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AULA 1

BIM PLATAFORMA 6D E 7D –
SUSTENTABILIDADE E CICLO
DE VIDA

Prof. Alexandre André de Oliveira Pires


INTRODUÇÃO

As áreas de Engenharia e Arquitetura, embora tragam em suas essências


o apoio de tecnologias baseadas em soluções computacionais, devido aos
elevados custos operacionais, demoram a promover inovações nos
procedimentos do dia a dia, como é o caso do ciclo BIM (Building Information
Model, Modeling and Management).
Na maioria das vezes, usam programas CAD em processos 2D ou 3D.
Contratam técnicas convencionais para levantamento de dados, como a
topografia, seja para etapas projetuais, acompanhamento da obra quando ela tem
um porte elevado, ou para as built, durante a etapa de obras. Utilizam, ainda, os
apontadores, registrando dados em planilhas por meio de observação visual e,
posteriormente, tabulam planilhas para gerar relatórios de análise entre planejado
e realizado.
Tipicamente, as condições do mercado nacional e o preço das soluções
internacionais em moeda estrangeira não são convidativos, porém, os novos
modelos de licenciamento são eficientes e fazem com que seus custos tenham
uma boa distribuição em relação ao preço da prestação dos serviços. Entretanto,
quando inclinadas a inserir as inovações, descobrem que não bastam mudanças
de softwares, e sim alterações conceituais na forma do fazer, do pensar o projeto
e a obra e de gerenciar em um ambiente colaborativo. O uso de um ciclo BIM
(Building Information Model, Modeling and Management) requer a implantação de
um ecossistema e de um caminho para se obter gradativamente a maturidade
tecnológica.
Não basta pensar na planta e elevar os cortes, ou pensar
tridimensionalmente, é também necessário pensar nas estruturas legadas que
serão usadas para avaliar o desempenho relativo à eficiência e à sustentabilidade
na dimensão 6D e a gestão dos ativos na dimensão 7D do BIM (Building
Information Model, Modeling and Management).
Nesta aula, será apresentada uma breve discussão sobre as etapas da
evolução da maturidade tecnológica que fará no horizonte futuro planejado pela
organização, integrar as ferramentas de projeto à plataforma de gestão da
construção e que após o comissionamento do ativo poderá integrar as operações
de operação e manutenção – O&M e de gerenciamento de facilidades.

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TEMA 1 – CONQUISTANDO A MATURIDADE TECNOLÓGICA

Nos últimos anos, o BIM (Building Information Model, Modeling and


Management) tem sido amplamente adotado na indústria de Arquitetura,
Construção e Engenharia (ACE) em várias partes do mundo por meio do processo
de projeto, construção e gerenciamento de instalações.
No Brasil, nos últimos 10 anos, a tecnologia tornou-se meta para várias
empresas e profissionais liberais, motivados pela tradução da norma ISO 12006
para a norma ABNT NBR ISO 12006-2:2010, e posterior implementação das
normas ABNT NBR 15965, Números 1, 2, 3 e 7, e recentemente o Decreto n.
9.377, de 17 de maio de 2018, que institui a Estratégia Nacional de Disseminação
do Building Information Modelling.
De acordo com o art. 2º, a estratégia BIM BR tem os seguintes objetivos
específicos:

I. Difundir o BIM e seus benefícios.


II. Coordenar a estruturação do setor público para a adoção do BIM.
III. Criar condições favoráveis para o investimento, público e privado, em BIM.
IV. Estimular a capacitação em BIM.
V. Propor atos normativos que estabeleçam parâmetros para as compras e as
contratações públicas com uso do BIM.
VI. Desenvolver normas técnicas, guias e protocolos específicos para adoção
do BIM.
VII. Desenvolver a Plataforma e a Biblioteca Nacional BIM.
VIII. Estimular o desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias
relacionadas ao BIM.
IX. Incentivar a concorrência no mercado por meio de padrões neutros de
interoperabilidade BIM.

As práticas atuais de BIM (Building Information Model, Modeling and


Management) enfatizam a criação, a implementação de bibliotecas de templates
(modelos) e o compartilhamento de modelos 3D, no entanto, existe um interesse
crescente em desenvolver métodos e técnicas de integração de sensores ao BIM,
tanto pela indústria como pelas Universidades e Centros de Pesquisas.

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Esse crescimento é o grande motivador para esta disciplina, e o objetivo do
autor é concentrar esforços em tais integrações, identificando protocolos e
aplicações que agregam valor ao ciclo de vida dos ativos apoiados pelo BIM.
Os fatores marcantes da maturidade tecnológica referem-se à necessidade
dos elementos de padronização e de parametrização multidimensional que
efetivamente fomentará a biblioteca de modelos do projeto, de uso na cadeia
tecnológica do Ciclo BIM, estendendo-se as necessidades de sequenciamento de
obras, orçamento, cronogramas físicos e financeiros, logística de canteiro,
engenharia analítica e demais aspectos sugeridos. A evolução da maturidade para
a tecnologia irá gerar à organização ou ao profissional liberal os seguintes efeitos:

• Proporcionar a capacidade de exercer individualmente e em colaboração,


suas funções de forma otimizada, por meio de processos digitais em que
serão capacitados para otimização, interpretação e extração de
informações em escalas suficientes para atender o desenvolvimento de
detalhamento dos Projetos no âmbito tridimensional.
• Desenvolvimento da biblioteca BIM, bem como apoio à especificação
paramétrica, de integridade relacional e funcional de templates (objetos
geométricos, propriedades, atributos e métodos associados) e famílias, que
irão possibilitar a padronização necessária para os conjuntos de
entregáveis da organização.
• Proporcionar ampla visão de aspectos de compatibilização projetual,
adequação e/ou complementação dos estudos logísticos, orçamentários,
cartográficos-topográficos, hidrométricos, elétricos, mecânicos, de
inteligência digital, geológico-geotécnicos, fundiários e ambientais,
complementares às Normas, Resoluções e Notas Técnicas vigentes.
• Gerar capacidade de identificar e interpretar indicadores, especificação e
contextualização de LOD (nível de detalhes) para desenvolvimento de
Projetos em plataforma e Ciclo BIM (Building Information Modeling, Model
and Management) e gestão de produção (fornecedores/canteiro de obras)
na fase construtiva, bem como apoio em O&M, posteriormente.
• Apoiar o mapeamento de processos para o desenvolvimento de Modelos
Tridimensionais Inteligentes, que possam otimizar o fluxo de trabalho atual,
obtendo maior eficiência, assertividade e eficácia em relação aos métodos

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tradicionais de projeto e gestão baseados em Documentação
Bidimensional Representativa.
• Estabelecer protocolos de integração sensoriais com capacidade de
interoperabilidade com a plataforma do BIM.

Verifica-se na Figura 1 que o avanço do grau de maturidade depende do


engajamento com a natureza do dado e seu nível de detalhamento. Por exemplo,
uma empresa de projeto pode produzir documentos gráficos totalmente
desconectados de parâmetros espaciais sob a ótica moderna do
georreferenciamento.
Mesmo que existam informações topográficas e cartográficas nas plantas,
a recriação dos pontos físicos para séries adicionais de projetos complementares
sempre deveria ser apoiada por técnicas da topografia, como de locação de
estacas.

Figura 1 – Avanço do grau de maturidade

Fonte: Alexandre André de Oliveira Pires/BIM&TEC, 2020.

Por exemplo, o uso de sensores teve um efeito enorme sobre as operações


de negócios em uma variedade de indústrias. À medida que novas aplicações
comerciais surgirem, seu uso se tornará ainda mais difundido. Especificamente
em um ciclo BIM, potencializaram os levantamentos recorrentes desde o apoio ao
levantamento tridimensional da área em que deseja implantar um ativo, até o
acompanhamento detalhado do canteiro durante a fase construtiva. Esse assunto
será trabalhado também em outra aula, com a apresentação detalhada dos
aspectos relativos a essa tecnologia.
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Esse é somente o começo, pois, nas próximas etapas, enquanto são
detalhados os dados com atributos capturados por diversas tecnologias (por
exemplo, os drones), são adicionadas novas dimensões, como a terceira, e, com
a recorrência temporal, a quarta, e assim sucessivamente.
Por outro lado, alto nível de detalhamento em multidimensões produz
entregáveis mais próximos do mundo real, com maiores capacidades de controle,
economia, otimização de recursos e retornos financeiros. E é exatamente assim
que se agrega valor ao ciclo BIM e seus dispositivos sensórias integrados.

TEMA 2 – A IMPORTÂNCIA DOS DADOS RECORRENTES PARA O BIM

O fluxo de inteligência dentro do contexto da aplicação de drones e outros


sensores têm por finalidade estabelecer a integração de dados em plataformas,
com a capacidade de superposição precisa de dados coletados em campo através
de diversos sensores e técnicas e em diferentes épocas e finalidades, fomentando
processos analíticos espaço-temporais.
A integração das informações registradas por sensores com o BIM utiliza o
protocolo da Industry Foundation Class (IFC), que serve como um padrão
semântico internacional para modelos de construção. Com base no protocolo IFC,
as informações dos sensores podem ser integradas como parte da informação do
edifício, sob um contexto pós processado ou telemétrico em tempo real.
A versão do IFC4 (2013) adotou novos parâmetros de integração sensorial,
principalmente o IfcSensor, que indica a ocorrência de um sensor, e
IfcSpatialZone que define a localização, forma e função relacionada a um sensor
específico.
A integração visual dos sensores com o BIM ocorre como parte da interface
gráfica do usuário, na qual os sensores são modelados como parte do modelo 3D
com sua localização específica, assim, fazendo parte da própria instalação. Os
benefícios diretos da aplicação dessa integração ao ciclo resultam em inovações
tecnológicas que podem ser ainda integradas a outras tecnologias embarcados
nas plataformas aéreas (drones) e das adaptações ou integrações possíveis com
as técnicas e dispositivos tradicionais ou demais tecnologias como GPS, LIDAR e
SAR, e que tendem a modelar internamente e externamente as instalações.

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Essas integrações ajudam usuários, profissionais liberais, fornecedores e
gestores a colaborarem para um ambiente virtual com dados em tempo real, o que
provoca:

• Múltiplas aplicações e funções.


• Ampliação do campo visual.
• Redução dos riscos operacionais.
• Profundidade dos dados.
• Eficácia e velocidade.

Deste modo, existe um universo de aplicações que adicionam


potencialidades, com muito mais velocidade, precisão e baixo custo.

• Identificação topológica, geofísica e geomorfológica.


• Modelagem 3D de superfícies, terrenos e estruturas.
• Monitoramento e visão computacional.
• Gestão de ativos físicos em GIS/BIM/SAP.
• Gestão de O&M de estruturas verticais e geodésicas (linhas de
transmissão, parques eólicos e fotovoltaicos, barragens, pontes, edifícios,
guindastes, operações portuárias, gasodutos e oleodutos).
• Monitoramento e apoio em operações de inspeção e manutenção.
• Inspeções verticais extremas.
• Computação cognitiva e inteligência artificial.
• Big Data e Geospatial Analysis Business Intelligence.

No gerenciamento de instalações, a integração de sensores BIM


desempenha um papel importante no gerenciamento de instalações, que conecta
o sistema de construção ao sistema de informações em tempo real. Um aspecto
de tal aplicação é criar uma versão enxuta do modelo de construção (não para
propósitos de projeto ou construção) para se conectar com dados de sensores
para gerenciamento de edifícios e controle de ocupantes. Essa integração permite
que os dados dos sensores sejam tangíveis e de fácil utilização para proprietários
e ocupantes de propriedades, o que é um componente-chave para alcançar uma
visão de "construção inteligente".
O incremento de inteligência associa as informações espaciais que tempo
ser coletadas temporalmente aos demais sensores físicos, ambientais e

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dinâmicos garantindo a construção de correlações rígidas que irão gerar
benefícios de redução no CAPEX – Capital Expenditure (em português, “despesas
de capital” ou “investimento em bens de capital”) – e OPEX – Operational
Expenditure (em português, “capital utilizado para manter ou melhorar o ativo”).
A figura a seguir apresenta entregáveis relacionadas da integração de
sensores ao BIM por fases específicas, que serão detalhadas posteriormente.

Figura 2 – Incremento de inteligência com integração sensorial

Fonte: Alexandre André de Oliveira Pires/BIM&TEC, 2018.

Existem três características principais atribuídas a uma integração


sensorial ao sistema da construção e ao sistema de informações em um ambiente
BIM.

• Semântica: a integração do sensor BIM registra e transmite os status


temporais para os usuários ao analisar ou gerenciar um sistema predial
cujos dados associam-se a informações específicas, como sensores de
presença, movimento de materiais de construção, equipamentos etc.
• Responsivo: quando as integrações permitem um sistema de
monitoramento, gerenciamento e controle de funções prediais da
construção em tempo real com fluxo de dados por telemetria.
• Preventiva: quando a integração sensorial ao BIM permite o gerenciamento
preventivo do sistema do edifício e das condições de construção. Essas
integrações a partir da modelagem e parametrização de cenários e

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sequenciamentos permitem prever o risco durante o ciclo de vida de uma
instalação além do monitoramento em tempo real.

Com o crescente uso de plataformas digitais GIS, BIM e SAP para


Engenharia e Construção dentro do contexto da indústria 4.0, o drone representa
uma ferramenta essencial para aquisição de dados tridimensionais, pela
velocidade, baixo custo, facilidade de adequação às técnicas tradicionais
aplicadas e, principalmente, pela possibilidade de recorrência de levantamentos e
inspeções, fomentar a capacidade de análise temporal (time lapse, por exemplo),
associada a observações geométricas, físicas e ambientais.

Figura 3 – Fluxo de integração sensorial e processos associados às etapas da


implantação de um projeto

Fonte: Alexandre André de Oliveira Pires/BIM&TEC, 2018.

Como exemplo de agilidade em termos de processamento, podemos


destacar:

• Estudos de impactos ao meio ambiente com a qualificação e quantificação


de supressão vegetal.
• Estudo de volumetria em terraplanagem, controle de jazidas, volumes de
supressão vegetal; diminuição de áreas verdes e classificação de
ocupação.
• Tabulação de informações volumétricas para medições técnicas,
financeiras e logísticas (momento de transportes).

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• Controle de materiais armazenados, produzidos (ex.: brita) ou em uso nos
canteiros.
• Controle de atividades produtivas a partir de medições diretas,
comparações e processos analítico etc.

Toda aplicação dentro do contexto técnico da AEC e MA necessita de


dados georreferenciados, principalmente porque a forma de representação gráfica
dos entregáveis são as plantas e mapas.

Figura 4 – Conjunto de entregáveis dentro do incremento de inteligência com


integração sensorial ao BIM

Fonte: Alexandre André de Oliveira Pires/BIM&TEC, 2018.

Considerando o grande volume de planos de informação (relevo, uso e


ocupação, estruturas, fundações, projetos complementares etc.) para a garantia
de sua superposição em escala, orientação e precisão adequadas, todas as
operações devem ser referenciadas a um sistema geodésico/topográfico local ou
regional. Para isso, adota-se procedimentos para implantação dessas redes de
acordo com as Normas Técnicas vigentes.
A integração de sensores BIM também serve para o gerenciamento
preventivo durante o processo de construção e manutenção, que mantém o
controle da condição da estrutura para garantir condições adequadas e de
segurança dela.

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A tecnologia de sensores tem sido amplamente adotada no gerenciamento
de infraestrutura, pois existem sensores instalados para monitorar temperatura,
vibração e pressão, para garantir uma condição normal de determinada estrutura.
O autor tem desenvolvidos sistemas sensoriais e metodologias que empregam o
uso de drones e sensores de vibração em torres eólicas a fim de identificar
aspectos que contribuem para a redução do fator de produção energética.
A integração de sensores ao sistema de monitoramento ao BIM durante a
fase de construção estabelece uma comunicação precisa e ágil sobre as
condições de construção, promovendo o rastreamento dos dados conflitantes dos
sensores com o modelo 3D do projeto, auxiliando a revisão e correção em tempo
real pela supervisão da obra.
Uma vez desenvolvido em BIM, o projeto poderá ser simulado, obtendo-se,
a priori, o desempenho das instalações e, a posteriori, com o monitoramento
sensorial, os indicadores de compatibilidade entre planejado e realizado.
Essa atividade representa um excepcional mercado de atuação para
auditoria do desempenho de edifícios, monitoramento de conforto interno e
principalmente em eficiência energética e autossuficiência energética com
monitoramento de energia mais robusto associado ao fluxo de dados em tempo
real e inteligência semântica em relação à localização de cada sensor e programa
do espaço de construção, principalmente atendendo às resoluções federais,
denominadas de Geração Distribuída, que permitem a produção e autoconsumo
de energia elétrica; relacionado.

TEMA 3 – ECOSSISTEMA DE INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS

Segundo Schumpeter (1883-1950), para que uma inovação seja realizada,


é necessário que três condições sejam cumpridas:

• Em determinado período, devem existir novas e mais vantajosas


possibilidades do ponto de vista econômico privado, numa indústria ou num
setor de indústrias.
• Acesso limitado a essas possibilidades, seja devido a qualificações
pessoais necessárias, seja por causa de circunstâncias exteriores.
• Uma situação econômica que permita um cálculo de custos e planejamento
razoavelmente confiável, isto é, uma situação de equilíbrio econômico.

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Figura 5 – Ciclo BIM (Building Information Model, Modeling and Management)

Fonte: elaborado com base em Schumpeter, 2017.

Alan Turing, em 1938, ao propor a máquina de Turing, operada por


algoritmos, que denominamos de programa, abriu as portas para a Ciência da
Cognição. O programa é composto de um conjunto de instruções, em que cada
uma delas atua dentro de um contexto de possibilidades.
Von Neumann concebeu uma arquitetura que poderia ser estendida a todo
cérebro e que podia fazer desta uma máquina pensante, baseada em um sistema
digital, o computador, capaz de executar em uma unidade de processamento,
cálculo e controle (CPU) um de programa armazenado em uma "memória"
(unidade de armazenamento).
A ideia de que a mente funciona como um computador serviu de metáfora
para o surgimento do termo cibernético, aquilo que representa a mente humana e
seu funcionamento (derivada do grego, kubernetes – em português, “timoneiro”,
“piloto”).
As bases para a Inteligência Artificial surgiram com o avanço do movimento
cibernético e a incorporação da neurofisiologia nos estudos, que passaram da
modelagem do cérebro humano para a modelagem da mente, seus fluxos e
interações.
Os estudos sobre a complexidade da relação mente-cérebro passaram a
ser enfatizados no século XX com as vertentes de entender melhor suas funções
e como se processa seus funcionamentos cerebrais, bem como a maneira de

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representação simbológica e matemática em ambientes computacionais (Figura
6).

Figura 6 – Representação simbológica e matemática em ambientes


computacionais

Fonte: Alexandre André de Oliveira Pires/BIM&TEC, 2018.

Na atualidade, as tecnologias de Inteligência Artificial e Computação


Cognitiva apoiam análises integradas em plataformas computacionais dedicadas
para modelagem, análises e controle detalhados de processos e progressos, em
menor período.
Por meio de algoritmos de aprendizado por profundidade (Deep Learning),
computadores são treinados para realizar tarefas como seres humanos, incluindo
formas de interatividade sensorial, que inclui reconhecimento de fala, identificação
de imagem e previsões.
Esse tipo de recurso aumenta a precisão em simulações, que é uma ação
essencial para o entendimento mútuo de cenários hipotéticos, que resultará em
explicações detalhadas tanto do projeto quanto da construção.
Outros recursos como realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR)
oferecem formas eficientes de visualização tridimensional e multidimensional,
capazes de ampliar a observação, identificação e precisão tanto em amplitude
quanto a profundidade da informação.
O uso de sensores capazes de coletar dados ambientais (temperatura,
umidade, luz), físicos (pressão, vibração e som), geométricos (distâncias, áreas,
volumes, alterações do espaço) e dinâmicos (presença de indivíduos, movimentos
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e proximidades) torna o BIM potencialmente muito próximo da realidade,
favorecendo análises precisas e ações eficazes. Um sensor é um dispositivo
usado para detectar eventos ou alterações no ambiente em estão aplicados e ao
seu redor, entregando registros espaço temporais para a plataforma
computacional para um ajuste ou automação correspondente.
Dessa forma, os sensores monitoram por telemetria e auxiliam a
interpretação do mundo real, convertendo a medição em dados computáveis nos
hardwares (em tempo real ou pós processados) e, inclusive, como parte integrante
dos mecanismos de controle da instalação (controle térmico, sensores de vibração
estrutural, sistemas de otimização energética geração-consumo).
Com a capacidade de Processamento em Nuvem, as plataformas
baseadas em ecossistemas colaborativos, geocodificados e integrados,
informações são compartilhadas e atualizadas instantaneamente, além de
ampliação do armazenamento em Big Data e fundamentalmente o registro
histórico (metadados) da federação de modelos, projetos e documentos, bem
como da matriz de responsabilidade e seus colaboradores.

TEMA 4 – APRENDIZADO CONTÍNUO DO CICLO DO ATIVO

Quando são usados modelos de predição de riscos, perdas, danos, multas


e ressarcimentos, associados a uma simulação de execução de projeto em BIM,
é possível entender qual o caminho crítico do empreendimento durante todas as
suas fases e, após o comissionamento, identificar por meio da capacidade
adaptativa às tecnologias que possam surgir durante sua vitalidade, o ciclo do
ativo e o plano de sustentação, basicamente conhecido como operação e
manutenção do ativo.
Esse plano tem como objetivo sustentar o ativo até um período mínimo
associado ao ROI – retorno de investimento esperado – e, com base no ciclo BIM,
poder expandir o período residual do ativo ao máximo possível, antes da
necessidade de uma ação de Retrofit, e claramente em condições adequadas de
conformidade, sustentabilidade e desempenho.
Algumas formas de prevenir e antecipar riscos importantes vincula-se às
fases de concepção e projeto e com a capacidade do BIM o modelo a ser federado
usado durante essa fase, chamado de modelo de construção, será empregado
para desenvolver o conhecimento sobre o projeto e seus componentes que serão

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construídos, identificar e resolver questões da construção da forma mais expedita
usando planejamento da logística da obra.
Deste modo, a aplicação da Gestão do Conhecimento faz pensar nas
seguintes questões:

• As empresas de AEC necessitam de caminhos de inovação.


• A visão do ativo resultante de EAC precisa ser expandida, resultando em
novas oportunidades.
• Existem oportunidades de melhorias em relação ao controle de
cronogramas e recursos.
• Os processos de planejamento e controle precisam evoluir para serem
formalizados, transparentes e abertos.
• Planejamento para empreender e para desmobilizar, se necessário.
• O processo de tomada de decisão precisa ser sistematizado baseado em
Conhecimentos reunidos no Ecossistema do Ativo.
• Melhorar o processo de Análise de Risco dos empreendimentos.
• Os diferenciais competitivos serão resultantes das inovações em Gestão
do Conhecimento e das Tecnologias empregadas.

Formalmente, existem diferenciais relativos ao BIM quando aplicados à


concepção e projeto de edifícios e que resultam em parâmetros importantes na
definição do CAPEX – Capital Expenditure –, que representa as despesas de
capital ou investimento em bens de capital e designa o montante de dinheiro
despendido na aquisição (ou introdução de melhorias) de bens de capital de
determinada empresa para um empreendimento
São resultados efetivos nessa fase:

• Redução importante do investimento para a construção com projetos


otimizados e simulados nas plataformas BIM.
• Apoio financeiro baseado em controle dos riscos e planejamento da
vitalidade do ativo.
• Controle da operação financeira associada à gestão precisa da construção.
• Observação de Indicadores do ritmo do mercado financeiro em relação ao
ciclo do negócio.
• Investidor privado pode ser atraído por meio de processos transparentes e
ágeis.

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• O Brasil está apenas iniciando o ecossistema dos projetos digitais: muita
liquidez no mercado.

Já em relação à visão e percepção do mercado sobre a forma de aplicações


tecnológicas, uma vez que o valor agregado pela eficiência e desempenho dos
ativos denotam um alta grau de inteligência corporativa, é preciso pensar nas
questões a seguir:

• Uso de ferramentas digitais atraem investidores.


• Ampliação de investimentos em projetos simulados e controlados no
mercado.
• Os dados digitais e o conhecimento diminuem os riscos dos investidores.
• O ciclo BIM enfatiza a visão de retorno no empreendimento.
• As Empresas precisam cuidar de todo ciclo do negócio considerando o
desenvolvimento, custos e operação do ativo (AM/FM/O&M).
• Visão de longo prazo com planejamento do OPEX na fase projetual e
considerada pelo projeto executivo digital.
• Conhecimento é um intangível que adiciona valor ao cliente, ao investidor
e ao ativo.
• Clareza no processo de planejamento, controle e nas decisões.

Figura 7 – Níveis de maturidade tecnológica e a evolução para a gestão do ativo


na sétima dimensão do BIM pós-pandemia

Fonte: Alexandre André de Oliveira Pires/BIM&TEC.

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A federação dos dados e Informações BIM contribuem para modelos de
Gestão mais eficientes, baseadas em indicadores de produtividade, controle dos
riscos e da própria vitalidade do ativo. A Figura 7 mostra o grau de
amadurecimento da tecnologia e a escalada para um fluxo que determina desde
a concepção do ativo, e das componentes que o qualificam etapa a etapa de seu
desenvolvimento.
Entretanto, no processo convencional, com uso de técnicas e sistemas
isolados, o conhecimento é reprimido nas organizações, não sendo transferido
para o ecossistema. A notoriedade da inovação tecnológica trazida pelo ciclo BIM
acelerada para o BIM FM com a pandemia do Covid-19, em primeiro plano, trata
da necessidade de uso de sistemas abertos com o objetivo de garantir a
interoperabilidade, e desta forma, é preciso pensar em:

• Processos abertos e com informações claras.


• Relatórios com resultados precisos e periódicos.
• Processo decisório claro, formal, rastreável e colaborativo.
• Avaliação de risco. Informações ágeis de problemas e alternativas de
solução.
• Monitoramento digital e analítico de resultados em qualquer fase do
empreendimento.
• Processo de avaliação e controle de avanços e custos do empreendimento.
• Métricas administrativas em cada fase do empreendimento.
• Engenharia de Análise de Valor apoiando decisões.

TEMA 5 – INTEROPERABILIDADE

O problema do uso de softwares independentes em vez de um ecossistema


digital de colaboração e interoperabilidade é a necessidade de prover a
redundância de plataformas e desconexões. Por mais que os indivíduos e
empresas possam optar por manter seus dados em condições proteção de
concorrência, não se justificam razões para a falta de interoperabilidade
tecnológica.
De acordo com Laakso e Kiviniemi, no livro The IFC Standard – A Review
of History, Development, and Standardization (2012), a interoperabilidade
baseada em um padrão aberto, seja o compartilhamento de um arquivo ou uma
troca de dados baseada em servidor, apresenta benéficos técnicos, teóricos e

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econômico. Se não existir nenhum padrão aberto comum, cada software
independente deverá desenvolver e implementar tradutores diretos para todos os
outros softwares com os quais ele procura se comunicar, a fim de converter os
dados internos para os formatos de destino. Se um padrão aberto puder ser
usado, os mapeamentos só precisam ser traduzidos de um único formato para
serem compatíveis com todos os outros aplicativos que suportam esse mesmo
padrão.
De qualquer forma, o fluxo de informações de uma construção vem
sofrendo inovações importantes:

• Ao longo dos anos, o BIM surgiu como a ferramenta viável para o setor de
EAC.
• O potencial de usar dados precisos e em tempo real permite a atualização
de cronogramas e a revisão dos planos entre as fases do projeto.
• O monitoramento de atividades otimiza recursos nas fases de construção.
• O BIM oferece visão 3D e outras dimensões de inteligência.

Figura 8 – Compatibilização de projetos versus um padrão de interoperabilidade


aberto

Fonte: Elaborado com base em Bloor; Owen, 1995; Gielingh, 2008.

Um modelo mínimo para um ativo pode ser definido com poucos elementos
em seu esquema conceitual, tornando-o relativamente fácil de entender,
denominado de genérico. Esse modelo possui a desvantagem de um esforço com
a interpretação no final do recebimento dos dados transferidos. A abordagem da
estruturação de modelos completos, deve ocorrer de cima para baixo na
organização, pensando em definições estratégicas, táticas e operacionais,

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iniciando o processo de desenvolvimento com um modelo de alto nível,
prosseguindo com o aumento do detalhamento.

Figura 9 – Modelo padrão generalizado do ciclo de vida de um ativo

Fonte: Elaborado com base em Söderström, 2004.

O fluxo do conhecimento de um ativo físico, implantado a partir do ciclo


BIM, baseia-se na especificação dos produtos entregáveis em cada fase e que
deverão ser integrados ou consumíveis pelos colaboradores associados ao
ecossistema. Com essa concepção, garante-se que o conhecimento sobre o ciclo
será acumulado, analisado, auditado em relação ao controle de qualidade entre
as várias fases, originando informações consolidadas, muito próximas do ativo
que será comissionado após a entrega das obras.
A vantagem desse aspecto, a priori, em relação ao próprio ativo a ser
explorado e que deve considerar as condições de depreciação de seu valor ao
tempo e parâmetros que visam a manutenção e sustentação de sua vitalidade,
fizeram ainda em 1857, que o AIA – American Institute of Architects – os primeiros
conceitos abordando a separação entre a construção, sua operação e a gestão
do ativo alinhada com as questões financeiras do próprio mercado.
A evolução do conceito ao longo do tempo avançou para outras
organizações, como em 1934 pela National Society of Professional Engineers, em
1980 pela a International Facility Management Association e em 1982 pela
Construction Management Association of America.

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Dessa forma, os processos de gerenciamento de instalações de um ativo
(um edifício, por exemplo) contemplam várias disciplinas necessárias para a sua
operação, basicamente distribuídos em:

• Gerenciamento da construção: entrega do projeto.


• Gerenciamento das instalações, também chamado de Facility
Management, que estabelece a operação técnica, mede a eficiência e
realiza a programação logística da manutenção.
• Gerenciamento dos ativos das Instalações, observando a relação entre a
programação da manutenção que produz a sustentação do ativo e a
Perspectiva de Retorno sobre os Investimentos (ROI) baseada na
vitalidade do ciclo.
• O gerenciamento de ativos é um campo da Gestão de Empreendimentos
que tem como função guardar todas as decisões relacionadas aos
investimentos necessários para manter as funcionalidades das suas
instalações eficientes e isso inclui a aquisição, construção, operações,
manutenção, renovação/retrofit e até mesmo o descarte ou a sua
demolição, quando os custos da manutenção superam os o próprio valor
do ativo.

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REFERÊNCIAS

ABNT. NBR 13.133, de 30 de junho de 1994: Execução de levantamento


topográfico. ABNT, 1994.

ABNT. NBR 14.166, de 1º de agosto de 1998: Rede de Referência Cadastral


Municipal – Procedimento. ABNT, 1998.

ANDRADE, J. B. Fotogrametria. Curitiba: Editora SBEE, 1998.

ANEEL. Diretrizes Para Elaboração de Serviços de Cartografia e Topografia,


Relativos A Estudos e Projetos de Aproveitamentos Hidrelétricos.

ANAC – Agência Nacional de Aviação. Disponível em: <http://www.anac.gov.br/>.


Acesso em: 14 out. 2021.

AVERY, T. E.; BERLIN, G. L. Forestry Applications: Fundamentals of Remote


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