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BIM PLATAFORMA 6D E 7D –
SUSTENTABILIDADE E CICLO
DE VIDA
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TEMA 1 – CONQUISTANDO A MATURIDADE TECNOLÓGICA
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Esse crescimento é o grande motivador para esta disciplina, e o objetivo do
autor é concentrar esforços em tais integrações, identificando protocolos e
aplicações que agregam valor ao ciclo de vida dos ativos apoiados pelo BIM.
Os fatores marcantes da maturidade tecnológica referem-se à necessidade
dos elementos de padronização e de parametrização multidimensional que
efetivamente fomentará a biblioteca de modelos do projeto, de uso na cadeia
tecnológica do Ciclo BIM, estendendo-se as necessidades de sequenciamento de
obras, orçamento, cronogramas físicos e financeiros, logística de canteiro,
engenharia analítica e demais aspectos sugeridos. A evolução da maturidade para
a tecnologia irá gerar à organização ou ao profissional liberal os seguintes efeitos:
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tradicionais de projeto e gestão baseados em Documentação
Bidimensional Representativa.
• Estabelecer protocolos de integração sensoriais com capacidade de
interoperabilidade com a plataforma do BIM.
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Essas integrações ajudam usuários, profissionais liberais, fornecedores e
gestores a colaborarem para um ambiente virtual com dados em tempo real, o que
provoca:
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dinâmicos garantindo a construção de correlações rígidas que irão gerar
benefícios de redução no CAPEX – Capital Expenditure (em português, “despesas
de capital” ou “investimento em bens de capital”) – e OPEX – Operational
Expenditure (em português, “capital utilizado para manter ou melhorar o ativo”).
A figura a seguir apresenta entregáveis relacionadas da integração de
sensores ao BIM por fases específicas, que serão detalhadas posteriormente.
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sequenciamentos permitem prever o risco durante o ciclo de vida de uma
instalação além do monitoramento em tempo real.
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• Controle de materiais armazenados, produzidos (ex.: brita) ou em uso nos
canteiros.
• Controle de atividades produtivas a partir de medições diretas,
comparações e processos analítico etc.
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A tecnologia de sensores tem sido amplamente adotada no gerenciamento
de infraestrutura, pois existem sensores instalados para monitorar temperatura,
vibração e pressão, para garantir uma condição normal de determinada estrutura.
O autor tem desenvolvidos sistemas sensoriais e metodologias que empregam o
uso de drones e sensores de vibração em torres eólicas a fim de identificar
aspectos que contribuem para a redução do fator de produção energética.
A integração de sensores ao sistema de monitoramento ao BIM durante a
fase de construção estabelece uma comunicação precisa e ágil sobre as
condições de construção, promovendo o rastreamento dos dados conflitantes dos
sensores com o modelo 3D do projeto, auxiliando a revisão e correção em tempo
real pela supervisão da obra.
Uma vez desenvolvido em BIM, o projeto poderá ser simulado, obtendo-se,
a priori, o desempenho das instalações e, a posteriori, com o monitoramento
sensorial, os indicadores de compatibilidade entre planejado e realizado.
Essa atividade representa um excepcional mercado de atuação para
auditoria do desempenho de edifícios, monitoramento de conforto interno e
principalmente em eficiência energética e autossuficiência energética com
monitoramento de energia mais robusto associado ao fluxo de dados em tempo
real e inteligência semântica em relação à localização de cada sensor e programa
do espaço de construção, principalmente atendendo às resoluções federais,
denominadas de Geração Distribuída, que permitem a produção e autoconsumo
de energia elétrica; relacionado.
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Figura 5 – Ciclo BIM (Building Information Model, Modeling and Management)
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representação simbológica e matemática em ambientes computacionais (Figura
6).
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construídos, identificar e resolver questões da construção da forma mais expedita
usando planejamento da logística da obra.
Deste modo, a aplicação da Gestão do Conhecimento faz pensar nas
seguintes questões:
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• O Brasil está apenas iniciando o ecossistema dos projetos digitais: muita
liquidez no mercado.
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A federação dos dados e Informações BIM contribuem para modelos de
Gestão mais eficientes, baseadas em indicadores de produtividade, controle dos
riscos e da própria vitalidade do ativo. A Figura 7 mostra o grau de
amadurecimento da tecnologia e a escalada para um fluxo que determina desde
a concepção do ativo, e das componentes que o qualificam etapa a etapa de seu
desenvolvimento.
Entretanto, no processo convencional, com uso de técnicas e sistemas
isolados, o conhecimento é reprimido nas organizações, não sendo transferido
para o ecossistema. A notoriedade da inovação tecnológica trazida pelo ciclo BIM
acelerada para o BIM FM com a pandemia do Covid-19, em primeiro plano, trata
da necessidade de uso de sistemas abertos com o objetivo de garantir a
interoperabilidade, e desta forma, é preciso pensar em:
TEMA 5 – INTEROPERABILIDADE
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econômico. Se não existir nenhum padrão aberto comum, cada software
independente deverá desenvolver e implementar tradutores diretos para todos os
outros softwares com os quais ele procura se comunicar, a fim de converter os
dados internos para os formatos de destino. Se um padrão aberto puder ser
usado, os mapeamentos só precisam ser traduzidos de um único formato para
serem compatíveis com todos os outros aplicativos que suportam esse mesmo
padrão.
De qualquer forma, o fluxo de informações de uma construção vem
sofrendo inovações importantes:
• Ao longo dos anos, o BIM surgiu como a ferramenta viável para o setor de
EAC.
• O potencial de usar dados precisos e em tempo real permite a atualização
de cronogramas e a revisão dos planos entre as fases do projeto.
• O monitoramento de atividades otimiza recursos nas fases de construção.
• O BIM oferece visão 3D e outras dimensões de inteligência.
Um modelo mínimo para um ativo pode ser definido com poucos elementos
em seu esquema conceitual, tornando-o relativamente fácil de entender,
denominado de genérico. Esse modelo possui a desvantagem de um esforço com
a interpretação no final do recebimento dos dados transferidos. A abordagem da
estruturação de modelos completos, deve ocorrer de cima para baixo na
organização, pensando em definições estratégicas, táticas e operacionais,
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iniciando o processo de desenvolvimento com um modelo de alto nível,
prosseguindo com o aumento do detalhamento.
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Dessa forma, os processos de gerenciamento de instalações de um ativo
(um edifício, por exemplo) contemplam várias disciplinas necessárias para a sua
operação, basicamente distribuídos em:
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REFERÊNCIAS
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IBGE. Resolução PR n. 1, de 25 de fevereiro de 2005. 2005.
KRYGIEL, E.; NIES, B. Green BIM: Successful Sustainable Design with Building
Informaton Modeling. Indianapolis: Wiley Publishing, 2008.
PIRES, A. A. O. et al. Local effects in the Brazilian Vertical Datum. In: ÁDÁM; J.;
SCHARZ, K-P. (Org.). Vistas for Geodesy in the new Millennium. 1. ed.
Alemanha: Springer-Verlag Berlin Heidelberg; NewYork, 2002. v. 125.
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