegavelmente.
O cômodo da casa que a pessoa usa como escritório ou ateliê para

trabalhar será contado como cômodo no quesito "quantos cômodos
tem este domicílio"?
Se o cômodo for utilizado exclusivamente para atividades não
residenciais, ele não deve ser contabilizado no total de cômodos.
Casas com estrutura de alvenaria e cobertura de lona, é

considerada improvisada?
Não. Ela deve ser classificada como dppo do tipo "Estrutura
residencial permanente degradada ou inacabada". Essa categoria
abarca estruturas permanentes.
Com relação a rede de esgoto, no caso de uma rua inteira que a

coleta do esgoto das casas é despejada nos rios. Qual a melhor
forma de retratar isso no questionário?
Se existe uma estrutura coletiva de captação do esgoto, trata-se
de “rede geral”. A existência, ou não, de estrutura de tratamento
representa uma qualificação do serviço que não é objeto de
investigação no Censo Demográfico.
As instalações elétricas clandestinas devem ser consideradas?

Não existe pergunta sobre instalações elétricas no
Censo Demográfico 2022.
Para classificar como cortiço, precisa compartilhar

simultaneamente banheiro ou cozinha? Pode ser apenas
um ou outro?
Não é necessário compartilhamento simultâneo, inclusive não é
incomum que alguns domicílios em um cortiço organizem uma
estrutura interna individual para o preparo de alimentos, servindo,
portanto de cozinha.
Como ocorre, em áreas de invasão, quando existe um sistema de

água improvisada, onde a fonte é da rede de saneamento?
Referindo-se a captação de água da rede geral, mesmo em um
caso de informalidade de acesso ao serviço, trata-se de “rede
geral”. Importante frisar que a formalidade não é uma dimensão
considerada para caracterização de acesso aos serviços de
saneamento básico no Censo Demográfico.
Em relação à quantidade de cômodos: as divisórias removíveis

(armários, cortinas etc) podem ser levadas em consideração
para a contagem de cômodos?
Estruturas móveis (armários, cortinas etc.) não devem ser levadas
em consideração para a contagem de cômodos.
Origem da pergunta: e-mail
Cada presidiário corresponderá a um questionário, correto?

Se houver presidiários de uma mesma família em uma mesma
cela, como em qualquer domicílio coletivo, deverão ser lançados
no mesmo questionário, caso contrário, será um questionário para
cada presidiário.
Origem da pergunta: Canal de comunicação ctd
Na pergunta sobre banheiro, considera-se que não existe banheiro

de uso exclusivo do domicílio em presídios?
Não existe pergunta sobre as características do domicílio para
domicílios coletivos.
Quando o domicílio é cedido por empregador que também é

parente, qual a opção que deve ser assinalada?
Deve-se verificar a motivação da cessão do imóvel, se foi pela
condição no emprego (um tio que contrate um sobrinho como
caseiro, por exemplo, e permite que ele utilize uma casa “de
caseiro” como moradia”), ou se é algo estritamente advindo da
relação familiar, sem relação com o trabalho.
Em uma casa de alvenaria com uma camada de imitação de

"tijolinhos" ou de outro tipo de acabamento, deve ser considerada
com ou sem revestimento?
Se o acabamento for imitando tijolinho será com revestimento. O
ACABAMENTO imitando tijolinhos exige o uso de REVESTIMENTO.
No caso de domicílios improvisados dentro de estabelecimentos

em funcionamento, como devem ser feitas as contagens de
cômodos e de banheiros de uso exclusivo?
Quando se tratar de morador dentro de estabelecimento em
funcionamento deve-se registrar o cômodo (o espaço utilizado
como dormitório), além do banheiro (se houver).
Origem da pergunta: Microsoft Teams [incorporado na 2ª edição]
No caso de financiamento para construção do imóvel em terreno

próprio. O que marcamos? "Ainda pagando" ou "já pago"? E No caso
de financiamento para ampliação do próprio domicílio? "Ainda
pagando" ou "já pago"?
No financiamento imobiliário o imóvel adquirido pertence ao
banco até que as parcelas sejam quitadas. Por isso, o domicílio
deve ser entendido como próprio ainda pagando (o que se tem é
a expectativa de propriedade). Já na tomada de empréstimo para
construção, o proprietário contrai uma dívida sem, no entanto,
implicar a propriedade do futuro imóvel que desde o princípio
pertence ao proprietário construtor. As garantias de pagamento,
quando existem, são atreladas a outras modalidades de
pagamento, ou a outros bens (já existentes).
Agora, se no segundo caso (empréstimo para construção)
ocorre a alienação fiduciária do futuro imóvel, ou seja, ele passa
a ser propriedade do financiador (algo que não me parece
comum) ficaria caracterizado como “ainda pagando”. O foco
era a circunstância mais corriqueira, uma vez que no campo
esse detalhamento fica mais difícil, mas a rigor de fato caberia
a classificação como “ainda pagando” nessas condições muito

específicas. Mais uma vez, a tomada de empréstimo bancário para
construção ou reforma sem alienação fiduciária NÃO caracteriza o
domicílio como “ainda pagando”.
Poderiam se aprofundar no exercício do treinamento que mostra a

situação de uma família morando em um apartamento, com o filho
e a esposa morando no apartamento de cima, porém dependente
financeiramente da família de baixo? Como aplicar o conceito de
separação e independência, neste caso?
Essa situação não atende ao conceito de separação, pois para
que este conceito seja atendido, a família de cima, além de
se isolar para dormir, preparar e/ou consumir seus alimentos,
deveriam arcar, mesmo que parcialmente com suas despesas de
alimentação ou moradia. No seu exemplo, apenas o conceito de
independência está sendo atendido.
Origem da pergunta: Enquete - Seminário 2 (Grupo dos 500)
[incorporado na 3ª edição]
O banheiro utilizado apenas pela empregada doméstica deverá ser

contado como banheiro de uso exclusivo dos moradores?
O banheiro de empregada deve ser considerado como banheiro de
uso exclusivo do domicílio. Apesar de ser de uso da empregada
doméstica, se houver necessidade, ele será utilizado por pessoas
do domicílio. O conceito de uso exclusivo busca registrar os
banheiros que não são compartilhados cotidianamente com
moradores de domicílios vizinhos.
Em muitos lugares do Brasil, é comum que haja domicílios com

fossa séptica que lançam os efluentes na sarjeta, que, por sua
vez, direciona esses efluentes para a rede de drenagem pluvial.
Neste caso, como deve ser respondida a pergunta: "Para onde
vai o esgoto do banheiro?". A resposta correta é "Fossa séptica
ou fossa filtro diretamente ligada à rede de drenagem?". Outra
opção? E se for uma fossa rudimentar cujos efluentes também são
direcionados à sarjeta? Qual a resposta correta?
Se o efluente da fossa séptica sair primeiro a céu aberto, a opção
seria FOSSA SÉPTICA OU FOSSA FILTRO NÃO LIGADA À REDE. Se
o efluente sair fossa séptica sair diretamente na rede de drenagem,
a opção seria FOSSA SÉPTICA OU FOSSA FILTRO LIGADA À
REDE. No caso da fossa rudimentar, a opção será sempre “FOSSA

RUDIMENTAR OU BURACO”. Conforme está descrito no manual de
entrevista, na fossa rudimentar, o efluente se infiltra na terra, já que
ela não tem revestimento impermeável.
"Gostaria de entender essa escolha do Censo, de acordo com

exemplos nos slides, de que a partir de meros indícios de
habitação (não se sabe se ocasional ou não: roupas no varal,
cachorros), deve-se colocar já o domicílio como OCUPADO
ausente. Teoricamente, não se tem a confirmação e se trata de
uma PENDÊNCIA. Dessa forma, se o recenseador voltar as mínimas
4 vezes no local e só encontrar as roupas no varal, ele manterá
como ocupado e fechará o setor. Entretanto, hipoteticamente,
domicílios de uso ocasional podem apresentar a situação
exemplificada. Dessa forma, estar-se-ia realizando uma
classificação por aproximação (o que não é clarificado no curso
ou manuais.) Nesse contexto, gostaria de entender a escolha do
ibge de não poder fechar setores com espécie pendente (baixo
percentual). A pendência de informação é uma situação lógica
possível em variados contextos. Ao menos, se a atribuição de
espécie pode ser realizada por indícios ou impressões. Poderiam
explicar essa escolha metodológica, inclusive para situações em
que não haja roupas no varal?"
A opção "PENDENTE DE ESPÉCIE" foi a forma encontrada para que
o Recenseador possa manter o seu percurso, mesmo que encontre
situações de difícil solução quando chegar ao endereço. O
retorno mínimo a esse endereço é de 4 vezes, ficando a critério do
Recenseador, Supervisor, Equipe de coleta poder retornar quantas
vezes for necessário para fazer o correto registro da espécie.
A sinalização de roupas no varal, comida para os cachorros,
relógio de luz, são indícios de que a casa seja habitada, porém,
no treinamento também procuramos mostrar ao Recenseador
a importância do contato com os vizinhos, pois muitas vezes a
dúvida é sanada nesta conversa. Pelo que foi exposto, o ibge não
está fazendo classificação por aproximação. Destaca-se, por fim,
que o baixo percentual de PENDENTES se dá, exatamente, porque
não é permitido fechar o setor com essa espécie assinalada.
O recenseador irá receber por domicílios não-realizados, por

exemplo, uso ocasional e vago? Qual o valor, em comparação ao
recebido por entrevistas realizadas?
O Recenseador recebe por registro trabalhado, inclusive os
registros de domicílio de uso ocasional e vago. No
entanto, o valor de um questionário preenchido é maior do que
apenas um registro de espécie.
No caso de não ter sucesso com o retorno ao domicílio, após

expirado o prazo do preenchimento do questionário pela internet,
o recenseador poderá oferecer a coleta por telefone, depois do
informante ter escolhido pela internet?
O ideal é que o recenseador faça o questionário presencial, pois
ele já perdeu 7 dias com o questionário que não foi respondido
pela internet, porém, o sistema não irá impedir que seja realizado o
preenchimento por telefone..
Espécie da Unidade Visitada/

Estabelecimento
Sobre as creches, qual o critério que determinaria que se trata de
um Estabelecimento de Ensino, uma vez que no Manual é dito que
"(...) As creches só serão consideradas como estabelecimento
de ensino quando forem oferecidas em um estabelecimento
formalizado"; formalizado significa que deve estar inserido na
estrutura do ensino regular/pré-escolar?
Formalizado significa que deve ser uma instituição com ensino
regular. Por “ensino regular”, entendem-se os cursos que fazem
parte do trajeto natural do estudante desde a creche
(para crianças de 0 a 3 anos) e a pré-escola (para crianças de 4 e 5
anos) até uma eventual pós-graduação, descartando-se
cuidados em ambiente domiciliar, por exemplo. O objetivo é
identificar os estabelecimentos formais que oferecem esses níveis
de educação regular e formalizada. Cursos técnicos integrados
ao ensino médio e cursos de pós-graduação também serão
considerados como cursos regulares.
Como devem ser feitos os registros de espécies nos

casos de agroindústrias?
Toda unidade que tenha uma edificação em sua área e exerça
atividades agropecuárias, florestais ou aquícolas será classificada
como Estabelecimento Agropecuário (EAGRO) e o nome do
estabelecimento será o nome da fazenda, sítio ou propriedade (ex.:
“FAZENDA MONTE AZUL”). No caso de uma agroindústria, além
do registro do Estabelecimento Agropecuário (eagro), deverá ser
registrado também o Estabelecimento de Outras Finalidades (eof),
referindo-se à atividade industrial exercida no local, com nome do
estabelecimento referindo-se à indústria em questão (ex. “SOUZA E
LIMA LATICINIOS”)
No caso de galpões e similares que se encontram inativos

do ponto de vista de alguma atividade que o caracterizasse de
forma direta como Estabelecimento, mas estava ocupado de
forma improvisada por moradores na data de referência, como
fazer o registro de espécies?
Deve-se registrar duas espécies: o(s) Domicílio(s) Particular(es)
Improvisado(s) Ocupado(s) (dpio) e o Estabelecimento de Outras
Finalidades (eof), com nome “GALPAO VAZIO”. Neste caso, trata-se
de um domicílio dentro de um estabelecimento que não
está em funcionamento e, portanto, a classificação do tipo
de edificação será “Outros”.
Mesmo o morador de rua dormindo embaixo de marquises

sem qualquer domicílio improvisado, ou outro domicílio
serão entrevistados?
A parcela da população que dorme em calçadas ou sob marquises
não será contada no Censo Demográfico 2022. Para ser contada no
cd 2022 a pessoa tem que habitar um domicílio, mesmo que este
domicílio seja improvisado.
O domicílio no presídio será o estabelecimento prisional

ou cada cela?
O presídio é a instituição (dccm), mas os moradores serão
registrados nas unidades residenciais dentro da instituição,
no caso, as celas.
Nos presídios, os detentos devem ser recenseados

um por um individualmente?
Será elaborada uma nota técnica para coleta em
Unidades Prisionais e Domicílios Coletivos de coleta
com maior complexidade.
Como registrar as embaixadas, sabendo que são consideradas

como território estrangeiro? São eof, dppo ou ambos?
Hoje as embaixadas devem ser registradas como eof.
Caso aconteça mudança de orientação, será distribuída
uma Nota Técnica.
Origem da pergunta: e-mail [incorporado na 2ª edição]
Como proceder com relação ao estabelecimento comercial com

moradia nos fundos do lote?
Registra-se no endereço da frente o estabelecimento comercial e
no endereço dos fundos o domicílio.
Os currais em áreas rurais devem ser incluídos como

"Estabelecimentos Agropecuários", "Estabelecimentos de outras
finalidades" ou não devem ser incluídos?
Em Geral, os currais estão dentro de Estabelecimentos
Agropecuários. Sendo assim, ao registrar o Estabelecimento
Agropecuário e capturar a sua Coordenada Geográfica na
edificação principal do estabelecimento, não é necessário
fazer nada com os currais, pois são consideradas edificações
complementares ao próprio estabelecimento. Cabe lembrar
também que a existência de estabelecimentos agropecuários se
configura a partir da existência de, ao menos, uma edificação em
sua área: um curral seria suficiente, por exemplo.
Ao realizar a atualização dos endereços, o recenseador se depara

com um endereço onde funciona um estabelecimento, mas, no
momento da atualização, não funcionava nada neste
mesmo endereço. O que o recenseador deve registrar como
espécie do endereço?
Todas as edificações construídas com a finalidade de serem um
estabelecimento qualquer, que na data de referência estejam sem
utilização, devem ser registradas como Estabelecimento de Outras

Finalidades (eof), utilizando o termo "loja vaga" ou "galpão vago",
por exemplo, em seu nome.
Questionários: Básico e Amostra/ Lista

de moradores
Com relação a lista de moradores (relação de parentesco ou
convivência com o responsável pelo domicílio) há a opção:
""20-morador individual em domicilio coletivo"".
Em domicílios coletivos será aplicado um questionário por
morador individual? Mesmo quando esse divide a unidade com
outra pessoa, sendo uma unidade um quarto? Ou se aplica
um questionário por núcleo familiar mesmo que em unidades
diferentes? Quando que se usaria essa opção 20?
Esta opção só estará disponível para pessoas moradoras em
domicílios coletivos, ou seja, pessoas que morem sozinhas ou
pessoas que morem juntas, mas não tenham laços de parentesco.
Para essas pessoas será preenchido um questionário para cada
uma como MORADOR INDIVIDUAL. Esse registro deve ser feito logo
que se INCLUI A UNIDADE onde a pessoa mora, basta clicar no box
de morador individual.
Em relação ao quesito 'Sexo', é indicado que o Recenseador,

como estratégia, cite que se trata de 'sexo biológico'? Há alguma
estratégia para facilitar a captação, sem causar estranheza ou
constrangimento, por parte dos informantes?
A orientação é que o Recenseador faça a pergunta seguida das
opções de resposta (masculino, feminino). Não houve problema
neste quesito nos testes realizados desde 2018. Em caso de
questionamento o Recenseador deve dizer ao informante que a
pesquisa pede o sexo biológico, aquele atribuído ao nascer.
Qual é a melhor maneira de responder aos treinando sobre como o

Censo trata o caso dos "Moradores de rua"?
O Censo Demográfico é uma pesquisa domiciliar, portanto, registra
pessoas dentro de domicílios. Dito isso, somente será registrada a
parcela das pessoas em situação de rua que estiverem habitando

domicílios improvisados, abrigos etc.
Mesmo em presídios será aplicado questionário da amostra?

Sim, mas vale lembrar que em presídios, geralmente o questionário
é preenchido com dados administrativos. As Unidades Estaduais
possuem expertise nesse procedimento.
Há possibilidade de questionário da amostra em domicílios

coletivos e, portanto, em presídios?
Sim. Haverá questionário da amostra em domicílio coletivo.
Quando a data de nascimento real é diferente da data de

nascimento constante na certidão de nascimento, qual deverá ser
considerada para registro no questionário?
Isso não será objeto de consulta, o Recenseador só saberá dessa
divergência se o informante avisar. Caso aconteça, registre a data
da Certidão de Nascimento.
Se uma pessoa fez uma mudança de sexo e trocou o nome,

embora saibamos que o sexo deve ser o biológico, de nascimento,
podemos registrar o nome social na lista de moradores?
Sim. Pode registrar o nome social. O Governo Federal permite que a
pessoa tire a documentação com um nome social, logo o ibge não
pode impedir que esse nome seja utilizado. Não esquecer que no
quesito sobre sexo deve ser assinalado o sexo biológico da pessoa,
pois esse quesito influencia no fluxo do questionário.
Por que as etnias (no caso de o morador se declarar indígena)

permite que indiquemos cada uma em um campo (etnia 1 e etnia 2)
e no caso da religião é aberto apenas um campo e, no caso de mais
de uma, deve-se incluir no mesmo campo com uma vírgula?
No caso de religião houve uma decisão da dpe de não abrir dois
campos. Sabemos que com isso não conseguimos usar o combo
na segunda, terceira ou quarta opção de religião, mas foi uma
decisão tomada em 2019 e a solicitação de programação para
a di foi essa. A orientação de uso de vírgulas é para permitir a
multirreligiosidade, presente na realidade dos residentes no país.
O termo "sexo" pode não ser entendido por todos que se trata
do sexo biológico ou atribuído no nascimento, podendo ser
confundido com identidade de gênero, gerando resistência ou
desconforto em determinadas situações. Como o recenseador deve
agir, quando questionado sobre a importância ou pertinência dessa
pergunta, que para uns pode parecer óbvia demais e, para outros,
pode ser ofensiva, especialmente para pessoas trans?
Nesta situação, o Recenseador deve dizer ao informante que o
censo pesquisa o sexo biológico do morador. De acordo com o
que foi dito no treinamento, as perguntas devem ser realizadas
exatamente como estão no dmc. SEXO: masculino - feminino.
Origem da pergunta: Enquete - Seminário 2 (Grupo dos 500) [incorporado
na 3ª edição]
Como proceder, caso o recenseador esqueça de incluir

moradores que faleceram depois da data de referência (a noite
de 31 de julho para 1º de agosto) e inclua pessoas que nasceram
após a data de referência?
O recenseador deve voltar ao domicílio e efetuar as correções
na lista de moradores.
Qual o critério utilizado para aplicar o questionário

básico e o de amostra?
O tamanho da população do município. Quanto maior a população
menor o número de questionários da amostra, quanto menor é a
população mais questionários da amostra são necessários para
dar representatividade aos quesitos do questionário da amostra.
Os percentuais de questionários da amostra são definidos antes
de começar a coleta, de acordo com a população do município.
O algoritmo do aplicativo de coleta define quais os domicílios
onde será aplicado este tipo de questionário respeitando-se os
percentuais definidos.
Origem da pergunta: Enquete - Seminário 2 (Grupo dos 500) [
A forma de questionamento ter de ser feita sempre no passo a

passo não fica cansativo, tanto para o recenseador quanto para o
informante? Não há outra forma de ensinar o questionário para o
recenseador, de forma que, ao abordar o informante, ele consiga
levar esse questionário de forma mais natural? Esse tipo de
abordagem na entrevista não descola o treinamento da realidade
observada em campo?
Até se chegar na versão final de um questionário, ele passa por

diversos testes, inclusive cognitivos. O questionário do censo foi
testado em Provas Pilotos, Censo Experimental e outros até se
chegar à versão final, de entendimento dos informantes. Se depois
de todo esse estudo o ibge permitir que cada um faça a coleta
do seu jeito, todo esse esforço torna-se ineficaz e pode trazer
problemas para o recenseador e para a supervisão, inviabilizando
a coleta. Neste sentido, ratificamos a importância de os
recenseadores seguirem as orientações do treinamento, testadas e
aprovadas pelo corpo técnico do ibge.
Como proceder, caso o morador negue-se a dar o nome completo?

Esta atitude não foi relatada por nenhum observador, nos testes
realizados até o momento. No entanto, caso aconteça, tente, pelo
menos, o primeiro e o último nome.
Que medidas estão sendo adotadas contra risco de vazamento

de cpf (que pode ser até por acidente, de forma não intencional)
e posterior uso em práticas de fraude por golpistas (cujo número
é elevado e em crescimento)? Não seria o caso de coletar cpf só
pela Internet ou por meio de outra prática mais segura?
O vazamento de qualquer informação do questionário, não
somente do cpf, está sujeito a aplicação da lei sobre o sigilo
das informações, pois o ibge depende deste sigilo para manter a
confiança do informante e sua excelência perante a sociedade.
Pensando no caso específico do Estado de Roraima, teremos

adaptações dos questionários básico e amostra do CENSO22
para a língua espanhola, a fim de atender os migrantes oriundos da
Venezuela que não têm domínio da língua portuguesa?
Está sendo elaborado um documento específico para a
coleta de dados junto a pessoas que não possuem o domínio
da língua portuguesa.
Como saber quando será o questionário básico ou o de amostra?

Esse procedimento aparece de forma automática no dmc? E qual
o critério para o questionário de amostra: será divido entre os
setores censitários ou serão selecionados alguns setores por
completo para a realização desses questionários?
O Recenseador só saberá o modelo do questionário ao abri-lo. O
critério é o tamanho da população do município. Quanto maior
a população, menor o número de questionários da amostra,
quanto menor é a população mais questionários da amostra
são necessários para dar representatividade aos quesitos do
questionário da amostra. Os percentuais de questionários da
amostra são definidos antes de começar a coleta de acordo com a
população do município. O algoritmo do aplicativo de coleta define
quais os domicílios onde será aplicado este tipo de questionário,
respeitando os percentuais definidos.
Há algum sistema que os treinandos possam acessar

livremente, no dmc, e por meio do qual possam simular uma
entrevista com um colega?
O aplicativo no qual são efetuas as simulações permite que você
limpe as informações das simulações, ao final do treinamento, e
refaça toda a simulação ou inclua endereços e faça as entrevistas
que julgar necessárias ao seu aprendizado.
Características dos Moradores -

Nupcialidade, Núcleo Familiar e
Fecundidade
No bloco de Fecundidade, considerando a situação 'barriga de
aluguel (gestação de substituição)' x 'mãe biológica (doadora do
óvulo)', vamos considerar a gestação apenas?
Para fins estatísticos de contagem de filhos tidos onde haja
dúvidas sobre quem é a mulher que teve o filho biológico (ex:
barriga solidária), contabilize esse filho para a mulher que deu a
luz. Para o cálculo dos indicadores de fecundidade a variável mais
importante é a idade da mulher ao dar à luz.
Como determinar o núcleo familiar?

O Recenseador não tem que determinar o núcleo familiar. Ele deve
apenas fazer as perguntas como são apresentadas, seguindo o
fluxo do questionário no dmc.
Características dos Moradores - Religião

ou Culto e Pessoa com Deficiência;
Migração Interna e Internacional
O vídeo e o material (slides e manual) dizem que o tema de
Pessoas com Deficiência “não é uma questão de opinião, mas
sim de legislação” e que o conceito de pessoa com deficiência
utilizado no Censo é baseado no entendimento da Lei Brasileira
de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei Nº 13.146/2015).
Ressalta-se que essa é a mesma legislação utilizada para a
política de cotas para pessoas com deficiência, inclusive utilizada
nos editais dos Processos Seletivos Simplificados de pessoal
temporário do Censo. Ocorre, porém, que a interpretação da
legislação aplicada na metodologia do Censo é diferente da
aplicada nas vagas destinadas às pessoas com deficiência nos
editais dos pss's do ibge. Por exemplo, uma pessoa que tenha
deficiência auditiva, mas que ouve bem utilizando aparelho auditivo
é considerada pessoa com deficiência para concorrer às vagas
reservadas de pcd de acm/acs e Recenseador do Censo, mas não
é considerada pessoa com deficiência no questionário do Censo.
Sabendo que o treinamento não é espaço para discussões sobre
a metodologia já estabelecida, minha observação aqui trata sobre
possíveis melhorias na elaboração do material de treinamento
deste tema, que chega a ser paradoxal em alguns trechos. Por
exemplo, escreveu-se no slide que “Uma pessoa com deficiência
auditiva pode, com aparelhos auditivos, superar suas limitações
e ganhar autonomia e independência”. Nesse caso, baseando-se
na interpretação da legislação aplicada à metodologia do Censo,
a própria pessoa citada na frase do slide como “pessoa com
deficiência auditiva” não é considerada pessoa com deficiência.
Creio ser muito equivocado afirmar no material de treinamento
que a metodologia é baseada na legislação, quando a mesma
legislação é normalmente interpretada de forma muito diferente,
inclusive pelo próprio ibge na esfera administrativa. Sendo assim,
não havendo possibilidade de alterar a redação do material,
enquanto instrutores, como tratar esse tema no treinamento, a fim

de evitar discussões e questionamentos que certamente tendem a
surgir a partir do que foi exposto acima?
Com base na sua observação: “Uma pessoa que tenha deficiência
auditiva, mas que ouve bem utilizando aparelho auditivo é
considerada pessoa com deficiência para concorrer às
vagas reservadas de pcd de acm/acs e Recenseador do Censo,
mas não é considerada pessoa com deficiência no questionário
do Censo”, destacamos:
Em nenhum momento do treinamento o instrutor fala que essa
pessoa não possui deficiência. O que se pede é que a pessoa
faça a sua avaliação com o uso do aparelho de auxílio. Quem vai
definir se tem alguma dificuldade, muita dificuldade ou que não
tem dificuldade é o informante. Imagino que uma pessoa sem um
dos membros, mas que utilize uma prótese, pode no momento da
inscrição no concurso para trabalhar no ibge optar por concorrer a
cota de pessoa com deficiência. Essa mesma pessoa pode declarar
para o censo que não tenha dificuldade para caminhar ou subir
degraus utilizando a prótese. Por não possuir um dos membros
essa pessoa se sente em condições de concorrer a uma vaga das
cotas de pcd, mas como utiliza uma prótese, ela entende que não
tem dificuldade para exercer a função que o cargo determina.
No questionário do censo, no quesito sobre onde a pessoa

nasceu, por que o conceito é diferente na forma como se coleta
a mesma informação na Pesquisa do Registro Civil? No censo,
considera-se a pessoa como tendo nascido no município de
moradia da mãe, no caso de ela sair do seu município só para
ter o bebê, diferente das estatísticas do registro civil, do próprio
ibge, que coletam as informações de nascimento nos cartórios.
E como se pode fazer a comparação entre as duas pesquisas se
o conceito para a captação da informação é diferente? O objetivo
da informação gerada por esse quesito no censo e na pesquisa do
registro civil do ibge é diferente?
No Censo Demográfico essa pergunta é realizada no tema
MIGRAÇÃO, por isso, é pedido que seja o local onde a mãe
morava no momento do nascimento da pessoa. Não faz sentido
dizer que a pessoa migrou se ela apenas nasceu em outro
município, por falta de maternidade no município onde a mãe
morava, quando deu à luz.
Considerando a migração internacional venezuelana expressiva

no Estado de Roraima, como se dará a forma de coleta em abrigos
de passagem, onde há um menor tempo de estadia para o fluxo de
pessoas?
A equipe do ibge (com representantes da Sede) esteve em Roraima
entre os dias 03 e 13 de abril de 2022, visitando os abrigos. A
coleta dessas informações depende, fundamentalmente, da
celebração do act ibge/acnur/oim, além do act com o Ministério
da Cidadania (gestor de toda Operação Acolhida). O planejamento
para todas as situações de domicílios coletivos e improvisados
em Boa Vista e Pacaraima estão sendo finalizados com base
nesses acordos. A previsão é de que no abrigo de passagem
ptrig (Pacaraima) a entrada de informações ocorra com base
nos Registros Administrativos sobre a presença das populações
migrantes na noite do dia 31 de julho para 01 de agosto.

Educação e Deslocamento
para Estudo
Como proceder no caso de declarações sobre homeschooling?
Apesar de existir um Projeto de Lei em tramitação no Congresso
Nacional, homeschooling ainda não é reconhecido pelo mec,
portanto não deve ser considerado como frequentando escola. É
esse o motivo de não ser abordado no censo.
Considerando o uso da palavra 'Creche' em diferentes realidades,

no quesito '12.02 – Frequenta escola ou creche?' devemos
considerar como SIM apenas quando a Creche estiver inserida na
estrutura do Ensino Regular, regulada e supervisionada por órgão
competente do sistema de ensino oficial?
Sim. Entende-se que a resposta a este quesito do questionário
deve estar embasada na definição de Estabelecimento de Ensino.
Ou seja, a pessoa responderá “Sim” à pergunta somente se a
escola ou creche estiver inserida no sistema de ensino regular.
Esta distinção é feita para que não se confunda com cuidadores
de criança, creches parentais, mães-crecheiras, dentre outras
estruturas informais. Entende-se que a creche precisa ser, de fato,
um Estabelecimento de Ensino para ser considerada no tema
Educação, pois a pessoa estará afirmando que a criança frequenta

a creche, logo esta deverá obedecer a regulamentações específicas
no que diz respeito à socialização e à preparação das crianças para
as demais etapas do ensino regular.
No caso de pessoa que está matriculada em disciplinas

de dois anos/séries diferentes em um curso de graduação
(dependência), deverá ser considerado o ano/série em que cursa o
maior número de disciplinas?
Se frequenta escola deve registrar o semestre/ano que a pessoa
está fazendo o maior número de matérias. Se já frequentou é o que
ele concluiu o maior número de matérias.
Para moradores estrangeiros, que estudaram em outro sistema

de ensino (de outro país), como ficam os registros na parte de
educação (curso mais elevado que frequentou anteriormente?)
A orientação é para se registrar o ano e o grau que se equipara ao
ensino brasileiro.
Se a pessoa trancou a faculdade, por qualquer motivo que

seja, considera-se como frequentando escola? Há um limite
de tempo a ser considerado, já que algumas universidades
mantém o vínculo daqueles afastados por no máximo um ano?
Aplica-se o entendimento de que, em se se mantendo o vínculo
com a universidade/escola, ainda consideraríamos como "estar
frequentando escola"?
Não. A pessoa está apenas garantindo sua vaga na escola. Não se
deve considerar como frequentando escola.
Para pessoa cega que sabe ler braile, é considerado que

sabe ler e escrever?
Sim. A leitura e a escrita em BRAILE são consideradas como
sabendo ler e escrever.
Origem da pergunta: Enquete - Seminário 2 (Multiplicadores das ues) [Incorporado
na 2ª edição]
Nas situações em que um dos moradores está ausente por

razão de estudos, mas se enquadra nos critérios de morador do
domicílio, como deve ser calculado o tempo de deslocamento
para estudo? Deve ser considerado o tempo do domicílio até seu

domicílio ocasional; do seu domicílio ocasional até o local de
estudo ou ambos? O mesmo entendimento se aplica com relação
aos ausentes por trabalho?
"No bloco de deslocamento para estudo não investigamos o
tempo de deslocamento. O deslocamento a ser captado é entre o
domicílio e o local de estudo, ou seja, se a pessoa for considerada
moradora daquele domicílio deve-se considerar o deslocamento
entre o domicílio e o local de estudo (1 - neste munícipio, 2 – em
outro município do Brasil ou 3 - em outro país). Exemplo: Pedro
mora com a família em Belo Horizonte, mas estuda em Ouro Preto.
Mensalmente ele retorna para a sua casa (domicílio) em Belo
Horizonte. Nesse caso, deve-se considerar o deslocamento de
Pedro entre Belo Horizonte e Ouro Preto.
No bloco de deslocamento para trabalho deve-se considerar o
deslocamento feito entre o local de domicílio e o local de trabalho.
Para a pessoa que mora em um município e trabalha em outro,
retornando ao seu domicílio, por exemplo, somente no final de
semana, considere o deslocamento a partir do local considerado
domicílio. Nesse caso será considerado o deslocamento que
ocorre apenas no final de semana. Exemplo: Cauã trabalha em
outro município e só retorna a seu domicílio no final de semana.
Deve-se considerar apenas o deslocamento que Cauã efetua no
final de semana."

Mortalidade, Autismo e Encerramento
da Entrevista
Em relação ao tema Mortalidade: (1) responderá SIM ainda
que na data do óbito o grupo familiar habitasse em domicílio
diverso daquele em que habitava na data de referência? (2)
natimorto será contabilizado?
A pergunta sobre mortalidade se refere ao GRUPO FAMILIAR e não
ao domicílio onde a pessoa morava. Dito isso, a resposta deverá
ser “SIM”, mesmo que a pessoa habite outro domicílio diferente
daquele onde morava quando do falecimento da pessoa. Sobre os
natimortos, eles “NÃO” devem ser contabilizados.
Considerando que cada presidiário responderá a um questionário,

faz sentido perguntar sobre mortalidade?
A pergunta sobre mortalidade só é feita em domicílios particulares
(permanentes ou improvisados).
No quesito que pergunta se o morador já foi diagnosticado com

autismo por algum profissional de saúde, valem os diagnósticos
dados apenas de forma oral, ou só deve ser considerado o
diagnóstico com laudo médico?
Se já foi diagnosticado, mesmo sem o laudo, deve responder SIM..
Por que não existe um botão de ajuda na pergunta sobre autismo?

Essa pergunta foi incluída no censo por força de lei e após o
questionário estar pronto e programado, no dmc. Não houve, até
o momento, edições do questionário que permitam a inclusão da
ajuda, com texto pensado e validado por especialistas.
Como proceder, caso o morador diga que possui síndrome

de Asperger, diagnosticada?
A "Síndrome de Asperger" é o primeiro nível do espectro do
autismo, dessa forma deverá responder SIM.
Características dos Moradores –

Trabalho, Rendimento e Deslocamento
para Trabalho
Como encaixar as pessoas que possuem pj e são contratadas por
empresas? Entram como conta própria ou empregados?
Existe uma nota técnica da Equipe da pnadc sobre este tema que
diz o seguinte: “Com a nova legislação, esse tipo de vínculo deixa
de se configurar uma relação de empregado e empregador. Dessa
forma temos relações de trabalho características de empregado e
empregador onde o trabalhador se diz conta própria. Vale enfatizar
que se o trabalhador apresenta em sua relação de trabalho as
características abaixo, ele é um empregado (com ou sem carteira)
e não um conta própria: Subordinação - O empregador define as

regras a serem seguidas, como produtividade, dias de trabalho,
salário e o trabalho ocorre em seu empreendimento; jornada de
trabalho - o trabalhador é obrigado a cumprir uma jornada de
trabalho pré-definida entre ele e o empregador e não, apenas a
entrega de um produto e serviço; risco de capital - se o trabalhador
não tem o risco de capital (não tem que arcar com prejuízo ou com
a quebra de um dos seus equipamentos de trabalho), então ele não
pode ser considerado autônomo.” Essa orientação já consta do
Manual da Entrevista e dos slides na aula sobre trabalho.
Como tratar o quesito '15.03 – Quanto tempo leva entre sua

casa e o local de trabalho normalmente?' para os casos em que
há paradas no trajeto casa/trabalho (deixar filhos em escola e/ou
parada para tomar café em padarias, e/ou paradas para cuidar de
parentes etc.), e que o trajeto trabalho/casa
também não seja direto.
Deve-se reduzir do tempo total do deslocamento, o tempo gasto
com a parada no trajeto.
Origem da pergunta: Seminário das Coordenações
O que marcar no quesito 15.01, no caso de home office híbrido,

quando a pessoa trabalha menos de 5 dias na semana? Por
exemplo, 3 dias na semana? Dois em casa e 1 no escritório dentro
do município onde reside?
Se a pessoa trabalhar um dia fora de casa deve responder a todas
as perguntas sobre esse deslocamento.
Quando a pessoa está morando em determinada cidade por

conveniência de trabalho, mas seu domicílio principal é onde
está sua família, nas perguntas de deslocamento ao trabalho,
eu considero a casa como o local onde está sua família, ou onde
reside ocasionalmente por conveniência do trabalho?
Deve-se registrar o deslocamento ocorrido onde a pessoa é
moradora (onde está a família), mesmo que esse
deslocamento ocorra apenas uma vez por semana. Atenção
ao conceito de morador!
Um capinador que presta serviço em diversas fazendas será

classificado como conta própria ou empregado? Quais
os critérios que podemos utilizar para distinguir entre uma

classificação e outra?
Ele será conta própria se o trabalho a ser realizado for por
empreitada. O empreiteiro determina sua jornada de trabalho e não
há submissão ao contratante. O horário de início e fim do trabalho
é determinado pelo empreiteiro. Ele tem liberdade para faltar ao
trabalho, sem nenhum impedimento. Pode diminuir ou estender sua
jornada e trabalho. São donos de seus equipamentos de trabalho.
Não sendo esta situação ele será empregado porque existe a
submissão ao contratante, tem uma jornada diária a cumprir, tem
horário pra começar a trabalhar e horário para sair. Apesar da
maioria dos trabalhadores rurais levarem sua enxada ou foice
para a realização do trabalho, eles o fazem, não porque não existe
nas propriedades rurais mas, porque determinados detalhes
facilitam o manuseio destes equipamentos como o cabo ser
adequado ao tamanho da pessoa ou a foice ou a enxada estarem
amoladas etc. Se eles não levarem seu equipamento o trabalho
será feito de qualquer jeito.
Caso não haja informações sobre renda dos detentos, essa

pergunta ficará em branco?"
A pergunta deve ter o mesmo tratamento para a pessoa detenta ou
não, devendo-se aplicar o procedimento geral. Deve-se investigar
se o preso tem renda do trabalho (para redução de pena, p. ex.)
ou outro tipo de renda. Mas, caso não tenha nenhuma renda, a
resposta deve ser “Não Tem”.
1. Em um presídio existem pessoas com e sem rendimento. Algumas

trabalham para reduzir a pena e são remuneradas pelo trabalho.
Algumas podem ter rendimento de outras fontes.
2. Na amostra, quem não tiver trabalho fica sem rendimento do
trabalho cabendo apenas os rendimentos de outras fontes. No
universo é uma questão única.
Atenção ao auxílio-reclusão que é pago diretamente aos
dependentes do preso e não ao preso. SERÁ FEITA UMA NOTA
TÉCNICA PARA COLETA EM INSTITUIÇÕES PRISIONAIS.
Atuar de modo particular em bolsa de valores, com compra, venda

de ativos, etc. configura uma ocupação?
Aplicar seu próprio dinheiro na bolsa não é trabalho, mesmo se
a pessoa viver do rendimento destas aplicações. No entanto,
se ele fizer os investimentos para outra pessoa será trabalho. A

ocupação será "Consultor Financeiro" e a atividade "Consultoria em
Investimentos Financeiros".
Origem da pergunta: Whatsapp [incorporado na 2ª edição]
Se o empregador está iniciando o negócio e ainda não teve

retiradas, qual valor deve ser registrado no "rendimento bruto
mensal que recebia por este trabalho"?
Deve registrar o valor que a pessoa estima que ganharia no mês.
Por exemplo, quando ela planejou/iniciou o negócio estimou que
deveria ganhar 5.000,00. Este deverá ser o valor registrado.
No questionário básico, iremos perguntar a renda apenas do

morador responsável pelo domicílio, com isso, há a possibilidade
de perdermos uma grande parte do rendimento do domicílio, como
nos casos em que o morador apontado como responsável não
trabalha e os demais sim. Por qual razão estamos fazendo isso?
Um ponto essencial na condução, desenho e cobertura do
questionário básico está centrado no papel do Censo Demográfico
para o desenho de uma amostra mestra que atenda todo o
conjunto de pesquisas domiciliares na próxima década. Nesse
sentido, é necessário a captação de uma variável de estratificação
no questionário básico. No caso do Censo Demográfico de
2000, esta variável foi a renda da pessoa responsável pelo
domicílio, enquanto no Censo Demográfico de 2010 a variável
foi a renda coletada para todas as pessoas no domicílio. Dentro
da perspectiva de reduzir a duração do questionário básico,
decidiu-se por uma saída técnica para o desenho da amostra
mestra, por meio do retorno da estratificação com base na renda
da pessoa responsável pelo domicílio, como realizado no Censo
Demográfico de 2000. Assim, apesar das perdas em termos do
conhecimento do rendimento total domiciliar, com a informação
do rendimento apenas dos responsáveis pelos domicílios, o ibge
terá elementos suficientes para fazer a estratificação necessária
a todas as pesquisas amostrais da próxima década. Além disso,
não há previsão de divulgação dessa informação, uma vez que
os resultados relacionados a trabalho e rendimento devem vir
exclusivamente do questionário da amostra
Origem da pergunta: Enquete - Seminário 2 (Multiplicadores das ues) [incorporado
na 2ª edição]
Por que, no questionário do Censo, não foi colocado um combo de

opções de ocupação e atividade, como é feito na pnad Contínua?
Porque foi testado na Prova Piloto 2 e chegou-se a conclusão
de que, para pessoas que não estão habituadas com essas
informações, seria difícil a identificação, logo na primeira tela.
Escrever a ocupação que a pessoa declarar é mais fácil do que
identificar onde começar o preenchimento da
ocupação e da atividade.
Origem da pergunta: Enquete - Seminário 2 (Grupo dos 500) [incorporado
na 3ª edição]

Identificação étnico-racial e Registro Civil
Em relação ao quesito 'Cor ou Raça' (ou ainda outros que não
permitem o avanço no preenchimento do restante do questionário,
quando não respondidos) quando há um impasse insolúvel, em
função de o informante não desejar responder entre as opões
apresentadas, configura-se uma Recusa?
Fizemos teste de cor ou raça em 2016, teste de pertencimento
étnico-quilombola em 2017, duas provas piloto (2018 e 2019),
testes cognitivos, censo experimental (2019), testes em todas
as Unidades Estaduais (2021) e não foi reportado em nenhum
relatório ou observado pelas equipes de observação, um
impasse insolúvel no quesito de cor ou raça que fizesse com
que a entrevista fosse encerrada. A orientação transmitida no
treinamento é para acolher as argumentações do informante,
informar que não há outras opções de marcação e pedir com
gentileza que a pessoa identifique a que considera mais próxima,
a fim de poder seguir com o questionário. No caso de a pessoa
se recusar terminantemente em marcar uma das opções, deve-se
informar que ele, recenseador, não tem como alterar as categorias,
mas pode anotar as observações do informante, mas que seria
muito importante marcar uma das opções para que a entrevista do
domicílio possa ser concluída.
Origem da pergunta: Enquete - Seminário 1 [incorporado na 2ª edição]
No roteiro da Atividade Prática sobre Identificação Étnico Racial,

há uma resposta sobre etnia: "- Sou Kaiowá, Guarani-Kaiowá";
Entende-se como uma só, ou diversas? Na prática, qual a melhor
forma de registrar?
O exercício busca ao máximo retratar uma entrevista como ela
ocorre na realidade em que indígenas de etnias com nomes
compostos se referem a elas umas vezes pelo todo outras pela

parte, tipo Guarani Kaiowá ou Kaiowá. No aplicativo de treinamento,
pedimos que sejam aceitas as duas respostas e, no de coleta, se a
pessoa registrar Kaiowá e Guarani Kaiowá como duas etnias, não é
um problema, não está errado, depois será realizado um tratamento
dessa informação. Considerando as dificuldades dos instrutores no
repasse com essa situação, já adaptamos o roteiro para facilitar a
cadeia de treinamento.
Morador e Data de Referência

Há uma orientação na parte de domicílio para que o recenseador
tente pegar o telefone do antigo morador, caso os moradores
atuais não morassem no domicílio na data de referência. Qual é o
objetivo dessa obtenção de telefone?
O objetivo é tentar realizar a entrevista com o morador daquele
domicílio na data de referência, já que não se pode recensear o
atual morador, pois o mesmo mudou após a data de referência.
A ideia é tentar realizar a entrevista, seja presencial, telefone ou
internet e evitar que o dado seja imputado.
Origem da pergunta: Enquete - e-mail [incorporado na 2ª edição]
Qual a orientação para os domicílios nos quais temos moradores

estrangeiros, que não falam nem entendem português? Há
recomendação de traduzir? Se não, qual espécie deve ser indicada
para a não entrevista?
O objetivo é sempre o de tentar fazer a entrevista. Caso seja
impossível, deve-se assinalar o domicílio como "MORADOR
AUSENTE", explicar a situação no campo de OBSERVAÇÕES e
registrar o NÚMERO DE MORADORES.
Origem da pergunta: Enquete - e-mail [incorporado na 2ª edição]
Sobre o morador individual que se declara como estudante: No

treinamento foi dito que, quando constatado se tratar de um
estudante que está no município para fins de estudo, ele será
recenseado na casa dos pais, e o domicílio será classificado como
de uso ocasional. E no caso de o informante afirmar que não
possui outra residência habitual, que não visita os pais, mas que
apenas estuda e vive de doação? As informações levam a crer que
se trata de domicílio particular permanentemente ocupado, vez que
o manual do recenseador não define dependência econômica como
principal ou único critério para definição do conceito de moradia.

Estou certo neste entendimento?
Sim, o estudante será considerado morador na casa dos seus pais
se atender aos critérios do conceito de morador (não esquecer
o período de 12 meses) e o domicílio no local onde ele estuda
será de Uso Ocasional. QUALQUER INFORMANTE que afirmar não
possuir outra residência habitual deve ser recenseado no domicílio
onde está. Não cabe ao Recenseador questionar a informação
recebida. No treinamento passamos orientações para que, em caso
de dúvida, o recenseador tenha condições, através da questão
conceitual, fazer perguntas de cobertura e registrar corretamente
a informação recebida. Não se fala de Dependência Econômica no
conceito de morador.
Origem da pergunta: Enquete - Seminário 2 (Multiplicadores das UEs) [incorporado
na 2ª edição]
Um ginásio usado temporariamente para abrigar famílias que

tiveram suas casas destruídas, seria um "domicílio improvisado
coletivo"? Como não há essa opção, como proceder neste caso?
Se houver várias famílias no mesmo espaço e houver alguma
administração, por exemplo a prefeitura, ou uma ong, que
estabeleça regras coletivas para a habitação naquele espaço,
seria classificado como domicílio coletivo. Se por outro lado,
houver apenas uma família, ou mesmo que existam várias, mas,
não exista uma administração do espaço, seriam domicílios
particulares improvisados.
na 2ª edição]
Como proceder quando constatar que o morador não residia

naquele domicílio na data de referência? Qual situação devo
registrar no dmc? E quanto aos moradores que estavam na data de
referência, quem fará a entrevista? Devo procurá-los?
Se o morador não residia na data de referência ele não deve
ser considerado morador neste domicílio. Você deve registrar
a situação deste domicílio na data de referência. Se havia
moradores, que não os atuais, deve registrar como morador
ausente e registrar o número de moradores naquela data. Porém,
o domicílio poderia estar vago ou ser de uso ocasional na data de
referência. Importante registrar a situação na data de referência.
Se o recenseador deste setor não tiver como encontrar os antigos
moradores este domicílio será tratado na fase
de crítica e imputação.
No Nordeste é bem comum, o marido ir trabalhar e se alojar em

estabelecimento da empresa (dpuo). Às vezes passa até mais de
12 meses fora, porém nesse período pode retornar de férias. Neste
caso, o tempo de 12 meses, é contado a partir da viagem mais
recente, mesmo que a pessoa tenha vindo só de férias?
Sim. Ele não pode se afastar totalmente do domicílio por um
período maior de 12 meses. Se retornar nas férias, ou por qualquer
outro motivo, em período inferior a 12 meses, ele é considerado
morador onde está a família.
Considerando a importância do domínio dos conceitos (morador,

por exemplo) para o correto preenchimento do questionário, o
informante conseguirá fazê-lo corretamente, pela internet, sem o
auxílio de um recenseador?
O questionário na web está sendo trabalhado para ser mais
interativo, no entanto, reconhecemos a dificuldade de preenchê-lo
sem o conhecimento dos conceitos. Neste sentido, pede-se que
seja dada a prioridade para a entrevista na modalidade presencial.
Mesmo diante da dificuldade apontada, pensando no contexto
atual e no avanço das ferramentas de tecnologia da informação
e comunicação, ficaria muito difícil para o ibge não fornecer essa
forma de preenchimento.
Caso a gente descubra um contato ou novo endereço do morador,

teremos como avisar para o novo local? E o inverso também,
se chegarmos em uma casa e formos informados que aqueles
moradores não estavam naquele domicílio na data de referência,
que moravam em outro local. Teremos como coletar dados desses
moradores para passar para a subárea de origem do morador,
considerando a data de referência?
Não existe um sistema que permita essa troca de informações.
CNEFE
Caso não exista 'Número' identificando uma edificação, mas exista
identificação visível de 'Complemento', devemos marcar SIM para a
pergunta 'Existe identificação'?
Sim. Estamos querendo saber sobre a identificação da unidade.
Se ela é definida pelo complemento, então é preciso saber se há
identificação visível deste complemento no endereço, como
“casa 1” ou “apartamento A”, por exemplo. O item 8.7 (pág. 57) do
Manual do Recenseador trata mais detalhadamente sobre esse
atributo dos endereços.
Percurso no setor de situação tipo 20: como associar domicílios

no meio do mato a alguma quadra-face, se estão isolados no mato,
sem logradouro ou face?
Neste caso, o recenseador pode trabalhar de modo a registrar
os endereços em uma face para cada logradouro identificado,
considerando sempre o logradouro pelo qual se tem o acesso à
unidade que está sendo visitada. Adota-se, assim, o modelo de
percurso por logradouros, em vez de trabalhar por quadras-faces,
conforme apresentado no material de treinamento do Censo.
Qual o procedimento em relação à coleta por telefone, em especial

quando não há número de contato no cadastro prévio?
Deve-se tentar sempre coletar o questionário de forma
presencial, preferencialmente. Caso não seja possível, deve ser
oferecida a coleta por telefone, momento no qual será registrado o
telefone informado pelo morador para o agendamento.
Caso esta opção também não seja possível, deve ser então
oferecida a coleta por internet.
Na determinação de se fotografar o "Ponto Inicial", refere-se ao

que está no descritivo ou àquele que entendeu-se ser o mais
adequado, quando diferentes?
A fotografia do ponto inicial será do ponto onde, de fato, for
iniciado o trabalho de coleta no setor, que não necessariamente
será o mesmo do descritivo do setor.
Até que ponto podemos confiar nos relatos de moradores locais

sobre a natureza dos domicílios ser de fato ocasional?
É recomendável buscar informações de fontes distintas ao
classificar a espécie de endereços para os quais não há um
informante responsável pelo mesmo. Ou seja, ao identificar um
domicílio em que não é possível ter contato com nenhum morador
ou usuário, deve-se levantar informações via observação e com
informações de vizinhos, aprofundando a investigação em caso de
divergência e buscando fontes distintas.
Um estabelecimento que oferece apenas curso técnico e pós-

graduação é considerado estabelecimento de ensino?
Sim.
No manual do Recenseador, pag. 135 tem a seguinte informação

"Seu dmc oferecerá condições para que, nos casos menos
recorrentes, em que você deverá identificar se os setores a serem
percorridos e cobertos se assemelham mais a setores urbanos ou
rurais, você decida se deve fazer o percurso e cobertura por quadra
e faces ou por outro método. ". Neste caso eu consigo apenas
tomar decisão quanto ao percurso e cobertura, mas no dmc eu
continuo fazendo setores urbanos por quadra e faces e rurais por
coordenada? Ou eu também consigo mudar isso no dmc, e fazer
por exemplo um setor urbano de baixa densidade de edificações
por coordenada, por exemplo?
Setores de áreas urbanas e aglomerados sempre passam pelo
trabalho com quadras e faces, enquanto setores rurais sempre
passam pelo trabalho direto por endereços, mas o mecanismo de
percurso e cobertura pode e deve ser ajustado de acordo com a
realidade encontrada.
No Censo Demográfico, considera-se o estabelecimento

agropecuário que tenha alguma edificação. Quais edificações
devem ser consideradas? Um curral ou um paiol é edificação?
Sim.
Em um setor rural o portal de entrada está dentro de um setor, mas

a residência fica bastante distante dessa entrada, estando dentro
de outro setor. Consideramos a moradia no setor onde está a
entrada ou no setor onde está a casa?
No setor censitário onde está a edificação do domicílio.

Os trackings das atualizações de setores pnadc, que estão sendo

atualizados agora, e que eventualmente não forem incorporados
pela bt, estão disponíveis para o Recenseador durante a coleta?
Sim, os trackings não incorporados serão carregados
nos insumos da coleta.
Haverá captura de coordenada tanto do endereço quanto do local

onde foi preenchido o questionário?
Sim, haverá.
O que fazer quando o dmc não captura a coordenada?

Orientamos que o recenseador tente além das duas tentativas
obrigatórias. Caso não seja possível e ele precise retornar ao
endereço ou àquela face em outro dia, ele pode realizar uma
nova tentativa. Caso não seja possível, o endereço ficará sem
coordenada associada.
Como se faz para coletar coordenada? Basta abrir e

fechar o questionário?
Basta abrir o endereço. Não precisa abrir o questionário.
O "passo a passo" do tratamento de invasões estará

no manual do ccs?
Haverá material específico de orientação para a ferramenta de
Tratamento de Invasões. A mesma será de responsabilidade do
ccs, estará no Manual das Coordenações e poderá passar pela
verificação de outros agentes. O acs que supervisionar o setor
também poderá indicar no sigc que aquele setor possui algum
caso de invasão, que será sinalizado depois ao ccs no sistema de
tratamento de invasões.
Quando o recenseador invadir o setor ao lado, ele receberá pelos

questionários indevidamente coletados?
Caso a invasão seja identificada somente após o fechamento do
setor, sim, ele receberá por esses endereços.
Há domicílios que eram casa normal de telhado, ai o morador

cortou a parede e fez mais dois andares, só que deixou de ser casa
e passou a ser apartamento com mais domicílios.
Vai ter que ser excluído? Mesmo que o morador do terreno
continue sendo o mesmo, terá de adicionar mais complementos no
endereço. O dmc aceita?
É possível adicionar complementos. O que não é possível é
alterar simultaneamente complementos e número, por exemplo.
Caso esteja enfrentando dificuldades apenas para alterar
complementos, orientamos que entre em contato conosco para
avaliarmos melhor o problema.
Teremos uma orientação para limites de municípios que

"atravessam" quadras e os próprios domicílios?
Por enquanto, não temos nenhuma orientação explícita a respeito.
Certamente são situações que dependem de conversa entre os
recenseadores e/ou postos envolvidos, no sentido de decidir quem
serão os responsáveis. Como é uma questão de limites, certamente
é fundamental chamar a sbt para esse debate.
As instalações de padrões de energia fornecidas pela Aneel

representam somente as ligações ativas? Tem endereços
associados ou somente coordenadas?
São as ligações de energia (usuários de baixa tensão) que as
distribuidoras possuem em sua base, independentemente de
estarem ou não ativas. A esmagadora maioria das distribuidoras
não informa o endereço completo, somente logradouro e
coordenadas geográficas.
Em casos de setores em que a maioria dos endereços estão

com identificação ruim, muitos endereços sem número por
exemplo, quais orientações devemos repassar aos
recenseadores para evitar que eles, ao não conseguirem identificar
os endereços, incluam novos, e ao final acabem excluindo os que
sobraram da lista?
Os endereços devem ser editados, sim, caso tenha ocorrido
renumeração, por exemplo. Se a regra que impede a mudança
completa do endereço se aplicar a esses casos, a orientação
é que o ponto de referência seja utilizado pelo recenseador para
registrar essa mudança.
O ibge já pensou em fazer um batimento com o cadastro de

endereços da Prefeitura para fins de iptu?
Temos algumas experiências pontuais de intercâmbio de
informações com prefeituras, mas, considerando
a grande quantidade de municípios e a forma diversa com que
estes dados ficam disponíveis, quando ficam, é um processo
que avança lentamente.
Em que circunstâncias deveríamos coletar os dados em forma

de mutirão para setores de número elevado de domicílios
na condição ocasional? E quais as vantagens e riscos dessa
modalidade de coleta?
"Domicílios Particulares Permanentes de Uso Ocasional (dppuo)
são unidades que devem ser registradas sem omissões. Nos
setores censitários onde esta espécie é muito frequente,
a tendência é existir menor dispêndio de tempo com o
preenchimento de questionários.
Por outro lado, pode haver maior esforço de investigação para
confirmar o uso ocasional e deve-se tomar cuidado com a
identificação de domicílios ocupados de difícil identificação.
Portanto, as circunstâncias que conduzem à decisão de realizar um
mutirão neste cenário são as mesmas abordadas no treinamento:
número de unidades recenseáveis; necessidade de ganho de
eficiência; e tornar a coleta possível nos prazos adequados à
realização do Censo. Deve-se dar preferência à coleta regular e
utilizar o mutirão apenas nos casos estritamente necessários.
Por um lado, o mutirão pode trazer como vantagens: agilidade e
segurança; resposta para situações inesperadas; e compensação
de atrasos. Por outro, pode trazer também desvantagens,
como: maior risco de omissões e inclusões indevidas; menor
compatibilidade com as ferramentas de supervisão (pedidos e
indicadores); maior necessidade de acompanhamento próximo;
comunicação mais exigente; e avaliação do trabalho entregue por
dois ou mais recenseadores.
Como devem ser registrados os domicílios que são cadastrados no

AirBnB, para aluguel por alguns dias, vários dias, temporada (ddpv,
dppuo, dc)? E se o aluguel do Airbnb for de um quarto, apenas,
dentro de um dppo, essa unidade precisa ser identificada?
Não se deve considerar Airbnb como Domicílio Coletivo. Se existe
um morador que aluga apenas um quarto do seu domicílio, esse
domicílio deve ser um dppo e a entrevista ser apenas sobre esse

morador, colocando a receita do aluguel do Airbnb, se for o caso,
em receitas de outras fontes. Caso a unidade toda seja AirBnB,
então esta será registrada como dppuo.
O campo de complemento não aceita mais que 10 caracteres.

Em alguns casos, para facilitar a localização das unidades, foram
utilizadas as ruas internas de condomínios como logradouros.
No treinamento do cd2022, existe a orientação de não considerar
tais vias como logradouros. Seria possível aumentar o número de
caracteres do campo de complemento? Existe alguma orientação
de como proceder nesses casos?
O banco do cnefe Universo prevê 24 caracteres para o elemento do
complemento e 12 caracteres para o valor do elemento. Por mais
que isso traga restrições para o registro dos logradouros internos
a condomínios e loteamentos, por exemplo, não será realizada
nenhuma alteração dada a proximidade com a coleta, pois isso
implicaria modificar aplicativo, banco da coleta do Censo e cnefe
Universo. Mas anotamos a sugestão e entendemos que isso possa
ser revisto futuramente..
Em casos de endereços com numerações diferentes de órgãos

diferentes (nenhum oficial), existe algum padrão para registro?
Não há uma hierarquia definida entre numerações propostas por
instituições. Sugerimos que o recenseador sempre investigue qual
dos sistemas de numeração é o mais utilizado pelos moradores ou,
caso haja entrega de correspondência, qual o utilizado para tal.
Por que não temos mais exercícios práticos de listagem,

no treinamento?
O treinamento do recenseador está previsto para ser concluído em
5 dias, o que impede a proposição de mais exercícios práticos ou
simulações. Esse equilíbrio entre conteúdo conceitual e prático foi
testado ao longo das provas-piloto, Censo Experimental e Teste
de Homologação do Censo, sendo esta a melhor configuração
possível dado o tempo disponível para o treinamento do
recenseador. Lembramos também que todas as funções existentes
no dmc são utilizadas nas simulações, de modo a apresentá-las ao
usuário antes de serem utilizadas em campo efetivamente.
Qual a diferença entre as faces do setor e as linhas que

dividem a quadra?
Interpretando "as linhas que dividem as quadras" como as linhas
exibidas nos mapas dos setores no dmc, temos que a diferença
entre elas e as faces é que as linhas são as representações
gráficas nos mapas e as faces são o registro textual no cadastro de
endereços. De forma geral, temos uma correlação entre uma linha
no mapa e uma face na lista: as linhas no mapa ficam associadas
às faces na lista, representando-as graficamente. Recomendamos
aprofundar o conhecimento deste assunto estudando as operações
com faces que o recenseador pode realizar (vídeo e Manual do
Recenseador) e as operações com faces que o acs pode realizar
(vídeo e Manual do acm/acs).
Caso o ibge vá buscar uma exata correspondência das

listagens com os cep's dos Correios, haverá alguma fonte de
consulta mostrada em mapas feitos pelos correios, para que o
batimento seja exato?
O ibge já busca e trabalha com a listagem de cep's dos Correios.
A instituição recebe, frequentemente, este banco de dados da
ect - Correios, e carrega no dmc apenas os cep's válidos por esta
lista, para serem selecionados pelos acs e recenseadores em
campo. Pode existir uma defasagem, geralmente pontual, entre
a listagem entregue pelos Correios e a listagem mais atual dos
próprios Correios. E pode existir alguma defasagem também
decorrente do tempo transcorrido entre a preparação dos insumos
para os equipamentos de coleta e o início da coleta propriamente
dito, período em que os Correios podem promover algum tipo de
alteração na sua listagem de cep's. Nestes casos, cep's novos
não constarão no dmc e cep's excluídos pelos Correios ainda
constarão. A busca prévia de cep's no portal dos Correios minimiza
problemas decorrentes desta defasagem, mas os equipamentos só
aceitam a seleção de cep's que constem na lista carregada neles.
Portanto, obter informações com moradores sobre mudanças de
cep e conhecer cep's de locais próximos pode solucionar eventuais
dificuldades em campo, como já orienta o material de treinamento.
Numa determinada face de quadra foi aberto um beco após

2010. Deve-se realizar o faceamento desse beco? E quando o
recenseador for a campo e se deparar com esta face, o que deverá
registrar como logradouro? O nome do logradouro principal onde
está o beco e o nome do beco fica como complemento? Ou deve
registrar o nome do beco como logradouro?
Há um material específico sobre este caso e outras situações
complexas em relação a faces disponível para consulta assíncrona
no bdo. Entretanto, respondendo diretamente à questão: partindo
do princípio de que este beco é uma via pública (encaixa-se no
conceito de logradouro), ele deve ser incluído no setor como
um logradouro e deve ter faces associadas ao mesmo. Por
consequência, a face que foi fragmentada por este beco deve
também passar por ajustes, conforme orienta de maneira mais
adequada o material assíncrono aqui mencionado. Destaca-se
também que esta atividade é de responsabilidade do acs durante
a atualização das faces no Reconhecimento de Setores para a
coleta do Entorno Urbanístico dos Domicílios e que, caso o acs não
faça o devido ajuste, o recenseador poderá fazê-lo e o acs deverá
posteriormente coletar o Entorno para estas faces.
Como identificar de forma correta os complementos dos endereços

e diferenciar dos outros conceitos do endereço?
O material de treinamento (Manual do Recenseador e slides da
aula de Endereço) orienta o uso do complemento para diferenciar
unidades de mesmo número que possuem acesso comum entre
si a partir do logradouro. É importante diferenciá-lo de número
e modificador, como tratado no treinamento, pois estes ainda
se referem à posição no logradouro, enquanto complementos
diferenciam unidades após o acesso feito a partir do logradouro.
Destaca-se também a importância de utilizar os complementos
necessários à individualização das unidades (não omitir nem incluir
desnecessários) considerando-os do mais abrangente para o mais
particular, como também exemplificado no treinamento.
Quando se tem mais de um ponto de referência, deve-se registrar

todos? Caso não, qual seria considerado o mais ideal?
Aquele que melhor favorecer a localização da unidade à qual se

refere, considerando-se sempre que devem ser pontos fixos e
estáveis e que devem respeitar o sigilo estatístico.
Como registar corretamente no cnefe, quando na quadra face

existir uma edificação do tipo sobrado, aonde, na parte
de baixo funciona uma oficina mecânica e na parte de cima,
acessada por uma escada externa, existe uma residência? A
residência deverá ser registrada, quanto ao tipo, como casa,
sobrado ou apartamento?
À luz do material de treinamento, este domicílio deve ser
classificado como uma casa ("Edificação contendo um ou mais
pavimentos com acesso direto a um logradouro e que esteja
ocupada integralmente por um único domicílio").
Considerando que muitas vezes a lista prévia pode estar zerada

ou desatualizada, quais tarefas correspondem ao acm e ao acs no
que se refere à faces (inclusão, confirmação, edição, desenho),
endereços, unidades e espécies?
Os acs (ou acm, onde couber) devem atualizar as faces durante
o Reconhecimento de Setores, efetuando todas as confirmações,
inclusões e exclusões necessárias para que elas representem a
realidade no setor, inclusive coletando trackings e fazendo ajustes
de associação aos mapas onde couber. Em relação a endereços
(unidades) e espécies, os acs (ou acm) têm ação apenas indireta,
pois o trabalho será de responsabilidade dos recenseadores:
alterações nos componentes das faces se refletem nos endereços
a elas pertencentes e exclusões ou marcações como nar excluem
endereços pertencentes às faces em questão. Cabe lembrar que os
recenseadores também poderão fazer ajustes nas faces de forma
mais limitada e que poderão desfazer eventuais exclusões ou
realocar endereços de faces..
Origem da pergunta:Enquete - Seminário 2 (Grupo dos 500)
Na tela, "Resumo do endereço", o que significam os comandos

"Adicionar o endereço por herança" e "Excluir"
"A função ”adicionar endereço por herança” inclui um novo
endereço com base no endereço anteriormente incluído, ou seja,
aproveita o preenchimento do endereço imediatamente

anterior para que o usuário preencha apenas a última informação,
o último complemento.
Portanto, ela tem como propósito agilizar o procedimento de
inclusão de uma sequência de endereços que compartilham
os mesmos componentes do endereço, variando apenas a
identificação final da unidade. Será útil, particularmente, nos
momentos em que o recenseador se deparar com a necessidade de
incluir todas as unidades de um prédio ou condomínio inteiro.
O botão de ""Excluir"", nesta tela, exclui o endereço."
Coleta em Mutirão
Na Zona rural, se for colocado mais de um Recenseador na Região
é considerada como mutirão?
A única forma possível e permitida de colocar mais de um
recenseador simultaneamente em um mesmo setor censitário é
a Coleta em Mutirão, independente da situação ou tipo do setor.
A Coleta em Mutirão deve ser autorizada pelo ccs no sigc e será
realizada segundo as orientações do material de treinamento
assíncrono da Coleta em Mutirão, disponível dentre os materiais
de treinamento acessíveis no bdo e nos equipamentos
de coleta dos supervisores.
No caso de coleta em mutirão, como é feita a divisão do setor

aos recenseadores (ruas ou quadras)? Há limite máximo de
recenseadores para cada setor?
Conforme o material de treinamento assíncrono para a Coleta
em Mutirão, a divisão do setor aos recenseadores pode ser feita
de duas formas: para setores rurais (situação Rural exclusive
aglomerados), é feita com base nas coordenadas geográficas
dos endereços; para setores em outras situações (área urbana e
aglomerados), é feita com base nas faces. É fundamental estudar o
material assíncrono da Coleta em Mutirão, pois nele encontram-se
os critérios que devem ser utilizados para dividir o setor censitário
em suas partes.
O que é pareamento?
Pareamento é o procedimento realizado nos equipamentos de
coleta (Tablet e dmc's) em que ambos se identificam e conectam
para realização das transferências de dados entre os equipamentos
que realizarão a Coleta em Mutirão.
Em relação à fragilidade no Wifi Direct, qual exatamente é o bug ou

o vício encontrado na operação do sistema, em termos simples?
Existe uma dificuldade do sistema operacional de identificar
e conectar múltiplos equipamentos via Wi-Fi Direct. Portanto,
o material de treinamento assíncrono apresenta cuidados
importantes a tomar para evitar problemas de conexão. Caso você
enfrente alguma dificuldade de pareamento entre equipamentos, é
importante revisar as orientações e insistir em algumas tentativas
antes de tratar o caso como um problema do equipamento.
Se eu tenho um condomínio grande com vários prédios em uma

única face, não é possível dividir?
A ferramenta de Coleta em Mutirão não permite dividir endereços
de uma mesma face para partes distintas do mutirão, pois, ao
traçar a linha divisória do mutirão, não é possível cruzar uma linha
que representa uma face no mapa do setor censitário. Em virtude
da potencial existência de casos onde isso seja absolutamente
necessário, um procedimento de contingência será difundido para
os Coordenadores Técnicos e/ou de Área de todas as Unidades
Estaduais do ibge, em forma de passo-a-passo para esta prática
É possível que o mutirão seja dividido em mais de 9 partes?

Não é possível que o mutirão seja dividido em mais de 9 partes.
Esta é uma limitação dos sistemas dos equipamentos envolvidos
na coleta que precisa ser respeitada. Caso se identifique algum
setor censitário que possa precisar do uso de todas as partes
possíveis da coleta em mutirão, recomenda-se iniciar a coleta do
setor o quanto antes e acompanhá-la de forma muito próxima de
maneira a garantir o percurso e cobertura integrais do setor por
todos os recenseadores envolvidos no mutirão..
Poderá ser aplicada a coleta em mutirão

em aglomerados subnormais?
A coleta em mutirão pode ser aplicada em qualquer setor

censitário, independentemente de sua situação e tipo. Cabe
observar os critérios que foram elencados para avaliar a
necessidade de coleta em mutirão em todas as situações e, no
caso específico dos aglomerados subnormais, realizar a divisão
das partes de forma extremamente criteriosa, considerando: a
densidade de ocupação do aglomerado, que pode dificultar a
divisão e identificação das partes em campo; e a existência de
faces associadas e não associadas no aglomerado, uma vez que
a divisão das partes e atribuição dos endereços a elas se dá pelo
pertencimento das faces às partes e que faces sem representação
gráfica nos mapas devem ser atribuídas manualmente pelo acs a
parte que deverá coletá-la.
Origem da pergunta: Enquete - Seminário 2 (Multiplicadores das UEs)
Quando distribuir os setores de mutirão?

A resposta a esta questão depende do planejamento de coleta do
Posto e de circunstâncias locais que variam. Entretanto, de forma
genérica, que pode ser modificada por particularidades locais, a
distribuição da coleta em mutirão deve ser feita o quanto antes,
após a primeira rodada de distribuição de setores. Esta resposta se
baseia na complexidade da coleta em mutirão, na recomendação
de buscar recenseadores de melhor desempenho para ela e na
necessidade de lançar mão desta modalidade de coleta apenas
em casos em que a mesma seja estritamente necessária, com
base nas orientações do material de treinamento. A necessidade
de realizá-la nos prazos do Censo e a comum aplicação da mesma
a setores censitários com muitas unidades tende a fazer com que
seja interessante iniciá-la rapidamente, mas evitando que seja o
primeiro setor censitário dos recenseadores.
Por que não exercitamos esse tipo de coleta

durante o treinamento?
Ela não é objeto de aprofundamento no treinamento síncrono
devido ao entendimento de que se trata de situação excepcional
que não deve ser amplamente aplicada a casos que não se
encaixem nos critérios estabelecidos nos manuais. Neste sentido,
o aprofundamento das instruções para coleta em mutirão se
dá em material assíncrono, que deve ser estudado por todos os
coordenadores e pelos acm/acs que estarão envolvidos
em coletas em mutirão. Os recenseadores que atuarão na coleta

em mutirão também devem ser apresentados às particularidades
deste modelo de coleta.
Em um prédio com 1000 apartamentos, em uma única face, poderá

ser possível fazer mutirão?
Apesar de a expectativa ser de isto acontecer com pouquíssima
frequência, está previsto e será divulgado no bdo um procedimento
específico que adapta a coleta em mutirão para casos como este.
Como se dará a configuração dos dmc's para este tipo de coleta?

Não há uma configuração específica nos dmc's para a coleta em
mutirão. Em linhas gerais, a coleta em mutirão será habilitada no
sigc, o setor será carregado no tablet do acs responsável, que
fará a divisão em partes e a distribuição delas para os dmc's. A
comunicação entre tablet e dmc's se dará de forma presencial,
o que é a principal diferença no trabalho do recenseador. É
fundamental o estudo detalhado do material assíncrono de
coleta em mutirão disponível no bdo para aplicar a coleta nesta
modalidade.
Como funciona o pagamento do recenseador, na

coleta em mutirão?
Não há alterações nos mecanismos de pagamento dos
recenseadores na coleta em mutirão. Cada um receberá pela sua
produção no setor censitário com cálculo idêntico aos setores com
coleta regular, pois toda a coleta fica associada à matrícula de
quem coletou cada parte.
Nos censos anteriores, em unidades prisionais, foi efetuada a

coleta em mutirão, com mais de um recenseador ao mesmo tempo.
Na atual configuração desse tipo de coleta, como será possível
criar as áreas que serão divididas entre os recenseadores, se a
edificação é uma só?
A coleta em mutirão em unidades prisionais não é uma regra, mas
a mesma pode ocorrer. Para dar conta de tal necessidade, está

previsto e será divulgado no bdo um procedimento específico
que adapta a coleta em mutirão para casos como este. Em geral,
grandes unidades prisionais possuem subdivisões internas que
podem ser utilizadas como referência nesta adaptação (alas,
complexos, blocos etc.)
Na hipótese de uma coleta em mutirão, poderão ser convocados

recenseadores que ainda estão terminando outro setor, que não
este do mutirão?
Existe a recomendação para se evitar que recenseadores
trabalhem simultaneamente em setores distintos em seus dmc's,
recomendação que se reforça na coleta em mutirão, pois a mesma
é mais complexa. Entretanto, não há restrição em sistema para
esta prática. Cabe recomendar, porém, que apenas em caso de
absoluta necessidade isto seja feito, com orientação detalhada e
acompanhamento ainda mais próximo por parte do supervisor,
pois pode ocasionar erros de coleta entre setores distintos por
parte do recenseador.
Orientações didáticas
Esse tema será replicado em todos os grupos de Treinamento
subsequentes, até chegar no Recenseador ou iremos repassar esse
capítulo somente no repasse dos Áreas e ccss ?
A aula de orientações didáticas, de acordo com a programação
do treinamento, será ministrada para toda a cadeia de coleta e
supervisão, com exceção dos recenseadores, que não vão dar
treinamento, logo, não necessitam desta aula.
Como deve se comportar o instrutor, no que se refere a

postura e ao gestual?
"Enquanto latinos, temos a cultura muito forte de falar e transmitir
ideias com os gestos e o olhar, desde crianças. Portanto, não se
utilizar de maneira eficiente destes instrumentos de comunicação,
durante uma aula ou palestra, significa desperdiçar a possibilidade
de conexão com os alunos.
Com relação à postura, especialistas em oratória recomendam

a distância em torno de 20 cm entre as pernas, quando parado,
mas orientam sobre a importância de não ficar rígido, como uma
estátua. A movimentação com alguns passos para direita e para
a esquerda são bem-vindas, em caso de palestras e no caso da
aula, a circulação entre os alunos, enquanto faz a sua explanação
também é bem-vinda, atraindo os olhares e removendo um dos
convites à monotonia. Mãos no bolso ou para trás, nem pensar,
mantenha-as a frente do seu corpo, transmitindo tranquilidade.
Escorar-se em paredes ou mesas também deve ser evitado.
Com relação aos gestos:
▪▪ Use as mãos em sincronia com fala;

▪▪ Não faça gesticulações muito rápidas;
▪▪ Fale não somente com as mãos, mas também com os olhos,
olhando para toda a sua audiência;
▪▪ Faça gestos intencionais: por exemplo, conte com os dedos
quando estiver listando/apresentando itens, indique com as mãos:
maior ou menor, grande ou pequeno.
▪▪ Evite gesticular abaixo da linha da cintura e acima dos ombros
(demanda um pouco mais de experimentação no campo da
gesticulação). Portanto, gesticule do ombro até a cintura. Esse é o
ambiente que o seu braço tende a circular mais naturalmente.
▪▪ Se você não gesticula muito no seu dia a dia, não tente fazer em
uma aula ou apresentação, pois você pode parecer estranho e
desconfortável. Aposte na entonação, pausa e ritmo da fala e na
comunicação através do olhar.
▪▪ Faça uma análise de contexto: há certos discursos que
demandam uma atuação mais comedida, com menos gestos ou
gestual comedido, retornando calmamente para o eixo central.
Por exemplo, alertar os treinandos sobre a sensibilidade do
momento de coleta dos quesitos sobre mortalidade, não requer
expansividade, mas um convite comedido à reflexão, cujos gestos
devem acompanhar.
▪▪ Tenha em mente que o preceito da gesticulação é a
naturalidade. Treine a sua gesticulação em frente ao espelho ou
por meio de gravações e veja o que pode ser aprimorado para
transmitir naturalidade.
▪▪ Não exagere. Os gestos não podem falar mais alto que a
mensagem a ser transmitida. Se isso acontece é porque você não
está utilizando-os a seu favor, correndo o risco de
se tornar caricato.
Como material complementar, recomendamos o vídeo: https://

www.youtube.com/watch?v=zzi5jlHVkuQ "
na 2ª edição]
Existe a possibilidade de ter três pessoas repassando o

treinamento para ao acm/acs?
Sim, existe essa possibilidade, que pode até a facilitar na divisão
dos temas de aula, não sobrecarregando muito os instrutores.
Destaca-se que tal estratégia condiciona-se ao quantitativo de
pessoas disponíveis para a instrutoria naquela etapa da cadeia
de treinamento. Lembramos que a organização da quantidade
de instrutores por turma deve ser avaliada junto ao coordenador
de treinamento do seu estado, a fim de que seja observado
um número aceitável de alunos por turma, possibilitando que
todos sintam-se à vontade para tirar dúvidas e ao mesmo tempo
seguindo as normas de distanciamento social.
Como serão as orientações didáticas para o repasse do

treinamento?
"As orientações didáticas a serem observadas no repasse do
treinamento são aquelas:
▪▪ Constantes no Manual do Instrutor;

▪▪ Recebidas na aula de Orientações Didáticas, tema previsto na
cadeia de treinamento até os acs's;
▪▪ Constantes no vídeo: “Orientações ao instrutor”, disponível em:
https://youtu.be/OI9cXyzBB20
Eu nunca ministrei treinamentos. Fico muito nervoso em público.

Como controlar este nervosismo? Quais as dicas e/ou orientações
que vocês podem me dar pra eu me sentir mais seguro e menos
tímido/ansioso?
"Vamos dividir a nossa resposta em dois momentos. Primeiro
vamos falar sobre o nervosismo:
O medo de falar em público é um dos que mais assombram
as pessoas no mundo acadêmico e corporativo, porque vem
acompanhado de outros como: medo de “virar o assunto”, de forma
negativa; medo de não conseguir alcançar o objetivo. Mas o que
podemos fazer para não mandar a mensagem de “perigo” para o
cérebro, todas as vezes que tivermos o desafio de falar em público?
Listamos algumas orientações:
▪▪ Treine. Com um amigo, com a família. Não treinar significa levar a

pior versão da sua aula ou apresentação adiante e isso pode deixar
você ainda mais nervoso;
▪▪ Ganhe confiança estudando previamente o tema que vai dar

aula. Entender realmente acerca daquilo que vamos falar tem um
potencial enorme de aplacar o nervosismo, pois o nosso cérebro
sabe que estamos preparados. Tratando-se especificamente
do Censo, como são muitos temas e muitas aulas, combine
previamente com o seu instrutor parceiro quem vai ministrar cada
tema. Desta forma, você não vai precisar se aprofundar em tudo,
terá mais tempo para ver o plano de aula, bem como os slides e
vídeos da aula que vai ministrar. E quem sabe sobra um tempo para
treinar o tema mais desafiador diante de um amigo ou da família?
▪▪ Controle a respiração. Respire antes e durante a aula. Evite falar de
forma atropelada;
▪▪ Conecte-se com o seu público antes da hora. Chegue antes,
converse com os treinandos, ouças quais são as suas expectativas
acerca do treinamento e acerca do trabalho de campo. Dessa
forma é possível desarmar o nervosismo, aprendendo mais sobre
os interesses das pessoas e mantendo-se focado nelas. Se o foco
estiver em você ao invés das pessoas e do objetivo da aula, os “e
se” começam a aparecer e daí é um pulo para o nervosismo.
Com relação à timidez, valem todas as dicas acima expostas. Não

tente parecer uma pessoa que você não é. Mesmo com a voz baixa
e movimentos contidos, fale com certeza e esteja bem convicto
acerca do tema. Isso conta muito para que o tema seja o centro
e não você. Adicionalmente, compartilhamos as dicas de Luís
Fernando Veríssimo na “Carta aos tímidos”:
“Tente se convencer de que você não é o alvo de todos os olhares
e de todas as expectativas de vexame quando entra em qualquer
recinto. No fundo, a timidez é uma forma extrema de vaidade,
pois é a certeza de que, onde o tímido estiver, ele é o centro das
atenções, o que torna quase inevitável que errará a cadeira e
sentará no chão, ou no colo da anfitriã. Convença-se: o mundo
não está só esperando para ver qual é a próxima que você vai
aprontar.”".
Pesquisa Urbanística do Entorno

dos domicílios
Durante a coleta do Entorno, o Supervisor poderá realizar tracking?
Sim poderá. E o recenseador receberá o insumo da coleta dos
questionários com o tracking feito pelo supervisor.
Os dados de Tracking e associação de faces, realizados pelo

supervisor na coleta do entorno, serão "absorvidos" pelo Banco
de dados e disponibilizados no dmc do recenseador? Neste caso,
evitando o retrabalho, ou seja, que o recenseador tenha que refazer
o tracking durante a coleta, uma vez que o supervisor já o fez.
Sim. Todas as alterações feitas pelo acs serão atualizadas no dmc
do Recenseador. A atualização do cnefe é um dos objetivos da
Pesquisa do Entorno.
O acm fará a coleta do entorno nos postos de coleta que não

disponham de nenhum acs. Nos demais postos de coleta, em
alguma situação de sobrecarga dos acss, ele poderá dividir esse
trabalho, fazendo a coleta do entorno de parte dos setores?
Correto. O acm fará o Entorno nos Postos de Coleta sem acs e será
supervisionado pelo ccs. A divisão e organização das tarefas do
Posto de Coleta é atribuição do acm.
A BASE estará aberta para incorporação de trackings? Os ajustes

gráficos que forem identificados em campo serão incorporados a
tempo de o recenseador utilizar?
Novos trackings oriundas do cnefe ou linhas desenhadas pela bt,
a Base atualizará somente para a operação do Censo, segundo
calendário informado pela cet, não durante a operação.
O que fazer quando, na coleta do entorno, o supervisor se deparar

com uma calçada irregular? Por exemplo, em minha região
há uma face que faz limite com uma rodovia muito movimentada:
cerca de 70% desta face possui calçada com menos de 20 cm
de largura (os terrenos invadiram a área pública), sendo muito
perigosa para os pedestres
Registrará a existência de calçada com obstáculos.
Em postos de coleta sem acm, que fará a supervisão

da pesquisa do entorno?
O ccs.
A supervisão do entorno, realizado pelo acm, será feita pelo ccs?

Sim. A Supervisão será realizada pelo ccs.
Quando críamos novas faces na divisão de quadra

temos que excluir as faces anteriores para fechar o setor da coleta
do entorno. Ficou definido o que fazer com as unidades
das faces excluídas?
Será disponibilizado material específico no bdo, junto aos materiais
de treinamento, com estudos de casos para situações mais
complexas na operação de quadras e faces do setor, envolvendo
casos de quadras divididas e quadras agregadas, por exemplo.
Cabe destacar, porém, que não necessariamente será preciso
excluir faces, o que é uma situação complexa especialmente para
o recenseador que coletará o setor posteriormente. As orientações
buscam ao máximo evitar exclusão de faces. Caso seja necessário,
as unidades de faces excluídas chegarão excluídas para o
recenseador, que poderá realocá-las de face utilizando no dmc
a função "incluir endereço de outra face" e poderá desfazer a
exclusão das unidades em que isto for necessário. Ao realizar este
tipo de manipulação das faces, é fundamental que o acs verifique
os relatórios no seu equipamento de coleta para ter ciência dos
endereços que pertencem à face que está excluindo.
Quando o setor novo, não tiver faces, ele irá incluir as faces com
tracking, e o endereços também?
Incluirá somente as faces. O endereço será incluído
pelo recenseador.
Temos orçamento pra pesquisa do entorno? Sabemos que temos

diversos (maioria) núcleos urbanos no Amazonas que não serão
coletados no entorno. Sabendo disso, é possível já excuí-los do
sigc, para não gerar confusão?
A Pesquisa do Entorno faz parte do cd2022. Tem orçamento.
Ao invés da realização de trackings em campo, seria possível as

equipes de bt realizarem a criação prévia de linhas no mapa, em
gabinete, e assim otimizar o trabalho de campo?
As sbt's realizaram, segundo seu calendário, o trabalho de
preparação da malha de setores para o Censo Demográfico
2022. Fez parte deste trabalho a produção dos vetores internos
aos setores censitários (as linhas do mapa). Em conjunto com
as Coordenações Estaduais do cnefe, foi feito um trabalho de
associação destas linhas a faces existentes e de inclusão de
novas faces para as mesmas. Para os casos onde não existir a
linha, o tracking será necessário; para os casos em que existirem
a linha e a face, bastará a associação; para os casos em que não
existir a face, a mesma poderá ser incluída diretamente sobre a
linha pré-existente; quando não existir nem face nem linha, será
necessário incluir a face e realizar o tracking. Esta questão é objeto
do treinamento e de vídeo específico sobre estes procedimentos.
O sistema foi corrigido quanto a cor das faces durante a

coleta do entorno?
Sim. O sistema foi corrigido.
Foi explicado que em postos sem acm, é o ccs quem fará a

supervisão do entorno. Mas como será possível o ccs fazer a
supervisão de pesquisa do entorno de toda a sua subárea? O ccs já
está sobrecarregado de atividades.
A distribuição de tarefas e o dimensionamento das equipes são
atribuições das ues.
Se for uma "rua" que na verdade é um trecho que o pessoal foi

passando no meio de um terreno, e virou passagem de carro, moto,
etc.. mas não tem casas, não é asfaltado e não tem indícios de
construção. Deve ser fazer tracking?
Solicitamos que observe a definição de logradouro. Se for
logradouro deve ser coletado o Entorno.
Vai ter a coleta do entorno na zona rural?

Não. O Entorno é somente em setores urbanos.
Sede de distrito que é setor urbano, mas distante, será feita a

coleta do entorno?
Sim. Se o setor foi selecionado para realizar o Entorno deverá ser
feita a coleta.
Quais são os desafios hoje para podermos calcular a mudança de

superfície ocupada por aglomerados ao longo do tempo? Existe
algo que precisa ser melhorado nas agências para ajudar nisso?
A cgema realiza a classificação dos agsn's de forma contínua.
Atualizamos toda a base territorial com relação aos agsn's para
esse cd2022.
Como tratar a coleta em ocupações precárias muito recentes, não

contempladas no cadastro de agsn, que surgiram dentro de setores
10 ou 20?
Tratar como domicílios improvisados se for o caso. Para ser
considerado agsn deve conter mais de 50 domicílios.
O supervisor que realizará o entorno, além de observar os

elementos da face como bueiro, arborização, iluminação,... deverá
efetuar o ajustes de quadra, face e endereços. Além disso, também
será necessário incluir, excluir e ordenar?
O acs antes de coletar o Questionário do Entorno deverá atualizar
as faces do setor censitário de forma que todos as faces dos
logradouros representem a realidade do campo, na lista de faces
e no mapa do setor. Caso haja necessidade deverá executar as
operações de confirmação, inclusão, exclusão, associação e
desassociação de faces, inclusive fazendo tracking quando não
houver nem na lista nem no mapa uma face encontrada em campo.
Na pesquisa do Entorno, o acs não trabalha com endereços, mas
deve-se considerar que alterações em componentes dos endereços
associados as faces (logradouro, cep e localidade) se refletem
automaticamente sobre todos os endereços pertencentes a estas
faces e que exclusões de faces ou marcações como nar excluem
os endereços pertencentes a estas faces. Caso seja necessário,
o recenseador poderá, posteriormente, desfazer a exclusão
destes endereços e atribuição a faces corretas, caso eles existam
em campo, no setor censitário. Há outras orientações para a
atualização das faces elaboradas pela Equipe do cnefe disponíveis
para consulta em Logradouro, Quadra e Face e Reconhecimento
de Setores no Manual do acm/acs, no Manual do Recenseador

e em material assíncrono no bdo junto aos demais materiais de
treinamento do Censo Demográfico 2022.
Como definir a área de entorno, foco de análise?

A área de análise do Entorno é a face, face confrontante e o
canteiro central. Os quesitos capacidade de circulação da via e
pavimentação da via dizem respeito a via existente entre a face
analisada e a face confrontante.
Vai ocorrer a pesquisa do Entorno em aglomerado urbano? Nos

municípios que tem apenas um acm quem vai supervisionar o
trabalho da pesquisa do Entorno?
A Pesquisa do Entorno será realizada somente nos setores
urbanos. Os setores de Aglomerados Subnormais serão objeto
da pesquisa. Veja a página 25, do Manual do Recenseador. Nos
municípios sem acs a Pesquisa do Entorno será realizada pelo acm
e supervisionada pelo ccs ou superior.
Poderia detalhar como se dará a Supervisão da

Pesquisa do Entorno?
A supervisão da pesquisa do entorno será realizada no posto de
coleta pelo acm ou superior. Para detalhes sobre a Supervisão
do Entorno consulte o conteúdo da Supervisão da Pesquisa
Urbanística do Entorno dos Domicílios no Manual do acm/acs.
Como proceder em caso de faces oriundas de divisões

malsucedidas (face pertence a outro setor e que não foi corrigido
anteriormente)? Exclusão e inclusão total?
"Caso determinado setor censitário contenha em seus insumos
de lista prévia uma face que não pertence a ele, mas a outro setor,
a mesma deve ser excluída durante a atualização das faces.
Os endereços eventualmente pertencentes a esta face serão
também excluídos. Caso, efetivamente, não pertençam ao setor,
o recenseador deve manter a exclusão (não precisará tomar
nenhuma ação). Se todos ou parte deles pertencerem ao setor

(mas a face a que estavam associados realmente não pertence),
o recenseador deve alocá-los na face correta, utilizando a
função ""Incluir endereço de outra face"" e trabalhando-os
normalmente em seguida.
Portanto, deverá atualizar todas as faces do setor censitário
antes de confirmar a face para abrir o questionário do Entorno
e seguir as orientações do treinamento e do Manual acm/acs
disponíveis para consulta em Logradouro, Quadra e
Face e Reconhecimento de Setores.".
A capacidade de espaço para passagem de veículos ou pessoas em

um logradouro é subjetiva à observação do acs. Isso é considerado
durante a apuração das características do entorno dos domicílios?
Existem critérios objetivos para determinar a capacidade de
circulação da via. A capacidade de circulação da via é física, ou
seja, qual o maior veículo que a via suporta. Deve-se verificar a
largura da via, a altura da fiação elétrica e outras características
físicas que determinam a capacidade de circulação da via.
Consulte esses critérios no ead do Entorno, disponível no
hotsite do cd2022, no material de treinamento no bdo e
no Manual do acm/acs.
Em municípios nos quais o número de acs é pequeno, o ccs pode

auxiliar na pesquisa do entorno?
Na falta de acs's os acm's são responsáveis pela coleta do
Entorno e os ccs's pela supervisão. As Coordenações Técnicas e
Operacionais da ue's irão estruturar as equipes de forma a poder
ser coletado o Entorno no período previsto..
O prazo para a realização do entorno será apenas entre

20/06 e 12/07/2022?
O período para a realização do entorno será entre 20/06 e
12/07/2022. Na impossibilidade da coleta do Entorno no período
previsto, o acm e os acs's deverão dar prioridade para a coleta
dos setores de primeira distribuição, de forma que todos os
recenseadores tenham pelo menos um setor com a Pesquisa do
Entorno supervisionada para o início da coleta domiciliar.
Como proceder, diante da insegurança para a realização

da pesquisa urbanística em setores historicamente
violentos e perigosos?
A Coordenação do Censo está atenta às situações de risco. Serão
Realizadas repac's locais nos agsn's críticos, buscando apoio das
populações envolvidas. A bios dispõem de contatos de apoio para
serem efetuados antes da ida a campo.
Nos municípios onde não tem acm, alguns municípios não têm nem
acs, quem fará a supervisão das pesquisas do entorno?
As Coordenações das ue's estão cientes destas situações e
adotarão estratégias locais para a coleta do Entorno.
Pesquisa pós-Enumeração - PPE

Os ccss serão utilizados na ppe?
Os ccs não serão utilizados diretamente na ppe. Porém, os ccs
deverão contribuir com os Coordenadores da ppe na instalação
e manutenção dos postos de coleta da ppe, quando estes forem
instalados na sede da subárea, bem como no compartilhamento
de recursos entre as equipes do Censo e da ppe, como veículos e
equipamentos de informática.
Os acms terão algum papel na coleta da ppe?

Os acms não têm nenhuma atribuição específica de gestão ou
coordenação em relação à ppe. Porém, devem colaborar com a
coordenação estadual da ppe, bem como os acs/ppe quando forem
demandados, particularmente na alocação de recenseadores entre
a coleta regular do Censo e a ppe.
Para quando está previsto o encerramento da ppe?

A etapa de coleta e supervisão da ppe está prevista para ser
finalizada até o dia 15/12. Os trabalhos de reconciliação de campo
se estendem até fevereiro de 2023.
Não vai precisar encerrar a coleta do município para iniciar a coleta

da ppe? É só encerrar o setor?
A coleta da ppe se inicia quando o setor selecionado para a
Pesquisa atinge o status de "liberado para pagamento" no Censo.
A seleção de setores será definida e informada antecipadamente?

Os setores selecionados para a ppe serão mantidos em sigilo
para as equipes do Censo até o início da coleta da Pesquisa. Os
coordenadores, assistentes e acs da ppe terão acesso aos setores
com antecedência. A lista de setores selecionados por município
e situação do domicílio já está disponível e pode ser acessada por
qualquer servidor do ibge.
Quais domicílios são visitados pela ppe? São todos os domicílios

do setor selecionado?
A ppe visita todos os domicílios dos 4795 setores censitários
selecionados para a Pesquisa.
Na ppe, serão utilizados os mesmos ccss do Censo? Vão ser

utilizados os mesmos posto de coleta? Quanto tempo, após o
Censo, durará o ppe?
A estrutura da ppe não contempla os ccs. Na maioria da Unidades
da Federação, as equipes da ppe estarão lotadas nas sedes das
áreas, em geral agências do ibge. Em algumas localidades, os acs/
ppe podem ficar lotados nas sedes das subáreas. Nesse último
caso, as sedes da subárea deverão permanecer ativas até o fim da
coleta da ppe: 15 de dezembro
A ppe é realizada em todos os setores, inclusive os rurais?

Sim, a coleta da ppe será feita em 4795 setores, sendo 797 rurais.
A ppe, contudo, realiza a coleta somente em setores do tipo Não
Especial, Aglomerado Subnormal e Aglomerado Subnormal e
Agrovila do PA. Setores como quartel, alojamento/acampamento,
agrupamentos indígenas e quilombolas; unidade prisional,
convento, hospital não estão no escopo da ppe.
A fases de batimentos será manual?

O pareamento das informações coletadas no Censo e na ppe
têm uma etapa automática, seguida de um pareamento assistido
(manual). Uma vez realizados os pareamentos, volta-se a campo
para realizar a etapa da reconciliação, que complementa as etapas
prévias da Pesquisa de Pós-Enumeração, a fim de caracterizar a
natureza dos erros na ppe e no Censo.
O acs que será contratado para fazer a ppe já está incluído no

quantitativo de vagas ofertadas no edital? Por exemplo, aqui
em Carangola foram ofertadas um total de 6 vagas para acs e
1 para acm. Nesse número já está englobado o acs que atuará
exclusivamente na ppe ou, além dessas vagas ofertadas, haverá
contratação de outros acs's para essa pesquisa?
O número de vagas do edital contempla também os acs da ppe.
As contratações de acs para o Censo devem ser feitas com base
nos quantitativos disponíveis no bdo. No caso de Carangola, das
6 vagas de acs, uma delas é para a ppe. O supervisor da ppe será
contratado no final de julho.
Origem da pergunta: tv ibge
Supervisão
Em quais relatórios devemos focar ao longo do desenvolvimento
da coleta (início, meio e fim)? Ao longo da cadeia hierárquica, acm,
ccs, Coordenadores de Área, e Coordenação Técnica, os relatórios
que devem focar são os mesmos? Com quem e de que forma
podemos sanar dúvidas sobre sigc?
Não há hierarquia entre os diferentes relatórios disponíveis. Cada
caso pode exigir a consulta a um relatório diferente, a depender
do que a situação concreta exigir. A compreensão do que está
acontecendo em cada caso pode demandar dados disponíveis
em diferentes relatórios. Por esse motivo, é importante que
todos os agentes que lidam diretamente com o sigc saibam
identificar quais os dados disponíveis em cada relatório, para
determinar com clareza onde encontrar a informação necessária
ao entendimento das diferentes situações encontradas durante a
operação censitária.
Qual a melhor maneira de aproveitar os relatórios, no sentido de

evitar erros e atrasos?
▪▪ Inicialmente, analisar a produtividade de cada recenseador,
que pode ser verificada na aba Supervisão, e conferir se não há
oscilações bruscas de eficiência no trabalho do recenseador;
▪▪ Sempre estar atento ao relatório de indicadores, que se encontra
na aba Supervisão. Um indicador em alerta já nos antecipa um
possível erro e, talvez, um possível atraso;
▪▪ Além disso, um procedimento fundamental para evitar a
continuidade de erros e, consequentemente, de atrasos, é a
observação dos pedidos de supervisão, preferencialmente, do
pedido 1;
▪▪ Dependendo do que o supervisor encontrar em campo, ele
deve, o mais rápido possível, solicitar que o recenseador
realize as correções. Caso identifique a necessidade, pode,
ainda, treinar novamente o recenseador. Desse modo,
muitas possíveis falhas serão evitadas, diminuindo
a ocorrência de atrasos.
Que tratamento deve ser dado a cada indicador gerencial quando

ele estiver ativo? Como verificar a necessidade de correção
dos dados? Como podemos, na função de coordenação técnica,
acompanhar os procedimentos adotados pelos acs
para tratamento dos indicadores?
As descrições e procedimentos recomendados para cada um dos
cerca de 20 indicadores para setores em andamento/concluídos
e 15 indicadores para setores pct encontram-se detalhados
no Manual do acm e acs, e devem ser material de consulta
frequente dos agentes censitários.
De modo geral, o tratamento dado a eles consiste em ler a
mensagem do indicador ativo; em seguida, conversar com o
recenseador/agente censitário responsável pela coleta no setor em
questão e avaliar a necessidade de deslocamento a campo para
verificar as informações, recorrendo aos relatórios gerenciais para
apoiar as conclusões sobre a situação. A partir desse cruzamento
de informações, então, deve-se preencher a justificativa do
indicador com frases completas e sucintas.
Indicadores não são feitos para serem corrigidos, mas sim
investigados. Muitas vezes os alertas que os indicadores emitem
não correspondem necessariamente a problemas ou erros que
estejam ocorrendo durante a coleta. O que o indicador mostra é
uma característica própria do setor, a qual não pode ser alterada,
mas apenas justificada.
Por outro lado, caso o alerta do indicador seja devido a erros

durante a coleta, todos os erros identificados pelo supervisor após
as inspeções em campo deverão ser comunicados ao
recenseador responsável pelo setor, para que ele possa realizar as
correções no dmc.
Os indicadores que permanecerão ativos mesmo após o fim
da coleta terão suas justificativas visualizáveis por todos
os superiores hierárquicos do acs. Essa é a forma que os
coordenadores técnicos têm para acompanhar os procedimentos
adotados pelos acs.
Nos municípios em que não haverá acs para realizar as atividades

de campo, apenas o acm, como este último conseguirá realizar as
demandas externas? E caso o consiga, quando ele for a campo o
posto de coleta ficará fechado?
O acm conseguirá atender as demandas externas, uma vez que
os setores com essa configuração foram assim definidos em
função de sua menor demanda de serviço e de pessoal.
O posto de coleta estará fechado na ausência do acm, e ele deverá
manter um contato constante com seus recenseadores para poder
se encontrar no posto quando for necessário.
Existe critérios definidos ou parâmetros para o

fechamento do município?
O fechamento dos municípios conta com um “Protocolo de
Encerramento Municipal”, a última etapa de avaliação e validação
das informações coletadas no Censo.
Quem dá o primeiro comando de fechamento são os
coordenadores de área, seguidos pelos coordenadores
operacionais ou técnicos estaduais, que precisam acessar a opção
“Fechamento de Município”, na aba ""Supervisão"" do sigc.
Nessa opção, são disponibilizadas informações agregadas sobre
os totais populacionais, taxas e indicadores demográficos, e outros
indicadores capazes de subsidiar a decisão de fechar o município
ou reabrir algum setor. Também consta do protocolo um pequeno
questionário de avaliação da evolução populacional do município, e
de avaliação das condições de coleta.
Caso o coordenador considere que há conformidade nas
informações do município, poderá fechá-lo, não podendo mais
atualizar nenhuma informação dos setores daquele município no
sigc. Caso identifique qualquer problema, poderá reabrir os setores
para averiguação de informações.
O que é um pedido de supervisão?

Pedido de supervisão é um trabalho em que o supervisor refaz em
campo alguns dos procedimentos que o recenseador realizou. Isso
acontece em apenas alguns domicílios que serão
escolhidos como amostra.
Os pedidos são gerados de forma automática no aplicativo de
supervisão, com a finalidade de avaliar a qualidade do percurso
e da cobertura, bem como a aplicação correta dos conceitos do
questionário do Censo. O objetivo principal dessas verificações é
corrigir possíveis erros cometidos pelo recenseador
e prevenir novas falhas.
Em setores urbanos, pode haver até 3 pedidos (1º após 65 UVs; 2º
após 200 UVs; e 3º com o setor realizado). Cada pedido verifica
pelo menos 10 unidades em um trecho contínuo e um máximo de
10 unidades fora do trecho contínuo. O último pedido pode envolver
a entrega de e-tickets nos domicílios ocupados sem entrevista.
Em setores rurais, haverá apenas 1 pedido, necessariamente, nos
setores de aglomerados rurais. Poderá haver também 1 pedido
nos demais setores rurais, caso apresentem pendência em um dos
indicadores descritos no Manual do acm e acs. Nesses setores,
serão verificadas 7 UVs no trecho contínuo e no máximo 10 fora
do trecho contínuo.
No treinamento foi falado que o sigc dará alertas para certas

situações. Como são esses alertas? Vem por e-mail ou são
exibidos ao abrir sigc?
No sigc, a aba ""Supervisão"" traz um relatório chamado
""Resumo do setor"". Os alertas vão aparecer na seção de
indicadores desse relatório.
Tem como agregar mais treinamento sobre o sigc?

Durante as etapas da cadeia de treinamentos do Censo
Demográfico 2022, não é possível incluir materiais adicionais a
respeito de manuseio do sigc, em virtude dos seguintes fatores:
▪▪ Por enquanto, não há a disponibilização do sigc nos tablets dos

supervisores, apesar do andamento da deliberação junto à Diretoria
de Informática;
▪▪ Atualmente, não há um ""sigc de treinamento"" (offline), onde os
alunos possam realizar procedimentos operacionais e acessar
resultados fictícios para análise instrucional;
▪▪ Para acessar o sigc, existe a necessidade de acesso à internet, o

que pode não ser factível em todos os locais de treinamento.
O supervisor ganha por reentrevista?

O supervisor não ganha por reentrevista realizada durante os
pedidos de supervisão.
Em postos de coleta com número excessivo de recenseadores por

acs, ou havendo alguma baixa na equipe de supervisores, o acm
poderá auxiliar na supervisão, em campo?
Sim. O acm poderá auxiliar o trabalho de campo em caso de
excesso de recenseadores. Também é previsto que o acm
realize as funções de acs nos casos em que houver postos de
coleta sem acs.
Temos acesso a esse sigc do censo, ou ainda não está disponível?

O acesso ao sigc depende de autorização a cada usuário, que terá
permissões diferentes de visualização do sistema conforme sua
posição hierárquica no Censo.
Qual é a previsão de que o sigc esteja disponível para que os ccs

criem as áreas de supervisão e selecionem os setores de primeira
seleção? Para que possa ser feito com calma.
Quando os insumos estiverem prontos pelas áreas responsáveis e
publicados pela di. Provavelmente a partir de abril ou maio/2022,
de acordo com o cronograma da di.
Se nos depararmos com indicadores fora do esperado, durante

o fechamento do município, qual é o procedimento? Essas
informações virão a nível de município, provavelmente já com
avaliação dos setores pelos acs, acm e área, inclusive com
pagamento já processado para recenseadores. Os setores deverão
ser reabertos? Se reabrir, quem refaz a verificação em campo, se
for o caso? Haverá um campo para justificativa, assim como para
os indicadores gerenciais?
Os procedimentos vão depender em grande medida das diferentes
situações identificadas pelas equipes em campo.
Eventualmente, poderá ser necessária a reabertura. Além disso,
notas técnicas poderão definir a adoção de procedimentos

adicionais no curso do Censo.
Quem efetivamente fica responsável por fazer o

fechamento do município
O fechamento do município deve ser realizado por um funcionário
efetivo a partir do nível de coordenação de área.
Como é feita a supervisão na coleta pela internet (realizada)?

A supervisão dos domicílios que responderam aos questionários
pela internet é feita de forma conjunta com os domicílios onde
houve coleta presencial, durante os pedidos de supervisão.
Além disso, é possível acessar o relatório cnefe06 - Listagem de
Espécies, descobrir quais foram os domicílios com coleta pela
internet e, se necessário, selecionar estes domicílios para uma
Supervisão Complementar.
Origem da pergunta: ENquete - Seminário 2 (Multiplicadores das ues) [incorporado
na 2ª edição]
Em caso de desligamento de supervisão durante a operação

censitária, como o acs será desassociado do seu grupo de trabalho
e área de supervisão?
Em caso de desligamento de acs:
▪▪ os recenseadores deverão ser desassociados de seus setores;

▪▪ uma nova área de supervisão deverá ser criada para o novo acs,
associada ao mesmo, os setores da antiga área de supervisão
deverão ser transferidos para essa nova área ou distribuídos nas
áreas existentes;
▪▪ um novo acs deverá ser associado à área de supervisão criada;
▪▪ os recenseadores deverão ser associados ao novo acs;
▪▪ os setores deverão ser associados novamente aos setores."
Treinamento de recenseadores
Pré-cadastro
Precisa fazer pré-cadastro para o treinamento dos recenseadores?
Para participar do treinamento é preciso confirmar os dados
básicos (Documento de identificação e cpf originais ou cópias
autenticadas) do candidato a recenseador. Esse pré-cadastro no
sapc ocorre quando se clica no botão Autorizar Treinamento dentro
da tela de cadastro de cada candidato.
Gostaríamos de entender sobre o pagamento Manual, então visto

que o valor da ajuda deve estar disponível para o recenseador
sacar em D+3, quando deve ser realizado o pré-cadastro e
liberação da folha de pagamento?
O pré-cadastro deve ser feito na semana anterior ou no momento
que o candidato chega para participar do treinamento. O
Coordenador Administrativo tem até as 12h do mesmo dia para
liberar a folha de treinamento. Se for liberado na segunda-feira,
o dinheiro estará disponível para saque na quinta-feira e se for
depósito em conta-corrente, o valor entrará na sexta-feira.
Sempre será D+3 (saque) ou D+4 (cc) após o dia da liberação de
cada folha de treinamento.
Em que momento ocorrerá esse pré-cadastro? Ocorrerá no início

do treinamento ou após o 3º dia?
O pré-cadastro é feito na ida dos candidatos ao Posto de Coleta
antes do treinamento, quando será informado sobre o trabalho que
será feito em campo e o local de treinamento. Caso o candidato só
apareça no primeiro dia de treinamento, o pré-cadastro deverá ser
realizado pelo acm antes de iniciar o treinamento.
Ajuda de treinamento a candidatos a

recenseadores
Como será paga a ajuda de treinamento aos
candidatos a recenseadores?
O candidato cadastrado receberá uma ajuda de treinamento que

poderá ser paga de duas formas, de acordo com a definição da
Unidade Estadual (ue).A forma de pagamento será definida pelo
Chefe da Unidade Estadual junto a coc e será igual para todos os
seus candidatos, desde o início até o final da operação censitária. O
pagamento poderá ser de duas formas: Automática: o pagamento
será realizado em uma única parcela ao final do treinamento. A
quantidade de dias a serem pagos será a informada pelo aplicativo
de treinamento.Manual: o pagamento será realizado em 2
parcelas:- 1° parcela: no pré-cadastro será informada a quantidade
de dias (1 a 3 dias) a serem pagos na primeira Folha de pagamento
de Ajuda de treinamento. Ao criar a Folha de pagamento de
Ajuda de treinamento, o sistema incluirá automaticamente o
lançamento dos dias escolhidos no pré-cadastro. O Coordenador
Administrativo deverá conferir e liberar a folha.- 2° parcela: em
Folha de Pagamento > Treinamento > Lançamentos será possível
realizar os lançamentos para a segunda Folha de pagamento da
Ajuda de treinamento para vários candidatos simultaneamente.
Depois, o Coordenador Administrativo deverá criar a Folha de
pagamento de Ajuda de treinamento, conferir e liberar a folha.
Observações importantes:1. Se por ventura houver pagamento
a mais ou a menos será responsabilidade do operador.2. Para
limitar o pagamento indevido, o sapc só pagará o total de 6 dias de
treinamento, não sendo possível que se exceda esse limite.3. Esse
é o projeto da funcionalidade que ainda está em
desenvolvimento até a presente data. Talvez seja necessário
descontar, manualmente, alguma falta no treinamento.4.
Dúvidas podem ser sanadas com a leitura do Manual de Folha de
Pagamento dentro do sapc.
Optando pela forma automática, no caso de desistência do

recenseador durante o treinamento qual o procedimento a tomar?
No aplicativo de treinamento, em relação a quantidade de
de dias treinados, deverá ser informado somente a quantidade
de dias de presença.
O pagamento desta ajuda será realizado nos moldes do Censo

Agro, isto é, no primeiro dia de treinamento geramos uma folha de
pagamento no sapc, que é finalizada ao final do dia, com previsão
de efetivo pagamento entre 2 ou 3 dias úteis?
Na modalidade de pagamento manual, a primeira folha será
liberada no primeiro dia de treinamento. Segundo informação do

Financeiro, após a liberação da folha, o pagamento ficará disponível
no terceiro dia útil subsequente(D+3).
No caso, fecharemos a folha na sexta-feira (possível último

dia de treinamento de 90% dos recenseadores), ou apenas na
segunda-feira seguinte, com a finalização do treinamento dos
recenseadores que coletarão em pct? Em resumo, no modo
automático, quando efetivamente os recenseadores receberão a
ajuda de treinamento?
No modo automático, a quantidade de dias a serem pagos será a
informada pelo aplicativo de treinamento, enviada junto com a nota
ao final da avaliação. A ajuda de treinamento será paga em uma
única parcela na semana seguinte ao treinamento. Não há um dia
fixado no sapc. Quando for gerada uma folha de pagamento de
Ajuda de treinamento, o sistema irá captar todos os lançamentos
pendentes. O pagamento só será realizado pela de/cof após a
liberação dessa folha pela ue.Na sexta pode liberar a folha com
os candidatos normais de 5 dias e na segunda pode liberar outra
folha com os candidatos de 6 dias de treinamento. Portanto, o dia
que será executado o pagamento depende da liberação da folha de
pagamento, que ficará a critério do Coordenador Administrativo.
Como informar os dias que deverão ser descontados ou

os recenseadores que não deverão receber porque não
compareceram ao treinamento.?
No momento em que os instrutores enviam os resultados da prova,
é solicitada a informação sobre a frequência do treinamento: no
caso de recenseadores, no máximo, 6 (seis) dias porque podem
receber o dia de treinamento de pct.Recomenda-se usar o do
Caderno Administrativo – Treinamento com folhas preparadas
para registro de frequência, notas, patrimônio utilizado, para que as
possíveis ocorrências de erro no envio automático das
informações para o sapc possam ser rastreadas e incluídas
manualmente. O sapc precisa dessas informações para
contratações e pagamentos.
Quantos dias de treinamento o candidato a recenseador precisa

assistir que para receber esta ajuda?
O Edital (item 13.8) diz que o treinando terá direito à ajuda de
treinamento caso compareça a, pelo menos, 80% do treinamento,

referente aos dias em que compareceu integralmente. Na hora da
transmissão do resultado da prova, o aplicativo de
treinamento solicita informar o nº total de dias de treinamento e o
nº de dias em que treinando esteve presente. O cálculo dos 80% de
frequência, exigência mínima para receber a ajuda de treinamento,
é feito de forma automática pelo sapc para realizar ou não o
pagamento e a contratação.
Fazendo opção de pagamento na modalidade Automática, é

possível pagar o treinamento de pct isoladamente?
Esse novo dia deve ter seus dados transmitidos pelo
aplicativo de treinamento para geração de nova folha de
pagamento de treinamento.
O pagamento será realizado através de saque no bb (por cpf,

como no Censo Agro), ou no pré-cadastro poderemos incluir
conta corrente? Além disso, temos muitos municípios que não
possuem bb, nos bancos postais, representantes do bb, haverá
a possibilidade de efetuar o saque do auxílio, isto é, teremos
convenio para realizar esse saque?
O pagamento será realizado através de saque no bb. Não é possível
efetuar o saque nos bancos postais.
O valor da ajuda de custo será baseado em R$ 40,00 por treinando,

isso poderá ser alterado de acordo com o município? Se sim, como
isso será feito? haverá como lançar uma taxa para o município, ou
será individualizado? usaremos o bdo, o sapc ou outro sistema?
A informação da di é de que o sistema não está preparado para
atender o pagamento de valores diferenciados. Teremos apenas o
valor de R$40 para todos os municípios.
Essa frequência migrará para o sapc?

A frequência será transmitida para o sapc pelo
aplicativo de treinamento.
Optando pela opção manual é possível gerar uma folha apenas com
uma parcela dos recenseadores?
Ao criar uma Folha de pagamento de Ajuda de treinamento, o

sistema "puxará" todos os candidatos que foram pré-cadastrados.
Após a liberação da folha pela srh, quanto tempo o banco demora

para efetuar o pagamento?
Prazo de três dias úteis (D+3), após a liberação da folha, para
concluir os procedimentos do sistema Siafi e bancário.
O saque será feito através do cpf do recenseador, pode ser

realizado o saque em qualquer agência bancária?
Em qualquer agência do Banco do Brasil, exceto as do tipo Estilo.
O aplicativo que informará a quantidade de dias de treinamento

será alimentado pelo instrutor do treinamento (descentralizado) ou
será informado pela srh?
Os instrutores informam no aplicativo de treinamento a quantidade
de dias do treinamento e a frequência de cada participante. Os
participantes do treinamento centralizado foram orientados quando
ao envio e ao uso do aplicativo, das folhas de frequência no
Caderno Administrativo de Treinamento etc.
Nos municípios que não contam com agência bancária, o

pagamento aos treinandos será por Suprimento de Fundos?
O pagamento será realizado através de saque no Banco do
Brasil, pois é o banco gestor da conta única dos órgãos públicos.
Portanto, não poderá ser feito através de suprimento de fundos.
DMCs
Não teremos dmcs "reservas" para o treinamento? No treinamento
do teste do censo, realizado em outubro de 2021, de uma sala
com 16 treinandos, precisamos trocar 3 dmc´s por problemas no
app de treinamento, neste caso -ignorando a perda de qualidade,
pensando exclusivamente no pagamento - como funcionaria
a avaliação do recenseador que foi prejudicado pelo eventual
problema? Lembrando que sem a avaliação não poderíamos
pagar a folha automática, já que ela será gerada a partir da
transmissão da avaliação
Foi definida a aquisição de quantidade exata de dmc's conforme

a quantidade de recenseadores. Dessa forma, não haverá
convocação de 10% a mais de candidatos para os treinamentos.
No caso de necessidade de mais equipamentos: usar de algum
instrutor ou colocar 2 treinandos usando o mesmo dmc O
aplicativo de treinamento está preparado para que mais de uma
pessoa possa fazer as avaliações no mesmo dmc, desde que
seja informado o cpf e o perfil de cada um ao logar. No caso de
problemas de transmissão, o lançamento de notas e frequência
poderá ser efetuado de forma manual
Solicitação de diárias para treinamento

Como solicitar diárias para os aco's?
O procedimento para solicitação de viagens para contratados pelo
sapc está disponível no manual. Caso haja dificuldades, relatar e
encaminhar para pagamentosapc@ibge.gov.br
Avaliação de Aprendizagem e
de Reação e orientações para
transmissão
O que acontece se o dmc descarregar ou for desligado durante a
avaliação de aprendizagem?
Os instrutores deverão orientar os treinandos a manterem os dmc's
carregados para evitarmos essa situação. Caso ocorra, o treinando
poderá realizar a Avaliação de Aprendizagem em outro dmc,
entrando com os seus dados (perfil e cpf). O treinando, nesse novo
dmc, fará uma nova Avaliação de Aprendizagem.
Origem da pergunta: Relatório de observação[incorporado na 2ª edição]
Povos e Comunidades
Tradicionais - PCT
Quais foram os critérios para a definição das aio's?
As aio's foram criadas com base na possibilidade de encontrar
domicílios ocupados por indivíduos indígenas ou quilombolas,
utilizando diferentes fontes de dados, análise de satélite e trabalho
de campo. Entre as fontes de dados destacamos as informações
do endereçamento do Censo 2010 e do Censo Agro 2017, além
da resposta ao quesito de cor ou raça, assim como registros
administrativos e bases de dados dos seguintes órgãos ou
programas: incra; Fundação Cultural Palmares; seppir; Cadastro
Único; Cadastro Ambiental Rural (car); Censo Escolar (inep);
Domicílios beneficiários de tarifa diferenciada de energia elétrica
(aneel); e Dados do gesac (mcti).
O dia de treinamento diferenciado para quem vai trabalhar na

coleta pct deve ser realizado também nos municípios onde
há apenas aio's ou Agrupamentos Indígenas/Quilombolas? Ou
somente onde há Territórios Indígenas/Quilombolas reconhecidos
oficialmente?
Todos os treinandos até à etapa de ccs. A partir da etapa de acm/
acs, o dia de treinamento diferenciado será realizado onde a Base
Territorial indica a presença de áreas indígenas ou quilombolas
e onde se tenha o conhecimento da presença de comunidades
indígenas ou quilombolas, mesmo que não estejam dentro de
territórios oficialmente reconhecidos (por exemplo, via bios).
Ou seja, os supervisores e recenseadores que vão atuar em ti e
tq, Setores de Agrupamento Indígena, Setores de Agrupamento
Quilombola (ambos dentro ou fora de Terras Indígenas ou
Territórios Quilombolas oficialmente delimitados) e em setores
que contenham aio's de classe A ou B, independentemente do
tamanho do setor ou da aio. Nas demais aio's, caso o recenseador
se depare com uma comunidade com liderança, ele deve avisar seu
supervisor para passar pelo treinamento de forma emergencial e
poder cumprir os procedimentos de abordagem e, caso seja uma
aldeia ou comunidade indígena, saber aplicar o questionário de
abordagem em agrupamento indígena.
Origem da pergunta: Seminário de dúvidas 1 [incorporado na 2ª edição]
Diante de um informante de origem oriental que se recuse em

se declarar amarelo, se autodeclarando branco, deve-se fazer
pergunta de cobertura? Qual seria a pergunta?
O quesito de cor ou raça é autodeclaratório, logo não cabem
questionamentos por parte do recenseador. No caso indicado, em
que o recenseador heteroclassificaria o informante com uma opção
de cor ou raça diferente da informada a orientação do treinamento
foi bem precisa. "Não cabem questionamentos" e o recenseador
deve simplesmente marcar a opção informada: "branca". A
pergunta de cobertura da opção "amarela" só será realizada se essa
for a opção informada pelo informante e quando o dmc a apresenta
para o recenseador.
Quais tipos de pct's serão objeto de treinamento de um

dia para o Recenseador?
Somente indígenas e quilombolas têm dia de treinamento
diferenciado. Os demais pct's têm orientações específicas no
treinamento de cinco dias, na parte de endereçamento, que aborda
o registro das localidades de outros segmentos de pct's.
Sabemos que os pct's: ti e tq são setorizados e serão objeto de

mais um dia de treinamento, então há previsão de mais dia de
treinamento para aio ou Aglomerados sem serem setorizados?
Todo município que tiver pelo menos uma aio terá o dia a mais de
treinamento de pct? Mesmo naqueles onde a aio é bem pequena?
O quadro de vagas, por município, para supervisores e

recenseadores pct, que é essencial para o planejamento
do treinamento diferenciado, já está fechado ou
ainda pode sofrer alteração?
Cada ue definiu esse total a partir da análise da Base Territorial,
mas no pss não houve essa discriminação, exceto nas ue's
que criaram áreas de trabalho. A ctd e a gtr têm uma planilha
orientadora para fins orçamentários que pode ser disponibilizada,
mas precisa ser corrigida pelas ue's, inserindo as especificidades
de deslocamento locais.
Como será realizada a seleção dos Recenseadores e Supervisores

que trabalharão nos pct's?
"Onde foram criadas áreas de trabalho no pss, os recenseadores
já se candidataram para as respectivas áreas e serão direcionados
a elas já nos setores de primeira escolha. Depois da primeira
“rodada” de escolha de setores (por nota), os critérios são:
▪▪ Recenseadores que sejam indígenas ou quilombolas;

▪▪ Recenseadores que têm experiência de atuar com a temática
indígena ou quilombola e/ou que já atuaram em territórios
tradicionais;
▪▪ Pessoas que tenham demonstrado interesse de atuar nessas áreas

e durante o treinamento de coleta;
▪▪ Recenseadores com esquema vacinal em dia
A metodologia torna a coleta nesses setores bem mais produtiva,

rápida e os recenseadores terminam mais facilmente um setor
de pct do que um setor urbano cheio de recusas. O apoio das
lideranças e guias agilizam o trabalho. "
O que é aio tipo A ou B?

aio tipo A refere-se a uma única comunidade.
aio tipo B refere-se a um conjunto de comunidades.
Consulte a sbt local para mais detalhes.
O que define que uma região é uma aio? Foi com base no cd2010?
As aio's foram criadas com base na possibilidade de encontrar
domicílios ocupados por indivíduos indígenas ou quilombolas,
utilizando diferentes fontes de dados, análise de satélite e trabalho
de campo. Entre as fontes de dados destacamos as informações
do endereçamento do Censo 2010 e do Censo Agro 2017, além
da resposta ao quesito de cor ou raça, assim como registros
administrativos e bases de dados dos seguintes órgãos ou
programas: incra; Fundação Cultural Palmares; seppir; Cadastro
Único; Cadastro Ambiental Rural (car); Censo Escolar (inep);
Domicílios beneficiários de tarifa diferenciada de energia elétrica
(aneel); e Dados do gesac (mcti).
Uma aio é um setor censitário inteiro? Ou ela pode abranger mais

de um setor ou só estar numa parte do setor?
Não existe uma correspondência exata entre aio e setor censitário,
ou seja, as aios são independentes dos setores censitários. Uma
aio pode estar contida dentro de um setor censitário ou pode
abranger mais de um setor censitário.
Qual a diferença entre aio, comunidade e

território Quilombola/Indígena?
Terras Indígenas (ti) e Territórios Quilombolas (tq) são os
territórios oficialmente delimitados pelo Estado brasileiro;
Agrupamentos indígenas e Agrupamentos quilombolas são
agrupamentos identificados pela base territorial do ibge e podem

estar dentro ou fora de ti's ou tq's; aio's são áreas criadas com
fins operacionais, nas quais é provável que existam domicílios
ocupados por indígenas e/ou quilombolas. As aio's são
independentes dos setores censitários.
A pergunta "se considera quilombola" abre em todos os

questionários nas áreas quilombolas?
Sim. A pergunta "se considera quilombola" abre em todos os
questionários em áreas quilombolas, independentemente da
resposta no quesito de cor ou raça.
Como será o agendamento prévio deste teste de COVID para

o recenseador adentrar os territórios de pct's? Quem será
responsável pelo teste: o ibge, a funai, a Secretaria
Estadual de Saúde?
O ibge está organizando parcerias com a sesai para a realização
dos testes para quem vai entrar em Terras Indígenas. Nas
demais áreas, acordos com as secretarias estaduais de saúde
serão necessários. O ibge é o responsável por garantir que suas
equipes sejam testadas, seguindo o protocolo de saúde em
Terras Indígenas e Territórios Quilombolas do ibge. Consulte seu
coordenador técnico e operacional a respeito.
Como será a quarentena pra entrar em terra indígenas?

A quarentena para acesso a Terras Indígenas habitadas
por povos de recente contato ou compartilhadas com povos em
situação de isolamento voluntário será realizada conforme as
instruções fornecidas pela Coordenação Regional da funai ou a
Frente Etnoambiental da funai responsável pelo controle
de acesso a essa terra. Para isso o ibge e a funai estão realizando
reuniões bilaterais com a participação dos técnicos estaduais
e locais de ambas as instituições para definir a implementação
do protocolo nessas áreas. Atenção, apenas terras indígenas
habitadas por povos de recente contato ou em isolamento
voluntário necessitam de quarentena.
Como serão tratados as aio com acampamentos ciganos?

Não afetarão o questionário do Censo Demográfico.
Em 2010 houve indicação de quilombolas?

Não. Essa é a primeira vez que o Censo Demográfico investigará o
pertencimento quilombola.
No sistema da bios foi relacionado algumas áreas como possíveis

áreas indígenas ou de quilombolas. No entanto, na minha região
não há população indígena recentemente registrada. Mesmo
assim, foi feita a verificação dessas áreas e realmente não há
registro de grupos indígenas ou quilombolas. Por que a bios
apontar essas áreas?
O ibge trabalha com o princípio da autodeclaração para
agrupamentos indígenas e quilombolas, logo a inserção
de setores ou aio's na malha censitária independe de qualquer
certificação ou registro. Consulte sua sbt a respeito da fonte que
originou os setores ou aio's .
Como será feita a divulgação das aio's? Estará compatibilizada

com os setores ou será divulgada de forma específica?
Não serão divulgados resultados para aio's , elas possuem
finalidade apenas operacional.
Caso encontremos um novo agrupamento (quilombola ou

indígena), vai abrir questionário de abordagem? Será possível
registrar o novo agrupamento? Quais providências tomar?
"Neste caso, deve-se proceder ao registro da comunidade no
campo localidade do registro do endereço, conforme a respectiva
tradicionalidade encontrada. Este procedimento deve ser realizado
para qualquer grupo de pcts encontrado e não identificado
previamente. Se o setor for faceado e a comunidade não ocupar
a face inteira, insira a informação no ponto de referência dos
endereços que pertencem à comunidade.
Se o agrupamento estiver em uma ti ou em uma aio', será possível,
além do registro, aplicar o questionário de abordagem. "
Caso encontremos uma comunidade com liderança em uma

aio não identificada previamente, como será o procedimento?
Será necessário observar a quantidade de 15 indivíduos e a
contiguidade para considerarmos comunidade? O recenseador
terá que ter passado pelo treinamento de pct para realizar as
entrevistas nesse caso? Haverá aplicação de questionário de

abordagem? Ele estará disponível no dmc para ser aplicado? Será
possível solicitar a habilitação de questionário de abordagem em
aio's com comunidades não identificadas anteriormente?
Caso encontre uma comunidade não identificada previamente,
deve-se proceder ao registro da comunidade no campo
localidade do registro do endereço, conforme a respectiva
tradicionalidade encontrada. Deve-se observar a definição de
agrupamento, a existência de mais de 15 indivíduos em um
espaço contíguo. O questionário de abordagem deve ser aplicado
mesmo que a comunidade não esteja previamente identificada. Se
estiver dentro de uma aio, o questionário de abordagem poderá
ser aplicado. Mas fora de ti ou de aio não será possível abrir o
questionário de abordagem.
Para quais tipos de aio's o recenseador terá que ter passado pelo
treinamento de pct para realizar a coleta? Nesses tipos de aio,
quais serão os procedimentos a serem feitos?
que contenham aio de classe A ou B, independentemente do
tamanho do setor ou da aio. Nas demais aios, caso o recenseador
abordagem em agrupamento indígena. Todos os procedimentos
passados no treinamento serão aplicados nas aio's tipo A e B.
Origem da pergunta: e-mail [incorporado na 2ª edição
Em quais aio's não haverá necessidade de treinar

o recenseador para pct?
Nas aio's que sejam de tipo diferente do A e B e que nelas não se
identifiquem comunidades ou aldeias.
Qual o valor recebido pelo recenseador que preenche o

questionário de abordagem em pcts?
O valor recebido pelo questionário de abordagem é o mesmo de um
questionário da amostra.
Origem da pergunta: Relatório de observação do treinamento [incorporado
na 2ª edição]
Será aplicado o mesmo questionário do censo nas áreas

indígenas e quilombolas?
Sim, o questionário é o mesmo, com apenas algumas perguntas
específicas que só abrem nessas áreas. Nas áreas indígenas a
pergunta adicional é "você se considera indígena?", que abre caso a
resposta à pergunta de cor ou raça seja diferente de indígena. Nas
áreas quilombolas abre a pergunta "você se considera quilombola"
e em caso de resposta afirmativa a pergunta "Qual o nome de
sua comunidade?". As demais perguntas são comuns a todos os
domicílios do território nacional, com adaptações metodológicas
pontuais para facilitar a compreensão dos quesitos e para
adequação de algumas especificidades.
na 2ª edição]
Nas situações em que existem comunidades tradicionais em

setores urbanos, mas que não é possível extrapolar aquela
tradicionalidade para a totalidade daquela localidade, como
devemos proceder? Podemos registrar a tradicionalidade
na referência, acrescentar um complemento ou incluir esta
informação no campo de observações?
Quando a comunidade ou aldeia ocupar uma face ou quadra, ou
conjunto de faces e quadras é possível associar a tradicionalidade
na localidade vinculada a elas. Caso contrário, deve ser inserido
no ponto de referência de cada endereço que está localizado em
comunidade xxx ou aldeia xxx..
Caso o agrupamento indígena tenha duas lideranças, como

proceder com o questionário de abordagem em agrupamento.
Caso haja mais de uma liderança no mesmo agrupamento é
preciso avaliar se é uma situação de compartilhamento da
liderança, quanodo duas ou mais lideranças respondem pelo
agrupamento, ou se é um caso de divisão política do agrupamento.
No primeiro caso o questionário deve ser respondido em conjunto
e o grupo deve selecionar uma das lideranças para ser alvo das
perguntas demográficas. No segundo caso será necessário

aplicar um questionário com cada liderança, evitando assim
posicionamento do ibge sobre quem é a liderança que responde
pelo agrupamento. No campo de observações do questionário
deve-se relatar o acontecido, para que o supervisor tenha essa
informação, na hora de avaliar o trabalho.
Origem da pergunta: Relatório de observação do treinamento [incorporado
na 2ª edição]
Todos os setores de um município com forte presença pomerana

(Santa Maria de Jetiba - ES) deverão ser assinalados como
“pomeranos” no fechamento do questionário?
Devem ser assinalados como "pomeranos" os endereços que
possuírem indivíduos de tal tradicionalidade. Se todos os setores
tiverem, todos devem conter essa informação no fechamento
do setor. Se não forem todos do município, apenas aqueles que
contiverem. Qualquer tradicionalidade que seja encontrada ao
longo do trabalho, e não esteja previamente mapeada, deve ser
registrada no campo localidade no preenchimento do endereço.
Não haveria outro método que pudesse substituir essa

quarentena de 14 dias para iniciar o contato com comunidades
tradicionais indígenas?
No momento, esse é o protocolo de saúde previsto. Se não houver
alteração no protocolo, o procedimento de quarentena não poderá
ser substituído.
Por que o treinamento sobre pct's, mesmo sabendo que se trata de

um tema sensível e de enorme importância, tomou um longo tempo
do treinamento, uma vez que muitas coordenações de Área sequer
terão pct para abordagem?
O treinamento foi construído ao longo do tempo com cooperação
de representantes dos povos e associações indígenas e
quilombolas, e da própria funai. Surgiu diante da necessidade
constatada pelo ibge de preparar seus colaboradores para
adentrar esses territórios e evitar problemas que comprometam
a qualidade do trabalho e até coloque em risco a integridade
dos recenseadores. O treinamento foi construído de forma que
abordasse os aspectos necessários para atingir tal objetivo.
Quanto à necessidade de treinamento, existem 1.215 subáreas
com pct's e apenas 229 subáreas sem pct's, o que permitiu à gtr/
coc optar por treinar todos os ccs. Apenas duas uf's têm menos
de 70% de suas subáreas com pct's (SP 59,47% com pct's e pr
68,48% com pct's).
Em minha área não temos Território Indígena nem Agrupamento

Quilombola, o que temos é uma área de interesse estatístico (aio)
com possível presença de quilombolas na região. Será necessário
treinar Recenseadores pra visitar esta área e assim fazer uma
abordagem e questionários diferenciados?
Neste caso, como há uma aio Quilombola, será necessária
a realização do treinamento de pct's na parte referente a
quilombolas (a parte referente a indígenas não é necessário).
Os procedimentos de planejamento, abordagem e conduta
devem ser respeitados. Cumpre ressaltar que o questionário de
abordagem será realizado apenas com comunidades indígenas.
Em tq's, Agrupamentos Quilombolas e aio Quilombola, haverá
adaptações metodológicas no questionário domiciliar que serão
automaticamente feitas pelo dmc, conforme a localização. Não se
trata de um questionário diferenciado.
Em áreas nas quais não existem terras ou comunidades indígenas,

será necessário aplicar o treinamento específico para os
recenseadores?
Em áreas sem a existência de Terras Indígenas (ti's) ou
Território Quilombolas (tq's), Agrupamentos indígenas ou
quilombolas, ou aio's, não haverá necessidade do treinamento
diferenciado para recenseadores.
Na bios foram levantados agrupamentos quilombolas e

indígenas que não estavam demarcados na bt. Na coleta,
esses agrupamentos serão coletados como agrupamentos ou a
coleta será normal?
Se existem agrupamentos indígenas ou quilombolas levantados
na bios, deve-se observar durante o período da coleta todos
os procedimentos e normas de conduta previstos no dia de
treinamento específico para pcts, ainda que não estejam presentes
na base territorial.
Se o recenseador encontrar algum agrupamento indígena que não

está apontado no mapa ele aplicará o questionário de abordagem?
Sim, o questionário de abordagem indígena deve ser aplicado
em todas as comunidades indígenas encontradas,
independentemente de estarem previamente mapeadas ou
presentes no descritivo do setor.
Contratação de recenseador
Agendado o horário de comparecimento para assumir o cargo e o
recenseador não comparece, há necessidade de esperar ou pode-
se dar sequência na lista de aprovados, convocando o próximo?
Pode-se dar sequência à lista de aprovados. Adicionalmente,
lembramos que os Coordenadores administrativos de cada ue
participaram de capacitação ead sobre o tema e por meio dela
receberam todas as orientações e conteúdos relativos ao Processo
Seletivo Simplificado e Contratação de recenseadores.
Este faq, cuja 1a edição foi disponibilizada em abril de 2022, no
Banco de Dados Operacional - bdo, é um objeto de aprendizagem
do Treinamento da Cadeia de Coleta e Supervisão do Censo
Demográfico 2022 e da Pesquisa pós-Enumeração - ppe.

FAQ 3 Edição - 13-05-2022

Enviado por

Dados do documento

Descrição original:

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

FAQ 3 Edição - 13-05-2022

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

IBGE

Domicílio/ Características do Domicílio 5

Espécie da Unidade Visitada/ Estabelecimento 13

Questionários: Básico e Amostra/ Lista de moradores 16

Características dos Moradores - Nupcialidade, Núcleo

Características dos Moradores - Religião ou Culto e

Características dos Moradores - Educação e

Características dos Moradores - Mortalidade, Autismo e

Características dos Moradores – Trabalho, Rendimento e

Características dos Moradores - Identificação étnico-racial e

Morador e Data de Referência 31

Pesquisa Urbanística do Entorno dos domicílios 51

Pesquisa pós-Enumeração - PPE 57

Ajuda de treinamento a candidatos a recenseadores 65

Solicitação de diárias para treinamento 70

Avaliação de Aprendizagem e de Reação e orientações para

Uma das estratégias de ensino-aprendizagem mais eficazes

Nesse sentido, com base nas perguntas recebidas por diversos

Uma boa maneira de utilizar o FAQ é buscar por palavras-chave

Esperamos que seja uma importante ferramenta de consulta e

Equipe de Treinamento do Censo.

Domicílios em área de invasão, todos de lona, cada família ocupa

Como devem ser registradas as paredes feitas a partir de

Em relação a "Rede geral de distribuição" como forma de

No bloco 'Características do domicílio' as perguntas estão sendo

Nos casos em que o próprio 'barro' é utilizado para recobrir tijolos,

Nos domicílios coletivos que estiverem com restrição

No quesito "forma de abastecimento de água", a estação de

Qual tratamento será dado a parcela da população que dorme em

Nos domicílios coletivos, todos os questionários serão básicos?

O uso compartilhado de um cômodo, como um banheiro, em um

A orientação geral é que condomínios residenciais de casa que

O cômodo da casa que a pessoa usa como escritório ou ateliê para

Casas com estrutura de alvenaria e cobertura de lona, é

Com relação a rede de esgoto, no caso de uma rua inteira que a

As instalações elétricas clandestinas devem ser consideradas?

Para classificar como cortiço, precisa compartilhar

Como ocorre, em áreas de invasão, quando existe um sistema de

Em relação à quantidade de cômodos: as divisórias removíveis

Cada presidiário corresponderá a um questionário, correto?

Na pergunta sobre banheiro, considera-se que não existe banheiro

Quando o domicílio é cedido por empregador que também é

Em uma casa de alvenaria com uma camada de imitação de

No caso de domicílios improvisados dentro de estabelecimentos

No caso de financiamento para construção do imóvel em terreno

a classificação como “ainda pagando” nessas condições muito

Poderiam se aprofundar no exercício do treinamento que mostra a

O banheiro utilizado apenas pela empregada doméstica deverá ser

Em muitos lugares do Brasil, é comum que haja domicílios com

REDE. No caso da fossa rudimentar, a opção será sempre “FOSSA

"Gostaria de entender essa escolha do Censo, de acordo com

O recenseador irá receber por domicílios não-realizados, por

No caso de não ter sucesso com o retorno ao domicílio, após

Espécie da Unidade Visitada/

Como devem ser feitos os registros de espécies nos

No caso de galpões e similares que se encontram inativos

Mesmo o morador de rua dormindo embaixo de marquises

O domicílio no presídio será o estabelecimento prisional

Nos presídios, os detentos devem ser recenseados

Como registrar as embaixadas, sabendo que são consideradas

Como proceder com relação ao estabelecimento comercial com

Os currais em áreas rurais devem ser incluídos como

Domicílio/ Características do Domicílio 5

Espécie da Unidade Visitada/ Estabelecimento 13

Questionários: Básico e Amostra/ Lista de moradores 16

Morador e Data de Referência 31

Pesquisa Urbanística do Entorno dos domicílios 51

Pesquisa pós-Enumeração - PPE 57

Ajuda de treinamento a candidatos a recenseadores 65

Solicitação de diárias para treinamento 70