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Na década de 1950, a agricultura no território brasileiro passou por um processo de

modernização e, mais recentemente, a expansão da globalização têm causado


mudanças nos modos de produção agrícola. Entretanto, essas modificações não
atingem todas as áreas de maneira positiva, à exemplo da cultura familiar, que foi
desvalorizada em prol do agronegócio, gerando precariedades neste setor. Visso
isso, é de extrema importância a visibilidade e o estudo de caminhos para o
desenvolvimento da agricultura familiar no Brasil, para a melhoria na qualidade de
vida dessas famílias e a atenuação das disparidades econômicas como, a criação
de novas políticas de investimentos na educação base e agrária e o investimento na
modernização.
Em primeira análise, grande parte do contingente populacional que mora nas áreas
rurais e vive por meio do plantio possui baixa escolaridade ou nula. De acordo com,
pesquisa realizada pelo IBGE, nas regiões campestres, cerca de 7,7% da população
sabem escrever o próprio nome. Dessa forma, percebe-se a deficiência no ensino
básico nessas localidades, já que muitos indivíduos deixam a escola muito cedo
para trabalhar nas lavouras. Nesse mesmo contexto, o investimento no ensino base
possibilitará o acesso a um curso superior e, posteriormente, poderá transferir novos
métodos especializados de cuidado com a terra e o encerramento de técnicas
arcaicas que degradam o solo. Ademais, essas políticas devem ser voltadas
também para os mais velhos com a instrução para o melhor aproveitamento do solo.
Outrossim, as famílias rurais usam, usualmente, na plantação ferramentas antigas
e em más condições, além de requerer o uso excessivo do trabalho braçal. Entre as
décadas de 60 e 70, ocorreu a chamada Revolução Verde, que foi marcada pela
implementação de inovações tecnológicas e químicas, com intuito de aumentar a
produção alimentícia agrícola. Essas transformações chegaram ao meio do cultivo
doméstico de forma inexpressiva, dificultando o processo de modernização. Nessa
circunstância, as inovações deste setor causariam muitos benefícios como, a
facilidade no sistema produtor com o uso de máquinas, fertilizantes de boa
qualidade e inserção de novas técnicas. Desse modo, esse conjunto aumentará a
visibilidade desses pequenos agricultores no cenário socioeconômico contribuindo
no desenvolvimento da cadeia produtiva caseira.
Destarte, os caminhos citados anteriormente devem ser cumpridos para promover o
aperfeiçoamento dessa classe social. Fica a cargo do Ministério da Educação em
parceria com os órgãos públicos municipais, o investimento na construção de
escolas nessas regiões agrárias e a realização de palestras sobre os cuidados da
terra, voltadas para os mais velhos, com o intuito de propagar o ensino de técnicas
adequadas e melhoradas. Ademais, incube ao Ministério da Agricultura
Agropecuária e Abastecimento (MAPA), a aplicações de capital, por meio de
empréstimos facilitados, para a compra de máquinas para minimizar o tempo,
fertilizantes para melhorar a qualidade do produto, entre outros serviços. Desse
modo,a expansão da globalização passará a afetar de maneira positiva essa classe
rural e a sua inserção no contexto econômico atual será facilitada.

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