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Posiçom do Partido Comunista Maoísta do Estado espanhol na

Conferência Internacional Maoísta Unificada

“A filosofia marxista sustenta que a lei da unidade dos opostos é a lei fundamental do universo.
Essa lei opera universalmente, seja no mundo natural, na sociedade humana ou no pensamento
do homem. Entre opostos em contradiçom há unidade e luita, e é isso que impulsiona as cousas
a se moverem e mudarem.”

(Mao Tse Tung. A contradiçom)

Desde o Partido Comunista Maoísta do Estado espanhol queremos tornar pública a nossa posiçom sobre
a "Proposta sobre o equilíbrio do Movimento Comunista Internacional e sua atual Linha Política Geral"
elaborada polo Comité Coordenador para umha Conferência Internacional Maoísta Unificada.

Queremos partir de umha posiçom de humildade. Estamos cientes de que nossa organizaçom é muito
jovem e ainda tem muito a aprender e desenvolver em todos os aspectos, desde um aprofundamento
ideológico superior até umha maior conexom com as massas fundas e profundas, tarefas nas quais
estamos imersos no nosso dia a dia.

Desde que assumimos o marxismo-leninismo-maoísmo e as contribuiçons de validade universal do


Presidente Gonzalo em nosso Segundo Congresso, nossa organizaçom acompanha muito de perto os
debates que estám ocorrendo dentro do Movimento Comunista Internacional (MCI) sobre a Conferência
Internacional Maoísta Unificada (CIMU), umha questom que, por outro lado, estávamos fazendo desde
que a luita para assumir o maoísmo começou em nossa organizaçom. É por isso que achamos que é
nosso dever nos posicionarmos na luita de duas linhas que está ocorrendo hoje.

Vamos dividir este escrito nos pontos em que consideramos que mais podemos contribuir e em que o
nosso partido quer mostrar a sua posiçom.

- A necessidade de umha Conferência Internacional Maoísta Unificada que avance rumo à Nova
Organizaçom Internacional do Proletariado.

Escolhemos este ponto como o primeiro porque nos parece um dos mais importantes, pois é sobre o
que trata o modelo de CIMU ou se é mesmo necessária.

Nosso partido apoia a necessária convocatória e realizaçom desta Conferência Internacional Maoísta
Unificada nos termos propostos polo Comité Coordenador da CIMU. Como o Partido Comunista do Peru
afirmou em seu I Congresso, nos encontramos na era da luita pola imposiçom do maoísmo como
terceira, nova e superior etapa da ideologia do proletariado. Esta é a razom que sublinha a importância
da realizaçom desta Conferência.

Adiá-lo ou apostar em modelos mais amplos, acreditamos, é conciliar e nom esclarecer. Se assumirmos
que estamos na era da imposiçom do maoísmo como ideologia do proletariado, precisamos esclarecer
que assumimos o que é o maoísmo e o que consideramos contrário a ele.

Nosso partido assumiu a definiçom dada polo Presidente Gonzalo e polo Partido Comunista do Peru ao
definir o marxismo-leninismo-maoísmo como:
“O maoísmo é a elevaçom do marxismo-leninismo a um terceiro, novo e mais alto estágio na luita pola
direçom proletária da revoluçom democrática, o desenvolvimento da construçom do socialismo e a
continuaçom da revoluçom sob a ditadura do proletariado, como revoluçom cultural proletária; quando
o imperialismo aprofunda sua decomposiçom e a revoluçom se torna a principal tendência da história,
em meio às mais complexas e grandes guerras vistas até hoje e a luita implacável contra o revisionismo
contemporâneo”. (Documentos Fundamentais)

Mas o feito de assumirmos essa definiçom nom significa que seja isso que todo o Movimento Comunista
Internacional fai. Portanto, é através de umha luita de duas linhas que debate a definiçom e o conteúdo
do maoísmo que a linha correta será esclarecida, como expujo o PCP:

“Tendo em conta esta situaçom, reafirmamo-nos na IV Conferência Nacional do PCP em outubro de


1986 para nos desenvolvermos como umha facçom dentro do Movimento Comunista Internacional para
que o marxismo-leninismo-maoísmo, principalmente o maoísmo, seja o comando e guia da revoluçom
mundial e nós chamamos para Içar, defender e aplicar o marxismo-leninismo-maoísmo, principalmente
o maoísmo!, pois somente assi o proletariado internacional através de seus Partidos Comunistas poderá
liderar a conquista do Poder e emancipar os oprimidos para se emancipar como classe”. (Linha
internacional)

Quando dizemos que retardar a CIMU ou optar por modelos mais amplos é conciliaçom, dizemos isso
porque acreditamos que esses modelos já existírom no passado e nom representam o menor avanço,
como comprova a realidade. Precisamos construir a Nova Organizaçom Internacional do Proletariado
(NOIP), ou seja, reconstituir a Internacional Comunista. Esta Internacional só pode emergir da luita de
duas linhas dentro do Movimento Comunista Internacional. A menos que acreditemos que nom estamos
neste momento para reconstituir a Internacional ou que isso nom é umha necessidade do proletariado
internacional.

No nosso caso, aprendemos a trabalhar de verdade graças ao estudo do MCI e à ajuda que o Comité
Coordenador da CIMU nos dá no dia a dia. Este é um dever fundamental da CIMU e da NOIP, ajudar a
criar novas organizaçons comunistas sob o maoísmo que constituam ou reconstituam Partidos
Comunistas. Como aconteceu na Internacional Comunista, a orientaçom ideológica, de que há apenas
umha linha mundial, e a formaçom de quadros, é um trabalho indispensável que só umha organizaçom
internacional com umha ideologia clara e definida pode fazer.

O que ganharíamos com o adiamento do CIMU? Seria útil continuar sem discutir os eixos que mais
debate geram no Movimento Comunista Internacional?

Estas som as questons às quais respondemos com clareza, dizendo que a CIMU é umha necessidade
imperativa de todo o Movimento Comunista Internacional se quiser avançar na imposiçom do maoísmo
como comando e guia da revoluçom mundial. Tal como a Terceira Internacional, foi ela que impujo o
marxismo-leninismo, pressuposto unanimemente assumido ao ser exposto polo Partido Comunista
(Bolchevique) da URSS, que gozava de enorme prestígio internacional.

Estamos cientes e conscientes de que a tarefa histórica de reconstituir a Internacional e definir o


maoísmo deveria ter correspondido ao Partido Comunista da China, como aconteceu em sua época na
União Soviética. Mas o triunfo da linha de dereita e a restauraçom do capitalismo na China impedírom
isso. É por isso que é nosso dever fazer o que o Presidente Mao deixou de fazer.
Sabemos que este processo de imposiçom do maoísmo vai ser lento e difícil, mas nom assumir este
desafio e aceitá-lo seria cobardia. As massas clamam por rebeliom todos os dias, e devemos ser os
comunistas que os lideram com o maoísmo como todo-poderosa ideologia.

Acreditamos firmemente que é necessário continuar nos deslindando do revisionismo em nossos dias,
assi como o Presidente Mao fijo quando denunciou e rompeu com o revisionismo soviético. Esclarecer
ideologicamente é umha tarefa indispensável para separar o maoísmo do que é revisionismo.

Nom pretendemos neste momento dar liçons a ninguém. Há partidos que sofrérom com as posiçons
ultra-revisionistas da "Nova Síntese" de Avakian ou do "caminho" Prachanda. Sem dúvida, se foi possível
denunciar e mostrar ao mundo quam oportunistas, direitistas e revisionistas eram suas posiçons, foi
graças ao grande trabalho que a linha proletária fijo em nível internacional, tanto dentro do MRI como
depois de sua fim.

Mas nom podemos pensar que a demarcaçom do revisionismo seja cousa do passado ou que quando
acontece seja algo óbvio. O revisionismo é algo intrínseco à luita de duas linhas de cada partido e ao
nível do MCI. Quando a linha burguesa defende os seus princípios conciliatórios que empurram o
proletariado para trás, fam-o porque assumem, consciente ou inconscientemente, posiçons
revisionistas, ainda que nom constituam umha linha definida como tal.

O Partido Comunista da China expujo desta forma:

“A luita de classes na sociedade inevitavelmente tem seu reflexo dentro do Partido, e isso aparece de
forma concentrada na forma de luita de duas linhas dentro do Partido, isso tamém é umha lei objetiva.
A razom pola qual nom pode haver dúvida de que a luita de classes na sociedade se reflete no Partido é
que nosso Partido nom vive no vácuo, mas em umha sociedade em que existem classes, e é possível que
a ideologia burguesa, a força de velhos hábitos e tendências revisionistas internacionais de pensamento
para afetar e envenenar o nosso no Partido… As dez principais luitas de duas linhas polas quais nosso
Partido passou ao longo de seus 50 anos de história fôrom todas reflexons dentro do Partido da luita de
classes a nível nacional e internacional…”

Que todos os comunistas tenham umha Linha Política Geral que sai da CIMU e que é a que constrói as
bases da Internacional significará um avanço definitivo que nos fará avançar na luita de classes e
promover a Nova Grande Onda da Revoluçom Proletária Mundial, um processo que é evidenciado polas
guerras populares que dia a dia iluminam o mundo no Peru, Turquia, Índia e Filipinas.

Tal é a necessidade da CIMU nestes dias.

- A contradiçom principal do nosso mundo

Parece-nos importante nos posicionarmos sobre qual é a contradiçom principal de nossos dias.

Atualmente, como o camarada Stalin definiu e depois completou o Presidente Gonzalo, em nosso
mundo existem quatro contradiçons fundamentais. Assi o expom a Declaraçom do Comité Coordenador
da CIMU:

“1) a contradiçom entre capitalismo e socialismo, a contradiçom entre os dous sistemas radicalmente
diferentes, durará todo este tempo e será umha das últimas a ser resolvida, perdurará mesmo depois de
tomar o Poder; 2) a contradiçom entre a burguesia e o proletariado, é a contradiçom entre duas classes
opostas e persistirá mesmo após a tomada do Poder, manifestando-se em múltiplas formas ideológicas,
políticas e económicas até sua soluçom quando entrarmos no comunismo; 3) as contradiçons
interimperialistas, som as contradiçons entre os imperialistas pola hegemonia mundial e ocorre entre as
superpotências entre si, entre superpotências e potências imperialistas e entre as próprias potências
imperialistas, essa contradiçom será resolvida no tempo de 50 a 100 anos; 4) a contradiçom naçons
oprimidas e imperialismo, é a luita pola libertaçom das naçons oprimidas para destruir o imperialismo e
a reaçom, cuja soluçom tamém se enquadra dentro de 50 a 100 anos, é historicamente a contradiçom
principal durante todo este tempo; mas, qualquer umha das quatro contradiçons fundamentais pode se
tornar a principal de acordo com as circunstâncias específicas da luita de classes, temporariamente ou
em certos países, mas a contradiçom principal se expressará historicamente novamente como tal, até
sua completa resoluçom”.

A nossa organizaçom concorda com esta definiçom e assume-a integralmente.

Agora, qual é a contradiçom principal de todas essas contradiçons fundamentais? Essa questom nom é
trivial, pois nossa estratégia e tática dependem dela.

Defendemos que a contradiçom principal é aquela entre naçons oprimidas e países imperialistas,
consideramos que essa contradiçom é a própria essência do imperialismo, sem ela nom poderia existir.

Nosso mundo está dividido entre os países imperialistas e os países semicoloniais ou coloniais. Ao nível
dos países imperialistas, pensamos que o imperialismo norte-americano é a principal potência
imperialista, embora existam outras, como a Rússia ou a China, que nom tenhem o grau de
desenvolvimento imperialista que os Estados Unidos tenhem.

Dizemos isso porque os Estados Unidos som o país que mais exporta capital, além de ser o que sustenta
a OTAN e aloca o maior percentagem de sua economia. A economia dos Estados Unidos tem incríveis
desequilíbrios económicos derivados dessas questons, pois deve alocar um custo enorme para sua
indústria militar e tudo o que isso implica, o que acaba gerando contradiçons internas devido ao baixo
padrom de vida das massas nos Estados Unidos, enquanto é a principal potência imperialista e quem
vende o modelo de vida da sociedade capitalista.

Por sua política imperialista e suas açons genocidas, os Estados Unidos conquistárom o ódio de todos os
países oprimidos e das massas do mundo.

Os países semicoloniais abrigam a maioria da populaçom mundial e os mais pobres. Dia a dia eles
tenhem que ver como som saqueados e atacados polo imperialismo, principalmente dos Estados
Unidos, mas nom exclusivamente. Som países que vivem em um estado de pobreza que colide
frontalmente com a diferença de modo de vida dos países imperialistas, sejam eles de primeira ou
segunda ordem. Eles tamém sofrem da contradiçom imperialista em sua própria carne, pois som campos
de batalha entre os diferentes interesses imperialistas.

Nesses países desenvolveu-se o capitalismo burocrático definido polo Presidente Mao, capitalismo que
se desenvolve na base da semifeudalidade e está ligado à terra, gerando assi umha forma de governo
que impede o desenvolvimento do país por estar totalmente ligado ao imperialismo que o explora. A
única soluçom para a emancipaçom destes países é a Guerra Popular, que nestes países assume a forma
de umha guerra agrária. Esta é a única maneira de acabar com o problema da terra e destruir a velha
ordem feudal herdada, acabando com o capitalismo burocrático e estabelecendo a República de Nova
Democracia.
O imperialismo nom pode deixar de continuar oprimindo esses países e exportando capital enquanto os
saqueia, é sua própria natureza e sem ela estaria morto. É por isso que eles estám constantemente
procurando novas formas de continuar sua guerra de rapina, eles nom se importam com a morte das
massas, eles só procuram continuar ganhando cada vez mais para sobreviver.

É por isso que os países oprimidos do Terceiro Mundo, os países da Ásia, África e América Latina, som a
própria base da Revoluçom Proletária Mundial e aqueles onde a Guerra Popular vai necessariamente
ser desencadeada iminentemente. Para isso é necessário prestar especial atençom à constituiçom ou
reconstituiçom de autênticos Partidos Comunistas baseados no marxismo-leninismo-maoísmo.

Assi vemos como, umha vez que a principal contradiçom é entre países imperialistas e naçons oprimidas,
a colisom entre países imperialistas é a principal tendência em nosso mundo. O imperialismo precisa
continuar exportando capital, para isso precisa de novos mercados, e por isso colide constantemente
com outros imperialismos. A guerra na Ucrânia revela esta realidade inegável. Se a guerra é inevitável
por causa da tendência do imperialismo a colidir, a revoluçom é igualmente inegável hoje. Por isso
precisamos nos fortalecer com a CIMU e com a criaçom da NOIP, que sabe orientar o MCI de forma
unificada.

Como o Comité Coordenador da CIMU expom em sua declaraçom:

“Desde o início desta década, a crise do imperialismo e do capitalismo burocrático se agravou em todo
o mundo, quando sua decomposiçom se aprofunda, todas as contradiçons se tornam mais agudas;
desenvolvendo ainda mais a situaçom revolucionária em desenvolvimento desigual em todo o mundo,
expressa em grande atividade das massas, sua explosividade fai tremer todos os reacionários e seus
servos revisionistas; ela se manifesta por toda parte marchando em grandes explosons nunca antes
vistas. Situaçom objetiva para a qual caminha com passo firme o desenvolvimento do fator subjetivo,
principalmente o processo dos Partidos Comunistas, como partidos marxistas-leninistas-maoístas,
principalmente maoístas de novo tipo, para iniciar as novas guerras populares. Abrindo assi um novo
momento, ou período de revoluçons como parte da nova grande onda da revoluçom proletária mundial,
dentro do período de “50 a 100 anos” em que se inscreve a ofensiva estratégica da revoluçom mundial.
Esta situaçom determina as tarefas, a estratégia e a tática dos Partidos Comunistas em todo o mundo”.

O resto das contradiçons fundamentais do imperialismo tamém som de grande importância, pois em
cada país a realidade material deve ser estudada dialeticamente e ver como elas agem e como devemos
luitar contra elas, focando na principal e como o resto depende necessariamente dela.

- Assumir a linha da universalidade da Guerra Popular é a linha proletária internacional

Um ponto que consideramos chave neste debate é a universalidade da Guerra Popular, pois da sua
resoluçom depende a estratégia revolucionária do Partido para a tomada do poder e como ele se
organiza, tanto o próprio Partido coma os três instrumentos da revoluçom.

No debate do nosso Segundo Congresso, a nossa organizaçom debateu e assumiu como tal a
universalidade da Guerra Popular, entendendo que a Guerra Popular é parte integrante da nova,
terceira e superior etapa da ideologia do proletariado, ou seja, do marxismo-leninismo-maoísmo. É por
isso que nom há Guerra Popular sem maoísmo ou vice-versa. O próprio Partido Comunista do Peru
apontou que só compreendérom e assumírom plenamente o maoísmo quando iniciárom e
desenvolvérom a Guerra Popular. É por isso que assumimos e defendemos a tese apresentada polo
Comité Coordenador da CIMU em sua declaraçom quando afirma:
“A guerra popular é a forma superior de luita, através da qual os problemas fundamentais da revoluçom
som resolvidos, tudo de bom para o povo provem dela; é a estratégia militar correspondente à estratégia
política (conquistar o Poder) de transformar a sociedade em benefício da Classe e do povo; é a principal
forma de luita e o exército popular, a principal forma de organizaçom, um exército de novo tipo que
combate, mobiliza, politiza, organiza e arma as massas e produz. A guerra popular é umha guerra de
massas dirigida polo Partido Comunista para conquistar o Novo Poder, materializado em comités
populares e bases de apoio à conquista do Poder em todo o país.

Para realizar a guerra popular é necessário levar em conta quatro problemas fundamentais: 1) ideologia
do proletariado, marxismo-leninismo-maoísmo, aplicada à prática concreta e às particularidades da
revoluçom em cada país, sejam países oprimidos ou imperialistas; 2) necessidade do Partido Comunista
que dirige a guerra popular; 3) especificar a estratégia política na revoluçom democrática ou socialista
e o caminho; 4) bases de apoio. O Novo Poder ou Frente-Novo Estado, formado nas bases de apoio, é a
espinha dorsal da guerra popular”.

Esta questom parece-nos chave porque muitas vezes os argumentos se baseiam no facto de a Guerra
Popular apenas ser aplicável aos países semicoloniais ou na impossibilidade do seu desenvolvimento nos
países imperialistas, pois nom é possível aplicar a tese clássica “do campo para a cidade”.

A Guerra Popular é acima de tudo a guerra das massas. Nossa tarefa na fase atual, de constituiçom ou
reconstituiçom dos Partidos Comunistas, é persistir na linha das massas, mobilizando-as, politizando-as
e organizando-as. Indo da açom mais local e concreta à mais ampla e complexa, armando-as no
desenvolvimento revolucionário, e sempre tendo um objetivo claro que nos guia. Como exponhem os
camaradas do Partido Comunista do Brasil (Facçom Vermelha) em seu texto “Guerra Popular e
Revoluçom”:

“É a guerra que, partindo do princípio de que som as massas que fam a história, parte da realidade
concreta em que, em geral, as massas som relativamente desorganizadas, mas que a longo prazo se
organizarám, deixando de ser umha força poderosa desorganizada para força poderosa organizada,
através de etapas bem definidas do desenvolvimento da luita armada, aplicando a superioridade relativa
das forças no combate no nível estratégico e a superioridade absoluta no campo tático”.

Nom podemos aceitar o argumento de que a Guerra Popular nom é maoísta porque nom foi
desenvolvida polo Presidente Mao. Parece-nos profundamente metafísico querer reduzir o maoísmo à
obra em vida do presidente Mao. Ela é fundamental e deve ser estudada em detalhe. Mas, assi como o
leninismo nom parou com a morte do camarada Lenin em 1924, o maoísmo nom termina em 1976. Por
isso, é essencial estudar todas as experiências revolucionárias que ocorrérom até os dias atuais. É
especialmente importante para nós as experiências das luitas que ocorrérom nos países imperialistas,
devido ao nosso próprio contexto, e que sempre reforçam o princípio de que as massas nom rejeitam a
violência, mas a exercem dia a dia em suas justas reivindicaçons. O dever do Partido Comunista é,
portanto, dirigir esta justa rebeliom para a tomada do poder através da Guerra Popular.

Citamos novamente os camaradas brasileiros em sua mesma obra para deixar mais clara nossa posiçom:

“Nossa força é que combatemos por umha causa justa para destruir a máquina podre que oprime as
massas, destruindo e varrendo as velhas relaçons sociais por partes, na qual contaremos com a crescente
incorporaçom das massas. Fazemos a guerra justa contra a guerra injusta. Em última análise, travamos
a guerra para ganhar a paz eterna. Nossa fraqueza está na situaçom imediata de dispersom e
desorganizaçom das massas”.
Além disso, queremos mostrar a impossibilidade de continuar mantendo e apostando na insurreiçom
como umha estratégia universal que só levou à degeneraçom mais absoluta dos Partidos Comunistas ao
acabar assumindo o parlamentarismo burguês como umha “forma de luita”.

A insurreiçom fai parte da Guerra Popular, nom a desprezamos. Mas acreditamos que a idealizaçom da
insurreiçom como um processo que se dá quase idealisticamente ainda é precisamente isso, umha ideia
que nom tem nada de material. As experiências de insurreiçons, entre as quais se destaca a Grande
Revoluçom Socialista de Outubro, só chegárom ao poder depois da guerra. A premissa da “acumulaçom
de forças” sempre levou à autodestruiçom dos partidos, acabando por aderir ao revisionismo.
Atualmente, todos os partidos que assumírom esta tese nos países imperialistas sempre terminárom,
de forma imperdoável, no revisionismo e na claudicaçom. Além disso, o próprio camarada Lenin já
expujo que, na época do imperialismo, a revoluçom proletária só seria possível através da guerra, pois
o imperialismo só pode ser mantido com o desenvolvimento de guerras contra-revolucionárias.

Terminaremos esta secçom citando o PCP nos seus "Documentos Fundamentais":

“Umha questom chave e decisiva é a compreensom da validade universal da guerra popular e sua
consequente aplicaçom, tendo em conta os diferentes tipos de revoluçom e as condiçons específicas de
cada revoluçom. Servirá a esta questom chave considerar que umha insurreiçom como a de Petrogrado,
a resistência antifascista e as guerrilhas europeias na II Guerra Mundial, assi como as luitas armadas que
estám sendo travadas atualmente na Europa, nom se repetírom; e ver que, afinal, a Revoluçom de
Outubro nom foi apenas umha insurreiçom, mas umha guerra revolucionária que durou vários anos.
Conseqüentemente, nos países imperialistas a revoluçom só pode ser concebida como guerra
revolucionária e isso hoje é simplesmente guerra popular."

- Sobre o camarada Stalin

A questom do camarada Stalin é umha questom fundamental para fazer umha avaliaçom correta da
construçom do socialismo na União Soviética e do trabalho da Internacional Comunista até sua
dissoluçom.

Além disso, para os comunistas, defender o camarada Stalin é um dever indesculpável, pois ele é umha
das figuras mais vilipendiadas pola imprensa burguesa em inúmeras ocasions, e devemos defendê-lo
como líder do primeiro Estado socialista com a difícil tarefa de construir o socialismo e exportar a
revoluçom.

Como exponhem os camaradas do Partido Comunista do Brasil (Facçom Vermelha) em seu texto
“Levantar alto a bandeira vermelha da Internacional Comunista e do seu VII Congresso”:

“Durante o final dos anos 1920 e 1930, o camarada Stalin tivo que dedicar suma atençom à enconada
luita de duas linhas, que se desenvolvia dentro do Partido Comunista (bolchevique) da URSS, mediante o
grande desafio de edificar o socialismo pola primeira vez na história e da preparaçom da URSS ante
iminente agressom imperialista. É falso o que afirmam pseudos historiadores e demais detratores, de
que Stalin tenha deixado de lado a direçom da Internacional Comunista. A direçom da Internacional
Comunista e os problemas do MCI estivérom crescentemente sob a atençom e direçom do camarada
Stalin, em sua condiçom de reconhecido chefe da revoluçom mundial. Separar o papel do camarada
Stalin do VII Congresso, dos problemas da II Guerra Mundial e da Grande Revoluçom Chinesa é negar sua
reconhecida e grandiosa condiçom de chefe da Revoluçom Proletária Mundial. Entom indagamos: afinal
o grande e glorioso triunfo sobre o nazifascismo deveu-se ou nom à direçom do camarada Stalin? E se
estamos de acordo com a realidade de que sim, deveu-se à magistral direçom do generalíssimo Stalin,
com qual linha se obtivo tal glorioso triunfo? Nom está patente que foi com a linha do VII Congresso ou
foi apesar dela? Nom ter isto claro é, enfim, opor Stalin ao Presidente Mao e fraturar o marxismo-
lenismo-maoísmo.”

Partilhamos plenamente esta visom.

Após a Revoluçom de Outubro, Stalin enfrentou umha oposiçom de esquerda (Shliapnikov, Kollontai) e
outra de direita (Bukharin, Zinoviev, Kamenev) que concordavam com a impossibilidade de construir o
socialismo na URSS, além de luitar contra as posiçons liquidacionistas, oportunistas e pequeno-
burguesas do trotskismo. Defendeu a teoria do socialismo num só país e lançou várias medidas, primeiro
com a Nova Política Económica para o desenvolvimento da indústria e depois a industrializaçom
socialista do país com os planos quinquenais. Stalin tivo que lidar com a burocracia e a corrupçom dentro
do Partido, bem como dirigir o país frente a ameaça fascista da Alemanha de Hitler.

Stalin demonstrou em sua luita contra o fascismo sua capacidade de mobilizar as massas soviéticas em
defesa do estado de nossa classe, ele soubo lidar e cooperar com as democracias burguesas quando isso
era em benefício da revoluçom, em suma, ele sabia como estruturar umha estratégia revolucionária
onde a URSS nom foi apenas o país que derrotou o fascismo, mas desferiu um duro golpe no
imperialismo e no sistema capitalista com o estabelecimento de democracias populares no leste da
Europa. Ele conseguiu conquistar a estima do povo para com a revoluçom por sua grande participaçom
na libertaçom e defesa da classe obreira internacional.

Outra contribuiçom positiva e fundamental do camarada Stalin foi seu papel dirigente no Movimento
Comunista Internacional na luita contra os desviaçons de direita e esquerda. Som muitos os exemplos
de sua vigilância revolucionária: no caso específico do Estado espanhol, podemos destacar a luita contra
o esquerdismo do Partido Comunista da Espanha na década de 1930, quando a Internacional demitiu a
direçom da Seçom Espanhola por problemas de sectarismo e esquerdismo que causárom a total
irrelevância do PCE; outro exemplo seria a luita contra um dos maiores direitistas de seu tempo, Earl
Browder, que queria dissolver o CPUSA dentro do Partido Democrata; nesta época foi especialmente
importante a luita contra Tito, suas derivas direitistas e seus ataques contra-revolucionários ao
socialismo; finalmente, outro exemplo de especial interesse para os comunistas espanhóis é a chamada
“Diretriz Stalin”, pola qual o PCE se voltou para o trabalho de massas e proletário e abandonou as
políticas esquerdistas que desenvolveu na luita antifranquista. Como vemos, do início ao fim Stalin luitou
contra os inimigos da revoluçom, tanto na URSS como fora dela, compreendendo plenamente o papel
internacional da revoluçom proletária.

Além de suas contribuiçons sobre a questom nacional, devemos mencionar duas de suas maiores
contribuiçons teóricas e práticas: a síntese e definiçom do marxismo-leninismo que devemos ao
camarada Stalin, e talvez este seja um dos maiores presentes que nos foi dado aos comunistas de todo
o mundo. Stalin soubo condensar, sintetizar e popularizar o legado teórico e prático de Lenin, e esta é
umha contribuiçom incalculável para a Revoluçom Proletária Mundial. Graças a obras como
Fundamentos do Leninismo (1924) ou Questons do Leninismo (1926), grande parte dos revolucionários
do mundo mergulhamos na ciência revolucionária, desterramos múltiplas desviaçons ou ideias iniciais
erróneas e compreendemos muito da grandeza das contribuiçons de Lenin.

A outra grande contribuiçom teórica e prática é a principal luita que Stalin tivo que enfrentar dentro do
movimento revolucionário: a luita contra o trotskismo foi a contradiçom principal durante décadas para
o Movimento Comunista Soviético e Internacional. A luita contra esta tendência contra-revolucionária,
ultra-oportunista e ultra-esquerdista foi umha das maiores dificuldades e umha das maiores conquistas
de Stalin. Este dirigente revolucionário soubo diferenciar e explicar perfeitamente o antagonismo do
trotskismo com as teses de Lenin e, por sua vez, aniquilou sua importância em muitos lugares do mundo.

Por último, vale a pena mencionar outras interessantes contribuiçons de interesse: aprofundar no papel
da autocrítica e como aplicá-la corretamente por cada camarada dentro do Partido; contribuiçons que
podem ser muito úteis para nós hoje sobre o papel da Juventude de Massas e sua ligaçom com o Partido;
especial atençom tamém foi dada à luita contra as desviaçons de esquerda e direita no Movimento
Comunista, com numerosos textos tanto contra a desviaçom direitista coma contra a esquerdista, que
afetárom seriamente nom apenas o Partido Comunista (bolchevique), mas todo o Movimento
Comunista Internacional.

Apesar das deficiências que Stalin poderia ter e que suas contribuiçons nom superárom
qualitativamente o marxismo-leninismo, seu papel no Movimento Comunista Internacional foi
principalmente positivo, e é assi que devemos reivindicá-lo. O camarada Stalin defende o legado
leninista contra o revisionismo coetâneo e assume a grande tarefa de construir o socialismo e, como
dixemos, traz importantes contribuiçons teóricas para a questom nacional e o direito à
autodeterminaçom das naçons. Mas Stalin nom desenvolve qualitativamente o marxismo, porque nom
desenvolve questons teóricas que estabeleçam um paradigma que deve ser aplicado na prática
revolucionária - como fai Lenin e como fará o Presidente Mao Tse Tung - nem estabelece um método e
estilo de trabalho revolucionário. Nom existe um método de trabalho stalinista e nom existe um partido
stalinista; Stalin desenvolveu e aplicou as concepçons leninistas do Partido, do Estado e da revoluçom.
Stalin era um forte defensor do marxismo-leninismo, mas nom avançou o marxismo para o seguinte
estágio. A defesa do camarada Stalin é umha tarefa fundamental do Movimento Comunista
Internacional, nom só porque é um dos comunistas mais atacados em nosso país, mas tamém polo
trabalho que realizou em favor da emancipaçom da classe trabalhadora.

Depois de reconhecer que é óbvio que houvo erros na liderança de Stalin, é preciso contextualizá-los:
devemos entender que ele nom foi o principal culpável da debacle do Movimento Comunista
Internacional, pois nom é umha grande personalidade quem fai a história.

Como o presidente Gonzalo expujo com maestria:

“[O] camarada Stalin tem sido um grande marxista-leninista. Ele estava errado? sim, mas ele nunca
vendeu a revoluçom, ele poderia estar errado, ele poderia nom ter entendido; como o Presidente ensinou,
seu erro surgiu de umha compreensom insuficiente da dialética, de arrastar a metafísica, da qual deriva
o problema do camarada Stalin; mas ninguém pode negar seu enorme papel nem tirar seu status de Jefe
do proletariado internacional em décadas, enfrentando pola primeira vez a construçom do socialismo,
sem precedentes, nem mesmo o grande esforço que liderou na II Guerra Mundial. Tem contribuiçons,
Claro que tem!, nom se pode negar, é preciso saber valorizá-las. Aí já temos cinco, somados os três som
cinco; mas é umha plêiade, um grupo considerável de grandes figuras, titáns do pensamento e da açom.
É onde está trancado. Por que nom listamos? Para que fique claro que existem três grandes figuras:
Marx, Lenin, o Presidente Mao Tse-tung, essa é a razom, entendem?”

Isso é fundamental se realmente queremos fazer umha análise dialética da situaçom histórica, da luita
de duas linhas que existe no marxismo desde seu nascimento até hoje, e umha análise que coloque as
massas no centro do debate e nom apenas as grandes figuras históricas. Por outro lado, a luita política
e ideológica interna nom nasce com Stalin, mas encontra-se no movimento revolucionário soviético e
antes da Rússia, desde o seu nascimento, já que a luita de duas linhas está em tudo, nasce com o início
da marxismo e de toda luita revolucionária. Continuando com este fio de argumentaçom, é justo
reconhecer que ele tamém tivo que enfrentar um grande problema: o confronto contra o fascismo,
impediu a realizaçom de congressos no PC(b) da URSS de 1939 a 1952, e por sua vez, causou a perda de
milhares de quadros comunistas, que luitárom e morrérom contra o fascismo, o que, sem dúvida, causou
um desajuste e umha grave falta de quadros intermédios, o que permitiu a ascensom de oportunistas e
arrivistas. Isso, sem dúvida, contribuiu para facilitar o triunfo da linha revisionista que se fortalecera
durante esses anos.

Subscrevemos as seguintes palavras do Partido Comunista Chinês:

“Depois da morte de Lenin, foi sob a liderança de Stalin que o PCUS e o povo soviético luitárom
resolutamente contra todos os inimigos internos e externos, defendérom e consolidárom o primeiro
estado socialista do mundo (…) Em certos problemas, Stalin afastou-se em seu modo de pensar do
materialismo dialético, caiu na metafísica e no subjetivismo e, como resultado, às vezes perdeu o contato
com a realidade objetiva e com as massas. Na luita dentro e fora do Partido, às vezes e em alguns
problemas, Stalin confundiu duas categorias de contradiçons de natureza diferente, isto é, contradiçons
entre os inimigos e nós e contradiçons dentro do povo, e confundiu os diferentes métodos para as resolver
(…) Os méritos e erros na vida de Stalin som umha realidade histórica objetiva. Comparados seus méritos
e seus erros, os primeiros pesam mais que os segundos. As principais açons de sua vida som corretas e
seus erros som de segunda ordem. Todo comunista honesto que respeita a história, fazendo um balanço
das atividades teóricas e práticas de Stalin como um todo, sem dúvida verá primeiro o que constitui o
aspecto principal de sua vida. Portanto, apreciando, criticando e superando corretamente os erros de
Stalin, devemos salvaguardar o aspecto principal de sua vida e salvaguardar o marxismo-leninismo, que
ele defendeu e desenvolveu". (Sobre o problema de Stalin, Comentário à carta aberta do CC do PCUS.
Redaçons de Renmin Ribao e Hongqi)

- Conclusons

Com este documento queremos mostrar decisivamente nossas posiçons e nossa adesom à Declaraçom
ao Comité Coordenador da CIMU. É por isso que aceitamos e nos submetemos aos princípios publicados
no documento:

* A contradiçom, única lei fundamental da incessante transformaçom da matéria eterna;

* As massas fam a história e a rebeliom se justifica;

* Luita de classes, ditadura do proletariado e internacionalismo proletário;

* Integrar a verdade universal do marxismo-leninismo-maoísmo com a prática concreta da revoluçom


em cada país;

* Necessidade do Partido Comunista marxista-leninista-maoísta que aplica firmemente a independência,


auto-decisom e auto-sustentaçom;

* Combater o imperialismo, o revisionismo e a reaçom de forma inextricável e implacável;

* Conquistar e defender o Poder com a guerra popular;

* Luita de duas linhas como força impulsora para o desenvolvimento partidário;

* Constante transformaçom ideológica e sempre colocando a política no comando;


* Servir o povo e a revoluçom proletária mundial;

* Absoluto altruísmo e estilo de trabalho justo e correto;

* Ir contra a corrente.

Consideramos essencial a luita honesta de duas linhas dentro do MCI, pois somente assi podemos
avançar na realizaçom da CIMU e na construçom da NOIP.

Estamos cientes de que há muitas cousas em andamento que ainda temos que expor ou explicar,
pretendemos continuar publicando documentos dependendo do desenvolvimento do debate e de
como os partidos e organizaçons do MCI se posicionem.

Neste ponto parece nos absolutamente necessário reconhecer e enfatizar novamente que nosso partido
é muito jovem e precisa continuar se desenvolvendo em todos os aspectos, desde o cenário
internacional até a mesma linha de massas no Estado espanhol. Nosso partido nom experimentou o
MRI, nom experimentamos nem participamos dos Encontros de Partidos e Organizaçons marxistas-
leninistas-maoístas em nenhum nível, entom nosso grau de desenvolvimento é muito menor do que
outros partidos com muita mais experiência e conhecimento de todos os níveis.

No entanto, isso nom é um impedimento para nos expressarmos e nos reconhecermos como herdeiros
do melhor do Movimento Comunista Espanhol e do MCI. Precisamente hoje estamos vendo como em
todas as partes do mundo estám surgindo partidos e organizaçons que reivindicam o marxismo-
leninismo-maoísmo, o que mostra como a revoluçom é a tendência principal e como é necessária umha
NOIP para guia-los em seu trabalho.

Queremos encerrar este documento lembrando o que o Presidente Mao dixo que estamos no período
de 50 a 100 anos. Nom devemos esquecer isso e reconhecer que, se estamos nesse período, a CIMU e
a reconstituiçom da Internacional Comunista som mais necessárias do que nunca.

“Os próximos 50 a 100 anos mais ou menos, a partir de hoje, serám umha grande época de mudança
radical do sistema social no mundo, umha época que sacudirá a terra, umha época com a qual nenhumha
outra época histórica anterior pode ser comparada. Vivendo em tal época, devemos estar prontos para
travar umha grande luita cujas formas terám muitas características diferentes das épocas passadas”.

¡VIVA A CONFERÊNCIA INTERNACIONAL MAOÍSTA UNIFICADA!

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