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AVALIAÇÃO DE RUÍDO EM ÁREAS HABITADAS,

VISANDO O CONFORTO DA COMUNIDADE,


SEGUNDO A NBR 10151:2019 DA ABNT

HB Soluções Ltda EPP

Rev. 01 - 2021

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Índice

Item Página

1. Introdução 03

2. Objetivo 03
3. Identificação da Empresa 03

4. Atividade da Empresa 04
5. Critério de Avaliação 04

6. Relatório de Ensaio 04
7. Instrumentos Utilizados 06

8. Método de Avaliação 06
9. Diligências 06

10. Considerações Técnicas Observadas nas Avaliações 07


11. Conclusão 07

12. Recomendações de Controle 08


13. Encerramento 08

14. Anexos 09
Anexo I – Resolução CONAMA 01/ 1990 – 237/1997 10

Anexo II – Certificado de Calibração do Sonômetro 17


Anexo III – Certificado de Calibração do Calibrador Sonoro 23
Anexo IV – Ajuste de Campo 25
Anexo V – Planta Baixa 29

Anexo VI – Localização dos Pontos de Medição de Ruído e 31


Relatórios das Medições Ocorridas em 06/01/2020
Anexo VII – ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) 36

Anexo VIII – Manual de Utilização do Aparelho 39


Anexo IX – Cartão CNPJ da Empresa 55
Anexo X – Adendo – Declaração de Conformidade 56

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1. Introdução

A empresa HB Soluções Ltda EPP, objetivando cumprir e fazer cumprir o atendimento aos requisitos das
normas ambientais vigentes e em especial a NBR 10151:2019 da ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas), realizou um mapeamento com medição e análise do ruído produzido pela empresa
na vizinhança, visando o conforto da comunidade.

2. Objetivo
A avaliação quantitativa do agente físico ruído, nos locais em estudo, tem como objetivo determinar a
magnitude das exposições ao ruído na comunidade, visando os aspectos de conforto estabelecidos em
Norma Técnica Legal.

As determinações foram efetuadas, comparando os Níveis de Pressão Sonora (NPS) medidos, com os
níveis máximos estabelecidos pelas legislações pertinentes.

Como premissas básicas para o estudo e monitoramento serão seguidos os critérios de limites de
aceitabilidade da NBR 10151:2019 e o estabelecido pelo zoneamento da área, nos períodos diurno e
noturno.

3. Identificação da Empresa

Razão Social Soluções Ltda EPP

CNPJ 07.282.716/0001-78

Avenida São Paulo, 1875 – Vila São Domingos – Sorocaba/SP,


Endereço
CEP 18013-000

I.E. 669.543.579.115

CNAE principal 71.20-1-00- Testes e Análises Técnicas

Grau de Risco 02
20.93-2-00 - Fabricação de aditivos de uso industrial
20.99-1-99 - Fabricação de outros produtos químicos não
especificados anteriormente
32.50-7-05 - Fabricação de materiais para medicina e odontologia
46.84-2-99 - Comércio atacadista de outros produtos químicos e
CNAE Secundário
petroquímicos não especificados anteriormente
82.99-7-99 - Outras atividades de serviços prestados principalmente
às empresas não especificadas anteriormente
39.00-5-00 - Descontaminação e outros serviços de gestão de
resíduos
rh@habilnet.com.br
E-mail / Telefone
Telefone: + 55 15 3237 - 8977

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4. Atividade da Empresa
A empresa HB Soluções Ltda EPP, se destaca como a maior empresa brasileira no segmento de
tratamento de águas, efluentes, laboratório e no segmento de produtos e auxiliares para Papel e
celulose e aditivos para papelão ondulado.
Instalada em Sorocaba, vem direcionando seu trabalho para ser uma empresa pioneira no
desenvolvimento de tecnologias inovadoras, no que se diz respeito à produtos e serviços, que
assegurem a qualidade da água e o meio ambiente.

5. Critérios de Avaliação
Considerando a deterioração da qualidade de vida causada pela poluição sonora, continuamente
agravada nos grandes centros urbanos como problema dos níveis excessivos de ruído, estabelece a
Legislação Brasileira Controles da Poluição de Meio Ambiente.

A Resolução número 01 (Anexo 1) do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) de 08 de março


de 1990 que dispõe sobre a emissão de ruídos, em decorrência de atividades industriais, sociais ou
recreativas, inclusive as de propaganda política, cita no item VI a NBR 10151:2019 – Acústica –
Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade – Procedimento.

A Resolução número 237 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) de 19 de dezembro de


1997 que dispõe sobre o processo de licenciamento ambiental nos órgãos ambientais competentes.

A NBR 10151:2019 fixa as condições exigíveis para a avaliação da aceitabilidade do ruído em


comunidade.

6. Relatório de Ensaio
 Equipamento utilizado: Sonômetro de ruído Bandas de Oitavas Instrutherm, Mod. Dec-6000 e
número de série 572044 Tipo ll;
 Calibração do equipamento utilizado: Calibração Acreditada Inmetro sob o número 107389/R19
(Anexo II);
 Equipamento utilizado: Calibrador Sonoro Mod. Cal-5000 e sob o número de serie
17122801239528 Tipo l e ll.
 Calibração do equipamento utilizado: Calibração Acreditada Inmetro sob o número 187402E/R18;
Normas Aplicáveis IEC 60942 (Anexo II)
 Planta baixa e demonstrativo dos pontos de medição (Anexo V);
 Nível de pressão sonora corrigido. Nos pontos 1 e 2 as medições estão inferidas pelo ruído da
passagem de veículos automotores na Avenida São Paulo, mesmo assim, nesses pontos o nível
de ruído não ultrapassa os limites na faixa de 31,5 a 500 Hertz (Anexo VI);
 Nível de critério:

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Nível de Critério de Avaliação (NCA) para Ambientes Externos em dB(A) -
NBR 10151:2019

Tipos de Áreas Diurno Noturno

Áreas de sítios e fazendas. 40 35


Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas. 50 45
Área mista, predominantemente residencial. 55 50
Área mista, com vocação comercial e administrativa. 60 55
Área mista, com vocação recreacional. 65 55
Área predominantemente industrial. 70 60
De acordo com classificação de Zoneamento Urbano do Município de Sorocaba em seu Plano Diretor -
Lei Nº 11.022/2014 Artigo 15, a empresa HB Soluções Ltda EPP encontra-se na Zona Residencial 2
(ZR2) que é classificada como área que inclui em sua maior parte bairros já consolidados e utilizados
predominantemente por uso residencial

 Referentes:
 Outras informações não exigidas pela NBR 10151:2019 que fazem parte deste relatório;
 Lei Nº 10.060/2012 Lei Orgânica do Município de Sorocaba, Seção IV, Artigo 110.

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7. Instrumento Utilizado
Os níveis de ruído foram quantificados, utilizando-se do Sonômetro de ruído Bandas de Oitavas Instrutherm,
Modelo Dec-6000 e número de série 572044 Tipo ll.

8. Método de Avaliação
Para elaborar o laudo com o Método Simplificado, foi utilizado Sonômetro da marca Instrutherm,
Modelo DEC 6000 que atende na plenitude as IEC 61672, 60651, 60804, 61260 em todas suas partes,
ANSI S1.43, ANSI S1.11, ANSI S1.4 e Calibrador Sonoro da marca Instrutherm, Modelo CAL 5000 que atende

na plenitude as IEC 60942

As medições foram efetuadas a 1,20 m (um metro e vinte centímetros) de altura do piso e distantes
2,00 m (dois metros) dos limites da empresa e de quaisquer outras superfícies refletoras, de acordo
com o item 5.2.1 da NBR 10151:2019.

O critério adotado foi o decibel, utilizando-se o filtro de ponderação A em circuito de resposta rápida
fast, para ruído contínuo ou intermitente.

As medições dos níveis de ruído foram efetuadas em 7 pontos externos das edificações da empresa HB
Soluções Ltda EPP, situada na Avenida São Paulo, 1875 – Vila São Domingos – Sorocaba – SP, medições
essas iniciadas no horário diurno (10h34) em pleno funcionamento de suas máquinas e equipamentos,
ou seja, nas condições de utilização normal do ambiente e horário diurno, e medições iniciadas (22h07)
no período noturno, sem funcionamento das máquinas e equipamentos pois a empresa encerra suas
atividades as 18h00.

Em cada um dos 7 pontos analisados, o equipamento utilizado (Sonômetro) ficou avaliando por 5
minutos ininterruptamente

Neste laudo foram inseridos os maiores valores encontrados em cada ponto, assim como os mesmos
na faixa de Frequência de 31,5 a 500 Hertz, que são faixas equivalentes a Ruído produzidos por
atividades industriais.

9. Diligências

As avaliações foram realizadas em 06 de Janeiro do ano de 2020, entre 10h34 às 11h48 e das 22h07
às 22h52, nas adjacências HB Soluções Ltda EPP, situada na Avenida São Paulo, 1875 – Vila São
Domingos – Sorocaba – SP, medições efetuadas do lado externo da edificação e próximas as divisas
limítrofes da empresa.

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Foram realizadas medições na parte frontal, próximo ao portão de entrada do lado esquerdo da empresa
e divisa com vizinho que fica do lado direito.
Também foram realizadas medições em 1 ponto da lateral esquerda, próximo ao tanque de areia, 2
pontos no fundo da empresa sendo um próximo ao armazenamento de tambores e outro próximo ao
setor de Manutenção e 2 pontos na lateral direita, sendo um próximo ao setor de Manipulação e outro
próximo ao armazenamento de GLP.
Todos os pontos estão representados na foto aérea e planta baixa da empresa.
A condição do tempo para as medições realizadas foi de um dia bom, com temperatura na faixa de 27°C
no período diurno e 23°C no período Noturno. No momento das avaliações não havia vento forte ou
chuva, estando em conformidade com NBR 10151:2019.
Tendo em vista o horário de funcionamento da empresa, as medições foram realizadas no período diurno
e Noturno, em todas as faces do terreno da empresa (frontal, fundos e laterais).

Vale salientar que as avaliações ocorreram entre 22h07 às 22h52 que segundo a lei do
Municipal Ordinária Nº 11.367/ 2016 é considerado período noturno, contudo como as
atividades da empresa encerram-se as 18h00, os maquinários estavam desligados, pois não
havia colaboradores para operá-los.

De acordo com a Lei Municipal Ordinária Nº 11.367/ 2016 os limites de horário para o período diurno
e noturno aplicados no Município de Sorocaba são:
 Período diurno – o tempo compreendido entre 06h00 e 22h00 do mesmo dia;
 Período noturno – o tempo compreendido entre 22h00 de um dia e 06h00 horas do dia seguinte.

10. Considerações Técnicas Observadas nas Avaliações


O principal objetivo deste trabalho foi à verificação da influência dos ruídos provocados pelos
equipamentos e maquinários utilizados na empresa HB Soluções Ltda EPP, nos níveis sonoros
normalmente encontrados em áreas industriais.

11. Conclusão

Nos pontos 1 (Frontal Direito) e 2 (Frontal Esquerdo) apresentados na foto aérea da empresa, verifica-
se que as avaliações ficaram acima dos limites estabelecidos na NBR 10151:2019, pois de acordo com
enquadramento da Lei Orgânica do Município de Sorocaba - LEI Nº 11.022, de 16 de Dezembro de
2014, aponta que a mesma está inserida em Zona Residencial 2, cujos limites são 55 Decibéis para
período Diurno e 50 Decibéis no período Noturno, Vale salientar que nesses pontos fica a Avenida São
Paulo, via essa que tem grandes fluxos de Veículos, Caminhões e Motocicletas, somado a isso, há um
aclive em toda extensão frontal da empresa HB Soluções Ltda EPP, fazendo com que os automotores
tenham que acelerar para poderem subir a avenida, aumentando assim o Ruído presente neste local,
em contrapartida na outra mão há um declive que permite o emprego de certa velocidade
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gerando sons intrusivos captados no momento da avaliação, porém ao analisarmos os valores
compreendidos em bandas de oitavas entre as faixas de 31,5 a 500 Hertz que são as faixas de interesses
no tocante a alguns pontos de avaliação desse laudo, nota-se que os valores de Ruído ficam abaixo do
Limite estabelecidos na NBR 10151:2019.

Com isso conclui-se que os valores no período diurno NÃO CONTRIBUEM para a deterioração do nível
de conforto da comunidade na vizinhança, exigíveis pela legislação e normatização vigentes.

Nas avaliações efetuadas no período noturno, conclui-se que NÃO CONTRIBUEM, pois não há
atividades na empresa neste horário.

12. Recomendações de Controle


Recomenda-se que se realizem outras medições e a elaboração de novo laudo quando do aumento ou
de equipamentos ou máquinas pela empresa, ou ainda houver modificações nos mesmos quanto ao
posicionamento nas dependências da empresa e ainda medidas de controle implantadas com a
finalidade de reduzir o nível de Ruído emitido.

13. Encerramento
O responsável técnico pela avaliação coloca-se ao inteiro dispor para os esclarecimentos que se fizerem
necessários.

A presente avaliação consta de 58 (cinquenta e oito) páginas digitadas de um só lado, rubricadas e uma
folha de capa.

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14. Anexos

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Anexo I

Resolução CONAMA Nº 01/1990

Resolução CONAMA Nº 237/1997

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RESOLUÇÃO CONAMA nº 1, de 8 de março de 1990

Publicada no DOU nº 63, de 2 de abril de 1990, Seção 1, página 6408 Dispõe sobre critérios de padrões
de emissão de ruídos decorrentes de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas,
inclusive as de propaganda política. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, no uso
das atribuições que lhe confere o Inciso I, do § 2o , do art. 8o do seu Regimento Interno, o art. 10 da
Lei no 7.804, de I5 de julho de 1989 e Considerando que os problemas dos níveis excessivos de ruído
estão incluídos entre os sujeitos ao Controle da Poluição de Meio Ambiente; Considerando que a
deterioração da qualidade de vida, causada pela poluição, está sendo continuamente agravada nos
grandes centros urbanos; Considerando que os critérios e padrões deverão ser abrangentes e de forma
a permitir fácil aplicação em todo o Território Nacional, resolve: I - A emissão de ruídos, em decorrência
de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as de propaganda
política, obedecerá, no interesse da saúde, do sossego público, aos padrões, critérios e diretrizes
estabelecidos nesta Resolução. II - São prejudiciais à saúde e ao sossego público, para os fins do item
anterior, os ruídos com níveis superiores aos considerados aceitáveis pela Norma NBR-10.15179 -
Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas visando o conforto da comunidade, da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT. III - Na execução dos projetos de construção ou de reformas de edificações
para atividades heterogêneas, o nível de som produzido por uma delas não poderá ultrapassar os níveis
estabelecidos pela NBR-10.152 – Níveis de Ruído para conforto acústico, da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT. IV - A emissão de ruídos produzidos por veículos automotores e os produzidos
no interior dos ambientes de trabalho obedecerão às normas expedidas, respectivamente, pelo
Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN e pelo órgão competente do Ministério do Trabalho. V - As
entidades e órgãos públicos (federais, estaduais e municipais) competentes, no uso do respectivo poder
de polícia, disporão de acordo com o estabelecido nesta Resolução, sobre a emissão ou proibição da
emissão de ruídos produzidos por qualquer meio ou de qualquer espécie, considerando sempre os locais,
horários e a natureza das atividades emissoras, com vistas a compatibilizar o exercício das atividades
com a preservação da saúde e do sossego público. VI - Para os efeitos desta Resolução, as medições
deverão ser efetuadas de acordo com a NBR-10.151 - Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas visando
o conforto da comunidade, da ABNT. VII - Todas as normas reguladoras da poluição sonora, emitidas a
partir da presente data, deverão ser compatibilizadas com a presente Resolução.

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RESOLUÇÃO CONAMA Nº 237, de 19 de dezembro de 1997

O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, no uso das atribuições e competências que
lhe são conferidas pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentadas pelo Decreto nº 99.274,
de 06 de junho de 1990, e tendo em vista o disposto em seu Regimento Interno, e Considerando a
necessidade de revisão dos procedimentos e critérios utilizados no licenciamento ambiental, de forma
a efetivar a utilização do sistema de licenciamento como instrumento de gestão ambiental, instituído
pela Política Nacional do Meio Ambiente; Considerando a necessidade de se incorporar ao sistema de
licenciamento ambiental os instrumentos de gestão ambiental, visando o desenvolvimento sustentável
e a melhoria contínua; Considerando as diretrizes estabelecidas na Resolução CONAMA nº 011/94, que
determina a necessidade de revisão no sistema de licenciamento ambiental; Considerando a
necessidade de regulamentação de aspectos do licenciamento ambiental estabelecidos na Política
Nacional de Meio Ambiente que ainda não foram definidos; Considerando a necessidade de ser
estabelecido critério para exercício da competência para o licenciamento a que se refere o artigo 10 da
Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981; Considerando a necessidade de se integrar a atuação dos órgãos
competentes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA na execução da Política Nacional do
Meio Ambiente, em conformidade com as respectivas competências, resolve: Art. 1º - Para efeito desta
Resolução são adotadas as seguintes definições: I - Licenciamento Ambiental: procedimento
administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a
operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva
ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação
ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao
caso. II - Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece as
condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor,
pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimento ou atividades
utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que,
sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental. III - Estudos Ambientais: são todos e
quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais relacionados à localização, instalação, operação e
ampliação de uma atividade ou empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença
requerida, tais como: relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental
preliminar, diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de área degradada e análise
preliminar de risco. III - Impacto Ambiental Regional: é todo e qualquer impacto ambiental que afete
diretamente (área de influência direta do projeto), no todo ou em parte, o território de dois ou mais
Estados. Art. 2º - A localização, construção, instalação, ampliação, modificação e operação de
empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de causar
degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental competente, sem
prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis. § 1º - Estão sujeitos ao licenciamento ambiental os

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empreendimentos e as atividades relacionadas no Anexo 1, parte integrante desta Resolução. § 2º -
Caberá ao órgão ambiental competente definir os critérios de exigibilidade, o detalhamento e a
complementação do Anexo 1, levando em consideração as especificidades, os riscos ambientais, o porte
e outras características do empreendimento ou atividade. Art. 3º - A licença ambiental para
empreendimentos e atividades consideradas efetivas ou potencialmente causadoras de significativa
degradação do meio dependerá de prévio estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto
sobre o meio ambiente (EIA/RIMA), ao qual dar-se-á publicidade, garantida a realização de audiências
públicas, quando couber, de acordo com a regulamentação. Parágrafo único. O órgão ambiental
competente, verificando que a atividade ou empreendimento não é potencialmente causador de
significativa degradação do meio ambiente, definirá os estudos ambientais pertinentes ao respectivo
processo de licenciamento. Art. 4º - Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis - IBAMA, órgão executor do SISNAMA, o licenciamento ambiental, a que se refere
o artigo 10 da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, de empreendimentos e atividades com
significativo impacto ambiental de âmbito nacional ou regional, a saber: I - localizadas ou desenvolvidas
conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; no mar territorial; na plataforma continental; na zona
econômica exclusiva; em terras indígenas ou em unidades de conservação do domínio da União. II -
localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados; III - cujos impactos ambientais diretos
ultrapassem os limites territoriais do País ou de um ou mais Estados; IV - destinados a pesquisar, lavrar,
produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que
utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da Comissão
Nacional de Energia Nuclear - CNEN; V - bases ou empreendimento militares, quando couber, observada
a legislação específica. § 1º - O IBAMA fará o licenciamento de que trata este artigo após considerar o
exame técnico procedido pelos órgãos ambientais dos Estados e Municípios em que se localizar a
atividade ou empreendimento, bem como, quando couber, o parecer dos demais órgãos competentes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, envolvidos no procedimento de
licenciamento. § 2º - O IBAMA, ressalvada sua competência supletiva, poderá delegar aos Estados o
licenciamento de atividade com significativo impacto ambiental de âmbito regional, uniformizando,
quando possível, as exigências. Art. 5º - Compete ao órgão ambiental estadual ou do Distrito Federal o
licenciamento ambiental dos empreendimentos e atividades: I - localizados ou desenvolvidos em mais
de um Município ou em unidades de conservação de domínio estadual ou do Distrito Federal; II -
localizados ou desenvolvidos nas florestas e demais formas de vegetação natural de preservação
permanente relacionadas no artigo 2º da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, e em todas as que
assim forem consideradas por normas federais, estaduais ou municipais; III - cujos impactos ambientais
diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais Municípios; IV - delegados pela União aos
Estados ou ao Distrito Federal, por instrumento legal ou convênio. Parágrafo único. O órgão ambiental
estadual ou do Distrito Federal fará o licenciamento de que trata este artigo após considerar o exame
técnico procedido pelos órgãos ambientais dos Municípios em que se localizar a atividade ou
empreendimento, bem como, quando couber, o parecer dos demais órgãos competentes da União, dos

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Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, envolvidos no procedimento de licenciamento. Art. 6º -
Compete ao órgão ambiental municipal, ouvidos os órgãos competentes da União, dos Estados e do
Distrito Federal, quando couber, o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de
impacto ambiental local e daquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou
convênio. Art. 7º - Os empreendimentos e atividades serão licenciados em um único nível de
competência, conforme estabelecido nos artigos anteriores. Art. 8º - O Poder Público, no exercício de
sua competência de controle, expedirá as seguintes licenças: I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase
preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção,
atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem
atendidos nas próximas fases de sua implementação; II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a
instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos,
programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes,
da qual constituem motivo determinante; III - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da
atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças
anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.
Parágrafo único - As licenças ambientais poderão ser expedidas isolada ou sucessivamente, de acordo
com a natureza, características e fase do empreendimento ou atividade. Art. 9º - O CONAMA definirá,
quando necessário, licenças ambientais específicas, observadas a natureza, características e
peculiaridades da atividade ou empreendimento e, ainda, a compatibilização do processo de
licenciamento com as etapas de planejamento, implantação e operação. Art. 10 - O procedimento de
licenciamento ambiental obedecerá às seguintes etapas: I - Definição pelo órgão ambiental competente,
com a participação do empreendedor, dos documentos, projetos e estudos ambientais, necessários ao
início do processo de licenciamento correspondente à licença a ser requerida; II - Requerimento da
licença ambiental pelo empreendedor, acompanhado dos documentos, projetos e estudos ambientais
pertinentes, dando-se a devida publicidade; III - Análise pelo órgão ambiental competente, integrante
do SISNAMA, dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados e a realização de vistorias
técnicas, quando necessárias; IV - Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão
ambiental competente, integrante do SISNAMA, uma única vez, em decorrência da análise dos
documentos, projetos e estudos ambientais apresentados, quando couber, podendo haver a reiteração
da mesma solicitação caso os esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios; V -
Audiência pública, quando couber, de acordo com a regulamentação pertinente; VI - Solicitação de
esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente, decorrentes de audiências
públicas, quando couber, podendo haver reiteração da solicitação quando os esclarecimentos e
complementações não tenham sido satisfatórios; VII - Emissão de parecer técnico conclusivo e, quando
couber, parecer jurídico; VIII - Deferimento ou indeferimento do pedido de licença, dando-se a devida
publicidade. § 1º - No procedimento de licenciamento ambiental deverá constar, obrigatoriamente, a
certidão da Prefeitura Municipal, declarando que o local e o tipo de empreendimento ou atividade estão

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em conformidade com a legislação aplicável ao uso e ocupação do solo e, quando for o caso, a
autorização para supressão de vegetação e a outorga para o uso da água, emitidas pelos órgãos
competentes. § 2º - No caso de empreendimentos e atividades sujeitos ao estudo de impacto ambiental
- EIA, se verificada a necessidade de nova complementação em decorrência de esclarecimentos já
prestados, conforme incisos IV e VI, o órgão ambiental competente, mediante decisão motivada e com
a participação do empreendedor, poderá formular novo pedido de complementação. Art. 11 - Os estudos
necessários ao processo de licenciamento deverão ser realizados por profissionais legalmente
habilitados, às expensas do empreendedor. Parágrafo único - O empreendedor e os profissionais que
subscrevem os estudos previstos no caput deste artigo serão responsáveis pelas informações
apresentadas, sujeitando-se às sanções administrativas, civis e penais. Art. 12 - O órgão ambiental
competente definirá, se necessário, procedimentos específicos para as licenças ambientais, observadas
a natureza, características e peculiaridades da atividade ou empreendimento e, ainda, a
compatibilização do processo de licenciamento com as etapas de planejamento, implantação e
operação. § 1º - Poderão ser estabelecidos procedimentos simplificados para as atividades e
empreendimentos de pequeno potencial de impacto ambiental, que deverão ser aprovados pelos
respectivos Conselhos de Meio Ambiente. § 2º - Poderá ser admitido um único processo de
licenciamento ambiental para pequenos empreendimentos e atividades similares e vizinhos ou para
aqueles integrantes de planos de desenvolvimento aprovados, previamente, pelo órgão governamental
competente, desde que definida a responsabilidade legal pelo conjunto de empreendimentos ou
atividades. § 3º - Deverão ser estabelecidos critérios para agilizar e simplificar os procedimentos de
licenciamento ambiental das atividades e empreendimentos que implementem planos e programas
voluntários de gestão ambiental, visando a melhoria contínua e o aprimoramento do desempenho
ambiental. Art. 13 - O custo de análise para a obtenção da licença ambiental deverá ser estabelecido
por dispositivo legal, visando o ressarcimento, pelo empreendedor, das despesas realizadas pelo órgão
ambiental competente. Parágrafo único. Facultar-se-á ao empreendedor acesso à planilha de custos
realizados pelo órgão ambiental para a análise da licença. Art. 14 - O órgão ambiental competente
poderá estabelecer prazos de análise diferenciados para cada modalidade de licença (LP, LI e LO), em
função das peculiaridades da atividade ou empreendimento, bem como para a formulação de exigências
complementares, desde que observado o prazo máximo de 6 (seis) meses a contar do ato de protocolar
o requerimento até seu deferimento ou indeferimento, ressalvados os casos em que houver EIA/RIMA
e/ou audiência pública, quando o prazo será de até 12 (doze) meses. § 1º - A contagem do prazo
previsto no caput deste artigo será suspensa durante a elaboração dos estudos ambientais
complementares ou preparação de esclarecimentos pelo empreendedor. § 2º - Os prazos estipulados
no caput poderão ser alterados, desde que justificados e com a concordância do empreendedor e do
órgão ambiental competente. Art. 15 - O empreendedor deverá atender à solicitação de esclarecimentos
e complementações, formuladas pelo órgão ambiental competente, dentro do prazo máximo de 4
(quatro) meses, a contar do recebimento da respectiva notificação. Parágrafo Único - O prazo estipulado
no caput poderá ser prorrogado, desde que justificado e com a concordância do empreendedor e do

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órgão ambiental competente. Art. 16 - O não cumprimento dos prazos estipulados nos artigos 14 e 15,
respectivamente, sujeitará o licenciamento à ação do órgão que detenha competência para atuar
supletivamente e o empreendedor ao arquivamento de seu pedido de licença. Art. 17 - O arquivamento
do processo de licenciamento não impedirá a apresentação de novo requerimento de licença, que deverá
obedecer aos procedimentos estabelecidos no artigo 10, mediante novo pagamento de custo de análise.
Art. 18 - O órgão ambiental competente estabelecerá os prazos de validade de cada tipo de licença,
especificando-os no respectivo documento, levando em consideração os seguintes aspectos: I - O prazo
de validade da Licença Prévia (LP) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de elaboração
dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade, não podendo ser superior
a 5 (cinco) anos. II - O prazo de validade da Licença de Instalação (LI) deverá ser, no mínimo, o
estabelecido pelo cronograma de instalação do empreendimento ou atividade, não podendo ser superior
a 6 (seis) anos. III - O prazo de validade da Licença de Operação (LO) deverá considerar os planos de
controle ambiental e será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 10 (dez) anos. § 1º - A Licença
Prévia (LP) e a Licença de Instalação (LI) poderão ter os prazos de validade prorrogados, desde que
não ultrapassem os prazos máximos estabelecidos nos incisos I e II. § 2º - O órgão ambiental
competente poderá estabelecer prazos de validade específicos para a Licença de Operação (LO) de
empreendimentos ou atividades que, por sua natureza e peculiaridades, estejam sujeitos a
encerramento ou modificação em prazos inferiores. § 3º - Na renovação da Licença de Operação (LO)
de uma atividade ou empreendimento, o órgão ambiental competente poderá, mediante decisão
motivada, aumentar ou diminuir o seu prazo de validade, após avaliação do desempenho ambiental da
atividade ou empreendimento no período de vigência anterior, respeitados os limites estabelecidos no
inciso III. § 4º - A renovação da Licença de Operação (LO) de uma atividade ou empreendimento deverá
ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de
validade, fixado na respectiva licença, ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação
definitiva do órgão ambiental competente. Art. 19 - O órgão ambiental competente, mediante decisão
motivada, poderá modificar os condicionantes e as medidas de controle e adequação, suspender ou
cancelar uma licença expedida, quando ocorrer: I - Violação ou inadequação de quaisquer
condicionantes ou normas legais. II - Omissão ou falsa descrição de informações relevantes que
subsidiaram a expedição da licença. III - superveniência de graves riscos ambientais e de saúde. Art.
20 - Os entes federados, para exercerem suas competências licenciatórias, deverão ter implementados
os Conselhos de Meio Ambiente, com caráter deliberativo e participação social e, ainda, possuir em seus
quadros ou a sua disposição profissionais legalmente habilitados. Art. 21 - Esta Resolução entra em
vigor na data de sua publicação, aplicando seus efeitos aos processos de licenciamento em tramitação
nos órgãos ambientais competentes, revogadas as disposições em contrário, em especial os artigos 3o
e 7º da Resolução CONAMA nº 001, de 23 de janeiro de 1986.

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Anexo II

Certificado de Calibração
do Sonômetro

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Anexo III

Certificado de Calibração
do Calibrador Sonoro

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Anexo IV

Ajuste de Campo

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PERIODO DIURNO PERIODO NOTURNO

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Relatório Fotográfico das
Medições

PERIODO DIURNO PERIODO NOTURNO

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Anexo V

Planta Baixa

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2
Planta Baixa da empresa HB Soluções Ltda EPP

3 1
2
2
2

1 5

3
8 7

6
8 7

4
5

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Anexo VI

Localizações dos Pontos de


Medições de Ruído e Relatórios
das Medições Ocorridas em
06/01/2020

2
2
2

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Vista aérea do entorno da empresa HB Soluções Ltda EPP

4
5

3
7

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Caracterização das Fontes Sonoras

Ponto: Local
Tabela de
Parte frontal lado direito,
Medição RLAeq [P1] 10h34 - 06/01/2020
próximo a fonte

Área mista predominante RLAeq Ld [55,0 dB]


Tipo de área Habitada
residencial RLAeq Ln [50,0 dB]

Avenida São Paulo, 1875,


Vila São Domingos –
Empresa: HB Soluções Ltda EPP
Sorocaba/SP
CEP 18013-000

FONTES SONORAS IDENTIFICADAS

Frequência
SONS TONAIS SONS IMPULSIVOS
[N/D] [N/D]
CARACTERIZAÇÃO
SONS CONTINUOS SONS INTERMITENTE
DETECTADO DETECTADO
DEC-600 OCT - 8HZ _16000HZ
SONÔMETRO
N/S: 572044 CAL.RBC N° 107389R/19
METODOLOGIA [SIMPLIFICADA] PONDERAÇÃO [ A]
LAeq,T LAFmax LAFmin
53,1 dB(A) 31,5 dB(A)
65,3 dB(A)
500 Hz 31,5 Hz
Para início das medições foram caracterizadas as fontes sonoras objeto de interesse, pela
qual ambos resultados identificados foram nas frequências de 31,5Hz a 500 Hz,
desconsiderando demais faixas de frequência referente a ruído de tráfego existente na
avenida que fica na frente da empresa. Os sons tonais totais foram de 65,3 dB(A), porém
ao se analisar as faixas de frequências caracterizadas por ruído laboral, verifica-se que o
maior valor encontrado foi na faixa de 500 Hz de 53,1 dB(A), ficando assim abaixo do limite
que é de 55 dB(A)

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Relatório Método [Simplificado] medição de ruído
Período Diurno [LAeq Ld]
Limite
LAemax LAemin LAeq
Ponto Localização Horário NBR
31,5 Hz 500 Hz Ld 10151
Área frontal da empresa,
21,8 53,1 65,3
1 lado Direito, próximo divisa 10h34 55 dB(A)
dB(A) dB(A) dB(A)
com vizinho
Área frontal da empresa,
28,8 54,4 64,2
2 lado esquerdo, próximo 10h45 55 dB(A)
dB(A) dB(A) dB(A)
portão de entrada
Área lateral da empresa,
23,9 43 48,3
3 lado esquerdo, próximo ao 10h56 55 dB(A)
dB(A) dB(A) dB(A)
Tanque de Areia
Área de fundos da empresa,
lado esquerdo próximo a 17,9 36,2 42,3
4 11h07 55 dB(A)
Armazenamento de dB(A) dB(A) dB(A)
Tambores
Área de fundos da empresa,
19,9 41,2 46,3
5 lado direito próximo a 11h23 55 dB(A)
dB(A) dB(A) dB(A)
Oficina de Manutenção
Área lateral da empresa,
17,6 41,2 43,1
6 lado direita, próximo ao 11h34 55 dB(A)
dB(A) dB(A) dB(A)
Àrea de Manipulação
Área lateral da empresa,
25,9 51,3 51,5
7 lado direita, próximo ao 11h48 55 dB(A)
dB(A) dB(A) dB(A)
Armazenamento de GLP

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Relatório Método [Simplificado] medição de ruído
Período Noturno [LAeq Ln]
Ponto Localização Horário LAEmax LAEmin LAEq Limite
31,5 Hz 500 Hz Ld NBR
10151
1 Área frontal da empresa, 22h07 18,9 40,6 48,8 50 dB(A)
lado Direito, próximo divisa dB(A) dB(A) dB(A)
com vizinho
2 Área frontal da empresa, 22h16 17,9 42,1 49,2 50 dB(A)
lado esquerdo, próximo dB(A) dB(A) dB(A)
portão de entrada
3 Área lateral da empresa, 22h23 17,6 38,8 49,1 50 dB(A)
lado esquerdo, próximo ao dB(A) dB(A) dB(A)
Tanque de Areia
4 Área de fundos da empresa, 22h30 14,8 34,2 38,9 50 dB(A)
lado esquerdo próximo a dB(A) dB(A) dB(A)
Armazenamento de
Tambores
5 Área de fundos da empresa, 22h37 10,8 33,1 38,8 50 dB(A)
lado direito próximo a dB(A) dB(A) dB(A)
Oficina de Manutenção
6 Área lateral da empresa, 22h45 13,8 35,4 41,8 50 dB(A)
lado direita, próximo ao dB(A) dB(A) dB(A)
Àrea de Manipulação
7 Área lateral da empresa, 22h52 23,8 43,3 49 dB(A) 50 dB(A)
lado direita, próximo ao dB(A) dB(A)
Armazenamento de GLP

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Anexo VII

ART - Anotação de
Responsabilidade Técnica

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Anexo VIII

Manual do Aparelho

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Fotografia Frontal do Aparelho

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Fotografia Traseira do Aparelho

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Anexo IX

Cartão CNPJ da Empresa

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Anexo X

Adendo – Declaração de
Conformidade

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Este laudo fora elaborado inicialmente no ano de 2020, objetivando cumprir e fazer cumprir o
atendimento aos requisitos das normas ambientais vigentes e em especial a NBR 10151:2019 da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas), realizou um mapeamento com medição e análise do ruído
produzido pela empresa na vizinhança, visando o conforto da comunidade.

De acordo com notificação recebida da Prefeitura de Sorocaba para emissão de Laudo de Conformidade,
a empresa HB Soluções Ltda EPP a, apresenta o mesmo documento com suas respectivas avaliações de
Ruído realizadas, pois isto ocorreu em curto espaço de tempo, (08 de janeiro de 2020), porém constando
como Rev. 01 na capa, com isso afirmamos que não houveram mudanças de Layout na empresa,
tampouco a introdução de novas máquinas e equipamentos e ainda novos métodos de processo produtivo
da organização.

Na circunvizinhança onde essa está inserida, conforme demonstrada no print retirado da classificação de
Zoneamento Urbano do Município de Sorocaba em seu Plano Diretor - Lei Nº 11.022/2014, apresentados
nas páginas 5 e 32 deste documento, mantiveram-se as mesmas edificações/empresas/domicílios, e em
sendo assim através do Anexo X – Adendo de Conformidade, a organização afirma que Não Houveram
Quaisquer Alterações nas Mediações, com isso faz-se desnecessárias novas avaliações de Ruído nos
moldes das legislações vigentes citadas anteriormente.

A empresa HB Soluções Ltda EPP, fica à disposição dos órgãos fiscalizadores para eventuais
esclarecimentos, visando atendimento na plenitude de suas incumbências.

Sem mais.

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