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IF 228 – Dendrometria – Prof.

Emanuel Araújo

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RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA

É definida como a relação existente entre a altura e o diâmetro da árvore.


No caso florestal normalmente este diâmetro é tomado a 1,30 metros de altura
do solo. O conhecimento desta relação tem grande significado prático no sistema
de coleta de informações. Medindo na parcela somente parte das alturas e todos
os diâmetros, pode-se estabelecer através dos pares altura-diâmetro
mensurados, uma relação matemática que possibilite a estimativa da altura das
demais árvores contidas na parcela. Este fato é mais relevante quanto maior a
dificuldade que se tem para medir altura da árvore como é o caso dos plantios
com maior idade, além de representarem economia de recursos no inventário
florestal sem que haja perda de precisão.

9.1 FATORES QUE INFLUENCIAM A RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA

 Idade
 Sítio
 Densidade
 Posição sociológica
 Tamanho da copa
 Espécie

9.1.1 Idade
A idade afeta a relação hipsométrica e portanto em inventários sucessivos
não se deve utilizar a mesma relação, mas sim, refazê-la a cada medição. Em
povoamento que cresce muito rapidamente, talvez este fato se dê anualmente
na fase jovem, já que aí é verificado o maior incremento corrente anual em altura.
Já na fase adulta o crescimento em altura é mais suave e portanto não há
necessidade de se refazer anualmente as curvas hipsométricas.
Na Figuras 9.1, ilustra-se o desenvolvimento da curva altura (H)-diâmetro
(Dap) para várias fases de desenvolvimento da população florestal.

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FONTE: SCOLFORO, J.R.S.; THIERSCH, C.R. Biometria Florestal: Medição, Volumetria e
Gravimetria. Lavras: UFLA/FAEPE. 2004. 285 p.
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H(m)

Dap (cm)

FIGURA 9.1 Relação altura-diâmetro para diferentes fases do povoamento


florestal

9.1.2 Sítio
As mesmas considerações feitas para idade são válidas para sítio, ou seja,
em locais mais produtivos a inclinação da curva altura-diâmetro é mais
acentuada do que em locais menos produtivos, conforme pode-se verificar na
Figuras 9.2.
H (m)
> produtividade

média produtividade

< produtividade

Dap

FIGURA 9.2 Relação altura-diâmetro para diferentes sítios

9.1.3 Densidade
Este é outro ponto que influencia a relação hipsométrica. Esta influência vai
ser maior ou menor dependendo a qual estrato da floresta pertence a árvore.
Nas árvores dominantes a altura é pouco afetada pelo espaçamento, já nas
dominadas a influência no desenvolvimento da altura é bastante acentuada. Já
com relação a variável diâmetro, em qualquer estrato, ela é bastante afetada
pela concorrência. Assim, quando a concorrência é alta, a razão H/Dap é maior,
que quando a concorrência é mais moderada, conforme pode-se ver na Figura
9.3.
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H (m) Dap
(cm)

I (anos) I (anos)

H
Dap

I (anos)

FIGURA 9.3 Mostra comportamento da razão altura-diâmetro em função


da idade

A razão altura-diâmetro estabiliza-se a partir da estabilização do diâmetro.


Deve-se observar, que a relação hipsométrica pode variar com o espaçamento
e que portanto este é um item que deve ser observado.

9.1.4 Posição sociológica


Esta é outra variável que afeta a relação hipsométrica. Para árvores
dominantes, a razão H/Dap é menor que para árvores dominadas, conforme
pode-se visualizar na Figura 9.4.
H (m) Árvores Árvores dominantes
dominadas

Dap (cm)

FIGURA 9.4 Mostra razão altura-diâmetro para árvores dominadas e


dominantes
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9.1.5 Influência do comprimento da copa


Esta é outra variável que influencia a relação hipsométrica. Quanto maior a
copa menor a razão altura-diâmetro, conforme pode-se visualizar na Figura 9.5.

<H <H
<H Dap Dap
Dap

>H
Dap

>H
Dap
>H
Dap

3 4 1 4 5 1 3 5 2 4 3 5 1 3 2

FIGURA 9.5 Mostra razão altura-diâmetro em função do tamanho da copa

9.2 RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA EM PLANTIOS PUROS

a) Povoamentos mal formados, ou mal conduzidos, ou em sítios com alta


variabilidade: Neste caso espera-se uma fraca ou inexistente correlação
entre diâmetro e altura, já que para mesmo diâmetros haverão diferentes
alturas e para mesma altura diferentes diâmetros.
b) Povoamentos clonais: Este é um caso onde também ocorre a
degeneração da relação altura diâmetro. Embora a constituição genética
das plantas seja a mesma, existe a interação destas com o ambiente.
Este fato via de regra propicia povoamentos com alturas semelhantes,
no entanto com diâmetros variáveis, já que esta variável é muito
influenciada pelo manejo e pelo ambiente, o que leva a uma fraca ou
inexistente correlação entre as duas variáveis, ou seja, é natural que
nestes casos o coeficiente de determinação seja próximo de zero.
c) Povoamentos sujeitos a desbaste : Este é um caso clássico onde ocorre
a degeneração da relação altura diâmetro. A medida que são realizados
desbastes são removidas prioritariamente as menores árvores. Há
portanto a tendência de uniformização da altura. Porém, com um maior
espaçamento as árvores respondem com um maior crescimento em
diâmetro, o que leva a uma maior diferenciação desta variável. Este fato
ocorre porque as árvores pós desbastes ou remanescente
apresentavam diâmetros diferentes. Assim, quanto maior o número de
desbaste menor será a correlação entre a altura e o diâmetro, existindo
situações em que esta será zero.
Nestes casos a alternativa correta é agrupar os dados em classe de
diâmetro e dentro de cada classe obter a média aritmética das alturas.
Entretanto, como visto no capítulo 1 o modelo matemático após ajustado, nada
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mais é do que uma linha média entre os dados. Assim, independente do


coeficiente de determinação (R2) ser zero um um número próximo a este e o erro
padrão dos resíduos (SYX) ser um valor elevado, se a distribuição de resíduos for
sem tendência, a equação de regressão estará cumprindo o mesmo papel da
média, e embora teoricamente não seja recomendado o seu uso, do ponto de
vista prático propiciará as mesmas informações que a média em cada classe
diamétrica.

9.3 RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA EM FLORESTA NATURAL

Numa floresta de composição variada em espécie e idade, para uma


mesma espécie, a correlação diâmetro – altura total é muito fraca ou mesmo
inexiste, pois a dinâmica de desenvolvimento das árvores nesta propiciam que
estas cresçam primeiro em altura e só após atingirem o dossel é que começam
a crescer em diâmetro de forma mais expressiva. Assim, como as árvores tem
idades diferentes é comum para uma mesma altura árvores com diâmetros
muito diferentes e vice versa. Desta maneira o diâmetro não consegue explicar
o desenvolvimento em altura. Quando se mede o fuste e não a altura total o
mesmo comportamento ocorre o que também leva a uma muito fraca ou
inexistente correlação entre o diâmetro e a altura. Se considerado um conjunto
de espécies então estes fatos são ainda mais ressaltados e a correlação
praticamente inexiste entre o diâmetro e a altura.
Neste casos a alternativa correta é agrupar os dados em classe de diâmetro
e dentro de cada classe obter a média aritmética das alturas. Entretanto, como
visto no capítulo 1 o modelo matemático após ajustado nada mais é do que uma
linha média entre os dados. Assim, independente do coeficiente de determinação
(R2) ser zero ou um número próximo a este e o erro padrão dos resíduos (SYX)
ser um valor elevado, se a distribuição de resíduos for sem tendência, a equação
de regressão estará cumprindo o mesmo papel da média, e embora teoricamente
não seja recomendado o seu uso do ponto de vista prático propiciará as mesmas
informações que a média em cada classe diamétrica.

9.4 MODELOS UTILIZADOS

9.4.1 Estratégia de ajuste do modelo hipsométrico


Quando se deseja promover o ajuste de relação hipsométrica, para que se
defina a estratégia de trabalho, basta observar os fatores que a afetam. Assim,
com o desenvolvimento da informática e com o acesso a softwares específicos
de inventário florestal, uma forma de controlar todos os fatores que afetam a
relação hipsométrica é promover o ajuste por parcela. Esta por apresentar área
pequena normalmente está no mesmo sítio, na mesma densidade, mesma
espécie, mesma idade e com padrão de copa mais semelhante. Desta forma se

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obtém relações consistentes que contribuem para boas estimativas pelo


inventário florestal.
Uma outra alternativa também eficaz, embora mais genérica, e muito útil
nos modelos de projeção do crescimento e produção é agregar ao modelo
tradicional de relação hipsométrica as variáveis que afetam esta relação,
particularmente a idade, uma medida de densidade e uma medida da
produtividade dos locais.

9.4.2 Modelos tradicionais


De maneira geral a correlação altura-diâmetro não é forte. Por isso mesmo
em florestas plantadas não é comum esta correlação ser maior que 0,8. Uma
maneira para aumentar o valor da correlação é ajustar uma relação hipsométrica
para cada parcela. A explicação para a melhoria no ajuste é que as fontes de
variação que afetam a relação altura diâmetro são controladas dentro da parcela.
Esta por ter área pequena contém sempre a mesma espécie, está no mesmo
índice de sítio, apresenta árvores sujeitas a mesmo espaçamento, dentre outros.
a) Modelo Parabólico ou de Näslund (1929)
H = 0 + 1 Dap + 2 Dap2 + i

Este modelo se ajusta bem a determinadas fases da vida do povoamento.


Não tem um comportamento biológico já que o coeficiente 2 é negativo o que
implica em estimativas inadequadas a partir de um determinado diâmetro,
conforme pode-se observar na Figura 9.6.

comportamento H-Dap dentro da base de dados

tendência da parábola

Dap

FIGURA 9.6 Comportamento do modelo parabólico

b) Modelo da Linha Reta


H = 0 + 1 Dap + i

Ajusta-se bem a uma pequena fase de desenvolvimento da vida do


povoamento, conforme pode-se observar na Figura 9.7.
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linha reta Chapman & Richards

Dap

FIGURA 9.7 Comportamento do modelo da linha reta

c) Modelo de Stofel (1950)


Log H = 0 + 1 log Dap + i

d) Modelo de Curtis
1
Ln H  0  1  i
Dap

ou
1 1 1
Ln H  0  1  2  3  i
Dap I Dap.I

onde:
I : idade da população florestal em questão

e) Modelo de Petterson
1 1
 0  1  i
3
H - 1,3 Dap

f) Modelo de Prodan (1951)


Dap2
H - 1,3   i
0  1 Dap  2 Dap2

g) Modelo monomolecular:
H = A (1 - b e-kDap)

h) Modelo autocatalístico ou logística:


H = A / (1 + be-kDap)

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i) Modelo de GOMPERTZ:
kDap
H=A ebe

j) Modelo de Chapman e Richards


H = A (1 - b e-kDap)1/(1-m)
em que:
H = altura do organismo
Dap= diâmetro a 1,30 metros de altura do solo (dap);
A = valor assintótico que o organismo pode atingir;
k = medida relativa da taxa de crescimento do organismo;
b = é usualmente sem importância biológica, refletindo somente a escolha
do tempo zero.

m) Assmann (1936)
1
H = β0 +β1
Dap2

n) Näslund (1937)
Dap2
H-1,3 =
β0 +β1Dap2

o) Meyer (1940)
H-1,3 = β0 (1- eβ1Dap )

p) Michailoff (1943)
H-1,3 = β0eβ1/Dap

q) Henriksen (1950)
H = β0 +β1lnDap

Aplicação do procedimento
Considere para fins ilustrativos cinco parcelas de Pinus taeda com 420 m2
medidas, respectivamente, nas idades de 15, 16, 17 18 e 19 anos. Na primeira
idade ainda não havia ocorrido desbaste. Na idade 16 anos um desbaste, na 17
dois desbastes, na 18 e 19 três e quatro desbastes. Neste caso, mediu-se, por
exemplo, o Dap e altura total das árvores das duas primeiras fileiras. Ajustou-se
a partir dos mesmos uma relação hipsométrica, a partir da qual, estima-se a
altura das demais árvores da parcela, das quais havia-se medido somente o
diâmetro.

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Utilizando-se do conjunto de dados apresentados na Tabela 9.1, foram


testados dois modelos.
 Chapman e Richards - H = β0 (1- eβ Dap )β 1 2

 Parabólico – ou Näslund H = β0 +β1Dap +β2Dap2

TABELA 9.1 Valores de altura-diâmetro advindos de 5 parcelas


Parcela Dap H Parcela Dap H Parcela Dap H Parcela Dap H Parcela Dap H
1 22,28 0,00 2 23,24 0,00 3 23,24 0,00 4 23,55 0,00 5 23,55 0,00
1 23,87 22,20 2 25,46 0,00 3 25,78 0,00 4 26,42 0,00 5 26,74 0,00
1 25,46 0,00 2 26,74 0,00 3 26,42 0,00 4 27,06 0,00 5 27,37 0,00
1 25,78 24,50 2 28,33 0,00 3 28,33 0,00 4 29,28 0,00 5 29,60 0,00
1 26,74 22,20 2 28,97 24,50 3 30,24 28,20 4 30,24 0,00 5 30,56 0,00
1 28,65 0,00 2 30,56 0,00 3 30,24 0,00 4 31,83 29,20 5 32,79 30,70
1 29,28 25,70 2 30,56 0,00 3 30,88 0,00 4 32,47 0,00 5 33,10 0,00
1 29,60 25,20 2 31,83 26,00 3 32,79 28,00 4 34,38 28,20 5 35,33 30,20
1 30,24 0,00 2 32,47 0,00 3 33,74 0,00 4 35,33 32,40 5 36,61 33,50
1 30,24 0,00 2 33,10 0,00 3 33,74 0,00 4 35,33 0,00 5 36,92 0,00
1 30,56 0,00 2 33,10 0,00 3 33,74 0,00 4 35,33 0,00 5 36,92 0,00
1 30,56 0,00 2 33,74 27,50 3 34,38 30,20 4 35,65 0,00 5 36,92 0,00
1 31,19 23,20 2 33,74 0,00 3 35,01 31,90 4 36,29 32,00 5 37,24 32,10
1 31,83 24,70 2 34,70 28,00 3 35,01 0,00 4 37,24 0,00 5 38,20 0,00
1 31,83 25,50 2 34,70 0,00 3 35,65 0,00 4 37,56 0,00 5 38,52 0,00
1 32,15 26,00 2 35,33 0,00 3 35,97 0,00 4 37,88 0,00 5 39,15 0,00
1 33,42 0,00 2 35,97 25,00 3 37,56 27,50 4 39,79 0,00 5 40,74 0,00
1 33,42 0,00 2 36,61 0,00 3 37,56 0,00 4 40,11 25,60 5 41,06 30,00
1 34,38 25,00 2 38,20 0,00 3 38,20 0,00 4 40,11 0,00 5 41,06 28,70
1 35,65 24,70 2 38,52 25,50 3 39,15 29,00 4 40,43 29,10 5 41,06 0,00
1 35,65 0,00 2 38,52 0,00 3 39,47 31,00 4 40,74 31,40 5 41,70 33,70
1 36,61 26,20 2 39,15 29,00 3 39,79 34,00 4 41,38 32,10 5 42,34 32,50
1 37,88 26,20 2 39,79 28,00 3 40,11 0,00 4 42,97 0,00 5 44,88 0,00
1 37,88 26,20 2 41,06 29,00 3 41,70 32,00 4 43,93 29,70 5 45,20 30,00
1 39,15 25,50 2 42,97 30,50 3 44,25 34,70 4 46,15 36,80 5 48,06 37,50
1 42,34 26,20 2 45,52 30,00 3 46,47 29,60 4 47,75 28,90 5 49,66 29,70
1 43,29 26,20 2 45,84 28,00 3 46,79 33,00 4 49,02 33,20 5 51,25 35,40

Os ajustes são mostrados na Tabela 9.2 para os Chapman e Richards e o


Parabólico com suas respectivas medidas de precisão .

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TABELA 9.2 Equações de Chapman e Richards e para a parábola, assim


como, suas medidas de precisão

Parcela Equação R2 ajustado SYX(m) SYX (%)


1 H = 26,3943*((1-exp(-0,142451*Dap))(4,77646) 54,42 0,9022 3,61
1 H = 7,86604 + 0,864896*Dap - 0,0102585*Dap2 53,43 0,9119 3,64
2 H= 34,4025*((1-exp(-0,0383196*Dap))(0,819428) 44,12 1,4592 5,29
2 H = 9,19791 + 0,704864*Dap - 0,00574578*Dap2 44,17 1,4585 5,29
3 H= 33,7705*((1-exp(-0,0900902*Dap))(2,79417) 17,72 2,1792 7,08
3 H = 0,118265 + 1,33796*Dap - 0,0139224*Dap2 18,40 2,1702 7,06
4 H= 58,2635*((1-exp(-0,00161095*Dap))(0,231447) 0,00 3,0239 9,84
4 H = 45,3506 - 0,911933*Dap + 0,0133617*Dap2 0,00 2,9890 9,73
5 H= 58,5831*((1-exp(-0,00147978*Dap))(0,214476) 0,00 2,7270 8,52
5 H = 50,1035 - 1,03702*Dap + 0,0141898*Dap2 0,00 2,6712 8,35

Nas Figuras 9.8, e 9.9, são apresentadas as distribuições gráficas dos


resíduos em percentagem, do modelo de Chapman e Richards e do modelo
Parabólico, para as cinco parcelas. Observa-se neste caso que a medida em que
mais desbastes são executados no povoamento mais a relação hipsométrica vai
se degenerando.

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parcela 1 parcela 2

25 25

15 15

5 5
Erro (m 3 )

Erro (m )
3
0 0

-5 -5

-15 -15

-25 -25
20 30 40 50 60 20 30 40 50 60
dap (cm) dap (cm)

parcela 3 parcela 4
25 25

15 15

5 5
Erro (m 3 )

Erro (m 3 )

0 0

-5 -5

-15 -15

-25 -25
20 30 40 50 60 20 30 40 50 60
dap (cm) dap (cm)

parcela 5

25

15

5
Erro (m 3 )

-5

-15

-25
20 30 40 50 60
dap (cm)

FIGURA 9.8 Resíduos em percentagem para a relação hipsométrica de


Chapman e Richards

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FONTE: SCOLFORO, J.R.S.; THIERSCH, C.R. Biometria Florestal: Medição, Volumetria e
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parcela 1 parcela 2

25 25

15 15

5 5
Erro (m 3 )

Erro (m )
3
0 0

-5 -5

-15 -15

-25 -25
20 30 40 50 60 20 30 40 50 60
dap (cm) dap (cm)

parcela 3 parcela 4
25 25

15 15

5 5
Erro (m 3 )

Erro (m 3 )

0 0

-5 -5

-15 -15

-25 -25
20 30 40 50 60 20 30 40 50 60
dap (cm) dap (cm)

parcela 5

25

15

5
Erro (m 3 )

-5

-15

-25
20 30 40 50 60
dap (cm)

FIGURA 9.9 Resíduos em percentagem para o modelo parabólico ou


Näslund

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