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PNAD Contínua trimestral: desocupação em MS fica em 6,5% e é a terceira menor
entre as UFs
O IBGE divulgou hoje, 13 de maio, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD Contínua do 1º trimestre
de 2022. A pesquisa aborda informações sobre o mercado de trabalho e características da população. Abaixo estão
alguns dos principais destaques de Mato Grosso do Sul.
No primeiro trimestre de 2022, foram estimadas 1,3 milhão de pessoas ocupadas no estado, o que significa
um aumento de 78 mil (6,3%) pessoas em relação ao mesmo período do ano anterior. Com relação ao
trimestre imediatamente anterior (4º tri 2021), houve queda de 32 mil pessoas, ou seja, uma variação de -
2,4%.
Foi estimado em 60,8% o nível de ocupação em MS, representando um aumento de 3,2 p.p. em relação ao
mesmo trimestre do ano anterior (57,6%). Por outro lado, no 4º tri de 2021, a variação foi negativa, com
queda de 1,5 p.p (62,3%).
Em MS, em um ano, houve aumento de 31% entre as pessoas sem carteira de trabalho no setor privado
Em números absolutos, são 940 mil empregados no estado, desses 661 mil estão no setor privado, 183 mil
no setor público e 95 mil trabalhadores domésticos. Tratando-se de empregados no setor privado o número
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variou em 107 mil pessoas, ou seja, aumento de 19,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. O
número das pessoas, ainda no setor privado, sem carteira de trabalho assinada foram estimados em 155
mil, variando em 31 mil pessoas, correspondendo a um aumento de 31,0% em relação ao mesmo período
do ano anterior. Em relação ao trimestre anterior houve aumento de 5,5%, o equivalente a 8 mil pessoas.
Já as pessoas com carteira de trabalho, ainda no setor privado, houve crescimento de 76 mil pessoas
(17,7%) se comparado ao mesmo trimestre do ano anterior, e não houve variação estatisticamente
significativa comparando-se ao trimestre anterior.
Em relação ao setor público, analisando a variação entre o 4º trimestre de 2021 e 1º trimestre de 2022,
houve estabilidade de -2,6% entre as pessoas com carteira. Se comparado com o mesmo período do ano
anterior o aumento é de 53,9%. Dentre as pessoas sem carteira, ainda no setor público, houve queda de
7,4% comparado ao trimestre anterior, e entre os militares e funcionários públicos estatutários houve
estabilidade de 2,8% se comparado ao trimestre imediatamente anterior.
Os indicadores para os trabalhadores domésticos observou-se queda em relação ao trimestre anterior (-
4,4%), porém, se comparado ao mesmo período de 2021, ocorreu aumento de 7,6%. Entre os trabalhadores
domésticos com carteira, em relação ao mesmo trimestre de 2021, houve aumento de 12,8%, todavia
queda se comparado ao trimestre passado (-15,4%). Entre os trabalhadores domésticos sem carteira,
considerada estabilidade em relação ao trimestre anterior (0,6%) e aumento de 5,7% comparado ao 4º
trimestre de 2021.
Entre as pessoas que trabalham como trabalhador familiar auxiliar (10 mil), observou-se queda tanto em
relação ao trimestre anterior (-46,5%), quanto ao mesmo trimestre de 2021 (-49,4%).
Taxa de Informalidade se mantem estável em MS, e continua como a 6ª menor do país
Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações:
Empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; Empregado doméstico sem carteira de trabalho
assinada; Empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; Trabalhador
familiar auxiliar.
A taxa de informalidade do MS para o 1° trimestre de 2022 ficou em (35,47%) da população ocupada, em números
absolutos são 422 mil trabalhadores. Desta forma, MS apresenta a 6ª menor taxa de informalidade em comparação
com as demais Unidades da Federação (UFs). As maiores taxas ficaram com Pará (62,9%), Maranhão (59,7%) e
Amazonas (58,1%) e as menores, com Santa Catarina (27,7%), Distrito Federal (30,3%) e São Paulo (30,5%). A taxa de
informalidade para o Brasil foi de 40,1% da população ocupada.
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percentual de trabalhadores com CNPJ pertencia aos ocupados como empregadores, visto que 79,7% deles
possuíam o cadastro. Na contramão, apenas 25,6% dos trabalhadores por conta própria possuíam CNPJ em
MS.
Rendimento médio se mantem estável
Para o primeiro trimestre de 2022, o rendimento médio real habitual advindo de todos os trabalhos ficou em R$
2.741,00. O número é considerado estável tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 2.642,00). O
gráfico abaixo compara a variação dos rendimentos com o IPCA.
Já o rendimento médio real, advindo do trabalho principal, habitualmente recebido, por posição na ocupação e
considerando a contribuição para o instituto de previdência segue a tabela a baixo:
Já o rendimento médio real, advindo do trabalho principal, habitualmente recebido, por posição na ocupação e
considerando a contribuição para instituto de previdência segue a tabela abaixo:
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Rendimento médio real do trabalho principal, habitualmente recebido no mês de referência, pelas pessoas de
14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho - MS (Reais)
Total R$ 2.705,00
Empregado no setor privado, exclusive trabalhador doméstico - com carteira de trabalho assinada R$ 2.274,00
Empregado no setor privado, exclusive trabalhador doméstico - sem carteira de trabalho assinada R$ 1.890,00
Empregador R$ 6.514,00
Construção R$ 2.132,00
Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais R$ 4.251,00
Mais informações:
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/33704-desemprego-fica-
estavel-em-todos-os-estados-no-1-tri-exceto-no-amapa-onde-caiu
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/33703-pnad-
continua-trimestral-desocupacao-fica-estavel-em-26-das-27-ufs-no-1-trimestre-de-2022
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