Você está na página 1de 46

CAPÍTULO XXI – O LEILÃO

Enquanto foram aprocurar a estrangeira, Hafiz se aproximou do filho de Mansour


e lhe disse:
– Jovem, escuta a um velho que o tomou, desde você menino, sobre seus joelhos.
Segundo dizem, te crês mais rico que seu pai: as mulheres vão a procura de sua fortuna
e não há no Egito nem cm Síria um negociante que não se haja honrado aliando-se
contigo. Abdallah, pelo contrário, só pode amar á uma mulher, e entregou seu coração a
estrangeira. Seja generoso; pagamento hoje a dívida, de gratidão que com susténs,
fazendo felizes a Abdallah e à Halima.
– Meu irmão, respondeu Omar, não é mais que um egoísta: já tenho sofrido o
bastante por sua culpa. Sabe que tenho empenho em possuir essa egípcia: sabe que a
obterei a toda costa: por que se declara meu rival? E que vai conseguir conquistar sua
obstinação, faça-me perder inutilmente ciem mil piastras? Que renuncie a Leila e acaso
eu esqueça que hoje ele pôs pela segunda vez em perigo minha cabeça.
– Tens a fortuna de ser muçulmano, respondeu ou Coxo: caso contrário, antes que
findasse o dia, ensinaríamos a ti que duas onças de chumbo pesam mais que todo seu
ouro; mas vendo: ainda não conseguiste o que desejas, e se Deus nos ajuda,
confundiremos sua abominável dureza.
Omar encolheu de ombros e saiu ao encontro a Leila.
Esta acabava de entrar coberta com um véu, e ao filho de Yussuf pareceu não
obstante que daquele véu espesso saia um olhar de fogo, cuja violência não podia
resistir. Kafur seguia a sua sonora, itiabia falado à sultão? Não era possível; sem
embargo, levavam colar de corais rosa, que seguramente não se haviam destruído para
uma escrava. De quando em quando se aproximava a um balcão coberto com uma
celosia que dava à sala, e trocava palavras misteriosas com algumas figura invisíveis.
Era ou harém inteiro que se interessava pela formosa Leila, e acaso para votos pelos
filho de Yussuf.
Abdallah foi o primeiro a tomar a palavra.
– Minha fortuna, disse, consiste na fonte que hei descoberto e no jardim que
plantei: mais as armas de meu pai e a égua que domei, pode dizer que está feita a
relação de meus bens. Todo isso é teu, Leila, se quiser aceitar minha alma e minha vida.
– Todo elo 'vale a o semo ciem mil piastros, dava-jo friamente Ou mar. Aqui
mesmo, eu Tuif, tenho um jardim de laranjeiras, onde ou xerife tem algumas Tezes a
bondade de passear-se e tomar ou café: esse jardim vale mais de duzentas mil piastras;
eu se o ofrexco a Lcila como garantia de igual Soma em jóias.
– Jóias, disse ou Coxo; meu sobrinho as tem Tam ricas como as tnyas. Hé aqui um
cofrecilo que vale mais que todas suas promessas.
Com assombro de todos vos circunstantes, Ilafiz, ajudado do Kafur, abriu um
cofrecilo de madrepérola e concha leno de pcndientes, braceletes e adere-zos. Abdallah.
não pôde conter uma esclamacionde surpresa; entre aquelas aliajas habia rcconocido ou
bracelete de rubis que Uevaba Leila cl dia dei ataque e ou penetrar de coral É rosa que
lucia Kafur poucos momentos antes. Quis falar, mas uma série de seu tio lhe deteve.
– Bonitos enfeites, embora usados, disse Omar fruneiendo ou sobrecenho. Não
quero perguntar de onde lmm vindo esses despolhos de mulheres nem perder ou tempo
em valorá-los: meu generosidade dará mais que todo isso: ofereço trescicntas mil pia.
– Ofreccr não É dar, interrompeu ou Coxo; aqui faz falta algo mais que palavras.
Por toda resposta, Omar tiro uma carteira de sua bandagem, e tomando vários
papelcs lhes apresentou ao xerife.
– Senhor, disse-lhe, hé aqui as ordens de pagamento que me deste faz alguns
meses e que estám cumpridas. Sumam algo mais de um milom de pia. iRehusará seu
scnoría a seu escravo a graça de lhe servir de fiador com estes exigentes bcduinos?
– Farei o que desejas e serde seu fiador por eiem mil piastras.
– Se não fizer falta mais que es,a quantidade, escla-mó um beduíno, não
deixaremos desamparado a am compahero e daremos uma lecciom a isso mercado
vanirloso. Hé aqui nossos sabres; nós vos rés-cataremos por cicm mil piastras.
E desenganchando-se ou yatagam arrolhou ou beduíno à vos plés dei slieríf,
lanxando a Omar um olhar depreciativo. Ilafiz se adiantou para bacer o mesmo, dando
exemplo à banda.
– Recolhe seu sabre, disse ou chefe de vos crentes ao beduíno: eu serei teu fiador
e de seus compane-ros. Não queira Deus que lhes veja desarmados a meu redor:
vosotrossois migloriay mifnerza. Omar, antes de aventurarteá bacer novos
ofreeimientos, convém que o pense bem. Ou arrepentimienito Segue à pasiom
satisfccha; uma querida-se encucn-tra a todas horas: mas vos amigos que se pierdem
não se recuperam nunca.
– Chefe de vos crentes, repôs Omar com orgu-11o, sob sua palavra me lê
aventuroso eneste negocio: me mande detencrme, a não ser irei basta o último: solo a tí
temeria desgostar. Para acabar, pois, com este irritante assunto, ofereço um milom de
piastras: não É uma dote exajerada para a mulher que lhe bs dignado honrar com seu
protecção.
– É Tam rico que possa fazer semelhantes Iocuras? disse ou desccndiente dei
Profeta: terei-o na memória para quando legue a ocasion.
– Manda, senhor, respondeu ou mercado; minha fortuna e minha vida São tuas.
Houve um. momento de profundo silêncio. Leila, que até então habia
permanecido em piei, ea-yó sobre um dlvan: Abdalab inclino a cabeça, Tla-fiz e vos
beduínos dirigiau olhadas ameaçadoras a Omar, que as confrontava com ire desdenoso:
K-fur começou a gesticular de uma rnanera estrada, olhando háeia ou balcon, e
desapareeiu por último dei saio N.
Todos vos olhos estabam íijos em ou xerife, que parecia agitado pela dúvida.
– I.Ie dado minha palavra, disse ao ftm c.om voz lenta e dirigindo-se a vos
beduínos; vós são testi-gos de que todo hapasado conforme o à mais é-tricta legalidade.
Esse mercado seu corapanero de caravana, oferece um milon: o pcrtenece IA cs-crava,
se algum de vós não dá mas,
– Em onde poderia essa cncontrarse soma em cl deserto? Esclamó ou Coxo: solo
as almas vendidas a Satanás poseem esostosoros delinfierno: nosoíros não temos mais
que nossos sabres e mestras espingardas. jOjalá legue logo ou dia em que se CO-nozea
o que valem!
– 01 vistas as jóias do Abdalali? 'Disse ou mercado sonriendo.
– Ah, irmão mijo! Esclamó clhijo dou Yussuf,qué; < hei-te hecko para que me
trate assim? eras você que debia me cravar ou putial cm as entrafias?
– isso iQuieres? prcguntó ou xerife a dois escla* eus negros que depositabam a
lhes piem do Abdallah um pesado cofre de plaía cineelada.
– Senhor, rospondiu um de vos portadores, É ou tesouro dei liijo de Yussuf.
E abrindo ou cofre tiro a mãos lenas as mais formosas pedrerias dei mundo.
À primeira vista se podia calcular que ou cofre rebola pedras preciosas por valor
de mais de um milhão de piastras.
– É singular, pensava o xerife; essas arrecadas de diamantes e esses braceletes de
topázios cómo se aseinejam a vos enfeites que eu dabaá minha sultão.' Quiém te envia?
perguntou ao É cravo.
– Senhor, respondeu ou negro inclinando-se. “O amor é como a loucura; tudo se
lhe perdoa.”
Abdallah se cria o joguete de um sonho: Omar empalidecia de raiva.
– Aqui me tende algum laço, murmurava; mas não importa; potlré mais que todos.
Se É preciso ofereço dois milhões de piastras.
Novos escravos, pesadamente carregados de bandejas, abajures de prata, jarros e
taças cinzeladas, vieram como os anteriores a depositar aquela riqueza aos pés de
Abdallah. A primeira vista, reconheceu o xerife as peças de uma magnífica veja-jila que
era parte do ornamento do harém. Se a liabia agradável ou Sultão, e não sem sentimento
se a havia devotado à herinosa Fatima ao dia seguinte de ter tido uma questão com ele.
– iQuiénha podido dar órdem paratraigam aqui esses tesouros?
– Senhor, responderam os escravos ao xerife. “O amor é como a loucura, tudo lhe
é perdoado”.
– À ver: que apalem a esses vadios para que aprendam que a mim não me
respondem com provérbios. Quem lhes enviou?
– Senhor! disse um dos escravos tremendo; Kafur nos envia.
– Me tragam aqui essa filha dei diabo! disse ou xerife. se a dejam É capaz de
carregar com ou pá recuo enter O.
Aum não habiam saído-lhes escravos, quando em-trarom outros conduzindo lhes
vestidos mais estranhos e os tecidos mais preciosos. Diante. de elos ia Kafur lhes
dirigindo com a seriedade de um Iman. Ou gefe de vos crentes a lamó e agarrando-a por
uma orelha, disse-lhe:
– Vem aqui maldita. Me espliearás este em-brolo?
– “Ou amor É eomojla loucura, rcspondiu gravemente Kafur, todo lhe perdoa.”
– iTe atreve a mesclar à sultão neste desórden? disse ou gefe de vos crentes.
– A sultão está alí, repôs com calma ao NE-grila senalando ou balcon: tudo o viu,
tudo o há oido, sabe tudo, e, afiadiu baixando IA voz. está furiosa.
– Furiosa! iy por que? esclamó ou xerife inquieto.
– Sabe, contínuo Kafur, quesientes haberlesa- criticado a Leila, e adivinha ou jogo
desse negocia- ' der que luta em seu nome: solo a pasion, diz, pode te cegar até ou ponto
de humilar esses a veja-lientes beduínos que São ou sostem de seu império. Posto que
não me ama, há anadido, não queronada dele; estorva de minha vista as jóias e lhes
vestidos com que me engalanava para agradaria: lleva-o todo a Abdallah e que lute por
meu até ou último momento, Se ou dôo de minha alma volta a meu qué necesidade
tenho de riquezas? Se me abandonar, não quero conservar mais que ou lembrança de
seu amor, Ou xerife voltou-lhes olhos hác-IA cl balcon, e cre-yó ver a través do IA
celosia umas mãos delicadas que haciam pedaços um panuelo dou encage. Uu rumor de
solozos comprimidos lhe obrigou a baixar a cabeça. Naquele momento compreendeu
que ao Amis-tade de vos Beni-amers lhe seria mais útil que ou reco-nocimiento de.
Ornar, e tomo sua partida.
– Não ham de me fazer cúmplice de farsas indignas, esclamó com voz solene; eu
não falto nunca à pnlabra que dou. IIo querido que .se assegure uma dote conveniente
ála mnjer que protejo, e ciem mil piastras me pareceu muitos. Em quanto a decidir entre
vos dois rivais. É cuestiom que toca a Leila. Que elm opte por ou mercado ou por ou
beduíno, pela ciudade ou por ou deserto; a meu não me importa: respeitarei seu
clecciom e farei que todos a respeitem.
– Davide e Salomom não hubicram julgado com mais acicrto, esclamó ou Coxo.
Os dois irmãos estabam junto a Leila: Abdallah a olhava com olhos em que ardia
a pasion:
Omar lhe falava estremecido pela cólera e os ciúmes.
– Pensa em ou futuro, o decia, não sacrifique a esse homem IA flor de seu
juventude e seu hermosu-ra,Sabes. ; Io que É a vida de uma mulher baixo a loja? Estám
suas mãos acostumadas a moer ou grão, teger a lã e reeoger ou forrage e a lena? iTe
dará um beduíno vos bafios, as jóias e vos perfumes a que está acost umbrada? Hará
quete pin-tem as sobrancelhas e vos pálpebras? Você labará vos eabelos com água dC
azaliar e lhe secará isso cqm ambar e ao-mescle? Comigo terá mulheres para que lhe sir-
vejam, vestidos custosos para te engalanar, ricas jóias para embelecerte. Não será sirva,
a não ser seíio-ra, e seus caprichos serám leis que obedeecré go-zoso.
Lcila se inclino, tomo à mão do Abdalali, e disse colocando-a sobre sua cabeça:
– Eu sou a pulseira de meu seíior. Estranjera, não tenho outro refúgio; órfã, não
tenho outra família. Ou será meu pai, minha mãe e meu irmão. jOh biem amado mijo!
;ao fim sou tua! ;ao fim posso te dizer, que é toda minha alma!
E lorando e sònriendo à vez, beijou à mão de seu marido.
Ou chefe de vos creycntes contemplava contente aquele espetáculo que o
rcjuvenecia. A lecciom É um pouco forte para a Fatima, pensava, mas me alegro de
liabcr confundido à sultão. Parece-me que isto a curará por alguns dias de seus Lncura-
bles ciúmes,
Omar permanecia impregnado: seus faeclones contraídas, seus olhos
ameaçadores, tudo revelava em. éi ou combate dei dor e ou orgulo.
– Ilijo de Mansour, o díjo ou Coxo; seu debias c-sarte com Rafur; sua alma É Tam
negra como seu piei; tendrias filhos dignos de Satanás seu avô.
– Tio, esclamó ou liljo de Yussuf; não seais cruel. Se Omar ocupasse meu posto,
nos respetaria. Her-emano anadió, lhe tendendo à mão, perdónarne minha felicidade.
– Ercs mais hábil que eu, respondeu Omar. felicito-te por seu triunfo.
Sortes estas palavras, sadio deslocado.
– Que grau costure É IA juventude! disse líafiz: a esta edade É um honrado,
confia em todo ou mundo e crie na virtude. Eu já sou velho e tenho feito a guerra.
Quando encontro um malvado o esmago sob meus pés como a um escorpion, para que
não remoa mas.

CAPÍTULO XXII – A CHEGADA

Mas fácil É reter IA riqueza nas mãos dei pródigo ou conduzir água em um crivo,
que alojar IA paciência em ou corazom do NM amante.
Àum não aparecia ou dia nem as aves habinm abandonado seus ninhos, quando ou
filho de Yussuf habia despertado a seus companeros, ordenando cm largas filas vos
lábias carregadas com lhes pressente dei xerife e do IA sultão.
Só esperava já impaciente seu a adorada, a quiem Fatima habia defenido em ou
liarem durante a noclieparaoírle referir a história dC seus amores. A mulher querc
sempre a IA rival que não teme.
Quando Kafur abriu a porta dei liarem e apa-reciu mais feia e mais alegro que
nunca, Abdallah não pôde conter uma csclamaciom de alegria e sorprosa.
A mulher que aparecia detrás do IA negrila à qual tendia sua mão, icra Leila?
L era: 1111 amante, não se podia enganar; mas a egípcia carregada de jóias habia
desaparecido para transtornar-se cm a beduína, constante habitado-ra de latienda. Leila
estava vestida eom uma larga túnica de algodom azul que se fechava em ou penetro para
bujar até vos pés. Encitnade a túnica lleva-ba um penhoar de lã vermelha que o cubria a
cabe-za. Seus cabe-os negros lhes penteiem em multitude de tranças que rcmatabam em
um grão de corai, o caiam pela frente até vos olhos, emprestando novo brilo e duizura a
seu olhar. Com aquele modesto traje, a cara doscubierta e vos pés nus parecia a reina dei
deserto.
Os beduínos saludarom alegres aquela encantadora criatura, fresca e risucna como
a manana de um dia sereno.
A caravana se poso em parte: uma tempestade recicnte habia heclío brotar a
verdura; as yerbas úmidas aum com as gotas de orvalho, e as ílores frescas e
acabamentas de abrir, sonreiam a aquclas almas dicliosas. Abdallah partia a caiba-o
junto a Leila e ia falando com à mão apoiada em ou bordo dei palatiquin. Iiafur não se
habia mostrado jamais Tam faladora nem Tam travessa.
Qac Lios te castigue, Abdallah, deciaLeiia sonriendo, com ou peso de seu braço
vai a derrubar a beliche nos obrigando à fazer ou cainino a pie.
– -Ora! respondló dirijo da Yussuf.deja que confio-te a brida dcl camclo e não me
negue ou prazer de estrecliar sua mão na minha.
– Ingrato, esclamaba Kafur, já não te lembra de mi. 'É você ou torrado beduíno dá
lenda que rouba a IA mulher dei califa do Mohavish? E com voz alegre como a dá
cotovia, começou a cantar a canciom dá liermosa beduína Tam popular entre vos árabes.
Assim anduvierom todo ou dia sem pensar cm ou cansando nem em ou calor.
Quando a alegria vienetras ou suírimiento, jise pode pensar em outra coisa que em l?
Hafiz se liabia encarregado de dirigir a caravana, de sorte que Abdalali não tênia para
que abandonar nem por um momento ou tesouro que losbe-duinos levabam a seus tenda
em São de conquistadores.
Pela tarde descubrierom as lojas de vos B-niamers. Ou sol se ponia baixo a
abóbada de um in-rnenso arco íris: uma luz rosada iluminava as areias dei deserto, e vos
raios de ouro dei astro rei chispeabam na topo das pirâmides de granito. À o longe se oia
ou rouco gemido dá sahielt, vos latidos de vos cães e ou arrulo das tórtolas. De repente
saudou um grito a volta de vos YÍajeros.
– iQué grito cs eseV perguntou Leila.
– É a voz de minha mãe, respondia Abdalati, descendo de sua égua; de hoje mais
seremos dois a te querer.
Halirna lhes saiu ao encontro manifestando seu assombro ao ver aquela caravana
Tam numerosa,
– Que isso É, perguntou seãalando Ú vos fardos: el luxo da Yussufha vendido seu
caiba-o e seus arma para eonvertirse em merc ader?
– Sim, minha mãe, respoadiu Abdallah e vos trai-
OJAS. 183
go ou mais prezado e ou mais estranho de todos vos bie-nes; uma filha que lhes
respeitará e lhes ajudará.
Leila baixou dá beliche para arrojar-se em braços dC a beduína que a olhava
surpreendida e o pre-guntó ou nome de seu pai e de sua tribo,
A presença do Kafur não a maraviló menos; de modo que a pesar de todos vos
discursos de Há-fiz, Ilalima entro na loja suspirando. Vê-la-dade era que não tênia gram
aficiom álas estrsmjeras; pcro quando despucs do Laber descarregado-lhes c-melos,
Abdallah vitio a sentar-se a seu lado e Leila acudiu com ude jarro de água quente a labar
por si mlsma vos pés de seu marido, a anciã esclamó trasportada de gozo;
– Alabado seja Lios! hé aqui uma mulher que será verdadeiramente a servidora de
seu marido. A casa encontrou ao ílm uma dueíía, já posso mo-rirenpaz.
E dizendo isto, fué a abraçar a aquela filha que Lios lhe proporcionava.
– iQué íe passa? disse Kafur, que estava deitada álos piem do Abdallah com a
eabezaapoyada cm as rodilas de seu salvador,te, ; entrou-se cm vos olhos ou fumaça dá
pipa? Cualquera diria que Horas. Vá, pois se a pipa está apagada. jQuicres um carbom
para acendê-la?
– Baía: baía: murmuro ou beduíno, pasaudo IA emano sobre a cabeça dá negrila,
como se acari-recuasse a um caiba-o leal: lanifia voltou a recostar-se, mas ao mesmo
tempo atirou com tal força dei bra-7.0 de seu seiiora, que a frente da Leila tocou cm os
lábios do Abdallah. Kafur se hechó a reir. jPobre criatura!
Conocieifdo que tudo estava proibido para l, habia encontrado ou meio de scr
dicliosa, cifrando seu felicidade na felicidade dC vos outros.

CAPÍTULO XXIII – KARA SHITAN

Qmar liabia voltado a sua casa presa dá deses-peração, Inutilmente tratarom seus
escravos de dava-vertirle, imitilmente se o ofrecierom negócios e dava-nero, a pasiom
devorava vos passando-se dias e vos dias encerrado em seus habitações, com hspiernas
cruzadas sobre um tapeçaria, revolvendo em seu hnagi-naciom projetos insensatos e
procurando uma vêem-ganza, cuja forma não podia determinar.
– -O que me importa ou voto de meu pai, para que me sirvem a saiu de e ou
dinheiro que hc amonto-nado. se for ou mais infeliz de vos homens? ;Esse meu-serable
beduíno triunfa em meio de sua pobreza, e eu em meio de meu abundanda permanezeo
triste e abandonado! jMaldita seja a vida, maldito seja meu liermano! Ou oráculo não
inintió, meu melhor amigo É cl que me mata.
E pensando assim volvia a cacr em seu abatimento.
A tristeza do Omar era objeto das conversa-ciones de toda IA cidade. Ninguém
estimava gram costure alhijo deMansour, mas em troco todos teniam em muito seu
posicíom e sua fortuna, e não faltabam soa que se calentabam a cabeça procurando
algum consolo que lhe vender. Despois dá humiliacioiL sofrida decian, pagará biem ao
que. o Ycngue dei beduíno.
As palavras que s.e echam a voar não se pierdem nunca. A fatalidade dei rico
consiste em que siem-pre há gente prontas a entrar por sua conta em ou inferno. A
pasiom dei pobre É uma lama que lhe abrasa ou corazon, mas que quando lhe
consumou-se estingue: a pasiom dcl rico É uma fogueira que cada qual atiça e de que
Salem ou incêndio, ou crímem e a mucrte.
Uma manana anunciarom a Omar a visita de um capitam de avnautes que scgim
lrabia dito, ia a tratar negócios que não podiam dilatar-se. Omarle recebeu atentamente
mandando servir as pipas e ou café:
– Buem café, disse ou capitam bebendo a sorvos; amargo como lamuerte, negro
como ou diabo, c-liente como ou inferno. ;Que mescla Tam esquisita de elavel, canela e
noz moscada! jDiehosos vos ricos! Ou mundo seu cs.
– A veees se enganam vos que crcem na felici-dade de vos íicos, disse Omar
suspirando.
– Bali! um rico que tem pesares É um avaro que não sabe gastar seu dinheiro. Se
desca uma mulher que compre; se quer livrar-se de um rival que pionga precio a seu
piei. Tudo se paga: com dinheiro se tem tudo.
– A quiem tenho ou gosto de falar? perguntou ou filho de Mansour.
– Lambo-me Iíara-Shitan, respondeu elrecicnve-ninho: sou capitam de arnautcs
yuno de vos que vos atacarom em ou deserto. Ao matar seu irmão Ab-dalade a meu
amigo Mohamede me tem desfeito im negócio de cinco mil duros; págatne essa deuday
te desembaraço do Abdallah.
– Um homicídio! disse Omar.
– Bah! repôs friamente ou capitam Se lhes Diga não tivesse disposto a mucrtc
acabaríamos por comemos uns a outros. Guando se tem a oeasiom em lamano a
prudência aconselha não deixá-la ir. Nada mais justo que obrigar ánuestros inimigos a
beber ou cúliz, cuja amargura nos ham heclio provar. Ou que lucre com ou arma com
que o hau ferido, está em seu direito.
– Mas... ;Á meu irmão! murmuro Omar como quiem duvida. .
– Seu irmão É seu inimigo: qué te importa sua morte? Eu matarei a Abdallah
como a um cão se lhe atá-lo em ou deserto. Eu não hartí mais que vêem-garme
personalmentc, solo que para me vingar NE-esses cesito cinco mil duros.
– .Y paraqude me servirá sua vingança? repôs ei filho de Mansour.
– Não sei, respondeu Kara-Slntan, você entende-lhes negócios melhor que eu; mas
se me cncontrase seu em posto e Abdalade desaparccjcse, logo liabria conseguido a IA
formosa Leila. Segum dizem, ou beduíno não tienc mais família que sua mãe e NM vic-
joloco; coa um pouco de dinheiro e de resoluciom se quitam esses obstáculos. Um rapto
não É costure difícil e não séria que leila viu dá e em sua casa legasse a revestindo-
se. ;.O que pode temerseV íEL xerife? Em Dêem é-dadse riem dá cólera de vos
bcduinos. 4EI baixem? É um homem como todos; se tiver eonciencia todo ou trabalho
será averiguar ou preço.
– E a tribo has pensado em l?
– Ea tribo não importa nada, anadiu ou capitan. Já sei que esses bcduinos São
Tam vengatiyos e Tam ardilosos como seus lábias, mas a sangue se paga como tudo: em
ou dosierto como em eualqniera outra parte, não vienc nunca mau um pouco de prata:
losBe-nem-amers se consolarám lieredando a Abdallah.
– Sim, replico Omar, a sangue se paga quando ou homicídio É involuntário. Um
homem vale ciem lábias; mas quando se trata de um asesinuto não transigem; então a
pena É a. dcl Taliom e me matarão.
– Ou desicrto cs mudo, disse ou capitan, e vos mu cr tosse não falam.
Quando se encontra em meio de vos areais um cadáver secado, preparado tem que
ser ou que distin-GA um homicídio de um acidente casual. Mas em fim, basta de
conversaciom inútil, anadiu levantam-dose, o que me importa meu à formosa Leila a
quicm não hc visto em minha vida? Que siga amando a seu beduíno, que seam ditosos
juntos e que juntos se mofem dei filho de Mansour, tem-me completamen você sem
cuidado. Despucs de todo Abdallah É um saliente a quiem estimo: sitúlo tivesse feito a
ofensa que ele te inferiu, Ú buem seguro que não tendria csos escrúpulos para vengarsc.
jAdios!
– Espera, esclamó ou filho de Mansour, ti.enes ra-zon. Enquanto Abdallah viva
não abrá para minha paz na ti erra. Me o liam predito ao nascer e cada vez o conheço
rnejor. Libra me de esc inimigo. Tambiem com ou Coxo tenho uma conta pendente e já
a arrumaremos. ;OH Leila, Eeilai aíiadiu ;quão-tosse sacrifícios me cuestatu amor!
Se quicros me acreditar, repôs ou capitan, demos ambos ou golpe ao mesmo
tietnpo: eu me llevo a Abdallah seguro de que não tem que voltar: você cm tanto rouba
à cgipcia e tudo conclui eu duas horas, batendo ao inimigo antes dC quesospeclie ou
ataque.
Assim o haranos, disse Ornar, poro pieusa que não qniero te voltar a ver.
Natunilmente, respondeu Kara-SUitan, me diga ou dia e a hora dei golpe, me dê
cinco mil duros e conta com minha exatidão. Não faltaria a meu coinpro-miso por vos
mais irermosos caiba os da Arábia.

CAPÍTULO XXIV – A HOSPITALIDADE


Enquanto a avareza e ou ódio tramabam juntos a morte do Abdallah, ou liijo de
Yussuf gozava de seu. ventura, siri suspeitar siquera que podria formar--se uma r.ube
em ou horizonte. ‘Podiacreer que tênia inimigos, sendo Tam purasu alma e abrigando
1111 corazontam leal? Quando seamay SC sientennocor-respondido, parecem irmãos
todos vos homens. Cheio destas generosas idéias por volta de um mês que se
embriagava de ternura e alegria, sem outros cuidados que admirar a Loila e dar gramas
de Deus que há-Bia bento sua casa.
Durante uma dessas mananas sufocantes e pesadas que precedeu à tempestade, ou
beduíno re-posava cm seu jardim à sombra de vos limoeiros. Kafnr sempre indolente,
estava deitada a vos pés de seu sehor como um cão que espera um olhar ou uma órden:
em ou fundo dá loja Iíalima se ocupava em cozer pães entre as cinzas quentes. Leila,
arodilada diante dC um bastidor, bordava de ouro e seda NM penhoar de seu marido:
rodeado de quanto amava em cl mundo, ou filho do Ynsuf parecia abandonar-se a IA
dielra de vi vir.
Ou latido dC vos cães tiro a Abdallah. de sm profunda abstraccion: um liombre
habia parado sua lábia à entrada deljardim e tendia sua mão ao beduíno. Leila
desapareeió. Abdallah saiu ao em-cuentro dei estranjero.
– Soas biem vindo, disse-lhe, sua legada nos traz IA bendiciom do Lios. A loja e
quanto há em l lhe perteneee, pode dispor a seu desejo.
– Filho de Yussuf, respondeu ou desconhecido, não jogarei pic a terra se não jurar
antes me fazer ou favor que vou a te pedir.
– Ilabla, disse ei jóven, ore meu hucspede e suas palavras São mandatos.
– Eu sou um pobre mercadcr da Siría, anadio ou estranjero, habia vindo à Balance
para aigunos negócios, e ontem me travei de palavras enia ciudade Santa com um Beni-
Motair: das paiabras passam a as obras e tubo a desgraça de raatar a meu adversário: seu
familía e seus amigos me persiguem e não tenho áninguém que me defenda; se não
posso legará a nobre Medina, sou perdido. Segum me ham dito, solo você pode
eouducirme certamente a esse asilo: minha vida está em suas mãos, decide de minha
sorte.
– Entra em minha loja, disse ou jóven, partiremos antes de uma liora.
– Pensa, disse ou mercador, que solo me ho em ti.
– Você acompanaré eu sozinho, repôs Abdallah e respondo de seu joga a rede com
a minha.
Despois que ou estranjero entro na loja ficando encomendado a as atcneiones da
Ilalima, eljóvem beduíno saiu para preparar a partida, K-fur o detavo ao passo.
– iConoees a esse liombre? disse-lhe.
– Não, ipero o que me importa? Envia-lhe Deus.
– Não cs um mercado: vi seus pistolas e São muito boas; É um soldado, não
confie.
– Soldado ou mercado, replico Abdallah,qué, ; posso temer de um estranjero
fugitivo? te apresse a servimos a comida, solo fica tio.mpo para me despedir da Leila.
Quando ou filho de Yussuf voltou ao lado de sua hóspede, já liabia colocado
Kafur diante dei pretendido mercado uma mesa baixa com uma cesta de tiojas de
palmeira. Levou despois pam sem lovadura, tâmaras, arroz cozido, miei, leclic águia e
água fresca. Dando voltas ao redor dei estranjero não lhe tirava olho, querendo recordar
onde habia visto otta vez aquela figura, suspeita. Kl descono-cedo conscrvaba a calma e
a indiferença dC um liombre que não se dispõe de que se ccupam dele.
Kafur quis concluir de uma vez com seus duvida rompendo ou véu que o oeultaba
ou perigo: para obtê-lo tomou um jarro dC terra cozida e coloeándo-SC a costas dei
hóspede, deixou-o cair alsuclo, ata-eiéndole mil pedaços. Ou estranjero se voltou de
repente com a olhar colérico.
– O arnaute! gritou a negrila, dirigindo-se a Abdallah.
– Sal daqui, maldita! esclamó ol beduíno, ;não me importune com seus nccedades!
Kafur se retiro a um estremo do IA loja, de onde voltou a pouco llevando ei chá.
Ou estranjero estava completamente tranqüilo: ou nome de ar-naute não o habia
alterado.
– Hucsped, disse Abdallah, sei biem vindo a esta pobre mesa. A jornada
será larga e bom É acautelar-se contra a, fadiga. IJártate.
– me perdoe, respondeu ou mercado: a turva-ciom e ou medo me tienem febril: só
desejo pôr--me em caminho.
– O sal abre ou apetite, esclamó Kafur, e CO-giendo im punado de sal o colocou
na boca ao estranjero, hnyendo despois a refugiar-se em ou jar-din.
– [Imprudente! grito ou filho de Yussuf, eu casti-garé seu insolência.
E furioso correu em persecuciom do Kafur para corrigi-la.
– Pega, deeia Kafur lorando, pega ao cão que te adverte e acaricia ao chacal que
tem que te devorar. £Ífo olstes vos aulídos de. esta mafiana? Seus cães ham visto a
Asracl. [Insensato, seus pecados te recue-gan! a morte se cíerne sobre esta casa,Yo. ;
cone-cs a cse mercado? •
– E'ou não suspeito nunca de um hóspede, inter-rumpiu Abdallah.
E voltando à loja encontro ao estranjero em ou misrno sítio coa a sorriso
em vos lábios.
– Acredito que a pulseira deu uma lecção, disse este, a barba dei convidado está
em mãos dei dôo dá loja: procurarei aprovccharme de sua hospitalidade.
E começou a comer com bastante boa vontade para um doente, falando com
facilidade de diferentes costure e procurando parecer agradável ao filho de Yussuf.
Em ou momento dá partida e quando ou estranjero cstaba já sobre suas arreios,
saiu Lcila com a cara quase coberta por ou albornox: llevava um cântaro em à mão e
jogou uma pouca de água sobre a garupa e sobre vos pés dei carnelo.
– Que Deus te dê buem viaje, disse ao mcrcader, e que te volte ao lado de vos que
lhe esperam e lhe amam.
– Os que me amam cstám clandestinamente, respondeu ou estranjero; hacc vinte
ânus que perdi a minha mãe, e após não me espera nadic.
“– Eutouces que .Deus te dê uma mulher que te ame e que envejexca a seu lado.
– Partamos, esclamó ou estranjero com tom brusco, vos momentos São contados.
– Senhor, disse Leila a seu marido, contigo vai meu diclm; jojalá me a traga logo
contigo?
Kafur estava ao lado do Alidalah.
– Senhor, Ic disse, ;uo devas seu espingarda?
– Não, séria injuriar ao que vou a acompanar. Está tranqüila; ao que Deus guarda
vai biem guardado. Guando volte meu tio, lhe diga que vele pela loja: despois de Deus
lhes confio ásu guarda.
E tomando seu ianza, ficou em parte, cami-Nando a piéal lado dei eamclo de!
cstranjero.
ITalirna e Leila síguierom com a olhar a vos c-minantes todo cl tempo que
pudicrom lhes distinguir yentrarom despois álatienda.
Kafur ficou fora com a olhar íija e ou co~ razom tremente. IjC parecia a cada
momento que ou horizonte se. ia a abrir para lhe devolver a seu seíior.
jVana ilusiom dou, um alma inquieta! a noite o-gó silenciosa e escura siri Ilcvar a
Abdallah.
CAPÍTULO XXV – A FOLHA DE OURO

Apenas SC internarom em vos areais, Miro ei estranjcro a seu redor para


assegurar-se de que se encontrabam sós e llevou a emano à bandagem, dá cualpendiam
as pistolas.
– Espero, querido huesped, disse-lhe Abdallah, que perdoará a loucura daquela
muchaeha que lhe turixi durante a comida.
– Se a cs crava liubiera sido minha, respondeu ou viajante, a tivesse castigado.
– É preciso ser indulgente com vos que nos amam, disse Abdallah. Kafur creia
que me amena-zaba um gram perigo e cometeu aquela imprudência para me salvar de
esc perigo imaginário, For-zándote a provar a sal de minha mesa, tem-nos feito amigos
para sempre. Entre vos naturais de Síria, no passa-o misrno?
– Em minha tribo, respondia cl mercado, ao Amis-tade dura um só dia: se passar
ou segundo sem que se volte a comer em ou mesmo prato, a sal perde seu virtude e
somos livres para aborrecemos.
– Pucs bem, hudsped, disse Abdallah souriendo, matará-me m ariana dcspois que
lhe bago salvo a vida. Ilasta então estou sob sua custódia e dê-bes me proteger contra
todos.
– Asi o farei, respondeu ou víajero e permane-recuou silencioso.
Hei aqui, pensava, uma coisa com que não hahia contado. Esse beduíno tem
razon: não posso ma-tarle teniendó smi em ou estômago a sal dá hos-pitalidad: séria um
crime. Esperemos à nocbe. Quando ficar ou sol comicnza outro dia e enton-cs tenho cl
direito de haccr o que queira.
Durante ou caminho, não apartava ou viajante seus. olhos do Abdallah que
avançava eom a frente alta e a olhar sereno. As pistolas dei beduíno estabam
desmontadas e se conserva BA a lança em à mão, era ruas biem para servir-se de zela,
como apoio que como defesa.
– A confiança desse ombro me faz dano, decia cl fingido mercado; Vo quero
abater um enc-esfarelo, degolar um cordeiro, Cinco mil duros por este negocio São uma
ninharia: dC tnolhor ganha mataria a Omar pela raitade de. essa soma.
Quando ou sol esta BA a ponto dou ocultar-se, cl é-tranje.ro avivou ou passo de
seu cábalgadura para preparar as armas sem ser visto do Abdallah: ocultei despois ou
braço baixo ou penhoar e se detitvo.
– Vamos, pensei há Uegado ou momento.
Ao tempo de voltar-se, ou lnjo de Yussuf se aproximo Ú ele, deteve ao chaveco
pelo IA brida e cla-vando a lança eo a terra, estendiu sobre elsuelo duas tapeçarias.
– Ilermano, disse ao descoiiocido, há Uegado a hora dá oração. Tencmos a kibla
frente de noso-tros e se carecermos de água para a ablueion, sabe que Deus nos permite
substitui-la com ou pó de desíerto.
ISio percamos tempo, esclamó ou mercado, eu não tenho nada que fazer aqui.
– -Não é musulman? disse Àbdalah lhe olhando com aireamenazador.
– Não liay mais Deus que Deus e Mahoma É seu Profeta, apressou-se a responder
ou estranjero. P-ro a religiou de um pobre peregrino como eu, É mais sencila que a de
um nobre Beni-amer. Eu não peço nada a Deus, porque acredito que Deus haee biem
tudo o que faz: não lavo a cara, porque ou água dei deserto me sirvo para beber; não dou
Li-mosna porque estou a ponto de pediria; não ai um enel mês do Ramadnn, porque
morro de liam-bre todo ou ânus, e não faço a peregrinaciom dá Balance, porque acredito
que ou mundo ente.ro É a casa de Deus. Ilé aqui meu fé. Tão pior para ou que não goste.
– Assombra-me, hóspede, replico ou filho do Yu-suf, eu habia formado outra
opiniom dC ti. ;Não lleva como eu pacote ao braço um amuleto que afasta as tentações
de vos maios espíritas? E se o lleva, i,no sabe que contienc vos dois capítulos
salvadores?
– Sim, llevo untalisman, clijo ou viajante. Ilaee veir.te ânus que me entrego isso
minha mãe ao morrer. É a única coisa que respeito, e mais de uma vez alolhou a morte
que silbabaá meus oidos.
– i,Y esqueceste as palavras que constituyem a virtude desse tesouro? 4
– Nem me ocupei que aprenderia, replico ou desconhecido: minha mãe as
escolheu para mim e l sábia neste assunto mais que eu.
– as ouça, pois, esclamó Abdallah com tom sou-lemne, Guando se vive cm meio
das ondas de areia que meu sopro pode levantar, É bom aproximar-se ao que envia ao
perigo, por meio dá oração. Deus ouça gostoso ao que lhe elogia, ;OH Senhor, a tí seja
dada toda alabanzaporlos séculos de vos séculos!
E voltando-se com a frente inclinada hácia a' Balance, ou filho de Yussuf
pronunciei com voz conmo-vista esta oração.

O ALVORADA DF.L ATA (1).


Em de nome de Deus demente e misericordioso, dí:
Eu procuro um amparo perto dei SeTior de r.r, alvorada do dia:
Contra lamaldaã de- vos seres que há creaão;
Contra vos pelie/ros dá noite sombreia;
Cwnnfio a noite surpreende;
Contra vos amonos dê-l invejoso que nos tkne envi-dia.
(1) Korán, cap, CXIII.
– A paz sca contigo! esclamó ou mercado. jEsas São is palavras que me deixou
minha mãe.
E emprestando atenciom a Abdallah, deixou outra Yez Is pistolas em ou cinto.
Ou filho de Yussuf prosig-uiu recitando ou Koran.

OS IIOMBRES (1).
Em de mmbre de.Dios clementey misericordioso, dí;
Fo procuro um amparo perto dei Seíwr de i.os hom-bres;
liey de hs homens;
Deus dC vos homens;
Conlra a maldaã ácl que surjíere vos maios pensa-mientos e se oculta.
Contra de que engendra ou mau eu de corazom de vos homens;
Contra vos gênios g conlra vos homens.
– iQuiém diz csoV perguntou ou desconhecido: ;fquiém lê assim no mais secreto
dei corazon?
– Deus mesmo, respondeu Abdallah, Nós somos deles. Se querc nucsfcra
perdição, nossos pés nos conduceu a onde nos e.spera a morte. Se quiser nnestra saúde,
a morte cai nossos a piem como um leom lierido, É1 tirou a Àbraham de entre as larnas,
e a Jonás dei fundo dei mar e de is entradas do IA dance na.
– Tú não tem alguma vez medo à morte? disse ou mercado.
– Não, respondeu Abdallah. Onde Deus manda,
(!) Kurán, cap. CX1V.

é inútil toda precaução. liay dois dias na vida dei homem em que É em estropie
quanto baga para defender-se dá morte; ou dia em que lhes Diga manda à morte que nos
faça sua presa e ou dia em que o proíbe.
– Sim embargo, sempre debetemer.se essa hora desconhecida que tem que ser a
ultima, replico ou via-jero.
– Se se seguiu a palavra de Deus, não, disse ou filho de Yussuf. Sua mãe corno a
minha terá repetido muitas vezes a máxima de nossos sábios: “te lembre de que ou dia
de seu naeimiento todos cstabam alegres e você sozinho lorabas. Vive de modo que em
sua hora última todos vos dem,-is lorem e só você não tenha que derramar lágrimas, Asi
não temerá à morte, seja a que quicra a hora que escolha para te arrebatar de entre vos
tuyos.w
– Vosoíros vos habitantes dei deserto, são um pucblo estrano, mumiuró ou
descono- ido: Vucstras palavras São de ouro e suas ações de chumbo.
E enquanto pronunciava estas frases, acariciava maquinalmente com a emano seus
pistolas.
– Nós somos ou povo dei Profeta, respon-diu ou beduíno e seguimos seus
máximas. Antes que hubicras posto ou piei em minha loja, anadiò l-.vando a voz, já lhe
habia reconhecido Kara-Shitau. Você é meu enetnigo e entraste em minha casa com um
nomeie falso, ignoro com que objeto. Nada me tivesse sido mais fácil que desfaznne de
ti; mas me ata pedido hospitalidade, Deus te pôs sob minha custódia; héaqui por que te
hei acompaíiado souIo e sem arma. Se tiver maios pensardentos, que
Deus me proteja: se for meu amigo, de ame à mão.
– Que ou inferno me trague se monte a uu corto dei que obrou Tam nobremente!
Hé aí minha mão, à mão de um soldado que volta ou mau por ou mau e ou biem por ou.
Aum não habia acabado de pronunciar estas pá-bras, esperimentó como um tardio
arrependimento.
– Sicmpre tenho que ser um nino, penso: volverélos cinco mil duros? hlo. Omar É
bastante rico para pagar a deeda. de seu irmão, Além disso eu lhe hei desembaraxado
dei beduíno. Sinole faltou CO-razon, já Leila estará caminho do Djeddah. Em fim, a não
ser lhe parece bem, que vengapor ou dinheiro, eu prometi matar a algmion. der a
preferência.
Ao cruzar esta ideia por seu imaginaciom sonriu Kara-Shita i admirado de ter tido
uma ocur-rencia Tam feliz.
Um momento despois voltou a remordeide a consciência:
– É estrano dccia, nunca cometi uma dê-bílidade semelhante. Quiém me
encarregará em ade-lante ningum negocio? Eu não sou mais que nu ieom velho sem
umas e sem dente. Aquela mulher que me falava com tanta doçura, este beduíno que
confia meu em, a voz de minha mãe que sai de sua tumba , tudo isto me pareçe costure
de magia, iMaldito amuleto, você é ou que me perdeste!
E ao dizer estas últimas palavras se arranco ou talismam delbrazo.
Capitan, disse neste momento Abdallah, é preciso que nos internemos em ou
deserto se não quer encontrar aquela caravana que vemos alá abaixo carnino dá nobre
Medina.
– Não, rcspondiu Kara-Shitan, antes por ei contrário tleseo alcançá-la: já não
tenho necesidade de tí. Qué lhe clarc como mucstra de meu agrndecimien-to? Toma
esse talisman. Você não sabe o que lhe deve nem sabe o que me cue.sta. Adios se
alguiem diz dê-lante dou ti que sou eobarde, não esqueça que fui seu huéspede e tm
amigo.
Diclias estas palavras, aliviou ou passo de sua c-balgadura e desapareceu
deixando a AbilalUih confuso e sem poder dcscifrar el.sentido daquelas frases escuras.
Cuanclo se viu sozinho ou filho de Yussuf quis atar a seu braço ou amuleto
protetor: este consistia em um rulito de pergaminho pacote com uma seda: a um de seus
lados habiam costurado um pedaço de veludo, sobre ou qual se veia fixa como uma
espécie de abelha de ouro. Abdalab arrolho um grito de júbilo: não podia enganarse.
;Era a terceira lioja; a boja dC oro! ;E1 trevo estabacompleto! ;E1 filho de Yussuf não
tênia já nada que procurar na terra; a boja de diamante lhe esperava em ou delo?
Com elalina lena dC gratidão, A.bdailab inclino a frente até tocar ou pó e recito
clfatíali.
Em et nome do Eios demente ij misericordioso.
Alabmzas seam dadas á ])ios, seiior dde universo;
Ou demente, ou misericordioso;
Soberano de dia de lhas recompensas',
A ti está acostumado a te adoramos, de tlsolo -imploramos auxílio:
CoHSeVmHos em de caminho áerccho;
Em de caminho de vos que iú encheste que favor eu;
Não enel de vos que ham mcwrido em sua cólera, nem em de vos que se estravian;
Assim seja, OH Sefior de tosse anjos de vos gênios e áe vos homires (ÍJ.
Concluída seu oração, empreendeu Abdallah ou caminho de volta, com ou ânimo
alegre e cl passo II-gero.
Um pensamento bulia em sua cabeça, um pensamento que por si só constituía um
novo goce,Era. ; certo qnela folha recue diamante habia caído em ou paraiso? Aquelas
Ires liojas reunidas vindo para reunir-se de todos vos pontos dá ti erra, ;não pareciam
lamar a sua irmã? Um favor de .Deus, podria ficar incompleto? iQuiém podia saber se
um novo esforço, uma mais completa abncgaciom à voluntade divina não obtendria
acaso a suprema recompensa a que asplraba Abdaliah?
Entretido com estes pensamentos, caminhava ou filho de Yussuf sem inquietar,se
pela distância e as fadigas dei caminho. Legada-a dá noite 1c obrigou a deter-se, A noite
habia fechado escura e a lua não se levanta!.'a até muito tarde. Envolto em seu penhoar
deitou ao piei de um árvore e se dur-mijou em seguida.
Seus pensamentos não lhe abandonaram: entre sue-nos veia ou trcbol divino, mas
seus folhas se desarro-
(1) Koran, cap. I.

labam tomando forma Tiuinana: eram Leila, Hafiz, Halima e a pobre Kafur que se
dabam à mão, formando a planta misteriosa, e envolviam e acari-ciabam a Abdallah
com seu sorriso e seu amor.
Até manana, amados mios, murmurava ou jó-vêem, até manana.
Deus se reservou ou domínio e ou conoci-minto das horas... ninguém sabe o que
Ie t-raspará ou dia signieníc; ninguém sabe em que ponto dá terra morrerá. Deus É ei
que sabe e o conhece tudo (!).
(1) Koraa XXXI, 34.

CAPÍTULO XXVI – O RETORNO

Quando desperto ou hi.jo de Yussuf, a lã dcr-ramaba aum seu doce claridade sebre
as areias, mas se sentia já ei fresco dá mnfiana. Ou viajante impaciente acelero cl passo
e aí romper ou dia descu-briu a o longe as lojas de sua tribo. Diante dei aduar e próximo
se destacabam seu habitaciom e ou jardim que liabia plantado, em ou qual permanecia
sempre até ou fiu dei otofio.
Ao descobrir sua casa se doruvo Alxlalah. para tomar alicnto e gozar dei
espetáculo que se ofre-recua a seus olhos. À, calma dou a noeho, s.icediam ou
movimicnfo e vos inurmulos dcl amaneccr. Algu-nas mu geres se dirigiam coa cântaros
sobre a cabe-zahácia lospozos: vos lábias bramabam elevando seus largos cuelos; as ou
vexa encerradas balabam Uatnanclo ao pastor. Em torno dá lienda de Àbdalah
permanecia todo silencioso: em cl jardim não se notabam movimento nem ruído. .
– Meu pobre tio se vai fazendo velho, pensou; cada dia faço mais falta. ;Que gozo,
legar inesperadamente e surpreendê-los! Quiém me houvesse dito outras Tezes que um
dia de ausência me habia de parecer Tam comprido?
Ao tiempode baixar a colina, saiu um caiba-o escapado e passou por diante dele a
galope; era IA Pomba. Abdaliab a lamó, mas a espantada égua seguiu corriciido háda ou
aduar. Pela primeira vez não obedecia a voz de seu dôo.
Quicm tirou as travas à Pomba? disse ou beduíno, quiém a espantou? Alguma
mieva travesurade Kafur. Mas, í.cóm.o não estám mais sobre aviso?
Dizendo isto legou ai jardin: a porta estava aberta. Alruido de seus passados
salierom vos cães dá tíenda; mas cri lugar de correr a lhe acariciar eo-menzarom a
ahular de uma maneira ltígubre.
– Deus É grande! esclamó ou filho de Yussuf; a desgraça BA entrado em minha
casa.
Siutiendo as amarguras dá morte, quis avançar; poroso o deblarom as rodilas e
uma nuvem passou por diante de seus o.jos. Quis lamar; mas afogou a voz na garganta.
Por último, fazendo miesfuerzo desesperado, grito:
– Tio; ;minha madrc! jKafur! dónde estais?
Ou eco de seus vozes se perdeu sem obteuer rés-puesta. Lastórtolas arnilabam cm
a topo de vos ár-boles, as abelhas zumbabam ao redor das últimas flores, ou água corria
saltando por entre lasple-dras e vos sulcos, todo vivia em ou jardin; só ou interior dá
loja estava como mudo ou morto.
Àbdalah se arrastralia penosamente entre vos arbustos. Recuperação de
nuevoaigunas força, a sangue acendeu ou rosto e se adiantou vacilando como um
homem embriagado.
Na loja não baba ninguém: tudo estava vazio, vos móveis derrubados, uma mesa
rota: se conocia que alí baba tido lugar uma luclia. Elcortinaje dá habitaciom das
mulheres estava deslocado. Ab-dalah se dirigló liácia aquela habitação, mas ao entrar
seus pés tropezarom com um objeto: cra ou cadáver de líaflz.
Ou Coxo estava tendido de cspaldas com vos dien-lhes apertados, a boca lena de
espuma e as faccio-nes contraídas pela cóle.ra. Suas mãos estabam crlspadas: na
izquerdatenia um pedaço de algo-dou azul dei vestido da Leila, e na direita um pedaço
de tecido vermelho arrancado sem duvida ao raptor. jAh valoroso Haíiz! vos covardes
não se liabiam atrevido a lhe atacar de frente e o liabiam assassinado enquanto defendia
a Leila.
Àbdalah se arrodiló junto a seu tio e o cerrei vos olhos.
– Dios tenha tido misericórdia de ti! murmuro. Ei seatam bom para contigo como
você o fuistes para conosco.
Despois se levanto sem derramar uma lágrima e andando com passo firme e
seguro se encarainó há-recua ou aduar.
Em meio dei caminho-lhe faltarom as forças e teve que apoiar-se em uma
palmeira. Então tomou seus duas pistolas e as disparo à vez.
A aquele ruído acudierom de todas partes hom-bres e mujeresf e rodearom a
Abdallah que permanecia em ou mesmo sítio pálido, convulso e com vos olhos
estraviados.
– Ya estais aqui! esclamó: ;os vali entes! !os Beni-amers! [os reis deldesierto!
[Ahliijos de judios! [Corações de mulher, covardes! [Que Deus lhes amaldiçoe!
E pela primeira voz de sua vida, despois de há-ber folgado sua cólera com aquelas
imprccacio-nes, rompeu a 11 orar como um nino.
Às palavras do Abdallah habia respondido um grito de indignação.
– Está louco, apressou-se a dizer um de vos mais anciões: respetacl ao infeliz, cuja
alma está com Deus. Vamos filho mijo, aiiadiu tomando uma das mãos do Abdallah;
cálmate,qude, ; acontece-te?
– O que me acontece? esclamó ou jóvon: que esta noite durante meu ausência ham
assassinado a Hafiz. me ham roubado a minha mãe, me ham tirado quão-to amava cm
este mundo. E vós hábeis dormido sem oir nada. [Maldiciom sobre vós! para mim É ou
dor e a amargura; para vós ou ultraje e a iníamia.
Às primeiras palavras dou Abdallah, habiam deslocado as mu geres à tienda.y se
as oia lorar e lamentar-se. Ou Skeib baixou a cabeça.
– E quiem habia de acreditar fosse necessário velar por vos teus, clijo, quando
para deferulerlos teniam a seu tio e a seu irmão.
– Meu irmão! esclamó Abd&lah, ;impossível!
– Ontem pela tarde, replicei um beduíno, legou seu irmão com seis escravos.
Conoci perfeita-mente ui mercado e ajudei ao velho I-Iafiz a matar ou cordeiro que
serve para a jantar de lhes pode.
Ou filho do Yusuí permaneceu um comprido momento com a cabeça as entre
mãos, silencioso É imóvel: dê Miro a seus companeros dizendo com voz dê;
– Vede o que. fez meu irmão, e aconse-jadme.
– Ou conselho É fácil, respondeu ou Skcib. Ao ultraje deve seguir a vingança.
Você é um dedo de nossa mão, quiem te toca nos fere. Omar nos lleva (ilgunas horas dC
vantagem; mas com a ajuda de Deus esta tarde lhe mataremos. ;Seus! vos valien-lhes,
anadiu dirigiéndosc a vos beduínos, seus ensilade caiba-os e tomade dobro racioti de
água: ou tiernpo É sufocante ylos odres se sccarám logo. jEm parte! .
antes de montar a caiba-o quis Abdallah ver uma vez masásu tio. As mulheres
habiam rodeado já ou ouerpo e começado seus lamentações,
– Oh pai e único amigo mijo, murmuro ou jó-vêem, você sabe porque me afasto
de ti! jTe juro que não voltarei mais a esta loja ou será vingado!
Os Beni-amers siguierom ao filho de Yussuf: ou Skeib permaneceu comprido
tempo contemplando l dáver de ílafiz e por último esclamó levantando mão direita:
– Maldito seja aquele de entre nós que vuel-veja ao lado de seu muger antes de ter
derrubado e morto ao cnemigo. Desdicbado dei que nos insulta: não legará a noehe sem
que tenhamos arrojado seu euerpo a vos chacais e vos abutres. A terra ente-ra saberá se
vos Beni-amers São irmãos que se apoyam entre si ou nirlos de quem se faz mofa.

CAPÍTULO XXVII – LEILA

Os beduínos partierom em meio das impre-caciones das mulheres e de vos gritos


de vingam-za. Já em ei deserto guardarom todos silêncio e prepararom seus arma com a
olhar flja em ou horizonte.
Era fácil seguir a pista dá caravana porque ou ar não habia apagado aum as huelns
de vos carne-lios. Estas indicabam ou canvino de. Djeddah.
AMalah, caminhando sempre à cabcza dei grupo, lamaba a Deus em sua ajuda;
pcro em quanto alcanzabam seus olhos não descobria mais que a está acostumado a.
Ou vento era sofocantey em ou ciclo parecia pre-pararsc a tempesfcad. Caiba-o-
los ofegantes e seu-
dorosos avanzabam ao passo. Àbdalah suspirava impaciente: IA vingança parecia
lhe fugir.
Ao fim diviso unpunto negro em ou horizonte.Era a caravana; habia eomprendido
que se aproxlmaba a tormenta e se habia refugiado naquelas penas tintas, que Tam bieti
conocia Abdaliah.
– Arnigos, csclamó, já nossos São! Yedlos alí; Deus nos entrega isso: ;adiante!
E esquecendo todos a fadiga, seu lanzarom caiba-o ao encontro de vos raptores.
Naquelas lanuras sem limite não É possível surpreender a um inimigo que está
sobre aviso. Omar pôde reconhecer a vos que o perseguian, e não lhes aguardo.
Lhe viu pôr em .fila vos lábias e colocar detrás vos condutores para simular uma
defen-seja, e deter algum tieinpo a vos Beni-amers. Monto despois a caiba-o e se interno
em ou deserto seguido por ou resto de sua gente.
Llegarom vos beduínos. À primeira IA descarga cejarom vos lábias do Omar
fugindo a refugiar-se entre as rochas.. Aum não se habia dissipado ou hum ou quando
uma muger corria ao encontro da Abda-lah. Era Ilalima a quieu habiam deixado atrás e
que habia obtido É capar SC de seus inimigos.
– BcndÍto seja, filho mijo! esclamó; não lhe deten-gás, corre hácia ou negro dcl
penhoar vermelho; esse É ou ase,sino do Ilafix e ou raptor da Lcila.
nos venha: olho por olho, dente por cliente, alma por alma. Morte álos traidores,
morte a lhes agarra-sinos.
A estes gritos, a Pomba como se participasse dá pasiom de seu dôo, lançou-se
sobre as areias com a rapidez de um corrente. Os beduínos apenas correiodiam seguir a
seu companero.
Eí furor para esquecerá Abdallah ou perigo.
– Cobardes! gritava a vos cúmplices do Omar, £Á onde quereis fugir quando Deus
lhes persegue? e nu ou sabre, passava por entre as balas com a vista fixa em ou negro
que lievaba a Leila.
Biem logo vos dois inimigos dejarom atrás a vos combatentes. Ou etíope,
montado em um caiba-o veloz, huia como a flecha em ou ar: Abdallah o seguia de
perto: a Pomba ganhava terreno e a vêem-ganza se aproximava.
Leila colocada em ou arzom dá sila e sujeita por um braço fucrte, lamaba a seu
marido e se retorcia lutando, embora em vão, contra ou tcrrible cabalero. de repente
consigo agarrar a brida e atirou com tal força, que ou caiba-o-se encabritou e se deteve
NM instante.
– Maldicion! disse ou negro; jsuelta a brida, é-hora, solta a brida! me vari a matar
por seu cnlpa.
– Socorro! a mim, Abdallah! gritava Leila que a pesar das ameaças e vos golpes
seguia atirando dá brida com as forças que disposta a se desespera-ção.
Já estava salva. Ou filho de Yussuf caiu como ou raio sobre sua raptor e já tênia
ou braço cm cl ire, quando a Pomba espantada diu um expulse capaz de derrubar a
enalquera outro giiiete menos hábil que seu dôo. Uma massa azulada liabia caiclo a seus
piem. Abdallah ouviu um gemido que ie gelou ou cora-zon. Sim tratar de perseguir ao
inimigo que esca-p"BA, salto a terra e levanto à infeliz Leila, pálida coberta de sangue e
com ou rosto desencaixado. Tênia uma larga herlda em ou penetro e seus olhos vi-
driosos não veiam já a luz.
– Leila! -amor mijo: ;me responda! cle.eia ou filho de Yussuf estrechrmdo a sua
esposa contra sua cora-zon. Leila não podia oirlc.
Abdallah se sento sobre a areia com sua preciosa carga, e tomando à mão da Leila
lhe levanto um dedo em ou ar dizendo:
– minha filha, repete comigo: "Não há mais Lios que Deus e Malioma É seu
Profeta.” me responda, suplico-lhe isso, É seu marido, seu Abdallah quiem te lamba.
' Ao eco deste nome, Leila se estremeceu: seus olhos buscarom ao que amava,
seus lábios se em-treabricrom e despois deste esforço último, caiu sua cabeça sobre a
costas do Abdallah como cai sobre a de caçador a cabeça dei cabritilo morto.
Quando vos Bení-amers se rcunierom ao filho de Yussuf o encontrarom em ou
mesmo sítio imóvel, com sua mulher em vos braços e a olhar flja naquele rosto que
parecia sonreirlc. Os beduínos rodearom em silencio a seu coinpanero, e embora eram
homens acosturr.brados à viday sustraba-jos, mais de um loraba.
Asa vista dá morta, Halimaarrolho um grito horrível e correu hácia Abdallah.
Chorou um momento a seu lado; despues. levantando-se de repente é-elarnó;
– estamos vingados? Ha morto Omar? Hábeis matado ao negro?
– Ves aquelos corvos que se reunem alá associação Americana de Advogados-jo?
disse um beduíno; ali está ou assassino de I-Iafiz. Omar nos escapou; mas vecl ou
Simoum que se levanta. Omar não .sairá dei desíerto; antes de uma hora a areia servirá
de mortalha,
– Filho mijo! apela a seu valor, disse Iialhna, nues-tro inimigo vive até: nos deixe
enterrar nossos mortos. vTé a ferir ao traidor e Deus lhe acompane.
Estas palavras reanimarom a Àbdalah.
– iDios É grande! esclamó. Toneis razon, minha mãe: a você toca isso ou lanto e a
raspei a vêem-ganza.
Isto dito, levanto-se, deixando a Lcila em bra-zos recue a beduína e contemplando
aquele rosto pálido e doce. coii infinita ternura, esclamó com voz lentay grave. .
– La paz seja contigo, liija de mim alma: A paz seja contigo, que já está na
presencia dei Sehor. Recebo o que lhe tênia prometido. Deus nos sublima e nos abate:
Deus cs ducíio dá vida e dá mucrte.
Tambicu nós se asi lhe agrada iremos logo a reunimos contigo. jOh Deus,
perdúnala e perdó-nanosl
Levanto-lhes bvazos ao céu, murmuro ou felah e passando-a, emano pela frente,
abrazde a sua mãe e montante acaba-o.
– onde vai? disse-lhe ou Skeib, 'não vê essa nuvem de fogo que balança? Apenas
se teremos tempo para refugiamos em is penas tintas. A morte reina já em ou deserto.
– Adios! respondióAbdallah, para meu yano há repouso mais que à sombra dá
morte.

CAPÍTULO XXVIII – A VINGANÇA

Pouco dcspucs de abandonar a seus eompaneros encontro ou filho deYussuf um


cadáver. Era eldel negro. As aves de rapina revoloteabam sobre ele arrojando gritos
agudos e lhe arrancando as sobrancelhas e vos olhos. '
– Deus aborrece-lhes pérfidos, murmuro ou beduíno, Deus entregará ao filho de
Mansour.
A tormenta se aproximába: ou céu estava q-bierto de um vapor blancjuecinorcl
sol, despojado de seus raios, parecia uma roda de moinho inflamada: um sopro hirviente
e envenenado secava a saliva na garganta e derretia a medula de vos ossos. Em fundo
SC oia um ruído semelhante ao de um mar irritado: grandes redemoinhos de cinza
vermelha seja-liam das areias e se remontabam volteando: pare-ciam gigantes com cara
de fucgo e braços de hurno: por toda parte reinava IA desolaciom e se sentia um calor
horribie, em meio de um silencio mais espantoso que lhes gemidos dei Simoun.
A Pomba avançava lentamente por aquela terra árida e acesa. Seu dôo conservava
a calma de um homem que não conserva já esperança nem temor. Não sentia ou calor
nila sede; um só pen-samiento dominava seu corpo e sua alma; alcançar ai assassino e
matá-lo.
Ao cabo de uma hora de marcha viu um caiba-o tendido na areia, e um pouco
mais alá acreditou oir um suspiro. aproximo-se; um homem yacia entre ou pó morrendo
de sede e sem fucrzas para lamar em sua ajuda. Era ou filho de Mansour. Tênia vos
olhos fora das órbitas, vos lábios negros, a língua seca e se comprimia ou peito com as
mãos abru-mado por ou sofrimento, nem siquera reconheceu a Abdallah, UmUándose a
llevar seus dedos à abra-sada garganta, como cm demanda de socorro.
– Darei-te água, disse ou beduíno, porque não dê-bes morrer assim.
E descendendo dei caiba-o to mó um odre dei arzom dá sila, e despois de arrojar a
alguma distância as pistolas e ou sabre de Ornar, diu de beber ao moribundo. Ornar
bebio com anseia aquela água que o-volvia a vida, encontrando-se ao concluir frente a
frente do Abdallah.
– Eres você quiem me salva! esclamó. Rcconozco seu bondade inesgotável. Você
é ou irmão de vos que não tienem irmão, você é um orvalho bienhe-chor para vos
infelizes.
– Filho de Mansour, disse ou jóven, É preciso que morra.
– Piodade irmão mijo! esclamó ou mercader,Me. ; saldaste a vicia para me matar?
jPiedade em nombrc do que tenha de mais querido em ou mundo, piedade! ;em nome dá
que nos criou a vos dois!
– Halima te amaldiçoa, respondeu Abdalali; É preciso que morra.
Amedrontado ante cl aspecto sinistro dei beduíno, Omar ficou de rodilas.
– Irmão mijo, disse, sei qual cs meu crímen: mereci sua cólera, mas por grande
que seja minha culpa pró podre redimiria de algum modo? Quieres minha fortuna
inteira, quer ser ou mais rico de Ara-bia?
– Você mataste a Ilafi.z, disse Àbdalah, você mataste a Leila, É preciso que
morra.
– Leila há mnerto! esclamó ou filho de Mansour lorando, jitnposible! ;Que seu
sangue caia sobre a cnbeza dei matador! eu não sou culpado de seu mucrte. jPcrdóname,
Abdalali, teu piedade por mim!
– Ata mais à porta de um sepulcro, respondeu ou filho de Yussuf, despindo ou
yatagan: que Deus te dê valor para suírir a aflicciom que te envia.
Ao menos, irmão, insistiu Omar com voz alterada, déjarne rezar. Você não
quererá que ou anjo dá mucrte me agarre por lhes cabe-os antes de ter implorado a
misericórdia de Deus.
– Reza, disse ou beduíno.
Ou mercado desfez seu turbante, tendeu-o no chão, se arrodiló em cima e
baixando-se ou penhoar até descobrir ou penetro, inclino a cabeça esperando ou golpe
mortal. – Deus É grande, murmurava, só Deus tem força e poder. Seus somos,á ele
voltaremos. ;OH, Deus soberano, el.dia das recompensas me libere dei fogo dei iníierno
e tem piedade por mim!
Abdallah lhe contemplava Uorando: “É preciso, decia, É preciso, e, sem embargo,
sentia lhe faltar ou corazon. Aqoel miserável era seu irmão, o habia querido e o queria
até. Guando ou conserto entra em ou alma permanece em l como a bale na carne. Lhe
pode arrancar,pero a lrerida fica sempre. Em vão para cobrar ânimos recordava a seu tio
dê-golado, a sua mulher moribunda, quão único a seu pesar veia presente, cram vos
ditosos tempos de seu infaneia: ííalima estreitando-os a ambos sobre Seu seio: elanciano
Ilafiz sentando-os para contar--lhes seus aventura de guerra: tristezas comuns. piaceres
compartilhados, todos estes doces rocuerdos se lcvantabam delpasado para proteger ao
filho de Mansour. Costure estrada: até as mesmas vítimas parcciam levantar-se para
implorar ou perdom dei agarra-sino: “É seu irmão, está indefeso, decia ou velho Ilafiz.”
“É seu irmão, repetia Leila lorosa, não lhe mate.” “Não, não, murmurava ou jóvcm
rechaçam-do a aquelas sombras queridas, cs preciso: quando se castiga ei crímen, a
justiça É piedade.”
Aum quande Mansour estava muito turbado, a vacilaciom do Abdallah não passou
desapercebida a seus olhos e a íim de inclinar a balança ao lado dá meu-sericordia,
arrolho-se a seus piem com lágrimas e gemidos.– Oh irmão mijo, esclamó, não afiadas
seu iniquidade à minha! te lembre do que disse Abel a seu irmão que lc ameaçava: “Se
tender IA emano sobre raspei para me ferir, eu não tenderei sobre ti a minha, porque eu
tenwá Deus, sefior dC as criaturas (1). ;Ai! meu críniem foi maior que ou do Cain. Está
eu seu direito me matando, mas minha vida É pouca costure para espiar ou crimem a
que me há com-ducido a pasion. Deus que perdoa, ama a vos que lhe imitam. Ou
prometeu indulgência a vos que se vuelvem liácia O: me deixe me arrepender. EI
prometeu um paraiso imenso como a ti erra e lhes recue-los, a vos que dominam sua
cólera: me perdoe para que Deus a sua vez te perdoe a ti. Deus ama a vos bondosos (2)
me perdoe..
– te levante, disse Abdallah, essas palavras lhe ham salvo. A vingança pertence a
Deus: que ou Senhor seja seu juiz: eu não mancharei minhas mãos com a sangre dei que
alimento minha mãe.
– Pcro vai a abandonar aqui? disse Omar olhando a seu alrcdedor com airc
inquieto: isso séria mais cruel que me matar.
Abdallah, por toda contestação, o sehaló a Pomba. Omar selanzó sobre a égua, e
siri siquera voltar para cabeça atrás, cravo a espora em vos hi-jares e desapareceu.
.
– Vamos, pensava enquanto corria a través dei 1
(1) Koran,Y. 31.
(2) Koran, III, 117– 130.

deserto entre as areias formadas redemoinhos, se escapar à rajada me haja fora dei
perigo que me habiam predito.
Abdallah comete uma verdadeira imprudência ficando em ou deserto sozinho, sem
caiba-o e sem água, com um tempo semelhante. Que seu locuracai-GA sobre sua
cabeça. Esqueçamos a esses malditos b-duinos que não me ham trazido nunca mais que
calamidades. legou ou tempo de viver para mim sozinho.

CAPÍTULO XXIX – A FOLHA DE DIAMANTE

Quando ou malvado consegue seu objeto rie em ou fundo de seu corazom e diz:
“;Que hábil sou! Há-a-bilidade É reina dei mundo.” Ou justo se resigna a todo, e
levantando as mãos ao céu esclama: “É-hor, você estravias e dirige ao que quer: você é
ou poderoso e ou sábio: o que você faz está bicm hei-cho.”
Àbdalah se encaminú bácia se habitação, o-na ou alma de uma tristeza profunda..
Seu corazom é-taba inquieto: Lábia obtido cstinguir nele a cólera, mas não podia,
arrojar ou dor. Grosas lágrimas rodabam por seus mejilas, a pesar de vos osfuerzos que
para eontener ou lanto.
– me perdoe-, Scnor, decia, sei indulgente para com a debilidade de. um corazom
que não pucdc resig-narse. Ou Profeta o há dito: “Os olhos se ham hei-cho para ou lanto
yla carne para a aflieção.” Glo-ria ao que tierse em sua mão direita ou império de todas
Is coisas. Ou me dará forças para sofrer a aílicciom ' que me enviou.
Orando assim caminhava por meio das areias e de lhes inflamados redemoinhos.
A fadiga e ou calor Ie obligarom alfim a deter-se. ;Não era já sangre o que corria por
seus venha, a não ser fogo: uma agi-taciom estrana turvava seu cérebro e não era dôo de
seus sentidos nem de seus ideia. Devorado pela sede habia momentos em que nem veia
nem oia nada. Outras vezes a imaginaciom o fingia em fundo jardins lenos de sombras e
lagos rodeados de flores: ou vento agitava as folhas de vos árvores e uma fu ente saltava
entre a yerba. Ou aspecto de aque-os mágicos jardins reanima BA ao beduíno que se
arrastava penosamente hácia as ondas encantadas: jilusiom cruel! Jardins e fontes se
desvaneciam ao aproximar-se, sem ficar a seu alrcdedor mais que areia e fogo. Euera de
si e falto de fôlego, com-prendeu Àbdalah que se aproximava sua última hora.
– ]Não haymas Deus que Deus, disse, e Mahoma seu profeta! ;Está escrito que
não sairei daqui! ;É-hor, vem em minha ajuda e afasta de mim vos horrores dá morte!
Feita esta breve oração, ficou de rodilas, lavóse a cara e as mãos com ou pó dei
desiert.o, e despindo despnes ou sabre começou a abrir uma sepultura.
Apenas habia começado a remover a terra, quando lhe pareceu que a tempestade
se habia afastado de repente. Ou horizonte se ilumino com uma clari-dade mais suave
que a dC a aurora, e se abriu lentamente como as cortinas de uma loja.. Era aque-11o
uma nova ilusion? Quiém sabe? Abdallah per-maneeiu absorto de admiraciom e de
pasmo.
Ante seus olhos se estendia um jardim imenso regado por arroios que corriam de
todas partes. Ar-boles com ou tronco dC oro, finja-as de esmeralda e vos frutos dou
topados e rubis, cubriam com sua luminosa sombra pradarias esmaltadas de flores dê-
conhecidas. Hccostados sobre cogines e tapeçarias magníficas, formosos jovens
vestidos de cetim verde e com vos braços carregados de hrazaletes de p-dreria se
mirabam uns a outros com ire agradado, bebendo em monopoliza de prata ou água das
fontes celestiales, auuel água mais branca que a leite, mais suave que a miei, e que
apaga a sede para sempre. Ao laclo de vos jovens se veiam formosas mulheres de
grandes olhos negros e olhar modesto. Nascidas dela luz, e trasparentes como l, sua
graça encantava-lhes olhos e ou corazon, brilando seus rostos com um resplendor mais
doce que ou do IA lua quando salc de entre nuvens. Naquele reino das delidas e a paz,
as dieliosas casais hablabam e sonreian. micntras uma multitude de nifios formoso s e
eternamente nifios, lesrodeabam como as porias de um penetrar, tendo cada um um
copo mais resplandecente que ou cristal, e servindo a vos bie-naventurados esse licor
inestinguible que não embriaga, e que É mais agradável que ou perfume dei cravo.
ao longe se oia ou anjo Izrafil, a mais Melo-deusa das criaturas de Deus: is huries
uniam seus encantadoras vocês ao cântico dei anjo, e até vos árvores mesmos, agitando
seu folaje sonoro, entoa-ham is louvores divinos, com nna harmônia superior a quanto
ou homem pode conceber, Em tanto que Ahdalah admirava em silencio aquelas rnaravi-
Ilas, descendeu a êl um anjo, Não era ou terriblc AZ-rael, mas sim ou mensagero do IA
graça, cl araable e bondoso Gabriel. Tênia em sua mão a folha de diamante, dá qual
brotava um corrente de luz que ilumino tudo ou dcsierto.
Ou filho de Yussuf saiu ao encontro dei anjo com ou alma embriagada de gozo,
mas biem logo se deteve espantado. A seus pés se abria um abismo jnsondable iieno dC
lamba e fumaça. Para passar sobre aquele abismo que separava 3a terra dei cicio, não
habia mais que um arco inmcnso formado de uma folha de ncero mais íina que um cabe-
o e mais cortante que cl fio de uma espada,
Ou desalento começava já a apoderar-se dei beduíno, quando se siutiu ajudado por
uma força invisível: Hafiz e Leila estabam a seu lado: élno vos veia nem ousava
volvcrsc para vcrlos, temeroso de despertar: mas sentia a presença de aquelos seres
queridos, e oia seus palavras. Entre vos dois o ayudabam e o sosteniam naquele trânsito,
“Em ou nombredei Deus clemente misericordioso!” esclamó Abdallah, e aum não habia
acabado de pronunciar estas palavras, que são-a lave dei paraíso, quando se encontro dei
outro lado dei ponte, passando sobre ou abismo como pasam ou raio e ou vento. O ángcl
estava alí lhe oferecendo a flor misteriosa: ou jóvem se apodero de l. Â1 ílm tênia ou
trevo de quatro folhas: ou ardor dei desejo estava apagado, rasgando-se ei velo dá carne;
a hora dá recompensa acabava de somir. Gabriel voltou-lhes olhos há-recua ou fundo
dei jardim onde se levanta ou trono dá magestade divina: a olhar do Abdallah siguiò a
direcciom dá olhar dei anjo, e uma faísca dei resplendor eterno feriu ou rosto dei jóven.
Ao ver aquela corrente de luz que não há olhos humanos que suportem, caiu Abdallah
eom IA frente em ou pó arrojando um grito tal como oidos dei liombre não ham oido
nunca, nem há voz que o pue-dá repetir. A embriaguez de regozijo dcl náufrago que
escapa ao furor das ondas, ou êxtase dei algemo que pela primeira vez estreita a sua
amada contra ou corazon, vos trasportes do IA mãe que volta a encontrar ao filho que
loraba morto, todas as alegrias dá terra juntas, não representam a não ser duelo e
aflicciom junto a aquele grito de suprema sorte que saiu dei alma do Abdallah.
Ao oir esta gram voz repetida a o longe por ou eco, a terra recupero por um
instante a liermosu-ra de seus dias de inocência, cobrindo-se de flores dei paraíso, e ou
céu mais azul que ou záfiro, sorriu à terra: despues, e pouco a pouco, todo fué ficando
em silencio; ou dia caiu em braços dá não-che, e ou huracam recuperação novamente ou
império de Is areias.

CAPÍTULO XXX – A FORTUNA DE (A FELICIDADE DE) OMAR

Ao voltar a sua casa do Djeddah experimentava ou liijo de Mansour a alegria


delreo que escapa à morte, Seu primcr cuidado fué encerrar-se para tomar posesiom de
si mesmo: passou revista a seus riquezas e reinoviu seu ouro: aquelo constituía seu
existência e seu poder. o dabam seus tesouros arma para humiliar e sujeitar a seus
caprichos a vos hom-bres, e ou direito de desprcciarlos dcspnes?
A dichade Omar não era sem embargo perfeita: aum ílotaba mais de um perigo em
ou horizonte.
Se Abdallah volvia à sua loja podriam indu-cirle a que ré arrependesse dC sua
generosidade? Se rnoria em ou desierto,no, ; tendria vengy,dores?
Além disso, ou xerife podia mostrar-se ofendido, e neste caso que preço lhe
venderia ou baixem seu proteccion?
Ou filho de Mansour arrolho aquelas idéias importunas.
– Por quê tenho que me assustar, decia, quando o mas-itiroinente dei perigo
aconteceu degraus a minha habilidade? apurei acaso, todos meus recursos? Meus
verdadeiros cnemigos ham caído: jpor quó não tenho que poder igualmente eom vos
outros? A vida É um tesouro que todos vos dias diminui no É uma loucura gastaria
atormentando-se com im quietudes pueris? ;Que difícil É ser completamente ditoso
neste mundo!
A estes temores, que não careciam de fundamento, se anadiam outros cuidados
que asombraham ao filho de Mansour.
Dia e noite pensava em ou Coxo, a quiem habia mandado matar, e as imagens da
Leila e de seu irmão moribundo em ou deserto, vitima de sua generosidade, o acosabam
por toda parte,
– I.Ié aqui, decia, uma de csas absurdas imagi-nacioncs que nos blanqueam ou
eabelo antes de em-vejecer. ;Que debilidade a minha de pensar em costure semejantcs:
eu posso trocar ou destino das pessoas? Se ou velho Hafir, morreu, estariam contados
seus dias. Desde ou ponto em que Abdallah entro em ou seio de sua mãe estadia escrita
a hora de sua morte em ou livro de Deus. iPor o que me tenho que acreditar eu
responsável por elaV No sou rico? compro quando quero a consciência de vos demais?
Pois ao fm e ao cabo averiguará ou meio de comprar a tranquilidade dei corazon.
Todos seus raciocínios cran, sem. embargo, in-úteis: sua alma se parecia a um mar
agitado; quando ou mar não se apazigua arroja à orila lama e espuma.
– É preciso ganhar tempo, pensava, o que é-perimento não É mais que um resto de
agitaciom e de espanto: vos nécios lara&m a isto remordimien-to; mas não É em soma
mais que um pouco de fadiga e de febre. Eu sei ou meio de me curar. Tenho um veio do
Slúraz que mais de uma vez me consolou em minhas aflições, ;por que não tenho que
lhe pedir a calma e ou esquecimento?
Hevolviendo em seu hnaginaciom estas idéias, seu-biu ao harém e lamó a uma
pulseira persa cuja voz adorado. Era uma herege que não se assustava dei veio e sérvia
com graça infernal esse veneno amaldiçoado por vos verdadeiros muçulmanos.
– Qude pálido está senhor! disse ao fixar-se nas decompostas facções dei hjjo dC
Mansour.
– Esla fatiga de um viaje demasiado largo. Sír-veme veio e cántame uma de esas
canciones de tu pais que destierram o fastidio e atraem a alegria.
La escrava levó dos copas dc cristal incrustadas de oro, e vertiu em elas um licor
amarilo como o oro e trasparcnte como o âmbar. Eespois can-tó uma de esas odas
perfumadas dei Ruiserwr de Shi-raz (1).
Como rayo de sol chispea o veio Em las tazas de plata;
(!) O fíuisenhor de Shiras liamao ai poeta persa Haíiz.

jBebed! É1 cura lo que ninguém cura:


Los males dei alma.
íLos pliegois dei dolor surcam tu frente?
;,Temes las largas noches?
Bebe esa copa. ;Sabes aué contiene?
Olvido de dolores.
– Si, dame o olvido, esclamó o filho de Man-sur: 110 se que secreto pesar me
aílige hoy e faz que o veio me entristezca eu vez de aturdirme. Canta mais alto e mais
de prisa, liaz ruido, embor-ráchame si puedes.
La hennosa eselavaprosiguiu levantando a voz:
Lalocura e a muerte dicem todos Que bebo em esc vi no;
Mas yo respondo: Ilafi5 oye com risa dei cuervo loa graznidos.
– iMaldicion! esclamó Ornar amenazando á a escrava que huyó espantada. Que
nome me traz à memória! Os mortos não podem ficar em paz sob a terra? Vendrám
hasta o fondo de mi harém á turbar mi vida? Desembarazado ya de mis enemigos mc
dejaré intimidar por fantasmas? ;Le-jos de mí estas quimeras! Yo ahogarc estos recuer-
dos e á pesar de todo serc dichoso e me reiré.
No biem habia acabado dc pronunciar estas pa-labras, arrolho um grito de terror.
Kafur estaba de-lante de él.
– De donde sales, hlja dei infierno? disse. 'Qué fazs em mi casa?
– Eso é lo que yo te pregunto, contesto a negrila; tus gentes me ham traído á ela
contra mi voluntad.
– Vete: não te quero ver.
– No me iré repuso Kafur, sem que me devuel-vas á mi senhora: pertenezco á
Leila e quero serviría.
– Tu senhora não tiene necesidade de servidores.
– Por qué? disse a negrila.
– Porquê? disse o filho de Mansour com voz en-reeortada, ya lo sabrás mais tarde,
Leila está em o desierto, véá buscaria.
– No, respondiu Kafur, yo me quedo aqui: espero ã AtJQalah.
– Àljdalah não está em mi casa. •
– Si está, disse Kafur, he visto su cabalo.
– Mis gentes habrám traido su cabalo euando te trajerom á tí,
– No, replico a negrila, euando tus gentes me cogierom yo habia quitado las trabas
á a Paloma, que mais dichosa que yo logró escaparse, Abdallah debe estar aqui, e sino
está, iqué has liecho de tu irmão?
– Fuera de aqui, des vergo nzada! esclamó o bi-jo de Mansour: £quiém cres tu
para interroganne? Teme mi cólera; isabes que puedo mau dar te apa-lear hasta que te
maten?
Y ao decir esto, pareeiam seus olhos os de um hom-bre eompletamente êbrio.
– ,Por qué me amenazas? disse Kafur com tono dulcc e carinoso; aunque não soy
mais que uma es-clava, quizás me necesites para algo: tu tienes algu-na pena oculta, lo
veo em a turbaciom de tu semblante. Em mi país há remedios para curar o cora-zon. La
tristeza, o remordimienfco mismo, aum quando se esconda em o fondo dei alma, puedo
yo sacarlo de su guarida como se saca o veneno que corroe o cuerpo com uma piedra de
beozar.
– iTú tienes ese poder? disse Ornar com acento irônico, itú, uma nina?
Y miro á Kafur que não parcciu desconccrtarsc.
– Quiém sabe! anadió, os negros dei Magreb são filhos de Satanás e conocem os
secretos de su padre.
– Pois bien, esverdad, tengo pesares, cúrame e te pagará.
– Tú debes teuer bang (1) em tus almacenes, disse Kafur, déjame prepararte uma
bebida que tc devolverá k calma e a felicidad.
– Haz lo que queras respondiu Ornar, tú ores uma escrava e sabes que soy rico e
generosc: tengo conflanza entí: cueste lo que costare quero gozar da vida
Kafur subiu las bojas de cánamo, las labó por tres veccs pronunciando palabras
misteriosas e des-pois las machacó em um mortero de cobre mezclán-dolas com
especias e leebe. 1
(1) liang ó hacskích é o cúuatno indiano que se bebe ó se fuma para embriagarse.

– Hé aqui a copa dei aturdimiento, disse, bebe e não temas nada.


Apenas hubo bebido sintiu Omar a cabeza mais ligera. A su pesar se lhe abriam de
par cm par os olhos, e seus sentidos adquiriam uma sensibilidade e uma delicadeza de
percepciom estraordinarias: pero cosa singular! hubicrase dicho que a voluntade de
Kafur era a suya. Si a negrila cantaba, repetia o filho de Mansour, a cancion: si reia, se
echaba á reir, si se entristecia, asomaba o lanto á su pupilarsi lhe amenazaba temblaba
como um nino.
Quando Kafur lhe viu em su poder, quiso arran-carle su secreto. -
– Ya eres diclioso, lhe disse esforzándose para sonreir, te has vengado de tus
enemigos.
– Muy dichoso, esclamó riéndose;ya estoy vengado. La hermosa Leila não amará
á su beduino.
– Ha muerto? preguntó cou voz temblorosa.
– Ha muerto; contesto Omar lorando; pero não fui yo sino o negro cl que lhe diu
mucrte. ;Pobre mujer! ;Tam hermosa! ;Qué biem hubiera estado em mi harém!
– ,Y não temes á Abdallah? prosiguiu Kafur.
– No; não lhe temo porque lhe he dejado sem a ye-gua solo cm medio dei desierto
e dc a tempestad. No é fácil que salga de alí.
– Perdido entre las arenas! jMuerto quizás! esclamó Kafur desgarrándose os
vestidos em um ac-ceso de dolor.
– Qué queres? disse Omar com tono plaiiidero. Me habiam vaticinado que mi
mejor amigo seria mi mayor enemigo. Los muertos nos querem siempre e não fazm mal
ánadie.
– iQué amigo podrias tener tú que á ninguém has querido cm o mundo? disseia
negrila. Quieresque te ensene ai amigo que ha de matarte? '
– No! jno! cselamó Omar temblando como um nino a quem araenazan. Diverte-
me, Kafur, e não me dês pesares.
– Veja, prosseguiu a escrava pondo-lhe um espelho diante dos olhos: Vês ao
assassino de Hafiz? Vês ao matador de Leila? Vês ao fratricida, ao infame, a aquele
para quem não há perdão nem repouso! Pois esse é miserável! tu não hás querido á
ninguém mais que a ti: tu egoísmo te há perdido; tu egoísmo te matará.
À vista de seu rosto contraído e de seus olhos extraviados, permaneceu Omar
mudo de espanto. Lu consciência iluminou-se um instante os escuros senos de sua alma,
e teve horror de si mesmo. Porém imediatamente a vergonha lhe fez voltar a si, molhou
ao seu redor, e ao ver de Kafur dona de seu secreto, se apoderara de uma cólera horrível.
– Espera, filha de perdição, disse, espera, vou castigar tua insolência enviando-te à
fazr compania á Ahdalah.
Ainda que estaha complctamente embriagado, trato de levantarse; pero lhe falto
um pié, e tropezando com o velador, cayó nuevamente ao suelo volcan-do tras si a
lámpara. O fuego prendiu em su ropas e em um momento se viu su caerpo rodeado de
11a-mas.
– Muere, miserable, muere como um perro! es-clamó Iíafur. jAbdallah está
vengado!
O filho de Mansour gritaba de um modo espantoso: lhe oyerom em o liarem e
corrierom á salvarle.
Al sentirei ruidodelos pasos, Kafur puso su pié sobre o rostro de Omar, e santando
com lige-reza sobre ei cuerpo. corriu á unapuerta e desapa-reció.

CAPÍTULO XXXI – DOIS AMIGOS

Mientras que socorriam ao filho de ASansur, Kafur ensilaba Ia Paloma, tomaba


um odre e algunas pro-visiones e se perdia entre las estrechas cales de Djeddab. La
noclie era oscura e a tormenta rugia á Io lejos.
La nina acaricialm a yeyua e lhe hablaba como si nm bruto pudiera entender o
lenguaje dos hombres.
– Paloma, amiga mia, esclamaba, lévameá donde está tu dueíío. Entre os dos lo
salvaremos. Ya sabes cuanto te qtiiere, sabes que n&die mais que yo te caidaba,
ayúdamc á cncontrarlo. Gracias á ti se lo devolvevé á su madre e lorarc com él á Leila,
consolándolc em su dolor. Hazlo, Paloma, amiga mia, liazlo e te querré mucho.
Y abrazándose ao cuelo da yegua lhe aflojó las riendas. .
La yegua partiu como uma flecha: parecia que um dedo invisible lhe senalaba o
camino.
Guando ao rayar o dia, atravesó a lanura por diante dc uma avançada de arnautos,
o centinela espantado disparo um tiro. Segum decia despues, habia visto á Satanás
montado em um cabalo blanco pasar com a rapidez dei águila que liiende las nu-bes. De
tal modo corria a Paloma sem detenerse, sem pensar em beber. Um instinto maraviloso
ia guiaba háciasu duefio. Corria derecha á él por fue-ra dei camino, á través de las rocas,
dei lecho dos torrentes, do las grietas. dos arenales: Dios a guiaba.
A a mitade dei dia diviso Kafur de léjos á Abda-iiah prosternado como um
hornbre que reza.
– iSenhor, senhor, grito ao verle. vedme aqui!
Ni las voe.es da nina, ui o ruido dos pastís da yegua, sacarom á Abdallah de su
reeogimien-to; quando a Paloma se det-uvo á su lado, não se rao-viu tampoco. Kafur
tcmblorosa corriu á el. Parecia dormido: su rostrb se asemejaba ao de um dervis em
éstasis e uma sonrisa divina vagaba cm seus lábios: las huelas dei dolor habiam
desaparecido dei rostro de aquel mortal que tanto Inibia sufrido.
– Vuelve em ti senhor, decia Ia pobre eselava es-treebando ã Abdallah entre seus
brazos.
Pero Abdallah estaba frio; a vida habia abandonado aquela envoltura de barro e o
espíritu he ho para o delo habia sido lamado ao seno de Dios.
– Abdallah! esclamó Kafur arrojándose sobre él y cubriéndole de besos.
;A.bdalali! j;yo te amabaí!
Y pronunciando estas palabras espiró.
Durante algum tiempo miró a yegua á os dos amigos com inquietud; mais de uma
vez empujó á Ka-fur aproximando ei hocico á su cara: despois se acosto e metiendo a
cabeza entre Ia arena, com a mirada siempre fija em os dos amigos, espero á que
despertasem aquelos que não debiam despertar mais em latierra.

CAPÍTULO XXXII – CONCLUSÃO

Iléaquí, nos disse Ben-Haraede concluyendo, a historia dei Pozo da Bendiciom tal
como se refie-re á las caravanas que cruzam por este sitio; é uma historia verdadera e há
muehos tcstigos dc ela que vi ve m aun.
4N0 há alguno entre vosotros que conozea á Mansour? La última vez queestuve
em Djeddah, me lo enseiiaron. Es um viejo seco e amarilento, de larga barba, olhos
hundidos e apagados e o rostro leno dc cicatrices. Su fortuna, cs, segum cuentan, mayor
que a dei Sultão: os ricos que tienem nece-sidade de dl lhe rodcam e lhe adulan: os
pobres lhe des-preciam e mais de ue mendigo lhe lia arrojado su li-mosna á laçara
latnándole Cain.
Estos desprecios, dicem que lhe fazm menos dano que las adulaciones. Sus
palabras são duras, es cruel e violento. Sus mujeres lhe odian, seus escravos lhe
enganan, o aborrecimiento lhe rodea como o aire que respira. Ninguém lhe ha oido
quejarse, gim embargo, o orgulo lhe presta fuerzas, pero aseguram que não duerme
ninguna noche e las pasa fumando bang e opio. Está cansado da vida e tiene horror á la.
muerte.
– Como yo encuentre á ese perro á a boca de mi fusil, esclamó um jóvem
camelero, ya lhe ajustaré a cuenta.
– Cálate, nino, esclamó um conductor ya ancia-no; Omar é um musulmam e tú
não ores Beni-amer: não tienes derccho sobre su vida. Dios faz biem lo que faz:sabes tú
si para ese hombre não é a vida o mais cruel dos castigos?
– Que sea maldito o fratricida, esclamó Ben-Ahmed. Y cada uno de nosotros
repitiu em alta voz. – Maldito sea!
– Por mi parte continuo o anciano camelero, me acuerdo de haber visto aqui á a
madre de Àb-dalah. Despois de haber abrevado nuestros came-los, nos mostraba com
orgulo um reducido rincom de tierra rodeado de um círculo de piedras que lo defendia
dos chacal es. Àlí esperabam seus filhos o dia dei juicio. Todo o ano se veiam flores em
aquel lugar, e largos festones de jazmines sujetos por hi- os de palmera rodeabam a
tumba. Hoy o jardim pertenece ã otros duenos e dei filho de Yussuf não queda mais que
o nombre. jPobre ílalima! me parece que aum a oigo referimos como habiam encontrado
entre las arenas á Abdallah e á Kafur, á quienes pusierom em um mismo féretro. Y jcosa
singular! Las aves de rapina habiam devorado ao cabalo, e nem um buitre se habia
posado durante o dia sobre ei cnerpo de Abdallah nem um chacal habia tocado ao de
Kafur.
– Así muere o justo, continuo o auciano; las almas nobles sou siempre las
primcras que se vau. Dios las arrebata á las misérias da vida e á 3os ataqois da maldad.
Los mejores frutos caem apenas maduros: os maios quedam em elárbol e se pu-drem
sem madurar para ser arrojados ao fuego com Ia leiia seca.
Distraidos em esta conversaeion, nos sorprendiu a aurora; era tieinpo de partir. Sc
arrancarom os postes, se liarom os cordeles e se levanto a tienda; pero mlentras
trabajabam não habia uno solo que não pensara em o beduino. Ningunode nosotros lhe
habia conocido e todos lhe seutiamos como á um irmão.
Quando a caravana estuvo em línea, o anciano camelero hizo a senal para partir,
pero antes de comenzar a jornada quiso recitar um fatíah em honor dcl filho de Yussuf.
Todos lhe imitamos alejándo-nos despois silenciosos e lenos derespeto e admi-raciom
por aquel hombre dfil cual ha desaparecido hasta o sepulcro.
– Este, disse o anciano, era Abdalíah, (1) com ra-zom lamado asi, porque
verdaderamente era servidor de Dios.
{1} Jòdaltah queredecir servidor de Dios,

CAPITULO XXXIII.
EPÍr.OGO.
Aqui da fim á esta demasiado larga historia, o pobre escravo de Dios, siempre
resignado (así lo espera) á a vohmtade divina, Moliammed, filho de Iiaddab da noble
tríbu dos Beni-Malik.
Mohammede não trata de eomplacer á os delicados, dejando esta gloria á os
ensartadores de perlas e á os cineeiadores dei Cairo e de Teheran. Si ha logrado que
sonriam um instante os que ilorany que lorem um momento os que rien, su ambiciom
está satisfecha. iQue Dios lhe perdone su locura! Em presencia de Aquel para quiem
toda nuestra sabiduria não é mais que vanidad, puede que o dia dei juicio encuentre
mais acogida a fábula que consuela, que a verdade que seca e mata.
Em aquela hora terrible, em que cada cual responderá de seus palabras, pleguc ao
cielo que las quimeras de um sohador não pesem demasiado em ei plato de ia balanza;
esto pide e esto espera o filho de Haddah.
Si algum malvado faz aplieaciones de esta re-laeiom e se cree aludido, com su
pam se lo coma: o narrador não se ocupa siquera de elo porque não habla eom os filhos
de Faraon. Hace t.iempo que viaja por a tierra e ha visto triunfante mais de um Omar e
desaparecer arrebatado em flor mais de um Abdallah; pero su espíritu não se ha
conturbado por que íia em Dios. Dios é quiem mezcla a amargura á las satisfaeeiones
dei egoista. Dios quiem impregna em secreto placer ao sufrinaiento dos corazones
amantes. Dios glorifica a derrota dei justo e empa-ha o triunfo dei malvado. ;E1 é quiem
dá a paz! ;É1 é o Senhor da vida e da muerte! jÉl é o Eterno, o Sábio, o Fuerte, o
Clemente, o Misericordioso, o Único!
FIM.

Y , CUENTO DE LAS MIL Y UNA NOCHES.


E!. PERIE.
SEVILLA-
Lííl dc Filhos dc Fé, TcUiau 35.
F. PERIÉ.
M 6 DR1D.
ílalh S. Amlrés 1,dyplicíulo
INTRODUCCION.
Las Mil e uma nochea casi não se conocem em Europa raas que por a tradueciom
dcGaland, e se cree que solo Eay uma colccciom de cuentos orientales eom este titulo;
pero a verdade é que liay muchas co-lecciones que Ilcvam o titulo de las Mil e uma
noches; slempre se trata em elas dei mismo sultam crédulo e feroz, siempre figura em
primer término a simpática Sherazada, pero si o marco não cambia, os cuadros variam e
os cuentos se diversificam hasta lo infinito.
Um sábio inglês, M. Edwarde Wiliam Lane, trajo de Egipto e tradujo ao cabo de
quince aíios um manuscrito de las Mi e uma noches. Em esta colecciom há um episodio
tam delicado e tam leno de verdad, que não he podido resistir ao deseo de traducirlo.
Aziz e Aziz-a, é o titulo dei que não deberiamos llamar cuento. Em efecto, não é uma de
esas produc-ciones maravilosas, fruto de uma imaginaciom ar-diente que tanto agradam
á os indios e á os persas, autores de easi todos estos cuentos orientales; sino uma
novelita árabe em que se pinta a vida dos simples musulmanes; é pura e simplemente
uma historia de amor, pero contada com tanta ver-dade e poesia que yo não vacilaria em
parangonarla com lo mais delicado e sentido que se encuentre em a literatura
Occidental.
Para apreciar biem su mérito, espreciso conocer aigo las costumbrcs orientales á
fim de não asom-brarse de ciertas cosas, ao parecer estranas. Aziz, o héroe que se queja
de que o amor e las inquietu-des disminuyensu beleza e que mais tarde nos pinta su
dicha diciendo que vivia sem penas e seponia gordo e colorado, é sem duda um
personaje que subleva nuestros instintos delicados. Tíuestros enamorados engordam
alguna vez quando são felices, pero não se ufanam de elo., La manera expedita que tiene
Fat-ma de casarse e descasarse, tiene um sabor demasiado oriental para nuestro gusto, e
lo mismo pue-de decirse dos furores de Ia sultão; pero em cambio, jcuám conmovcdora,
qué simpática e ver-dadera, é a figura de Aziza! La misma groseria dos personajes que a
rodean, jfaz resaltar tam biem por o contraste que forman, su delicadeza e su hermosura!
iQuiém creeria encontrar um alma tam delicada e tam noble em uma musulmana.em um
pais em que é institunciom a poligamia e dode, segum nosotros, a mujer não é mais que
uma escrava?
Cuánto talento não se lia necesitado para fazr in-teresante á a misma Sultão ao
propio tiempo que desempena um papel odioso! O que estudie com de-tenimiento esta
obra de um novelista desconocido, encontrará um arte inmenso bajo Ia apariencia de
uma gram sencilez; e verá trastornadas además todas las ideas admitidas entre nosotros
acerca de las mujeres orientales.
Yo espero que mis lectores verám com gusto esta obra maestra de um narrador
olvidado.
Cuatro veces halna saldo cl Sol desde que o lii-jo dei reydela Ciudade Verde, o
príncipe Ta.j-el-Moluk, andabade caza, quando ao rayar a aurora diviso uma numerosa
caravana, escoltada por escla-vos blancos e negros. La caravana se detuvo em
unalanura, ao márgem de um arroyo, sobre o cual ílotabam las sombras de um grupo de
árboles: uma vez em aquel sitio, os que a componiam comenza-rom á descargar os
camelos e á levantar las tien-das.
– Ve ao encucntro de csos viajeros, di.jo o príncipe á uno dos que lhe
acompanaban, e pregúnta-les quiénes sou e por qué acampam eu ese sitio.
Quando legó o enviado lhe contestarom os via-jcros:
– Somos mereaderes, e nos detenemos aqui para descansar porque a primera
estaciom está muy lejos. Hemos escogido este sitio, porque aqui estamos bajo a
protecciom dei rcy Suleimam e de su filho. Quiem entra em os dominios dei rey da Ciu-
dade Verde, goza em elos de paz segura; asi é que em muestra de respeto e
agradecimiento, traemos ricas telas para ofreceiias ao príncipe Taj-el-Moluk.
Quando o filho dei rey Suleimam supo a res-puesta dos mercaderes, disse;
– Puesto que me traem regalos, não quero volverá a Ciudade Verde, nem
apartarme de este lugar sem verlos.
Esto dicho monto á cabalo, e seguido de seus guardias e de seus escravos, se
dirigiu hácia Ia caravana. Al verle venir se levantarom á saludarle os mercaderes
rogando á Alá que aumentase a gloria e perfecciones dei príncipe.
Levantarom diante de Taj-el-Moluk uma tienda de seda carmesi, bordada de
perias e pedrcrías, e sobre uma alfombra de seda extendierom um tapiz real, cuyos
cstremos enriqueciam gruesas esmeraldas. Sentóse o príncipe, seus guardias e escravos
se colocarom em semicírculo tras él, e mando á os mercaderes que lc onseíiasem todas
seus riquezas. Los mercaderes dcsplegarom seus diversas mercan-cias. Taj-el-Moluk
escogiu .las cosas que mais lhe agradaban, mandando satisfacer su precio.
Ya á cabalo e á puuto de partir, diviso á cierta distancia unjovcn, de aire
distinguido e elegante trage, pero pálido, silencioso e como agoviado por a tristeza. Taj-
el-Moluk se aproximo ao cstranjero e Ie contemplo um instante com asombro. O jóven
corapletamente absorto em su dolor não veia á nadie, dejando resbalar por seus mejilas
gruesas lágrimas mientras recitaba estos versos:
. Me a Uevó Ia eternidade sombria,
Llevándoseme o alma:
Partió, e partiu com elami alegria Mi ventura e mi calma!
Solo soy um cadáver, sombra perdida que entre os vivos vaga; como a antoreha se
apago mi vida que o huracam apaga!
Pronunciadas estas palabras rompiu á lorar amargamente, e por ultimo, se
desmayó,
Al volver em si seus olhos estabam como estravia-dos, e esclamó:
De esamujer sepárate, que si adoraria legas envidiarás a paz dos que duermem
debajo do a tierra!
Su ternura é falsía; mentira su inocência!
Su amor é triste sueíío, dei que siempre lorando se despierta!
Al concluir estos versos, arrolho um profundo suspiro e volviu á desmayarse.
Conmovido por a piedad, diu Taj-el-Moluck algunos pasos em direc-ciom dei
cstranjcro, pero este, vuelto em sí e reconoeiendo ao príncipe, se adelantó e besó a tierra
diante dei filho de Suleiman.
– iPor qué nome lias ensenado tus mercancias? lhe disse Taj-el-Molucli.
– Oh, senhor! respondiu o jóven; não traigo nada digno de tu grandeza.
– No importa, disse o príncipe, enséname lo que traes, e dime quiém ercs. Si algo
te aflige, yo ha-ré que cesentus sufrimientos: si estás arruinado, yopagarc tus rleudas,
porque desde que te he visto, siento turbados mi corazom e mi alma.
Taj-el-Moluk hizo uma serial á seus escravos: ac-to contínuo lhe levarom uma sila
de marfi.1 e ébano adornada do trenzas e flccos de seda e oro, e esten-dlerom á seus
pies um tapiz de seda. O príncipe se sentó, e mandando ao estranjero que .se colocase
sobre o tapiz lhe disse:
– Enscnarne tus mercancias.
O jóvem trató de escusarsc rmevamonte; pero á unaórdende Taj-el-Moluk fuerom
sns escravos á buscar os fardos dei mercadcr. Em vano loró e suspiro: lhe fu de preciso
mostrar seus mercancias ao príncipe, fardo por fardo, pieza por pieza Al Aesplcgar um
vestido de seda bordado, que valia cuanclo menos dos mil piezas de aro, cayó um
pafiuelo de entre os pliegois dc a tela. O jóvem se apresuró á cogcrle ocultándole bajo
su rodila: su cabeza se turbo e èslamó entre gemidos:
;01i! tde que cl dolor renuevas dei corazon, qué vienes?
A traerme a esperanza ó á darme otra vez a muerte?
Sorprcndido Taj-el-Molouk ou ouvir Aquelas pá-sutiãs cnyo Não sentido
entender, disse ao Merca, der:
- Ique elo p anu cs CSE?
- Oh, seííor! Ele respondeu ou jovens; Perdoe-me. Se eu queria mostrar o meu
mercancíaò Não, Não era vieses esse objeto triste, Itu você NEM deve ver!
Lengunje ofendido príncipe daquele ano.
- O seu comportamento, disse Ao comerciante e poco res-petuosa. Quero ver
lenço e.se e quicro sei porque Horas encontrarie ano.
- Oh, sehor! disse o jovem cl; minha história e muito estranho, e que liace lenço
ELA em hum papel de grama, Io mesmo q c que tem figuras e emblemas que adornam
bordado.
Dizendo este implantado ou lenço. Em seus um dos dois picos liabia em gazelas
seda bordada, mi-rándose; um foi reforçada fio de ouro com e prata para otracom bilo,
tendo este ouro co-vermelho última v.m Ilar três Crisolitos com.
Guando Taj-el-Molouk viu Aquela trabalho inaestra. Ele exclamou:
- Graças a Deus, que tem ensebado ano ou sábio o Não homem.
E sua corazom queimado ANM em Mais ou desejo de ouvir a história comerciante
DCL. "
- vida Cúentametu. Ele disse, me diga que você tem bordados dá essas duas
gazelas.
O jóveiL começou em nestes termos:
- "Sabe, portanto, joh, scnor! meu pai era um rico comerciante hum Não que eu
tecia outro filho. Um Irmão havia confiado ou a morte de seu tambicm única liija,
exigindo promessa formal para casar-migo. Fui criado cabelo UE para a casa de ambos
os pais, o meu primo em compafiía, sem separasem when fomos mais elevado, porque
nós estávamos destinados ou um para ou outro.
dia Hum meu pai disse à minha mãe:
- Aziz yAziza casar este ano.
E de ter passado minha mãe ou pensamento, para fazer provisioncs comenzarom
para uma íiesta.
Enquanto isso acontecia, vivemos sem pensar que ocupabam de nós, embora na
Verdade meu primo, mais inteligente, mais eu sei alguma coisa sobre este assunto.
Quando tudo estava pronto e já desaparecida Não Mais que estender ou contrato e
celebrar casamento, meu pai propôs a assinar ou agir de.spois de oraclones dei sexta-
feira, e foi partido para dar-lhe outros mercadercs amigos SEUS enquanto meu mãe
convidado por seus amigos sEUS laterais e família dá às mulheres. Vem ou sexta-feira,
lavado ei salom dispostos a rccibir ósmio convidados ele é aljolifó dei ou piso de
mármore, tapeçarias ou tendierom suclo por paredes e tecidos são adornarom. seda
bordada com ouro. Meu pai veio para enviar bolos e doces para fazer uma tarde. Minha
mãe me mandou para ou banheira e me fez trazer nova riqueza vestidos admi-rable.
Quando eu comecei Bafio dei aquelos vestidos perfumados, um LO.S cualcs odor suave
que era como hum dejanclo rastro de aromas para meu ca, mino exalado. Só está
faltando e estender ou contrato.
Minha primeira idéia era abordar mczquita; mas lembrei-me dei nome dc hum
Não amigo Requiem tinha convidado um casamento, e calcular que iria notificar tieropo
antes que ele tocou uma oração determinado momento. Com esta finalidade entre um
em cale onde nunca aconteceu. Estava quente, Elbano eu tinha desistido e este, ba
sudaado para que assistindo Ali hum banco de pedra, estendí meu lenço e sentou-se para
descansar hum pouco. Gotas de suor corriam-me a cara e por mejilas e tópico Não com
nada para enxugar: Eu estava prestes a fazer com hum estremo do meu vestido caiu aos
meus pés QUANDO UM lenço branco. •
Levantar uma cabana e tnis com OS encontrarom olhos de uma mulher que estava
olhando para mim através de uma treliça semi-aberto. Foi hennosa sobre todo o pon-
considerar redução de potência. Eu nunca tinha visto Não MAIS linda mulher. Me
levante; mas ele coloca hum dedo desconhecido sobre a boca, em seguida, colocou-se
em ou pe-CLRO ou índice e o dei corazom e dc repente recuar. fechando as cortinas da
janela.
Ou pegou fogo em meu coração; Deitei-em long tempo naquele lugar, inquieto,
suspirando, fazendo esforços para comprcnderaquelas sinais misteriosos. vezes Yointe
Olhei para a janela que permaneceu em silêncio. Ali eu estava até que fosse ou sol, mas
ningum NEM sem ouvir o ruído ver ninguém.
Cansado, em FM, e desesperado, resignei-me ao mar-charme: Eu eogí ou lenço, e
deixou-o desdoblc hum almizcleque odor ele me carregou ou paraíso. Ao mesmo tempo
eu achei hum bilete perfumado do que feliz isso? versos;
Com. Shame você faz, meus amados, lendo estas palavras tenha emitido ou dor.
E sem Mas acredite em mim, AO Mais rnucho rastreá-las a entregar agitação ou
transplante de coração.
Ou lenço se desdobrar novamente e admirar seus versos leitura lock-jo você ama
picos bordados com OS em um estremada delicadeza.
Aquelos versos e Aquela carta aumentarom meus desejos e minhas ansiedades.
Voltei para minha casa com unsteadily: dera ao trabalho de Razom e nao sensata a fazer
para encontrar Aquela mulher que tinha me ou alma aprisionada.Guando legar à minha
casa era Mais non-CBE média. Meu primo estava esperando Lorando mim, mas eu só
vi, ias enxugou algumas lágrimas, e corricí para mien-cuentro para tirar ou caftan, eu
disse nqtables pessoas dá cidade, comerciantes e você amigos, habiam vir a uma festa:
que ou Cadi tinham sido testemunhas com OS que habiam comido, me esperando muito
tempo para celebrar um casamento; mas no final do ano, cansados de esperar é habiam
todos embora. Ele anadló meu pai estava furioso, e ele tinha jurado Não casado até que
aconteça-ra hum ano, porque ela tinha feito considcrables aquelos despesas para as
preparações, que finalmente Não ha-BIAM para nada.
- Ique aconteceu com você e por que você vem tam tarde? Ele aíiadió.
Eu estava loucamente apaixonada e referia-se tudo dito a ela como uma mão
desconhecida tinha me jogado hum pahuelo haciéadome seHAS misteriosas, e como coa
este motivo tinha permanecido ei-Tero alpié dia da janela. Em conclusão, eu deu ou pa-
nuelo e uma carta dizendo '
- Isso E minha história; ayúdamc para dei mar confusioncs em que eu me
encontro.
Meu primo vai ler os versos, e enquanto SEUS lágrimas OS Leia escapabam de
olhos. De.spois disse:
- Oh meu primo! se eu pidieses um dos meus olhos me Sacaria para dar-lhe. Eu
vou ajudá-lo a fazer o seu desejo e vou ajudá-lo a ELA, porque eu sei que você ama em
ou seu peito enquanto em intensa tam ou seu.
- iy me esplicarás, eu disse, o IAS seras que me fez?
- Sim. disse Aziza. Ou o dedo colocado sobre a boca, significa que você está a
ELA que ou alma E para o cucrpo ou E bandana ou saudação um amante envia seu
amado: uma carta indicando que você capturou seu coração, e em como a ele dois dedos
I colocados sobre ou coração, e uma maneira de dizer: "Volte em dois dias FIM que sua
presença acalma a minha ansiedade,"; Oh meu primo! TEM contínua por eertain
realmente te ama, e coníia eu você, porque SEUS cso DAM para entender a linguagem
de sinais. Se eu fosse livre para sair e conhecê-lo em breve.
Aqeelas de olees ouvir frases devolviam-me esperança, dei graças Ami cru e
pensado para esperar dois dias.
Desse tempo foi gasto sair de casa sem, sem NEM comer bebida, sentado chão em
ou com a cabeça em rodilas Aziza. Ela com SEUS reanimado me repitidndome
palavras:
- Valor Tem e ir buscar liora Ia impedido.
Quando ele saiu ou quando o meu primo me trouxe minhas roupas e eu formosos
Mais com Perfumo incenso.
cou HAS ou agitado e legar ponto corazom Ao da nomeação.
E para Algum tempo ele está sentado ou banco de pedra em when ele abriu um
obturador. Eu levantei liácia a vista dosconocida, e uma nuvem passou diante dos meus
olhos. Vuclfco em mim, eu levantei os olhos para você para uma segunda vez e pela
segunda vez estava prestes a cair u desapareceu.
Quando Ao hum me recompor para fora alcançado pouco, vi que suas mãos EM
hum hum espolho e encarnado lenço, Ele se levantou mangas ou cotovelo para cima, eu
abriu cinco dedos e vós colocar ou peito; des-em seguida, levantar-se e apertar as mãos
ou espelho. Hcchas estes seras desapareceu momentaneamente para voltar com hum ou
encarnado bandana ou que abalou três vezes para fora da torção janela e destorciéndolo.
Eu continuei a olhar acções SEUS COM tentando entender essa linguagem muda,
quando fechou em ce-Liosia, permanecendo em silêncio em todos. Em vão esperar até a
noite, ninguém apareceu para ventanu em: QNC Tuyé novamente voltar para minha
casa confuso e desesperado.
Ia já era muito tarde da noite legar ao meu habitaciom when onde conheci o meu
primo com a cabeça enterrada em suas mãos e Lorando, o aumento verificado a minha
dor e eu jogar, em hum rineom dá espaço gemendo. Aziza correu para mim, levantar-se,
in-jogado minhas lágrimas com manga de seu vestido, e me perguntou o que tinha
acontecido.
- Oh, meu primo me disse when é Lyube refere você, acalme-se. Os cinco dedos
colocados sobre ou significam peeho "Volte daqui a cinco dias," O espelho ou bandana
quercm e dizer: "Hsien-Tate dei tlntorero em fazer compras até vayam para encontrá-lo
por minha ordem."
Aquclas ouvir palavras ou incêndio queimou minha co-razão.
- Por Deus, eu exclamei, Que É verdade o que você diz, porque ele cale em hum
jew vi tintureiro.
Comencc ele está dizendo isso para o meu lorar primo e colocar re-:
- Valor, há outros como você vai adorar dei sufrem tormentos e tienem para lutar
muitos anos contra esta terrlble errado enquanto você só tem que esperar uma semana.
Você deixa superado por um impaciência?
Ele tentou distrair com depois de sua conversaciou e me serviu comida. Bebi e
Um Veio pouco inteuté comer, mas Não podia. Aquelos por cinco dias, só se torna
nada; Não dormia, estava pálido, meus recursos foram desfigurabam, e foi lentamente
perdendo a Beleza. ; Oh! Eu não sabia ou amor e intensidade seu lama devorador.
Eu caí doente, e meu primo, vendo-me sofrer, Não era menos doente do que eu.
Sim Mas para me reviver, eu quis dizer histórias de amor, às vezes alcançar calma e
dormlrme. Acordar sempre viu que ela Lorando assistiu.Desta forma, você pasarom
cinco dias. Meu primo fez o quinto disponcr hum ternplado banheiro, arre-glo com
minha Trage dedicação, e disse-me;
-, ANDA, e queria Allah que você conseguir o que deseja!
Legar às cale, vi que uma loja judaica foi dei fechado; Era sábado. Eu sentei para
esperar em aos dias de pedra ínisma anos antes. O pôr do sol; cantavom em towers
lamando a uma oração, Veio Não à noite e não vi ninguém recebeu a mensagem NEM
al-Guno.
Voltar para minha casa eu vi minha cabeça apovada primo com contra um parcd,
eu solozaudo enquanto versos receiv-taba.
Quando me virei Liubo concluiu ele, e enxugando as lágrimas selas com manga
dei vestido Veio em minha direção sorrindo, e disse;
- [meu primo, que Allah esteja com você! ,, Porque eu nao-lo ocupado esta noite
deixado ao lado de seu amado?
Aquelas A1 ouvir palavras, a raiva me cegou, e dando-lhe um pontapé ou vienlre
em se puxar ou no solo.
A queda foi ferido contra e jorrou sangue; mas hum Não lance grito NEM disse
uma palavra. Surgiu como PADO, enrojeeiu ou p.afiuelo que passou a heridu, e uma
faixa em torno sie-nes foi colocado: depois lavado sangue que tinha caído sobre ou
tapeçaria e tudo Não fazer como se nada tivesse acontecido.
Após esta operação, RNI Coti se aproximou de você para sorrir em lábios, e me
disse com doçura;
- Por Alá, meu primo, eu lhe asseguro que nao queria tirar sarro de você Nem
Nem ELA. Um violenta dor de cabeça me ou espiritualista perturbado, e pode querer
dizer algo desagradablc semana, mas agora eu nao cabeça dói e NEM a cara, me diga o
que aconteceu com você.
Eu disse Ilorando e elia disse:
- Anime-se, porque tudo anuncia que realizar seus desejos e suas esperanças
cumplirám. Sim DNDA queria provar hoje para ver se o seu amor e um carinho e firme.
Sua felicidade é sobre e seu aflicciom desaparecer,
Estas palavras e muitos outros me disse, Não legabam ao conforto. Um velador,
em seguida, colocar na frente de mim e me pratos de comida com trazido; mas hum
pontapé eu colocar para baixo uma mesa e como conte-nia e comando cia:
- Em verdade e ou amor que absurdo! jQuita ou apetite e ou sueíio!
- Por Alá, Aziza, que OS certamente São estes sintomas Dei disse Love.
Ao dizer isso, ele foi lágrimas Ias saltarom; Ele pegou os pedaços de você pratos,
varreu tapeçaria ei e Vitio para se sentar do meu lado. sempre tentando se divertir
enquanto eu pedi DLOs apresurasc ou curso dá amanhã à noite e trazer.
Cl dia quebra voltei para Cale e tomar o meu lugar no banco ou pedra, a janela se
abriu e um estranho apareceu no cabcza rindo.
Eu me aposentei depois com um um tempo para retornar espelho, uma planta
verde e uma lâmpada. Ou a primeira coisa que fez foi colocar ei espelhar em ou saco e
jogá-los ou dentro da sala; em breve caiu tranças Cabelos você em ou Rost-ro, e colocou
uma lâmpada acima dá planta verde, e sem anadlr uma palavra, fechou a janela e
dcsapareció. Todos os Mistérios aquelos contribuiam para perturbar meu espírito e para
aumentar a violência e loucura no meu amor.
Quando voltei para casa, eu encontrei o meu com o primo de cabeça contra um
Parod. O roiam lc ou ciúme coração, mas se afogou penalidades SEUS para Nao Mais
que-se ocupam mina delas. Mais Mirdndola re-parado perto de uma banda dupla essa
questão; um escondida LRE-rida de frente e outro foi colocado em hum olho a ser tido
íuerza inflamada de lorar. Aziza era estado muito pobre lamber-em hum solozaba mesa
e recitando estes versos:
jDios longe when elpeligro perseguindo você fugir de mim! JOH, Requiem para
proteger seu dc corpo: o eco de seus passos!
Quando meu primo tinha acabado de recitar versos que você, ele voltou para a
cabeça e me viu; UE ou Veio atualmente está limpando SEUS da CIA minhas lágrimas,
mas tal era ia Violência desu paixão que enquanto gram cstnvo semana para articular
uma única palavra: ai LWF me disse:
-] Oh, meu primo, me diga o que passou-lhe-fazer hoje!
Árbitro tudo, e disse:- Tem nm pouco de paciência: sua csperanza foi feito e seu
take uniom Nao. Ou espelho em ou saco significa: "Espere para ser escondida ou SOI."
Os Cabelos espalhados sobre a cara indicar a planta verde dá-lhe para "Quando você
vem a noite e deixou cair a sombra negra sobre o nascimento dia dei, a VEM here."
compreendê-lo entrar pela eljardim que está por trás da casa, e quanto a um em láinpara,
e como se desconhecida você diz; "Uma vez eljardin em, você verá uma lâmpada acesa
permanece ali e aguarda-me, porque o seu amor me consumir."
Ouvir Aquelas palavras, a força dá pasiom me fez prorumpir em Lanto, e eu disse
ao meu primo:
- Quantas vezes me. Você prometeu a felicidade! Todas as suas explicações
anunciam mim ou triunfo, e sem Mas a minha Não deseow é rcalizan.
Aziza disse, sorrindo para mim:
- aguardando o fim ou dia: mundo SEUS when à noite sombras traigaal grossas,
seus votos são cumplirám.
Dito aproximou de mim e me com confortado dulccs palavras, embora comer sem
oferta. Temido me incomoda, e seus únicos AFAM cra me agradar. Mas Nao fez ou
minúsculas, e repetida a cada instante:
- Oh! APONTANDO corrida legou da noite!
Quando UEGO Liora, meu primo me deu hum grão alrnizclo dizendo:
- Oh, meu primo! pom este grão de almíscar em você. boca, e depois que seus
amados Voas é Ela escuchetus votos, Recite estes versos:
Ouviu uma voz triste que implora-lhe: iQue vai cl alma pasiom que devora?
Ao dizer isto, Aziza me abraçou juro aquelos haeiéndome Nao recitar versos para
desconoei-time daliasta ou deixá-la.
Eu respondi:
- Eu entendo, e obedeeeré.
A entrada para a noite, eu fui para ou jardim; a porta estava aberta e meio, ou
entrar em uma mancha de luz. Eu tenho para onde Ardia, e viu uma sala cubicrta hum
grau ar-tesonado de maríil e ébano. A lâmpada foi suspenso metade em da abóbada:
Debaixo de uma bugia em hum grau vela acesa pode ser visto. Um Cubria ou tapete de
chão bordados com ouro e prata de seda: ao lado uu bica de água tinha uma mesa sentar
e coberto com dc uu toalha de seda. Ao lado de uma mesa, hum Ueno jarro de porcelana
e um vidro de cristal Veio ouro incrustado in; ou scrvicio da tabela cra prata, e você
estabam coberto pratos.
Ai descobrir, eu achei frutos de todos os SPE-cies: figos, romãs, uvas, limões,
naranjasy diferentes ílores como rosas, jasmim, murta e narcisos. O ar foi lcno de que o
perfume.
Percebendo que o meu primo tinha batido em tudo, minha tristeza se dissipou e eu
estava feliz, mas com grama minha surpresa, em Aquela estadia agradável, Não
encontrou nenhuma criatura de Deus (cujo nome seja louvado) NEM UM siquera
escravo. Aquelo parecia um pedaço de encantamento.
Em ou misto ou ficou esperando para o local LABIEM amado do meu coração: é
Pa.s um pasarom hora dois pasarom três e Não Veio ninguém: ele estava impaciente,
auuque Não inquieto, e olhou em todos os lugares fornecendo ouvido atento; todos
imóvel e permanecia em silêncio. Entonees comencc a sentir fome, desde que eu estava
no amor Nem Nem comia pebin: Êxito dei DCJE seguro e tentá-me aquola
espresaraente tabela de propagação para mim. Aumentar ou toalha de seda e vi hum
prato de porcelana, e em experiente ou pólos platodos COM especiarias dei ao redor
prato foram quatro bandejas. Um doce continha, outro sorvete granadas, hum bolo para
terceiros almen-Dras, e uma quarta miei bizcocbos COM. Probri um bizcocbos SO, em
seguida, hum bolo peça dei fazer almetr-dras, depois de um tornei cucbarada seguido
Dulee I fazer um segundo e um terceiro; Finalmente, eu comi hum coxa dei polo, sem
pensar ml this- 'mágico, ou enfraquecidos pelo jejum, Não poderia suportar esta pouca
comida. Aum tinha concluído Não se lavar as mãos, senti com uma cabeça pesada, eu
cche sobre hum cojim e adormeci.
Cnantas não sabem que e.stado horas permaneceu em. [Bacia Não muito tempo eu
estava dormindo! euan-do acordou poro ou sol escaldante. Custou-me pouco tra-baixo
em volta o meu coordenar as minhas ideias. Mesa, lostapiccs, tudo tinha desaparecido:
em lay sala vazia com hum paredes do pavimento de mármore, e espanto Não semana
grama encontrada em sal meu punhado pechoum e alguns carro-boncs. Levantei-me, eu
balancei minha roupa e olhar para a direita e izquerda: eu estava completamente
sozinho. Sad, bumilado e vergonha leno. ou ca-mino tomar minha casa.
Meu primo estava alí golpcándose ou sono, mien-após esposas SEUS caíam como
lágrimas gota de água de uma nuvem. Vendo-me levantou, e voz com dolientc me disse:
- Oh! meu primo, ba Deus teve misericórdia de você e você Amatius lhe dá amor,
enquanto eu jogue em Lanto, porque nao olhos piedadátus reunião; [Não, mas Deus
puni-lo por minha causa.
Entonc.es sorriu como uma mulher sorrindo para esconder dor aguda hum,
acariciar-me, eu remover ou caftan, e Ao tempo dobrar ele disse:
- PorAlá, lo que Não e Um odor-mente ou dar algum recanto de uma senhora! O
que aconteceu com você?
Eu disse a ele meu infortúnio,
Ele virou-se para sorrir ou mesmo com AIRO suMmien-to, e [exclamou:- Em
verclade que padezeo ou ver o sofrimento: Deus para puni-lo por isso aflige. Que a
esposa, e exigente e caprichoso e começando a ter medo para você. Para colocar sal
sobre elpecho lhe diz Desco-nocida: "Você bebeu com o sono, e me parece de mau
gosto, minha alma rejeita Coti desdém. Não que você merece ou amante nome. "Tal E
um preten-SIOM aquela mulher, mas sua mentira amor E, se você gostaria liubiera
despertado. Como significa Em ano Carbou: "Eu gostaria de escurecer rosto Dioste
porlra-ber mentiu, dizendo que o amor sábio. Mais que hum TSTo estão criança que só
pensa em comer, beber e dormir. "Ilé aqui ou senso de ias duas coisas. Quie-ra Allah
(cujo nome seja louvado) livrar-se daquela criatura.
Comecei a ouvir aquelaspalabras ágolpearme ou peclio exclamando:
- Por Deus, o que diccs verdadeira cs. Dormi e eu amo Não dnermen: eu sou ou
culpado, que heeho mentira para comer e dormir bobo de mim. QUC partido ora tomar
ah?
E eu explodiu em lorar dizer ao meu primo:
- Aconscjame, Piedade TEM dc mim e Deus dez dra você. Se você me deixar Eu
sou liombre morto.
Aziza isso. ele me amava, ele respondeu:
- Por minha cabeça e meus olhos, eu lhe asseguro, meu primo, eu farei o meu
melhor para agradá-lo, e se Deus quiser vai reunir ALAS ambos. Escucba meu
conselho. Quando a noite legar para retornar ou jardim UE entra em um quarto, mas
cuidado TEM com ou comer porque um Lama ao sueiio alimentos. Fique, portanto,
acordado: Ela Não venha até depois uma parte Gram fazer à noite. idios malícia mantê-
lo dar aquela mulher!
Aquelas palabrasmc devolvierom ou humor, pedi a Deus apressar a cjuc lioras e
caando dia terminou ou dispuge-me. Meu primo me disse,
- Se você encontrar antes de você abandonaria Não se esqueça de recitar versos
que têm enseííado você.
- Eu prometo minha cabeça e meus olhos, eu respondi e correu para ou ponto da
nomeação.
O quarto foi preparado como ou dia anterior: fonte, flores, -Fruits servido mesa,
tudo estava em seu site. Esperar muito tempo: a noite avançava e estava começando a
ficar cansado de minha solidão; Ardia sangue veias em mim e me devorou sede. Eu vi
uma água de arroz com e aza-fram e bebida Carrafa mczclada miei bebeu um, ou
siguicrou outro. Logo, Não em sabienclo entreter, co-Mence aprová-lo bolos doces e
você até bicando aqui e eu tenho fome e IGOS allah todos. A cabeça me pesava e eu
serei olhos cerrabam: Eu reclitié em im cogin, mas dizendo com ou firme intenção de
cumpri-la. Eu não vou dormir. Mas sim, ou Mais eu conseguia dormir, e eu adormeci.
Quando acordei ou sol tinha nascido. Pela segunda vez eu me vi deitado em uma
calçada ou habitaciom sem mobília, e vi no meu peito uma taba, hum hum data-pedra e
grão de al-garroba.
Levantei-me e jogando despu.es aquelos emblemas mise-rablcs, corri para minha
casa furiosa. Em ou momento que eu vi ferimentos lene Aziza DC ou ponto para fazer
lorar, mas ELA sc solozando se aproximou de mim, me e apertando ao seu coração
abraçou. Eu o empurrei para longe de mim para que eu maldiciondo minha estupidez e
minha loucura.
- () h mioi primo exclamou. Eu acho que tam-Biem você dormiu esta noite.
- Sim, eu respondi, e acordar com ou mentira encontrou uma taba, hum hum data-
pedra e grãos Algarro-ba. ,, Qmjquere dizer isso?
- Por minha cabeça e meus olhos, IBWC respondeu a taba significa, "você foi
como hum allah criança brincando; seu corazom este ba eti em outro lugar: assim Não
se apaixona:. Nao você está hum amante formai "O lmeso da data" Se você amou como
eu amo você, ou iria queimar o amor em sua alma como ou datil em ou Brase-ro, e Não
você dormir. "Finalmente, a superfície de grãos ou e al-garroba como se estivesse
dizendo" está tudo acabado entre nós. Separaciom cou a sofrer esse mesmo berço
paciência! Job sufviõ sua miséria. "
palavras Aquelas atizarom cl em fogo queimando meu coração, e eu exclamei:
- Deus tinha arranjado para me dormindo. ; Oh! mia prima, mas quero ver-me
morrer, inventa Algu-na ruse para me deixar ver de novo,
- Aziz, respondeu, ou Lanto afogar minhas palavras. aljardin Vuclve, ysinote
obter objeto sono ei de seus desejos. Este endereço de e meu conselho, que a paz .sea
você.
- Se Deus Quere Não durmo e aconselhamento seguirc tua.
O meu primo e me levantei senhor viu ou uma refeição, cicndome:
- Vamos agora a um Não noehe estar com fome.
Eu obedeci e elevando legou a noehe Aziza mais formosos me trouxe meus
vestidos e eu colocá-lo re-cordándotne tive de recitar duas linhas.
Legar ao jardim encontrou tudo misrna arranjado dá lugar e esperar que noclres
anteriores IAS. Não para dormir e eu estava balançando a cabeça levantada pálpebras
MOE-lhe os dedos, eu Prometendo-I nao comer. Mas impaciência e desejo cl-me é a
carambola fauccs e tomou um Carrafa dei vinho, dicien-do: Não bebo Mais que hum
vidro.
Veio, infelizmente, fui para a minha cabeça, e todos a esquecer de comer e beber
MOE ardor febril.
Os uu vidro décimo ferido cai como um raio.Em volta o meu ano amanhecer
acordo ou dia e eu achei em cale: em ou liabiam peito Eu colocado um peso de ferro e
hum cuchilo. O medo tomou conta de mim e tomou aquelos dois objetos,
apresuránclome de volta para minha casa.
Cai desapareceu só entre você pés para Azi-za, e para pesar e ou cuchilo é
escaparom das minhas mãos. Quando força de realização cuidado em volta me faznne,
pediu que significa-bam meu primo aquelos ameaçando emblemas.
- A bola de ferro, disse, E um aluno negro do OE cuchilo mulher, cjuiere dizer,
jurar por ou Seiíor de todas as criaturas e os seus olhos dcrccho, se você nunca ao
jardim para em que ele vai dormir-, com mucrte dará a puhal.
- Oh primo, meu! Eu disse, o medo malícia do que a mulher, a minha eoraxom é
pnedo leno de inquicíude e só falar. Se você está absolutamente certo de sono Não, ao
jardim para trás e obter o que deseja, mas sei que se você dormir tc Dego-lara.
- Ob, primo mia! Eu exclamei; Qual o partido devo tomar? Rácame deste aflieção.
; Nome Em de Deus eu te imploro!
'Para o meu cabcza meus olhos e eu juro que eu veja o meu conselho se os sinais
feito a sua esperança.
- ilare como queras exclamei.
Aziza me balançou sobre sua eorazon, me fez deitar-se sobre divam cl mente e
SEUS passou as mãos macias sobre as minhas pálpebras, até que adormeceu exausto.
Despees tomar fã hum, sentou-cera dei Cabe cama e eu estava balançando até epois uma
noite. Parece-me ver Aum levando as mãos ou fã em seus: Lorado tinha tanto que a
túnica estava encharcado de lágrimas.
Abri os olhos mal escondia um sorriso com pena e me trouxe comida. Nao tinha
pe-> ro ansiosos disse:
- iNo sabe que tem que obedecermo?
E a mão que eu estava ficando-lhe pedaços de carne laboca UE. Deixei de fazer.
Guando concluiu sirvióuna me deazufaifas infusiom e açúcar, eu lavo minhas mãos e
me Ias perfumándome com limpou água de rosas. Eu nunca me senti biem tam tam e
ágil.
Em ou sair quando ele disse:
- meu primo, todos à noite vela, porque eu Ei Não vêm até zero da aurora. Não se
esqueça meu pedido, se livrar adicionados lágrimas EM. Sua amarga tristeza e dor
causaha me perguntar o que costume eraaquel que me bablaba.
- Quando você vai separar, ele disse, Mantenha dizendo que você mentir versos
recitados.
Corri aljardim com ou leno corazom de alegria. Suefi ou não vê, e sem Mas à
noite eu pare-tio eterna. Cl estava começando a dia amanhecer, Quando hum percebi
rumor. Foi ELA. O acompanabam hcrmosas dez escravos e brilaba em meio de sua
eórte como Ia Uena Estrelas meia lua EM IAS. Seu vestido estava bordado ouro verde
de cetim.
Ele sorriu quando me viu, exclamando:
- Como você pode resistir ou sueíio?
Abora sei que você está hum formalmente amante, porque pasiom tem em toda a
noite Eu amo navegar.
Ele virou-se para os escravos, deu-lhes um seíial se retirar, e dirigiéndosc me
sacudiu ao meu corazom sobre sua parar ao seu lado até que ele foi completarnente do
dia.
Ao sair eu disse:
- Espere, Quero regalartc algo. E trouxe esepanuelo em bordado estam Ias duas
gazelas, ou que me dão, me fazendo prometer voltar todas as noites. Deixá-la louca de
alegria.
Legar casa encontrei meu primo deitado em ou divã, AO me levantou-se e os
olhos com OS ainda molhado, eu di.ó abraço nm e perguntou: '- ilas dois versos
recitados para você?
- Não, eu respondi, eu esqueci e este pn-nuelo é a culpa.
Aziza deu alguns passos como rccibe uma lesão ou morte e caiu em ou divã,
lágrimas deshacléndo.se EM.
- Oli, meu primo exclamou Ao FLM entre solozos, dá-me esse lenço.
Sc jogá-lo em você pés, desdobrou e foi muito tempo olhando em Ias gazelas
silêncio.
Em uma noite ele disse:
- Vá para fora e que Deus protegê-lo; mas when reeitalc-se longe dessas linhas e
eu lhe disse que você esqueceu.
- Vuélvemelos a dizer.
Aziza repeti.
Em deljardim quarto encontrou uma sultão, ao qual Ao me sc para cima, vi minha
encu Nao entrou e deu-me abraço um, hacicndome deitou ao lado dela para jantar
juntos. Para uma mananale você recite dois versos de Aziza;
Ouve uma voz que implora você enlutado;
cl iQue Liara pasiom alma que devora?
O âjamente sultão olhou para mim, lágrimas os olhos SEUS inun-Darom e disse:
Você jig e terão de sofrer a mostrar sinais de coragem!
Satisfeito por ter feito o que eu prometi ao meu primo, voltei para casa.
Aziza estava em cama e em sua cabeça com tristeza vi meu contcmplándola mãe:
traga-me AO AO divam minha mãe me disse:
- hum pari Maldiciom sobre ser ingrato como você TAM. ,, Como você pode
deixar seu primo sem SEUS doente cuidar do sofrimento?
Aziza me viu até sua cabeça, tra-bajosamente sentou-se em uma cama e
mepreguntó:- Aziz,;, você vai ter repetido dois versos?
- Sim, lc respondeu, e tem Lorado ou ouvi-los, dicién de cúpula de dois versosque
eu continuo em para a memória. - elos Recitam, disse Aziza.
Ele vai recitar e when I tinha chorado solozando concluiu:
se você se sente morrer? se você aumentar o seu doior Calar?
Aziza, que aíiadió;
- Repita-se longe daqueles when maiiana.
- Ouço e obedeço, eu respondi.
Voltei ao jardim como o dia recitado ou anterior e adeus Ao da sultão versos que
você meu primo.
O üjamente sultão olhou para mim, lágrimas os olhos SEUS lena-rom MP e disse:
Melhor morrer.
Meu vuclta encontréá desmaiar Aziza, Velan-Dola minha mãe. Ou eco da minha
voz de volta lahizo em sim, eu abri meus olhos e perguntou:
- Você recitar meus versos?
Quando repeti Ui contestaciom da sultão desmaiou novamente, mas logo
recuperou os sentidos eu chorei:
Corno Morirc enviar-me inveja de sua felicidade, porque você me roubar ele
amava Mais Um tesouro que a vida!
Pela minha parte eu perdi Não jardim CITA dei. A sultão esperabay eu jantamos
juntos. Para uma mana-nar antes de sair, vou recitar versos do meu primo. Ouvi-los,
prorusnpiu em lanto e com tcm-blorosa voz me disse:
- [Por Deus, ele tem dito estes versos está morto! Em seguida, acrescentou solozos
licença semana SEUS.
- Desgraeiado você! Iaque ele disse estes versos, que não era seu primo?
- É híjadc meu tio, eu respondi.
- mentira, respondeu; se tivesse sido filha de seu tio tinha amado como eu amava-
te ELA. Você ter matado. iPermíta Disque morrer morrer como ELA! Por Deus, se você
tivesse me disse que tinha um prémio que teria recebido Não em casa.
- Para prémio é meu, eu respondi, e Ela tem me cs-plicada sinais ias que eu tenho
Hocho dándomc structions ins-mode on ei em me levam a esta pergunta. arquibancadas
ELA eu poderia legar a você,
- Então sabia o nosso amor!
- [sinduda! responder.
- Te amo senhores Allah como você juventucl sua culpa elalasuya Hora. Sal Ao
tempo e vê Veria.
Sali em estremo conturbado: Ao entrar eu rnicale ouviu gemidos e iamentaciones.
Suc.edia e pedi-lhe respondierom que habiam Aziza encontrado deitado em mortos ou
no solo. Minha mãe é-me Ao gritou:
- [A morte desta menina pesa sobre você! ; Que Deus te perdoar Não que o sangue
inocente! Um pari Maldiciom sobre ser tam desnaturado como você.
Meu pai entrou e preparar ou corpo para o enterro. I foi realizada cercmonia
funeral, e enterrou um pobre Aziza encargándome I enviar cl recitar todo Koram em seu
túmulo.
Permaneceu ao seu lado durante os dias tre.s, sados pa-que voltei para casa
atingida por uma perda de meu primo.
Minha mãe me disse:
- -jOlr liijo mio! Eu gostaria de saber que Lias feito para dcstrozarle ou
transplante de coração. Eu me perguntava sem lc
cesar por causa de seu sofrimento, e nunca quis eonfiármela. ; Por Allah teconjuro
me diga o que você tem feito para matar-te
- Eu minto feito nada, eu respondi.
- Maio Deus justiça e puni-lo, minha mãe respondeu. A pobre menina tem
querido.decirmc nada Não Verdade para cima ou para esconder um último suspiro e
mantendo sempre o seu carinho para você. Mor pouco antes de ir olhos pela última vez
abriu e disse: "esposa Joh do meu tio! Que Deus Não pergunte ao seu oi-dc joeuenta
meu sangue. Deus vai perdoar o que você tem feito para mim. Agora estou resignado,
transporte deus deste mundo me perece a um eterni-ness. "
- Eu disse: "iOhhija mia! queDioste tujuvcntud conservar e preservar. "E eu
perguntei a ele por causa de sua doença, PCRO Não me respondo qualquer coisa,
Alguns momentos depois, ele sorriu e disse "; Oh mulher do meu tio! Se ai Am
querc volta assombrando lugar, diga a ele antes de sair repita esta frase: "O fiddidacl cs
nobre e traitiom baixa:" Eu tenho servido para minha vida e séries útil Quero depois da
minha morte ".
- Seu primo, continuei a minha mãe deixou-me uma coisa para você, mas
hacicndome Não jurar que iria entregar até que seus lorases morte e perceber que
realmente. Guando acontece assim você confia sua última memória. .
- Enscfiamela, disse à minha mãe; Nogo PCRO minha mãe.
Apesar Aziza fazer para a morte, pensei Nao Mais EM meus amores: lmbie era
louco e queria passar ias-ra e Os Dias ai noites ao lado de meu amado. Apenas legou
nochc ia, eu corri ai e jardim encontrado para Sultão Requiem devorou ansiosamente.-
Morreu! Disse-lhe; Liem cumpriu os ritos e fez-lhe recitar Alcorão cl. nochcs Cuaíro
passa liam-do desde que ela morreu e este e um quinto.
- Eu lhe disse para não matá-lo, gritou solozan-do. Se você hnbieras falado antes
de mim eu teria dado o meu hum tcstimonio de agradecimicnto por sua bondade, por
SEM ELA não hubiera.s legado para mim, eu temo que esta morte vai atrair alguma
desgraça sobre sua cabeça,
- Não, eu disse; Ele me perdoou antes de morrer.
E eu disse a ele que minha mãe me disse liabia, que ouviu csclamó:
- Por Deus conjuro você perguntar a sua mãe que depósito.
- Além disso, eu continuo, confiei minha mãe que meu primo me dizer-lhe
pedido: "Se o seu filho de volta para ou local Quere frecueuta, prcvenle antes de sair
repita esta frase: O felicklüde você noblc e baixa traiciom.
Ele ouviu Sultão chorou Aquelas palavras:
- Que Deus (cujo nome seja louvado), tem piedade ELA que Salya-lo de minhas
mãos. Meiba em vingar de você; mas este ano Não quero NEM toque você e te fazer
mal.
Aquelas espantados ao ouvir frases disse a um sultão.
- i, DC O que a vingança que você está falando? ;, Hum nos une não amor mútuo?
- Tii eu quero, respondeu ELA, mas cresjó-ver, você sabe não não cudnta mentira
e sabe ma-Lícia e Perfidia encerra ou dc corazom uma mulher. Aziza mesmo que ele
viveu, iria ajudá-lo a conhecê-Lo como Ele salvou mata você.
Daí cm para a frente, afiadió, queha-bles proíbo qualquer mulher de idade Jovem
6. Não Tem muito cuidado, porque você não sabe nada sobre as artimanhas das
mulheres: o quete que mnerto esplicaba tudo, e se você cair em rede ninguém vai vir e
te tirar da ELA.
JOH, e como me sinto com a filha de seu tio! Deus (cujo seaalabado nome) tem
piedade de sua alma. Ela manter seu segredo, escondido o que ele sofreu, e por sua
mediaciom legastc para mim.
Um Aliora tem que pedir-lhe por favor leve-me para descansar, Quero visitar seu
túmulo e escrever versos al-DESEMBALAR em uma pedra.
- Manana eu disse, eu Levare se e voluntade de Deus (cujo nome seja louvado).
Em uma manhã seguinte para Mo um saco com moedas dc-ouro e havia dito:
- Vamos visitar latumba, eu escrevo versos quero em ELA, construir uma cúpula,
ou rezar pela alma de seu primo e fazer lirnosna seu nome.
I ouvir e obedecer, eu respondi.
Einprendimos a marchar, eu dclante é Ela trás: em ou maneira de dar a vontade
eterna de limos-nas dizendo:
- Este esmolas ou alma E por Aziza, que manteve o seu segredo até copo bebendo
dc mortos, exalando sem revelar o seu amor.
Assim exaustas ou bolsilo lírnosnas cm. re-pitiendo a cada um dos ELAS: "Por
Aziza ou alma."
Cuar.do Ao em legatnos local repousando, pro-rumpíó em Lanto e é arrojei em
um túmulo des-porque ele puxou uma ponta DC em um aço e pedra dá túmulo gravadas
por sua mão e pequenos versos em OS caracte-Teres que se seguem vi que deserto
jardim onde ecenlas sarças!
Vi Aquelas flores, que irriga um ano, caindo em um túmulo sem folhas!
Aproximei-me uma pedra viu inscripciom excluído, e pediu-lhe para ou árvores e
ventos:
- iQuiém em u ermo esta grave solitário? Ele respondeu-me brisa mexendo os
ramos:
- "Rcposa aqui ao silêncio morreu em hum santo amor vítima ignorado.
AO importam amargura e tu Traíras feliz?
O que importam para você que você vive e rnuerem em seus terra guardar
segredos?
- i abandonado flores! Eu exclamei, alma jpobre! jAinda que olvidem todos vocês,
Quando menos rezarc e vou regar lágrimas com! (I.)
Quando eu terminar seu papagaio de trabalho novamente, ele Vanto e partiu.
Voltei ao jardim com ELA e eu disse: - Conjuro-te por A. O Que Não Me esquecer.
Eu respondi:
- ouça e obedezeo.
Toda noite estava olhando para o meu amado cm <:
(1) livre e directa Traducciom D. F. dc t,

Eu estava recebendo com boedade sempre fazendo-me repetir essa frase mentiu Ia
Aziza tinha jdicho minha mãe. Dicboso ano conoeer ele era amado Siu-cerns Não Gösta
em nem, a vida é delicioso aqucla Vermelho e grosso e eu sem em ficava Pensamento
para o meu primo.Então eu passei embriagados Um Ano prazeres dc. férias Um que
Tiabia Eu coloquei minhas melhores roupas, entre em ou Bafio de onde saí. Mais MAIS
feliz e alegre do que nunca. Ele tinha. hum pouco bêbado Vitio de Shiraz e sentiu cl
corazom feliz. O perfume intoxicado me minhas roupas enquanto Deda para os meus
adeníros:
- Haverá um outro homem que eu dicho.so em Mais ou do mundo? '
Ao falar à casa de meu amante, errado calc; cl veio de Sliiraz eu tinha ganhado
pouco a Cabe um /, e hino I perder ou nimbus. Tentei me orientar Guando se aproximou
de um velho RNI EM mãos que trouxeram uma luz e uma carta.
- Mijo meu me disse melancolicamente em, você leu?
- sc Bi eu respondi.
- PUCs tomar esta carta e lê-lo para mim.
Torne uma carta para se abriu e uma lei. Ele foi enviado para dc hum sm
ausente.que notícias Família de sua saúde. O velho sc contente ou conoeer ou conteúdo
dá carta, e esclarnó forma em orueion:
- mio Ilijo, que dissipa Lios seus aílicciones como o meu ter se dissipado.
Eu tomo uma carta e foi embora, mas voltou a ou um pouco e me disse depois de
beijar a minha mão:
- Oh, meu senhor! Assim, Deus (cujo nome é ala-sábado) permite-lhe desfrutar da
sua jnventud. Peço-lhe para vir comigo para Aquela porta; Eu disse-lhes dada carta ou
conteúdo, pe.ro Não Querem acreditar: Faça-me ou venha por favor, você vai ler uma
carta deles ou lintel e vou rezar por sua saúde.
- De Requiem E uma carta? Eu perguntei.
- Caro Senhor, eu rcspondiu de idade, e Um filho que deixou há dez aíios ciudade
iA e Não com um mcrcancías Liem notícias dele até aliora. Mas meu filho tem uma
irmã durante esses dez anos que ele tem Lorado dia e noite, e Não Quere acreditam que
esta carta e a dele, dizendo: - Trao qualquer que me ler aquela carta para FIM que
micorazom aliviado e acalmar minha espiri-tu. Ilazme que favor e obter uma
recompensa prometida por ou apóstolo de Deus (para Requiem fa-vorczca Deus e
exalta) when diz: "Pelo que repele dei espíritm uma pessoa aligida um dos dc in-cerns
neste mundo, Deus recompense-o ahu -yentando de seu dei espírito relacione com um
dos o futuro do mundo ".
E outra Aquela tradiciom nos diz: "Aquele que afasta DCL espírito de sua
herrnano uma das preocupações deste mundo, Deus irá recompensar o seu setenta ahu-
yentando espiritai e duas preocupações o diâmetro da Resurreccion"
Agora, meu filho, a minha Não Bagas esperança vã. Eu respondi:
- Anda eu segui-lo.
Passo dei frente da minha me condnjo a uma porta de cobre grama alinhou a que
dospucs ter dito algumas palavras em persa Jovem COM epois uma forma leve e
engraçado. Ela estava vestida como uma mulher que lida cm ou arranjo fazer casa. Eu
tinha as calças arregaçadas Ia rodila, de-Jando vista duas emas pi podiam ser apenas em
comparação com doscolumnasde alabastro. Em-ba cam OS tobilos duas tornozeleiras de
ouro e pedras encaixadas com SEUS tambiem levantou mangas ou cotovelo, dejabam
ver SEUS magnífica Braxos porbrazalctes reforçada valor grama. Os pendicutes Eram
de pérolas ou diamantes OE-lar e sobre a cabeça lucia hum estrano todo ornamento
cravejado foi adorável rubis.
Ai me disse tom Não com que pode ser pesado.
- Trata-se de uma pessoa que vai ler uma carta?
E quando um dc resposta a idade, eu alongar ou papel.
Como era de alguma porta distância da, eu estendi a mão para pegar braxo ou
queda, e minha cabeça e meu traspasarom costas ou lintel. Ele já tinha uma carta em
mão, Quando de repente e sem me dar tempo para evitá-lo, a velha correu com a cabeça
em minhas costas a um mancra de vocês earneros, me empurrou para dei vcstíbulo, e
com a DEI rapidamente Relâmpago colina uma porta atrás nós.
Aum tinha retornado dc Não minha surpresa, Quando um Jovem se aproximou de
mim apertando sobre o coração. E ele me tomou pela mão e, apesar da minha resistência
Ele me forçado a seguir, em tanto que velho que precedeu brilho ou estrada, Atravc-
samos sete concursos e legar às hum Salom grande tam que poderia ser jogado em uma
bola de primeira. paredes Eram alabastro e mobiliário e até mesmo você vai co-Jines,
brocado. Havia dois bancos hum bronze e pérola sofá guarnição e esmeraldas. Um olhar
ou palácio roy.
Guando legar Ali, lajóvem disse:
- O que você prefere, uma rida ou morte?
- Vida, corri para responder.
- CNEP, se você quer morrer Não, casar-migo.
- Modo De ningum, exclamei, Nao Quero com casar com uma mulher como você.
- Aziz, respondeu Ela, se você se casar comigo uo dez Dras a temer o artimanhas
da liija fazer um Dalila astuto.
- Requiem E da foxy filha Dalila? Disse-lhe.
Lajóvem começou a rir exclamando:
Com Nao sabe, você está fazendo Um Ano e Ineses que você vê todos os dias
cnatro: Que Deus (cujo nome seja louvado) para confundir. Sem MAIS mulher pérfida.
Como geuto morto! jQué NAO tem hecbo coisas. ' Luis I ter escapado a sua ira?

- Perotúia sabe? espanto pregnntélenodc.


- sim saber? Ele respondeu, conhecido como idade SEUS idade própria miséria. Io
dizer-me tudo o que aconteceu entre você, Quero Sabera o que deve a sua salvação.
Então contei minha história e um prêmio ml Aziza.
Mais de uma vez chorei ouvindo-me:
-; Que Deus tenha piedade de ELA! Quando Ilegué de se relacionar com a morte
de Aziza, ele papagaio mãos rctorciéndose dizendo:
- Aziz, Deus dá arquibancadas; Seu primo tem protegido você contra um AI filha
astúcia Dalila, sem Cila po-dias eontarte entre você morto.
Ele terminou a convcrsaciom esbofeteado e 11a-móálavieja.
- A mãe disse, vêm a você que você estam.
Idade veio para retornar acompahada testemunhas Cua-tro. Ele disparou quatro
tochas, eu testi-gos são despucs scntarom para dizer Olá, e Ia com hum Jovem coberto
véu, cobrando um de vocês espectadores que representaria em ou contrato. Ele escreveu
ou registro e Fatma (então sabia ou nom-ber mulher Aquela) declarar que Iiabia
adclantado recebeu seu dote e que eu estava em débito com milmonedas die.z prata.
Despees testemunhas deram-lhe ósmio taxas SEUs e disparou.
SigoieiLte o dia que eu queria sair, mas Ela se aproximou de mim e disse-me com
giggly tom:
- iCrees você que dá para fora prisiom sc com a FACI-iidade que vem sc? Você
picnsas que me parezeo para dar a filha astuto Dalila? Fuos lança a ideia da sua
imaginação. Você é meu marido, e seguir ou Koram ou Sonnah: se você tiver E ticinpo
bêbado que recuperar ou julgamento. Esta casa abre Não Mais Uma Vez ano para ano se
Io Não think vê uma porta dá cale e dcsengánate para os seus olhos.
- Era verdade, a porta estava trancada e cla-vada.
- Não se preocupe com eso.medisse minha esposa, tencmos provisões para muitos
anos; farinha, arroz, frutas, romãs, açúcar, carne e aves: convénccte mas que nao sair
daqui até que ele passa hum ano.
- reside Só enDios ou poder e forçar dijc.
Ela echóá rir, eu fiz isso sozinho e me re-signé liacer o que minha esposa queria
que seu-um running AIIO lado direito.
O dia seilalado porta SC abriu, eu vi algumas liombrcs vem carregado com bolos,
farinha e açúcar; Eu queria ir embora, mas minha esposa me disse;
- Espere legar uma noite, sair para um lrora que entrastes.
Espcré e Fatma me disse para ou sair.
- Por Deus Não dejarde-lo para fora, mas você jura que primeiro voltar esta noite
antes de voltar CIER-a-porta.
Fé prometeu voltar a um horário de início e obri-ir Eu te dou três uramentos
irrevogáveis j; pela espada, por ou Koram e por ou divórcio.
Uma vez em liberdade, onde ele teve que enfrentar, mas aljardin? aqueilo porta
aberta parecién de cúpula encontrada hum mau sinal.
- Ique! Eu disse a mim mesmo: Que Não ver unano BACE-ir a este site e when
sem ser esperado novamente Acho porta aberta como se ele tivesse ido íiyer. IEs podem
Sultão ainda está lá? Eu vou fazer.
A noite tinha deixado, eu entrar em uma sala e encontrar em em ELA da filha
foxy Dalila. Em ou no chão havia uma cabeça apoiada com em uma mão e sua palidez
intensa de destacar oseuri-dade olhos SEUS. Ela exclamou para mim:
- Graças a Deus que teha SEAM salvo "tentou se levantar, mas a sua emociom foi
fnerte tam que voltou ácaer em eojines você .. Dei um passo para a frente, confusa, com
uma testa baixa e avergonza-do Inism me: ia abraço e disse:
- Onde sábio para vir esta noite?
- Eu não sabia de nada, ele respondeu. Por Deus, um sho atrás eu perdi ou dormir.
Desde o primeiro dia eu Abandonastes ou retorno promissor ou siguionte, eu vim aqui,
tudo ao nochcs que esperar sua vez :; tam absurdo cria a esperança ou amor! , Ar-te
Quieu parou você? Diga-me que faz hum ano Não that I ver?.
Referi-me a minha história. Sabendo o meu casamento empalideceu.
- IInd vir hoje à noite, eu disse, eu tenho que sair legar poro ou dia anterior,

- iCórno: exclamou, Nao é suficiente que a mulher tem anos Berte teve prisioneiro
durante um, liacerte depois que o marido de surpresa, mas deve deixar siquera Não hum
dia com a sua mãe ou eu? • você não pensou no que sentiram durante esta longa
separação, que você possuía antes ELA? jtjue Allah t-Enga pieclade Aziza! Infeliz
sofreu o que ninguém sofreu, suportando o que Não lraso-comportado um. Sua
ingratidão para com ELA mortos e salvou de mim. Quando saí para retornar Libertade
imaginar, eu Isi não me aprisionar Requiem impediu-lo e dar-lhe a morte?
Com estas palahras explodiu em Lanto amargo; então de repente ele vai dei
dolorála raiva, olhos fixos SEUS raiva em mim.
Você tam era terrível, eu estava com medo e eu comcncé a olhar à minha volta
Lamo Sultão, e seu mandato foi rliez de mnjeres SEUS arrojarom em mim e eu
derrilmrom em ei chão. Quando eu viósnjeto, levantei-me, LOMO hum cuchilo e disse:
- Vou matá-lo como uma cabra é morto: que será o seu cabelo recompensa que
você tenha feito a sua primo ..
Gonocí estava perdido e implorar a sua misericórdia, mas as minhas súplicas
consiguierom só aumentar sua raiva. escravos SEUS fez-me as mãos em-ASEM para as
costas. Já amarrado, eu te ordeno bad-tratasen, e Aquelas mulheres me com
comcnzarom atingiu tal fúria que eu perdi ou conhecimento. Em volta para mim eu
csclamé:
- Em verdade que a Morte e menos dura do que esta provação.
E lembrou-se das palavras de meu primo "Deus preservar malícia dá esta mulher",
enquanto cl lauto me jogou hum Ao uudo eu puxo.
Enquanto isso, a filha de Dalila, afiar sua cuchilo, dicicndo às mulheres:
- Deseubridle a garganta.
Cumplieedo este fim, dois dos ELAS sentarom em meus rodilas, outros dois, eu
sujetarom os pés, e uma eabeza preto levou-me a, hum incliná-la ligeiramente. Em aq, o
momento em que Deus me inspirou e repetiu uma frase que liabia me dicbo meu primo:
- O fuklidade E nobre e Haja traiciom.
Mal pronunciou estas palavras, sultão parou e exclamou:
- Que Deus tenha piedade de você, Aziza, IIAS protegido o seu primo para sua
rida e depois da sua morte. Em seguida, ele continuou dirigindo-me;
- Por Deus, aquelas palavras que você presunto que livrar da minha vingança; mas
você vai manter a cheirar meu ressentimentos-ment.
- E se aproximando, mehizo uma ferida cruel, correu sangue e medesmayé.
Cuar.do em apoiar-me ficar enfaixado, um mediorom um pouco de vinho, e uma
sultão empurrou-me para Punta dei cou pé. .
Eu acordei como eu poderia Sali com grama dei trabalho do jardim, conseguindo
arrastar para casa da minha esposa. A porta estabaabierta e jogue-me Ao em saciar átrio
cl. Fatma me ajudou, eu estava delirando e NEM sabe o que eu hico; caiando poderia
dar-me razou de me achei em ia cale a um jardim porta dei Fatma. eliame tambiem, ha-
bia lançada a partir de sua casa e do seu cornzon.
Eu não tinha Mais levei a minha mãe e a casa de seu pai ou ceder. Uorando
encontrei minha mãe e dizer;
- Oh! ihijo mio, Não Podre gosto onde você en-contas assim?
Eu jogo em seus braços, eu esticar em E com elos toda a sua alma, e disse:
- Está doente?
Amarilia tinha um rosto preto e golpes que havia recebido; mas em aqucl
momento, você MAIS Bacia o que eu estava sofrendo ou memória de meu primo. jlabia
sido bueua tam para mim! ; Eu amava tanto!
I chorou amargamente, minha mãe, eu ACOMPANHA-mo em ou Lanto me disse:
- Seu pai está morto.
Esta notícia aumentou os meus desesperos Ciou e lore com entristece. Eu toda a
uo nocho c-ese de gernir contemplando ou local em meu primo sentabu. Minha mãe
voltou a decirmc:
- Há dez dias, o seu pai, lia mortos:
- Oh mãe! lsrcspondi, desculpe-me, mas desta vez em Não Mais que.para tem
lágrimas meu primo. Eu merecia o que acontece comigo-se desprezar ia me amava.
Em Fuo deve pensar a minha ferida. Graeias para você cuidar da minha mãe, logo
foi resfcableeido. Vidndome bem, ele me disse Um Dia:
- Meu filho legou a se render ou depósito a prazo confiar em mim o seu primo. Eu
jurei que eu iria dar-lhe Nao até dejascs em pensar outra e sintiescs e lorases ELA. Acho
que o tempo legou esc.
Ela abriu seu peito e puxou hum ou lenço bordado Ias em são gazelas, ou bandana
era que eu ha-bia dado. Tinha bordado um pontas em seus versos al-desembalar,
queixando-se de amar sem csperauza. Com ou bandana teve uma carta-to solo eontenia
e aconselhamento para mim.
Leia o último adeus Aziza, senti meu Partia ou transplante de coração. Minha mãe
me loraba. Não pude tirar os olhos dele Aquela letra e Handkerchief traíam a mim como
a Memória tinha perdido.
Um ano perto que me consumido ou fazer-lor, eu me preparava para deixar when
da ciudade uma grande caravana.
- Sal com Ela, minha mãe me disse que talvez a sua dor com OS atenua viagens.
Siguiondo seu conselho, eu vim aqui com uma caravana, mas lia rernedio .sido ou
inútil, e em grande Mais Toda vez que minha dor e parar de pensar Não em hum
Instante micrueldad Aquela matar Requiem, eu me que tanto liizo biem, e Requiem com
pagar tanto mal.
Este endereço de e minha história, senhor; que a paz esteja com você.
Taj-el-Molouk foi Jovem e estava no amor: a história de Aziz baliu em eco
profundo de seu coração.
- Irmão, chorei abraçando inercader ao, Não Mais Hoje nós nunca estaremos
separados.
- Eu, senhor, disse Aziz iria morrer em seus pés; mas eu me lembro. minha mãe,
- Ilermano mio, ou príncipe insistiu, l.ú tem esperiencia de coisas dá a vida e têm
necesidade seu conselho, Ayndarne conquistar o meu amado, e when estem cumpriu os
meus votos, tudo vai BIEM para você.
Com isso, Aziz para entrar formai * parte dá comitiva dei Príncipe Taj-el-Molouk
começando com dei cânfora-lo para a pista em da Princesa Ilhas Duma.

FIM.

CONTEÚDO.
Página.
A ............................. 1 assinantes OS
Trevo de quatro IIOJAS.
Prefácio .................................... 7
Prefácio ...................................... 10
Capítulo I Alegria da Casa ............... 11
II. - O horóscopo ...................... 18
III. - A Educação .................... 28
IV. - Uma Prova de Gratidão ............... 42
V. - O novo Salomão ................ 51
VI. - A Virtude recompensado. ... 67
VII.- Barsira. " ........................ 78
VIII.- O Hebre S7 .........................
Fontes IX.- Zobeida Como ............. 96
'X. A Folha de cobre ................ 101
XI.- Os jardins Irem ............. 106
XII.- Os Dois Irmãos ................... 109
XIII. - Uma caravana .................... 114
XIV. - Kafur ....................... 11S
XV. - História de Candahar fazer sultão, 125
XVI. - O ataque ....................... 129
Um XVII.- sultão ..................... 139
Um XVIII.- Folha Prata 146 ................
XIX.- O segredo ....................... 151
XX.- A Paciência da Rapoza. . . . 157
XXI.- O Leilão ...................... 170
XXII. - A chegada ..................... ISO
XXIII. - Kara-Shitan. . . " ............. 185
XXIV. - Um Hospitalidade ............... 190
XXV. - O hcja ouro ............... 196
XXVI. - O Ynelta ................ - 206
XX VII Leila .......................... 212
XXVIII O vcnganza .................... 218
XXIX. - A lâmina de diamante ........... 224
XXX. - A fortuna de Omar. . . . . 229
XXXI. - Os dois amigos ................ 238
XXXII. - Conclnsion ................... 241
Epilogo XXXIII ....................... 244
 E Aziza.
Conto MIL E UMA DAS NOITES.
Introdução ...............................
Aziz e Aziza ............................... 7
obras publicadas.
Medtna ou cenas dar Visa árabe by-Ade Go.ndrecourt: dois volumes. (Esgotado.)
Em pressione 2 / edição.
cursos de literatura família, para Lamavtine: dois volumes. de (esgotado).
Pressione Em edição 2.1.
Paris em América, por Laboulaye: o volume um. (Vendido para fora.) Em
pressione 2. "edição. Estudos para CoKSTitucios de tates-Usidos por J Laboulaye: dois
volumes. (2nd ed.)
Mártires dá L: dom, por Esquiros; volume de hum. (AUG | Tada.).
Os Caktones suíças por Molina: Hum volume. (2nd ed.)
história Os Estados Unidos, por Laboulaye: dois volumes. * 2 (2ª edição).
Os dei Mulheres. porvekir por dona Concepciom Arenal.
Os Civilizaciókes desconhecidos, por Oscar Còmettant. Um t "I
O Espiritismo, estádio, caráter e controvérsias sobre esse novo volume seita p.
História Geral da Akdalucía, Volume 4.'. '| L
Portugal, a sua orígejí, Constituciom e história política, em re-. com laciom dei da
Península resto: um volume.
O Tréeol de quatro folhas por Eduardo Laboulaye. Um t "
'-------------------------
Na história PRENSA.- Akdalucía, ele assumiu o quinto.
CONDIÇÕES DE PUBLICAÇÃO.
EH SEVIIXA.
FORA DE SEVILHA.
ano Hum. ...... 48 rvn.
Um ......... 60 RVN ano.
EM Ilhas Canárias, Baleares

Você também pode gostar