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PNAD Contínua trimestral: desocupação em MS fica em 6,5% e é a terceira menor
entre as UFs

O IBGE divulgou hoje, 13 de maio, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD Contínua do 1º trimestre
de 2022. A pesquisa aborda informações sobre o mercado de trabalho e características da população. Abaixo estão
alguns dos principais destaques de Mato Grosso do Sul.

MS permanece com a terceira menor taxa de desocupação do país


Mato Grosso do Sul, no primeiro trimestre de 2022, tinha 2,15 milhões de pessoas em idade de trabalhar.
Destas, 1,4 milhão estavam na força de trabalho, sendo que 1,31 milhão estavam ocupadas e 91 mil
estavam desocupadas.
A taxa de desocupação em MS no 1º trimestre de 2022 foi estimada em 6,5%. Houve queda de 4,1% em
relação ao mesmo período de 2021 (10,6%) e estabilidade em relação ao trimestre imediatamente anterior
(6,4%).
Se comparado às outras UFs, MS permanece com a 3ª menor taxa de desocupação, ficando atrás somente
de Santa Catarina (4,5%) e Mato Grosso (5,3%). O maior valor foi verificado na Bahia (17,6%).
A população fora da força de trabalho - que não estava nem ocupada nem desocupada na semana de
referência - foi estimada em 754 mil, um aumento de 4,5% quando comparada com o trimestre
imediatamente anterior (721 mil). Frente ao mesmo período de 2021, a variável apresentou estabilidade.
No Brasil, a taxa de desocupação do país no 1° trimestre de 2022 foi de 11,1%, ficando estável em relação
ao 4º trimestre de 2021 (11,1%) e caindo 3,8 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2021 (14,9%).
Nível de ocupação em MS aumenta na comparação com mesmo trimestre de 2021

No primeiro trimestre de 2022, foram estimadas 1,3 milhão de pessoas ocupadas no estado, o que significa
um aumento de 78 mil (6,3%) pessoas em relação ao mesmo período do ano anterior. Com relação ao
trimestre imediatamente anterior (4º tri 2021), houve queda de 32 mil pessoas, ou seja, uma variação de -
2,4%.

Foi estimado em 60,8% o nível de ocupação em MS, representando um aumento de 3,2 p.p. em relação ao
mesmo trimestre do ano anterior (57,6%). Por outro lado, no 4º tri de 2021, a variação foi negativa, com
queda de 1,5 p.p (62,3%).

Desalentados diminuem 43,8% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior


No estado, a estimativa de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada), no
1º trimestre de 2022, foi de 25 mil, o que representa uma variação de -21,9% na comparação com o trimestre
imediatamente anterior (32 mil) e queda de 43,8% em relação ao mesmo trimestre do ano passado (45 mil).

Em MS, em um ano, houve aumento de 31% entre as pessoas sem carteira de trabalho no setor privado
Em números absolutos, são 940 mil empregados no estado, desses 661 mil estão no setor privado, 183 mil
no setor público e 95 mil trabalhadores domésticos. Tratando-se de empregados no setor privado o número
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variou em 107 mil pessoas, ou seja, aumento de 19,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. O
número das pessoas, ainda no setor privado, sem carteira de trabalho assinada foram estimados em 155
mil, variando em 31 mil pessoas, correspondendo a um aumento de 31,0% em relação ao mesmo período
do ano anterior. Em relação ao trimestre anterior houve aumento de 5,5%, o equivalente a 8 mil pessoas.
Já as pessoas com carteira de trabalho, ainda no setor privado, houve crescimento de 76 mil pessoas
(17,7%) se comparado ao mesmo trimestre do ano anterior, e não houve variação estatisticamente
significativa comparando-se ao trimestre anterior.
Em relação ao setor público, analisando a variação entre o 4º trimestre de 2021 e 1º trimestre de 2022,
houve estabilidade de -2,6% entre as pessoas com carteira. Se comparado com o mesmo período do ano
anterior o aumento é de 53,9%. Dentre as pessoas sem carteira, ainda no setor público, houve queda de
7,4% comparado ao trimestre anterior, e entre os militares e funcionários públicos estatutários houve
estabilidade de 2,8% se comparado ao trimestre imediatamente anterior.
Os indicadores para os trabalhadores domésticos observou-se queda em relação ao trimestre anterior (-
4,4%), porém, se comparado ao mesmo período de 2021, ocorreu aumento de 7,6%. Entre os trabalhadores
domésticos com carteira, em relação ao mesmo trimestre de 2021, houve aumento de 12,8%, todavia
queda se comparado ao trimestre passado (-15,4%). Entre os trabalhadores domésticos sem carteira,
considerada estabilidade em relação ao trimestre anterior (0,6%) e aumento de 5,7% comparado ao 4º
trimestre de 2021.
Entre as pessoas que trabalham como trabalhador familiar auxiliar (10 mil), observou-se queda tanto em
relação ao trimestre anterior (-46,5%), quanto ao mesmo trimestre de 2021 (-49,4%).
Taxa de Informalidade se mantem estável em MS, e continua como a 6ª menor do país
Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações:
Empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; Empregado doméstico sem carteira de trabalho
assinada; Empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; Trabalhador
familiar auxiliar.

A taxa de informalidade do MS para o 1° trimestre de 2022 ficou em (35,47%) da população ocupada, em números
absolutos são 422 mil trabalhadores. Desta forma, MS apresenta a 6ª menor taxa de informalidade em comparação
com as demais Unidades da Federação (UFs). As maiores taxas ficaram com Pará (62,9%), Maranhão (59,7%) e
Amazonas (58,1%) e as menores, com Santa Catarina (27,7%), Distrito Federal (30,3%) e São Paulo (30,5%). A taxa de
informalidade para o Brasil foi de 40,1% da população ocupada.

População ocupada como empregador aumenta 28,8% em MS


Em Mato Grosso do Sul, a população ocupada trabalhando por conta própria no 1º trimestre de 2022 era
de 292 mil, o que significa uma variação de -8% em relação ao trimestre imediatamente anterior (317 mil)
e uma queda de -2,7% em relação ao mesmo trimestre do ano passado (300 mil). A população ocupada no
1º trimestre de 2022 como empregador era de 69 mil, o que demonstra um aumento de 28,8% em relação
ao trimestre imediatamente anterior (54 mil) e estabilidade de -3,1% em relação ao mesmo trimestre de
2021 (71 mil). No total, em relação às pessoas ocupadas como empregadores e por conta própria, apenas
130 mil possuíam empreendimentos registrados no CNPJ. No 1º trimestre de 2022, o maior índice
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percentual de trabalhadores com CNPJ pertencia aos ocupados como empregadores, visto que 79,7% deles
possuíam o cadastro. Na contramão, apenas 25,6% dos trabalhadores por conta própria possuíam CNPJ em
MS.
Rendimento médio se mantem estável
Para o primeiro trimestre de 2022, o rendimento médio real habitual advindo de todos os trabalhos ficou em R$
2.741,00. O número é considerado estável tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 2.642,00). O
gráfico abaixo compara a variação dos rendimentos com o IPCA.

Fonte: PNAD Contínua 1º trimestre de 2022

Considerando-se o rendimento de todos os trabalhadores, se comparado a outras UFs, MS tem o 7° maior


rendimento médio habitualmente recebido (R$ 2.741). O maior valor registrado é o do DF (R$4.247), seguido de SP
(R$3.107). O menor valor foi MA (R$1.547), seguido de PI (R$1.660).

Já o rendimento médio real, advindo do trabalho principal, habitualmente recebido, por posição na ocupação e
considerando a contribuição para o instituto de previdência segue a tabela a baixo:

Já o rendimento médio real, advindo do trabalho principal, habitualmente recebido, por posição na ocupação e
considerando a contribuição para instituto de previdência segue a tabela abaixo:
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Rendimento médio real do trabalho principal, habitualmente recebido no mês de referência, pelas pessoas de
14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho - MS (Reais)

Total R$ 2.705,00

Empregado no setor privado, exclusive trabalhador doméstico - com carteira de trabalho assinada R$ 2.274,00

Empregado no setor privado, exclusive trabalhador doméstico - sem carteira de trabalho assinada R$ 1.890,00

Trabalhador doméstico R$ 1.034,00

Empregado no setor público - militar e funcionário público estatutário R$ 5.128,00

Empregador R$ 6.514,00

Conta própria R$2.310,00

Fonte: PNAD Contínua 1º trimestre de 2022

Já se considerado a área de atividade exercida, os números são os que seguem:


Rendimento médio real do trabalho principal, efetivamente recebido no mês de referência, pelas pessoas de 14
anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho - MS (Reais)

Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura R$ 2.826,00

Indústria geral R$ 2.335,00

Construção R$ 2.132,00

Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas R$ 2.482,00

Transporte, armazenagem e correio R$ 2.892,00

Alojamento e alimentação R$ 1.909,00

Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas R$ 2.962,00

Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais R$ 4.251,00

Outro serviço R$ 2.067,00

Serviço doméstico R$ 1.034,00

Mais informações:

https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/33704-desemprego-fica-
estavel-em-todos-os-estados-no-1-tri-exceto-no-amapa-onde-caiu

https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/33703-pnad-
continua-trimestral-desocupacao-fica-estavel-em-26-das-27-ufs-no-1-trimestre-de-2022
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