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BIM PLATAFORMA 6D E 7D –
SUSTENTABILIDADE E CICLO
DE VIDA
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identificando princípios básicos baseados em fluxo que possam integrar
ecossistemas com abordagens analíticas contínuas e adjacentes.
1. Inteligência do negócio;
2. Modelagem conceitual dos ativos, considerando a espacialização e registro
temporal dos dados;
3. Software: sem conhecer os domínios (1) e (2), não há o que investir, assim,
“quem começa pensando em software, não pensa em Interoperabilidade”.
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Figura 2 – Pragmatismo dos Princípios do Fluxo Multidimensional
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Figura 3 – Gestão 6D/7D de riscos em sistemas de geração de energia
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O termo gêmeo digital foi criado por Grieves (2003) no curso sobre
gerenciamento do ciclo de vida de produto da Universidade de Michigan (PLM)
(Grieves, 2014).
Gêmeos digitais podem ser definidos como um modelo digital de um objeto
real, que representa sua configuração física com riqueza de detalhes suficiente
ou até mesmo com simplificações pertinentes, alimentado por dados de sensores,
o que ilustra a situação instantânea deste objeto no mundo real (Parrot e
Warshaw, 2017).
Gêmeo digital (digital twin) dinâmico (4D) para aplicações BIM 6D/7D
refere-se ao:
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Figura 4 – Realidades mistas
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Figura 5 – Relatório e diagnóstico de eficiência energética baseado no Lean BIM
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Figura 6 – Tecnologias emergentes e aceleração futura por soluções híbridas
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possam ser geridos por sistemas digitais 6D e 7D, principalmente nas fases a
seguir:
• Tempo real;
• Mapas inteligentes;
• Hipóteses e cenários (manutenção, geração, decisões, retrofit etc.);
• IA (inteligência artificial);
• Matrizes decisionais;
• Gestão dos ativos.
Objetivos
Implementação Entregáveis
Organização Processos
Responsabilidades
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Como exemplo, tem-se as etapas contratuais a serem atendidas por um
BIM para uma planta de geração distribuída associada a um edifício, conforme
apresentadas na Figura 8.
• Meta: sustentabilidade;
• Resultados esperados: projetos desenvolvidos aproveitando as
experiências do ecossistema em relação aos produtos e serviços, gestão e
modelos de negócios proporcionando autonomia, capacidade de cocriação
e valor agregado com a velocidade e controle dos processos;
• Para criar valor nos negócios: movimentos e fluxos inteligentes;
• Fluxos BIM organizados e interoperáveis apoiam os empreendedores,
inovadores, projetistas e gerentes a colaborar com suas experiências,
ofertas e estruturas organizacionais, tornando os processos de entregas
eficazes e ágeis;
• Monitorar os processos BIM 6D com indicadores multidimensionais de
desempenho dos projetos promove fortes impactos positivos na operação
das instalações na dimensão 7D;
• O fluxo BIM multidimensões 6D/7D aglutina recursos para fortalecer a
tomada de decisões com base na colaboração e alinhamentos dos atores
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diretos e indiretos, por meio de um plano ou propósito unificado de gestão
do ativo, que garante a autonomia do sistema;
• Os movimentos de fluxo BIM transferem ao ecossistema seus recursos,
para permitir o consumo nos modelos e, depois, a distribuição frente ao
controle de versionamento dos modelos BIM;
• Esse controle define a capacidade de resposta espaço temporal e extração
de indicadores de sustentabilidade em 6D ou planos de otimização do
gerenciamento das instalações em 7D;
• A capacidade conectiva dos objetos e modelos cria ligações entre o mundo
real e seu gêmeo digital, mercado ou ecossistema do qual fazem parte;
• Com sensoriamento e tecnologias com IoT, os técnicos sentem o que está
acontecendo no ambiente remoto, promovendo decisões ágeis e que
minimizam riscos e a integridade humana, frente as operações no mundo
real;
• Distribuição: a federação de objetos e modelos por todo o ecossistema para
onde e quando são necessários garante autonomia analítica mesmo com
uma sistematização de centralização computacional;
• Os colaboradores em um sistema de 6D precisam ter autonomia para testar
as várias possibilidades que geram a sustentabilidade dos projetos,
principalmente nos momentos de instabilidade econômica, por exemplo,
durante a pandemia da Covid-19;
• Interoperabilidade: o fluxo BIM 6D/7D é um elemento orgânico (com grande
capacidade adaptativa e variabilidade) e deve assimilar parâmetros de
entrada (condições de contorno) por meio de suas conexões e considerar
a integração automática;
• Esse processo cria uma visão do que está acontecendo em tempo real ou
em uma escala temporal pré-definida, alinhando o ecossistema ao plano
comum, na etapa construtiva ou operacional do ativo.
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Os objetos BIM e o fluxo de modelos por meio da federação garantem que
a mobilidade e a distribuição sejam contínuas, atualizados (versionamento) a
partir dos dados recorrentes e elevação do LoD (Level of Development).
A eficiência do BIM não está na capacidade de projetar ou representar
visualizações tridimensionais, e sim na sua capacidade de entender o roadmap
do ativo em um domínio multidimensional, que começa na sua concepção, e vai
até o seu último dia operacional, sempre em busca de ampliação desta
longevidade.
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Figura 10 – Os cinco princípios do lean thinking para o lean BIM 6D/7D
Valor
Melhoria Fluxo de
contínua valor
Maximizar
o valor
Produção Fluxo
puxada contínuo
Crédito: My Portfolio/Shutterstock.
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Os princípios do lean aplicáveis às dimensões 6D e 7D são:
• Produção puxada;
• Minimizar desperdício de tempo, esforço e recursos;
• Eliminação do retrabalho;
• Aumento da segurança;
• Aumento de produtividade;
• Redução de estoques;
• Redução de custos;
• Produção just-in-time;
• Industrialização.
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trabalhistas, combate a todo tipo de discriminação, proteção às
populações vulneráveis e relacionamento com as comunidades. Diante
de visões diferenciadas e práticas questionáveis, essa norma, pelo seu
conteúdo e metodologia de construção, poderá ser uma referência para
definição de políticas e práticas das empresas e organizações em
relação à responsabilidade social. (IBRAEMA, [S.d.])
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REFERÊNCIAS
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IBRAEMA. ISSO 2600. [S.d.]. Disponível em: <https://ibraema.org.br/iso-26000/>.
Acesso em: 1 dez. 2021.
PARROT, A.; WARSHAW, L. Industry 4.0 and the Digital Twin: Manufacturing
Meets its Match. Copyright© Deloitte Insights, publicado em: 12 mai. 2017.
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PIRES, A. A. O.; FREITAS, S. R. C.; LUZ, R. T.; MEDINA, A. S. Considerações e
experimentos para a conexão das redes altimétricas da América do Sul. In: Curso
de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas. (Org.). Série em Ciências
Geodésicas. 1ªed.Curitiba: UFPR, 2001, v. v.1, p. 15-32.
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