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A Ordem dos Assassinos

Ordem de Assassinos (Arábico:[1] ‫ حشاشين‬Ḥashāshīn ou ‫ باطنیان‬Bāteniān) foi uma seita fundada


no século XI por Hassan ibn Sabbah, conhecido como O Velho da Montanha. Seu fundador criou
a seita com o objetivo de difundir nova corrente do ismaelismo, que ele mesmo havia criado. Sua
sede era uma fortaleza situada na região de Alamut, no Irão.

A fama do grupo se alastrou até o mundo cristão, que ficou surpreso com a fidelidade de seus
membros, mais até que com sua ferocidade. Seu líder possuía cerca de 60 mil seguidores,
segundo alguns relatos da época especulavam. Para Bernard Lewis, autor de Os Assassinos,
haveria um evidente paralelo entre essa seita e o comportamento extremista islâmico, assim
como o ataque suicida como demonstração de fé.

O ismaelismo é uma das correntes do esoterismo islâmico, que se enquadra no Islão Xiita.

Etimologia Editar

O termo viria de "Assass" – ou seja, "os fundamentos" da fé islâmica. Mas muitas são as versões
sobre essa nomenclatura, como nome da seita teria dado origem às palavras "assassino" e outras
semelhantes em várias línguas europeias. Desde Marco Polo, que se acredita que o termo provém
de "haxixe", ou que o nome da erva haxixe tem origem no ato de "haschichiyun", que significa
"fumador de haxixe". Algumas fontes cristãs medievais relatam que os Assassinos teriam por
hábito consumir esta substância antes de perpetrarem os seus ataques, induzindo-lhes a visão do
Paraíso. Contudo, as fontes ismaelitas não fazem referência a qualquer prática deste tipo, sendo
esta lenda resultado de relatos de Marco Polo e de outros viajantes europeus no Médio Oriente.

No entanto, Amin Malouf afirma que a verdade é diferente. De acordo com textos que chegaram
até nós a partir de Alamut, Hassan-i Sabbah gostava de chamar seus discípulos de Asasiyun, ou
seja, pessoas que são fiéis à Asas, que significa "fundação" da fé. Esta é a palavra, mal
compreendida pelos viajantes estrangeiros, que parecia semelhante ao 'haxixe' ".
O método dos Assassinos Editar

Apesar de andarem uniformizados na fortaleza de Alamut com trajes brancos e um cordão


vermelho em volta da cintura, quando recebiam uma missão, camuflavam-se. Preferiam se
misturar aos mendigos das cidades da Síria, da Mesopotâmia, do Egito e da Palestina para não
despertarem a atenção. No meio da multidão urbana, eles levavam uma vida comum para não
atrair suspeitas, até que um emissário lhes trazia a ordem para atacar. Geralmente, eles
aproximavam-se da sua vítima em número de três. Se por acaso dois punhais, lâminas ocultas
nas mangas ou espadas fracassasse, haveria ainda um terceiro a completar o serviço. Atuavam
em qualquer lugar - nos mercados, nas ruas estreitas, dentro dos palácios e até mesmo no silêncio
das mesquitas, lugar por eles escolhido em razão das vítimas estarem ali entregues à oração e
com a guarda relaxada. Até o grande sultão Saladino, seu inimigo de morte, eles chegaram a
assustar, deixando um punhal com um bilhete ameaçador em cima da sua alcova.

Origens Editar

Os Assassinos resultaram de uma disputa sucessória no Califado Fatímida, uma dinastia xiita que
governou o Norte da África e o Egito nos séculos X e XI. Após a morte do califa fatímida al-
Mustansir em 1094, Hassan ibn Sabbah recusou-se a reconhecer o novo califa, al-Musta'li,
decidindo apoiar o irmão mais velho deste, Nizar.

Em 1090, Hassan e os seus partidários já tinham capturado a fortaleza de Alamut, situada perto
da actual cidade iraniana de Teerão. Esta fortaleza serviu como centro de operações, a partir da
qual Hassan comandava a realização de ataques nos territórios que são hoje o Iraque e o Irão.

A partir do século XII, os Assassinos começam a atacar a Síria, tendo tomado vários castelos
situados nas montanhas de An-Nusayriyah. Um desses castelos foi Masyaf, a partir do qual
Rashid ad-Din as-Sinan governou de forma praticamente independente em relação a Alamut.

Lista de Governantes de Alamut (e Mestre da Ordem) Editar

Hassan i Sabbah; (1097-1124)


Buzurg-Ummid Brayner; (1124-1138)

Mohammed I; (1138-1162)

Hassan II; (1162-1166)

Mohammed II; (1166-1210)

Hassan III; (1210-1221)

Mohammed III; (1221-1255)

Rukh al-Din Khurshah; (1255-1256)

Raulph; (1120-1200)

Após a destruição da base de Alamut em 1256 os Hashashins sobreviventes se refugiaram na


Europa e, mantendo-se ocultos, puderam manter viva a ordem. Há vestígios de que os
Hashashins tenham atuado em várias guerras, sendo peça chave em grandes vitórias, como na
conquista de Constantinopla em 1453.O sultão Maomé II teria contratado assassinos para se
infiltrarem e se misturarem com o povo em Constantinopla colhendo informações, espalhando
boatos falsos e assassinando os principais comandantes. Há indícios de que eram apenas cinco
homens e uma mulher liderados por Hassan Abn Sur. Um ismaelita por influencia de seu pai,
mas que também tinha em suas veias o sangue latino de sua mãe, e ainda era noivo de uma
europeia (Sophie Chermont) sendo muita vezes questionado por seus seguidores: de que lado ele
estará no momento certo?

Aparições Editar

A série de jogos de videogame Assassin's Creed é toda baseada nesta ordem, porém o jogo trata
de fatores não ligados aos Assassinos, como luta por liberdade, justiça ou vingança, o que não
ocorria na ordem, visto que não lhes era permitido guardar rancores ou demonstrar emoções e
apenas matavam se lhes fosse pago. O primeiro jogo que acontece durante a Terceira Cruzada,
conta a história de Altaïr Ibn-La’Ahad, enviado de sua base em Masyaf para diversas cidades
para assassinar alvos aliados a causa dos Cavaleiros Templários, inimigos mortais dos
Assassinos. A história conta com participação de outros membros da Ordem que atuaram em
épocas diferentes, na Renascença Italiana, foi introduzido Ezio Auditore, na Época Dourada da
Pirataria, o pirata/corsário Edward Kenway, na Guerra da Independência dos EUA, o nativo
Ratonhnhaké: ton/Connor Kenway, na Revolução Francesa, Arno Dorian, na Revolução Russa,
Nikolai Orelov, na Revolução Industrial, os irmãos Jacob e Evie Frye, e durante o Velho Oeste
Americano (Guerra da Secessão e Revolução Mexicana), um assassino desconhecido
(secundáriamente, Adéwale, Aveline de Grandpré, Shao Jun e Arbaaz Mir são protagonistas da
história). A série também se foca nos rivais dos Assassinos, os Templários, durante a Guerra dos
Sete Anos, foi apresentado Haytham Kenway e o seu braço direito, Shay Cormac (um Assassino
que se tornou Templário). Figuras históricas como Saladino, Leonardo da Vinci, Solimão I,
Barba Negra, George Washington, Napoleão Bonaparte, Vladimir Lenin, Benjamin Disraeli,
Abraham Lincoln e Pancho Villa estão relacionadas com a ordem, assim como seus inimigos
Ricardo I, Papa Alexandre VI, Constantino XI, Jorge I, Felipe V, Jorge III, Luís XVI, Nicolau II,
William Ewart Gladstone, Jefferson Davis e Porfirio Díaz estão relacionados com a Ordem dos
Templários.

Outra aparição é no livro de Dan Brown "Anjos e Demônios", onde um descendente denominado
apenas como Hassassin é contratado para executar a morte dos cardeais.

Dois livros após o supracitado, Dan Brown coloca um Hassassin como antagonista principal do
jogo doentio na trama de "O Símbolo Perdido".

Aparece também no filme As Aventuras De Omar Khayyam de 1957.

Há uma aparição no filme "Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo" (Mike Newell, 2010,
Disney Pictures), que também menciona a Ordem dos Assassinos, mas em uma visão diferente:
de que são "cobras" em vez de "águias"

Em Fate/Zero, Hassan é invocado para lutar na Guerra do Santo Graal como um Servo da classe
Assassin. Hassan possui 32 personalidades, cada uma com uma especialização diferente e sua
arma favorita é uma adaga de arremesso. E a história dos Bizantinos também é mencionada.

Hashashin - Ordem dos Assassinos

Este antiga Sociedade Secreta político-religiosa pode ser um dos influentes aliados diretos dos
Templários e até mesmo influente nas chamadas "lojas do oriente". Uma das principais
fundações do extremismo do oriente médio (a exemplo do terrorismo), é uma seita de
seguimentos esotéricos chamado ismaelismo que é um ramo do sufismo, uma corrente esotérica
do islamismo que apesar de agregar num sincretismo elementos cristãos, hinduistas, do
neoplatonismo e de zoroastrismo pode-se identificar como Islão Xiita. Foram nos século XIV e
XVI que teriam surgido os primeiros homens-bomba que eram soldados do império turco-
otomano chamado bashi-bazouks.

Foi fundada no século XI pelo chamado Velho da Montanha, Hassan ibn Sabbah (1034 - 1124)
um missionário nizarin filho de uma poderosa família de de Hameer de Yemen e estudioso do
Corão e outros escritos. Acreditava ser a sétima encarnação do Imã Ismael, que ao recusar o
novo califa, al-Mustali mas sim seu irmão Nizar, após a morte do antigo califa (al-Mustansir em
1094) teria inicando assim uma disputa na dinastia Xiita conhecida como Fatímidas que eram
dominantes no Norte de África.

Segundo textos de ismaelitas encontrados na Índia por W. Ivanov cuja a tradução é de "Jean
Claude Frère, L'Ordre des assassins (caps. I e II, pp. 15 a 78)" foi estudados por Ala-Ed Din
D'joueïny na biblioteca de Hassan em Alamut. Estes escritos remanescentes narram que Hassan
teria tido uma visão de Zaratustra ao fugir de Ispahan que o teria dito para ir ao o norte "numa
caverna de uma alta montanha" afim de ser iniciado por membro de uma seita secreta e que o
teria rendido o nome de Velho da Montanha (assim por viver sem sair dos cômodos em Alamut
levando muitas seguidores a acreditar que não morrera) onde recebera a missão de "libertar a
raça ariana e fundar um novo império, tendo por base a nova religião." Seguindo estes estudos na
"Casa das Ciências" no Cairo, Egito onde teria conhecido Nizar forjou seu sincretismo.

Hashashin chegou a ter supostamente 60 mil seguidores que ficaram conhecidos pela ferocidade
e fidelidade ao clã, estabelecendo-se numa fortaleza em Alamut (atribuído a um rei antigo do
Daylam e conquistada dos seljúcida em 04 de setembro de 1090), no Irão atual cidade iraniana
de Teerão. Seu império rapidamente ascendeu até a Síria onde no século XII tomaram vários
castelos nas montanhas de An-Nusayriyah se estendendo além das fronteiras por ataques e sua
fama se alastrou por todo mundo cristão. Os Assassinos são conhecidos também por se
infiltrarem em cidades como forma de conquista-las.

O Termo da nomenclatura viria de "Assass" que significa "os fundamentos" (da fé islâmica) que
teria dado por sua vez a origem etimológica do termo "assassino" como acabaram sendo
conhecido entre outros termos em línguas europeias. Também pode-se associar o nome a erva
haxixe que de acordo com algumas fontes medievais e desde Marco Polo viria do termo
"haschichiyun" que significa "fumador de haxixe" do qual relata-se por viajantes que os
Assassinos tinham por hábito ritual usar esta erva para concede-los uma visão do paraíso antes
de seus ataques, mesmo que as fontes ismaelitas não façam referência a esta prática diretamente
e que poder-se-ia também entender como "seguidor de Hassan". Mesmo que tendo-se em
consideração da predominância de significados duais sempre constante em correntes esotéricas
seguindo assim outras explicações etimológicas.

Entre outras curiosidades está no fato de seus rituais de iniciação se assemelhassem bastante
posteriormente a cultos do qual seus iniciados eram levados a crer que estavam a beira de morrer
e que segundo narrado por Marco Polo antes da tomada da fortaleza Alamut por mongóis
liderados por Hulagu Khan em 1256 destruindo sua biblioteca que contia os relatos, algumas
pessoas seriam drogadas afim de se simular sua morte, mesmo que tais fatos narrados se
confundam com lendas e realidade tornando-se muitas vezes contraditórios. No entanto,
conforme narrado por alguns membros da própria Ordem alguns futuros iniciados eram criados
em jardins ainda novos sob o efeito de haxixe e excitados constantemente por virgens até serem
inciados. Um destes principais jardins fora criado por Hassan, chamado "Firdous e Bareen" era
feito para forjar homens-arma da Ordem, os Hashshishin. Os fiéis por sua vez eram chamados
iassek que tinham por superiores os mujib que poderiam vir a se sacrificar (fedayin) que
respondiam por sua vez aos rafik apenas subordinados ao próprio Hassan. Esta ainda contava
com facção Nizarin que se mantém até hoje espalhada por países da África ao Oriente Médio.

O Terrorismo tem originariamente em história oficial suas raízes no Oriente Médio ligada as
formas mais extremistas de religião do islã. Como o próprio nome indica de forma clara, é aquilo
que nos trás medo, insegurança, horror, sofrimento e morte. Segundo a definição comum de
qualquer dicionário designa "um conjunto de atos de violência cometidos por determinado
grupos políticos para combater o poder estabelecido ou modo de coação de domínio ou de
governo que emprega o terror e a violência".

Assim a principal característica do que difere terrorismo dos demais crimes, é a insegurança. Não
perante o ponto de vista de um individuo, ou possível culpabilidade individual relacionado a
idéia de castigo ou mero crime, mas por não distinguir inocentes de culpados, qualquer um pode
morrer por um propósito exclusivamente de nos tirar a paz impondo sua vontade contra a nossa
por violência. Tem um pé na ilógica, pois é uma aberração politico, social e religiosa, porque
antes de tudo seu alvo é a segurança e a esperança alheia e por tabela a moral, do qual por mais
que se considere um meio justificado, seus fins não justificam sentido geral, de modo que
invariavelmente acaba sendo filosoficamente incorreto, e sempre terminando com um "porque"
sem qualquer resposta coerente.

Lista de Grão-Mestres da Ordem: Governantes de Alamut

Hassan i Sabbah: 1097-1124

Buzurg-Ummid: 1124-1138

Mohammed I: 1138-1162

Hassan II: 1162-1166

Mohammed II: 1166-1210

Hassan III: 1210-1221

Mohammed III: 1221-1255

Rukh al-Din Khurshah: 1255-1256

Hashashins
Muitas das informações existentes sobre os Hashashins foram escrita por seus inimigos ou
baseados em lendas, fato que dificulta as pesquisas. A origem do clã é datada em 1080, pouco
antes da primeira cruzada, Hassan ibn Sabbah, o fundador, desejava difundir o ideal ismaelista
(corrente xiita do islamismo). Usou toda a sua influência para captar seguidores que
propagassem seus pensamentos e criar a “Ordem dos Assassinos”. É claro que, como toda a
turma da caixa d’agua, eles também precisavam de um quartel general. O local escolhido seria
em Alamut (ninho da águia), hoje noroeste do Irã, construída tanto para defesa, como também
para treinar seus seguidores. O velho Sabbah nunca mais saiu da fortaleza até o final de sua vida,
ficando conhecido como “o Homem da Montanha”.

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Hashashins

Então, o Grão Mestre Hassan formou uma sociedade secreta de assassinos com outros quatro
níveis hierárquicos, todos usando um roupão branco com uma faixa vermelha na cintura, dignos
de serem sabatinados pela “fashion police” medieval. A classe mais baixa eram os assassinos de
auto sacrifício, conhecidos em sua época como os “fida’i”, encarregados de cumprir às missões
de espionagem e execuções. (Para os gamers, bons exemplos são: Ezio, Altair e Connor)

Os fida’i, mesmo sendo da classe mais baixa, eram quem recebiam a maior parte dos recursos e
treinamentos entre todo o clã. Para este posto eram selecionados jovens, pois era preciso força
física e resistência para a execução dos assassinatos, mas somente isto não bastava. Para realizar
um assassinato com sucesso, era preciso ser frio, calculista e paciente. Portanto, o assassino
precisava ser inteligente e ainda ter conhecimento da cultura e da língua nativa de seu inimigo.
Além de outras artes mais específicas como combate, estratégia, disfarces, linguística e hipismo.
Todos os Hashashins eram treinados tanto na parte física como no estudo religioso, acreditando
que eram guerreiros de uma jihad.

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Hashashins

A Ordem agia com assassinatos encomendados, que vitimavam desde políticos até grandes
generais, mas nunca causando danos e nem sendo hostis aos civis. As mortes eram focadas na
eliminação seletiva de figuras proeminentes rivais e tinham o objetivo de evitar danos maiores
aos ismaelitas ou à comunidade. Basicamente, evitar que a vaidade dos indivíduos influentes
gerasse uma guerra que acarretaria na morte de milhares de soldados. Ou seja, caso a ordem
ainda existisse, provavelmente George W. Bush, Lord Sidious e Sauron seriam alvos certos.

Geralmente os Hashashins estavam em número limitado contra um inimigo que contava com
exércitos. Portanto, ficar andando por ai com um roupão branco e um cinto vermelho poderia
chamar UM POUCO a atenção dou outros. Por isso, para executar a missão, haviam sempre
assassinos disfarçados em cada cidade que buscavam sempre posições de influência no local.
Eles espionavam locais relevantes, estudavam a rotina da vítima e, sendo calculistas, executavam
suas vítimas usando um punhal com a ponta envenenada em praça pública a plena luz do dia, a
intenção era intimidar seus outros inimigos. Muitas vezes, o objetivo destas missões secretas era
apenas a ameaça, então, quando o alvo acordava ele encontrava um punhal cravado em seu
travesseiro com um bilhete da morte preso em sua lâmina.

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Hashashins

Um dos alvos mais famosos dos assassinos foi Saladino, o famoso sultão do Egito e da Síria.
Certo dia ele encontrou um punhal cravado ao lado de sua cama. Depois sofreu mais duas
tentativas de assassinato, sendo que na segunda delas, o assassino chegou tão perto que chegou a
ferir Saladino. Por fim, o sultão ficou paranoico e propôs um acordo com os hashashin.

AssassinosEste grupo era equivalente a uma versão islâmica dos cavaleiros Templários. Como
causavam temor em seus inimigos, rapidamente surgiram lendas sobre o comportamento da
ordem secreta. Logo, todos os assassinatos a luz do dia eram associados aos assassinos. Além do
famoso mito, NUNCA PROVADO, de que Sabbah drogava seus discípulos com haxixe e
convencia-os de que este era um poder sobrenatural que o Grão-Mestre detinha para leva-los ao
paraíso. Por isso, até hoje acreditasse que antes das execuções, os fida’i usavam a droga e por
isso ficaram conhecidos com os Hashashin (usuários de haxixe), que viria a ser a origem da
palavra “assassino”.

Esta história foi reforçada graças aos relatos de Marco Polo em uma de suas viagens ao oriente.
Contudo, especulasse que esta teoria é graças a uma citação de um califa, feita em 1122, que
tinha sentido pejorativo e não efetivamente acusava-os de usarem a droga. Mesmo assim, o
termo logo foi adotado por anti-ismaelitas e cristãos.
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Hashashins

Enquanto o fundador Hassan ibn Sabbah estava vivo, acredita-se que foram realizados 50
assassinatos com sucesso. Depois de sua morte, houveram ainda outros oito líderes. Mas em
1253 alguns assassinos foram enviados para praticar um atentado contra Mongke Khan, neto de
Genghis Khan. Os fida’i fracassaram e o mongol arretado realizou ataques contra várias
fortalezas assassinas, até que em 1256, Alamut, a principal fortaleza da Ordem foi tomada. Os
sobreviventes batalharam e conseguiram recuperar a fortaleza por alguns meses no ano de 1275,
mas Khan voltou e desta vez acabou com toda a força dos Hashashins. Acredita-se que ainda
houve algumas participações em guerras importantes, mas o último assassino morreu no início
do século 15.

A Ordem dos Assassinos era uma sociedade secreta que tinha o objetivo de eliminar poucos para
salvar muitos. Nunca causaram danos aos civis e tinham como lema “nada é verdadeiro, tudo é
permitido”. Tudo? Desde que os Hashashins aprovem.

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