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Emanuel Araújo
9
RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA
Idade
Sítio
Densidade
Posição sociológica
Tamanho da copa
Espécie
9.1.1 Idade
A idade afeta a relação hipsométrica e portanto em inventários sucessivos
não se deve utilizar a mesma relação, mas sim, refazê-la a cada medição. Em
povoamento que cresce muito rapidamente, talvez este fato se dê anualmente
na fase jovem, já que aí é verificado o maior incremento corrente anual em altura.
Já na fase adulta o crescimento em altura é mais suave e portanto não há
necessidade de se refazer anualmente as curvas hipsométricas.
Na Figuras 9.1, ilustra-se o desenvolvimento da curva altura (H)-diâmetro
(Dap) para várias fases de desenvolvimento da população florestal.
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FONTE: SCOLFORO, J.R.S.; THIERSCH, C.R. Biometria Florestal: Medição, Volumetria e
Gravimetria. Lavras: UFLA/FAEPE. 2004. 285 p.
IF 228 – Dendrometria – Prof. Emanuel Araújo
H(m)
Dap (cm)
9.1.2 Sítio
As mesmas considerações feitas para idade são válidas para sítio, ou seja,
em locais mais produtivos a inclinação da curva altura-diâmetro é mais
acentuada do que em locais menos produtivos, conforme pode-se verificar na
Figuras 9.2.
H (m)
> produtividade
média produtividade
< produtividade
Dap
9.1.3 Densidade
Este é outro ponto que influencia a relação hipsométrica. Esta influência vai
ser maior ou menor dependendo a qual estrato da floresta pertence a árvore.
Nas árvores dominantes a altura é pouco afetada pelo espaçamento, já nas
dominadas a influência no desenvolvimento da altura é bastante acentuada. Já
com relação a variável diâmetro, em qualquer estrato, ela é bastante afetada
pela concorrência. Assim, quando a concorrência é alta, a razão H/Dap é maior,
que quando a concorrência é mais moderada, conforme pode-se ver na Figura
9.3.
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FONTE: SCOLFORO, J.R.S.; THIERSCH, C.R. Biometria Florestal: Medição, Volumetria e
Gravimetria. Lavras: UFLA/FAEPE. 2004. 285 p.
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H (m) Dap
(cm)
I (anos) I (anos)
H
Dap
I (anos)
Dap (cm)
<H <H
<H Dap Dap
Dap
>H
Dap
>H
Dap
>H
Dap
3 4 1 4 5 1 3 5 2 4 3 5 1 3 2
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Gravimetria. Lavras: UFLA/FAEPE. 2004. 285 p.
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tendência da parábola
Dap
Dap
d) Modelo de Curtis
1
Ln H 0 1 i
Dap
ou
1 1 1
Ln H 0 1 2 3 i
Dap I Dap.I
onde:
I : idade da população florestal em questão
e) Modelo de Petterson
1 1
0 1 i
3
H - 1,3 Dap
g) Modelo monomolecular:
H = A (1 - b e-kDap)
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i) Modelo de GOMPERTZ:
kDap
H=A ebe
m) Assmann (1936)
1
H = β0 +β1
Dap2
n) Näslund (1937)
Dap2
H-1,3 =
β0 +β1Dap2
o) Meyer (1940)
H-1,3 = β0 (1- eβ1Dap )
p) Michailoff (1943)
H-1,3 = β0eβ1/Dap
q) Henriksen (1950)
H = β0 +β1lnDap
Aplicação do procedimento
Considere para fins ilustrativos cinco parcelas de Pinus taeda com 420 m2
medidas, respectivamente, nas idades de 15, 16, 17 18 e 19 anos. Na primeira
idade ainda não havia ocorrido desbaste. Na idade 16 anos um desbaste, na 17
dois desbastes, na 18 e 19 três e quatro desbastes. Neste caso, mediu-se, por
exemplo, o Dap e altura total das árvores das duas primeiras fileiras. Ajustou-se
a partir dos mesmos uma relação hipsométrica, a partir da qual, estima-se a
altura das demais árvores da parcela, das quais havia-se medido somente o
diâmetro.
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parcela 1 parcela 2
25 25
15 15
5 5
Erro (m 3 )
Erro (m )
3
0 0
-5 -5
-15 -15
-25 -25
20 30 40 50 60 20 30 40 50 60
dap (cm) dap (cm)
parcela 3 parcela 4
25 25
15 15
5 5
Erro (m 3 )
Erro (m 3 )
0 0
-5 -5
-15 -15
-25 -25
20 30 40 50 60 20 30 40 50 60
dap (cm) dap (cm)
parcela 5
25
15
5
Erro (m 3 )
-5
-15
-25
20 30 40 50 60
dap (cm)
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parcela 1 parcela 2
25 25
15 15
5 5
Erro (m 3 )
Erro (m )
3
0 0
-5 -5
-15 -15
-25 -25
20 30 40 50 60 20 30 40 50 60
dap (cm) dap (cm)
parcela 3 parcela 4
25 25
15 15
5 5
Erro (m 3 )
Erro (m 3 )
0 0
-5 -5
-15 -15
-25 -25
20 30 40 50 60 20 30 40 50 60
dap (cm) dap (cm)
parcela 5
25
15
5
Erro (m 3 )
-5
-15
-25
20 30 40 50 60
dap (cm)
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