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Introdução
Ao introduzir este tema, inúmeras formas de cruzadas, principalmente daquelas não militarizados
e que foram realizadas mais como peregrinação dos cristãos, buscando pregar o cristianismo,
pregar uma promessa, fazer penitência pedindo alguma graça.

Todavia vi as cruzadas como qualquer um dos movimentos militares de inspiração cristã que
partiram da Europa Ocidental em direcção a Terra Santa Palestina) e a cidade de Jerusalém que
se estenderam entre os séculos XI e XIII, para retomar aqueles territórios ocupadas pelos turcos
muçulmanos.

O termo cruzado surgiu porque seus participantes se consideravam soldados de Cristo,


distinguidos pela cruz aposta a suas roupas. Tradicionalmente, são consideradas apenas nove
cruzadas Oficiais. Contudo merece menção duas outras desastrosas que foram a popular ou dos
Mendigos, anterior a primeira, e das crianças, que ocorreu entre a Terceira e a Quarta cruzada
Oficial

Assim sendo, dentre as nove cruzadas Oficiais, enfoquei de modo as quatro primeiras que são as
principais.

Objectivos gerais

 Conhecer as cruzadas. Cristianismo e Islamismo e quais eram seus objectivos

Objectivos específicos

 Descrever todas as cruzadas, com seus respectivos representantes


 Dizer quais são as suas causas, e as causas do seu fracasso

Metodologia

Ao que diz respeito a metodologia usada na realização deste trabalho, foi necessária leitura,
analise, compilação de algumas obras e internet, de forma sistemática e ordenada, para que este
esteja bem metabolizado de modo a trazer informações sobre o tema a cima citado. Os
respectivos autores estão citados dentro do trabalho.
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AS CAUSAS
Em 27 de Janeiro de 1095, no concílio de Clermont, no Sul da França, o papa
Urbano II exortou os nobres franceses a libertar a Terra Santa: “(...) Quando um
ataque for lançado sobre o inimigo, que um só grito seja dado: DEUS O
QUER!” (Carvalho, 1959, p. 311-312). Todavia, os verdadeiros interesses da
Igreja Romana eram: refazer a unidade cristã, rompida com o Cisma do Oriente
(1054); a oportunidade de os senhores feudais conquistar terras e tesouros.
Havia ainda razões económicas das cidades mediterrâneas (Génova, Veneza,
Pisa, Amalfi) que desejavam expandir suas actividades mercantis e transportar
os Cruzados e seus equipamentos.

A CRUZADA DOS MENDIGOS

A Cruzada dos Mendigos foi empreendida em 1096, por cerca de 50.000 fanáticos ou lunáticos
das classes populares, dirigidos por Pedro, o Eremita, que, sem mantimentos, organização ou
armamentos puseram-se a caminho de Constantinopla. Por onde passavam, eliminavam os
judeus e pilhavam os habitantes para se abastecerem. Massacrada pelos turcos seldjúcidas na
Terra Santa, somente um reduzido grupo de integrantes conseguiu juntar-se à Cruzada dos
Cavaleiros.

Muitos dos Cruzados ingressaram em ordens religiosas então criadas. Faziam votos de pobreza,
obediência, castidade e de consagrar as armas em defesa do Cristianismo. Foram baptizados
como: os Monges cavaleiros de Ordem dos Hospitaleiros, de mantos negros com a cruz branca,
os Templários, de vestes brancas com a cruz vermelha, e os Cavaleiros Teutónicos, de túnicas
brancas com a cruz negra.

A CRUZADA DAS CRIANÇAS

Se é que podemos classificar como Cruzada, essa constituiu-se em duas movimentações


separadas com origem na França e na Alemanha, no ano de 1212. Essa Cruzada teria ocorrido
entre a Terceira e a Quarta Cruzada, baseado na crença de que apenas as almas puras das
crianças poderiam libertar Jerusalém. A ideia teria surgido após a notícia de que Constantinopla,
uma cidade cristã, tinha sido saqueada pelos cruzados, levando os cristãos crerem que não se
poderia confiar em adultos. Cerca de 50 mil crianças foram colocadas em navios, saindo do porto
de Marselha (França) rumo a Jerusalém. A maioria das crianças morreu no caminho, de fome ou
de frio. As que sobreviveram foram vendidas como escravas pelos turcos no Norte da África.
Algumas chegaram somente até a Itália, outras se dispersaram, e houve aquelas que foram
sequestradas e escravizadas pelos muçulmanos.
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A JIHAD

Seria desonesto da nossa parte não reconhecer as grandes vitórias e realizações, o lado positivo e
notável da parte dos muçulmanos empreendidas com seus chefes militares e políticos, através da
Jihad, a guerra religiosa travada contra os inimigos do Islão. Após a queda de Jerusalém, muitos
proeminentes líderes religiosos, como o qadi Abu Sa’ ad al-Harawi, tentaram convencer o califa
abássida a preparar a Jihad contra os firanji (de francos, como os muçulmanos se referiam aos
cruzados europeus). Após a primeira cruzada, o moral dos muçulmanos estava em frangalhos. Os
firanj detinham uma reputação de ferocidade entre os turcos e os árabes. Com os espectaculares
sucessos em Antioquia e Jerusalém, os firanj pareciam quase imperadores. Eles humilhavam o
poderoso califado egípcio anualmente, e faziam investidas em terras inimigas, impunemente.
Zengi iniciou o longo e lento processo de modificar a imagem que os muçulmanos tinham dos
firanj. Tendo recebido o domínio das terras à volta de Mossul e Alepo, Zengi começou uma
campanha contra os firanj, em 1132, com a ajuda do seu lugar-tenente Sawar. Em 1144, capturou
a cidade de E dessa e neutralizou, de forma efectiva, o primeiro domínio estabelecido pelos
Cruzados. Os líderes de Bagdad aprovaram os sucessos de Zengi, e cedo um grande número de
títulos precediam o seu nome: O Emir, o General, o Grande, o Justo, o Ajudante de Deus, o
Triunfante, o Único, o Pilar da Religião, a Pedra de Base do Islão. Mais tarde, enquanto dormia,
Zengi foi morto apunhalado pelas costas. O herdeiro de Zengi, Nur al-Din, e o seu sucessor
Salah al-Din (Aladino), eram extremamente piedosos, observando rigidamente a Sun na e os
Pilares do Islão na sua vida pública e particular. Ambos rodearam-se de religiosos e teólogos e
sábios em geral. Nur al-Din iniciou – e o seu sucessor Salah al-Din cultivou – uma guerra
religiosa, uma jihad, contra os Firanj. Enquanto Zengi apenas podia contar com os seus soldados,
o apelo à jihad atraiu os soldados muçulmanos de toda a Arábia, Egito e Pérsia. Este massivo
exército permitiu Salah al-Din esmagar os firanj na Batalha de Hattin, e enfraquecer as forças da
Terceira Cruzada de Ricardo Coração de Leão. A chama da Jihad de Salah al-Din deixou de
arder em 1193, quando morreu. O irmão do sultão, Saphadin, não pretendia entrar em mais
guerras, e quando Ricardo Coração de Leão foi para a Europa, o poderio militar dos firanj estava
praticamente neutralizado e não havia mais necessidade de derramamento de sangue. A partir
desta altura Saphadim acreditava que a coexistência pacífica com Firanj ainda era possível.
Várias décadas mais tarde, uma jihad iria finalmente expulsar os firanj da Síria e Palestina,
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embora até 1291, os muçulmanos ainda partilhassem uma pequena parte desse território com os
firanj.

CRUZADA ALBIGENSE

Ainda no século XIII, o papa Inocêncio III pregou uma Cruzada contra os Albigenses, assim
chamados em alusão à cidade de Algi, onde havia um dos principais centros dos cátaros. O
catarismo surgiu em meados de 1143, quando surgiram os primeiros relatos de um grupo
defendendo crenças similares, em Colónia, pelo clérigo Eberwin de Steinfeld. O catarismo
acreditava no dualismo, professando a existência de um deus do Bem e outro do Mal. Cristo seria
o deus do bem enviado para salvar as almas humanas; após a morte, as almas boas iriam para o
céu, enquanto as más iriam praticar metempsicose (doutrina que sustenta a transmigração da
alma humana para corpos animais ou espécies vegetais). O catarismo admitia o suicídio como
forma de libertação da alma – identificada como o bem – da prisão material, o corpo,
identificado como o mal. Rejeitavam instituições básicas como a propriedade, o casamento e a
Igreja. Daí a condenação do Papado ao catarismo e a Cruzada de Simon de Monforte e de
senhores feudais atraídos, todavia, mais pelas riquezas das regiões meridionais da França em
1209.

AS DEMAIS CRUZADAS (V, VI, VII VIII E IX)

Foram outras expedições militares, em geral contra o Egipto no século XIII.

A PRIMEIRA CRUZADA (1096-1099) A CRUZADA DOS NOBRES OU DOS


CAVALEIROS

Ao pregar e prometer a salvação a todos os que morressem combatendo os muçulmanos em


1095, o papa Urbano II criava o Ciclo das Cruzadas. Por volta de 1097, um exército de 30 mil
homens, dentre eles muitos peregrinos, cruzou a Ásia Menor, partindo de Constantinopla. A
Cruzada dos Cavaleiros, possuindo recursos, embora progredindo devagar, fizera um acordo com
o imperador de Bizâncio de lhe devolver os territórios conquistados aos turcos. Esse acordo seria
desrespeitado, à medida que o mal-entendido entre as duas partes cresceria. Os bizantinos
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actuaram com um grupo de mercenários solidamente enquadrados ao qual se pagava o soldo e


que obedecia às ordens. Os cruzados recusaram, depois de tantos sacrifícios, a entregar o que
obtinham aos bizantinos, conforme acertado. Apesar das promessas quebradas entre os cruzados
e os bizantinos que os ajudavam, a Cruzada prosseguiu. Em 19 de Junho de 1097, os cruzados
cercaram e tomaram Niceia (actual İznik), devolvendo-a aos bizantinos, e logo tomaram o rumo
de Antioquia. Em Julho, foram atacados pelos turcos em Dorileia, mas conseguiram vencê-los e,
após penosa marcha, conquistaram E dessa (Arménia), Tripoli e Antioquia (Síria) em 1098.
Godofredo de Bulhão, após longo cerco, conquistou Jerusalém, atacando uma pequena guarnição
em 1099. A repressão foi violenta. Segundo o arcebispo Guilherme de Tiro, a cidade oferecia tal
espectáculo, tal carnificina de inimigos, tal derramamento de sangue que os próprios vencedores
ficaram impressionados de horror e descontentamento. Os cristãos ficaram odiados após as duas
conquistas ao massacrarem os residentes, indiferentemente da idade, fé ou sexo. Após a vitória,
os Cruzados criaram o Reino de Jerusalém com os condados de Antioquia, Dorileia, Edessa e
Jerusalém. Uma vez conquistado o território ao inimigo, os cruzados, cujos desentendimentos
com os bizantinos começaram ainda durante a campanha, não mais quiseram devolver as terras
aos seus irmãos de fé cristã do Império Bizantino. Os cavaleiros que permaneceram nesses
Estados tornaram-se proprietários de feudos, utilizando os orientais como mão-de-obra servil, o
que gerou revoltas.

A SEGUNDA CRUZADA (1147-1149)

Pregada por Eugénio III e São Bernardo essa nova Cruzada tinha o objectivo de recuperar o
Condado de Edessa. Os reis Luís VII da França e Conrado III do Sacro Império, para nomear os
mais importantes, foram os que logo se prontificaram. Entretanto, os contingentes flamengos e
ingleses acabaram por conquistar Lisboa e voltar rapidamente para as suas terras na sua maioria,
uma vez que eram concedidas indulgências para quem combatia na Península Ibérica.
Exceptuando a conquista de Lisboa, a Segunda Cruzada foi um fracasso total. Azedaram-se as
relações entre os reinos cruzados, os bizantinos e os governantes muçulmanos amigáveis.

A TERCEIRA CRUZADA – CRUZADA DOS REIS (1189-1192)

A Terceira Cruzada, pregada pelo Papa Gregório VIII após a tomada de Jerusalém pelo sultão
Saladino em 1187, foi denominada Cruzada dos Reis. É assim denominada pela participação dos
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três principais soberanos europeus da época: Felipe Augusto (França), Frederico Barba Ruiva
(Sacro Império Romano germânico) e Ricardo Coração de Leão (Inglaterra). O imperador
Frederico Barbaruiva partiu com um contingente alemão de Ratisbona que seguiu pelo Danúbio,
atravessando com sucesso a Ásia Menor, porém afogou-se na Silícia ao atravessar o Sélef (actual
rio Göksu). A sua morte representou o fim prático desse núcleo. Os reis de França e Inglaterra
passaram o tempo todo divergindo até se retirarem. Ricardo Coração de Leão conseguiu alguns
actos notáveis. Seu maior erro político foi vender a ilha de Chipre aos Templários, que fez
aprofundar o antagonismo entre os cristãos ocidentais e os bizantinos. Depois conquistou Acre,
Jaffa e uma série de vitórias contra efectivos superiores, mas não teve nenhum pudor em
massacrar prisioneiros, incluindo mulheres e crianças. Com Saladino, teve um adversário à
altura, e não conseguiu nenhuma vitória. Em 1192, negociaram um acordo: os cristãos
mantinham o que tinham conquistado e obtinham o direito de peregrinação, desde que
desarmados, a Jerusalém (que ficava em mãos muçulmanas). Se esse objectivo principal falhara,
essa cruzada obteve alguns resultados: Saladino foi paralisado e os reinos dos cruzados no
oriente sobreviveram.

QUARTA CRUZADA (1202-1204) – CRUZADA COMERCIAL

Adquiriu essa denominação por ter sido desviada de seu intuito original pelo duque Enrico
Dandolo, de Veneza, que levou os cristãos a saquear Zara e Constantinopla, onde foi fundado o
Reino Latino de Constantinopla, fazendo com que o abismo entre as igrejas Ocidental e Oriental
se estabelecesse definitivamente. O Papa Inocêncio III apelou a uma cruzada, em 1198, para
conquistar Jerusalém. Grandes senhores trouxeram exércitos e estipularam um acordo com
Veneza, que cobraria para transportar essas tropas na sua frota. O problema é que muitos dos
senhores acabaram por não ir, e os que foram não tinham condições para pagar o valor
estipulado. Selou-se um novo acordo então: os cruzados conquistariam Zara, uma cidade
veneziana na Dalmácia que se revoltara, em troca de um adiamento do pagamento. Entretanto
chegaram notícias de Bizâncio. O Imperador Isaac II fora derrubado pelo seu irmão Aleixo III. O
filho de Isaac II, de nome Aleixo IV, conseguira fugir e apelara aos cruzados para o ajudarem:
em troca de o colocarem no trono, prometia-lhes dinheiro e os recursos do império para a
conquista de Jerusalém. Os cruzados aceitaram imediatamente uma vez que isso parecia resolver
os seus problemas. Partiram em 1202. O Papa considerou que se atacassem território cristão
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ficariam excomungados. A cidade foi conquistada e depois atacaram Constantinopla. A cidade


resistiu, mas o imperador Aleixo III acabou por fugir com o tesouro da cidade. Com novos
impostos lançados para pagar as promessas feitas aos cruzados, rapidamente a população ficou à
beira da revolta. Os cruzados decidiram conquistar em proveito próprio o império, nomear um
imperador latino e dividir por dez anos. Mas a derrota dos cristãos em Gaza fê-los perder os
Santos Lugares em 1244.

QUINTA CRUZADA (1217-1221)


Também pregada por Inocêncio III, partiu em 1217 e foi liderada por André II, rei da Hungria, e
por Leopoldo VI, duque da Áustria. Após algumas vitórias e derrotas, não conseguiu conquistar
o Egipto

SEXTA CRUZADA (1228-1229)

Foi liderada pelo imperador do Sacro Império Frederico II, que tinha sido excomungado pelo
Papa. Ele partiu com um exército que foi diminuindo com as deserções, e uma semi-hostilidade
das forças cristãs locais devido à sua excomunhão pelo Papa. Aproveitando-se das discórdias
entre os muçulmanos, Frederico II conseguiu, por intermédio da diplomacia, um tratado com os
turcos que lhe concedia a posse de Jerusalém, Belém e Nazaré.

SÉTIMA CRUZADA (1248-1254)

Foi liderada pelo rei da franca Luís IX, posteriormente canonizado como São Luís. Ele
desembarcou directamente no Egipto e, depois de alguns combates, conquistou Damietta. Mas
foram dizimados pelo tifo. O próprio Rei foi aprisionado, libertado pelos cristãos mediante um
pesado tributo

OITAVA CRUZADA (1270)

O Oriente Médio vivia uma época de desarmonia entre as ordens religiosas que deveriam
defendê-lo, bem como entre comerciantes genoveses e venezianos. O rei francês Luís IX
retomou então o espírito das cruzadas e lançou novo empreendimento armado, a Oitava Cruzada,
em 1270, embora sem grande percussão na Europa. Os objectivos eram agora diferentes dos
projectos anteriores: geograficamente, o teatro de operações não era o Levante, mas Tunísia.
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Luís IX partiu inicialmente para o Egipto, que estava sendo devastado pelo sultão Baibars.
Dirigiu-se depois para Tunísia, na esperança de converter o emir da cidade e o sultão ao
cristianismo. O sultão Maomé recebeu-o de armas nas mãos. A expedição de São Luís redundou
como quase todas as outras expedições, numa tragédia. Não chegaram sequer a ter oportunidade
de combater: mal desembarcaram as forças francesas em Tunísia, logo foram acometidas por
uma peste que assolava a região, ceifando inúmeras vidas entre os cristãos, nomeadamente São
Luís e um dos seus filhos.

NONA CRUZADA (1271 - 1272)

Em 1268, Baibars, sultão mameluco de Egipto, havia reduzido o Reino Latino de Jerusalém, o
mais importante Estado cristão estabelecido pelos cruzados, a uma pequena faixa de terra entre
Sídon e Acre. Alguns meses após a morte de Luís IX, na Oitava Cruzada, o príncipe Eduardo da
Inglaterra comandou os seus seguidores até Acre. Mal começaram os preparativos para atacar
Jerusalém, chegaram notícias da morte de Henrique III, pai de Eduardo. Como herdeiro ao trono,
decidiu retornar à Inglaterra e assinou um tratado com Baibars, que possibilitou seu retorno e,
assim, terminou a Nona Cruzada.

CAUSAS DO FRACASSO DAS CRUZADAS

Diversas razões contribuíram para o fracasso das Cruzadas, entre elas: os europeus eram
minoria, em meio a uma população geralmente hostil; a opressão à população nativa fez com que
o domínio fosse cada vez mais difícil; as diversas lutas entre os próprios cristãos contribuíram
para enfraquecê-los enormemente. Todas, excepto a pacífica sexta Cruzada (1228-1229), foram
prejudicadas pela cobiça e brutalidade; judeus e cristãos na Europa foram massacrados por turbas
armadas em seu caminho para a Terra Santa. O papado era incapaz de controlar as imensas
forças à sua disposição.

CONSEQUÊNCIA DAS CRUZADAS

As Cruzadas influenciaram a cavalaria europeia e, durante séculos, sua literatura. Se, por um
lado, aprofundaram a hostilidade entre o Cristianismo e o Islão, por outro, estimularam os
contactos económicos e culturais para benefício permanente da civilização europeia. O comércio
entre a Europa e a Ásia Menor aumentou consideravelmente e a Europa conheceu novos
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produtos, em especial, o açúcar e o algodão. Os contactos culturais que se estabeleceram entre a


Europa e o Oriente tiveram um efeito.

Estimulante no conhecimento ocidental e, até certo ponto, prepararam o


caminho para o Renascimento. “Os venezianos adoptaram as técnicas
aprendidas em Tiro para a fabricação de cristais. Aldeões franceses cultivavam o
bicho-da-seda, e teciam panos lustrosos, na tradição oriental. Os aldeões
plantavam a ameixa trazida de Damasco e a cana-de-açúcar vinda de Tripoli. A
canela, o cravo e a noz-moscada condimentavam as iguarias da Europa (...) As
famílias feudais via reduzidos seus cabedais e sua posição; (...) As cidades
mostravam-se agora grandes e soberbas.” (Fremantle, 1970, p.60.).

SÃO FRANCISCO DE ASSIS E AS CRUZADAS

Termino este modesto trabalho destacando a presença entre os cruzados dessa extraordinária
figura humana, considerado o mais importante personagem do segundo milénio. “São Francisco
teve a audácia de se fazer conduzir à presença do sultão, tendo somente sua fé por salvaguarda.

O sultão o escutou com a maior atenção, como que subjugado. O Bem-aventurado Francisco
começou a pregar, e ofereceu-se para entrar no fogo juntamente com um sacerdote sarraceno,
para assim provar ao sultão que a Lei de Cristo era verdadeira. Mas o sultão respondeu: Irmão,
eu não creio que algum sacerdote sarraceno queira entrar no fogo por sua fé". Depois, temendo
que alguns do seu exército, pela eficácia da palavra de São Francisco, fossem convertidos para
o Senhor, e para que não passassem ao exército dos cristãos, o sultão o fez conduzir, com toda
sorte de considerações e em perfeita segurança, ao campo dos nossos, dizendo-lhe por
despedida: "Reze por mim, para que Deus se digne de me revelar a lei e a fé que mais lhe
agrada" (Bordonove, p. 151).
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Conclusão
O tema que acabamos de ver, sobre as cruzadas medievais que por outro lado, se formos a
aprofundar a honestidade entre o cristianismo e o islão, e por outro lado podemos ver que
estimularam os contactos económicos e culturais para o benefícios permanentes da civilização
europeia.
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BIBLIOGRAFIA
AQUINO, DENIZE, OSCAR. História das Sociedades – Das Comunidades às Sociedades
Medievais. Rio de Janeiro: Editora Ao Livro Técnico. 2003.

BORDONOVE, G., Les Templiers - p. 151.

CARVALHO, C. Delgado de, História Geral, Idade Média. Tomo I, Rio de Janeiro, INEP, Rio
de Janeiro, 1959.

FLETCHER, Richard A. A cruz e o crescente: cristianismo e islão, de Maomé à Reforma. Rio


de Janeiro: Nova Fronteira, 2004.

FREMANTLE, A., A Idade da Fé. José Olímpio, Rio de Janeiro. 1970.

WILLIAMS, Paul. O guia completo das cruzadas. São Paulo: Madras, 2007.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cruzada.
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INTRODUÇÃO

Ao introduzir este lição vamos abordar sobre as primeiras viagens marítimas, efectuadas pelos
europeus pelo mar para conhecer novos territórios com objectivos de suprir insuficiências
económicas, satisfazer os desejos da burguesia, alargar os territórios para além Mar, numa
primeira fase, mas na segunda fase foi com a finalidade de conquistar novos Mercados, obter
matéria-prima e expandir a fé cristã. Mencionaremos os principais países que mais se destacaram
nestas viagens de expansão pelo mar.

Objectivos gerais

 Motivos que levaram a expansão marítima europeia, e as grandes descobertas durante as


viagens

Objectivos específicos

 Descrever e explicar os factores ou razões da expansão europeia


 Caracterizar as etapas da expansão europeia

Metodologia

Ao que diz respeito a metodologia usada na realização deste trabalho, foi necessária leitura,
analise, compilação de algumas obras e internet, de forma sistemática e ordenada, para que este
esteja bem metabolizado de modo a trazer informações sobre o tema a cima citado. Os
respectivos autores estão citados dentro do trabalho.

O comércio mediterrânico nos séculos XIII - XV – principais mercadores e a ascensão dos


turcos e italianos
Antes dos europeus se engajarem no comércio entre os continentes, estavam outros povos, os
Turcos, que se dedicavam nesta actividade.

No séc. XIII, o comércio com o Oriente feito pelosefect árabes e italianos (genoveses e
Venezianos). O comércio das especiarias e drogas orientais chegava a Europa por via
Essencialmente terrestre. No decurso deste período, a bacia do mediterrâneo comunicava com o
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Extremo Oriente (Índia) por várias rotas ou caminhos:

 Pelo Norte saindo da China (Pequim) atravessando o mar Negro e aportando em


Constantinopla;

 Pelo Centro da Índia e da China (as mercadorias da Índia seguiam por mar; pelo Golfo
Pérsico;
 as da China por terra), reunindo-se em Bogodá e seguiam depois numa só via até aos
portos da Síria;

 Pelo Sul partindo da Índia (Calecute), penetrando no mar Vermelho e seguindo depois,
por terra, até Alexandria.
Descarregadas as mercadorias nos portos de Constantinopla, da Síria e da Alexandria,
barcos italianos transportavam-nas para Veneza e Génova e daí para outras cidades da
Europa. Este comércio era controlado no Mediterrâneo Oriental, por várias cidades
italianas marítimas e comerciais como Veneza Génova.

A ascensão dos turcos no comércio mediterrânico


O comércio com o oriente enriqueceu as Repúblicas Italianas que vendiam as mercadorias por
preço muito superior ao da compra nos portos mediterrânicos;
Os árabes e os turcos cobravam elevados impostos pelo trânsito (passagem) de mercadorias pelos
seus territórios. Muitos europeus desejavam se apoderar do comércio dos muçulmanos, e a
situação piorou quando os turcos (Otomanos) conquistaram o Egipto. Foi por isto que nos
séculos XIII-XIV, os genoveses fizeram as primeiras viagens marítimas pelo Oriente através da
costa africana e o irmão italianos Zona (António e Nicola), viajaram nos mares do Norte e
chegaram à Islândia e Gronelândia com objectivo de chegar a Índia sem utilizar as terras dos
árabes, mas estas viagens não tiveram sucessos. Somente os portugueses tiveram a sorte e a
glória de chegar ao Oriente pela costa africana, no século XV.
Os turcos desempenharam um papel muito importante no comércio mediterrânico. Eles
alcançaram o domínio comercial na Argélia quando os comerciantes locais desejosos de se
livrarem dos espanhóis pediram auxílio ao pirata turco Barba Roxa, que tinha influência na
Constantinopla. Assim, o domínio turco consolidou-se, a Argélia e a Tunísia prosperaram.
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As partes envolvidas neste comércio eram Veneza, Génova (cidades italianas), o Extremo
Oriente (Índia), a Argélia e a Turquia.
Os principais mercadores foram: os italianos, os judeus provenientes da Espanha, os árabes e
os portugueses.

1.3.2. A Expansão europeia e o comércio colonial


O conceito de expansão europeia
Expansão europeia refere-se ao período entre os séculos XV - XVIII em que as nações
Europeias envolveram-se em viagens marítimas ao Ultramar para a exploração e conquista de
Novos territórios (América, África e Ásia).
A expansão marítima europeia teve duas fases. Na primeira fase temos Portugal seguida pela
Espanha e na segunda fase destacaram se os Holandeses, Ingleses e os franceses.
Antes de começar a expansão houve razões que levaram os europeus para se engajarem nas
viagens pelo mundo e fora.

Antecedentes da primeira fase da expansão marítima europeia


 A crise económica europeia do séc. XIV, que originou o êxodo rural, os conflitos sociais
e protestos de massas devido a subida do custo de vida, a falta de cereais, do ouro e prata;

Desvalorização da moeda, epidemias e guerras prolongadas. No final destas crises, a
População europeia aumentou grandemente e surgiu a necessidade de se obter
oportunidades comerciais e explorar ou conquistar novos espaços no mundo;

 As anteriores rotas comerciais, as rotas terrestres já não ofereciam segurança devido aos
assaltos frequentes e elevados custos pelas tarifas alfandegárias.

Causas da expansão marítima europeia (politicas, económicas e religiosas)

Causas políticas:
A formação dos Estados Centralizados
A centralização dos Estados foi possível a partir da acção conjunta dos reis e burgueses
Tornaram os Estados mais fortes em termos políticos e económicos. Com centralização dos
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Estados, os reis aboliram as barreiras fiscais que eram impostas pelos senhores feudais, e
começaram a apoiar a burguesia na busca de conquista de novos territórios para obtenção de
matéria-prima e de novos mercados coloniais.
Lembrando que século XIV, os Estados europeus encontravam-se nas mãos dos senhores
feudais, com um poder descentralizado.
São exemplos de Estados Centralizados nos finais do século XV, o caso de Portugal, a
Inglaterra, a França e a Espanha.

Causas Económicas
O encarecimento dos produtos orientais devido ao monopólio do comércio entre do Oriente
pelos italianos e turcos.
A partir do século XV, os europeus começaram a procurar novas rotas comerciais que lhes
permitissem chegar ao oriente em busca de especiarias devido ao encarecimento dos produtos
vindos do Oriente. As especiarias eram comercializadas pelos turcos e italianos a preços muitos
elevados devido aos custos de transporte via terrestre. Como pode recordar, havia muita
insegurança na circulação da mercadoria no mediterrâneo no século XIV, encargos aduaneiros
elevados ao atravessar os Estados o que resultava no encarecimento dosprodutos que chegavam
aos mercados europeus. Esta realidade levou os europeus a optar pela via marítima cuja
segurança era barata e não havia taxas aduaneiras no transporte da mercadoria.

Especiarias são produtos exóticos ou não acessíveis a todos num determinado período. Constitui
como exemplo destes: a noz-moscada, a canela, o gengibre, o cravo, a cânfora, a pimenta, o
coentro, entre outros. Se prestar bem atenção a estes, descobre que são temperos que hoje
podemos encontrar nos mercados da nossa comunidade. Por isso, actualmente já não ostentam a
categoria de especiarias.

A procura do ouro pelos europeus

Os europeus ambicionavam chegar às fontes produtoras do ouro ou deste metal precioso porque
este servia como moeda de troca com as especiarias orientais, mas também era vendido nos
mercados europeus.

Causas Técnicos Científicos

 Curiosidade científica e o desejo de saber mais sobre o mundo - O desejo de conhecer


outros povos e os locais originários dos produtos comercializados na Europa.
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 A descoberta de novas técnicas, instrumentos de navegação e de orientação

A descoberta de novas técnicas de navegação como resultado do contacto oriente,


permitiu aos europeus a navegação no alto mar. Os instrumentos que estimularam a
navegação foram a Bússola, o leme central e a vela latina, o astrolábio e a caravela.

Bússola trata-se de um instrumento de orientação que permite navegar longe da costa sem risco
de se perder.

Leme Central era instrumento fixado na parte de trás do navio para dar equilíbrio na
embarcação.

Vela Latina era facilmente manejável que assegurava o movimento do barco.


Astrolábio instrumento de orientação que permitia determinar a localização de um lugar, a
partir da altura da estrela polar ou do Sol.

Caravela era o navio equipado com leme, velas triangulares que permitia navegar.

A intenção dos europeus ao se dedicarem nas viagens de descobrimento de outros


territórios fora da Europa

Objectivos da expansão marítima europeia

- Encontrar o caminho marítimo para Índia que era a fonte das especiarias apreciadas na Europa.
- Procurar novas regiões para a conquista de novos mercados e obtenção da matéria-prima para
alimentar a indústria europeia em franco desenvolvimento.
- Difundir o cristianismo no mundo. Para os europeus, o cristianismo servia para civilizar os
povos e salvar os infiéis da barbárie.
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Etapas da Expansão Marítima Europeia


A expansão marítima europeia decorreu em dois grandes momentos: a 1ª fase foi o registo da
saída de Portugal e Espanha e a 2ª foi das viagens da Holanda, Inglaterra e França.
A primeira fase da expansão europeia
Portugal e Espanha foram pioneiros na expansão marítima europeia porque reuniam condições
essenciais para iniciar a expansão marítima.

Portugal foi o primeiro na expansão marítima europeia devido aos seguintes factores:

- Óptimas condições geográficas e recursos humanos a localização na península Ibérica


condicionaram à existência de bons portos. Graças a estas condições naturais, foi um dos
primeiros países a envolver-se no comércio a longa distância e em actividades marítimas, como
pesca.
- Condições Políticas - No início do séc. XV Portugal viviam período de paz e estabilidade na
vida política.
- Condições técnicas científicas - os portugueses tinham conhecimentos teóricos e técnicas
sobre a navegação transmitidos pelos judeus e árabes; introdução da bússola, quadrante e
astrolábio pelos muçulmanos, da carta-portulano pelos italianos e o desenvolvimento da
construção naval, principalmente a caravela que era capaz de navegar no alto mar.

A Espanha lançou-se na expansão em 1492, tentando descobrir o caminho


marítimo para Índia. Nesta viagem, comandada por Cristóvão Colombo, os
espanhóis descobriram as ilhas Canárias, Cuba, Haiti, Jamaica, Venezuela.
Estes, chegaram as Américas, pensando que tinham chegado à Índia, por isso,
chamaram a população local de índios.
Durante a expansão espanhola na América, destruíram as civilizações locais
como a dos maias, Incas e Azetecas e, apoderaram-se de recursos naturais como
o ouro e prata, fazendo da Espanha o Estado mais poderoso na segunda metade
do século XVI, pois havia conquistado toda a América Central e do Sul.
As disputas pela posse territoriais entre Portugal e Espanha, levaram à assinatura
do tratado de Tordesilhas em 1494. Como resultado deste tratado, as terras do
ocidente ficaram com os espanhóis e as terras do oriente colónias, com os
portugueses. Pag 26, 2006)

Segunda fase da Expansão Europeia.


A segunda fase da expansão marítima deu-se no século XVI. Nesta participaram a Holanda, a
Inglaterra e França. Esta expansão foi motivada pelos ganhos que Portugal e Espanha iam tendo,
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pois estes acumulavam de muita riqueza pelo comércio internacional.

Os Holandeses tornaram-se maior potência marítima do século XVI e princípios de século XVII.
Em 1652 chegaram na cidade de Cabo - África do sul - e conquistaram também outras ilhas
como por exemplo a ilha de Curaco que era importante Centro da Pirataria para fazer assaltos
dos navios de outros países. O poderio da Holanda durou até 1672 devido a concorrência com a
Inglaterra e a França.
A Expansão Inglesa foi a partir dos meados do século XVII e tornou-se a maior potência
marítima devido aos seguintes factores:
- Criação da companhias das Índias Orientais que monopolizou o comércio no Oceano Índico;
- Prática da Pirataria que contribuiu para a Inglaterra acumular muita riqueza;
- Promulgação do acto de navegação (lei que serviu de instrumento chave para a promoção da
navegação inglesa).

Com estes factores os ingleses conquistaram várias regiões como as ilhas da Jamaica, Bahamas,
das Antilhas e territórios da América do Norte.
A França lançou-se na expansão europeia no século XVII tendo ocupado Canadá e Florida
(América do Norte), Ilhas de Martinica, de Guadalupe e Granada (Caraíbas). A partir destes
locais praticam a pirataria, assaltando barcos de outros países.
Os franceses na América, África e Ásia criaram colónias com objectivos de desenvolver a
agricultura de plantação para alimentar a indústria europeia.
A expansão estava relacionada com a procura de novos territórios para a alimentar as ambições
do capitalismo. Portugal e Espanha foram os pioneiros nas viagens de descobrimento de outros
territórios. A segunda fase da expansão foi efectuada por três países imperialistas: Holanda,
Inglaterra e França entre os séculos XVI-XVII.
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Consequências da 1ª Expansão europeia

1- Consequências económicas
- Acumulação da riqueza na Europa à custa dos recursos das colónias.
- Os portos da Europa passaram a receber matérias-primas e outros produtos vindos das colónias;
- Pilhagem das riquezas colónias e destruição das suas culturas;
- Difusão e circulação de animais (cavalos, bois, carneiros) e plantas alimentares (trigo, centeio,
vinha, oliveira);
- Asiáticos fizeram chegar à América a banana, o arroz, o inhame e a cana-de-açúcar;
- A América, por intermédio dos europeus fornecer nas zonas tropicais a batata, o milho e a
mandioca.

2- Consequências sócio-culturais
- Difusão do cristianismo (Igreja Católica, Missão Suíça, Anglicana, Assembleia de Deus e
outras cristãs);
- A difusão das línguas e culturas europeias;
- Os europeus inspiraram-se nas criações artísticas dos povos orientais. Exemplo: imóveis
indianos, jardins e pavilhões chineses, tapetes e conchas persas.
- Formação de comunidades místicas;

3- Consequências políticas
- Luta entre os Estados africanos pela obtenção de bens de prestígios e outros produtos europeus
(missangas, tecidos, porcelanas);
- Estabelecimento de novas estruturas administrativas e políticas;
- Destruição dos estados africanos e implantação de regimes europeizados.
- Fortalecimento do capitalismo no mundo.
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4- Consequências Técnico-científicas
- Desenvolvimento das ciências naturais, sociais e da técnica em quase todas as regiões do globo
terrestre;
- Divulgação da técnica, ciência, arte e culturas Surgimento de uma mentalidade aberta `a
cultuara moderna em oposição à mentalidade fechada da Idade Média;
- Formação do espírito crítico baseado na experiência
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Conclusão
A expansão europeia, teve o seu inicio no século XV, sendo Portugal e a Espanha pioneiros desta
ambição de conhecer o outro. E no séc. seguinte, a expansão maximizou com a participação de
outros pais europeus.

Para o inicio dessa expansão, foi através da escassez de metais como o euro e prata,
desenvolvimento das cidades, acumulação do capital que culminou com a procura de um novos
mercados e foi dai que as potências europeias como Portugal e de seguida a Espanha se lançaram
pelo mar uma vez na altura era a única via que se usa papa a troca de produtos. E mais tarde a
franca, Holanda e a Inglaterra se lançaram a procura desses produtos.

Foi assim, que conheceram os outros continentes como é o caso da África, Ásia e a América, e
foi assim que esta expansão ficou mais próximos dos outros continentes através de intercâmbio
comercial, e bastante desigual que resultou também no chamado o comércio triangular. E assim a
Europa passou a ser centro da economia do mundo.
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Referência bibliográfica

EFIMOV, GALKINE te ZUBOK. História de Moderna: as Revoluções burguesas. Lisboa:


RECAMA, Dionísio Calisto. História de Moçambique, de África e universal: manual de
preparação para o ensino superior, Maputo: Plural Editores, 2006

TORRES, Ferreira. História Universal (Idade Média Idade Moderna). Porto: Edições Asa,
s/d.2004.
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Índice
Introdução.................................................................................................................................3
AS CAUSAS............................................................................................................................4
A CRUZADA DOS MENDIGOS............................................................................................4
A CRUZADA DAS CRIANÇAS.............................................................................................4
A JIHAD...................................................................................................................................5
CRUZADA ALBIGENSE.......................................................................................................6
AS DEMAIS CRUZADAS (V, VI, VII VIII E IX).................................................................6
A PRIMEIRA CRUZADA (1096-1099) A CRUZADA DOS NOBRES OU DOS
CAVALEIROS.........................................................................................................................6
A SEGUNDA CRUZADA (1147-1149)..................................................................................7
A TERCEIRA CRUZADA – CRUZADA DOS REIS (1189-1192).......................................7
QUARTA CRUZADA (1202-1204) – CRUZADA COMERCIAL........................................8
QUINTA CRUZADA (1217-1221).........................................................................................9
SEXTA CRUZADA (1228-1229)............................................................................................9
SÉTIMA CRUZADA (1248-1254)..........................................................................................9
OITAVA CRUZADA (1270)...................................................................................................9
NONA CRUZADA (1271 - 1272).........................................................................................10
CAUSAS DO FRACASSO DAS CRUZADAS....................................................................10
CONSEQUÊNCIA DAS CRUZADAS.................................................................................10
SÃO FRANCISCO DE ASSIS E AS CRUZADAS..............................................................11
Conclusão...............................................................................................................................12
BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................13
INTRODUÇÃO......................................................................................................................14
O comércio mediterrânico nos séculos XIII - XV – principais mercadores e a ascensão dos
turcos e italianos.....................................................................................................................14
A ascensão dos turcos no comércio mediterrânico................................................................15
1.3.2. A Expansão europeia e o comércio colonial ..............................................................16
Antecedentes da primeira fase da expansão marítima europeia.............................................16
Causas da expansão marítima europeia (politicas, económicas e religiosas).........................17
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Causas políticas: A formação dos Estados Centralizados.....................................................17


Causas Económicas ..............................................................................................................17
Causas Técnicos Científicos...................................................................................................18
Objectivos da expansão marítima europeia............................................................................18
Etapas da Expansão Marítima Europeia.................................................................................19
Segunda fase da Expansão Europeia......................................................................................20
Consequências da 1ª Expansão europeia................................................................................21
1- Consequências económicas................................................................................................21
2- Consequências sócio-culturais...........................................................................................21
3- Consequências políticas.....................................................................................................21
4- Consequências Técnico-científicas....................................................................................22
Conclusão...............................................................................................................................23
Referência bibliográfica.........................................................................................................24

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