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APLICAÇÃO DA METODOLOGIA BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)

NAS DIMENSÕES 3D, 4D E 5D DE UMA RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR

RESUMO

Em face ao constante aumento da concorrência no setor da construção civil, as


empresas têm buscado, como diferencial, alternativas que auxiliem na otimização
dos processos no tocante à modelagem, compatibilização, orçamentação e
planejamento de projetos, afim de reduzir a necessidade de prorrogação de prazos
para a finalização e entrega das obras, diminuir custos com retrabalho e desperdício
de materiais, além de aumentar a produtividade e interoperabilidade da equipe, e
obter maior acurácia quanto ao conhecimento das características dos
empreendimentos a serem edificados. Para tanto, a metodologia BIM (Building
Information Modeling) tem se mostrado uma ferramenta que atende bem a esses
requisitos por possibilitar a criação de um modelo digital, integrando e aprimorando
todas as etapas construtivas e abrangendo todo o ciclo de uma edificação. O
presente trabalho tem como objetivo principal mostrar como a aplicação do BIM
pode proporcionar um bom desempenho na elaboração de projetos de engenharia
desde sua concepção à definição de prazos e custos para a execução da obra pelas
ferramentas 3D, 4D e 5D disponíveis para a modelagem em BIM. Para isso, utilizou-
se como metodologia a revisão bibliográfica com base em artigos científicos,
monografias, livros e documentos publicados com a finalidade de ampliar a
compreensão acerca do tema. Após isto, foi realizado o estudo de caso do projeto
de construção de uma residência unifamiliar térrea em alvenaria convencional,
através do qual foi possível identificar os benefícios da utilização do BIM quanto à
redução de erros em obras por incompatibilidade entre projetos e a diminuição de
custos e prazos por permitir a simulação virtual da sua execução, bem como verificar
os principais entraves e no que se refere à utilização de softwares que trabalham
com a metodologia BIM, fazendo com que muitas empresas optem por utilizarem
métodos tradicionais, porém menos precisos. Ao final, concluiu-se que embora
essas limitações tenham sido verificadas no decorrer da realização do estudo, os
resultados da utilização da metodologia BIM foram assertivos e satisfatórios.

Palavras-chave: Construção Civil. Coordenação de Projetos. Gestão de Obras.


Modelo 3D. Modelo de Informação da Construção.

ABSTRACT

In the face of the constant increase of competition in the civil construction sector, the
companies have sought, as a differential, alternatives that aid in the optimization of
the processes regarding the modeling, compatibilization, budgeting and planning of
projects, in order to reduce the need to extend deadlines for the completion and
delivery of the works, to reduce rework and material waste costs, and to increase the
productivity and interoperability of the team, and to obtain greater accuracy as to the
knowledge of the characteristics of the enterprises to be built. To this end, the BIM
(Building Information Modeling) methodology has been shown to be a tool that meets
these requirements by enabling the creation of a digital model, integrating and
improving all the constructive steps and covering the entire building cycle. This work
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has as main objective to show how the application of BIM can provide a good
performance in the elaboration of engineering projects from its conception to the
definition of deadlines and costs for the execution of the work by the 3D tools, 4D
and 5D available for BIM modeling. For this, the methodology used was the
bibliographic review based on scientific articles, monographs, books and documents
published in order to broaden the understanding of the subject. After this, the case
study of the project of construction of a single-family single-storey residence in
conventional masonry was carried out, through which it was possible to identify the
benefits of the use of BIM as regards the reduction of errors in works due to
incompatibility between projects and the reduction of costs and deadlines because it
allows virtual simulation of its implementation, as well as checking the main barriers
and regarding the use of software working with the BIM methodology, making many
companies choose to use traditional but less precise methods. Finally, it was
concluded that although these limitations were verified in the course of the study, the
results of the use of the BIM methodology were assertive and satisfactory.

Keywords: Civil Construction. Project Coordination. Works Management. 3D Model.


Building Information Modeling.

1. INTRODUÇÃO

A evolução tecnológica e a concorrência cada vez mais acirrada no setor da


construção civil impulsionou empresas de arquitetura, engenharia e construção a
buscar por formas de se obter uma melhor performance quanto aos seus processos
internos de elaboração de projetos, planejamento e orçamentação de obras de modo
a oferecer maior qualidade na prestação de serviços, aumentar a produtividade da
equipe, reduzir desperdícios de materiais e necessidade de retrabalho durante a
execução da obra (CACHOEIRA; 2014, FORMOSO et al.; 1997).
A partir desse contexto, o BIM, acrônimo para Building Information Modeling – ou
Modelagem de Informação da construção – surgiu, segundo a National BIM
Standards Committee (2007), da necessidade de uma representação rigorosa e
detalhada das características físicas e funcionais de uma construção, visto que se
trata de uma metodologia que auxilia na criação e integração de modelos
tridimensionais de projetos de engenharia os coordenando através de simulações e
análises, além de possibilitar uma percepção antecipada de possíveis interferências
entre eles.
Essa metodologia tem como objetivo incorporar informações e etapas construtivas a
um modelo de construção virtual de modo a promover redução de prazos,
otimização do planejamento de custo e execução, além do aumento da
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produtividade em obras de construção civil (COSTA, 2013).


Entretanto, de acordo com Ferreira (2020), a utilização do BIM ainda não é uma
realidade para muitas empresas de arquitetura, engenharia e construção, por
demandar um treinamento adequado das plataformas que trabalham com o conceito
da Modelagem de Informação da Construção e, por esse motivo, mantêm-se
relutantes em substituir os métodos tradicionais de concepção, coordenação e
gerenciamento de projetos de engenharia pela metodologia BIM.
A realização desse trabalho se justifica pela grande relevância que o tema tem para
o setor da construção civil, devido a abordar de forma teórica e prática os benefícios
da utilização do Modelo de Informação da Construção de modo a prever, de forma
eficiente, as etapas de uma obra de construção, tendo como objetivo principal,
através de estudo de caso, a aplicação da metodologia BIM nas dimensões 3D, 4D e
5D, afim de melhorar o desempenho dos processos pertinentes à coordenação de
projetos.

2. METODOLOGIA
O presente estudo emprega uma abordagem teórica, prática e qualitativa da
utilização da metodologia BIM (Building Information Modeling) nas dimensões 3D,
4D e 5D. Inicialmente, a metodologia adotada para o desenvolvimento deste
trabalho consistiu em uma revisão bibliográfica dos principais conceitos da
modelagem de informações da construção fundamentada em teses, artigos,
monografias, livros e dissertações.
Em seguida, o método proposto teve como base o estudo de caso de uma obra de
construção de uma residência unifamiliar por uma empresa de responsabilidade
limitada do segmento da construção civil sob direção do autor da presente
monografia, onde foi elaborado o anteprojeto arquitetônico, projeto estrutural,
elétrico e hidráulico com o objetivo de fazer a compatibilização destes, gerando um
relatório de interferência entre as disciplinas, elaborar o orçamento preliminar para a
execução da obra e simular seu planejamento.
A obra escolhida para o estudo de caso foi a construção, em alvenaria convencional,
de uma residência unifamiliar térrea situada no município do Cabo de Santo
Agostinho, bairro Garapu, em Pernambuco.
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2.1. MODELAGEM DE PROJETOS EM 3D


Antes de desenvolver os projetos no ambiente 3D, fez-se necessário a concepção
do projeto arquitetônico. Para isso, seguiu-se os seguintes passos: visita ao local do
terreno, consulta às Leis Municipais vigentes e ao Plano Diretor do Município do
Cabo de Santo Agostinho, além de atender às exigências do cliente, coletadas
através de reuniões informais.
O software utilizado para a modelagem 3D do anteprojeto arquitetônico, projeto
estrutural, elétrico, hidráulico e extração de quantitativos foi o Autodesk Revit 2019,
versão estudantil, por ser um software que utiliza a metodologia BIM, permitindo a
criação de modelos tridimensionais de projetos ao mesmo tempo que sua
representação gráfica é desenvolvida de forma bidimensional.
Além disso, a plataforma possibilitou a utilização de famílias na modelagem, termo
utilizado para designar um grupo de elementos com um conjunto comum de
propriedades de parâmetros, e a obtenção de quantitativos de materiais através de
tabelas automatizadas.
Através do recurso de navegação pelo projeto no software, foi possível visualizar
interferências que só seriam verificadas com a utilização de programas
complementares, diminuindo o risco de conflitos entre elementos da modelagem.
A plataforma é, outrossim, constituída por três distribuições, tais quais: Revit
Architecture, destinado à elaboração de projetos estruturais, Revit Structure, que
proporciona o entendimento completo dos elementos que compõe a estrutura, e
Revit MEP, voltado às funcionalidades de hidráulica, elétrica e mecânica.
Após a conclusão do anteprojeto arquitetônico, definido o formato e a distribuição
dos cômodos, bem como as características e materiais utilizados na residência, deu-
se início à etapa de elaboração do projeto estrutural, hidráulico e elétrico
respectivamente.
Embora o Revit já possua como padrão a disciplina Structure e MEP, que permite a
elaboração de projetos estruturais, elétricos e hidráulicos, o Autor fez o uso de
Templates adquiridos na internet por serem mais completos em termos de
configuração.

2.2. COMPATIBILIZAÇÃO DOS PROJETOS


O Software escolhido para a compatibilização e revisão dos projetos, análise de
interferências, quantificação, elaboração do orçamento preliminar e simulação do
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planejamento da obra foi o Navisworks Manage 2019 da Autodesk, também na


versão estudantil. O programa conta com recursos que auxiliam na detecção de
conflitos (Clash Detective), onde foi possível analisar e verificar erros de
compatibilidade e gerar relatórios de interferências. Além disso, o programa permite
que sejam atribuídos custos ao projeto e a elaboração do cronograma da obra.
No entanto, a interface do Navisworks é pouco intuitiva quando comparada ao Revit,
o que dificulta sua usabilidade. Porém, com o treinamento adequado, o usuário é
capaz de fazer um bom uso dos recursos oferecidos pela plataforma de modo a
otimizar o processo de revisão, gerenciamento e coordenação dos seus projetos.
O relatório de interferência gerado pelo Navisworks foi aberto no Microsoft Excel
2019, que consiste em um software de criação de planilhas eletrônicas, cujo
possibilitou a visualização do relatório e a edição de informações contidas nele.

2.3. MODELAGEM 5D: ORÇAMENTO PRELIMINAR


Com a base de dados extraída dos projetos através de recursos do Navisworks, foi
realizado o orçamento preliminar na plataforma utilizando a planilha de referência de
preços e custos SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da
Construção Civil) analítica e não desonerada, obtida no site da Caixa Econômica
Federal.

2.4. MODELAGEM 4D: CRONOGRAMA DA OBRA


Para a elaboração do cronograma físico da obra, optou-se pela utilização do
software Navisworks, por permitir a simulação de todas as etapas da construção
através da integração dos modelos 3D às ferramentas de planejamento, estimando
prazos para a conclusão de cada atividade a ser desenvolvida do início à conclusão
da obra. Além disso, a ferramenta permitiu a criação de animações, onde foi
possível visualizar de forma personalizada o andamento dos serviços.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1. MODELAGEM DE PROJETOS EM 3D
O anteprojeto arquitetônico da residência, no entanto, conta com 02 (dois) quartos,
01 (um) banheiro, sala, cozinha e área de serviço, conforme as exigências e
necessidades do cliente, coletadas através de reuniões informais feitas de forma
presencial.
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O processo de elaboração do anteprojeto arquitetônico na plataforma, portanto,


iniciou-se com a utilização do Template Modelo de Arquitetura disponibilizado pelo
software com configurações pré-definidas adaptadas às Normas Brasileiras (NBR)
de representação gráfica dos projetos, que serviu como base para a sua elaboração.
O Revit já vem configurado com a unidade de medida em Milímetro (mm). Para que
a modelagem estivesse em conformidade com os padrões brasileiros, foi necessário
a alteração da unidade de projeto para Metro (m), através do atalho “un”, que
também pode ser acessado pelo guia Gerenciar > Configurações > Unidades do
projeto.
Após a definição das unidades a serem utilizadas, configurou-se, no Navegador de
Projeto, as vistas de elevações da construção, que possibilitou a visualização do
projeto através de diferentes localizações. Essa etapa é fundamental para definição
do pé-direito, altura das paredes, forro e criação de famílias na plataforma.
Com as elevações configuradas, iniciou-se a demarcação do muro de divisa nos
limites terreno, assim como a criação de paredes internas e externas, portas,
janelas, pisos e telhado.
Para o muro de divisa e paredes externas foram adotadas, por convenção, 20cm de
espessura, por representarem alvenaria assentada com tijolos comuns deitados
(uma vez), com paredes em osso (sem revestimento) de 14cm de espessura e 5cm
de reboco e acabamento em massa acrílica e pintura na cor branca. A escolha do
tipo de parede é feita pela barra de Propriedades que conta com opções pré-
definidas de paredes básicas, empilhadas e paredes cortina, permitindo a alteração
de parâmetros como espessura, cor e rugosidade pela opção Editar Tipo.
Para as paredes internas, foi adotado 13cm de espessura, por se tratar de alvenaria
de tijolos comuns assentados em pé (½ vez) e ter com principal função a vedação e
separação dos cômodos, com acabamento de massa PVA sobre reboco e pintura na
cor branca.
As portas e janelas adicionadas ao modelo são famílias que foram inseridas a partir
da biblioteca padrão do Revit. A porta de entrada da residência possui como
parâmetro as medidas 0,80mx2,1m, diferenciando-se das portas dos dormitórios e
fundo que possuem 0,70mx2,1m e do WC Social de 0,60mx2,1m. Todas as portas
representadas no projeto possuem como material do painel e moldura a madeira de
cerejeira, com maçaneta em alumínio.
Já as janelas inseridas na representação gráfica se caracterizam como janelas de
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correr de vidro nas dimensões 1,20mx1,00m, salvo a janela do WC Social, que


contêm 0,60mx0,60m. Cada janela possui estrutura em alumínio e pingadeira em
granito amarelo. O telhado, por sua vez, que é composto por duas águas com 40%
de inclinação foi desenhado no Nível Coberta do projeto pela guia Arquitetura >
Construir > Telhado. No fundo do terreno, foi projetado um barracão de 6m² apenas
para fins de levantamento de custo com instalações provisórias no canteiro de obra,
conforme identificado na planta baixa do anteprojeto arquitetônico (Figura 1).
Figura 1. Planta baixa do anteprojeto arquitetônico

Fonte: Autor (2021)

No momento de escolha do portão de entrada, porém, verificou-se que a plataforma


não possuía famílias especificas que suprissem essa necessidade. Como muito
tempo seria despendido na criação de um elemento no Revit, optou-se por procurar
famílias de portões em sites de busca na internet para que fossem incorporadas ao
modelo.
O Revit permite que o usuário oculte elementos individuais ou categorias de
elementos na vista, o que facilita a visualização e edição de outros componentes.
Entretanto, os elementos só serão ocultados na vista em questão podendo ser
reexibidos posteriormente. Pensando nisso, ocultou-se da vista 3D o muro e o
portão frontal (Figura 2) para melhor visualização da fachada da residência.
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Figura 2. Ocultação de elementos na vista 3D

Fonte: Autor (2021)

Após a inserção de todos os elementos necessários para compor a modelagem,


foram feitos quatro cortes no modelo do projeto em estudo, sendo dois na horizontal
e dois na vertical, com objetivo de visualizar os compartimentos internos, altura do
peitoril e outras informações que não ficam aparentes na planta baixa.
A definição dos cortes do projeto na plataforma não é permitida através do modelo
3D, sendo possível habilitar a ferramenta apenas nas vistas de representação do
desenho em 2D acessando o comando Vista > Criar > Cortes. Os cortes são
acrescentados automaticamente ao navegador do projeto e podem ser renomeados.

Projetos Complementares
Para que os projetos estruturais, elétricos e hidráulicos fossem desenvolvidos na
plataforma de uma maneira rápida e precisa, fez-se necessário a aquisição de
Templates, ou seja, modelos onde uma série de parâmetros são pré-definidos de
modo a evitar a necessidade de ajuste de ferramentas e recurso ao longo do
processo.
De acordo com Farias (2019), a utilização de Templates para a elaboração de
projetos permite que o tempo gasto com a formatação e a representação dos
desenhos seja reduzido, fazendo com que o projetista consiga dedicar mais tempo à
concepção de projetos com qualidade, clareza e coerência.
O projeto estrutural foi desenvolvido na plataforma Revit em conformidade com a
NBR 6118:2014, que dispõe dos requisitos básicos para a elaboração de projetos de
estruturas de concreto armado.
A primeira etapa para a elaboração do projeto foi adição de um novo arquivo de
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Template ao Revit feita na página inicial da plataforma na opção Projetos > Novo >
Arquivo Modelo > Procurar, após isso, escolheu-se o arquivo de Template Estrutural
clicando duas vezes sobre ele e confirmando no botão Ok.
Na plataforma foi possível vincular um modelo de projeto a um outro com a utilização
da ferramenta Vínculo do Revit presente na guia Inserir. Essa função consiste na
conciliação de projetos feitos em modelos separados. Isso garante a troca de
informações pertinentes entre si e permite que o projeto siga dentro da metodologia
BIM.
Entretanto, é importante salientar que, para que um modelo seja conciliado a um
projeto que esteja sendo desenvolvido, o modelo a ser vinculado não pode estar
carregado em outro documento aberto. Caso o contrário, não será possível concluir
o processo.
No presente estudo, vinculou-se o anteprojeto arquitetônico salvo no formato RVT,
que consiste na extensão utilizada pelo Revit para armazenamento de arquivos,
para a elaboração de cada projeto complementar. Para tanto, a unidade de medida
escolhida foi metros.
Após a vinculação do projeto arquitetônico ao novo Template e a definição da
unidade de medida, adicionou-se ao projeto estrutural (Figura 3), através da guia
Estrutura, a fundação tipo radier, 10 (dez) pilares e 06 (seis) vigas para distribuição
do peso da laje treliçada com lajotas cerâmicas entre as colunas.
Figura 3. Projeto estrutural
21

Fonte: Autor (2021)

Trata-se, porém, de um projeto estrutural com baixo grau de detalhamento apenas


para fins de composição de custos no momento da elaboração do orçamento
preliminar no software Navisworks.
O projeto elétrico foi elaborado no Revit obedecendo a NBR 5410:2008, que
determina as condições para instalações elétricas de baixa tensão. Para tanto,
utilizou-se o Template Elétrico configurado às normas da ABNT.
Através da guia Sistemas > Elétrica foi possível adicionar elementos ao modelo do
projeto arquitetônico já vinculado ao Template Elétrico, tais como: Equipamentos
Elétricos, Dispositivos e Conduítes.
Foi inserido ao projeto 10 (dez) caixas de luz 4”x2” de embutir, 05 (cinco) caixas
octogonais 4”x4” com fundo móvel com suporte para lajota, 02 (duas) curvas de 90º
DN 25mm, 04 (quatro) luvas para eletroduto DN 25mm, 10 (dez) interruptores
simples 10A, 01 (um) quadro de distribuição para 12/16 disjuntores, 04 (quatro)
conjuntos de 1 tomada 10A e 01 (um) conjunto de 2 tomadas 10A.
Além disso, o modelo conta com 3,65m de eletroduto de PVC rígido preto e 56,23m
de eletroduto flexível corrugado, em PVC na cor amarela, ambos com diâmetro
nominal Ø25. Todos os quantitativos dos elementos utilizados foram gerados pela
própria plataforma através de tabelas automáticas contendo a descrição, quantidade
e dimensão de cada material inserido (figura 4)..

Figura 4. Projeto elétrico


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Fonte: Autor (2021)

O projeto hidráulico foi elaborado de modo a atender à NBR 5626:2020, que


determina os requisitos para projeto de sistemas prediais de água fria e água
quente. Para tanto, fez-se a utilização do Template Hidráulico com configurações
pré-definidas atendendo às normas da ABNT (Figura 5).

Figura 5. Projeto hidráulico

Fonte: Autor (2021)

O projeto conta com 01 (um) reservatório de 1500 litros, que atende bem ao
consumo diário de água fria para 02 (dois) moradores, 01 (um) vaso sanitário com
caixa acoplada, 01 (uma) pia de cozinha, 01 (uma) uma pia externa, 01 (um)
lavatório suspenso para banheiro.
Ao final da modelagem dos projetos complementares, verificou-se como um dos
pontos negativos à utilização do Revit como ferramenta BIM para a modelagem 3D
de projetos, a dificuldade em encontrar famílias específicas para os modelos, bem
como o tempo e conhecimento demandado para a adaptação da plataforma ao
padrão brasileiro e às normas da ABNT fazendo, muitas vezes, com que os
projetistas optem pelo uso de Templates com configurações pré-definidas.

3.2. EXTRAÇÃO DE QUANTITATIVOS


Um dos recursos mais atrativos do Revit enquanto plataforma BIM é o levantamento
de quantitativos através de tabelas de forma automática. Isto é, enquanto o projeto
está sendo desenvolvido graficamente, são geradas tabelas que permitem extrair
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dados e informações de todo o projeto de maneira assertiva. Esse recurso é capaz


de auxiliar na compra de materiais e na execução da obra.
A extração de quantitativos foi feita através da opção Novo Levantamento de
Material exibida ao clicar com o botão direito do mouse sobre Tabelas/Quantidades
no Navegador de Projeto. Após essa etapa, foi exibida a janela Novo Levantamento
de material que permitiu a escolha da categoria da tabela. Escolheu-se, portanto, a
opção “<Multi-Categorias>”.
Em seguida, foi-se direcionado para a janela Propriedades de Levantamento de
Material onde foi feito a personalização das informações a serem apresentadas na
tabela pela guia Campos. As informações foram selecionadas na coluna Campos
Disponíveis e transferidas para a coluna Campos Tabelados pelo botão Adicionar
Parâmetros.
Após a conclusão da etapa anterior, foi gerada uma tabela nomeada Levantamento
de Material de Múltiplas Categoriais, que foi exportada para o software Excel 2019,
da Microsoft e renomeada para Levantamento de Materiais (figura 6).
Figura 6. Levantamento de quantitativos

Fonte: Autor (2021)

A exportação dos arquivos desenvolvidos no Revit para o Navisworks foi feita


através da guia Suplementos > Ferramentas Externas > Navisworks 2019. Em
seguida, o usuário foi redirecionado para a janela Export Scene As, em português,
exportar cena como, onde foi possível salvar o arquivo em NWC, formato compatível
com o Navisworks.
No entanto, para que os projetos desenvolvidos no Revit sejam exportados para o
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Navisworks através do utilitário Ferramentas Externas sem a necessidade de


download do exportador, é necessário que o ambos os programas sejam da mesma
versão. No caso estudado, fez-se o uso do Revit e do Navisworks na versão 2019.
Assim, após abrir o Revit o recurso pôde ser acessado na guia Suplementos.
É importante que cada arquivo no formato RVT, extensão do Revit, tenha seu
equivalente em NWC com o mesmo nome para que, se houver a necessidade de
alterações no projeto pelo Revit, seja possível atualizar o modelo no Navisworks
pelo atalho “F5”.

3.3. COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS


Na etapa de compatibilização, com a ferramenta Append do Navisworks Manage
2019 foi possível a criação de um modelo de projeto unificado com várias disciplinas
integradas (arquitetura, estrutural, elétrica e hidráulica) pela sobreposição de
modelos de projetos feitos separadamente. Utilizou-se esse recurso para importar e
sobrepor os arquivos de modelagem no formato NWC desenvolvidos e exportados
pelo Revit.
Concluída a importação de todas as modelagens dos projetos, foi habilitada a janela
encaixável Selection Tree, em português, árvore de seleção, que organizou os
objetos do modelo de uma forma hierarquizada, fazendo com que os componetes do
projeto pudessem ser selecionados de uma maneira mais fácil. Através desse
recurso, também foi possivel a seleção de disciplinas e objetos especificos afim de
ocultar-los da modelagem pela guia Home > Visibility > Hide, podendo ser reexibidos
através da opção Unhide.
Na guia Review são apresentados recursos que além de permitir a medição de itens
no modelo pela ferramenta Measure, também permitem que o usuário faça
marcações e anotações de revisão no projeto com o uso da ferramenta Redline
(Figura 7).
Figura 7. Revisão de projetos no Navisworks
25

Fonte: Autor (2021).

Com a utilização desse recurso, fez-se anotações referentes às irregularidades


identificadas visualmente no modelo para que fosse possível identificar e soluciona-
las posteriormente no Revit.
A detecção de conflitos foi feita através da janela Clash Detective, que contém a
opção de adicionar teste (Add Test), através da qual é permitido criar testes de
verificação de interferências no projeto, que mostram onde os elementos colidem ou
atravessam outros objetos.
Para tanto, selecionou-se o projeto arquitetônico na coluna Selection A e o projeto
estrutural, elétrico e hidráulico selecionado na coluna Selection B. Após selecionar
os modelos a serem verificados no teste, alterou-se na opção de configuração
Settings o tipo para Hard (Conservative) e a tolerância para 0,250 m. Após essa
etapa, foi clicado no botão Run test para começar o teste e, prontamente, foi
apresentado o resultado do teste executado contendo a quantidade de conflitos e
identificação das interferências verificadas utilizando a ferramenta Clash Detective
(figura 8).

Figura 8. Ferramenta Clash Detective (1)


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Fonte: Autor (2021)

Foram encontrados 52 conflitos entre os projetos. Na aba Results, foi possível


selecionar e visualizá-los individualmente no modelo através da cor vermelha e
verde. O que facilitou a inspeção das interferências no projeto de uma forma precisa.
Observou-se, portanto, que a maior parte dos conflitou ocorreu por tubulações,
conduítes e vigas atravessando as paredes. Na Figura 9, por exemplo foi constatado
o conflito de uma viga retangular atravessando uma parede que poderá ser
solucionado antes da fase de execução da obra.

Figura 9. Ferramenta Clash Detective (2)

Fonte: Autor (2021)


Além de apresentar as interferências contidas no modelo, a ferramenta Clash
Detective, permitiu a organização de todos os conflitos em um relatório gerado
automaticamente através da aba Report. Na Coluna Contents, as informações que
deveriam estar contidas no relatório puderam ser selecionadas, e, na coluna ao lado,
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foi possível escolher os status a serem inseridos através da opção Include These
Statuses.
Ao final do processo, o relatório foi visualizado com a utilização do software
Microsoft Excel. No entanto, o mesmo não consta no apêndice do trabalho por sua
extensão, mas pode ser visualizado de forma reduzida na Figura 10.
Figura 10. Visualização de relatório de interferências no Microsoft Excel

Fonte: Autor (2021)


Observou-se, portanto, que um ponto negativo da utilização do Navisworks para
compatibilização de projetos é devido às alterações não poderem ser feitas na
própria plataforma, necessitando a utilização de softwares complementares que
façam o uso da metodologia BIM. No caso apresentado, utilizou-se o Revit para a
correção dos erros detectados. Após a alteração, o projeto foi salvo, ainda no Revit,
no formato RVT e NWC e atualizado no Navisworks através da opção Refresh na
barra de ferramenta, que pode ser habilitada pelo atalho F5 do teclado.

3.5. MODELAGEM EM 5D: ORÇAMENTO PRELIMINAR


Após a detecção de conflitos e a obtenção do relatório de interferências, fez-se a
extração de quantitativos do modelo com o uso da ferramenta Quantification da guia
Home. Ao habilitar o recurso, foi possível configurar o projeto a partir do botão
Project Setup apresentada na janela Quantification Workbook.
A opção Project Setup permitiu a escolha do tipo de catálogo de organização dos
itens e recursos a serem criados, na qual foi escolhida a opção Uniformat, a unidade
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de medida dos valores do projeto, onde foi selecionada a opção “Metric” e o modelo
de propriedade do levantamento para compor a quantificação, onde não houve
alteração das propriedades pré-definidas.
Em seguida, grupos de serviços foram criados automaticamente na aba
Quantification Workbook no padrão norte-americano. Optou-se por utilizar a planilha
da CAIXA Econômica como referência para a organização dos serviços.
Para isso, os itens pré-definidos foram apagados na aba Item Catalog, em
português, catálogo de item, os selecionando e clicando no botão Delete do teclado.
Na opção New Group foram criados novos grupos, que representam os
Macroserviços e, clicando sobre eles e habilitando a opção New Itens, foram
adicionados os Microserviços ao catálogo de itens.
Na coluna posicionada ao lado dos Itens, nomeou-se os serviços na opção Item
Name e em Description foram inseridas as unidades de medida e os códigos dos
serviços contidos na planilha SINAPI.
Logo após as configurações das propriedades, fez-se a inserção de formulas à
variável de contagem Count dos itens do projeto, através da coluna Formula,
modificada de acordo com as unidades de medidas dos itens informadas na planilha
SINAPI, onde foi atribuído o valor “=ModelArea” na aba Item Calculation.
Na coluna Takeoff Property da aba Item Map Rules, que consiste na configuração de
propriedade de extração de quantitativos do modelo, foi atribuído a cada serviço as
informações a serem fornecidas pela modelagem na opção Category e Property. A
Figura 29 tem como exemplo o item Limpeza Manual do Terreno ao qual foi
atribuída a categoria Element e a propriedade Área.
Na aba Resource Catolog, em português, catálogo de recurso, criou-se um banco de
dados para os recursos de Material, Mão de obra e Equipamentos, contendo
informações da planilha SINAPI, como nome, descrição, preço unitário e unidades
de medida, afim de compor cada serviço discriminado na aba Item Catalog.
A transferência das informações dos recursos da SINAPI para o Navisworks, no
entanto, foi feita de forma manual, fazendo com se tornasse o processo lento e
cansativo, demandando muito tempo para a sua finalização.
No final do processo, os recursos foram agregados a cada Microserviço contido na
aba Item Catalog, bem como sua formula de contagem e seu custo unitário na
coluna Formula associada à variável Count e PrimaryQuantity respectivamente.
Em seguida. os vínculos dos elementos do modelo aos itens e recursos
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configurados anteriormente foi feito pela janela Selection Tree, selecionando-se o


elemento desejado, clicando sobre ele com o botão direto do Mouse e escolhendo a
opção Quantification > Take off to: PAREDE DE MADEIRA COMPENSADA PARA
CONSTRUÇÃO.
Essa ação foi executada para todos os itens criados e seu resultado pôde ser
visualizados na pasta de trabalho de quantificação (Quantification Workbook), que
exibe a descrição do serviço ao qual o elemento foi vinculado, sua área, volume,
preço unitário, entre outras informações (Figura 11).
Figura 11. Ferramenta Take off to

Fonte: Autor (2021)

A exportação do Navisworks para o Microsoft Excel do catálogo de serviços e dos


quantitativos a compor o orçamento preliminar para a construção da residência foi
executada na aba Quantification Workbook clicando no ícone Import/Export Catalogs
and Export Quantities, escolhendo a opção Export Quantities to Excel e salvando o
arquivo na pasta desejada para concluir a operação. O processo, porém, levou um
tempo considerável para ser concluído devido à quantidade de informações
adicionadas aos serviços.
Ao final dessa etapa, foram geradas diferentes planilhas editáveis no Microsoft Excel
com todos os dados vinculados aos serviços e recursos através da plataforma
Navisworks.
No entanto, devido a extensão do orçamento preliminar, optou-se por sintetiza-lo
(Quadro 1) para melhor visualização do mesmo nos resultados, através de um
quadro contendo os Macroserviços com seus respectivos custos.
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Quadro 1. Orçamento preliminar sintetizado


MACROSERVIÇOS CUSTO TOTAL
ADMINISTRAÇÃO DA OBRA R$ 18.895,00
SERVIÇOS PRELIMINARES E GERAIS R$ 17.965,63
INFRAESTRUTURA R$ 27.668,43
SUPRAESTRUTURA R$ 4.498,72
PAREDES E PAINÉIS R$ 5.016,67
ESQUADRIAS R$ 3.851,76
VIDROS E PLÁSTICOS R$ 453,41
COBERTURA R$ 8.036,81
PISOS R$ 2.367,86
REVESTIMENTOS EXTERNOS R$ 318,68
PINTURA R$ 2.713,52
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E TELEFÔNICAS R$ 1.742,53
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS R$ 1.475,29
LOUÇAS E METAIS R$ 1.770,67
COMPLEMENTOS R$ 547,78
Preço total R$ 97.322,76
Fonte: Autor (2021)

O processo de sintetização não foi de maneira alguma simples e rápido,


demandando conhecimento das ferramentas do Microsoft Excel para filtrar as
informações da planilha e atribuir fórmulas para que fosse possível chegar ao valor
total.

3.6. MODELAGEM 4D: CRONOGRAMA DA OBRA


Simulação do Planejamento

A simulação do planejamento da construção em estudo foi feita a partir da


habilitação da ferramenta TimeLiner em Tools na guia Home, na qual foi possível
adicionar todos os Macroserviços que compõe o catálogo de itens do projeto através
do botão Add Task.
Adicionado os Macroserviços na aba Task, foi-se elaborado o cronograma da obra
com a data de início e término de cada serviço (Figura 12) nas opções Planned Start
e Planned End respectivamente.

Figura 12. Cronograma da Obra


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Fonte: Autor (2021)

Em seguida, a partir da seleção dos serviços e seus elementos correspondentes na


modelagem, criou-se vínculos clicando no botão direito do Mouse sobre o cada item
e escolhendo a opção Attach Current Selection para adicionar o elemento à seleção
atual.
A simulação das etapas da construção foi feita através da aba Simulate na janela
TimeLiner, onde foi possível, através da opção Settings, configurá-la desde a data
do início e termino da obra ao tipo de vista da simulação, no qual se escolheu a
opção Planned.
Com a configuração finalizada, clicou-se no botão Play, ainda na aba Simulate, para
começar a simulação do projeto, que apresentou, através de uma animação, todas
as etapas da construção.
Observou-se, contudo, que a simulação do planejamento da obra no Navisworks foi
a etapa mais intuitiva de todos os processos executados na plataforma até então.
Porém, para um planejamento com um alto grau de detalhamento, recomenda-se a
utilização de um software complementar como o Microsoft Project.

4. CONCLUSÕES
O objetivo principal deste trabalho foi aplicar a metodologia BIM deste a etapa de
concepção de projetos de engenharia à sua coordenação e gerenciamento,
passando pelas dimensões 3D, 4D e 5D. Verificou-se, portanto, que a tecnologia
BIM é uma ferramenta em potencial para a obtenção de resultados precisos
permitindo a tomada de decisões referentes à obra de forma antecipada, ou seja,
ainda na fase de elaboração de projeto.
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A modelagem de projetos em 3D com a utilização do software Revit, da Autodesk,


foi fundamental em mostrar como o emprego da metodologia BIM permite a
visualização do produto final da obra de forma mais realista possibilitando uma
melhor compreensão das suas características. Embora o software possibilite a
atribuição de informações e parâmetros aos elementos do modelo, não se trata de
um processo intuitivo, demandando conhecimento dos recursos a serem utilizados.
A compatibilização em BIM utilizando o Navisworks, permitiu que conflitos entre
disciplinas fossem identificados ainda na fase de projeto, evitando possíveis gastos
com esse tipo de ajuste na fase de execução da obra, retrabalho por parte da equipe
e desperdício de tempo e materiais que ocorreriam caso essas interferências
passassem despercebidas pelos projetistas. Entretanto, observou-se uma limitação
do software no tocante à edição dos elementos da modelagem na plataforma,
fazendo-se necessário a utilização de programas complementares para tanto.
Outrossim, a sua utilização para a modelagem 5D do orçamento preliminar, ainda
que não tenha sido um processo rápido, demandando a importação minuciosa das
informações dos serviços contidas na planilha de referência de custos SINAPI para o
catálogo de serviços e recursos do programa, além da necessidade de utilização de
um software complementar para editar a planilha eletrônica gerada na plataforma,
contribuiu para a obtenção de resultados satisfatórios por atribuir o custo às etapas
da obra através da extração de quantitativos do modelo.
Embora o Navisworks não seja o editor mais aconselhável para quem quer criar um
cronograma físico-financeiro completo e detalhado da obra, ele permite a
modelagem 4D em sua plataforma através da simulação das etapas da construção
de uma forma intuitiva e ágil apresentando, através de uma animação, a evolução da
obra no ambiente 3D.
Os objetivos do trabalho, portanto, foram alcançados, pois no estudo de caso foi
verificado a possibilidade de aplicação da metodologia BIM na modelagem de
projetos 3D, a compatibilização e verificação de interferências entre modelos de
projetos, a elaboração do orçamento preliminar com auxílio da plataforma e a
simulação do cronograma da obra a partir da integração de modelos BIM às
ferramentas de planejamento.
Assim, embora tenham sido verificadas algumas limitações dos softwares utilizados,
o estudo não diminuiu de maneira relevante o grau de eficiência e precisão dos
resultados obtidos.
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REFERÊNCIAS

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