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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS

Departamento de Estruturas

Exercícios Resolvidos de

Resistência dos Materiais

Fasciculo I

Dagoberto Dario Mori

Mareio Roberto Silva Corrêa

São Carlos, 1979


Publicação 045/91
Reimpressão
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ESTRUTURAS

Exercícios Resolvidos de
Resistência dos Materiais
Fascículo 1

Dagoberto Dario Mori

Márcio Roberto Silva Corrêa

São Carlos, 1979

Publicação 045/91

Reimpressão
•• \
.\ .1 • i: i l

INTRODUÇÃO

-
çao
Esta publicação, d�stinada aos estudantes de gradu!
de Escolas de Engenharia, deve ser utilizada simultanearnen
te com a publicação "Exercícios Propostos de Resistência dos Ma
teriais", Fascículo I, da qual foram extraídos os problemas a­
qui resolvidos.
Neste primeiro fascículo, correspondente ã primeira

. . .
parte do curso de Resistência dos Materiais, ministrado na Es
cola de Engenharia de são Carlos, os exerc1c1os, cuJas resolu
çÕes aqui são apresentadas, foram selecionados de maneira a en
globar amplamente a matiria desenvolvida em cada capítulo.
No início de todos os capítulos são inseridos resu
mas teóricos do assunto abordado com a finalidade de facilitar
a consulta. A simpl�s leitura de tais resumos não desobriga o
estudante de desenvolver previamente uma solida conceituação
teórica dos assuntos tratados.
Esta apostila tem suas origens em uma publicação an
terior desenvolvida pelo Professor Dagoberto Dario Mori e o en
tão monitor da disciplina Marcos José Santana, atual Professor
da Escola de Engenharia de Ilha Solteira, a quem os autores a-
gradecem e com quem compartilham este trabalho.
A datilografia e os desenhos foram realizados pela
Sra. Wilma Provinciali Vall e pelo Sr. João Paulo Moretti, res
pectivamente, aos quais os autores agradecem a dedicação, o es
mero e a paciência.
f N D I C E

LISTA N9 1 (1 ) -� Determinac;Po Geornetrica


1

' LISTA N9 2 (1 ) +
·-
Câlculo d e R açoes e Diag r amas
2
de M, N, Q

1 TC'TA i'Iº J (1 )
L) - •
/ '3

- f,- L TS T A N 9 4 (!, ;, ) LE!Í rle Hnoke

LISTA N9 5 (L E ) + Solicitaçao por Corte Rebites


_)

LISTA NQ 6 (L6) + Torçao de Barras com Seçio Circula

LlS'I'A N9 7 (L ) Flexao NorrnaI


7

, LISTA N9 8 (l, ) Flexao Normal romnosta, Vlexao Oblrqua


8
e Flexao Oblfqua Composta

'LISTA N0 9 (L0) + Linha Elastica


DETERMINAÇÃO GEOMÉTRICA E. ,J!:S.TÃTICA,

A classificação de uma estrutura, .dos pontbs de vista


<j

geométrico e estático, pode ser feita da forma domo segue, uti-


lizando-se a seguinte convenção:
be = número de barras simples existentes na estrµtura;

e = numero de barras gerais (ou chapas);


. J
n = numero de nos.

Sendo b o número de barras n e,cess ã r i a.s para que a es-


n
..
trutura em estudo seja de�erminada ou isostâtica, tej:n-se: '

b = 3c + 2n
n

e portanto,

se b = b -+ estrutura determinac;la ou �sostftica;


e n 1
;1

se b > b -+ estrutura superdeterminada ou h ip erestâ',ti c a;


e n
se b e < b -+ estrutura indeterminada ou móvel ou hipostãtica.
n

Nesta classificação, a diferehça �ntre barras simples


e chapas ê que,as primeiras sô transmitem esforços que tenham
a direção de seus e:ixos longitudinais, enquanto que ·as outras
são capazes de transmitir quaisquer esforços (três no caso pla­
no e seis no caso espacial). Os nô�, por sua vez, correspondem
aos pontos de intersecção de barras, simples,
Co�o .. �arras simples (b ) são contadas as que efetiva­
e
mente existem na estrutura e mais as �ue correspondem a�s giaus
de mobilidade retirados pela totalidade de vfnculos int�rnos e
externos dessa estrutura.

c = 1 ' n = o
,,

b
n
= 3c + 2n = 3 .. . 1 x super determinada

b = 4
e

a '
c = 1 ' n "' 1

b = 3c + 2n = 5 Determinada
n
b = 5
e
c = 3 n = o
'

8 b

b
n

e "'
= 3c + 2n = 9

9
.. Determinada

c =o ' n = 8

8 b

b
n

e
= 3c + 2n

= 15
= 16 .. 1 X Indeterminada (móvel)

c . 3
'
n = 2

8 b

b
n

e
= 3c + 2n

-. 13
= 13 .. Determinada

c = o ' n = 14

B b

b
n

e
= 3c + 2n = 28
= 28
.. Determinada

c = 1
'
n =o

B b

b
n "'

e
3c + 2n "' 3

= 3
Caso Excepcional
lares paralelas)
(barras vincu-

c =o ' n = 14

8 b

b
n

e
= 3c + 2n

= 30
... 28 . . 2 X Superdeterminada

c = 1 n "' o
'

B b

b
n

e
=
...
3c + 2n = 3

6
3 X Superdeterminada

c = o n = 4
'
B b

b
n

e
= 3c + 2n = 8

= 4
. • 4 X Indeterminada (móvel)
e "" 2
'
n "" o

8 b

b
n

e
:-a

.
3c + 2n "" 6

10
4 x Superdeterminada

e = 3 n ... o
'

8 b ; "" 3c +·2n

b
n

e "' 9
1111 9 Caso Excepcional (direç~es das
barras vinculares passando pdr
um ponto, polo)

e "' O , n = 4

b ""Jc + 2~ = 8 Caso Excepcional (barras \iincula


n r e s p ar al e 1 as )

e = O , n = 6

b n = 3c + 2n"" 12 , • 1 x Superdeterminada

b = 13
e

e "' 2 , n .. O
b
n
= 3c + 2n = 6 n e terminada
b = 6
e

e = 1 , n .. o

B b

b
n

e
= 3c + 2n "' 3

= 4
1 x Superdeterminada

e = o , n "' 12

8 b

b
n

e
= 23
'
= 3c + 2n "" 24 1 x Indeterminada (m5vel)

e "" 2 , n = 3

b = 3c + 2n = 12 Determinada
n
b = 12
e
e = 1 n "' 1
'

8 b

b
n

e
= 3c + 2n = 5

= 6
1 X Superdeterminada

e = 1 n = o
'

8 b

b
n

e
= 3c + 2n = 3

= 4
1 X Superdeterminada

e == 2
'
n . o

8 b

b
n

e
= 3c + 2n == 6

= 6
. . Determinada

e = o , n = 12

8 b

b
n

e
= 3c + 2n = 24

= 24
Determinada

e = o n = 8
'
B b

b
n

e
= 3c + 2n = 16

= 14
.. 2 X Indeterminada (mÕve 1)

e = 2 n = o
'

8 b

b
n

e
= 3c

= 6
+ 2n = 6 . . Determinada

e = 3
'
n =o

8 b

b
n

e
= 3c + 2n = 9

= 9
. . Determinada

e == 1 ,. n = o

8 b

b
n

e
= 3c + 2n = 3

= 5
• . 2 X Superdeterminada
o ,

8
e = n = 7

b
n
= lc + . 2n = 1.4 . ,. Determi.nada

b = 14
e

B
e = o ' n = 6

b = . 3c t 2n = 12
n
. . ,, 2 X Superdeterminada

b = 14
e

B
e = o , n = 5

b = 3c + 2n = 10 Determinada
n
b = 10
e

B
e = 2 , n = 2

b e 3c + 2n = 10 3 X Indeterminada (móvel)
n
b = 7
e

8
e = 4 ' n = o
b = 3c + 2n "' 12 Determinada
n
b = 12
e

B
e = 1 ' n = o
b = 3c + 2n = 3 3 X Super determinada
n
b = 6
e

B
e = o ' n "' 10

b
n
== 3c + 2n = 20 . . Determinada

b == 20
e

a
e = 4 ' n = o
b == 3c + 2n = 12 3 X Superdeterminada
n
b = 151
e
c•O,n=4

b = 3c + 2n 111 8 • . Det·erminada
n
b = 8
e

c==2,n=O

b = 3c + 2n = 6 • •• 1 x Indeterminada (móvel)
n
b = 5
e

c=l,n==O

b == 3c + 2n = 3 . • 4 x Superdeterminada
n
b = 7
e

e . o
'
n "' 6

8 b

b
n

e
= 3c + 2n = 12

= 12
Determinada

e = o , n = 6

8 b

b
n

e
= 3c + 2n = 12

= 12
Determinada

e . 2
'
n "' o

8 b. = 3c + 2n = 6

b
n

e
= 6
Determinada

e = 2
'
n . o

B b

b
n

e
==

= 6
3c + 2n = 6 . . Determinada

e = o n = 7
'

8 b

b
n

e "'
= 3c + 2n = 14

14
Determinada
e = o � n ,.. ·a
b = 3c + 2n "" 16 , • Determinada
n
b "" 16
e

B
e ,.. o , n = 15

b
n
.. 3c + 2n = 30 4 x Superdeterminada
b = 34
e

e = 2 , n = o
b
n
:::: 3c + 2n = 6 ••• 2 x Superdeterminada

b =. 8
e

e = o , n = 6

b
n
= 3c + 2n = 12 ... 5 x Indeterminada (móvel)

b =· 7
e

e = 1 , n = o
b = 3c + 2n = 3 . . 1 x Superdeterminada
n
b = 4
e

Transformando a estrutura para:

e = 1 ' n = o
b :::: 3c + 2n = 3 ••• Determinada
n
b = 3
e

e = o , n = 4

b
n
= 3c + 2n .. 8 ••• 3 x Indeterminada

b "' 5
e
Transformando a estrutura para:

e = o ' n = 4

b = 3c + 2n = 8 Determinada
n
b = 8
e

e = o ' n = 5

E] b
n
= 3c + 2n = 10 . .. 2 x Indeterminada

b = 8
e

Transformando a estrutura para:

e = o , n = 5

b
n
= 3c + 2n = 10 . . . Determinada
b = 10
e

e = 2 ' n = u

b
n
= 3c + 2n = 6 . .. 2 X Superdeterminada
b = 8
e

Transformando a estrutura para:

e = 2 ' n = o
b = 3c + 2n = 6 ••• D�terminada
n
b = 6
e

e = 1 , n = o
b
n
= 3c + 2n = 3 . .. 4 x Superdeterminada

b = 7
e

Transformando a estrutura para:


c = 3 , n = O

b = 3c + 2n = 9 Determinada
n
b = 9
e

c = o , n = 3

b = 3c + 2n = 6 Caso Excepcional (direções das


n
barras vinculares passando por
um ponto, polo)
be = 6

Transformando a estrutura para:

c = o ' n = 3

b = 3c + 2n = 6 Determinada
n
b = 6
e

c :::: 1 ' n _= o
b = 3c + 2n = 3 •, 4 X Superdeterminada
n
b = 7
e
Transformando a estrutura para:

5' n = o '
..
c = b = 15

b = 3c + Zn "' 15 Determinada
n
b = 15
e
CÁLCU LO DE REAÇÕES E TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS

SO LICITANTES EM ESTRUTURAS ISOSTÃTICAS PLANAS

1) C álculo de R eações

A s reações externas, trocadas entre a estrutura e seus


apoios (ações em barras vinculares externas), bem como os esfor­
ços internos, existentes nos vínculos e barras internas dessa es
trutura, são necessárias ã determinação dos esforços solicitantes
nos elementos que compõem essa estrutura.
T ais ações externas e internas são calculadas utilizan
do-se as conhecidas equações de equilíbrio da E stática. Para ca­
da trecho isolado da estrutura plana, podem ser escritas três e­
quações de equilíbrio, duas das quais garantem o equilíbrio en­
tre forças externas e internas pertencentes a duas direções per-
pendiculares e a terceira garante a nulidade da soma dos momen-
tos de todas as forças desse trecho, calculados em relação a qual
quer um de seus pontos.
Para o caso da F ig. 2,1 tem-se
c = 2

n = o
b = 2n + 3c = 6
n
b = 6
e

e, portanto a estrutura ê determinada ou isostática, sendo igual


o número de inc6gnitas e.de equações de equilíbrio que podem ser
escritas.
O número de açoes a ser calculado ê igual a seis, que
ê o número total de barras existentes na estrutura.
D essas barras, três são externas (barras vinculares) e
três sao internas (barras da articulação entre as chapas AB e BCD,
mais a barra AC da estrutura). Portanto devem ser calculadas seis
reações, sendo três externas e três internas.
\

1 R1 = P1· b
1
1 p :: corga uniformemente
1
distribui do
1 1 1 1 1 1 �11 11111
8
c:orgo
concentro do
p
2o
T
a
A e

b/ 2 b/2 p 2 ,. cargo I ineormente

e .b j distribui do

FIG. 2.1 - ESTRUTURA ISOSTÁTICA, CAR GAS APLICADA S

2) Recomendações para o cálculo das reações

a) No cálculo das reaçoes, as cargas distribuídas devem ser subs-


tituÍdas por suas respectivas caigas concentradas equivalentes
(R e R ), cujos valores são numericamente iguais às "áreas das
1 2
superfícies de carregamento!' e os pontos de aplicação contêm os
"centros de gravidade" dessas superfícies.

b) Se�pre que possível as reaçoes externas devem ser calculacl.a�


em _1>,r}meiro 1
Somente ap6·s terem sido esgotadas as possibilidades de
cálculo das reações externas, e que as chapas da estrutura devem
ser separadas entre si, para o cálculo dos esforços vinculares e
das possíveis reaçoes externas ainda �io calculadas.

3) Esforços Solicitantes

3.1. Definição

Em sua estrutura em equilíbrio, os esforços solicitan­


tes que atuam em uma seção genérica, equil1bram as açoes externas
que atuam à esquerda ou a direita dessa seção. Nas estruturas pl�
nas, são três os esforços solicitantes atuantes, como se mostra
na Fig. 2. 2: momento fletor (M), força normal (N) e força cortan-
te (Q).

p
I

lt .I
I

FIG.2. 2 - ESFORÇOS SOLICITANTES

3.2. Traçado dos Diagramas de Esforços Solicitantes

a) Convenção de sinais
A elaboração dos gráficos representativos da distribuição desses
esforços solicitantes ao longo das estruturas, deve obedecer a se
guinte convenção:
a-1) Momento Fletor (M)
O diagrama de momento fletor deverá sempre ser desenhado com as
cotas marcadas do lado das fibras tracionadas, relativamente ao
eixo longitudinal de cada trecho.
a-2) Força Normal (N)
Será considerado positivo o esforço normal que provocar traçao no
trecho em que atua

-
N>O

FIG. 2.3· N
-N>O

POSITIVO

a-3) Força cortante (Q)


considerado positivo quando provocar, ju~
to com a resultante das cargas atuantes â direita ou ã esquerda
de uma seção genérica,
resultante dos
1

1l~•;;;;;I l
f
1
1- - - ---l!
1
0>0 E--+--
t
J I
---lt
f ruultonte
0<0

dos
FIG.2, 4o· 0 POSITIVO COl'CJOS

FIG.2.4b- Q NEGATIVO

b) Relações diferenciais

tncho I Il m N

FIG. 2.50- VIGA CARREGADA FIG.25b - ELEMENTO DE VIGA


ISOLADO

Com o objetivo de facilitar o traçado dos diagramas de


M, N e Q e obedecendo à convenção positiva de sinais desses es-
forços, isole-se da viga da Fig. 2.5-a, um elemento dx, o qual
e solicitado pelos esforços mostrados na Fig, 2.5-b.
O equilíbrio de forças na vertical e o equilíbrio de
momentos em torno de elemento, desprezados os diferenciais de 2~
ordem levam a

dQ = - p ( 2. 1)
dx

dM ( 2. 2)
dx
= Q

Utilizando-se essas equaçoes chega-se a -

== -p ( 2. 3)

cuja integração fornece

Q = - px + c1 (equação de reta) ( 2. 4)

2
M = - p ~ + c1 x + c2 (equação de uma parábola de 29
grau) (2.5)
A anã 1 ise destas ex press Õ es permite que se possam pre -
ver as formas que os diagramas do� esforços M � Q irão assumir
ao longo da viga, o que ê feito na tabela que. se segue,

TIPO DE CARGA FORMA DO DIAGRAMA


ENTRE TRECHOS Q M

carga concentrada
(p=o) constante linear
trechos II e III

carga uniformemente
distribuída parábola do
linear
(p=constante) 29 grau
trecho I

carga linearmente parábola do parábola do


distribuída 29 grau 39 grau
(p=ax+b)
trecho IV

c) Observações:
c-1) essa análise deve ser feita sempre em trechos nos quais a
carga p seja contínua. Havendo cargas concentradas, que repre-
sentam descontinuidade de carregamento, essa análise s6 e válida
em trechos compreendidos entre essas cargas.
c-2 ) tudo o que ê valido para esforço cortante ê também válido
para esforço normal.
c-3 ) na expressao (2 .2} verifica-se que quando o esforço
te se anula, a função momento passa por um extremo, que
-
e
cortan
de ma-
xirno jâ que a derivada segunda dessa função ê negativa.
c-4) quando o carregamento ê uniformemente distribuído, o diagr�
ma de momento fletor tem a forma de uma parábola quadrática, cu­
jo traçado necessita de no mínimo três pontos (por exemplo, dois
extremos e um na metade do intervalo de validade da função rnornen
to).
Ap6s obtidos os pontos extremos, o ponto intermediário
e obtido unindo-se estes dois pontos por urna linha e marcando-se,
a partir do seu centro e perpendicularmente ao eixo longitudinal
. -
da chapa, os valores constantes da tabela ( F ig. 2 .6), os qua 1. s sao
facilmente encontrados por equilíbrio.
c-5) ê válida a superposição de esforços (e portanto dos seus dia
gramas) nos trechos sujeitos à ação de cargas combinadas (Fig.2.7)
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 lq

Peso próprio e ou, coroa


2:
_J______ jft + ll�- +--
vertlea I uniformemente
1

~
dis tr l bulda

Peso própr io

Carga vertleal
uniformement e
d istrlbui-da.

FIG. 2 .6
Note-se que i ê a projeção do comprimento da chapa na direção pe�
pendicular â que se distribui a carga p.


M, ��Ai] M �

FIG. 2.7 - SU PERPOSIÇÁO DE EFEITOS


= 3tf/m
\ p2

1 I I i 11 l I [J l1
( '
'/ Pi= ltf/m
f
1

A~._._
AL J , l..................
rI I I ________ -·
4m
t 4m T
FIG.2.8 - VIGA CARREGADA

1) Câlculo das Reações de Apoio

Para esse câlculo, as cargas uniformemente distribuí


das podem ser substituídas por cargas concentradas e
quivalentes, corno indicado na Fig. 2.9.

1
1
:4tf 112tf
HA * 1
VA Ve
('

t t

t 2m 2m 2m
t 2m
t
FIG. 2.9 - CARGAS CONCENTRADAS EQUIVALENTES

�Fh or1.z
. = O -+

Esse resultado jâ era esperàdo,urna vez que a viga ho



rizontal so estâ recebendo cargas verticais.

�M
A
= o -+ 4 . 2 + 12 . 6 - VB 8 = o -+ VB = lütf

�Fvert = o -+ VA + VB - 4 - 12 = o -+ VA 6tf

X
i---
3tf/m

1 Ott
6tf

4m 4m
FIG. 2.1 O
2) Traçado dos Diagramas de Esforços Solicitantes

N= O
®
\
( tf)

®
( tf)

10

®
(tf. m)

M = 1 6 , 67
max

FIG.2.11-DIAGRAMAS DE N,Q e M

Para a obtenção dos diagramas de esforços cortantes e


momentos fletores, secciona-se a viga, da forma como se
indica na Fig. 2.2 obtendo-se, na seção transversal, os
esforços que equilibram as cargas externas que atuam -
a
esquerda ou i direita do referido corte.

Q' x'
X . .., .. 1 3tf

~~ti
Mx•

QX = 6 - 1 X Q x' = 10 - 3 x'
( 2. 6)
X x'
M = 6x - l.x. - M
X
' lOx' - 3.x'. 2
X 2

Como o diagrama de força cortante ê linear, basta en­


contrar valores em apenas duas seções, enquanto que pa-
ra o momento fletor são necessários três valores, para
cada trecho de carga uniformemente distribuída. Pode-se
observar que no ponto onde hâ variação do carregamento,
o diagrama de força cortante muda de inclinação(��= -p)
.
e que o diagrama de momento fletor possui apenas um po�
to de mâximo localizado ã direita do centro
.. , ·1
da . viga .
'· ·.'

Esse ponto pode ser encontrado através de semelhança


de triângulo ou impondo-se na equação (2-.6) Q 1 = O, de
X
onde obtêm-se:

x' = 3,333 m

2
' ' 3(3,333)
Mx 1 = M ...: ' '= 1 o X! 3,' 3 33 = 16,67 tfnl
max . ' 1
7- i i ,1 j i :' / i ;,
J

iNo diagrama de momentos, ob�ido o valor do mom�nto na


'seçao central, podem-se traç\ar as linhas pon;t.il:hadas
:(Fig. 2.11), de cujos cent,ro:s se marcam os valores de
1 2
p1-
- sendo 1 ' os comprimentos dos trechos da chapa com
8
cargas uniforffiemente distribuídas.

+3tf
-------
1

2x6= 12tf(concentrado
e q u i v o I nt e l

----- ----------�-
3m
oi 1
b1
B
i6m 3m ·3m:
. 1

F t G. 2 . 12 - C AR G AS E t N C O '0 N_ 11:AS

a) cálculo das Reações

�F
vert
= O + .
,, V
A
= 12 tf

'+ ' 3 • 3 + 12 . 3 - H ; iJ - O H B = 15 tf
B

�F . = 'b '+·' ,, H -- 18 tf
\1-oriz A
b) Traçado dos Diagramas

3tf 3

12
2tf/m ®(tf)

18tf 15
3

15tf
15

N111,Q
@(tf)
@(tf.m)
45
15

45

N•O
2 tangente
2 lC 6 = 9
horizonto 1
8

FIG. 2 .13 - ESFORÇOS E DIAGRAMAS DE M, N, Q .

ruo e tu
V B
o
~!:',c_rJ:l_c,
+1
ilm

+-
G

E F
2-M-~
H

Ne:, r
(Il)

v,

j
NEF
o
j 2rn
~
2tf
lm, . 2m
2tf

FIG. 2 .14- CARGAS E INCÓGNITAS

a) Cálculo de Reações

Observe-se que, sem seccionar a estrutura atrav~s do


corte 0-0, não se poderia obter nenhuma reação de a-
poio. Separando a estrutura em chapas I e II (Fig.
2.14-b) e aplicando a cada uma das chapas ás equa-
çÕes de equillbrio, obtim-se:
Chapa II:

NEF. 2 - 2 . 2 = O NEF = 2tf


rM = O + +
D

LFvert = O + V + 2 = O V = -2tf
D D

Chapa I:

rM
A
= O 2 • 2 - NBC'l +
NEF' 1 = O

De (A) resulta que H = 8 tf


D

LF = O + V = 2 tf
vert A

LF . = O + 8 tf
hor1.z

b) Traçado dos Diagramas de M, N e Q

Os diagramas serão traçados separadamente para as


chapas I e II, apenas a título de simplificação do
desenho.
!2tf
@ (tf.m)

6tf-·--......--i:f 8tf

2tf
-- 2tf

f2u

0 (tf)
U]fil[l 6 0 (tf)

8
2 6 2

8
N•O

2 2

FIG. 2.15- ESFORÇOS E DIAGRAMAS DE M, N, Q


Observe-se que é nula a somatõria dos momentos (veri
ficação do equilíbrio) que concorrem em pontos da se
ção, como é mostrado na Fig. 2.16, para os pontos G
e e.

e
r) ~-
~
4tfm

4tfm

1
FIG. 2.16 • EQUILÍBRIO DE MOMENTOS

8
A i:tf
j
4m

Nac
e
1 2 x 3 = 3 t f (resultante
l -.-2- equivalente)
1

FIG.2.17-CARGAS E INCÓGNITAS

a) Cálculo das Reações

Externamente, sem seccionar a estrutura, podem-se oh


-
ter as reaçoes de apoio, que sao em numero de - ~

três.
~

Apôs isso, pelo equilíbrio do no B, d e t e r mi na m-. s e os


esforços nas barras AB e BC.

EF
vert =
o + VE - 4 - 3 = o VE 7,0 tf

EME = o + HA 6 - 3 . 1 = o HA 0,5 t f

EF
hori..z
. = o -+ HA - HE = o HE = 0,5 tf
4tf EF y = o -+ -NBC'sena + 4 = o
N.u
- 1
1
B
-- ---
)(
NBC

EF X
=
4
O, 8

o
= 5,0tf (compressão)

o
= -+ -NAB + NBC'cosa=
/ ~y
N11c NAB =
NBC . cosa = 5, O 0,6 =

= 3,0tf(tração)
EOUILIBRIO DO NÓ B '

b) Traçado dos Diagramas

·-0,5tf + 3,0
3,0tf

N=O
o

w5.0tl
14,0tf
1

a .
- - 3,0tf
4,0
I
"' ~)

l~
,-,- 2 ,Otf/m

0,511 0,5

r-x 7,0 tf ·

3,5

® @
( tf ) (tf.m l

14,0

0,5

4,0 7,0 porobolo do


15,0
t~ ~~!!~..........-i...-1- porobolo do 3'? grau
h o r l zontol
21! grou

FIG. 2.18 - ESFORCOS E DIAGRAMAS DE M, N, Q


I
Observe-se que rto diagrama de esforço cortante no
trecho DE da estrutura, a tangente à curva no ponto
D deve ser horizontal, jâ que a carga linearmente di�
tribuÍda, nesse ponto, tem ordenada nula.

d
( Q) = -p = o
dx
x=O

A forma da parábola pode também ser encontrada atra


vês da equação do esforço cortante ao longo desse
trecho, a qual leva a uma curva com concavidade vol­
tada para baixo.

2
= _4 _ 2x X = -4 - X3
3 2

B
6 tf j 411
!

E (Il ( Il) II 1 11II


o

HA A e Hc HA

2,0m 2,0 m 2,0 m j 2,om


1 s tf ) ,aH
! 1 j
V14 Vc
FIG.2.19- ESFORÇOS EXTER NOS E INTERNOS

a) Cálculo das Reações

Externamente, antes de separar as chapas (I) e (II),


ê possível determinar as reações verticais V e V ,
A c
devido aos apoios A e C estarem no mesmo nível. Co­
nhecidas essas reações, é necessário seccionar-se a
estrutura na articulação B, obtendo-se os demais es­
forços.
= o -+ 4, O • V +
c
4 2,0 - 6 . 2,0 - 8 . 6,0 =

= O -+ V = 13 tf
c

EFver = O -+ V + V - 4 - 6 - 8 = O -+ V = 5 tf
t A c A
No cálculo a seguir, apenas por simplificação,a carga
de 6tf que atua na articulação B, é suposta atuando na
chapa (I). Analogamente, poder-se-ia supor que atua uma
carga x na chapa (I) e uma carga (6-x) na chapa (II).
As resultantes verticais, qualquer que seja a partição
feita, serão sempre iguais, alternando-se apenas os va­
lores encontrados para o esforço V .
B
EFvert = O -+ VB + 8 - 13 = O
(chapa II)

EMB = O -+ 8 , 4,0 + H
c
. 5,5 - 13 . 2,0 O
(chapa II)
Hc = -1,091 tf

Nas chapas (I) e (II), a somatória de forças na horizon


tal leva a:

HB = Hc = H = -1,09 tf
A

b) Traçado dos Diafragmas


acoscx= 6,4 t t ,, att
,
4tf
r:1, � \ ex \

'

'
',, v' 1a /
3,2tf j;[r'--
8
'\ \ ) 8 sen CX=4 ' ett
/'
2,4tf E 1,091 tf G

5tf
D F

l,091tf O 91 t f
A ç"'---'-�

l st1 ;!
l 1311

5tf
3tf ; "" 4H
,u
x i
,á1\
o,stt�� P�ci�o. er3
v'
,
O Gtf
0,873 :{ ª/
�"" ,
l,09tf

0,655
@!tt)

@(tt)

1,091 ,, 091

11,64
@(tf.ml 8,00

(yoJ~·· (y)
\__j
11,60

'-J
16,00

4,36 4,36

FIG. 2.20 - ESFORÇOS E DIAGRAMAS OE M,N,Q.


3tf/m

1 1 11 l I l 11 11 1 f
1,5m

(.I) r(nl
4,0m

HA e Hc HA Hc
A e-

L L, 1:u l a tt
12,0 m 2,0m i
FIG. 2. 21 - ESFORCOS EXTERNOS E INTE.RNOS
'
a) Cálculo das Reações

Sem separar as chapas (I) e (II) obtém-se:

EMA= O + V . 4,0 - 3 . 4,0 . 2,0 = O


c

V = 6,0 tf
c

EF = O VA = Vc = 6,0 tf (simetria)
vert

Separando-se as chapas na articulaçio B, obtém-se:

EF = O 3 . 2,0 - 6 - VB = O VB = O
vert

6 . 2,0 - HA. 5,5 - 3 . 2,0 . 1,0 o

HA = 1,091 tf

EF . = o = H = HA = 1,091 tf
hor1z c

b) Traçado dos Diagramas


3tf/m
!1l l I l 1~ ~, i l I l + 1

:3tf/m 1,091 xcosa =0,873 tf

1,091 x sena= 0.655 t f


1,091 tf 1,091 tf
A e

16,0tf 16,0tl
@)!ttl
@itt) 0,873

6,0 6,0 1,091 1,091

@ (tf/m)
1, 5

4,364

,3f?4: 1,091 x 4,0

FIG.2.22- DIAGRAMAS DE M,N,Q


E xemp 1 o de T raçado de Diagramas de .Esforços So 1 ic itantes
para Estrutu�á Espacial.

OBSERVAÇÃO:
V,/' 3tf
M1 =(2-1) 2 0= 20tf.cm
/ O vetor pontilhado,
/
com duas setas, repr�
senta o vetor momento
(fletor ou torçor) c�
Ja direção e sentido
80c m são obtidos através
da regra da mao direi
ta.

FIG. 2.23 - ESTRUTURA

OBS.: O cálculo das reações estâ indicado na própria


Fig. 2.23.

Traçado dos Diagramas

0<tt) @<tt)
Q=O

FIG. 2.24-a-DIAGRAMAS DE N.Q

OBS. O sinal da força cortante está referido ao obser­


vador colocado no ponto O da figura acima.
@(u.em) 90 @(tt.em)

30
30

FIG.2.24b-DIAGRAMAS DE M,Mt,

OBS.: Mt = diagrama de momento torçor.

sena = 0,6
cos O( "0,8
4 tf
e

r
e 4tf

3,0m
/N1e

/'""(Il

B

chópa (I l
t-H
D Mo

~(JI) 4,0m 4tf


chapa
(.lI)
( E

ltf/m·-t---4--'--,_0_m
) _ _ __
1
etf
i att

a) ESTRUTURA b) ESFORÇOS INTERNOS E EXTERNOS


FIG. 2.25
a) Cálculo de Reações

As reações sobre o apoio A podem ser encontradas an-


tes de separar a estrutura, com base na Fig. 2.25-a,

~F = O -+ VA = 8 tf
vert

-+

-+ 4.7,0+8.4,0+l.4,0.2,0-MA=O-+ MA= 68tf.m


Os demais esforços sao obtidos utilizando-se as equa-
ções de equilíbrio para a estrutura seccionada mostra
da na Fig. 2.25-b.

Chapa (II):

I: F
vert
= o + NBC'sena + 8 = o NBC = -13,333tf

I:F . =
hor1z
o + NBC'cosa+H 0 -4 = o . HD = 14,667 tf

I:M . = o + HD 3,0 - MD = o .. MD = 44 tfm


e

b) Traçado dos Diagramas

4tf
0 ( tf)
~p ,,,

14,667
8

44tf.m
44tf.m

l Btf

@(tf) 14,667 @(trl

,+1
44
Q=O
44

8 68

FIG. 2 .26 - ESFORCOS


, E DIAGRAMAS DE M,N,Q
l 4 tf
chapo (Jll

_2_t_f_c..,......../...,_ _ _.....,o...................
1

' ...................... F +
1
1

1
5tf 3m

4m

----- HA

!v. FIG. 2.27 - ESFORCOS . INTERNOS E EXTERNOS

a) Cálculo de Reações

.,.
Pelo fator dos apoios A e E nao estarem no mesmo ni- -
vel, ê necessário seccionar-se a estrutura para en-
contrar os esforços internos e externos (Fig. 2.27).

Chapa (II):

-+ VE.4,0-2.3-4.6,0 = O VE = 7,5tf

EF
vert
=O-+ VB + 4 - VE = O VB = 3,5tf

~Fh . = O -+
oriz

Chapa (I):

~M = O -+
A

~Fh . = O -+
oriz

~F = O -+ VA + VB - 5 = O VA = l,5tf
vert
HE = 4,0tf

OBS.: Como o elemento estrutural AB estâ solicitado somente nas


extremidades poder-se-ia tê-lo considerado como uma barra,
com esforço axial F ao invés de HB e VB,
b) Traçado de Diagramas

ltf/m
2,0tf
e D F

E
_ _ _ 4,0tf
--ª--2,0tf

3,5 tf
l ,.stf

sen a = 0,6

l
1.st1
cos a = o,a

N=O

3,5 7,5

@) ( tf)

2,0 4,0

20
2
pl 2:: IX 4 =2
-8 -8
@(tf.ml

PONTO D)

FIG.2.28- ESFORÇOS E DIA6RAMAS DE M,N,Q


112/271
Ul llI !lll l!l1!l!r 1
tf /m
2m
1 2m
- 40tf l '
~
--r
E
q-

3m 3m 3m
·--+-·
1
1
1 4tf 4tf
1
1

- H

FIG. 2. 29 - ESFORÇOS EXTERNOS


a) Cálculo das Reações

Sem seccionar a estrutura pode-se determinar a rea-


~

çao H.

-+ H "' O

Para o cálculo das demais reaçoes, - separa-se a chapa


das barras.

4t 4t
5 6

F
2!l
1~F" F:u

í::Fhoriz o -+ F35 = o

í::MS = o -+ F36 4tf

í::F
vert
= o -+ F25 = 4 tf

Para calcularem-se os esforços nas barras, tem-se:


equilíbrio do nó n9 2

� y C1. 0 81 F LÜ, ,8
1

s en = O, 6 ,.
1

f
4t +
. l.
Fu
t:F =,/ti F
12 = -St
f
·0-----x y ·"/'

/2
2:F , = O -+ F / = -Jtf
,!X 2
F,.

�) Traçado de Diagramas
1 4 tf
1
1

1 0 1
y

t-���:�
4tf 4tf

t-4tt ' "';

(,:_5.r
/'
,,,�,,

@1u1

.
CJJttlllilMill . ·4 ,O
li l lijl l l )·� ·4 º

@ ( tf)

�-b/'��ll l l l[íl(
8,0

FIG.2.30-ESFORÇOS E DIAGRAMAS DE M,N,Q


' H, A
~-

1 1
1

1 :5tf
1

:3m

2m

_µ_m____ 3_m_ ____.__


3m

a ) ES TRU,TURA b) ESFORCOS EXTERNOS


'
FIG. 2.31
Sem seccionar-se a estrutura, pode-se determinar apenas
a reação v e uma relação envolvendo H e H .
1 2 1
rF = O +
vert

rFh • = O + (1)
or1z

Para determinarem-se os demais esforços devem-se sepa-


rar as chapas da estrutura na articulação B.
1

~IA
3t

H~M1

13u
Chapa I

sen e = 0,6

cose = O, 8

H = l.O, B = 4,0tf
}:F = o +
1 0,6

}: F = 3.0,6+4.0,8=
y'
+ F - 3,sen0 - H .cos0 O • '. F
o 1
= 5,0tf
= =
x'

}:M + F.5 + M2 - 3. 1,5 = M 4,5-25,0 =


A
o o . . 2
= =

= -20,Stfrn

De . (1) + Hz = 4 tf

Chapa II

}:M e = .+ 20,5 + 4 2 + Ml = M = 28,5tfrn


. . . l
o o

b) Tra'iado de Diagramas

4 tf
A

.I. e

1
3tf

4tf� 28,5 tt.m

3tf
1
®(tf)

-3

ltf)

4~0

@ 1,125
1 t f.m)

28,5
FIG. 2.32-DIAGRAMAS DE N.Q.M.
c) Cálculo do Momento Máximo

O valor máximo do momento fletor e.assumido na extre


midade D da chapa II,pois, observa-se aqui que a fun
çao momento não apresenta nenhum ponto extremo deter
minável através de derivação, uma vez que a forçaco~
tante nao apresenta em nenhum ponto uma transição de
sinal.

M ~ = 28,Stfm
max
Me
( 2,0 tf I m 2,0tf/m
~,~1~.~.-1~1-i-i-1-1-,-i-i-1-J-1. 1. . 1--1-i-i-i1 1i 111 1u11 t' 1 l' v6 ,1i 1111 Me~ Vc

1
1
1
1
B e
t
(JI)r'

~
0

1
___3_,_0_m_1_____ _ _ _7_,O_m_ _ _ _...__ 1 H•
1

a I ESTRUTURA CARREGADA b I E SFôRÇOS INTERNOS E


EXTERNOS

FIG. 2.33

a) Cálculo de Reações

As reações verticais VA e VD podem ser encontradas u


tilizando as equações de equilíbrio na estrutura da
Fig. 2.33-a.

EMA = o + 2,0 . 10,0 . 5,0 - VD • 10,0 = o

VD = lOtf

EF
vert
= o +
VA + VD - 2, O · • 10,0 =o V = lOtf
A

Utilizando esses valores na estrutura da Fig. 2.33-b


obtêm-se:.

Chapa II:

í:F vert = o + V = VD = lOtf


c

EM 0 = o + MC = o

í:Fh oriz
. = o + HD = o

Chapa I:

í:Fh or1.z
. = O + H = O
A

b) Traçado dos Diagramas


2,0tf/ m r;Otf
1J l l 11l I í I l l l l l t l 11 + 11FÍ l ·l 1 l l !e ·e
8
Lou
1en a I o,e
COI (l : 0,6
A
/B6tf o
,._, I
(b ;
I
..._
'-,
(l;'

I
I
..._
I
l 1otf

IOt f

@ttf)
10,0

G),u, 1 x = 5,0 m
40 1 ..

Q:::O

@ ( tf. m l . 2
M lilG ; 1 ox 5,0- 2,0 li 5,0 ::.1 25tfm

ac l 2
21 (ireeho

.J!i: 2 1( r= 12. 25 M=O

a e
pt2 = 2x·l=2.2!5
8 8

FI G . 2 . 34 - E S FOR Ç OS E O IA GRAMAS D E M , N, Q
112/481 ;B e D E
~ . lL
~ 2m j 2m j1mj 1q""

poro bolo do 2, grou

0,3tf.m
4,4
5,8

FIG. 2.35- DIAGRAMA DE MOMENTO FLETOR(em tfm)

a) Determinação das Cargas Atuantes e das Reaç~es

Da forma como estâ desenhado o diagrama, pode-se con


cluir que no ponto B atua uma carga vertical concen-
trada P (ocorre mudança de inclinação nos trechos AB
e BC), com sentido de cima para baixo, e que ao lon-
go do trecho CE atua uma carga uniformemente distri-
buída p (o diagrama tem a forma de uma parábola do
29 grau). Além disso, no. ponto C, pode igualmente a-
tuar uma carga concentrada, o que deverá ser compro-
vado através do equilíbrio dos esforços na vertical ..

A ~ M 9 •4,4tf.m

FIG. 2. 36 -
L~:·dlr ESFORÇOS NO TRECHO AB

EMB = o VA.2-4,4 = o VA = 2,2tf

EF
vert
= o QB + p - VA = o (I)
dir

EF
vert
= 0 QB - VA = o QB = VA= 2,2tf
esq esq
1p �I } Me
A....,.._.......,_,,,_.....,._,,.....
= 5, 8 tf. m

1
f
2, 2 tf
2m 2m
Zae
esq.

FIG. 2. 57- ESFORCOS NO TRECl'iO AC

EM
e
= O -+ 2, 2 4 - P . 2 - 5,8 = O P = l,5tf

2,2 - P = 0,7tf
vert
esq
EF = O -+ Qc =

FIG. 2.3 8 - ESFO RCOS NO TRECHO CE

Sabe-se que

2
p E
.Q,C
= 0,3tfm
8
e portanto

- 0, 3 .8 -
P O ,6tf / rn
2
2

EM = O -+ VE.2 - p.2.1 - 5,8 = O VE = 3,5tf


c

EF vert Qc -3,5+2.0,6=
dir
= O =

= - 2 ,3tf

Verifica-se que os esforços cortantes que atuam à esque�


da e à direita do ponto C, valem respectivamente 0,7tf
e -2, 3 tf, havendo urna descontinuidade de forças na ver­
tical igual a 3,0tf. Isso sÔ podera ocorrer se, no pon-
to C, atuar urna carga concentrada, com sentido de c irna
para baixo, igual a 3,0tf.
Os resultados obtidos levam ao carregamento vertical
mostrado na Fig. 2.39, cuja resultante estâ em equilí­
brio com as reaç�es encontradas.

j l.5tf 13,0'tf
...,_...,....,...�-r-r-í' O, 6 tf / m
....................J....,_..............t:;) ;:;I ;:;;I i:;;;l;:;1 ;:;;;:
Vi

t,2t1 j 1
' t,.s11
2m _ 2m 2m
t t
FIG. 2.39 CARG AS NA VIGA

b) Diagrama de Esforços Cortantes

O carregamento encontrado leva ao diagrama de esfor­


ços cortantes que se segue.

2,2

3,5

FIG. 2. 40 - DI AGRAMAS DE ESFORÇOS CO RTANTE S (em tf)

ltf/m

llllíllttÍtl
1 �--o-�,.......,.................,... ·1
(lII)

__ e 1 ......
.i,.-......... rr_, G

II l (fil).
4m

lm
----Hx

1 v,
1


___ 3_m
___,._ _m _
_
�- 3_ _ _

FIG. 2. 41- ESTRUTURA CARREGAD A


a) Cálculo das Reações
A
s reações verticais VA e VI podem ser calculadas
sem separar a estrutura (Fig. 2.41).

EM
A
= O + ... VI = l,25t f

EF
vert
= O + V
A
+ VI == 1 • 4
.
• • VA = 2,75tf

Em seguida é necessário seccionar a es t rutura para


chegar-se ã determinação dos demais esforços incóg­
nitos.

/ M
ltf/m

L.
à�_.....,.....,_...,,....111111\·---H ,. --a-•""""1181'1'......,.....,.....,.....,.,,.,,u

v ,.

A I ---- H
M
�1 2,75 1 1, 25 tf I

FIG. 2. 42 - ESTRUTURA SEPARADA PELO CORTE l<-K

Com base na Fig. 2.42, t em-se:

EME = O + 2,7 5 ,4 - HA.5 - 2.4-1.4.2 = O

HA = -1,00t f

EF . = O + HE = HI = HA + 2 = l,OOt f
hor1z

EF = O + VE = 1.4- 2,7 5 = l, 25t f


vert

Seccionando-se ainda mais a est rutura at ravés dos cor


t es L-L e M-M obtêm-se:
sen a = o, 8
. M a :cos a= 0 ,6

( I )/
( lJZ) ..

2,oott

1, 0 0tf 1
2 ,75 tf
1
-
1.2511
l,OOtf

FIG. 2 .43-. ESTRUTURA SEPARADA

Chapa I

EFvert = O + NBD sena - 2,75 = O NBD = 2,75


ü,8
=

= 3,44tf

EF .
hor1z
= O + -1,00+2,00-NBD'cosa+Hc = O H c =l,06tf

+ H .4-M +l,00,1
c c
= O Mc = 5,25tf.in

Chapa (IV)

EF = o + NF8.sena - 1, 2 5 = o NFH = l,56tf


vert

EFhoriz = o + NF8.cosa+HG-l,OO = o HG = 0,06tf

+ MG = l,25tfm

b) Traçado dos Diagramas de M, N e Q

O traçado dos diagramas da Fig. 2.44 foi feito com o


uso dos esforços anteriormente determinados, com ba­
se na Fig. 2.44-a.
r-6tf
l,25tfm 1,25.tf.m

1,25 tf
2,00tf
----t,,,,-

---- t
1,00tf
2. 75if
4 --
l 1,25 tf
1,00tf

oi Esforços Externos e Internos

lll!!ij!!III~ 1,00 1,

1,25
b) E1for9os Normais (em t f l

1,06 0,06

ml.25
3,00

1,00 1,00
e) Esforeos
, Cortantes lem tf 1

5,25 0,75 1,25 1,25

IXl=0,125
7f
IX9= 1,125
7r

1,00

d) Momentos fletores (em tf.m 1

FIG. 2.44- tSFORCOS


I
E DIAGRAMAS DE M.N.Q
1
1

1 tf/m Vai 6 tf

M(r
1

- --
1
llllUtllltl HA HA-
(a) t
1
® AL. M,
tv, ® 1
v.
!4m
0
+-- sen a = coa e= 0,8
4m
2tf
cos a = se n e = o, 6
Ho
--e,..

sm
!v.
FIG. 2. 45 - ESFORyOS INTERNOS E EXTERNOS

a) Cálculo de Reações

Para determinarem-se as reaçoes externas em A e D,d.'.:_ -


ve-se primeiro separar as chapas I e II, no engasta-
menta móvel (B) conforme Fig. 2.45-b.

Chapa I

í::Fh or1.z
. = O + H = O
D

Í::F = O + VD-5-4-2-V B = O
vert

(2)

Chapa .II

í::F . = O + H = O
hor1.z A

( 3)

Somando-se (2) e (3) obtêm-se:

9 VB = -7 , 5 VB = -0 , 833tf
De (3) obtêm-se:

MB = 18 - 6 . (-0,833) MB = 23tf

De (1) obtém-se:

VD = 11 - 795 VD = 10,167tf

í:F = O -+ VA + VB - 6 = O
vert
VA = 6,833tf

b) Traçado de Diagramas

23 tfm \tfm
~8331!
(TIi i li I i 111li Il
23tfm l ! o, 833 tf t ,833 tf
t
1 ltf/m
,
1

! 2 t

10,167 tf o
0,833

G)1u1

O, 85 3 Ullltl§f ""
' -
''
,
1
:
1
1
. 6,833
j '
'tciJj
3,1

23~
~ = 4> 5
@1tt.ml 8

1. 9 = 1,875
----=
e 00111 a a. o.s
FIG. 2.46 ESFORÇOS E DIAGRAMAS DE M,N,a
t
1
1
4tf
e D 1

� ®
1

4
14tf

t m
@ __
4 1, 5
1

-A___i_ _t_f__ B !
MA

� • E

-�f_v�;�m __..,__2_m _____ �?fil


_i 2_m_-f_2_m� - 2m
tVE
- --+----

Ve} He He
- --------""'-
e D

,
e
4 tf
t Ve
1

MA
i
1
1
1
4 tf - 4t

H•-ff A

VA
1
B
@
·E

t VE
FIG. 2.47 - ESFORCO-S INTERNOS E EXTERNOS

a) Cilculo de Reaç;es

Sem seccionar-se a estrutura, determina-se apenas a


reação HA.

�F . = O HA - 4 O HA 4t
h or1.z
+ = ... =

Para a determinação das demais reaç;es, deve-se sec


cionar a estrutura no vínculo c conforme Fig. 2.47-b.

Chapa I

�M = VE,8-4.2-4.6
c o -+ = o
�F Hc =
hor1.z
= o -+ o

�F vert = o -+ vc + VE-4-4 = o vc = 4tf

Chapa II

�Fvert = o -+ VA - 4 - vc = o

�MA = o -+ MA-4.2-VC.4-4.1,5 = o MA = 30tf


b) Traçado de Diagramas

i
4tf \4tt

1
1 4tf t 4tf
1
30tfm 1 4tf
1
4

tf
t4
�(
t 8tf

o
01u1

-4

+4

(01u1
4

8
4 3,2

8
@ltf.mt 1.16 = 2

1.16 = 2
8
6 1.16=2
8
6

FIG. 2. 48 - ESFORyOS E DIAGRAMAS DE M,N ,Q


IL2 / 891 1
1 1

6tfm
19tf
6tf 'l 9tf
-
1 1

-+- Gc D
E (r
VDt
Ho

----
E
'-1" (D
-+--
E
V
6tf B
-
6tf

- F HD

-+-
t-H,
i:. Vr;,
t VA
@ --HG

t 3m r·5 1.5
1 1
3m
t - F
- F 'VG

a l ESFORCOS
, EXTERNOS b) E SFORCOS
, EXTERNOS E INTERNOS

FIG . 2. 4-9 .

a) Cálculo de Reações

-
As reaçoes externas podem ser calculadas sem seccio-
nar-se a estrutura.

LMG = o -+ VA.9+6.4-6-9.4,5-12.3 o

VA = 6,Stf

LFh or1.z
. = o -+ HG - 6 = o HG = 6tf

LF
vert
= o -+ VG + VA-9-12 = o VG = 14,Stf

Para o cálculo das demais reações, deve-se seccionar-


-se a estrutura conforme indícado na Fig. 2.49-b.

Chapa I

LMD = o -+ 6,5.3-6.4+F.4-6+9,l,5 = o
. F = -o, 75tf

LF vert = o -+ VA + VD - 9 = o VD = 2,5tf

LF . = O -+ H + F - 6 = O HD = 6,75tf
hor1.z D
b) Traçado de Diagramas

j 9tf
6tf m
1 2,5tf
rr_ • 1s _
t--_
1
6, 75tf f
t
2,5t f
6, tt -- 12 tf

6tf
- -o.1stt

t 6,5 t f
--- -------
0,75tf
-0,75tf

- 6,75 o
(tt)

- 6, 75

+ o, 7 5
- 6,75

@
( tf)

o o

1,2 ,9 • 2,2!1
11. o,&

FIG. 2. 5O E S FOR C E DIA G R A M A S D E M ,N, Q


' OS
TRELIÇAS PLANAS ISOSTÃTICAS

São estruturas compostas apenas por barras simples (só


transmitem esforços normais) e nos.
Para determinarem-se as reaçoes externas e internas e rn

urna treliça plana isostâtica, pode-se utilizar o seguinte rot�i­


ro de cálculo:

a) Cálculo das reaçoes externas.

b) Cálculo dos esforços normais nas barras (esforços


internos) utilizando-se:
- equilíbrio de nó,
- processo de Ritter,
- processo gráfico do plano Crernona.

Deve-se acrescentar que para algumas treliças nao se


conseguem calcular as
-
reaçoes externas sem antes aplicar o pro-
cesso de Ritter, pois externamente o número de equações obtidas
é menor que o de incógnitas.
Com a finalidade de facilitar a determinação dos esfor
ços nas barras de determinadas treliças, observa-se que certas
características da ,geometria e do carregamento permitem a deter­
minação desses esforços, sem entretanto ser necessário "calcular"
as equações de equilíbrio.
Alguns
-
casos característicos sao apresentados a seguu.
Sendo P. as cargas externas aplicadas e F. os esforços
1 1
internos normais nas barras, tem-se:

NÔ formado por duas bar


G) � F1 = o
ras, sem carregamento
externo e com a, assu- F2 = o
�" ruindo qualquer valor:
�2 =
OBS. Para a, = '1T +
F1 F2

FIG. 3 .1 - 1� NÓ CARACTER(STICO
1/ NÔ formado por duas barras,

%
Pz

y- ® -
u----';;;.._-
Fa
com carregamento externo na
direção de uma ou das
barras e com a assumindo
duas
Fl

Fz
=

=
pl

Pz
qualquer valor.

F IG. 3. 2 - 2! NÓ CARAC TERISTICO

/ NÓ formado por três bar


ras, s�ndo duas na mes­
ma direção, sem carreg�
:__®_-li�©� menta externo e com a
assumindo qualquer va­
FIG. 3. 3 - 3� NÓ CARACTERISTICO
lor.

NÔ formado por três


barras, sendo duas na
mesma direção, com car­
Fa F1
-------n1---'-- - regamento externo na di
reção da barra G) e
com a assumindo qualquer
valor.
�,a. 3.4 - 49 NO' CARAC TER(STI CO

,.. .
Na resolução do exerc1c10 13/1, pode-se verificar a u-
.lidade prática destes casos característicos.
B 19) Cálculo das Reações Externas,

\1.smn
�M
l
= o + Vz = 6t
3tf
1 7

l,5i'n �FV = o + V
1
= -3t

-t-
H

�FH = o + H = o
v, 1,5m

FIG. 3.5- TRELIÇA

29) Cálculo dos Esforço s nas barras

lil 1
l,3tt

FIG. 3.6 REAÇÕES EXTERNAS

NÕ 1 + 29 NÕ Característico + F
l4
= o' F
l2
= +3tf
-+ 39 NÔ Característico -+ F3 = o' F = F
.
NÕ 3 23 35
... 4
NÓ 7 + 39 NÓ Caracter1.st1.co + F
78
= o, F
57
= F
79
NÓ 4 + 39 NÕ Característico -+ F = o' F = F
45 24 46
NÓ 8 + 39 NÓ Característico + Fs = o' F
68
= F
89
s
NÓ 5 + 39 NÓ Característico + FS6 = o, F
35
= F
57

{i2
Equilíbrio do NÕ 9 + 31
cosa =
Fn
º
1

7 sena =
2

r:Fv = o -+ F
89
=
-3 V2tf r: FH = o + F
79
= +3tf

Logo F = +3tf , F = +3tf , F = +3tf


57 35 23

F = -3 V2tf
68
Equilíbrio do NÓ 6 + Fo
J:j;.. 4_3 !_!. tf
-0--

l st1

EFH = O + F 6
4
= -3 V2tf
1 o go F
24
= -3 VZtf

Solução:

FIG. 3. 7 - ESFORCO SOLICITANTE N ( tf)

19) Calculo das Reações Externas,

2.4m

2,4m

j 18 m 1.8 m
1,8 m
j 1,8m
l . '/
FIG. 3 .8 - TRELIÇA
/ J <~,

EM4 = o + Vz = 6tf

E FV = o +
vl
= 6tf

E FH = o + H = o
29) Cálculo dos esforços nas barras

f L �t f
i4t
2

FIG. 3.9- REAÇÕES EXTERNAS


Equilíbrio do NÕ 1 + 1

e-
F14 el
I:FV = o + Fl4 = Stf '(]
F1 2
cose = 0,8

I:FH = o + Fl2 = 3tf sen0 = O, 6

Equilíbrio do NÕ 4 + �F48

I:FV = o + F4 8 = -2,Stf F45

Q !Stf
gtf

I:FH = o + F45 = -1,Stf

tf

r
Equilíbrio do NÕ 8 +

I:FH = o + F8 = -:-1, 5tf


Fe�
9 2�
I:FV = o + F5 8 = o
Fsa

Equilíbrio do NÕ 5 + �F5
9
l.5tr
I:FV = o + F5 = F52
= -l,25t�25
9
I:FH = o + F5 = F52
9
Pela simetria da treliça, obtêm-se os demais esforços
a menos de F29 que é calculado fazendo-se o equilíbrio
do NÓ 2 -+-

F:1,,
1,(5� t
�l,2!5tf

----
3 tf
O .
3tf E FV "' O -+- F
2g
= +2 ,Ot f

Solução:

FIG. 3. 10- ESF'ORCOS SOLI C I TAN TÉS N (tf)

B 19) cálculo das Reações Externas

EMl "' o -+-


Hz
.. 2tf Hm ., • 9

EFV = o -+-
vl
.. 2tf 1 1!111

EFH "' o -+- Hl "' 2tf



2111

H1 z li

Jv, Z•
j 2 IR
! 2 tf

t
F' l G, 3, li TRE LI CA
'
29) cálculo dos esforços nas barras

NÕ 9 -+ 19 NÓ Característico -+ F8 = o, F6 = o
9 9
NÓ 8 -+ 19 NÓ Característico -+ F 8 = o, F58 = o
7
NÓ 6 -+ 19 NÓ Característico -+ FS6 = O, F36 = O

NÓ 4 -+ 39 NÓ Característico -+ F45 = o, F4
7
= Fl4

NÓ 2 -+ 39 NÓ Característico -+ F2
s
= o, Fl2 = F
23
NÓ 5 -+ 39 NÓ Característico -+ FlS = o, F35 = F
57
NÓ 1 -+ 29 NÓ Característico -+ Fl2 = -2tf, F14 = -2tf

Logo -+ F4 = -2tf, F 23 = -2tf


7

Equilíbrio do NÓ 3 -+
�9
cose = {i2
2tf
O
{I2
i2tf
sene =

EFH = O -+

Solução:

o o

FIG. 3. 12 - ESFOR COS


, SOLICITANTES t4 ( t f)
19) Determinação das Reações Externas

4m

-
ltf

5m

3m
3m

3m

3m

(4� 14m 1:·J 2 r:m

FIG. 3. 13 .:... TRELICA


l 4m
j
t:Ml = o + Vz = 12,57tf

t:FV = o + vl = -4,75tf

t:FH = o + H = -ltf

l
29) Determinação dos Esforços nas barras
2tf

ltf

i 4,75lf :t 12,7511

FIG. 3 . 14 - REACÓES EXTERNAS

F = -12,75tf
24
F
" a
Equilíbrio do NÕ 1 -+ F,4

l,Otf
[FH = o -+ Fl4 = +l,25tf o cosa = 0,6

[FV = o -+ F = +4,0tf sena = 0,8

r••
l3
! 4,75tf

Equilíbrio do NÔ 4 -+
F
LFV = O = -12,0tf 34 Q
LFH = O '
= -1 Otf l,25t� °' 12, 75 t f

Equilíbrio do NÕ 3-+
[ FH = O -+ F36 = +l,25tf

LFV = O + F = +3,25tf
35

u
F
Equilíbrio do NÓ 6 +
t
L FH = O -+ F56 = -1,0tf -
Fu o
l,25tf�
L FV = O + F68 = -ll,25tf
• I.Ã 112.ott

Equilíbrio do NÓ 5 +

L FH = O + F = +l,25tf
58
L FV = O -+ F57 = +2,Stf

Equilíbrio do NÓ 18

E FV = o + F
l2-18
= -6,67tf
+
i 4, 0 tf

......--o-
FIT ª IO 2,0tf

't
E FH = o + F
l7-18
= +7,33tf

F,2-11

Equilíbrio do NÔ 19 +

E FH = o + F
lS-19
= F
l6-19 cose = 0,894
[ FV = o + F = F =
lS-19 l6-19 F11 ·••� F ,e - 11 sen0 = 0,447
= -l,12tf
Equilíbrio do NÕ 16 +

EFH = O + -0,Stf
Fl6-1 7
EFV = O + Fll-16 = -1,0t f

Equilíbrio do NÓ 15 +
fr.1211
EFH = O + Fl4-15 = -0,St f o
EFV = O + Fl0-15 = -1,0t f 1
f F 10-15

Equilíbrio do NÕ 17 +

---
O 5tf 7,3:3 tf

F.,�,lat.,_,,
EFH = O + Fll-l? = +9, 79 tf -

EFV = O + FlZ-l? = -5, 87tf

Equilíbrio do NÓ 13 +
1 tf
EFV = O + F _13 = -3, 33t f
9
}:FH = O + F1 3_ 14 = +3,6 7t f

Equilíbrio do NÕ 14 +

3,67tf 0,5tf
EFH = O + F10.-1 4 = +5,2ltf
EFV = O + F9_1 4 -3,1 3t f

Equilíbrio do NÓ 9 +

EFV = O + F79 = - 8,55t f

EFH = O + F _ 10 = + 4,17tf
9

Equilíbrio do NÓ 10 + 5,,;J I Otf

4,1 · F10-11
EFH = O + FlO-ll + 8, 34tf �

EFV = O + = +2,1 3tf


F7_10
587tf

Equilíbrio do NÔ 12
O F 8_ 2
+
-16, 45t f
ty
F11-12
----o
6,67tf

EFV = + 1
=

EFH = O + F11_12 = + 7 , 82 t f F:.:h


Fa
Equilíbrio do NÔ 8 + F.,. 16,4 5 tf

IFH = O + F = -14,16tf .... o


78
l,25~
IFV = O + F _ = -0,63tf
8 11
7 ª
1li, 25 tf

Equilíbrio do NÓ 7 +

14, 16 tf
IFV = O + F _ = +9,15tf
7 11

Solução:
~

1 l
BARRA ESFORÇO(tf) BARRA ESFORÇO(tf) 1
1

1
1-3 +4,00 9-10 +4,17

1-4 +1,25 9-13 -3,33

2-4 -12,75 9-14 -3,13

3-4 -1,00 10-1-1 +8,34

3-5 +3,25 10-14 +5,21

3-6 +1,25 10-15 -1,00

4-6 -12,00 11-12 +7,82

5-6 -1,00 11-16 -1,00

5 -7 +2,50 11-17 +9,79

5 -8 +1,25 12-17 -5,87

6-8 -11,25 12-18 -6,67

7 8 -14,16 13-14 +3,67

7-9 -8,55 14-15 -0,50

7-10 +2,13 15-19 -1,12

7-11 +9,15 16-17 -0,50

8-11 -0,63 16-19 -1,12

8-12 -16,45 _J 17-18 +7,33 _J


1 1 1 1
19) Cálculo das Reações Externas

360 360 360cm

6tf

480cm

I
/

480cm

tv FIG. 3. 15 - TRELICA

EMl = o -+ Hz = o
EFH = o -+ Hl =
3tf
EFV = o -+ V = 4tf

29) Calculo dos Esforços nas barras

,. sene = 0,6

f
Equilíbrio do NÔ 1 -+

EFH = o -+ N
l3
= -5,0tf -+ ty N
cose = O, 8

EFV = o -+ Nl2 = o 4tf

Equilíbrio do NÓ 7 -+

EFV = O + N ? = +S,Otf
S ---o---
�· 3tf
Nu
EFH = O + N6 7 = O j
4tf

Equilíbrio do NÓ 2 tyN,
.
+

EFV O
o---
= +
'
EFH = O +
N2

Equil;tb� l. o do NS 3
1
+

EFH = o , + N3
5
= -S;Otf

EFV = o, + N34 = o

. .·N
Equifíbrio
. ' .' do NÔ 4 + o

EFV = o ':+ N46 = o No

EFH = o . +
N4 = o
,5

Q • 6tf
Equilíbrio do NÓ 5 +
1

EFV = O + Slf~I!
N,.

Solução:

.,

FIG.• 3 '. 16-: ESFOR,ÇO �OR MAL N (tf I


f 3/ 2sl 19) ci16ulo das Reações Externas
U t
l 't
i I

1,11111
4

1,1111!

vi v,.
1,1111
1 1,1 1, 9 1,9 1,1
1
1,9 IR

FIG. 3. 17 - TRELICA

EMl = o -+ V2 = 1,Stf

EFV
l
= l,Stf
= o -+ v
As reações externas H e H2 não podem ser determinadas
1
diretamente, Portanto, são calculadas apôs a determina
-
çao dos esforços nas barras.

29) Cilculo dos Esforços nas barras e das reàçÕes H1


e H 2•
1 tf ! ltf ltf

11,51 Ls ,
FIG, 3. 18 - REACO-
, ES EXTERNAS

NÕ 4 -+ 19 NÔ Característico -+ F14 = F
48
= o
NÔ 2 -+ 19 NÔ Característico -+ F2
s
= F26 = o
NÔ 7 -+ 19 NÕ Característico -+ F37 = F7
-10
= o
NÕ 5 + 39 NÓ Característico -+ F5
8
= o e F 15 = F 5
9
NÔ 6 + 39 NÓ Característico -+ F
6-10
= o e F 36 = F 6
9
NÕ 8 + 29 NÔ Característico -+ F18 = -ltf e F8 == o
9
NÓ 10 + 29 NÕ Característico -+ F3 .,. 1 = -ltf e F -10 =
0
o
9
i
r
Equilíbrio do NÓ 9 +
cos-e = V2
7
o
2
I:FH F5 = F
= +
9 69 sen e� V2
I:FV = o -+ F5 = F6 = - V2
2
tf F. , Fs
9 9 ftf\
g

ltt 11/ ff12


H1
Equilíbrio do NÓ 1 -+
o
I:FH = o + H
l
= -0,Stf
t 1,511

� Ili
Equilíbrio do NÓ 3 +

I:FH = O H2 = -0,Stf o
l 1.s tt

Solução:

o o

F IG. 3. 19 - ESFORCO
' SOLICITANTE N (tf)
19) Cilculo das Reaç;es Externas

EMl = o + v2 Jtf
3m

EFV = o + v1 = 3tf

3m EFH = o + H = o

\
'!
. V1 4m
-t-- ~ _f!'__ -----'l!.

FI G. 3.20 - TRELIÇA

29) Cilculo dos Esforços nas barras

FIG. 3. 21- R EAÇÕES EXTERNAS

NÓ 1 + 19 NÓ Característico + Fl2 = F
l4
= o
NÔ 6 + 29 NÔ Característico + F 46 = -3 tf e

F56 = o

rt,
+
Equilíbrio do NÔ 3 Fu

EFV = o + F35 = Stf cose = O, 8

E FH = o + F
23
= -4tf 35 sen0 = 0,6
l 6tf
Equilíbrio do NÕ 2 -+

?.l. - 4tf
EFH = o -+ F = -5,0tf
24
EFV = o -+ F2
5
= -3,0tf

Equilíbrio do NÔ 4

EFH = o -+ F
45
=
-+

4,0tf
À F.
,

1
3tf

Solução:

FIG. 3. 22- ESFORÇOS SOLICITANTES N (t f)

19) Cálculo das Reações Externas

2,5
@ �·. +--
2,5

2,5
16,0m

\
H, CD
I
v, o 8,0m V9

FIG. 3, 23 - TRELICA
cosa = 0,8

sena = 0,6
a =

b =
-5
cosa

tga O,8
) + a-b = 5,65m

J
EMl = o +
v9 :::: l,94tf

EFV = o +
vl
= 3,16tf

EFH = o + Hl
= 2, 7 tf

29) Cálculo dos Esforços nas barras

O cálculo dos esforços solicitantes pelo processo gra­


fico do Plano Cremona ê iniciado determinando-se o po�
to h. Em seguida são determinados os pontos i e j.
Note-se que o ponto k nao e possível de se determinar
pois nao se conhece o ponto n.
De modo análogo determinam-se os pontos f, s e r, nao
sendo possível determinar-se o ponto q.
Atravês do corte de Ritter determina-se o esforço soli­
citante na barra n-B e marca-se a partir de B o ponto n.
A partir do ponto n são determinados todos os outros
pontos.

- Corte de Ritter�

EM = O + N = 2,98tf
5 11-12

2, 70
-- -
G

FIG. 3. 24 - REACÕES EXTERNAS


2, 98 4~1

ponto n
morcodo por RITTE R

F IG. 3. 25 - CÁLCULO DOS ESFORCOS SOLIC ITANTES PELO PROCESSO


DO PL ANO C REMONA

Solução

+ 2 98

+7, 15 +- 3,24
+-3,24
..- s,B
F IG. 3. 26 - ESFORCOS
, SOL ICITANTES N ( tf)
Para se determinar os esforços nas barras 4-5, 14-12,
- """' � .
6-7, nao e necessario calcular as reaçoes externas. Se
para-se a estrutura como indicado abaixo (Processo de
Ritter):

-��-+
1
4tf 12m
2,0

14 .:çte -1

4tf

15

1,5

FIG. 3. 27- CORTE DE RITTER

cose = 0,6
sene = 0,8

íMl = o + 4F
45
+ 3,6 Fl4-12 + 12 = o
íM9 = o + 6F
45
2,4 F
l4-12
+ 12 = o

1· F 45+ 0, 9 Fl4-12 = -3 F45+ 0, 9 Fl4-12= -3


1
. tem-se: (+)

1 F 45- o, 4 Fl4-12 = 2 l-F45+ 0,4Fl4-12= 2

1, 3 F = -1
l4-12
F _ = -0,769tf
14 12
F45 • -2,308tf

Equilíbrio do NÔ 5 +

íFH = O + F = -3,847tf
56

Equilíbrio do NÔ 6 +

íFV = O + F = -7,078tf
67
Portanto tem-se:

BARRA ESFORÇO (tf)

4-5 -2,308

14-12 -0,769

6-7 -7,078

19) Câlc�lo das Reações Externas


3
t
f

4 tf
10 14
1

+ 1,5cm

1,5cm

(T
H

l
3 4

V1

f
V2

j 2m
f 2m

l 2m

f
2m

FIG. :5. 28- TRE LICA

�Ml = o -+ v2 = 7,5 tf

�FV = o -+ v
l
= 1,5 tf

�FH = o -+ H = 4tf

29) Cálculo dos Esforços nas barras

l3
CORTI!!. 1 CORTE 2 tf
4tf 10 14

4tf
5
CORTE S
l ,.s tt 7,5tf
l
FIG. :5. 29 - REACÕES EXTERNAS E CORTE D E RITTER
NÕ 1 -+ 29 NÕ Característico F = +4,0tf e F = -1,Stf
l2 l6

NÕ 1O-+ 29 NÕ Característico F
lü-11
= -4,0tf e F
6-10
= o

NÕ 5 -+ 29 NÕ Característico F 9
5
= -7,Stf e F
45
= o

NÕ 14-+ 29 NÕ Característico F9 4 = -3,0tf e F


-1 l3-14
o

Corte 1

4tf F11-12.
---- 0------0---- ----
10 li
EMll = O -+ F = +l,25tf
26

EM2 = O -+ F _12= -5,0tf


11

LM6 = O -+ F _ = +O,75tf
7 11
�u
4tf 4 tf
- o---- -
j ,, 5 tt

cos8 0,6

sen8 = 0,8

Equilíbrio do NÕ 11 -+ 4,�_s.oH
--
EFV = O -+ F _ = -l,25tf
6 11 8
Fe-11 o, 75 tf

Equilíbrio do NÕ 2 l,2~tteJF 27

EFV = O -+ F
27
� -0,75tf 4~6
LFH = O -+ F = +5,0tf
23
Corte.2

Ili
3t f

. i 14
LM4 = O + F _
12 13

LM13 = O + F =
= -3,0tf

+3,75tf
49

LM9 = O + F _ = +2,25tf
9
8 13

----1,.,--0!1

17,Stf

Equilíbrio do NÔ 9 + �3tf

LFH = O + F = -3 ' 75tf o


9-13
3,75 t1' �
f
/917,5t

Equilíbrio do NÔ 4 +

LFH = O + F = +3,0tf
34
LFV = O + F 8 = -2,25tf
4

Corte 3

16tf tf

r14
LM3 = o + F
7-12 -l,25tf
=
5tf f12 Ili

~./t,_,. LM12 = o + F38 = +3,75tf

9
LM8 = o + F
3-12 -
= 3,0tf

.t
3t---
f ---�----a05

7,5tf
F,.,�2,25 tl

Equilíbrio do NÓ 8
o
+

LFH = O + F 8-12 = -3 ' 75tf


Y 12,2stt
3,75t"
i-1
0
o,75tf
Equilíbrio do NÓ 7 + 0
l,25tf
ZFH = O + F = +l,25tf
37

O, 75tf

S o lução:

o -3t

- l,5t -7,St

FIG, 3, 30 - E SFORÇOS SOLICITANTES N (tf)

--- 2 tf

13m

1 !3,0tf 2
�m
__t--_ __+_ 4_m
_ __�____
m----------+_v_ ____:_4_:_m:..:___-l.-
4 m 4 1

F I G. 3.31- REACÕES
' EXTERNAS

1) Cilculo de Reaç; es

Observa-se que, c omo a tre liça estâ vinc ulada atra­


vé s de dois apoios fixos, situados em níveis dif e -
rentes, nã o é possível de terminar-se nenhuma das
re açoes e xternas , sem antes aplicar-se o processo
de Ritter .
S e ccionando-se a treliça nas barras 6-7 e 5-8, tem-se:
il,5 tf
(,-..__
1I

© - -- F. T F•1 0 4tf

fs e
____.. f5 í 2tf

FIG.3.52-ESTRUTURA SECCIONADA

Parte 1

íMl = 0- - +1 5 8+
� ,4 , . :;6}:'
3
tº )l
F6 7 = - 8tf

:i ·.u
' _) \' ( ) J ' (' ) J }.i i

íFV = O -+ V1 - - 1,S O'b' 4,Stf


i ', i/ ,_

=
' "� -

3 • =

1t = 8 (1)
1

Parte 11()

íMll = o -t, F
6
i�16+ F5'8�,3 .+ � . .J-A·.� ·ii o ' '
!.\• • : 1,1F
58
= 22tf
'

íFV = ioi ,' -+ V2 = :O


' / 1.1 1' •I
íFH = o -+ F67+ F + 2+ H -4
S8 2
= o H
2
= -12tf

De (1) tem-se:

H = 8-,- 2,2 = -14tf


l � i -

'Tem-se ainda: 1

NÓ 3-+ 39 NÓ Caracter{stico .. F3
5
= o e F = F 34
23
(2)
NÓ 6 -+ 49 NÔ Característico FS6 = -1,Stf e

F2 6 :;i i.;,.:8tf

NÕ 7-+ 39 NÓ Característ�co F78 = o e F79= -8tf

NÓ 10-+ 39 NÕ Caracterfstico F8-,-10 = o e F 9-10=


\ }
= FlO- ll(J)
Equilíbrio do NÕ 1

F,2
sena = 0,6
14 tf

cosa = O,8
4,5 tf

Z::FV = o -+ (F -F ) sena + 4,5


l2 l4
= o (4)

Z::FH = o -+ 14-(F +F )cosa = o (5)


12 14
De (4) e (5) obtêm-se:

F = 5,0tf
l2
F = 12 ,5tf
l4
Equilíbrio do NÕ 5

F2 l,5t f
5 cosa = O,8

22tf sena = 0,6

Z::FV = O -+ (F -F ) sena - 1,5 = O ( 6)


25 45
Z::FH = O -+ (F +F ) cosa 22 = O (7)
25 45
De (6) e (7) obtêm-se: F = 12,5tf
45
F 15,0tf
25
Equilíbrio do NÕ 4

li

12,5tt F
4
sena = 0,6
1 2, 511
1
�@) � cosa = 0,8

j 3 ti

Z::FV = O -+ F -3+(12,5+12,5)sena = O
34

'· F34 = -12tf

De (2) -+ F = -12tf
23
Equilíbrio do NÓ 12

sena = 0,6
211

-p-..---

cosa = 0,8

FII - 12

rFV = O ~ (F 9 _ 12 -F 11 _ 12 )sena = O

,'. F9-12 = Fll-2 (8)

LFH = O + (F _ +F _12)cosa + 2 = O ( 9)
9 12 11
De (8) e (9) ob t êm-se:

F9_ 2 = -l,25tf
1
F = -l,25tf
ll-lZ
Equilíbrio do NÓ 8

Fu
sena = 0,6
22 tf
cosa = 0,8

. F 11-11

LFV = O + (F -F _ )sena = O (10)


89 8 11
LFH = O (F F _ )cosa-22 O (11)
89+ 8 11
+ =

De (10) e (11) ob t êm-se:

F = 13, 75t f
89
F8_ = 13,75tf
11

Equilíbrio do NÕ 11

F10-11 sena = 0,6


13,75tf l,25tf
cosa. = 0,8
1
�w.12tf

LFV = O F (13,75-l,25)sena. O
10_11+
+ =

F = -7, Stf
. '. lO-ll
7,Stf
F9_10 = -
De ( 3) -+

© -ao 0 -8,0 G)

o
+22,0
@

FIG.3.33-FORÇA NORMAL. (tf)


LEI DE HOOKE - RELA�ÃO ENTRE TENSÃO E DEFORMAÇÃO

Sendo: o = Tens ão norma 1


E = Modulo de elasticidade longitud�nal do mate
rial
E = Deformação específica longitudinal pela lei
de Hooke tem-se:

O = E E ( 4. 1)
1) Deformação longitudinal causada por carga axial cen
trica.
N

CORTE A-A N
o = ( 4. 2)
s

E = ( 4. 3)
J A A

=
Nt
ES ( 4. 4)

-..-
s
bJ
N N

FIG. 4. 1 DEFORMACÁO LONGITUDINAL

Onde 6t é a deformação longitudinal causada pela apli­


cação da carga axial cêntrica N.

2) Deformação longitudinal causada pela ação do peso


prÔprio.

Sendo y = peso específico do material


tem-se:
2
6,Q, = }_!:_ ( 4. 5)
2 E

3) Deformação longitudinal causada pela ação da tempe­


ratura.

Sendo 6t = tf- ti variação de temperatura, isto é,


temperatura final menos temperatura inicial.

a = coeficiente de dilatação linear do material tem-se:

( 4. 6)
= a 6.t -- .G �
e ( 4. 7)
9
4) Equação de compatibilidade de deslocamentos

Quando se tem um problema hiperestâtico a ser resol


vido, utilizando-se apenas as equações de equilí-
brio da estática, não se consegue determinar todas
as reaçoes externas e internas, pois o número de e­
quações independentes obtidas é menor que o numero
de reações incógnitas envolvidas.
Nesse caso, considerando-se as deformações sofridas
pela estrutura, pode-se escrever equações que comp�
tibilizam os deslocamentos em determinados pontos e
através da Lei de Hooke, transformar estas equaçoes
de compatibilidade de deslocamentos em equaçoes que
-
envolvam as reações incógnitas. Assim, obtêm-se um
conjunto de equaçoes independent�s (equilíbrio e
compatibilidade) que possibilita a determinação de
todas as reações incógnitas (externas e internas).

Para se calcular o valor de S (área da seçao transver­


sal) é necessário conhecer-se o esforço solicitante
(força normal) nas barras G) (D e 0 da estrutura.

1) Cálculo dos esforços normais nas barras.

r
1.1) Equações de equilíbrio

f' r:
7tf N2

1
1-------'-------'--------
1 t lm lm
t 2m
t
FIG. 4. 2 - ESFORCOS NAS BARRAS

rMl = o -+ l,7.l-2N2-4N3 = o ( I)

EFV = o -+ N1+N2+N3-l,7 = o (II)


Note-se que como tem-se três inc6gnitas (N , N2 � N 3)
1
e apenas duas equações de equilíbrio da estática, não
ê possível, somente com estas equaçoes, determinar-se
os esforços. Para a carga aplicada a estrutura em es­
tudo ê pois hiperestâtica.
� �
Para a obtenção dos esforços normais, e entao necessa
rio mais ·uma equação, que juntamente com (I) e '(11)
formará um sistema de três equações a três inc6gnitas.
Esta terceira equação pode ser obtida através de uma
compatibilização dos deslocamentos sofr{dos pela es­
trutura sob a ação da carga aplicada obtendo-se, pois,
uma equação em deslocamentos, os quais são transform�
dos em esf�rços solicitantes atravis da l.ei de Hooke.

1.2) Equação de compatibilidade de deslocamentos.

. 1
2,0 m 2,0m

1

FIG. 4 3- DESLOCAMENTO DACMAPA Ri'GIDA


\

� importante notar-se que a chapa rígida desloca­


-se sem se deformar.
Os deslocamentos 61, 62 e 6 foram considerados
3
como alongamentos das barras Q)G) G),
uma vez
que no cálculo das equações de equilíbrio adotou­
-se os esforços solicitantes incógnitos N N2 N
1 3
como tração nas respectivas barras.
Por semelhança de triângulos tem-se:

+
-
sendo portanto 6 -26 +63 = O a equaçao de compati
1 2
bilidade de deslocamentos,
Através da lei de Hooke obtêm-se:
N � N .lOO
E8i
l l 1
6 =
1 = E.1,5,S
N ,Q, N .200
= 2-·~ 2 = 2
1::,.2 E s E.2,O. S
2
N ,Q, N
= 3 3 = 3.lOO
1::,.3 E·s3 E s

N .lOO N .200_ N .lOO


1 2 3
E.1,5,S
2
E.2,0.S + E. S
= o

N = 3 N '!' l,SN3 =
l 2
o (III)
-
Esta equaçao (III) obtida através da compatibilidade
dos deslocamentos, juntamente com as equaçoes (I)
- e
(II) forma um sistema cuja solução e a seguinte:

2,0N2 + 4,0N3 = 1, 7 N = l,OStf


l
N + N + N3 = 1, 7
2 N2 = 0,45tf
l
N - 3,0N2+ l,SN3
1
= o N3 = 0,20tf

Como os valores de N , N e N3 resultaram positivos


1 2
conclui-se que os seus respectivos sentidos adotados
inicialmente estão corretos.

2) Cálculo da área S

2.1) Barra (D
2 +
o = l,4tf/cm + o > +
o
2
O, 75cm

2
portanto s = 0,5cm

2.2) Barra 0
N N
2
2 + }.
o > s > s 0, 32cm
s2 2 2
o
2
portanto s 0,16cm

2.3) Barra G)
N3 N3
-a > + S > 2
+ s3 0, 14cm
S3 3
o
2
portanto s = 0,14cm
2.4) Solução final

Para que em todas as barras a tensão normal tenha


sempre valor igual ou menor qµe o admissível, o
2
valor mínimo de S a ser adotado será S = O,Scm
Adotando-se este valor para S, a barra 1 estará
sujeita a tensão normal admissível e as outras
duas a tensões menores que a admissível.

Para determinar-se o deslocamento "d" do ponto de apli:_


cação da carga P, tem-se:

1) Equação de equilíbrio

b = 3
e

n = 1 1 vez hiperestática

c = O

bn = 2n + 3c = 2

4.4- ESFORÇOS NAS BARRAS

1
EF,V = O + F .cosa+F = p (I)
b m
OBS.: Como a estrutura ê uma vez hiperestática e
necessário uma equação de compatibilidade de
deslocamentos.

2) Compatibilidade de deslocamentos

Para pequenos deslocamentos tem-se:

a' � a pois � >> d


m

Da lei de Hooke tem-se:

F . 9,
b
t,.9, = ~ (II)
I
I

--�
I
I
'- /

ex'/

®t: �
d
P
:,1

FIG. 4. 5 - ESTRUTURA DESLOCADA

Sabe-se que a força na mola e dada por:

Fm = e d (III)

onde e é a constante da mola.

Como a' - a tem-se:

1:::.9., = d cosa d cosa


E.S
E.S.d cosa
(IV)
Fb = 9.,

Utilizando-se (III) e (IV), reescreve-se (I) obtendo-


-se:

E.S.d cosa . cosa + e.d = P


(V)
9.,

De (V) obtém-se, finalmente, o deslocamento d, dado


por:

p
d = 2
ES
e + - cos a
y-
Na det:erminação do deslocamento horizontal "d" spfrido
peld pdnto de aplicaçãb da cargá i, utiliza�se:

~ 1-.. -d_L Para pequenos d,eslocamen­


/ r
tos
~ /
°
a 60 pois
e,
t\lo
:: Q, >> d

~-"' Sendo F a forç� normal que


age n, barra,p�la lei de
Hooke iobtém-9 é:

!J.Q, = F.i
E.S

Mas,

F = a. S + !J.Q, a.1 (I)


FIG. 4. 6 - ESTRUTURA DESLOCADA E

Tem-se ainda, pela compatibilidade dos deslocamentos:

:::: d
d cosa (II)
2

Portanto, utilizando-se (1) e (II), obtém-se:

d = 2 . o.t
E

Substituindo-se os valores numéricos dados no problema,


tem-se:

d = 0,6cm

Com isto pode�se observar que realmente Q, >> d, pois


Q, = 420cm e d = 0,6cm e portanto é v�lido admitir­
°
-se que a ; 60 .
Para calcular-se o deslocamento vertical do corpo rígi
do quando solicitado por uma carga vertical de l0tf,d�
ve-se inicialmente determinar esforços nas barras e no
apoio, para o corpo em repouso. Assim,tem-se:

a a
t o
·t
1
a
1

i

i
 e
E
o FA B R F ac FAB 1R Fco

-+
li

B D

FIG. 4,7 - ESFORCOS INICIAIS NAS BARRAS

í:FV = o + FA + FC
B D
= R (I)

í:MO = o + FA = FCD = F
B
(II)

Portanto com (I) .e (II), obtêm-se:

R = 2F (III)

Sabe-se que estes esforços aparecem devido ao fato das


barras AB e CD terem sido fabricadas com 0,2cm a menos
em seus comprimentos. Assim, quando o corpo rígido es­
ta em repouso, cada uma das barras tem o comprimento o
riginal (t) deformado de 6t, onde:
o
F.to
E,S
e t0 = 600 - 0,2cm

Portanto, tem-s�:

tiR,,ES = 0,2.2100,3,0 =
F = 2,ltf (IV)
R, 600-0,2
o

Utilizando-se (IV) e (III), obt�m-se:

R = 4,2tf (V)
Ao aplicar-se a c�rga de lOtf, para suspender o corpo,
parte desta destina-se ao equilíbrio das forças jâ e­
xistentes (que antes era garantido pela reação "R" do
apoio). Assim, tem-se a seguinte equivalência:

!T
F e1
T Ali/ li li\
FT
lfl ll l li\
11 ••.•
1 ••

=
ffb Fb
E F F o
+
(,) R=O o
oo co
co <l li

+ 1

FIG. 4.8- SUPERPOSICÃO DE EFEITOS

Tem-se:

F = 2,ltf

Para o cálculo de F tem-se:


b

�Mb = O + 2F = 5,8 F = 2,9tf


b b

Para determinar-se o deslocamento ô, considera-se en­


tao o comprimento da barra como s�ndo 1 = 600cm e pela
lei de Hooke ob.t�m-se:

2,9.600 ô = 0,276cm
ô = +
2100.3,0
E] Para determinar-se o deslocamento vertical do ponto A,
tem-se:

1) Equação de equilíbrio

l 4tf
cosa = 0,8
® @+ © Hc

,- N-,---------�Íf"'a--N-2_____

t
2,0 m
t
2,0 m
�t .....
t
Vc---

FIG. 4. 9 - ESF0RC0S NAS BARRAS

rMc = O + (I)

2) Equação de compatibilidade de deslocamentos

Para pequenos deslocamentos tem-se:

/ ......_

- --
POGlqcio,----l@F"A_ _ _ _-+/.......;;@;.,+,,-_'-....-,.__ _ _~@

-
Inicial
ÕA

poslç6� -
final ® I
{

- -- �­
\ :..--
...._�/


'-
FIG. 4. 10 - ESTRUTURA DESLOCADA

!::.
Ô .cosa = 6.
B
+ 8
B = cosa = l, ZS · 6
Por semelhança de triingulos, tem-se:

Pela lei de Hooke obtêm-se:

(III)

(IV)

Portanto, utilizando-se (II), (III) e (IV), chega-se a:


N
l
= 3,125 . N2 (V).

3) Solução final

De (I) e (V) tira-se:

Nl = 1,77tf

Logo, tem-se:

8 = 1,77.80 .+ = 0,044cm
A 2000.1,.6 ºA

B 1) Equação de equilíbrio

N
19tf

:
1
1
1
2

tt,om t
2 ,0m

j
)Fm

1 ,,,4,0 tn
t
FIG. 4.11- ESFORCOS NAS BARRAS

EMA = o .+ 4N l + 6N 2 = 45tf (I)

EFV = o .+ N + N2
l
= Fm + 9tf (II)

2) Condição imposta no problema:


= 3 ª2
º1

Portanto

N 3N2
l = .+ N = 3 N2 (III)
s s l

3) Determinação de N , N2 e F
1 m

Assim, com (I), (II) e (III) obtêm-se:

N1 = 7,Stf

N2 = 2,Stf

Fm = 1,0tf
3) Compatibiiidade de deslocamentos

De acordo com os sentidos adotados para os esforços


N1, N2 e Fm' tem-se:

4m 2m

--------------,------, .r/Jq

posição Inicial

(: posição fi nol
FIG. 4.12 - ES TRUTURA DESLOCADA

Para facilitar a obtenção da equação de compatibili


dade de deslocamentos,pode-se transladar de 6 a p�
m
sição final da viga, obtendo-se:

um
A r---. -._ --
4m Zm

/
j p s
o 19.ro lnlclol
--
�-----�---......1"""""-"""""'""I
-- -.
-- -------- ÔI

· - - -. -- -- --- _ ~;,--- -
t!:::.2
po111iq& final
.
. - - --- A
. ~m
po111lqio final transladada de l:::.m

FIG.4.13- CÁLCULO D A EQUAÇÃO DE COMPATIBILIDADE


DE DESLO CAMENtos
Por semelhança de triângulos tira-se:

= o (IV)

5) Solução final

Pela lei de Hooke, tem-se:

N1' .R,1
61 = -+ 61 = 1 CII).
E. S
N2' .R,2
62 = E. S
-+ 62 = 2cm

Utilizando a expressão (IV) e os resultados obtidos


anteriormente, obtêm-se:

6m = 1cm

Para determinar-se o coeficiente "k" da mola, tem-se

F = k . 6 -+ k = ltf/cm
m m
Para determinar-se os esforços nas barras, considere-

A
-se:

i e E

� l l
õ t,

" + ~r=a&IW41222 c;zzt2>zzaztn


D F

chapa r(glda
ª '\. õ 2
1- · +
FIG. 4.14 - SISTEMA ESTRUTURAL
onde:

6i + erro cometido no comprimento da barra AB

o1 + quanto a chapa rígida abaixa, quando encai­


xa-se a barra AB

o2 + quanto a barra AB diminui ao ser encaixada

sendo 6i << i

Nessas condições, tem-se:

ri r r,
1 ) Equação de equilíbrio

®-----.,.,.
j o
®�--®
! a j

FIG. 4 .15 - ESFORÇOS NAS BARRAS

�MB = O + (I)

�FV = O + (II)

Fazendo-se N3 = p' obtêm-se:

N == p
l
Nz = 2 P

N3 = p
2) Equaçio de Compatibilidade de deslocamentos

Para ser possível a ligaçio da barra AB na chapa rí


gida a estrutura deve se deslocar conforme indicado
a seguir:

- --- --
posi 9ão i nl e i oi

-- -- --- -- --- -- fa3 -- - -- --


posicão --- -- --- --- --
./13
-_:;.--

final -- --
poslcão final
transladado de /13

FIG. 4.16 - . ESTRUTURA· DESl,.OCADA

Por semelhança de tri�ngulos,obtim-se:

mas,

Portanto:

º2 = 6i - 26 2 - 6 3 (I)

3) Calculo dos esforços nas barras

Pela lei de Hooke, tem-se:

2Pi
!::,. =
}: p. i
e
0 2 = ES 2 ES
Assim, reescreve-se a expressao ( I) ' obtendo-se:

P.Q., = _ 4P.Q., p ,Q_, + = 6Pi


!::,..Q., !::,..Q.,
ES ES ES ES

Logo:
p = ESl::,..Q.,
6.Q.,
Entio, obtim-se os seguintes resultados:

= ESl::,..Q.,

OBS.: Note-se que as for�as N e
1
ES!::,..Q.,
N3 sio de compressio e N2
3 ,Q_,
de traçao.
= EStii
--gr-
Para se calcular o deslocamento vertical do ponto de a
plicação da carga P, tem-se:

r,
1) Equação de Equilíbrio

4
\N
®
lP•20tfl N3
l N2
l
FIG. 4.17-
t ,1 t
-.R.- - - - - -
-f. -t- -
.R. -
ESFORCOS NAS BARRAS
j
, E MOLAS

-+ 4N +
3N3 + N2 = 2P (I)
4
-+ Nl + N2 + N3 + N4 = p (II)
Obsetva-se que a estrutura, para Q carregamento aplic�
do, i duas vezes hiperêstitica sendo portanto necessi­
rias mais duas equaç;es (de compatibilização de deslo­
camentos) para resolver-se o problema.

2) Compatibilidade de deslocamentos

FIG. 4. 18 - ESTRUTURA DESLOCADA

Por semelhança de triângulos, tem-se:

64-61
4 R,
=
62-61
R,
-+ 64 - 46 3
2 + 61
= o (III)

63-61
3R- =
62-61
R,
-+ 63 - 36
2 + 261 = o (IV)

+ ·.4<5 - 26 - 26 = O (V)
P 1 4
3) .calculo dos est<;>rços normais n<f� barras .1

Pela lei de Hooke tem-se: . ., .

N N J 2 Q, N2 ,, . ' ·N
= 1 = 4 6 e =. 3
61 E"s• 64 6
Q, e::
ES 2 2C 3 c
Pode-se entao reescrever (III) é (IV) obtendo-se:

4N2
- -- +
2C

3N2 2N .
1 Q, = O
� + S
E
ou ainda, substituindo-se os valores numéricos da­
dos no problema:

0,05 N4 - 0,2 N2 + 0,075 N = O (VI)


1

0,1 N - Ó,15 N2 + 0,05 N = O (VII)


3 1

Com (I), e (VII) obtêm-se um sistema de


(II), (VI)
4 equações a 4 incógnitas, cuja solução fornece:

Nl = 6,25tf

N2 = 4,02tf
N 3 = 2,94tf

N4 = 6,79tf

4) Câlculo do deslocamento ºP

Pela equação (V) tem-se:

6,25.200
6 1 = 2000.4 + 6 "" 0,1562cm
1

400.6,79 = 0,3395cm
6 4 = 2000.4 + 6
4

ºP = 0,248cm
Para determinarem-sé ós esfo�ços nas bartas e a mixima
rotação </), tem-se:

1 �
1
1

__ L
/
/
" - ----
/
I
I
--- ---
--,1
\ I

��- r 1
+
,----
-------
(

1
I
r
/ \
\
\ /
/

"' "---
/ \
/ /
'
- -
/ /
'--- /
------ /

FIG. 4 .19 - ESTRUTURA DESLOCADA

Para pequenos deslocamentos tem-se:


°
a' - a = 30

61 = <P.r e 62 = <P. r

1
63 </).r.sena' + 63 = <P.r. 2

64 = </).r.sena' + 64 ::: <P. r.


1
2
1) Cálculo de </l �
max
Como as barras são do mesmo material e tem a mesma
seção transversal, para determinar-se a máxima rot�
ção </l (</> - ) basta considerar-se a barra 1 ou 2,
max
pois nestas ocorrem as maiores deformações e porta�
to as maiores tensões normais.
Da lei de Hooke sabe-se:

N ,Q, + 6.t = a.E ,Q,


ES
portanto, para� - , obtém-se:
max
aQ,
61 = 62 = � max
- .r � - .r
max
=
E
onde cr é a tensao normal admissível.

12 . 10 -4 radianos
1,2.10 -+
logo,� - = � - =
max 2000.5 max

2) Cálculo dos esforços nas barras

2,1) Para as barras 1 e 2 tem-se:


� - .r.ES
F • Q, max
<P - .r = F =
max ES

12.10
-4
.5.2000.2 -+
... F = F = 2,4tf
10

2.2) Para as barras 3 e 4 tem-se:

1
� - .r.- .Es
,!., 1 p,Q, max 2
r. F =
'f'máx' 2 = ES

12.10 -4 .5.2000.2
F = -+ F = l,2tf
2.10

Assim, tem-se:

Fl = F2 = 2,4tf

F3 = F4 = l,2tf
4
e � max
- = 12 . 10- radianos

Para o cálculo do deslocamento vertical do ponto B e

das tensões normais nas barras, tem-se:

1) Equação de equilíbrio

2tf ©
---- ,,,1

--
/' E
1()

FH @ 1
---l
1
E
t Fv
1

---
-, r IO

2tf
''' 1 _:

@�
l
t
2m 2m 2m
1

FIG. 4. 20 - ESFORCOS NAS BARRAS


I:MA = O + 4.(Fl+F2).sena d' 6,0

, Fl + FZ = 2., 5 ( L)

2) Compatibilidade de deslocamentos

I
I Para pequenos deslo
1
camentos:
---
I a' - a
1
1

FIG. 4. 21 - ESTRUTURA DESLOCADA

Tem-se:

6sena 1 61 + osena = 61
61 = 62 (II)
ocos(f - a) = 62 + osena = 6 2

3) cálculo dos esforços nas barras


Pela lei de Hooke obtêm-se de (II):

Fl.9-1 F2.9,2 + 2 Fl = F2 (III)


E.Sl E.S2
Com (I) e (III) obtêm-se um sistema de 2 equações a
duas incógnitas cuja solução é dada por:

Fl = 0,833tf

F2 = l,667tf

Portanto as tensões normais nas barras s ao:

ol = Fl +
2
ol = 0,417tf/cm (tração)
sr
F2 -+ a2 = 0,41 7 tf/cm 2
02 =
S2

4) Cálculo do deslocamento o do ponto B.

osen = Lü -+ o = --

sena

. .. o =
Fl. U
ESl.sena
-+ 0,833.250
0 = 2000. 2 .0,6

. .. o = 0,08 7 cm

114/181 Para calcular-se a variação total do comprimento da


barra ABC, deve-se inicialmente determinar-se o diagr�
ma de força normal correspondente ao peso próprio da
barra. Tem-se:

y-

FIG. 4. 22 - DIAGRAMA DE
il = 40m t 2 = 1 2 0m
FORCA . NORMAL

7 2 3
E = 1, O 10 tf/m ; y = 7 ,8tf/m

2 2
7,8.(40)
lHl = J'.· (tl) -+ t,t l = = 6, 2 4 10-4 m
2E 7
2 .1,0.10

. .. L',il = 0,0624cm

2
/J.R-2 = (R-2) 2
X· 2E !J.R,2 =
7 .8.(1 2 0)
= 5,62 . 10- 3m
-+
7
2 .1,0.10

.. . 6i 2 = 0,56 2 cm
A variação final do comprimento total da barra ê dada
por:

6i = 6il - 6i2 + 6i = 0,0624 - 0,562

6i = -0,4996cm

Deve-se observar que o sinal (-) indica que houve uma


diminuição no tamanho total da barra.
;,

Como a treliça ê isostitica, calculam-se inicialmente,


utilizando-ie as equações de equil!brio da estitica,os
esforços nas suas barras. Assim tem-se:

1) Cálculo das Reações cosa = O, 8

t sena 0,6
2m 2m =

EM2 = o + v
l
= 1, 5tf
1,5 m
EFV = o + V2 = l,Stf

1, 5 m EFH
= o + H = o

1,5 t f

' S
FIG. 4 .2:3 - ESFORCO NAS BARRAS

e F
NÔ 4 19 NÔ Característico F 24 sao nulos
+
4
3
Equilíbrio do NÓ ( )
3

l :3
tf cose

sen0 = O, 8
= 0,6

F15�F25 EFH = o + F = F
l 2
3 3
EFV = o + F
l
= F
2
= -2,Stf
3 3
Equilíbrio do NÓ ( 1)
�f

F12
EFH = o + F
l2
= 2,0tf

11,5 tf
2) Determinação da area da se çao transversal das barras

Todas as barras têm a mesma seção S e são do mesmo


material. Portanto, para dimensionar-se a seçao s'
-
pode-se considerar apenas a barra mais solicitada.
Assim, toma-se a barra 1-3 (ou a barra 2-3).
Tem-se:

- > N N
a
s -+ s >
a
s > 2,5 -+ s > 1,667cm2

Portanto, adota-se:

2
S = 1,667cm

3) Cálculo do deslocamento do ponto (1)

Pela lei de Hooke tem-se:

lü = -+ LÜ = 0,229cm

Portanto o deslocamento do

Oj(---0--------...,0
r't
ponto (1) ê dado por:

61 = 0,229cm
FIG. 4.24 - DESLOCAMENTO DO NÓ N � 1

1) Equação de equilibrio

~1~®-A--------=-:,....;...-------~.....,}~
~
! 20 C1 t~ 20 O
lt
FIG. 4.25- REAÇÕE S NOS ENGASTAMENTOS

p ==

Para se resolver o problema, deve-se obter mais uma


equação envolvendo P e P . Esta equação pode ser ob­
1 2
tida fazendo-se a compatibilização dos deslocamentos
no ponto B.
2) Compatibilidade de deslocamentos para o ponto B e
cálculo de e P2.
pl
Seja LL�, = a deformação do trecho I
l
t::,9., = a deformação do trecho II
2

trecho I
trecho Il
1�t2I= l�t 1 I
fIt
+ 20

- --+---
- --
40 o --t . 20 o
t
'
20 o
1 1

P2 [[j 1@111 1 1 1 p 2
P1 llll�IIJJI pi
FIG. 4. 26- DIAGRAMA DE FORCA NO RMAL

f
t::,9.,
} ºª p2 dx
- -+ t::, 9.,
ºª dx
E s 2 E S

ª
40a 40a
2

t::,9.,
1 · t 40a
-P
E
1 dx
s -+ t::,9.,1 ._� '.'-3.
E
J 60a
ªºª dx
S

Para determinarem-se 69.- e t::.9.- , deve-se escrever S


1 2
em Junção de x.
Da figura 4-26 tira-se:
X = 80a X
a -+ y = 80
y
A area S e dada por_:

-+ ax
S = ay S =
80
Assim, obtêm-se:

P 60a
2
80.P
80 dx -+ t::, 2 3
t::,9.,
2 E f ax 9.,2 = a.E 9.,n (2)
40a
-
P
1
180a 80P
t::,9., = 80 dx -+
6Q. - 1 4
9.,n (3)
1 E ax 1 = a.E
60a
A compatibilidade dos deslocamentos fornece:

Portanto tem-se:

80P 80P
1 4 2 3
(-
a.E .Q,n 3)
= - -
a.E
. .Q,n (2) -+

in (4 / 3)
P 2 _- • P1
-+ (II)
.Q,n ( 3 / 2)

Utilizando-se (I) e (II) obtêm-se:

p = 0,585 P
l
P2 = 0,415 P

3) Determinação de o -
max

Para 40a < x < 60a a força normal e dada por

P = 0,415 P.
2
Neste trecho, a máxima tensão normal ocorre em x =
1
40a, pois é onde ocorre o menor valor de S. Assim,
tem-se:

0,415P = 0,83P
2 -+ 2
0,5 a a

Para 60a < x < 80a a força normal e dada por

P = 0,585 P.
l
Neste trecho, a máxima tensao normal ocorre em X =
2
60a (em 60a pela direita) ,pois é onde ocorre o me
nor valor de S.
Assim tem-se:

= 0,585P -+ = 0,39P
2 2
1,5 a a

Tem-se:

= Mâx 0,83P
o - -+ o -
max max = 2
a
2.4) Solução final

Para que em todas as barras a tensão normal tenha


sempre vàlbr igual ou me'�Ôr que o admissível, o
2
valor mínimo d.e S a ser àdotado serâ S = 0,5cm
Adotando-se este valor �ara S a barra 1 estará
sujeita a tensão normal admisdÍ�el e as outras
duas a tensões menores que a .admissível.

Para determinar-se o deslocamento "d" do ponto de apli:_


cação da carga P, tem-se:

1) Equação de equilíbrio

be = 3

n = 1 1 vez hiperestâtica

c = O·.

bn = 2n + 3c = 2

FIG. 4.4- ESFORÇOS NAS BARRAS

í:FV = O + F cosa+ F m - p (I)


b'
OBS.: Como a estrutura ê uma vez hiperestâtica e
necessário uma equação de compatibilidade de
deslocamentos.

2) Compatibilidade de deslocamentos

Para pequenos deslocamentos tem-se:

a' � a pois � >> d


m

Da lei de Hooke tem-se:

(II)
d

®t
1

FIG. 4.5 - ESTRUTURA DESLOCADA

Sabe-se que a força na mola é dada por:

F = e d (III)
m

onde e é a constante da mola.

Como a' = a tem-se:

69, = d cosa ... E. S


d cosa

E.S.d cosa
. .. F
b = 9,
(IV)

Utilizando-se (III) e (IV), reescreve-se (I) obtendo-


-se:

E. S. d cosa
. cosa + e.d = P (V)

De (V) obtém-se, finalmente, o deslocamento d, dado


por:

p
d = 2
ES
e +
r cos a
Para determinarem-se as tensoes normais em"cada trecho
da barra, considera-se:

1,0 cm
f@ f@ O,Sc~!
_I:________I •~
.. NI
A B C ~
N2

FIG. 4. 27 - REACÕES NOS ENGASTAMENTOS

1) Equação de Equilíbrio

IFH = O N1 - N2 = O N = N2 = N
1

2) Relação entre as tensoes normais dos trechos AB e


BC.
O diagrama de força normal da barra, ê dado por:

N
i®! !1 1111111 11111 [1111 ! l I l
®
l© N

Assim, tem-se:

N
Trecho AB -+ =
ºAB s1
N
Trecho BC -+ 0
Bc s2

Mas, (I)

3) Equação de Compatibilidade de Deslocamentos

Sabe-se que ói . é nulo, pois a barra estâ bien-


fina 1
gastada. Assim, a variaçao do comprimento do trecho
AB e do trecho BC devem se compensar. Tem-se, por­
tanto:

(II)

4) Determinação de e
ºAB ºBc
Da lei de Hooke, tem-se:
69v = =
a. 9v
ES E

portanto:

ºABºAB
-a 6 t . AB (III)
E '-·---.---~
variação variação
devida ã devida ã
normal 6t

Utilizando-se (II), (III) e (IV) obtém-se:

AB ' BC
ºAB' - a 6t AB = - ( ª Bc - a 6t BC) -+
E E

AB +·a ' BC
ºAB' Bc
- a 6t (AB+BC) = O (V)
E

Utilizando-se (1), reescreve-se (V), obtendo-se:

(AB+2BC)
- a 6t (AB+BC) = O
ºAB E

ou ainda:

a.6t(AB+BC).E
=
ª AB AB+2BC

Substituindo-se os valores numéricos, chega-se a:

-6 2
12.10 .30.150.2100
0,567tf/cm
ªAB =
---------- +
200

Utilizando-se (I) obtém-se:

2
= l,134tf/cm
ª BC
1) Equação de Equilíbrio

/
/'1 ®
/ 1
/ 1
.
o /
1
N1
/ N2

+ 1
©
a

FIG. 4.28 ESFORÇO S NAS BARRAS

�MD = O + 2a P = a V2
2

(I)

Para solucionar-se o problema, falta uma equaçao re


1acionando N e N 2 . Esta equação pode ser obtida por
1
compatibilização de deslocamentos.

2) Equação de Compatibilidade de Deslocamentos

Para pequenos deslocamentos


tem-se:

a' - a

----- .::._ -
62 - a.e e 8 ::: a.e

8 = 62 (II)

IJ2
/
/
8 cosa' = 6 + 8 = 6
1 2 1

8 = 61 . {i (III)

FIG. 4. 29 - ESTRUTURA DESLOCADA

Utilizando-se (II) e (III) obtém-se:

(IV)
3) Determinação de P

Da lei de Hooke, tem-se:

N2' ,Q,
L:il =
Nl,Q,l
e 62 =
2
ESl ES2
2
Tem-se: R- = a
1 V2 Sl = Sem

Q, 2 = a S2 = 10cm2

Substituindo, obtém-se:

61 =
Nl.a. V2 (V)
E.5

N2.a
62 = (VI)
E.10

Utilizando-se (IV), (V) e (VI) obtém-se:

N2.a
=
Nl. a, Yz. Vz + N2 = 4N 1 (VII)
l0E SE

Assim, com (I) e (VII) obtém-se as reações Nl e


N2, dadas por:

Nl = 0,425 P

N2 = 1,699 P

Para a barra AC, tem-s�:

Nl + _ 0,425P
ºAc
=
Sl ªAc - 5

aA = 0,085 P + para o = tem-se


C ºAc'

P =
o + P = 14,12tf
AC 0,085 AC

Para a barra AB, tem-se:

N2 + 1,699P
= =
ºAB S2 ºAB 10

... a
AB
= 0,1699P + para o = o AB' tem-se:
PA =
a + PA = i, O 6 3 t f
B 0,1699 B

Portanto, a solução sera:

P = 7,06tf

IL4/321 1) Equaçio de Equil!brio

--+-
E
1
P:::2tf 1
® peso próprio -+ P = 0,4.5 =
= 2,0tf

l_ 1
1

o 1
1
N
Fcs r: MA = O -+ 2 F + F C = 1 ,5 (I)
DE B
E

-
o
l\i
H
1

V
,,5m j 1. sm 1
1
FIG. 4. 30 - ESFORÇOS NAS BARRAS

2) Compatibilidade de Deslocamentos

E')

//�//'0-//�//'0-//-,,,.//�//,

Os triângulos EE'l e BB'2 sao se-


melhantes� Logo, obtim-se:

se = L\.Q,DE
2, 5 0 LH CB

FIG. 4. 31 - ESTRUT URA DESLOCADA


P ara pe quenos des 1oc amento s, 6 ,Q,DE ::: f
Portanto:

LLi 0 E :: O , 2 em e ti 9,C B :: O , 1 em

3) Determinação de 6T

Deve-se ter:

t-,Q,DE
= FDE' ,Q,DE
E.S
+
,Q,DE
. a . 2 6T -+

0,2 = 15
420
. FDE
+ 7,2 10
-3
6T (II)

t-,Q, CB
= FCB' ,Q, CB +
E.S ,Q, CD
. a 6T -+

15 -3
O, 1 = 840 FCB
+ 1, 8 10 6T (III)

Tem-se então com (I), (II) e (III) um sistema de 3 e­


quações nas 3 incógnitas ' e 6T, que resolvido
FDE FCB
fornece:

6T = 30,36 c
°

Para o dimensionamento da barra de seçao circular con-


siderada, deve-se determinar, inicialmente, o diagrama
de esforços normais. Assim tem-se:

1) Equação de Equilíbrio

~t-.·-; 4tf
�----·
4tf

l©-·~

t
30 cm +1 30cm 30cm
t t
FIG. 4. 32 - REAÇÕES NOS ENGASTAMENTOS

EFH = O -+ Nl - N2 = O -+ Nl = N2 = N (I)

2) Equação de Compatibilidade de Deslocamentos e deter


minação de N.
Tem-se o seguinte diagrama de força normal:

N 11111111111 IN NI 1111111111 N
N 1111111111 N- 4tf
-4tf
Para os trechos A1r e BC pode-se escrever:

(II)

Mas, pela lei de Hooke tem-se:


N � ,Q,A
B
t,Q,AB = (III)
ES'
(N-�).,Q, N
= BC + ' ,Q, CD
t,Q,B
D ES ES. (IV)

Utilizando-se (II) , (III) e (IV) tem-se:

N' ,Q,AB (N-4),Q, N ' ,Q, C


= BC D
ES ES ES
ou ainda:

N Q,A + (N-4) Q, + N Q, o -+
B BC CD

N =

N
4.30 -+ N = 4 t
N = i,33tf
30+30+30 3 f ou

3) Determinaçio de S

O diagrama de força normal pode ser,redesenhado con


siderando-se o valor numérico de N. Assim, tem-se:

11111 lc:f� 111 I " 7oo


N ( tf)

1, 33 11111 m
2t 6 7
111
2 ,6
1 1 1111 1,33

Para determinar-se o valor de S (irea da seçio trans­


versal), basta considerar-se o trecho BC, pois é o mais
solicitado. Assim obtém-se:

NBC
a = N
- -+ = -- 2 , 67
s ºBC s ºBc
=
s

para a = -+ 1,5 =
2 ,6 7 -+ s = 1,78cm
2
ºBC s
S = 1,78cm . Corno
2
Portanto, a seçao da barra deve ter

s
a seçio é circular, tem-se:

-4-
1

J
2
S = - D +
TI - D = D = 1,505cm
4 TI
Têm-se:

CD i
Chapa BF r1gida
o. • 1 5 5

B F

FIG. 4 . 33-
1 0,3 l f p 0,3 l
r
ESTRUTURA
t
1) Equação de Equilíbrio
fFco
r:l'.rn o + FAB = F = F (I)
EF
=
l

FAe��rEF �FV o + FCD + 2F = p (II)


l
=

B
! p
F
Equilíbrio do NÓ D

cos a 0,8

sena
=

= 0,6
tº EFH =

EFV =
o

o
+

+
FDB=FDF=F2

Fco=2F2 . 0,8
(III)

F CD = 1,6 Fz
Foe/f\FoF . . (IV)

-
Com as equaçoes (II) e (IV), tem-se um sistema de 2 e-
quações a 3 incógnitas. Assim, para determinarem-se os
esforços nas barras,basta obter-se mais urna equação en­
volvendo FCD' F2 e F ,
1
2) Compatibilidade de Deslocamentos
Pode-se considerar os alongamentos ô , das barras AB e
1
EF iguais, pelo fato destas barras terem materiais, a
reas de seção transversal e esforços iguais.

ÔD + alongamento da barra CD
ô + alongamento das barras AB e EF
1
6 + alongamento das barras BD e DF
cosa = O,8 sena = O,6
A e E

B p f
FIG. 4.:54 ESTRUTURA DESLOCADA

Para pequenos deslocamentos, tem-se:

a' :::: a
Portanto:
ô cosa = 6 + ô =
cosa

= 1,25 6 + (V)
º1 ºD

3) Determinação dos esforços nas barras

Da lei de Hooke tem-se:


F 1.9, FcD·o, 6 9, F2.0,59,
= = e 6 =
º1 ES ºD ES ES

Assim, reescreve-se (V) obtendo-se:

l,25.F2.0,59,
ES

Fl - 0, 6 25 F2 - 0, 6 FCD = O (VI)

Utilizando-se (II), (IV) e (VI) obtêm-se:

F 2 F = p
CD +
+
l
= o +

A solução desse sistema é dada por:


FCD = 1,006tf

Fl = 0,997tf

F2 = 0,629tf

Portanto a solução final e:

FAB = FE = 0,997tf
F

FDB = FD = 0,629tf
F

FCD = 1,006tf

A o se ligar a barra ED no nó D, todas as barras do sis


tema estrutural ficam solicitadas.
1) Equação de Equilíbrio do NÓ D.

E FH = o + FAD = FCD = Fl ( I)

E
4> : 4 FV = o + FDE = FBD + 2F1cosa
® � 4

FDE = FBD + 1,6 F l


~

D . . (II)

E a @~ =2
® FD E

l
'li"
~ =4 3
r2 !
-+- Aj B
3c m

A�,
3 cm
~\

C
(6)
t

FIG. 4. 35 EQU I L(BR 10 DO NÓ D


FAD CD
ESTRUTURA E FsD

2) Equação de C ompatibilidade de deslocamentos

C omo a barra DE e 0,2cm menor, ao ligá-la no no D,


de acordo com a F ig. 4.36, as deformações f., 'x, 2 e
f.,'x, 3 devem somar 0,2cm.
E

A

D
-~- 11
------�>- -- ----­
0,2cm � -------
D

A B e a'JtSa

FIG. 4.36 ESTRUTURA DESLOCADA

P6rtanto, a compatibilidade dos deslocamentos fornece:

(III)

(IV)

3) cálculo dos esforços nas barras.

Pela lei de Hooke, tem-se:

00 S00
f'i,Q, = F1. ,Q,1 F l' 5 = F1.
1 E .S 1T. 4 E. 1T
1 E.
4

FDE. ,Q,4
FDE.4
00 .400
f'i,Q, = = FDE
=
2 E.s 1T. 16 4.E. 1T
E.4
-4-. -
,Q, .400 FBD.40
0
f'i,Q, = FBD. 2 = FB0
3 E.S2 . 16 4. E. 1T
E. 1T
4
Assim, reescreve-se (III) e (IV) obtendo-se:

00
FDE.4 +
.FB 0 .400
= 0,2 (V)
4. E. 1T 4.E.TI

(VI)

Portanto, utilizando-se (II), (V) e (VI) obtém-se:

= 5,843tf 7,349tf
FBD
SOLICIIAÇÃO POR CORTE - REBITES OU PARAFUSOS

1) Relaçio. dos poss[veis tipos de ruptura de uma liga­


çio por rebites ou par�fusos:

1.1) &úplura do rebite pos cisalhamento de seu fuste.


Seja: T = tensao de cisalhamento admissível do ma
terial do rebite
Sf = ârea da seção transversal do fuste
N = esforço solicitante no rebite

.... (5 , 1 )

OBS�t no caso de corte duplo, a área Sf da seção


transversal do fuste deve ser multiplicada
por dois,

1.2) Ruptura da chapa (ou da cobrejunta) na seção trans


versal mais crítica.

Seja: Õ = tensão normal admissível do material


Su = área útil da seção transversai da chap�
P = esforço solicitante axial na chapa

p
••• , (5,2)
su
mBS: quando a chapa ê furada para a colocação do
rebite, a área de sua seção transversal fica
diminuída de (d,e), sendo d o diâmetro do fu
ro e e a espessura da chapa. Portanto, para
um único furo a área útil é definida como:

u = S
S - (d• e) .... (5,3)

- -
onde S • area da seçao transversal da chapa,

1. 3) - Ruptura da chapa (ou da cobrejunta) por cisalhamento:

Este tipo de ruptura ê evitado seguindo-se as esp�


cificaç;es, de distâncias minimas entre �ebites, r�
comendadas pela Norma Brasileira (item� deste resumo)
1.4) Ruptuta da chapa (ou da cobrejunta) por esmagamento

O esm•gamento da chapa ocorre nos pontos onde ·6 fu�


te do rebite aplica pressio sobre a parede cilindri
ca do furo,

Seja: a • tensao de esmagamento admissivel do ma


esm
terial

S = área de esmagamento da seção transver-


. esm
sal da chapa
N = esforço solicitante do rebite

N
a .... (5.4)
esm ),:. s esm
OBS.: a irea de·esmagamento i definida como:

S
esm = d • e ... , (5.5)

onde,.!! é o diâmetro do rebite e e a espessura da


chapa,

2) Regras práticas de distribuição dos rebites,

Estas regras, representadas na Fig. 5,1, fornecem as


distâncias mínimas recomendadas pela Norma Brasilei­
ra em função do diâmetro� do rebite.

l,Sd
N
3d

1,5d
d: diâmetro do rebite

FIG. !5.1 - DISTÂNCIA S Mi'NIMAS ENTRE REBITES


Com a finalidade de ae conhecer o esforço solicitante
(força normal) que atua em todas aa seçQes transversais
da emenda. deve-se traçar os diagramas de força normal
da chapa e das cohrejuntas.
Sendo P o esforço axial na chapa e n o número de rebi­
tes de um dos lados da emenda, tem-se:

p +
N .,. esforço solicitante em um rebite
n

1) Diagrama de força normal

-t- + -t ,,' E
+ o
+++ v

.------, p !5P/7
b) f\Mll'RGI
nc11 co811rejuntes
P/7
_M--________,______��
o

Ft8. 5. 2 - DIAGRAMAS DE ESFORÇO NORMAL

2) Verificação da ruptura do rebite por cisalhamento


do fuste

A força N admissível em 1 rebite ê dada por:

N "' L . sf
2
d
N ... L • 2 •. 1L....,_
4
,1,
devido ao corte duplo
22 =
logo N = 1,0 • 2 • -
'1T 4
- 6,28 tf

Portanto, para 7 rebites, tem-se:

P = 7 • 6,283 ª 43,98 tf
c

l) Verificação do -esmagamento da chapa e das cobrejuntas:

OBS.: a chapa e as duas cobrejuntas terao a mesma car


ga admissível quanto ao esmagamento, uma vez

que são do mesmo material e têm a mesma espes-


sura.

espessura da chapa e = 1,2cm

espessura das cobrejuntas e = 2 • 0,6 = 1,2 cm


c

A força N admissível em l rebite ê dada por:

N = cr
esm • e • d

logo, N = 2,4 • 1,2 • 2,0 = S,76tf

Portanto,para 7 rebites, tem-se:

p esm = 7 O 5,76 G 40,32 tf

4) Verificação da ruptura,por força axial, da chapa ou


das cobrejuntas na seção transversal mais crítica,

Entende-se por seção transversal mais crítica aquela


que comparativamente apresentar menor área resisten
te e maior esforço solicitante,
Baseando-se nos diagramas de força normal da Fig,5.2
constroi-se a seguinte tabela:

Esforços Solicitantes
Seção Transversal
na chapa nas cobrejuntas

A 1 furo p P/7

B 2 furos 6P/7 3P/7

e 2 furos 4P/7 SP/7

D 2 furos 2P/7 p **
.,
critica
.... -
�nalisando-se a tabela, verifica-se que a seção mais
.
e a seçao D, para as cobrejuntas (**).
fortanto, a carga admissível para esta seção será:

p -
= o (S - 2 • d • e )
R e
·-
+devido a existência de 2 furos nessa
seçao

logo, P = 1,2(14 · 1,2 - 2 • 2 • 1,2 )= 14,4 tf


R

5) Determinação de P

P = min {P e pesm ,PR}-+

P= 14, 4 tf

� 1) Diagramas de força normal

+ B .. ...... X
1 i zkn re
bit
es
1
1 7 ,, --+-
++. . . .++ : +-.. . . ++
,

I
1 A- ,,, 1, 1I

li
!
:E
'o
+-U)
' ~ - - - ·- - - li

(n-1) P/n (n-1) P/n


(n-2)P/n /�--
a I força normal 2P/n \
p 2P/n P/n 1 ......... @ @
p
na chapo @ @·· .... .. .
o o @

(n-1 )P/n
(n-2)P/� �n-2)P/n
b) f -,,;a ru:wma l

rt
2 P/n \ 2P/n
nos c•e)untos "'.. ... '·· /
. @
@ @
@ @

FIG. 5.3 - DIAGRAMAS DE ESFORÇO NORMAL

2) Verificação da ruptura do rebite por cisalhamento do


fuste

Para 1 rebite tem-se:


N = T . sf
2
N = T • 2 • � onde d ê o diâmetro do rebite
4
+ d evido ao corte duplo

logo, para n rebites obtêm-se:

2
n•d 2
P = n • 2 • T • -4- = 1,0996 nd
c

3) Verificação do esmagamento da chapa e das cobrejuntas

OBS,: a chapa e as cobrejuntas são do mesmo material


e têm a mesma espessura.

espessura da chapa = 2,0 cm

espessura das cobrejuntas = 2 • 1 ,O = 2,0 cm

A fo rça admissível em um rebi<te ê:

N = a • e • d
e srn

1 o go , N = 2,4 • 2,o · d = 4 , a d

Po rtanto , para n rebites tem-se:

P = 4,8 · d • n
esm

4) Verificação da ruptura, por força axial, da chapa ou


das cobrejuntas na seção transversal mais crítica.

Esforços solicitantes
Seção Transversal
na chapa nas cobrejuntas

A + 1 furo p ** P/n

B + l furo (n-l)P/n
..
2P/n

z + 1 furo P/n p **

Analisando-se a tabela, verifica-se que a seçao mais


-
critica ê a seçio A, da chapa, ou a seçao Z, das co
brejuntas.
Portanto, a carga admiss!vel para estas seções sera:

= o (S - d e)

P ... 1 ' 2 (5 • 2 - 2d) "' 12 - 2 ' 4 d


R

5) Verificação das distâncias mínimas normalizadas.

1,5 d
_,_ 5cm
1,5d

FIG. 5.4- DISTÂNCIAS M(NIMAS

De acordo com a fig. 5.4, deve-se ter:

3d � 5 d� 1,67 cm

6) Cálculo do diâmetro máximo e do número de rebites.

A carga solicitante da emendai, conforme fornecido:

P = 8,4 tf

Portanto, tem-se:

6,1) Do item 4)

p P = 12 - 2 ' 4 d
R

8,4 � 12 - 2,4 d d� 1,5 cm

Portanto, em comparação com o item com valor de d


obtido no item S) adota-se:

d � 1, 5 cm
6.2) Do item 2)

2
P � P = 1, 0 996 n d
c

2
8,4 � 1, 0 996 • n • 1,5 n > 3,395

ou seja, n > 4 rebites

6.3) Do item 3)

p < p
esm = 4,8
• d . n

8,4 < 4,8 . 1,5 n n > 1,167

ou seja, n > 2 rebites

7) Conclusão final

� = 1,5 cm
dmax

n . = 4 rebites
mi.n

8) Calculo do comprimento mínimo das cobrejuntas (a)


a

+++-+!!-++++
11 ' 1

' !! /
t
FIG. 5.5 - DISTÂNCIAS MINI MAS

De acordo com a figura 5.5, tem-se:

a � 26 d

a � 26 · 1,5 ªmin = 39, 0 cm


� 1) Diagrama de força normal

A e
+
p
+ + t­ �
p

��
2crn

o I torço normal P� e
81,�
p
E&
na chapa e ,,, s �p
ro 1�

p p

b)for�a normal
n·as cobrejuntos
� ��e� .,"j .·- �
(j
@ 5
/ p

FIG. 5. 6 - DIAGRAMAS DE FORÇA NORMAL

2) Verificação da ruptura do rebite por �isalhamento do


fuste

Para 1 rebite, tem-se:

- TT,d 2
N = 2 • T • _4__,

7T. d 2
N = 2 • 1,0 • = 6,283 tf

logo, para Srebites, tem-se:

P = 5 • �,283 = 31,415 tf
c

3) Verificação do esmagamento da chapa e das cobrejuntas

0BS.: chapa e cobrejuntas do mesmo material e com m


ma espessura total e.

Parai rebite, tem-se:

N = 0
esm

N = 2,4 • e • 2,0 = 4,8 e


logo, para 5 rebites, tem-se:

p esm = 5 • 4,8 e = 24 e

4) Verificação da ruptura, por força axial, da chapa ou


das cobrejuntas na seção transversal mais crítica,

Esforços Solicitantes
Seção Transversal
na chapa nas cobrejuntas

A + 1 ·furo p P/5

B + 2 furos 4P/5 3P/ 5

e + 2 furos 2P/5 p **

Da análise da tabela acima, conclui-se que a seçao


-
mais critica é a seção C nas cobrejuntas,

Portanto, a carga admissível para esta seção sera:

PR = cr (S - 2 • d • e)

PR = 1,2 (12 • e - 2 • 2 • e) = 9,6 e

S) Conclusão final

A carga P deve ser o menor valor entre P e , Pesm e

Portanto, tem-se:

P � 31,415 tf

P � 24 e tf (valor de e em cm)

P � 9,6 e tf

De acordo com o enunciado do problema deve-se proc�


rar o mínimo valor da espessura e que corresponde ã
máxima carga P admissível. Com a finalidade de ilus
trar o cálculo é construído, a seguir, o gráfico de
P X e,
P( tf)

31,415 -----
\ ------------­
p = 24-e

P = 9,6 e

o 1,0 e(cm)

FIG.5.7- GRÁFICO CARGA Pit ESPESSURA e

Da análise do gráfico conclui-se, com facilidade,


que para o máximo valor admissível da carga P =
= 31,415 tf, deve-se ter como espessura mínima:

31,415 = 9,6 e .
min

e. • = 3, 2 7 cm
min

� 1) Verificação da ruptura do rebite por cisalhamento do


fuste,

Para l rebite, tem-se:

2
'1T. d
N "" T . -4- (corte simples)

2
l, o
N = 1,0 • = 0,7854 tf
'1T.

4
logo, para 4 rebites, tem-se:

P = 4 • 0,7854 = 3,1416 tf
e

2) Verificação do esmagamento da chapa.

Para l rebite, tem-se:

N = 2,4 • 2�0 • 1,0 = 4,8 tf


logo, para 4 rebites, tem-se:

Pesm = 4 • 4,8 = 19,2 tf

3) Verificação da ruptura, por força axial, da chapa


da seção transversal mais critica.

Neste caso, nota-se facilmente que a seção mais cri


ti�a ê aquela em que está atuando a carga total P e
que representa uma diminuição de seção causada por
2 furos (existentes na emenda).

Portanto,

PR = o (S - 2 • e , d) onde S = b • e

PR = 1,2 (b • 2,0 - 2 • 2,0 • 1,0)

PR = 2,4b- 4,8 tf (b em centímetros)

... .
4) Verificação das distâncias m1n1mas (entre rebites)
normalizadas

+ +
1 l
J : -,__
1,5 d
,, b=1
1

+ -+
1
1
'�
~
3, Od
1
1 1 1,5 d
1
' l
FIG. 5.8. - DISTÂNCIAS Mi'NI MAS ENTRE REBITES

De acordo com a figura 5.8, tem-se:

b � 6 d + b � 6 cm

5) Conclusão final

De acordo com os itens anteriores, a carga P admi�


sível deve satisfazer as seguintes condições:

a) P � 3,14 tf
b) P � 19,2 tf

P � 2,4 b - 4,8 tf

sendo ainda b � 6 cm

C�mparando-se as condições a) e b) pode-se desprezar


a condição b), sendo portanto:

P � 3, 14

Utilizando-se a condição e) para P � 3,14 tf determi


na-se o valor mínimo da largura b de modo que nao se
-
verifique ruptura na chapa.

3,14 = 2,4 b - 4,8

b ""
3,31 cm

Como, de acordo com o item 4), b � 6 cm tem-se:

P = 3,14 tf e b . "" 6 cm
m 1. n

� 1) Diagrama de força normal

A B
1 1
++ +-t-
J l
J I
11 p

++
:cs.
++
1I
11
11

ii

o ) forço normal
nc:111 chapas
'I
p ,,-------,

1m. -----..l�e_...l_/__
P/2 P/2
"'j EB

b) força normal
nos cobrejuntos

FIG. 5.9 - DIAGRAMAS DE FORÇA NORMAL


2) Verificação da ruptura do rebite por cisalhamento do
fuste.

N = 4 •

OBS.: neste caso o numero 4 indica o corte quádruplo


do fuste do rebite,

2
•l,5
N = 4 • 0,8 • n = 5,6 5 tf
4

logo, para 4 rebites, tem-se:

Pc = 4 • 5,6 55 = 22,62 tf

3) Verificação do esmagamento das chapas e das cobreju�


tas.

OBS. : as chapas e as cobrejuntas sao do mesmo mate-


rial, tendo as seguintes espessuras:

chapas e = 2 · 1,0 = 2,0 cm

cobrejuntas e = 4 • 0,5 = 2,0 cm

Portanto, para 1 rebite, tem-se:

N = a
esm • e • d

= 2,0 · 2,0 · 1,s = 6,o tf


N

logo, para 4 rebites, tem-se:

P = 4 • 6,0 = 24,0 tf
esm

4) Verificação da ruptura, por força axial, das chapas


ou das cobrejuntas na seção transversal mais crítica.

Neste caso, com base nos diagramas de força nor�al,


nota-se, facilmente que as seções transversais mais
críticas são aquelas que têm sua área reduzida pela
existência de 2 furos e o esforço solicitante igual
a P.
Portanto, a carga admissível para estas seções sera:
PR = a (S - 2 • d • e)

P = 1, 0 (1 2 , 0 • 2 ,0 - 2 • 1,5 • 2,0 ) = 18,0 tf


R

5) Conclusão final:

A carga admissível p sera:

p "' min {Pc . p


esm i\}

ou seja, p = = 18, 0 tf
PR

� 1) Diagrama de força normal

A B

'+
J. J
11

++
-·,
11

+
11 p

++
p � 11 '
','

11
11
1'

o ) forço normal
no chapo

�::ci-J
p
biforço normal
no, cobrejuntos

FIG. 5. 10- DIAGRAMAS DE FORÇA NORMAL

2 ) Ver i f ica ç ão da r u p tura d o r eb ite p or ci s a 1 h ame n t o d o


fuste.
Para 1 rebite, tem-se:

-N = 2 . ' . TI • d
-4-
2

N = 2 . 0 ,8 . TI •
7-
d
2
= 1, 2 566 d 2
logo, para 3 rebites, tem-se:

2 2
P = 3 • 1, 2 566 d = 3,7698 d
c

3) Verificação do esmagamento da chapa e das cobrejuntas

OBS,: chapa e cobrejunta têm a mesma espessura e sao


do mesmo màterial,

Para 1 rebit e, tem-se:

N = a
esm ' e • d

N = 2,4 • 1,0 • d = 2 ,4 d

logo, para 3 rebites, tem-se:

P = 3 • 2 ,4 d = 7, 2 d
esm

4) Verificação da ruptura, por força axial, da chapa ou


das cobrejuntas, na seção transversal mais crítica,
1 1
Esforços Solicitantes
-,
Seção Transversal ,_
-
na chapa 1 nas cobrejuntas
-
A -+ 1 furo p P/3
B + 2 furos 2 P/3 p **
'
1
_J

Da análise da tabela acima, conclui-se que a seçao


-
mais crítica ê a seção B nas cobrejuntas,

Portanto, a carga admissível para esta seção:

= (J (S - 2 • d • e)

PR = 1, 2 (b • 1,0 - 2 • d • 1,0) = 1, 2 b = 2 ,4 d

5) Conclusão final

De acordo com os itens anteriores, a carga P deve


satisfazer:
P $- 3,7698 d 2 = p
e
P � 7,2 d = P esm

p � 1,2 b - 2,4 d = P
R

Para ni·elhor e1 uc idar o racioc i nio empregado neste e ál


culo, foi construído um gráfico da carga P em função
do diâmetro d.
Inicialmente são lançados os funções de Pc P
esm
P(tf)

18,34

13,7!5

-
1
1 PR pano
1
1

:"--- p l
1 1 -

:
1
[u/
1

1,91 cm d(cm)

FIG.5.11- DIAGRAMA Pxd

Esta análise inicial fornece para:

·p "" p
c esm
2
3,7698 d = 7,2 d + d = 1,91 cm

Portanto, para d = 1,91 cm, calcula-se o valor de P

p = p = P
c esm = 13,75 tf

Adotando-se este valor como final, para P = 13,752tf,


calcula-se a largura b mínima da chapa, da seguinte
forma:

P = 13,75 = 1,2 b - 2,4 • 1,91


R
logo b = 15,28 cm

� então agora lançada em gráfico a função:

P = 1,2 • 15,28 - 2,4 d


R

De uma nova análise do gráfico, nota-se que para


qualquer valor de b > li,28, os novos valores de P
passarao a ser fornecidos pela igualdade:

P = P ou seja:
esm R

7,2 d = 1,2 b - 2,4 d

logo, dividindo-se esta equação por d obtém-se:

b
7 ,2 = 1,2 d 2,4

b
= 8,0 + constante
d

Conclui-se, finalmente, que para valores de b superi�


res a 15,28 a relação b/d passa a ser uma constante.

1) Cálculo do esforço solicitante da barra 4-5

CORTE DE RITTER
4Pj
3P t®
2,0m
H

v,) I.sm j 1,s m j I,5 1,5 1,5 1,5 j 1.sm r2


1,5 m

FIG. 5. 12 - TRELIÇA

Cálculo de reações:

EFH = O + H = 3 • P
2 + 4 • 4 S)P
EM(9) = O Vl = (3 • ·� = 2 , p
12

EFV = O V2 = 2 • P

Corte de Ritter

Pelo processo de Ritter, calcula-se F 5 da seguinte


4
forma:

EFV = O F cosa = Vl
45

F • O , 8 = 2. P F = 2,5 P
4S 45

2) Cilculo do valor admiss{vel da. carga P,

--· 1
-
+
J
=2cm
j
'
p
2, 5 P "',. e
+ -t '" 2,5 P
-
+ +
(.)
C\I

1 1
1

2,5P :=!-: =t=- -t .----,---


--- ----------=-==--..::.=_--
J.,r�===1��·::::=:=: � r2 cm
... 11
1, 0 cm 2,5 P
....�----/",--��----==p�---1,ocm

FIG. 5. 13 - EMENDA DA BARRA 4-5

2.1) Verificação da ruptura do rebite por cisalhamento


do fuste

Para 1 rebite, tem-se:

N = 2 . T • 1T. d
-4-
2

N = 2 . 1,0 . 2
1T • 2 = 6,283 tf
-4-

logo, para 3 rebites, obtim�se

P = 3 • 6,283 = 18,849 tf
c
2.2) Verificação de esmagamento da chapa e das cobreju�
tas.

Para 1 rebite, tem-se:

N = o • e • d
esm

= 2,4 • 2,0 • 2,0 = 9,6 tf


N

logo, para 3 rebites, obtêm-se:

P = 3 • 9,6 = 28,8 tf
esm

2,3) Verific�ção daruptura, por força axial, da chapa


ou das cobrejuntas na seção transversal mais cri
tica,

Neste caso, a seção mais crítica ê aquela que a


presenta a sua ârea diminuída pela existência de
dois furos e a carga solicitante igual a P ,
R

Portanto, tem-se:

PR = cr (S - 2 • d • e)

P = 1,2 (12,0 ' 2,0 - 2 • 2,0 • 2,0) = 19,2 tf


R

2.4) Conclusão final

A máxima carga F com que a emenda pode ser soli


45
citada vale:

F
45
= min {Pc p
esm

Portanto

F = 18,849 tf
45

A máxima carga P que pode ser aplicada no carreg�


mente da treliça ê dada por:

18,849 = 2,5 P P = 7,54 tf


� 1) � importante observar que neste caso a linha de açao
da carga solicitante P não pàssa pelo centro de gra­
vidade do conjunto dos rebites. Portanto, esta carga
é eqivalente, conforme Fig. 5 ,14, a uma nova carga
com linha de ação pelo C.G. do conjunto dos rebites
e um momento fletor.

I n: m

<(
11
11 11
I
- 1)
1 11 11
0 l1 0B 0 11 0B 0 0B
C.G.� p -- IIC.G.
11

___ -flí" ___ �


11
0 1: 0A 0 /: 0A 0 11 0A
11 11 11

p p

FIG. 5 .14 - EQUIVALÊNCIA .DE CARREGAMENTOS

O momento fletor M i neste caso, vale:

M = P • b/2 b = largura da chapa

M = 4,5 ' 20/2 = 4 5 tf•cm

2) Cilculo dos esforços solicitantes nos rebites,

2,1) Devido à carga P passando pelo C,G, (Carregamento II)

N,
-B A figura ao lado indica a açao
-
da chapa no fuste do rebite,

--1.---1?}- A

Para cada um dos rebites, tem-se:

N = 4, 5 = 2,2 5 tf
1 2

2.2) Devido ao momento fletor aplicado (problema III)

A translação da carga P (carregamento II) acarreta


o acréscimo do momento fletor conforme problema III.
-
A açao da chapa sobre o fuste dos rebites e indica
da a seguir:

1• .
N � --------------

M = 45 tf.cm ==t> �1-3,0 cm

jN2

Portanto, tem-se:

45 = 3,46 2 tf
M = N2 • 13 +
13

2.3) Esforços solicitantes finais

Para o rebite A tem-se:

N, J... Nz
--\:1:1-----
A
l'1"\ 3,46
2 ,2 5 tf

-7:f'-
2 tf +� 5, 712 tf

N = 5, 712 tf
A

Para o rebite B tem-se:

2,�+�6211 Ne�2�

N = 1, 2 1 2 tf
B

3) Câlculo das tensoes de cisalhamento e esmagamento

3, l) Rebite A

5, 71 2 2
= 2 = 0,91 tf/cm
TA "' 2•'JT• 2 /4

5, 71 ; 2
=1- •- · = 2 ,86 tf/cm
3.2) Rebite B
NB 1, 2 1 2 2
í
B
"' =
== 0,19 tf/cm
z:s
f 2
2•11'•2 /4

1 21 2 =
NB
a = - - = -21-
• 2-
0,61 tf/cm 2
esmB e.d

� 1) Verificação da ruptura do rebite por cisalhamento do


fuste.

Para 1 rebite, tem-se:

2
N = 1,0 • 2 • 1T • d = 1,571 d
2

logo, para 4 rebites, tem-se:

2 2
P = 4 • 1,571 • d = 6,284 d
c

2) Verificação do esmagamento da chapa e das cobrejuntas

Para 1 rebite, tem-se:

N = a •e • d
esm

N = 2,4 • 1,5 • d = 3,6 d

logo, para 4 rebites, tem-se:

P = 4 • 3,6 = 14,4 d
esm

3) Verificação da ruptura, por força axial, da chapa


ou das cobrejuntas na seção transversal mais crítica,

Neste caso, nota-seque a seçao transversal mais crí­


tica ê aquela que tem sua area diminuída pela existê�
eia de dois furos e ê solicitada pela carga P,

Portanto, tem-se:

f
R
=; (S - 2 • e • d)
FR = 1,2 (10 • 1,5 - 2 • 1,5 d)

PR = 18 - 3,6 d

4) Verificação das distâncias mínimas (entre rebites)


normalizadas.

++::+-$-
I

1,5d
I

p EI
---
11
p

++::++ ±=tl~~-
Oi 11
11 13,0
QI
----"j""-.L.___---1.,!Il_ _ 1,5d
1

FIG. 5.15 - DISTÂNCIAS Mt'NIMAS ENTRE REBITES

De acordo com a figura 5,15, tem-se:

6 d� 10 cm

logo d � 1, 6 7 cm

5) Conclusão final

ConfQrme cálculos anteriores, devem ser satisfeitas


as seguintes condições:

2
p � pe p � 6, 2 84 d

p -:$ p
esm
+ p � 14,4 d

p � P
R
p � 18 - 3,6 d

d � 1,67

..,
Com a finalidade de facilitar o rac1oc1n10 na de
. .
terminação de P e d, construiu-se o gráfico da fig�
ra 5.16,
. ... .
Sabe-se de 1n1c10, que o valor máximo do diâmetro
d ê 1,67 cm.

Pelo diagrama da figura 5.16, nota-se facilmente que


para valores de diâmetros menores que 1,67 cm, o diâ
metro de 1,43 cm corresponde ao máximo valor possí-
vel da carga P.

Pesm

P(tf)

24,05

18,0
17, !53

12,85
1

- 1
Pmtni.
1

d= 1,43 1,67 d(cm l


dmox

FIG. 5.16 - DIAG,RAMA DE Pxd

Este valor de dê calculado através da igualdade de


P e P ' ou seja:
c R

2
6,284 d = 1$ - 3,6 d

-
A equaçao do segundo grau fornece a s seguintes razoes:
-
d = -2,0 (não tem significado físico)

d = 1,43

Portanto, d = 1,43 cm

Para e ste valor de d, tem- se:

- 2
P = 6,284 (1,43)

P = 12,85 tf
§] Neste caso, o conjunto de rebites está solicitado por
força cortante e momento fletor,

A força cortante que solicita os rebites vale:

R = 2 P

Considerando esta força R aplicada no centro de gravid�


de do conjunto de rebites, deve-se acrescentar o esfor-
ço solicitante momento fletor correspondente ã trans-
lação da referida força,

M = 2 P ' 50 = 100 P

e. G. do grupo de
rebites

-41
R=2P ti
2P

o,\�

(f/
',� 1

0---���---0
/ 1 '-
,,-"
?
6
1
,,"

',
,,,o

' 'O
tJ_ 3,0 cm

3,0 cm
50 cm
-- ---+--

14,0·cm j 4,0 cm 1

FIG. 5. 17- ESQUEMA DA ESTRUTURA

1) Cálculo da força, em Cada rebite, devido i carga 2P

Cada um dos rebites (total de 9) ficará solicitado


com:

2 p
N = (ação sobre os rebites)
9
2) Cálculo da força em cada rebite devido ao momento
fletor M = 100 P

-r! + + +
: + + +)
o,

M = 100 P
=t>

Í-+ + t
4, 0 em
f
4, o c m
_ __
4
--+-
t

FIG. 5. 18 - SOLICITAÇÃO POR MOMENTO FLETOR

Devido ao momento fletor, cada um dos rebites fica


solicitado por uma força F.l proporcional ã distân-
eia do rebite ao centro de gravidade do grupo de
rebites,

Portanto, sendo K o fator de proporcionalidade e


Yi a referida�stincia ao C,G, tem-se:

F. = K y.
l. l

Por equilibrio, deve-se ter:

9
M = l
i= 1
F. y.
l l

ou ainda:

9
2 1
M = K l
i=l
y.l K = M
9
2
l
i=l
y.l

Portanto, a força em cada rebite ê dada por:

F.l

Para o problema em questao, tem-se:

Y - y - y - y = 5,0 cm
1 - 3 - 7 - 9
Y2 = Ys = 3,0 cm

Y4 = y6 = 4,0 cm

9 2
2
l y.l. = 150 cm
i=l

Portanto,

yl 100P • 5,0 = 10 p
= M-- =
2 150 3
E y.l.

Y2 100P • 3,0 =
= M-- = 2P
2 150
E y.
l.

Y4
= F = M-- = 100P • 4,0 = 8 p
o 2 150 3
E y.l

3) Os esforços solicitantes finais, em cada um dos re


bites, i indicado na figura 5,19.

--.Yf:tlOP/3
a //
/ a
/,, 2P/9
/

FIG. 5. 19 - ESFORÇOS SOLICITANTES FINAIS

Da análise da figura 5.19 conclui-se que o rebite


mais solicitado será um dos seguintes: n9 3 e n9 9
ou o rebite n9 6,
No caso dos rebites n9 3 e n9 9, tem-se:

cos a = o,a

R = 3,51 P
3

No caso do rebite n9 6, tem-se:

t�
R .- ) p
6 - (3 9
� + �

2P R6 = 2,89 P
9p

4) Cilculo da carga P admissivel aplicada

4.1) Em função do cisalhamento do fuste do rebite

N = T • 2 •

2
• n(l, 27 )
N - 1,2 · 2 = 3 ' 04 tf
4
N • 3,04 = 3,51 P -+ p
e
= 0,87 tf

4, 2) Em função do esmagamento da chapa ou das cobre­


juntas

N = cr • d
esm • e

N = 2,4 • 3,0 • 1,27 = 9,14 tf

N = 9,14 = 3,51 P P = 2 ,61 tf


esm

4,3) Valor de P

P = min {P p
c esm }

Portanto, P = 0,87 tf
Nesta questao os dois rebites est�o sujeitos a uma for
ça cortante P e um momento fletor M, cujos valores sao
os seguintes:

P = 1,0 + 2,0 = 3,0 tf

M = 2,0 • 50 - 1,0 • 5,0 = 50 tf,cm

P 1 =P 2 = 1,0t f
R = 2P 2 =2,0 tf

50cm 50 cm

A+ cm
12cm
a+
1

4cm

'· º t 2,0t

F I G. 5 . 2 O - E S Q U E M A DA E ST R U T U R A

Ar
1) Cálculo da força em cada rebite devido a carga
p = 3,0 tf
1,5 tf

"1
N = li.-º. - 1,5 tf
2

1,5 tf

2) Cálculo da força em cada rebite devido ao momento


fletor M = 50 tf,cm

F. =
1
y.l
A
é! - 4,167

2 2
E y. = 72 cm
2
B
CD· 4,167
l
i=l
6
F = F = 50 = 4,167 tf
A B TI
3) Esforços solicitantes finais nos rebites

1
2 2
�7 0o,s) +(4,167) = 4,43 tf
i 1,5

analogamente R = 4,43 tf
B cb,.. 4,167 B

! 1,5

4) Cálculo das tensoes de cisalhamento e esmagamento

RA
= T . 2 . sf

4,43
= 2 ,8 2 tf/cm
2

'IT1
=

2 . -4-
2

RA
= cr
esm
. e . d

4,43 =
1 ,1 1 tf/cm
esm 4 • 1
2
o =

� A carga P = 4 tf, aplicada na emenda em estudo, produz


uma força cortante nos rebites igual a 4 tf e um momen­
to fletor:

M = 4(3,5 +3,0) = 26 tf

1) Cálculo da força em cada rebite devido a carga


P = 4 tf

4
N = = 1,33 tf
3

2) Cálculo da força em cada rebite devido ao momento


fle,tl.l >r M = 26 tf

Para o cálculo destas forças ê necessário se conhe


cer o centro de gravidade do conjunto de rebites, o
qual ê calculado da seguinte maneira:
t+---st� 3,0cm

i
1

L f, '
m
' \.:�-
i

.s ,
/ 60
1
/
1

--�--__J ____.
º

60º i
1
_

t+-
l
t/3
t

FIG. 5. 21 - CENTRO DE GRAVIDADE D OS REBITES

o t-
tg 60 = - -+ t = 6,06 cm
3, 5

t =
2,02 cm
3

Portanto, a força em cada rebite ê dada por:

F, = M -- yi
l 2
}"; y.l

Como propriedade do triingul-0 equiliteto, tem-se:

Y = Y = Y = 6,06 - 2,02 = 4,04 cm


A B c

3
2 2
l
i =l
y.l = 48,965 cm

F
A
= F
B
= F
C
= 26 . 4,04 =
48,965
2,1 S tf

3) Cálculo dos esforços solicitantes finais nos rebi­


tes

Da simples análise da figura 5,21, conclui-se que


o rebite mais solicitado ê o rebite C, o qual esta
rã sujeito is tens;es máximas de cisalhamento e es
magamente.
2,15t f
l ,33tf

\
\
\
\

"- B
60�> \�

2,15t!
::::�

FIG. 5. 22 - ESFORÇOS SOLICITANTES NOS REBITES

Re = V ( 2,15) +(1,33) + •(2,15)(1,33)cos 30


2 2 °
2

Re = 3,37

4) Cálculo das tensões máximas de cisalhamento e esma


gamento

R
e
= 't' . 2 . s
f
3 2 37
't' =
2
= 0,54 tf/cm2
2• '!f 2
-4-

R
e
= CJ
esm
. e . d

3,37
a
esm
=
0,8 2 . = 2,11 tf/cm
2
TORÇÃO DE BARRAS COM SEÇÃO TRANSVERSAL CIRCULAR

I, INTRODUÇÃO

O problema fundamental estudado ê o de um eixo cilfn


drico de seção transversal circular, Considere a situação apr�
sentada na Fig. 6. 1.

FIG.6.1- E IXO CILINDR I CO CIR CUL AR SUJEITO A M r CONSTANTE

Mr
-�!t------------- -Mr

: 1.1111 l [ 111 j i :: :i i
Mr

FIG. 6. 2 - ESQUEMA ESTÁTICO E DIAGRAMA DE MOMENTOS


TORÇORES.

O diagrama de momentos torçores, ao longo da peça,


constante e a presença desse esforço solicitante faz com que ca
da seção da mesma adquira um giro relativo� à seção situada a
uma distância dx.

,:Q2�t
- MT
1 4

"Ct "Ct
3

o) el

FIG. 6.3 o) R OTAÇAO E LASTICA · ESPECIFICA


- ' . d�
dx
b) DEFORMAÇÃO TRANSVERSAL Y
e) TENSÕES DE CISALHAM EN TO {t = re:�
II, TENSÕES DE C ISALHAMENTO

Anali.sando o elemento retangular 1-2-3-4 (Fig. 6. 3)pe�


cebe-se que ocorre uma deformação transversal l que é o quanto
o ângulo reto 2-1-3 varia sob a ação da tensão transversal de ct
salhamento 1t, y ê proporcional a 1t, sendo o fator de proporei�
nalidade G denominado módulo de elasticidade transversal do mate
ri a 1.

et
T
y = (extensão da lei de Hooke) ( 6 • 1)

Equilibrando o elemento 1-2-3-4 prova-se que, além das


tensoes 1 t' devem existir as tensoes longitudinais de cisalhamen
to 1 9, (Fig. 6 .3.c) e que 1 9, = T , Esta igualdade das tensões de c1
t
salhamento em planos perpendiculares é conhecida como Teorema de
Cauchy.

III. ROTAÇÃO ELÁSTICA E D�TRIBUIÇÃO DAS TENSÕES Tt AO LONGO DE

CADA S EÇÃO

Dois problemas que se revestem de especial importincia


s ao:

a) a distribuição das tensoes c.isalhantes Tt ao longo da seçao


transversal sujeita ao esforço solicitante momento torçor;

b) a rotação elástica específica relativa de duas seções trans


versais da peça.

Partindo das hipóteses básicas que as tensoes de cisa


lhamento 1 são proporcionais ao raio r e perpendiculares à dire
t
ção radial (Fig. 6 .4) demonstra-se que:

tb - tensão na borda
d ( a maior em cada
seção da peca.)

FIG. 6.4 - DISTRI BUIÇÀO DAS TENSÕES TRANSVERSAIS DE


CISALHAM EN TO.
d</>
e ( 6. 3)
dx (lt • • •

onde:
W
T
+ m6dulo de rigidez i torção, que para a seção circular
cheia possui o valor

w
T -�
..;. 1T d
3
.... ( 6. 4)

J + momento de inércia i torção, que pata a seção circular


T
cheia possui o valor

1T d 4
=-
32 • • • • ( 6. 5)

Com o valor da rotação especifica d</>/dx = M /G•JT pode­


7
se calcular o giro </> de uma seção transversal em relação a outra
que não esteja infinitamente pr6xima, por simples integração ao
longo do eixo da peça. Para o caso apresentado n�- Fig. 6.5 tem-se: 1

• • • • (6.6)

b Seção transversal··
consto nte

FIG.6.5- ROTAÇÃO ELÁSTICA lf) =

IV. OBSERVAÇÕES

-
a) Se a seçao tran.sversal da peça for um anel circular (Fig.
6. 6) valem as mesmas expressoes

d</> = "'' = MT
,:
b
.. e
-dX "' -GJ
' se n d o.•
• T

wT "" e J
T
= .... ( 6 • 7)
"Cb

FIG. 6.6 - SEÇÃO EM ANEL CIRCULAR

b) No caso em que se tem um tubo 'com parede fina (D-d t<<D)


(Fig. 6.7) continuam valendo as expressões

sendo:

e
4
3
'IT•dm•t
.... ( 6 • 8)

,:b sendo:

dm = diâmetro médio

D+d
dm = -2-

FIG.6.7- TUBO DE PA REDE FINA


1) câlculo de P

M = p • 4
2m
' 4m
1

M = 1,5 P•8 = 12 p
2

® @

FIG. 6.8 - ESQUEMA ESTATICO E DI.AGRAMA DE MOMENTO S TORÇORES

- Para o trecho CD tem-se:

-T =
16 •M
t -+ 1,0 =
16•4P1
• pl = 3,14 tf
1T • d
3 1T. 4 3
- Para o trecho CD tem-se:

1,0 = • • p = 6,28 tf
2

Notar que não há necessidade de calcular P no tre


cho 3 uma vez que para este trecho tem-se mesmo mo
mento torçor com diâmetro maior que no trecho 1.
Logo,

p = min P = 3,14 tf

2) Câlculo do giro na extremidade livre

50,27 tfcm

12,57 tfcm

FIG. 6.9 - DIAGRAMA DE MOMENTOS TORÇORES


-
Utilizando as expressoes (6.5) e (6.6) vem:

32-12,57•200 + 32•50,27•200
� = 32.122 s1° oo 4
4 + 7r•800•8 4
'ITo800•4 1To800•8

� = 0,289 radianos

Observar que a expressão (6.6) sõ pode ser aplicada


nos trechos de comprimento i em que o momento tor
çor MT e o momento de inircia i torçio JT forem cons
tantes.

1) Calculo das reações nos engastamentos A e B

1.1) Equações de equilíbrio

Utilizando apenas a equ�çao de equilíbrio nao -


e
possível o calculo das reações e M B. torçoras M
A
Portanto e
necessário lançar mão da equação de com
patibilidade de giros.

1.2) Compatibilidade de giros

B ài-"~------·,. . ...r_. ..___ il A.._ MA

~t-40 cm t 40 c~-1!? cm~_

FIG. 6.10- ESQUEMA ESTATICO E DIAGRAMA DE MOMENTOS


TORÇORES.

Impondo-se a condição de giro nulo no engastamento


A tem-se:

= º
�A
32•MA 15 0 32•MA•40 32•(T-MA )• 40
o = +
TI.G.6 4
4 4
TI.G 0 4 TI.G.6

+ MA =0,256 T

Portanto MB = 0,7 44 T

I
40 cm 40cm .-+'5-~~
l r MA =O, 256 T
i 1

e
"M 11111111111. 11111111 ! [ 1111111
Q,744TI
l ® j � CDt
FIG. 6.11 - DIAGRAMA FINAL DE MOMENTOS TORÇORES

2) Cálculo do valor admissível de T

Trecho CD
16•M 16•0,256 T
T l
T = . 3 + 1 =
3
TI • d TI• 4

. . T
l
= 49 tf•cm

Trecho @
16•0,7 44 T
1 = ----=- -- 2
7T. 6
3

. .
' T
2
= 57 tf•cm

Portanto T = minCi\,"f2}

T = 49 tf•cm
1) Cilculo das forças que solicitam as molas e determi
nação do diagrama de momentos torçores.

GIRO OA BARRA
/ RÍGIOA

/J. = /J.m = 100. �

portanto
/J.m = 100 · 0,01
6� lm
t.m = 1 cm

�-- -r -- ---- -- -,--


1 100 cm 100 cm
- --+-
FIG. 6. 12- COMPATI 81 LI DADE DE DESLOC AMENT O S

Aplicando a lei de Hooke F m = K • � tem-se:


m

F = K • 1 = K
m

Portanto o momento na extremidade direita do eixo va


le:

= F • 200
m

M = 200 • K
k

Por equil!brio a reação no engastamento vale (40-MK),


o que permite encontrar o diagrama de momentos torç�
res

l 40tf.cm
�--------�m-----------�

j -IOm
- - - + - IO-m - lr

FIG. 6.13 - ESQUEMA ESTATIC O E D IAGRAMA DE MOMENTOS


TORÇORES.
2) Calculo da constante de mola

Impondo a condição do giro na extremidade direita do


eixo ser igual a 0,01 radianos tem-se:

32•200k•l000 32•( 4 0- 2 00k)•l000


0,01 = +
4 4
'TT•800-10 'TT.800-10

� K = 0,08 tf/cm

Observar que a primeira parcela ê subtrativa uma vez


que o momento M tem sentido contrario ao do giro de
K
0,01 radianos.

1) Diagrama de momentos torçores

Mt
I
Mt
1
Mt
1
-- ...,..._ --
Mt
1
Mt
1
Mt
I

FIG. 6.14 - DIAGR AMA DE MOMENTOS TORÇORES

2) Calculo da maxima tensão de cisalhamento

Mtmax = 6 • 2,5 = 15 tf•cm

De acordo com (6.7) tem-se:

16•15•10 2
T = + T = 0,129 tf/cm
rnax 4 4 max
'TT•(lO -8 )

3) Calculo do giro da extremidade livre

32•20 (2,5+5,0+7,5+10,0+12,5+15,0)
e/> = 4 4 •
Tr•800•(10 -8 )

-3
qi= 2,26 • 10 radianos
O giro pode tambim ser c alc ulado atravis de supe!
$
posição de efeitos da seguinte forma:

= + + + + +
$ $1 $2 �3 $4 $5 �6

= 32•2,5•(1•20) = 32•2 2 5•(2•20)


4
�1 'IT•800· (10 4 -8 4 ) �2 'IT•800•(104-8 )

.. . $6
= 32•2,5•(6
.
•20)
4
1T•800,(10 -84 )

32•2,5•20 (1+2+3+4+5+6)
Portanto =
'IT•800· (104-84)

= 2,26 • 10-3 radianos


1) Condição de equil!brio
/

--
-----
Me - B T A MA

1 a 4a

CD @

.lllllllt[rr
M,•T-M,

�IJ 1111111111111111111 1 M'


FIG. 6.15- ESQUEM A ESTATICO E DIAGRAMA DE MOMENTOS
TO RÇORES.

A partir da c ondição de giro nulo no engastamento,


utilizando-se �A = O, pode-se esc rever:

32•MA•4a 32•(T-MA)•a
o =
4 +
1T,G•d 1T • G. D 4

4 T-M
4-D = A
T
-+ ( I)
MA

2) Condição de capacidade máxima

T Í,'\ - T
í,;\ (o que equiva1e a im por o me
trecho\!}- trecho0
lhor aproveitamento poss2;_
vel do eixo)
Sendo N a força que solici
ta as barras ÃB e cn tem- B
se que:
T
Nt
M = N • D = 4N
N

Alongamentos dos barros


j� AB e CD

FIG. 6.7

2) Compatibilidade de deslocamento

Compatibilizando deslocamentos tem-se:

2 • <ti

Pela lei de Hooke = = N•lOO


ES 1Tel2
2100·
-r-
t,,9, "' O, 0606 N

Calculàndo-se o giro� chega-se a:


32•4N•l00 •
� = ... + 32•(T-4N) l00
1T•700•4 4 TI•700o4 4

Levando os valores de� e t,,9, na equaçao de compatibi


-
dade obtêm-se:

N. == O, O 7 5 T

3) Cálculo do valor admissível de T

3.1) Cisalhamento do eixo

11111111111111111 O, 3oo T
O, 7QOT j 1 1111111111111 1

� 100 cm j 100cm

FIG. 6.18 - DIAGRAMA DE MOMENTO TORÇOR EM FUNÇÃO


DE T.
16•(T-M)
A
't
trecho (1\ - \.V - 7f • D 3

16•M
A
't
0
trecho (';;\ -
-
7f. d
3

Igualando-se as t ensoes chega-se a:

T-M
A
(II)
~
Comparando-se (I) e (II) perceb e-se que:

D
como a tem-se:
d =

4 3
4a - o. = O

3
a (4a-l) = O

a = o -
nao convem
-
ent ao a
- = 0,25

1) Condiç�es de equillbrio

�------•P<r _______.,., !_ --
lm lm

§!,._---------==-------- 4N

T-4N 11 \ J J J J III J J J J J I J
···--------------===-===-=-=--=----
1 iiii i ilii i i iil J 4N

FIG. 6. 16 - E SQUEMA ESTÁTICO E DIAGRAMA DE MOMENTO


TORÇOR.
T
{lla X
< 1[

16•0,700 1\
----,,--3-- e 0,8 T = 14,362 tf.cm
1
1T. 4

3.2)-Força normal na barra

o o
max <

N
1, 2
s

= 1,2 12,566 tf•cm

3.3) Conclusão

T = min

T = 12,566 tf.cm

1) Esquema -estâtic::o e diagrama de momentos torçores

11
I
12tf,cm
lI

:-i
6tf.cm
m
=:-3
2tf.cm
r----
50cm
t 30 cm 20cm

CD
8 tf. cm

2 tf.cm

FIG. 6. 19 - ESQUEMA ESTATICO E DIAGRAMA D E MOMENTO


TORÇOR.

2) cálculo de T
max

16•8 2
Tl = - - 3 == 0,326 tf/crn
1T. 5
16•4 2
1 2 = --3
= 0,318 tf/cm
7T. 4
2
0,377 tf/pm
"'CMAX.=

== 16· 2
= 0,377 tf/cm 2
�-- �-t---
13
i 1,5 cm

portanto
max
= 0, 3 77tf/cm 2
1
-�-+-
na borda do trecho G)

FIG. 6.20- TENSÃO DE CISALHAMENTO

3) Calculo dos giros nas seçoes I, II e III

3 2•8•50 3
<l>I = = 8,149 • 1õ radianos
4
TI•800.S

= </> _ 32°4-30 = 2 ,180 • 10


-3
radianos
<l>II I 4
7r.800°4

3 2 • 2• 20 -3
= </> = 8,468 • 10 radianos
II + iT•800•34

·Notar que todos os giros s e dão no sentido do momen to


aplicado de 1 2 tf,cm

1) Esquema estático e superposição dos deslocamentos

+
1. 60 cm
D...--------+--------, e tMt
A=B
40cm
E
1:J.$1
F 200cm
1
1
/j. 1

0,8tf o, 8 tf

FIG. 6.21- ESQUEMA ESTÁTICO

Sejam: 6 + deslocamento devido ao giro do eixo


1
6 + deslocamento devido ao alongamento das
2
barras
2) cilculo de A
1

Compatibilizando deslocamentos tem-se que:

L'il = 5 • cf>

p = O, 8 t f
M = 10 • P = 8 tf•cm
T

entao:

32•8•200 1
<I> = 4 \
7T -100 -10
p
-2
</> = 1,62 • 10 radianos
FIG. 6.22 - COMPATIBILIDADE DE
DESLOCAMENTOS
Logo

-2
A = 8,10 • 10 cm
1

3) Calculo de A
2

Pela lei de Hooke A =


2 ES

0,8• (60+40) "' -2


L',2 = . 2 5,10 • 10 cm
1
2000•TT 0
4

4) Deslocamento vertical A do ponto de aplicaçio da


carga P

-2
= 13,20 •10 cm
1) Esquema estático e diagrama demomentos torçores

llill'ill' Ili
M
'-'--(Í) ,..,..Tr ® ·- T
(i) M
l!l"i!il

500 cm b
t 500 cm
t

M 111111111 li 11 1111111111111 M
l lll l l l l l ll ll l l ll
-"r- M
FIG. 6.23- CARREGAMENTO E DI AGRAMA DE MOMENTOS TORÇORES

Devido ã simetria conclui-se que as reaçoes (M) no


engastamento são iguais.

2) Calculo do comprimento b

Para que a capacidade do eixo seja máxima deve-se


ter as tensões de cisalhamento máximas nos trechos
(D e (D iguais, o que leva ã seguinte conclusão:

T - M = M (I)

Como os giros sao nulos nos engastamentos tem-se:

<P = o portanto,

o = 32
4
[so•M-(T-M)•b + 50 • M ] (II)
1TGd

De (I) e (II) chega-se a:

b = 100 cm

3) Calculo do T admissível.

T/2 1----------------------
11111111 1 11 i I i 11 1 T/2
11 1_
. 111111111111)----------- T 2
50cm
t
1

100cm 1

t
50 cm t
1

FIG. 6. 24 - DIAGRAMA DE MOME NTOS TORÇORES EM FUNÇÃO DE T .


16•':f/2
1 :::: 1,0 = + T = 201,06 tf•cm
max 3
7T. 8

n parafusos
W F1p
� ----1-
: , 12,0 cm

� CG
+---
1

1
1
1

ç 1l
FIG. 6, 25- SEÇÃO TRANSVERSAL E FOR�A NO S PARAFUSOS

Cálculo do valor admissível do momento M levando-se


t
em conta:

1) Barra de seçao maciça


-
16 M
t
1 =
max
T
3 �
7T • d

16 Mt
1 1,0 M
+ = 12,57 tf•cm
3 t1
7T. 4

2) Barra de seçao vazada

16•M •D
t
1 = �
max 4 4
T
1r.(D -d )

16. Mt • 6
2 = 1,0 + Mt = 21,96 tf•cm
4 4 2
7T•(6 -s)

3) Parafusos

Na tentativa de transmitir o maior momento M possf


t
vel, pensa-se na colocação do número máximo de par�
fusos permitido por norma.

3n <f> � 2.n.2 n � 8,38 = 8


3. 1) Cisa1hamento do fuste

F. =
-
T• � = 1,0 • 1T . o,s 2 = 0,196 tf
lp 4 -4-

= 2 •n•F. = 2 •8•0,196
Mt lp
3

M = 3,14 tf•cm
t3

3. 2 ) Esmagamento da chapa

'f. = cr • • e = 2 ,4 • 0,5•(5-4) = 1, 2 00 tf
lp

= 2 • n • F.lp = 2 • 8 • 1, 2 00

M = 19, 2 0 tf•cm
t4

4) Conclusão

min

Como o valor de M foi determinado a partir de uma


t
condição de ruptura do parafuso, conclui-se que o
mais seguro ê a utilizaçãode 8 parafusos que é o nu
mero miximo permitido.
Se M tivesse sido determinado a partir do item 1)
t
ou 2) o n�mero de parafusos, por uma questio de eco
nomia, deveria ser recalculado.

j5

FIG 6.26 - DISTRIBUIÇÃO DE MOMENTOS


1) Câlculo de M e M
t t2
1

Por equilíbrio +M
t2
+ Mt +Mt = P • 10
1 2
10 l

Devido ã presença da placa rígida na extremidade di


reita tem-se a compatibilidade de desloca�ntos <t> 1 =<t> 2
Mas,
32 • M t
2• í
e =
7T•G• (7 4 -5 4. )
<P 1 = <1>2

igualando-os vem:

(II)

Resolvendo-se o sistema constituído pelas equaçoes


(I) e (II) encontra-se:

= 1,26 P

Mt = 8,74P
2

2) câlculo de P

16•1,25P
----- 1 � 3,0 1\ = 29,92 tf
3
1T. 4

16. s, 74P2 • 7
4 4
� 3, O + p2 = 1 7, 1 O tf
1T•(7 -5)

Logo, P = 17,lütf
1) Determinação do diagrama de momentos torçores

I"
m .N
1 _4M
II
A� I
.M

+- 2Q
i

f � 1. 2i

FIG. 6.27- ESQUE MA DE CARRE GAMENTO

Sabe-se que o giro em A ê nulo (engastamento fixo).


Então, substituindo-se o engastamento em A pelo mo
menta torçor incógnito M ' pode-se calcular o seu va
A
lor impondo-se o giro nulo na extremidade A.

-r+'--~--~4M----II·
MA ,;,
Mr, --i
------
--d:,-

FIG. 6. 28- INTRODUÇÃO DO MOMENTO INCÓGN ITO M A

MA 1111 11111111

J
- --------··1 .
!Ul lili
I li
1111111i111111,M � MA
--
- . "'"'· -----··· --·-

FI G.6.29-DIAGRAMA DE MOM ENTOS TORÇORES EM FUNÇÃO


DE MA

ti>A = o
32 • (M- MA) • R, 32•(M-M ) •9,
A +
o =
4 4
'1T • G•D ,r.G.(2D)
32•(SM-M )•29,
A
4
TI•G• (2D)

-+ M = 0,53 M
A

entao, M - M = 0,47 M SM - M = 4,47 M


A A

0,53M

FI G.6.30- DIAGRAMA FINAL DE MOMENTOS


TORÇORES.
2) Determinação do diagrama das tensoes de cisalhamento
das bordas

16•M
t
1 = 3
TT • D
16•0,53•M 2, 70 M
Trecho I + 1 = ------- =
1 TT • D
3
D
3

16•0, 47 •M 2, 40 M
Trecho II + 1 = =
2 3 3
1T • D D

Trecho III + 1 3 = 16•0, 4 7•M = 0,30 3


M
3
TT.•(2D) D

16 4, 47 •M
Trecho IV + 1 = º = 2,85 !!....
4 1T•(2D)3 D3

I 0,30M

2,70M oª
N
03
i!
1'

i! i
! 2, 85 M
j
r D

������
FIG. 6. 31- DIAGRAMA DE TENSÕES DE CISALHA MENTO
NAS BORDAS.

3) Determinação do diagrama dos giros elásticos

M
t
•t 1T.d
4
(j) = G•J • • o • (6.6) , ••• , (6.5)
=
T
-,z-

+ cp =

fazendo K = encontra-se:

Trecho I 1,06K

Trecho II = 32•0,47M•i 0,59 K


4> 2rnax (j)lmax - n•G•D4 =

= $ 32•0, 47M•t
Trecho III cti 3 =0,56 K
max 2max - 1T•G (2D)4

Todos os giros no sentido dos momentos aplicados M
e 4M.

� l l llllfü;anun-. I ,
1,06k 0,58k 0,56k

k=�
4
11. G. 0

FIG. 6. 32- DIAGRAMA DE GIROS ELASTICOS DAS SEÇOES TRANSVERSAIS

1) Resistência

=
16 •M
t

- T = 800 -+ M
800•'!T•d
3
T
3 t1 16
TI•d

Mt = 50 . TI • d
3
(I )
1

2) Deformação

32•M -9,
t
=
4 � <ii = 0,02 radianos
TI•G•d

• 4 3
M = 0,02•TI G•d M
S00•TI•d
(II)
t2 3 2.(nd) tz n

Para que as condições (I) e (II) sejam equivalentes


deve-se ter:

= -+ n = 10

t2 '
Para n > 10 M > M logo prevalece a segunda
t1
condição.

Para n < 10 Mt < 1\ ' logo prevalece a primeira


l 2
condição.
1) Determinação do diagrama de momentos torçores

A .... Mt
- - - - - ··B
Me
"' ..
� 1

f12 e12

FIG. 6.33 - ESQUE MA ESTATICO

e
M
B
O giro na extremidade B dado por $B =
K

Calculando $ em relação a A($A=O), tem-se:


B
32•M •9.,/2 M
+ t = =
B
$
B K
16 •M d,
2 • 9., t
Logo, M ( 3 =
B
'IT•G•·d
4 +
.!.)
K

Substituindo os valores conhecidos, chega-se a:

l1..,...,...,...,1 : 1 1
-i,-11111 0,
O,G M
t�1 ! 111
1 11 ............... 111

4M
t

FIG. 6.34 -DIAGRAMA DE MOMENTOS TORÇORES EM FUNÇÃO DE Mt ·

2) Cálculo do valor admissível de M


t
16•0,6 M
t
= � "( =l,O
max
T
3
TI• 8

1 2 0•1T•8 3
i\ =
16 • 0,6
-+ Mt = 167,55 tf•cm
º
A análise sera feita para �T = +lO c, que corresponde â
situação em que o extremo do Ponteiro consome a distân
c.

t1----=----=--·_· -�+-
eia

0, 5 F A B F F

C'=:D -a_�� F �
D

111111 [ 111111111111110, F
5

FIG. 6. 35 - ESQUEMA ESTAT I CO E DIAGRAMA DE MOMENTOS TORÇORES

1) Cálculo da variação do comprimento das barras ÃB e


CD

�t = -0,075 • F + 0,003 (I)

2) Compatibilidade de deslocamentos

t------t-1 ---11
A
ôÍ

ôQ = 1 ' o ,2 5 ( I[J) '

1--1 -+
!:::. Í
-----í
1
D
FIG. 6.36- COMPATIBILIDADE DE DESLOCAMENTOS

3) Cálculo de$ baseado na torção do eixo

32•M •t
$ = -__t....- _ 32•0,SF•20 -+ F = 0,4909$ (III)
TioG•d
4 -, Tio800•0,5 4

Levando-se (III) em (I) e substituindo-se em (II)


vem:

-2
$ = 1,046 • 10 radianos
4) Calculo de C

c = <t> • 20 c = 0,21cm
20cml

+
1) Consumo da folga FIG. 6 .37- DETE'.RMINAÇÀO DE �

O eixo (D
ira girar livremente de l grau ( ;0
1
readia
nos), sob a ação do momento M •
1
Tem-se portanto:

32•M .1
t
<t> =

32•M •200
t
= 28,074 tf•cm
'1T
=
180 4
'IT•8ÜÜ•8

Como M < Mt-120 tf•cm ainda restam 120-28,074 =


1
= 91,926 tf•cm a serem aplicados. Antes de aplicar o
momento complementar M = 91,926 tf•cm tem-se o se
guinte diagrama de momentos torçores:

M I : f ; : ; : i [ 11 : [ l 111
2
:

FIG. 6.37 - D IAGRAMA DE MOMENTOS TORÇORES CORRES PON DENTE


A PRIMEIRA FAS E DE CARREGAMENTO.

2) Aplicação do momento complementar M

Como a folga jã foi consumida, ao aplicar-se o mo


menta M o funcionamento do eixo ê hiperestãtico e
para a determinação do correspondente diagrama de
momentos torçores desta .fase ê necessário lançar
mão da compatibilidade de deslocamentos.

CD [ 2 ,
M"9l,926 tf. cm
M A +Mc = M

MA= M-Mc
__.,___l_1_=_2_00_cm
_ ___ _,._t_-t_2_= _IOO cm \

FI G. 6.38 - ESQUEMA ESTÁTICO CO RRESPONDENTE A SEGUNDA FASE DO


CARREGAMENTO.
O momento M farâ com que os eixos (D· e G: girem
de <I> na seção B.

3 2 • ( 91,926-Me) • 2 O O
Para o eixo Q) tem-se
rr.soo.s 4
32•Mc•100
Para o eixo 0 tem-se <I> =
4 4
7T•800.(ll -8 )

Resolvendo o sistema constituído pelas duas Últimas


equaçoes encontra-se:

-3
<I> = 9,2 96 • 10 radianos

M e= 76,992 tf•cm -+ M = 14,934 tf•cm


A

i: i!
.-,-......-,.-,-T-r-��� 76,992tf.cm
14,934tf.cm

, r : : 11111111111111 I 111 ; ; .: : 1 1
FI G. 6. 39- DIA GR A M A .DE MOMENTOS TORÇORES CORRESPONDENTE A
SEGUNDA FASE DE CARREGAMENTO.

3) Superposição de efeito

3.1) Giros da extremidade B

Para o eixo (D tem-se:

= 17,45 3 • 10-3 radianos


1;0 =

-3 radianos
= 9,926 • 10

• 10 -3 radianos
<1>
B = 26,749

Para o eixo 0 tem-se:

<PB = O
l~fase

-3
<l>B = 17,4 53 • 10 radianos
3.2) Momento de engastamento

Me +M e
a
2-fase
l2fase

M = 28,074 tf•cm M
A H!fase B lª
-fase
.= O

M = 14,934 tf•cm MB = 76,992tf•cm


A 2!!-fase 2�fase

M = 43,008 tf•cm MB = 76,992 tf•cm


A

1) Determinação do diagrama dernomentos torçores e câlcu


lo da força normal nas barras

4N
f

~~1---.---....!...T_ __
--t._____�
-~_j__l~_-_
~r-· __J~

lllll l li l$lli lll&--4N


T-4N
f11111, 1 111 �) 1

FIG. 6.41-
l
a_, ESQUEMA ESTÁTICO @ DIAGRAMA DE MOMENTOS
T ORÇOR ES �· COMPATI 81 LIDADE DE DESLOCAM ENTO S

1.1) Compatibilidade de deslocamentos

O par de barras ao transmitir a força normal N, �


plica nos dois eixos o binário cujo momento vale

M = N • d = 4N

A determinação do valor de N em função de T, -


e
possível através da montagem da equação de comp�
tibilidade de deslocamentos, que se escreve:

d
onde: = <P2 • 2 = 2 <t> 2
ô. 2
d
til = <t> •
2 = 2 <ti 1
1

ti 9., =
N9.,
=
N .6 = 9,5493 . 10- 3 N
E 22
200-1r•
4
3
Então: 9,5493 • l0- N = 2 • ~ - 2 <t> (I)
2 1

1.2) Cilculo de cp e cp em funçip de Te 4N


1 2

32 • (T-4N) • 100 32,4N•l00 (II)


<t> 1 = 4
'IT,800·4 1T•800,4 4

(no sentido de T)

32,4N•l00
<t> 2 = (III) (no sentido de T)
7f•800•4
4

Combinando (I), (II) e (III) chega-se a:

N = 7,53 • 10- 2 T

e pode-se traçar o diagrama de momentos torçores.

3
111111111111111111110, 0T
o, 70 rl 1111 \ \ \ I \
FIG.6. 42 - DIAGRAMA DE MOMENTOS TORÇORES EM
FUNCÃO DE T.

2) Cálculo do valor admissível de T.

2 .1) Eixos

M = 0,7 T
tmax

- 16•0,7 1\
T = = 0,8 14,36 tf•cm
1T. 43
2 • 2) Barras
2
7,52•1Õ
-a =
N =
Tz
= 1, 2 -+ 'fz = 50,07 tf•cm
s 22
TI •
4
T = min {'f1,'f2} + 'f = 14,36 tf•cm

Observar que neste caso o diâmetro cresce desde d atê


D, o que acarreta a variação de JT. Para resover o pr~
blema ê necessário promover a integração

D A
o

FIG. 6.43 - SISTEMA' DE REFERÊNCIA

Por semelhança de triângulos retira-se que:

D d d..; ,Q,
= -+ z =
9,+ z z D-d

2
rr- .
d D-d
= _:'L -+ y = X
z X

-
O giro elementar d</> e dado pela expressao: -
d</> =
t
G.Jt
M
. dx 4 ••• ( 6. 3)

4
TI(dx)
com Jt =

32•M 32.M
entao: - d</> =
t
4
• dx =
t
TI•G• (Zy) D-d 4
TI• G (-9,- •X)
4
32•M •9,
d</> =
t
4
. 4dx
TI•G(D-d) X
D•t
B
( (o-:- 32•M • !1,
<ti =
)
d<fi
J dd,TI•G,
t
4 • -dx
X
(D-d)
A
x=-
D-d

4 D•t
32,M .9,
q, =
t (.:_!._) D-d
3
TIº G • (D-d) 3x
d,!1,
õ=ci

... q,
32 • M • !1,
t 2 2
= • (D +D•d+d )
3•7T•G•D3•d3
- --- ---- - ~ - - -
FLEXÃO NORMAL SIMPLES

(Seç�es Simétricas)

l, CONCEITOS GEOMfTRICOS

1,1) Momento estático de uma seção

z
y

dS = elemento de área
z
M 5 z = [ydS

l' y Msy = l zdS

FIG. 7. 1 - DEFI NIÇÀO DE MOM E N TO ESTÁTICO.

Por definição:

M
sz = fs y dS ê o momento estático da seção S em re
lação ao eixo z

M
sy =
fS ·z dS ê o momento estático da seção S em
lação ao eixo y
re

Unidades: cm 3 dm
3
, m
3
...
1. 2) Centro de gravidade de uma seçao
-

z Msz
YCG =
YcG s


ZtG ZCG = s

s
y

FIG. 7. 2- DEFINIÇÃO DE CENTRO DE GRAVIDADE.

� definido como sendo o ponto de coordenadas


sz
M
Yee s
= � = --

ds
fs

M
sy
zee .. � =
-r
ds
Is
Importa observar que:
a) para seções com um eixo de simetria. o e.e. estâ contido
nesse eixq;

b) o momento estático de uma seção em relação a um eixo que


passa pelo e.e. ê nulo;
c) a determinação do e.e. de uma seção, discretizada em n
âreas cujas posições dos e.e. sejam conhecidas, pode ser
feita atravês das expressoes:

+M + ••• + M s.1 y .1
sz1 s z2 szn i
I
....
M

Ye e s l + s 2 + ••• + sn s.
= = (7. 1)

i 1
I

+M + • • • +M s.1 z.1
syl sy 2 syn I
= i
M
zCe + . • .s
Sl 2S n s.
= (7. 2)
l
+
f ê A ff

i
1

onde:
sao as coordenadas do e.e. da seçao total;
y CG ' z CG
s.l. ãrea da parte i da seção total;

coordenadas do e.e. da ârea i.


Y•1

z•
1

1 .3) Momento d e inercia d e uma seção

z
=1 2
y ds
Jz
s

/ z 2 dS
Jy =
s

y
'
FIG. 7.3-DEFINIÇÃO DE MOMENTO DE INERCIA
Por definição:

2
y dS ê o momento de inêrcia da s.eção S em re
lação ao eixo z;

ê o momento de inêrcia da seção S em re


lação ao eixo y.

Unidades: cm
4
dm
4
, m ,
4
...
OBS.: Os livros de Resistência dos Materiais, em geral, tra
zem tabelados os valores dos momentos de inêrcia das
seções mais frequentes em relação a eixos baricêntri
cos, ou seja, que passam pelo c.G. (vide fascículo I
da "Introdução ã Resistência dos Materiais", pag. llO,
Prof. Frederico Schiel).
O problema que brota expontaneamente ê o seguinte:
Como ê que se pode determinar os momentos de inêrcia
da seção em relação a outros eixos não baricêntricos?
..a
-
Apresenta-se aqui apenas � caso referente
çao de eixos.
transla

1
z

z
z'cG

'( y'
:y

FIG.7.4 - TRANSLAÇÃO DE EIXOS

' 1
Dados: J J
z ' y CG ' zCG
y

Pede-se: J J'
y z

� facilmente demonstrável que:

J' == J + s • (y )2
z z
CG
1 2
J = J + s . (z C ) '
y y G

Exemplo:
z'
h
h/2

-7
CG
z

h/2

-~-- ---l- v · · yV
' y

-------4------ j�f�
�1 b
b/2 /2

FIG. 7. 5 - EXEMPLO DE APL ICAÇAO DO TEOREMA


DO HlANSPOfHE.

3
bh 2
Dado: J deterrnin a- se: .J - J + s º(Y
1
cc)
z z z

.' bh
3
+ b·h·(-)
h 2
J z 2

3
- bh
J
' z 3

2. FLEXÃO NORMAL s:nlPLES (S eções simétricas)

O problema aqui anal is ado � o de uma viga de seçao


t:ran inre.rsa l s t.rica .. m qu e o pl a no d e e a r re gamento e plano

de simetria

,,,,-·
__........----:-:-_
/
. /

// /

-------.,~
,
/
~;--/</~/ ~ y\//JifL~~
/
/
/

~~
/

_,
/

/ /

-- -·

plono dl-, corregornento

o troço do plono
eorr e gomento n no
seção é eixo de si­
metria do rmrnrno.

FIG.7.6-· VIGA E PL.L1NO DE CAFIREGAMENTO


2 • 1 ) Tens Õ e s normais

No caso de flexão a tensao normal num ponto arbitrário


da seção transversal pode ser calculada pela expressão:

(J ..
M
J
-
z
z
• y (vide Fig. 7.7) ... ., ( 6 • 3)

sendo:
M momento fletor, em torno do eixo z, que solici
z
ta a seção transversal;

y coordenada do ponto analisado medido a partir


do eixo baricêntrico perpendicular ao plano de
carregamento (eixo z);

J momento de inercia da seção em relação ao


z
xo z

O"m�x de compressõ o

L N
z

y Clnax de tração

FIG. 7. 7 - DISTRIBUIÇÃO LINEAR DAS TENSÕES NORMAIS

O eixo z delimitá 2 regiões distintas da seção. Uma


que se encontra sujeita a tensões normais de traçao e outra
em que as tensões normais são de compressão. Nos pontos do
eixo z a tensao normal ê nula, sendo o mesmo denominado li
nha neutra (LN) por razão obvia.
A linha neutra passará pelo C.G. sempre que a flexão
for simples (força normal nula).
A flexão aqui tratada ê chamada normal ou reta devido
i particularidade da linha neutra ser perpendicular ao pl�
no de carregamento.
2,2) Cisalhamento na flexão

Como a força cortante � a derivada do momento fletor


em relaçio i abcissa x marcada ao longo do eixo da viga, em
geral tais esforços aparecem em conjunto. Admitindo-se que
a presença da força cortante nao altere a distribuição li
near das tensoes normais demonstra-se que as tensoes de c1

salhamento (tens�es tangenciais T) podem ser calculadas oe


la expressao:

Q•M s
1 = (vide Fig, 7.8) (7. 4)
z

sendo:
_,
Q a força cortante que solicita a seçao considera
!
da:

-
M : o momento estatico, ern relação ao eixo neutro z'
s
da parte da area da seçao situada de um lado do
nível y, em que se determina a tensao T

b a largura da seção no n1vel y

o momento de in�rcia da se�io em relaçio ao e1


z
xo z

z C.G. )(

y
t e Q. �;L� e pelo tEwrerna ele Couehy
Jz . b
-t b-+
-

FIG. 7.8 - TENSÃO DE CISALHAMEIHO E TEOREMA DE CAUCHY


1) Determinação da posição do e.e.

Y OU)(

-+ A t D
g---
B
!
® Q
1

...
1

1
li

20 cm f
!
0 1
1
@1
+o E e z oux

t 20 cm 20 cm 10 cm
t
FIG. 79 - SEÇÃO TRANSVERSAL

Adota-se como eixos auxiliares z e A origem


aux Yaux·
do sistema de referênci·a estâ em o.
Tem-se:

[ S. • z . [ S. • y.
1. 1. 1. l.
zCG =
E S.
1.
Ycc =
t s.1.
que são as coordenadas do CG em relação aos eixos au
xiliares

i 1 , 2 , , •• , n s endo n o n Ú mero d e ã r· e as de
-
=

e.e. conhecido em que foi discretizada a seçao,

z = distância do CG ao eixo
i i yaux

y. = distância do ce.1 ao eixo z aux


1.

Considera-se as seguintes âreas:

CD + retângulo OABC

0 + semi-círculo com centro em D, raio 10cm

G) + triângulo BEC

A partir da tabela da pag, 110 da apostila do Prof.


Schiel determina-se as posições dos e.e. das áreas
(D, (D e G).
(j) @ ~ 10cm 1

A,---------------......8
----f

IIOcm
1
, .JI-w-= 4,244
110-..i.,.!Q..;, 5,756
-+- 1-- 3 11'

,IOcm
--+--
o�--------+----------lc'--+--
13, 333
25 cm 25 c m ----------+-
CG3
-+- -+---
i6, 667

+--t-+
6,667 3,333
y r.lUX

--<>- --
30 cm

E'
o:
o:
('\J'
§
o

25 cm

20 cm 20 cm 10 cm

FIG. 7.1 0 - COMPOSIÇÃO DA SEÇÃO

y crux

_,:_1_·
,0. 1·· =r-

• ,2 32,i ,______ z .. ------L---


z aux

_-+-'-���-------------
21, 027 cm -�����---I 2 8, 973 cm
f
FIG. 7.11- POSIÇÃO DO C .G.

Tem-se:

= 20 . 50 = 1000 cm
s1
2

2
TI ol 0
50 TI = 157,080 cm
s2 2
= =
2

10•20 = 2
100 cm
s3 2
=

3
z = 1000°25-157,080� 0-líl0-46,667 = 21,027cm
cG 1000-157,080+100
_ 1000,10-157,080·15,756-100•6,667 = 9, 232 cm
Ycc- 749,9 20

2) Calculo de J z e J
y
3
50•20
+ 5 O •2 O • (1 o- 9,232) -
2 6
Jz = 0,1098•1() +
l2 , [

3
+157, O8 O• (1 O,76 �- 4, 24 4) 2] - [ 10.20 +100· (9,2 3 2 +
36

- 6,661) ]
2

J = 23259,283 +· J
z = 23259 cm 4
z
3
J =
20•50
+ 2 0.50.(2 5-21,027)
· 2- [n.10 4 +
y 1i 2.á
.
+157,080. (30- 21,027) 2]
-[ 2
º;!º3 +100· (28,973-3,333) J
2

J = 1412 47,302 + J = 1 4 12 47 cm 4
y y

cc1 = centro de grav2:_


h dade do triêng�
h
3
lo
",�

d cc 2 = centro de gravi_
d ade do quadrad,
CG 2

FIG.7.12- DISCRETIZAÇÃO DA SEÇÃO

h 2 = 12 2 - 62 + h = 10,392 cm

a= 30 ° + (.!;.
3
+ 6)•cosa = d . . d= 8,196 cm

Sabe-se que para o quadrado, qualquer que seJa o eixo


passando pelo e.e. o valor do momento de inércia sera:
4
a
J logo tem-se:
=
TI
4 3
0
J = 2•(,!2_ + 1 2 2 08,196 2 )+ 1 2 102 3 9 2
total 12 48

176,344 cm 4
4
J = 2 3 -+ J a 2 317 6 cm
total total

1) Identificação da medida errada e calculo do valor cor


reto

23cm 4

FIG. 7.13 - DISTAI BUIÇÃO LINEAR DE CJ

23 8
Y1 = = -11,900 cm

°
Y2 = ll,900•sen 3 0 = 5,950 cm

°
Y3 = 11,900.sen 60 = 10, 3 06 cm

Sabe-se que para cr = E•E e como, por hipótese de câlcu


lo, a distribuição de a ê linear, conclui-se que a de
formação especifica E tambêm se distribui linearmente.
Então tem-se:

11,900cm

~,950cm

~4 10,306 cm

FIG. 7.14 - DI STRIBUIÇÃO LINEAR DE e:


Sendo a distribuição de E linear, o cálculo do coeficie�
te angular a partir dos 3 parametros fornecidos leva a:

6
-320•10- = 269 • 10- 7
-11,900

150°10-6 7
= 252 • 10-
5,950

260,10-6 =
252 • 10-7
10,306

Como apenas uma das medidas estâ errada, ê evidente ser


a primeira, E = - 320 • 10-6
l
A leitura correta seria:

E = 11,900 • 252. • 10-7 = 300 • 10-6


1 -

2) Cálculo do valor do momento fletor na seção 1-1

.
j
M

.
o =
Jz
-y
y
• E
-+ M = E Jz
o = E • E

Sendo:
2
E = 2100 tf/cm

7
E: = 252 • 10-
y
TI 3 TI 3 4
Jz -- 8 •t•d = 8 ·o,4 = 23,4 = 2012,646 cm

M = 2100 • 252 • 10-7 • 2012,646

M = 106,509 tf.cm

(
1) Determinação do C,G.

C.G. tt C.G.II

E 1
-o o 1
1

8 1
1
1
(7l
N - 1
1
CGill
cGI �G.G.I
1 z
C.G.

Q) y CD

FIG. 7.15- SEÇÃO TRANSVERSAL

z = O (por simetria)
C. G,

15•24•11-2•7•20•11- 2 •3•2•0
y C. G. == 15.24-2.7.20-2.1.2

y C. G. = 12,941 cm

2) cálculo de J z

[ 7• 2 0 3
3
J = 15•24 + 15•24-1,94 - 2 •
2
+7• 2 0.1,94 ] +
2
z 12 12

- 2. [ 3 •2
3

12 +
3•2 -12,941
2
]
J = 62 3 4,431 cm 4
z

3) Calculo do momento fletor admissível


<J compressão

1 l 13,941 cm
1

C.G.

10,059 cm

(Jt roçoo
-

FIG. 7.16 - DISTRIBUIÇÃO DE CY

3.1) Parte tracionada

= 400•6234,431
10,059

M1 ~ 247915 tf•crn

3.2) Parte comprimida

= 800•6234,431
13,941

M2 = 357761 tf•cm

3.3) Momento admissível


l) Determinaçio do C.G.

1,7cm 1,7cm

E
o �
li')
N
.
+c.�.1___
li')
li')

--- ----
C.G.2 Z OUX li")

youx U)
z iô
1
------
E
E o
o
N
�.
,.... (1't
N E
N E
o
,...sj' C.G.3 o
r-:- -
r--.

l 15,25 cm
l 15,25cm

FIG. 7.17 - DETER MI NAÇÃO DO C .G.

z = o (por simetria)
aux

= 38,90•16,95 a 5,65 cm
Yaux 3-38,90

2) cálculo de J z

onde T.l. ê o transporte referente ã figura considerada.

J = 5330+38,90•5,65 2 +5330+38,90•5,65 2 +162+


z

+ 38,90-11,30

4
J = 18273 cm
z

3) Cilculo da carga admisstvel

O problema pede a carga admisstvel, a menos do P!


so prÕprio.
p kgf/cm ,

~~~.~'~':lll~1~9~•--~l~t~Í-V I
g kgf/cm(peso prÓprio)
~~~~+•••li! itlík

I
i 1 i I l t I l l l l l I l i l l 111 ~/ q k gf cm

X
rmm

l
onde q = (g + p l
.R, = 2000 cm

FIG. 7. - SUPERPOSIÇÃO DE CARREGAMENTOS

FIG.7.18 - DIAGRAMA DE MOMENTOS


FLETORES.

2
M .,. q.Q, = 500.000 q
max = ~

2
Õe· = ªt = 1400 kgf/cm

Ysuperior = 20,90 cm

Yinferior = l 7 ,o 7 cm
R. y max
a = J
= 1400
z

portanto M =
14
ººº20,90
18273
= 1224028 kgf•cm

M = M
max
1224028 = soo.ooo q

q = 2,45 kgf/cm

q = g + p

g = 3 • 30,8 kgf/m = 0,924 kgf/cm

p = 1,53 kgf/cm
1) Cálculo das reações

. 1: !"
1

l, 6tf

't
p = 8,0 m = 0,2 tf/m
t i
1
x' 1 )(
1
1
i 1, 6 t f

FIG. 7. 19 - CARREGAMENTO E REAÇÕES DE APOI O

F = 0,8 tf
2

E' F = O F = 0,8 tf
V 1

2) Diagrama de momen t os fletores

0,2 x2
8

1,6-0,8 x

FIG. 7. 20 - DIAG RAMA DE MOMENTOS FLETO RES

2
M = 0,1 x MII = 1,6 - 0,8 • x
I

Seçõo I em Seção rr

25cm

25cm troçá o

y
FIG.7.21 - TENSÕES NORMAIS (J

3) cálculo de J
z

7f 4 4 4
= (50 - 4 0 ) = 181132, 4 5 cm
J
z TI
4) Análise da variação de x

Tanto para a parte tracionada como para a comprimida

-
tem- se ymax
-
... = 2 5. Basta testar para a tracionada pois
0
T < ae
M
z aT • J z
a max
.. •
=:r y max
.. < M
z =
z Ymâx

= 10.10 tf/m2
2
crT = 10 kgf/cm

8
J = 18113 2 ,45 • 10- m4
z

. 2
ymâx = 25 • 10- m

Para a. seçao I:
-
2 l
0 ,1 • X .� 7, 2 5 • 10- + X � 2,6 9 m

Para a seçao II:


-
1. ' 6 -O '8 �
X "' 7, 2 5 • 10-1 + X � 1,09 m

Logo tem-se como resposta

l,09 � x�2,69 m
1) Cilculo do C.G e J
z

10 cm

5 cm

0,74cm

6,1 cm

z
____ c.G.
10, 2cm

0,48 cm

®
6,8 cm

FIG.7.22- SEÇÃO TRANSVERSAL DA VIGA

Por simetria: Yc.G=O


[
z .G= O
C

J = 2 • [10•
z
i; +10•1•(6,10-0,50) 2
] + 2 52

J = 880,87 cm 4
z

2) Determinação das reações e diagrama de cortante

Chapo (D Chapo@

------1-------�-��f
1
4 tf VB
1 j5lf M
1
t
iê5"__2:c
vA vs f Vc .
2m
----;---------f-1 2m 1
_.--------,----11
r
+-~
®
FIG. 7- 23- ESQUEMA ESTATICO

- Chapa (D
EM B = O + 4•2 = 2VA + VA = 4 tf
EF
V
= o -+ V "'
B
o

1:FH = o -+ H =
B
o

- Chapa (I)

EFH = o H
C
= o

f.FV = o -+ vc = 5 tf

1:MC = o -+ M = 5 tf•cm

5lf [lliill 5 lf

FIG. 7.24- DI AGRAMA DE CORTANTE

Cortante máxima Q ..
max
= 5 tí;

3) Calculo das tensoes tangenciais

FIG. 7. 25 - DISTRIBUIÇÃO .DAS TENSOES TANGENCIAIS

3
M = 10•1• (6,10-0,50) = 56,00 cm
sl

= M 3
M + 6,80°0,74°(6,lO-l,37) = 79,80 cm
s2 s1

M 3 = M + 0,48•4,36.2,18 = 84,36 cm 3
s s2
.. • M
Q max
T sl = 46.73 2
l
= kgf/cm
bl,Jz

� ,. Ms2
Qniax 2
"[2
= = 943,68 kgf/cm
bz·Jz

.. • M 3
Q max
T3 = s = 997,60 kgf/cm
2
b3.Jz

Logo T
max
.. = 997,60 kgf/cm
2

2
e T solda = Tl = 46,75 kgf/cm

1) Diagramas de esforços solicitantes

0,4 t f 1

--- l '
1
e

J
A 1
1"14

Vc
1

f
1
1
2m 3m
T
1
1

t
1
2,5 m
t 1t f

FIG. 7.26- ESQUEMA ESTATICO

EM
A
= o + V
e
= 0,66tf

EF
V
= o + VA = 0,74tf

EFH = o + HA = o

0,74t f

0,66lf

2m 3m l
T

FIG. 7.27- DIAGRAMA DE CORTANTE


~---------~ 1 2 rn ...------ -
3m

:' 1

I
O, IOtfm '0,225 tf.m
l,OBtf.m

FIG. 7.28- DIAGRAMA DE MOMENTO FLETOR

2) Determinação do c.G. e J
z

_t
m
5
_ ! 10 e t 5
E
o
: li")

E zCG = o (por simetria)


u
2
-
�C.G. Yc c = 18000 = 22 ,5 cm
800
B y
- ,._ . --+-
E
o
li")
li")
15 Youx N

·-
l
ffll)(

10 cm 1

FIG. 7,. 29 - SEÇÃO TRANSVERSAL

J =
z
20
��
0
3
+ 20• 5 0• (25 -22,5 ) 2 -[1 º �; º 3 +

+ 10. 20,(3 s-22 ,s/]

J = 176667 cm 4
z
3) Diagramas de tensao normal e de deformação espectfica
na seção mais solicitada

A seção mais solicitada por tensao normal e aquela on


de ocorre o momento fletor máximo.

Mmax
- = 1,08 tf•m = l,OR•10 5 kgf•cm (tração em bai-
xo)
5
= 1,08°10 •22,5 2
a Tmax
- = 13,76 kgf/cm
1 7 fí 6 6 7

O= E•E -+ a
Pela lei de Hooke E =
E

16 , 81 = 16,81 • 10- 5
E: - = 100.000
cmax

13 , 76 = 13,76 • 10- 5
E - = 100.000
Tmax

E
o

---+~-
C.G.
E
o
l(')

N
N

FIG. 7. 3O-DIAGRAMAS DE TENSÃO NORMAL E DE DEFORMAÇÃO


LINEAR ESPECÍFICA.

4) Determinação de TB e ºR na seção mais solicitada por


cortante

Q -
max
= 0,74 tf = 740 kgf-+ ocorre ã direita do
apoio fixo

logo, M = o -+
ªB
= o
Q -
max •M sB
TB = b.J z
M = 20•15•(22,5-7,5) = 4 500 cm
3
8 B

= 74 0•4 500 = 0, 94 kgf/cm 2


Tb 20•176667

Portanto = o e = 0, 94 kgf/cm 2
(J
B TB

1) Cálculo das reações

D
-----
41.f

HA A

t VA
t
V13

t 400cm
j 400cm
t
FIG.7. 31 - ESQUEMA ESTÁTICO

EFH = o -+ H =
A
4 tf

EM.A .. o -+- 320.000 p + 4 •300 = 800 • V


B
.. -" VB = 4 00 p + 1,5

EFV = o -+ V
A
= 400 p - 1,5

ços a = 0,6

sen a = 0,8

EFH = o -+- F2•senct. = 4 • . F2 =

= 4 = 5 tf
FIG. 1. 32- EOUILIBRIO 00
õ:ã
Nd D.
EFV = O -+F2•cos = -F • Fl
1 •

= -5 • 0,6 = -3 tf

Portanto tem-se para a viga ACB (nio levando em con


ta a força axial)
t"' ~
3tf

1
1
t
400p -1,5
1

f eoop
t400p+l,5

FIG. 7.33- ESQUEMA ESTÁTICO

2) Superposição de efeitos (Diagrama de momento fletor)

~
M = 1,5 • 400 = 600tf.cm
c

+ . - 2
M = p•t = 80,000 p
© c "'7f""""'

~li~ 80000 J
FIG. 7. 34 - SUPERPOSIÇÃO OE EFEITOS

De acordo com a superposição dos diagr~mas anterio


re.s p9d~-se ·ter:

Tração em cima M
c
= 600 - so~ooo p

Tração em baixo Mc = 80.000 p - 600

Na seção~ ocorre o momento fletor mâximo

3) Cálculo de J z e do máximo momento fletor admissível


M

o
3
6•10 4
J = - ........- = 500 cm
z 12
16 em t
FIG. 7. 35- SEÇÃO TRANSVERSAL
DA VIGA ACB
Ymãx - 5 cm

-a = • Y M == = 1,2•500
mãx 5

M = 120 tf•cm

4) Determinação do intervalo de variação de p

4.1) Para momento fletor tracionando em cima tem-se:

600 - 80.000 p � 120

p � 0 9 006 tf/cm + p � 0,6 tf/m

4.2) Para momento fletor tracionando em baixo tem-se

80.000 p - 600 � 120

p � 0,009 tf/cm + p � 0,9 tf/m

Logo o intervalo de variação da carga uniforme


mente distribuída pê:

0,6 tf/m � p � 0,9 tf/m

1) Câlculo das reações

1
1 JL
1

3
t 1st

p = 800 kgf/rn =

= 8 kgf/cm

---~_t_/_'3_______,,,____ _~ ~ - - - ~

FIG. 7. 36 - ESQUEMA ESTÁTICO

í::M =
B
o +
3
8
• 9, --
• 1
6
8 9, • 1 + v •
2 c 9, = o

• 3 2 • 9,
• • vc = -g-

32 • 9,
--r-
64 •
í::FV = O + V +V = • •• V
B "'9
11
N
B C
2) Diagrama de cortante e momento fletor

Q (kgf)

li

M (kgf•cm)

Mmóx lreeho @@

FIG. 7.37 - DIAGRAMAS DE CORTANTE E MOMENTO FLETOR

A seção do trecho BC cujo momento fletor ê mâximo ê


àquela em que a cortante se anula.
Assi~ por semelhança de triingulo tem-se:

3 2t
X
. -40,Q,
R,-x
+ X =
9
4,Q,

... 32,Q, 2 2
M
max = --9- •x - ~ = 64t kgf.cm
BC 2 81

M .. 2
maxBC = 0,79t kgf cm 0 (tração em baixo)

M - 4 n2 -= 0,44t 2
= - N
-
kgf•cm (traçao ,
em cima )
maxAB 9

.• • M ..
max
=
...
max {M... ,M ...
maxBC maxAB
}

M ..
max
= 0,79t
2
kgf•cm

3) cálculo do vão R,

M .. •y ...
max max
(J .. =
max J
z

12 OO -
. . . .• ·o ! ·t'l_~t
·
.1s. 25
• OO r, + R, = 115 1 em = 11 , 5 1 m
13 3
1) Viga com seçao transversal em forma de T

1.1) Diagramas de esforços solicitantes

- Reações e diagramas

EM = O + M = 80 P

EFV = O + V = P

EFH = O + H = O

~,r;-v____ __jp
+---- ---- 80 c:m
1
11 1 t1111 r t 11 ! !C¾)l 1111r l l 111111 p
60P�

FIG. 7.38- ESQUEMA ESTÁTICO E DIAGRAMAS

1.2) Determinação do c.G, J z e M s,cola

l 8cm
r
1
1 1
-~~

2 cm
= o (por simetria)
1

--r
z-
<lUll -

5
CG
e- 10 cm
16•4•10
YcG = - - - = 5 cm
2.1604

13 1
3
= 16• 4 2 +
y
J 12
+ 16•4•5
z
- 1

3
+ 4•16 + 4•16•5 2
' Yaux 12

FlG.7.39- SEÇÃO TRANSVERSAL DA VIGA 4


J = 4651 cm
z
( CASO @l
3
M = 16·4·5= 3 20 cm
s,cola
1.3) Determinação de PA

M
a =
Jz • y

M .. • y ..
max max
a =
z
80°ii .13
1
85 =
4651
+ i\ = 380 kgf

·Q • M. Qmâx •M s,cola
s
T = T =
~ cola boJ
z z

P -320
2
2 =
4°4651
+ p2 = 116 kgf

Portanto para o caso A

PA = min {P1,P2}

IA = 116 kgf

-
2) Viga com seçao transversal retangular

2.1) Determinação do C. G. , J e M
z s,cola
______ t 16 cm
_,
J =
16•8
3
= 683 cm
4
4cm z 12
:i: C.G.

4cm
3
M = 16•4•2 = 128 cm
s,cola

FIG 7. 40 - SEÇÃO TRANSVERSAL DA VIGA


( CASO B 1

2.2) Determinação de PB

M ..
-a =
max
J
z

85 = 181 kgf

Q .. •M
max spcola
T =
b.J
z
i\•128
2 = 16.68 3 171 kgf

Portanto para o caso B

-p - m1' n
B -

i\ = 171 kgf

Finalmente tem-se a razio = 116 = 0,678


171

1) cálculo de J
z

. 3
2•[ 3 0 2 +
2cm
J =
z 12
cm 10cm + 3 0 • 2•9
2 ] +

16cm 3
+ 2•16
1 0cm
12
y

J = 1044 3 cm 4
z

15c m 15 cm

FIG. 7 . 4I - SEÇÃO TRANSVERSAL

2) Câlculo das reações e diagramas de momento fletor

1 40 cm 1 40 cm t 11 40 em t 14 O em 1 4 O cm 1 40 cm t
r
t t t t l

ir'"
r it - H H
® © �
H H
@
-----~©
\ @
M t VA fvs t Vc t Vo LE
Cho po(I) Chopo( Il) Chopo( m)

FI G. 7. 4 2- ESQUEMA ESTÁTICO
Chapa (III) EM0 = o + V =
E
o,s p

EFV = o + V
D
= o,s p

EFH = o + H = o

Chapa (II) EMB = o + vc = p

EFV = o + VB = -o,s p

Chapa (I) EFV = o + VA = o,s p

EMA = o + M = o

70 P. tf .cm

70P tf.cm 70P tf.cm

FlG. 7.43 - DIAGRAMA DE MOMENTO FLETOR

Portanto
· M . = 70 P tf•cm
rnax

3) Calculo de rnâxirna carga concentrada admissfvel P


M .. •y ...
M rnax rnax
Tz . 1
<J "' <J =
J
z
-
1oii 10 + P "' 20,9 tf
1,4
0

=-·-
10443
1) Determinação das caracteristicas geométricas

12cm

.J- zCG = O (por simetria)

,{= y YcG =
2•(9• 3•4,5)+12•3•7,S
2. 9 . 3+12. 3
l 9 cm

FIG. 7.44 - SEÇÃO TRANSVERSAL


Y CG = 5,7 cm

3 9
Jz = 2• [ V+
3
3 •9(5,7-4,5)
2] 12. 33 2
+ 12 +12. 3( 3,3-1,S)

J = 585,9 cm 4
z

2) Diagramas de esforços solicitantes

l 200q
1

,1
I OOq IOOq

IOOq

@
IOOq

@
5000q

FIG. 7.45- ESQUEMA ESTÁTICO E DIAGRAMAS

3) Câlculo de q

3 .1) 1! posição da seção


compressão

l 3 ~ 6 cm
y 1

t 6 cm j 3 ~
FIG, 7.-46 - lq POSI <;:Ao DA S EÇÃO TRANSVERSAL

M ... = 5000 q
max

cr =
M
Jz
. y

= 600 = 5000q • 5,7 = 12,3 kgf/cm


ªe 585,9
+ q
c

cr = 200 "" 5000q • 3,3 + q = 7,1 kgf/cm


T 585,9 T

+ q = 7,1 kgf/cm

3.2) 22 posição da seção

lroçóo

flG. 7. 47 - i;i POSIÇÃO DA SEÇÃO TRANSVERSAL

M
max
.. = 5000 q

cr =
M
J
z
. y

cr = 600 = 5000q•3,3 = 21,3 kgf/cm


e 585,9 qe

cr = 200 = 5000q•S,7 + q = 4, 1 kgf/cm


T 585,9 T

= 4,1 kgf/cm
1) Determinação das características geométricas

6 9 9 6

--+- + • r t '
1 1 z oux 1

-+-
z
CG = O (por simetria)

// !Ywx 20 cm 3 0-50• 2 5-18• 2 0• 10


29,74 Ycc = 3 0.50-18. 2 0

-+
1

= 2 9,) 4 cm
30cm

FIG. 7.48 - SEÇÃO TRANSVERSAL

J
z
= 3 º·150 2
3
+ 3 0•50•( 2 9 7 4 - 2 5 00) 2 -[18•20
' ' 12
3
+

2
+ 18• 2 0•( 2 9,7 4 -10,00) ]

4
J = 19 3 9 2 1 cm
z

2) Determinação da carga total admissível q

--+
-1~-i.,----------'--------�
A
500cm

B
3 OO_cm

l ,oooq
_ --+----_
_ 20
� 0_cm

375q t625q

1
'200q

@)
1
)(
--+------� --+-

FIG.7.49 - ESQUE MA E STA TICO E DI AGRAMAS


Por semelhança de triângulos vem:

X 800-x
= X = 375 cm
375q 425 q

2
375
M = 375q • 375 - q • -2-- M = 70312,50 q
X X

Portanto os maiores momentos fletores que ocorrem


na viga são:

70312;50 q (compressão em cima)

20.000,00 q (compressão em baixo)

2.2) Calculo de q referente ã compressão em cima

M
(j = • y
Tz

70312,50 q1•29,74
75 = -+ q = 6,96 kgf/cm
193 921 1

2.3) Calculo de q referente ã compressão em baixo

20000,00 q2·20,26
75 = q = 35,89 kgf/cm ,,
193 921 2 1

q == 6,96 kgf/cm

3) Cálculo das cargas uniformemente distribuídas ao


longo da viga

3.1) Peso prÕprio do concreto

3 -3 3
= y • s y = 2,4 tf/m = 2,4 • 10 kgf/cm
c e e

2
S = 30•50-18•20 = 1140 cm
e

p = 2,74 kgf/cm
e

3.2) Peso prÕprio da agua

3 - 3 3
p = y • s y a = 1 , O tf/cm = 1,0 • 10 kgf/cm
a a a
2
sa = 18 • 20 = 360 cm

pa = 0,36 kgf/cm
3 . 3 ) Carga que efetivamente pode ser aplicada

p = q - (p +p )
c a

p = 3 ,86 kgf/cm

1) Determinação das. caracter!sticas geomitricas da seção

-+- 1
1
1
1
.1 1 16 cm
10 cm) 1 1 i
1

-t- 71'
1
1 1

Z lcG:
11 ecm

1 1
IY _
,
- - ,'
1 1
1 1
·I 1 j 6cm
1 1
1 1

'
8 cm 8 cm
1

f �

FIG. 7. 50 - SEÇÃO TRANSVERSAL DA VIGA

3 3 3
• 16•6 8•8 2.20 4
2 [
2
J +16•6•7 }+ = 8992 cm
z
=
72" 12
3 3 3
6•16 8•8 2 0•2
J = 2.
12
+ = 4424 cm 4
y � 12

(as parcelas substrativas são referentes ao desconto


de área devido ao furo para inserção do parafuso,
que pode ocorrer na seção crítica)

2) Câlculo dos valores da tensão normal máxima (a - ) e


max
da força no parafuso (F )
p

A seção mais solicitada ê a do engaste onde se tem:

Q = 60 kgf

M = 18.000 kgf•cm
2.1) Posição A da seçao transversal

1 1
1 1
1 1
1 ! 10cm
1 11
Z lc.G~

7r 1
1
iY
1 110cm
1 1
1
1
1 1

0
FIG.7. 51 - DISTRIBUIÇÃO DAS TENSÕES NORMAIS E TANGENCIAIS
NA SEÇÃO TRANSVERSAL,

..
..
a max =
M
max . yrnãx =
18.000
8992
10
z
2
a
max - = 20,02 kgf/cm

Para o cálculo da força no parafuso considera-se que:


- a função dos parafusos e a de tornar solidárias as
3 pranchas;
- cada parafuso atua em uma determinada ârea de in
fluência.

6cm

cm

cm

planos de
corte do
parofu so,

15 cm área deinfluência
de l porofuso

FIG. 7. 52 - ESQUEMA DOS PARAFUSOS


- a força transmitida pelo parafuso entre pranchas ªi
j a eente s ê e quiva1ente â força de e o r rente das ten s Õ es
de cisalhamento que atuariam em sua ârea de influên
eia, entre os planos de contato das pranchas. Essas
tensoes de cisalhamento são as mesmas que ocorreriam
entre a mesa e a alma de uma seção maciça.

"'C e : tensão tangencia 1


no plano de corte.

mesas
"

FIG.7.53 - TENSÕES DE CI SALHAMENTO

T = T = T (pelo Teorema de Cauchy)


V H C

T
C
= _g_
J
z
. M
(-)
b
onde o coeficiente
M
s
b deve ser calcu
lado ao nível do corte do parafuso.

•7
Portanto T = �.(16•6 )
c 8992 8

2
= 0,56 kgf/cm
1
e

F = T
e
. A.1.

.
p

F
p
= 0,56 . 8 30

F = 134,40 kgf
p

2.2) Posição B da seção transversal


8 cm

,_ ___ 7,~-
. . . ---- z--- - - ----
----

__ 8cm
_...__________.__~

®
FIG.7. 54 - DISTRIBUIÇÃO DAS TENSÕES NORMAIS E TANGENCIAIS
NA SEÇÃO TRANSVERSAL .

a rnax
-- =
M
J
--
max . ymâx =
18.000
4424
. 8
z
2
a max- = 32,55 kgf/crn

As tens~es tangenciais que solicitam a seção trans-


verial, devidas i força cortante, são verticais (T
V
)
atuando no plano da seção yz. Aplicando-se o Teorema
de Cauchy .conclui-se que ocorrem tensões de cisalha-
rnento (TH) em planos horizontais xz. Corno os planos
de corte dos parafusos são verticais xy, estes não
ficam solicitados por tensões tangenciais (T =O),
e
portanto F
p
= o.
Para que tal situação ocorra deve-se carregar a viga
se~undo o esquema a seguir.

chapo ri'gido
do carregament<>

///

FIG. 7. 55 - DISTRIBU IÇÀO TRANSVERSAL DO


CARREGAMENTO.
1 ;x

planos de corte
J / �, dos parafusos
-e,

,__,._.,.__\1

1
y

�J
-i-,-.........,ll
í �

�'"-1! 1 'l
1
1
I
1
plano hor'lzonlo 1

.-i::v

p l ano do s eção

\ plano de corle

FIG. 7. 56 - TENSÕES TANGENCIAIS t H , "Cy, ,:e.

1) Determinação de J e M
z s,cola

�---
'
3
= _12•2Li = 13824 cm 4
-+--
1 2cml J __:c_

Z C.G.
colo z 12

12c
+ Y 3
cm
'4-----,-
--+
1
6 •

FI G. 7. 57 - SEÇÃO TRANSVERSAL

LJ Diagrama de Esforços Solicitantes

Pt @
M � = p ,Q,
max

111:::111:1Kf1lllillillll® Q rnãx = p
p
FIG. 7. 58- DIAGRAMAS DE MOMENTO
FLE10R E CORTANTE
3) Determinação de P
Como para 9, < 9, prevalece a tensao de cisalhamento:
o
Q•M s P•M
s,cola S,8•12•13824
=
b.Jz
-+ T =
b.J z
-+ p =
864

P = 113,6 kgf

4) câlculo de 9,
o

Co�o para 9, � 9, o prevalece a tensio normal:

a =
M
- max
J
...
z
. y e M
max
... = p 9
o

87•13824
Portanto 9., =
o 12-1113,6

9, = 90 cm
o

1) Determinação do C.G. e cálculo de J z

CG -+ C.G do quadrado maior (30x30)


1

CG2 -+ c.G. do quadrado menor (20x20)

�I
co
(\J
co
(\J

FIG. 7 .5 9 -:- SEÇÃO TRANSVERSAL

15,55

12,73cm

'- /
'-
','- /
/
//
®
v/
FIG. 7. 60 - POSIÇÃO DO CG DA SEÇAO L. E DISTRIBUIÇÃO DAS
TENSÕES NORMAi S <J" .
4 4
Jz = -30 +30 2 (21,21-15,55) 2 - 20 +202 (28,28-15,55) 2
12 �

4
J = 18178 cm
z

(vide pag. 109 da apostila do Prof. Schiel).

2) Calculo de M

a = M
J
. y + a =
M• y -
J
max
z z
Õ•J
M = --
z M =
80•18178
ymâx 15,55

M = 93521 kgf.cm

1) Calculo de J
z

t 5,5 J
z
= 11•24
12
3

-2 ·- • 2
[3 8
- 12
+

\sem + 3 . 8 . 2
8 ]
12 cm 1

z i
C.G. 8cm J = 9344 cm4
z

y 8cm

FIG. 7. 61 - SEÇÃO TRANSVERSAL

2) Reações e diagramas de esforços solicitantes


450 "Q_3_t_f__. . !_3_tf---,
.
300cm 4_00_cm ___ ...
-9--------·-+-

1 4~1
1(,±)11 ~ .
1

Ír:'I
~ tf
XZQJJ_[[®]~:
400 i

~ !
~/@tf.cm

FIG. 7. 62 - ESQUEMA ESTÁTICO E DIAGRAMAS DE CORTANTE


E MOMENTO FLETOR.

Qmâx = 4 tf = 4000 kgf

M - = 450 tf•cm = 450.000 kgf•m (tração em cima)


max

3) Cálculo de (J ..
max e T -
max

Como as tensoes máximas de tração e compressao - que


solicitam a seção transversal têm o mesmo valor (se
ção duplamente simitrica) basta fazer a verificação
para a menor tensão mâxima admissível do material,
-
no caso oT = 600 kgf/cm •
2

450•000 •12 2 2
(J -
max = 9344 = 577,91 kgf/cm < ãT = 600kgf/cm
C,G.
z

@ ©
FIG. 7. 6 3- DISTRIBUIÇÃO DAS TENSÕES NORMAIS E TANGENCIAIS
NA SEÇAo TRANSVERSAL.

M
s
T = B_
J
z
b
M
T - = B_ • (�) -
max J b max
b

2•(4•8•8) = 64,00 2
cm
2.4

M
2•(4•8•8)+L1•11•2 2
= 54,55 cm
(~) CG 11

400 0
Portanto T â = T = • 64, 00
m x A 9344


T = 27,40 kgf/cm2 < T = 400 kgf/cm�
max

1) cálculo de J e J
z y

6 cm
f 4
12 4
J = J = = 1728 cm
z y T2
6ct:

12cm

+- I� 2�
c n� 1 �---+-

FIG, 7. 64 - SEÇÃO TRANSVERS AL


2) Determinação das reações e diagramas de esforços so
licitantes

10,8 tf
l,Otf
--+ _ _ _......_ _

l O, 4tf
2m 0tf
---+--
t 1,2 tf
2m
l,Otf

.1,0
2m 2m
----<>---

tf. m

FIG.7. 65 - ESQUEMA ESTATICO E DIAGRAMAS DE CORTANTE E MOMENTO


FLETOR.

Qmãx = 1,2 tf ocorrendo em C e em todo o trecho AB

M .. = 2,4 tf•m = 240 tf.cm ocorrendo em A (tração


max
em baixo)

...
3) Calculo das max1mas tensoes normais e tangenciais

+ i
J 6 cm
z C.G.
- t--
'

Is cm
~+- 1

---

y G)
FIG. 7.66 - DISTRIBUIÇÃO DE (J E l:
o =
M
J
. y o -
max
=
M -
max
J
•y
max
.,.
=
240•6
1728
z z
2
o -
max
= 0,833 tf / cm

M
g_ s
T =
J
z
b T -
max
= 1
CG

T
max
= -J-
Qmâx M
• ('ff) CG = 1728
1,20 . 12•6•3
12
z

T -
max
== 1,25 . 10- 2 tf/cm 2

~ 1) Determinação do CG e J
z

10 cm

t+12cm
YcG =
10·2·(-6) =
10.2+10.2
120
40
=

-+-
z = -3 cm

3
2 aux 10·2 2
'10 cm J = +10·2·3 +
z 12

5 cm 3
2•10 2
Yak.ix + +2•10·3
12
. -+------
--+1~1+-
-·{,- --+--- J
z
= 533,34 cm
4

FIG. 7. 67 - SEÇÃO TRANSVERSAL


LFH=O H =O
A
l600p
1

VB =300p
* -

300-_d_/2--------+_ _ _d__ .. i_3QO:_<!f?_ ~ -


LFV==O VA=300p

_____
600 -
P· ( d ) 2--,
p· (600:-d )2
8
32
P· ( 600-d)
32
unidade ie
1 comprimento= cm
l p· ( 1200 d - 60a2)
8

FIG.7.~8-REAÇÔES E DIAGRAMA DE MOMENTO FLETOR

~Õ hã necessidade de se considerar o caso em que o


momento fletor no meio do vão AB provoca tração em
2
baixo (1200d-600 >O+ d> 300cm) pois se o rnomen
to fletor provocasse tração em cima no neio do vao
a igualdade das tensões máximas de tração nos apoios
e no centro da viga so seria possível se os momen
tos fletores fossem iguais, o que não ocorre para
o carregamento dado.

3) Determinação de d

APOIO MEIO DO vi[)


./~O-Tmax

4 cm
z C.G.

y is cm

...._.......,L____ .~ ---- •
1

FIG. 7.69 - TENSÕES NORMAIS


f condiçio do problema a - -
a Tmax
Tmax = ·
(apoio) (meio do vão)

M
a = • Y
z

2
p(600-d)
a Tmax = J
8
. 4
z
(apoio)

?
p(l200d-600-)
8
a - • 8
Tmax J
z
(meio do vão)

. . 600
2
- 1 2 00d + d
2
= 2400d - 2 • 600
2

2 2
d - 3600d + 3 • 600 =O

d - 3 2 69,69 cm (fisicamente impossível)


1

d = 330,31 cm
2

portanto, d = 330,31 cm

4) câlculo de p

- meio do vão

M -~ il54n,50p (unidade de comprimento: cm)

4546,50p ·8
1
ºT -- 600 + p = 8,80 kgf/cm
�1

4546,50p ·4
ªe = 1000 -
533,34
2
-+
P 2 = 29,33 kgf/crn

apoio

M = 9091,59 p (unidade de comprimento: cm)

9091,50p •4
= 600 3 p = 8,80 kgf/crn =
533,JL, 3

=p (Óbvio!)
1
9091,59p •8
- 1000 4 p
ºe = =
5 33,34
+
4
= 7,33 kgf/crn

p = rnin {pl' P2, P3, P4}

p = 7,33 kgf/crn

OBS.: Não haveria necessidade de se calcular p 2 urna


vez que _tanto o momento fletor corno y - sao
rnax
menores do que os usados no câlculo de r , Pº!
3
tanto este ê mais desfavorável.

1) Determinação de C.G. e J z

= o
4cm

2 cm = 6• 3•4,5
2 , 7 cm
-t _.............., �- --�--t-
=
12+18
1,5 cmi
3 cm
Zoux
2, 7 cm
1

----4-
J
z
= -rz-
4- 3
3
+ 4· 3 ·2,7 2 +
k
.,..__.__-+-....CG_ .--+--+-
3
3 -6 2
+ l2 + 3•6(4,8-3,0)
6 cm
4,8 cm
y
4
J = 208,8 cm
z

� 3 cm
t

FIG.7. 70 - SEÇÃO TRANSVERSAL


2) Reaç;es e diagramas de esforços solicitantes

i 2400kgf

500 k~..._f_ __,,_ _ _... i___. ,. . _ _.+ 500 kg f.

t 1700 kgf

120+0~ ~
+ 500 ® kgf

500~=~0
100 em 100cm
50 000

@ kgf.em

40000

FJG. 7. 71 - ESQUEMA ESTAT I CO, DIAGRAMAS DE CORTANTE.


E MOMENTO FLETOR,

-
Na seçao S tem-se:

Q =-soo+ 1700 - 800 = 400 kgf

M = -500•200+1700•100-800•50 = 30000 kgf•cm

3) Calculo de a -
max

Qmâx = 1200 kgf

M - = 50.000 kgf•crn
rnax
M .. •y _.
max max = 50000•4,8
a rnax
- = Jz 208,8

2
a. = 1149,4 kgf/cm
max

T • =
max
M M
... 4,8-3,0•2,4 2
(~)
b max
= <t-) CG =
3,0
= 11, 5 2 cm

T
max
= ..
1200
208,8 •
11,52

T
max
..
= 66,21 kgf/cm
2

4) Cálculo de Ok e Tk no ponto K da seção S


f
+~ . . . . . . . .-----------~
1
4 cm

3cml

0,6cm

6cm

r
3 em
0
FIG. 7. 72 - DISTRIBUIÇÀO DAS TENSÕES NORMAIS E
TANGENCIAIS NA SECÀO S.

ºk
=
30000
208,8
. 0,6 = 86,21 kgf/cm
2
(compressão)

Tk = T
Q . (~)k
M

OBS.: O momento estático M ao n{vel do ponto K pode


s
ser calculado considerando-se a parte 1 ou a
parte 2 da seção transversal (vide Fig. 7. 72).

3
Msk = 4,0°3,0•(-2,7) + 3,0•0,6•(-0,9) = -34,02 cm

CD
3
Msk = 3,0•4,8•2,4 + 3,0•0,6•(-0,3) = 34,02 cm

CD
Como só interessa o valor absoluto

400 34,02
Tk = 208,8 3,0

2
Tk = 21,72 kgf/cm
t"__F• 1) Cálculo de F
B
e diagrama de momento fletor

38cm 1

�,,,________,t
! 850 kgf
EM e = O -+
A

--+- 72 cm
= lfilíl,53 kgi:

® kgf. cm

FIG.7.73- ESQUEMA ESTATICO E DIAGRAMA DE MOMENT O FLETOR

2) Câlculo das dimensões das seções

As seções x e y serao iguais pois estao sujeitas a


momentos fletores de mesmo valor.
'1 4
b. e3 bL~ .. 27•b
Jz = TT 12

3b
Ymãx
= 2

cr = SOO kgf/cm2
M.y �
max -+ soo = 61200•3b•l2
0 =
2•27.b4

3
b = 81,60 -+ b = 4,34 cm 3b = 1 3 ,02 cm

Logo, tem-se as seçoes retangulares X e y com lados


de 4,34cm e 13,02cm.
-+ t
� 12 cm

-+
----+---, 2C
G
= o (por simetria)
4 cm!

24•4-14 7 cm
e.'. Ycc =
2.24.4
=

!,cm 3
= 24°4 + 24 • 4-7
2 +
J 12
24 cm
z
2aux
3
+ 4•24
2
+ 4•24°7
12 cm 12
y ux
4
J
z
= 14144 cm
10 c m
'º�
FIG.7. 74 - SEÇÃO TRANSVERSAL

2) Reações e diagramas de esforços solicitantes

600 cm

f,200,
1

A B

400p BOOp
unidade de
900 cm 300cm
comprimento = cm

45000p

0
Mx

900- X

300 p
400 p

0
FIG.7. 75 - ESQUE MA ESTÁTICO E DIAGRAMAS DE MOMENTO
FLETOR E CORTANTE.
Por semelhança de triângulos

x = 900-x + x = 400 rn
400p 500 p
2
M = 400 p • 400 - p• 4 0o
X 2

M = 80.000 p
X

3) Cálculo de p

3.1) Seção distante 400cm de A

9 cm
z CG

y 19cm

\_ tração
FIG. 7. 76 - DISTRIBUIÇÃO DAS TENSÕES NORMAIS NA SEÇÃO DISTANTE 400 cm
DE A.

a =
M
J
.y
z

80000 Pc
2
= • 9 = 800 kgf/cm
ºe 14144 ªe

Pc = 15,72 kgf/cm
80000 PT -
ªT
=
14144
. 19 aT == 600 kgf/cm
2

. . P-T = 5,58 kgf/cm

P1 = min {pC,pT} -+ pl = 5,58 kgf/cm

3.2) Seção junto ao apoio B


tração

9 cm
z CG

y 19 cm

FIG. 7. 77 - DISTRIBUIÇÃO DAS TENSÕES NORMAIS NA SEÇÃO JUNTO


AO APOIO B.

=
45000
Pc • lO ªe = 800 kgf/cm
2
ªe 14144

• • Pc = 13,23 kgf/cm

45000
PT 2
• 9 o 600 kgf/cm
= =
ºT 14144 T

= 20,95 kgf/cm
• • PT

p = 13,23 kgf/cm
2

3.3) Conclusão

p = 5,58 kgf/cm

1) Câlculo de J z das seçoes


-
--t-- -

3
5•30
J = = 11250 cm 4
z 12

z CG.
30cm

y
15 cm

FIG. 7. 78 - SEÇÃO TRANSVERSAL DO


TRECHO A, B.

1 t �
2,5cm 2·,5 cm
+
6 cml

-+- - -
J - 2·
z

z CG.
18cm
4
J = 20070 cm
z
y

115 cm
- ,___
i
6cJ

+ f
2,5 2,5 2,5 2,5
1 1
--+ FIG. 7. 79 - SEÇÃO TRANSVERSAL
B, C, D.
DO TRECHO

2) Reaç;es e diagramas de esforços solicitantes

t - - 2 9 0 c_m_ _ ;

A B f 2,320Çtf D

t0,638 tf t1,682 tf

220 cm 180cm 180 an j

,
x 400-)( + 0,720

0,638~ ~~ Q ( tf )

~~!
0,962 :
1
1

M ( tf.cm)

FIG. 7. 80 - ESQUEMA ESTÀTICO , DIAGRAMAS DE CORTANTE


E MOMENTO FLETOR.

3) Determinação dos esforços mâximos

Q = o M _.
max
trecho AB

X 400-x
= x = 159,5 cm
0,638 0,962
-2 2
= 0,638•x - 0,4•10 •x
Mmax
- 2
AB

Mmax
- = 50,88 tf•cm
AB

-?
QB = 0,638 - 0,4 • 10 ~ • 220

QB = -o , 242 tf

Portanto .tem-se:

M ~ = 50,88tf.cm (a 159,5cm do apoio A)


max
Trecho AB

r Qmâx = 0,638 tf (à direita do apoio A)

M - = 64,80tf.cm (no apoio C)


max
Trecho BCD
Qmâx = 0,962tf•cm (â esquerda do apoio C)

4) Cálculo das tensões máximas

4.1) Trecho AB

CJ =
M
Jz
. y

a -
max
=
50,88
11250
. 15 a max - = 6,784•10
-2
tf/cm
2

M
s
'
'T" = Q
:rz b
= 0,638 • 15,0•5,0•7,5
T -
max 11250 5,0

3 2
T - = 6,380 • 10- tf/cm
max

4.2) Trecho BCD

= 64,80 • 15 a ...
a max
- 20070 max

= 0,962 • 10,0•15,0•7,S-2•2,5•9,0•4,5
T max
- = T CG 20070 5,0
'. - = 8,844 • 10-3 tf/cm 2
max

Conclusão: T ...
max
= 8,844 . 3
10- tf/cm 2 ocorre na se-
çao e ao nrvel do seu C. G.
-
o max = 6,784 . 2
10- tf/cm
2
ocorre a 15 9, 5
cm do apoio A.

1) Cálculo das reações e determinação do diagrama de m�


mento fletor para o dispositivo de levantamento indi
cado

p = q9v/2

Sendo q a taxa de distribui­


ção do peso próprio da viga
ao longo de seu comprimento.

-+ F = q 9v
t q.t/2
1

LFV = O -+

Portanto, com o dispositivo


1222222%/%%%%%2 7 2272 777 27 7727/1 indicado a viga fica solici­
A 8 CI D E
1
t 2
tada por um momento fletor i
q.ê1/ 32
gual a q9v
2
/s.

FIG. 7. 81 - ESQUEMA ESTÁTICO E DIAGRAMA DE


MOMENTO FLETOR NA VIGA.

2) Diagrama de momento fletor correspondente ao levanta


mento pelas extremidades.

Este caso ê o de uma viga bi-apoiada com carga uni­


formemente distribuída q. O momento fletor mâximo o-
- 2
corre na seçao central e vale q9v /8.
3) Conclusão

O dispositivo indicado não apresenta vantagem em rel!


ção i suspensão pelas extremidades uma vez que esta
Última conduz a um momento fletor máximo de mesmo va-
lor e proporciona um esquema estático mais simples.
Corno sugestão indica-se um tipo melhor de suspensão

)( t- 2x

i Q.e EM= O -+
1

tzzzzzzJ;~zzzzlzzzzzÍ: zz o 2

FIG.7. 82 - SUSPENSÃO SUGERIG>A

Igualando-se os momentos fletores máximos no centro


da viga (máxima tração embaixo) e n?s pontos de sus-
pensão (mãxima tração em cirna)tem-se:

2
q.x = qd, (!:, -x)- q•
--r- -r 2

o (não convêm)
. X
2
+ 9, • X -
9, 2
4
= o {"1Xz <

"" 0,207 9,

2 q 9, 2
-z- -=
q•x 2 2
Portanto M = 0,021 q • 9, < -8-- = 0,125 q.,Q,
1) Reações e diagramas de esforços solicitantes

1200p
1
1
X = 350 cm
t
1

f450 p 0p 2
t 75 = 450p.x-p• (lOO+x)
M
X 2
100cm 800 cm · 300 c m

0 M
X
= 56250 p

1250 p
li 250 p

j5000p 1
®
Mx

FIG.7. 83 - ESQUEMA EST ATICO E DIAGRAM AS


DE CORTAN1E· E MOMENTO FLE T OR

Portanto para toda viga tem-se

M .. = 56250 p
max

Q mâx = 450 p

2) Determinaçio das caracter!sticas geom�tiicas


12 cm

1cm 3
1. 2 6 4
12 + 5846,67cm
+
1cm
12cm m
.,
-
r ou

--+-

12cm

it=
I = 5846,67 cm 4.
1 � .. m 1


FIG.7. 84 - SEÇÀO TRANSVERSAL

3) Câlculo de p em função de M rn ãx e Q rn ãx

compressão

z
cm

trocõo

C5

FIG. 7. 85 - DISTRIBUIÇÃO DAS TENSÕE S NORMAIS E TANGENCIAIS

56250p
a = M • Y -+ 1,20 = l -3
Jz 5846,67 •14 P 1 = 8,91•10 tf/cm

Qmâx Ms 12•1•13,5+1•12•7
T _,.
max = - J - (b- ) max
- =
z
2
= 246 cm
12•1•13,5+1·2•7+1•12•0,5
=
12
2
= 21 cm

450 • _
= 0,40 = p2
•24 -2 tf/cm
6 + p = 2,11•10
max y==l 5846,67 2
T - T

-P 3
= min p = 8,91 • 10- tf/cm

p = 8,91 kgf/cm

4) Calculo do espaçamento mâximo dos pares de rebites

4�1) Cisalhamento do fuste

TI • 11.
Flr = 0,4 •- - = 0,314 tf
4

4.2) Esmagamento do perfil

F 2,4 • 1 • 1 = 2,400 tf
lr =

portanto F = 0,314 tf
lr ...
max

A.1 + ârea de influência de um par de rebites

A. = b•c = 12,0•c
1
onde e e o espaçamento

+ +

+ +
). 12cm

FIG. 7. 86 - FUNCIONAMENTO DOS REBITES

T,A. = 2 • F
1 lr
3
450·8,91•10_ 2
=--.......;.-----
-2
21 = 1,44-10 tf/cm
T "'T 5846,67
0

CG
entao

-2
1, 44 • 10 • 12 • c ... = 2 • 0,314
max

emâx = 3,63 cm

que atende às disposições normalizadas (c>3d=3cm)

1) Determinação do centro de gravidade

CG do semi coroo z = o (por simetria)


circular CG
8•8•4 8
1T( 8 2 -6 2 )(8+c)
1,0
------<�

2,0 Ycc =
8•8+ 2!:.(82
s· +6 2 )

onde
8,0 cm
1
2 2
! 4 R +R•r+r
e =
4,915cm\ 31T R+r

z oux
e ==
4
TI . 2
4 +4 ,3+3
4+3
2
= 2, 243cm
4 cm

FIG.7. 87 - SEÇÃO TRANSVERSAL YcG = 4,915 cm

(vide tabela pag. 110, fascículo I, Introdução a Re


sistência dos Materiais, Prof. Frederico Schiel).

2) cálculo de J z

2 4
J = �: +8•8(4,915-4) +0,1098(44-3 )-
z

2 2 4-3 2 2
+ 0,2 83• 4 03 • + TI(8 -62 ). (8 4 915 +2 ' 243)
4+3 8 J- '

J = 7 2 0,45 cm 4
z

3) Reações e diagramas de esforços solicitantes


: 2u

i
12 tf
t
t 1 tf t 1tf 11 tf t ltf

200cm 200cm · � 100


I 1 00 ,cm

l � 1
�, �- l 0 tf

@
'llUllITV 100
ti.c m

FIG. 7. 88 - ESQUEMA ESTATICO E DIAGRAMA S DE CORTANTE


E MOMEN TO FLETOR.

Portanto tem-se O ... = 1 tf


·max

M - = 100 tf•cm (traçio em baixo)


max

t
4) .. e T -
Cálculo de a max max
c
cr

-

6
,
0
' 8
5

'7,
C.G

4,915 cm

0 0
FIG. 7. 89 - DISTRIBUIÇÃO D A S TEN SÕES N ORMAIS E TANGENCIAIS
M -
max
0mâx = -Y-- · Ymãx
z

- 100
o max = 720,45 . 7,085 == 0,984 tf/cm
2

Qmâx
M
... =
� (b) mãx
s
max
,:
z
8·8· (4,915-4) 2
2 = 29,28 cm

ou
TT 2 2
M
9 8 • (8 -6 )• (8-4,915+2,243) = 29,29 cm
2
(b)l =
2

8•4,915•4,915/2 2
8 = 12,08 cm

1 2
1 mâx = 11 = 720,45 • 29 , 29 T -
max
= 0,04ltf/cm
()
..J ()
FLEXÃO OBL!QUA, FLEXÃO NORMAL COMPOSTA,
FLEXÃO OBL!QUA COMPOSTA

1. FLEXÃO OBL!QUA SIMPLES

1. 1 - Introdução

O problema bisico a ser analisado ê o de urna chapa de


seção bi-sirnetrica em que o plano de carregamento não constitui
plano de sirnetiia da peça, apesar de conter o eixo que passa pe­
los centros de simetria das seções transversais.

plono de
corregomento
Tt

'
FIG. 8 .l - PLANO DE CARREGAMENTO FLEXÃO OBLIQUA SIMPLES

1.2 - Momento fletor

Como as cargas estao contidas no plano 1T o momento


fletor ê representado por um vetor perpendicular a esse plano,foE
mando com o eixo z (eixo de simetria) um determinado ingulo a.
O problema apresentado pode ser estudado decompondo-se
-+
o momento M nas direções dos eixos y e z. Promovendo-se a decomp�
sição encontra-se M z = M,cos a, M = M- sen a.
y
1,3 - Superposição de efeitos

O prohlema proposto pode ser visto como a superposição


de dois outros que constituem flexões normais simples (L7).

'My

z Mz
= z Mz
+ z

(O) ( 1) (2)

y
1 1y
t
y

FIG. 8.2- SUPERPOSIÇÃO DE EFEITOS (O)= (1) +(2).

1.4 - Tensões normais

As tensoes normais -
sao entao a soma das tensoes

ªo) e
0
(2)'
M M
z
Mas =±-r·y e = ± J.. • z ' portanto:
J
z y
M M
a = ± Tz . y ± .J.. • z
J
( 8. 1)
z y

com os sinais a serem atribuídos convenientemente,

1,5 - Linha neutra

A linha neutra é o lugar geométrico dos pontos do pla


no da seção transversal submetidos a tensão normal nula. Fazendo-
se a= O na equação (8.1) encontra-se a sua equação.

M M
2
O=±
J z y_+-Lz
J
y
( 8. 2)

A linha neutra, neste caso, e urna reta que passa pelo


C.G, da seção e que forma um ingulo 0 com o traço do plano de
carregamento n. Na situação mais comum, em que J
y
1 J
z
tem-se
e 1 90° o que caracteriza a flexão corno oblíqua.
8,;. 90° - flexão oblíquo

8 = 90° - flexão normal


z

FIG. 8.3 - CARACTERIZAÇÃO DA FLEXÃO OBLIQUA

1 .6 - Pontos mais solicitados

À medida em que se afasta da L.N. crescem as tensoes


normais em valor absoluto. Portanto os pontos submetidos is maio
res tens~es normais ião os mais distantes da me~ma.

L Tt

FIG. 8. 4- DISTRIBUIÇÃO DAS TENSÕES NORMAIS


AO LONGO DA SEÇÃO TRANSVERSAL.

2. FLEXÃO COMPOsrA

2.1 - Introdução

Entende-se por fleião composta aquela em que as~


ção transversal ê solicitada por força normal ·alem de momento
fletor·.
Considera-se como problema básico para o presente re
sumo o de um pilar, de seção transversa simétrica, sujeito a u
ma força N, paralela ao seu eixo
1
longitudinal, dotada de uma ex
centricidade e em relação ao e.e. (Fig. 8.5).
N

' - troço do plano z


de carregamento

y
excentricidade forço perpendicular
oo plano do seção
z

FIG. 8.5 - PROBLEMA BÁSICO

2.2 - Superposição de efeitos

Ao se transladar a força N ao C.G., acompanha-a o mo


mento M = N•e, momento este representado por um~vetor perpendic~
lar ao traço do plano de carregamento~.
O problema proposto, que constitui uma flexão oblíqua
composta, pode ser visto como a sunerposição de dois outros ji
conhecidos.
-:- uma traçao ou compressao centrada -
- urna flexão oblÍqüa simples

TC Tt

My
IN
!i! = z
+
z z z Mz

(1) (2)

y
y
d

FIG. 8.6- TRANSLAÇÃO DE FORCA N E SUPERPOSIÇÃO DE EFEITO.

Notar que: M = M• co s C( = N•e•cosa = N•e


z y

e M = M•sena = N•e sena 0 = N•e


y z

2. 3 - Tensões normais

Superpondo-se efeitos, as tensoes normais podem ser


escritas corno a soma das tensões normais ª(l) e a( 2 ). Mas ª(l)=
M M
N
= ±
z • y ± J.. • z
= ± e portanto
s º(2) J
z
J
y '
M M
a = ±
N
s ± -
J
z •y ± J.. • z
z
J
y
.... ( 8. 3)

com os sinais a serem estudados convenientemente.

2,4 - Linha neutra

Fazendo-se a= O na equaçao (8.3) encontra-se:-


M
o = ±
s
N
±
Mz
Jz •y ± .J.. •z
J
y
.... ( 8. 4)

A linha neutra, -
neste caso, e uma reta que nao - passa
pelo C.G, da seção. Ã medida em que se afastam da L.N. as ten-
-
soes normais aumentam em valor absoluto sendo, portanto, os po~
tos mais afastados da linha neutra os mais solicitados.

FIG.8. 7- DISTRIBUIÇÃO DAS TENSÕES NORMAIS NA


SEÇÃO TRANSVERSAL.

Importante observar que a L.N. pode cortar a -


seçao,
tangenciá-la ou nem ao menos tocâ-la.

2,5 - Caracterização da flexão composta (normal ou oblrqua)

O ingulo 9 formado pela L.N. e o traço do plarto de


carregamento~ possibilita uma diferenciação da flexão composta
em normal (0 = 90°) ou oblíqua (0# 90°).
Na situação em que a flexão composta é gerada apenas
por uma força N, excêntrica, paralela ao eixo longitudinal da p�
ça analisada, três são as possibilidades de se ter e = 90
°
(fle­
xão normal composta). Elas se encontram exemp lificadas na fiiu­
ra 8, 8.

TC
L

í N
• - --
-�
C� 1

TL N e
- 1
------l-r.-t--+-®
z z 1

[I__,,..._...., L
L _J N
N i '
bl 1y
l /e
e = ez e = ey ey # O , ez '/; O
ey= O . ez = O J y = Jz

FIG. 8. 8 - FLEXÃO NORMAL COMPOSTA

E] i) -Determinação dos esforços solicitantes do muro

= 1,6 tf /m3
Ym

T
o

vJ
1
1
-

Agua
+
I

H= 2m) H l
Y0 = 1,0tf/m
3

Ya · .P, • H

..e- comprimento do muro considerado

FIG. 8.9 - PESO PRÓPRIO E EMPUXO LATERAL DA ÁGUA .

• pre são da âgua na profundidade x + y •x


Í 8

• carga considerada linearmente distribuída para um


comprimento t do muro ao longo da altura H +

-+ y a•t•x

taxa de distribuição do peso DrÔprio do trecho de


comprimento t do muro ao longo da altura H +

+ Ym•t•d
2
F=Y0 .ti

H= 2m
)(
tx 1 3 Ym.L.d.x ---
6
1
1
1 '\
\

1
1 \
1L ____ \j '
-+-
Ym.t.H Ym.t d. H Ya·Í· H'3
6
® @
FIG. 8.10 - DIAGRAMAS

. N ( x) = -y •_O,•d•x
m
Força normal na seçao transver
sal de aJ:,scissa X

3
Ya • t• X
-
. ~f (X) = F•
X
z
=
6
!,1omen to fletor na ser;ao
transversal da ahscissa X

2) - transversal de abscissa
Tensão normal na seçao X

----A
3
ya • 2, • X 1,n·t·x
J
H =
y 6 fi
----+---B
y
t. d_,~
d J =
·y 72""
FIG. 8.11 -SEÇÃO TRANSVERSAL

l1
li
a = ± ± ...2. • z (Flexão normal composta)
s J
y

1 , 6, • ,Q, ' d ' X


a = •d
z

A primeira parcela das tens~es normais cr ~ negativa


no~ o esforço normal N; de compressão,
A segunda parcela recebe o sinal menos norque o mo-
mento fletor P y provoca comnressão do lado nositivo
, do eixo z.
3) Câlculo de d

Se aparecessem tenoes normais de traçao na seçao


elas ocorreriam primeiramente nos pontos perten-
centes ao seemento AR indicado na Fig. 8.11. Por
tanto a mínima espessura d do muro ê obtida im-
pondo-se a= O para z = -d/2.

3
2•.Q•x ( - .i)
n =
3 2
?.• d

3
2:,_ - l,IS X = o
d2

= () = () (não convêm)

x = 1,265 d
2

Como dê diretamente proporcional a x e X -


max
= H = 2,0m tem-se

d • = 2,0 .. d . = 1,581 m
min 1, 2 í; 5 min

* Observe que as parcelas de tensao a, como era


de se esperar, independem ~o comprimento f do
~recho analisado.
1) Superposição de efeitos

z
e~-
lty 1
:?
+ z
L
y
N
L
CD
FIG. 8. 12 - SUPERPOSIÇÃO DE EFEITOS @'=-(D+@

2) Calculo das tensões normais

p M
. (J
= -+ s -,± • :rz . y
z

3
2 12•30 3
S = 12 X 30 = 360 cm J = 27000 cm
z 12

2.1) Máxima tensão normal de tração

y = + 15cm

e • 15
1
ªt .. = P(- 360 + 2~000)
max

2. 2) Mixima tensão normal de compressao -


y = -15 cm

l é •15
a = P(- 300 - 2~000)
c ..
max

l) Câlculo de e y

Impondo-se a
t ...
= .!.4 ler max
.. 1 tem-se:
max

1
é • 15
1 - ey •151
- 360
+ y
27000 = ¾· 1- 360 27000

e y = 8,33 cm
1) cálculo das reações de apoio

1
1 6 lf
5 cm
P w~
~~3=tf=_=_=_=_=._,=5:0=_~=m=.====A~l====,5=0=c=m===~,Mf. 5m

FIG. 8.13 - ESQUEMA ESTAT ICO

2) Esforços solicitantes na seçao central da viga -


0,02 tf/cm
allllllílllllllll
.ff
M

I 5 ,~ ír::::=C.G.=================i1~

r 31f
j
_ 15 O cm f
FIG. 8.14 - ESFORÇO SOLICITANTE NA SEÇÃO CE.NTRAL

t:FH = O N = -P
150
M+P 15+0,02•150• - - -
0 3•150 = O
2

.. M = -15P + 225

Note-se que a primeira parcela do momento (-15P) pr~


vêm da translação da carga P ao CG e a segunda pare~
la (+225) provêm da carga distribuída.

3) cálculo da carga P

5cm
10cm S = 300 cm
2

z
10cm
5cm
y ~
!
i

7, 5 t 5 17,5 i
4
FIG. 8.15- SEÇÃO TRANSVERSAL CENTRAL J = 35000 cm
z
DA VIGA.
a = ±
N
s ±
M

J
z .y
z

p
a = - + 225-15P • y
300 35000

Impondo-se a condição aA = O tem-se

p 225-15P •
o= - -300 + 35000
15

.. P = 9,878 tf

2) cálculo da razao -

15Pt iit t+t j f j t f j j lt) 15P=l48,170tf.cm


P ( - - - - - - - - - - - - - ) - P= 9,878 tf

t3lf t3tf

~ kl48,170tf.cm

~IUlJJO"
=- 15P, 76,830 lf.om

l
1

150 cm 150 cm

® ílTI-II 111 @111111111111 ~9 • 010 ·

FIG. 8.16 - DIAGRAMA DE MOMENTO FLETOR E FORÇA NORMAL

Analisando-se
",
os diagramas da Fig. 8.16, conclui-se
que as máximas tensões normais ocorrem nas seções
junto aos apoios.

M = 148,170 tf•cm (tração em cima)


z

= _ 9,878 148,170
0 300 - 35000 • y

a = - 9,878 - 148,170.(+15)= - 9,643•10-2tf/cm2


cmax 300 35000

= 9,878 - 148,170 •(-15)= 3,057-10-2 tf/cm2


300 35000

.. lacmaxl
= 3,154
1) Características Geométricas

1-
~-

h = 20,785cm

+-�---<�
-X =
b.h
2 -h =13,857 s
cm 2
3

· e�_j·
+= S =
2
2 49, 42 0cm
-----+----
6,928 cm

t, _
3
J =
b.h
! z 12
i
,m_________. _,_2 c_m--+-
1

FIG. 8.17- SECÁO TRANSVERSAL DO PI LAR J = 5986,305cm 4


z

2 ) Calculo de e
y

a = ±
p
s ±
M
Tz
z
•y onde M
z
= p . e
y
p.e
=
p y • y
o 249,420 5986,305

2.1 ) Compressão máxima do lado positivo do eixo y


(e > O)
y
e •13,857
1 Y1
a .. = -P(
cmax 2 49 ' 420 + 5986,305 )

é ·6,9 2 8. \
\

1 y1
.. = P(- 249,420
ª t max 5986,305 )
+

Impondo-se ª .. = .!....10 vem:


t 10 e
max max

e = 4,764 cm
Y1

2.2) Compressão máxima do lado negativo do eixo y


(e < O)
-y
e .6,9 2 8
Y2
oe = P(-
249�420 + 5986,305 )
max
-13,857 e
Y2 1
= -P(
ªt
max 249 ' 420 + 5986,305 )

Impondo-se a - = -1-1 a I vem:


tmax ...
10 c max
ey = -2,006 cm
2

Observe que lo c = -O
c
uma vez que a
e
max max max
necessariamente um valor negativo.

3) Cálculo de x e x
1 2

x,
xl = 9,093 cm
K2
4,764
2 006 x2 = 15,863 cm

FIG. 8.18- VALORES DE K

1) Cálculo das reaç~es de apoio e traçado dos diagra-


mas

taxa da distribuição
do peso próprio ao
longo do comprimento t

@
..._......,_...,_HD
b
i
FIG. 8.19 - ESQUEMA ESTÁTICO

2
•b •d
L'.MC = o -+ HD =

[FV = o vc = Y•b•de.9,

2
rFlf = o HC = Y•b. •d/2
"t. b. d . .e
l', b, d. R.
t
i
!
_,_
t B
ô'.b ,d, 1. 1
4
'1
t l'
~
2

® ® @
t
- 2

FIG. 8.20 - DIAGRAMAS DE @,@ E@.

b
--~-+--

2
= y•b ,d.,(t.
J
V 1 "l

y •b • e' • 9. e: c1 • b
")

r~
(J = +
N
s Ty
y . z

y 9.
ªA
=
2
+ -3? y Q, = + 2y Q,

yQ, 3 y.Q,
aB ')
= - y 9,
2

.. ªA
aB
= -2
1) Caracterrsticas geométricas

2
s = 10 • 1(, - 6 • 12 = 88cm

'l
10 • u;-· 3
6 • 12 4
z J = =25/1r.,13c!T'
z 12 12
,.,,
J =
u;,in-· ' 12• 6
1 '.1
=1117,3lcm
4
\7
1..,
--r2t 3 f3Titcwn
FIG. 8. 22 - SEÇÁO TRANSVERSAL

2) Superp6sição de efeitos

troço do plano
(de cargo
~>"'?o/,.,.,7"":"'il y

z z

/
y y CD / Aíl
@
~
FIG.8. 23 - SUPERPOSIÇÃO DE EFEITOS- TENSÕES NORMAIS

M = P • e

M = M•cos a= P•e•cosa = P,e


y z

M = M•sen a= P.e.sen a= P,e


z y

3) Equação das tensoes normais

a =
p
s ±
M
J
z
J
M
•Y ± -1.. .z (flexão oblÍqüa composta)
z y

M = S•e,O,8 = 4 e
y

M = S•e,O,6 = 3 e
z

+
3e 4e •z
2549,33 •y + 1117,33
4) Procura dos pontos mais solicitados

Os pontos da seção mais solicitados são os que se


encontram mais afastados da linha neutra L.N.
Equação da L.N. para um determinado valor de e -+
a = o

5 3•e
o = - 88 + 2549,33 • y +

4•e
+ z
1117,33

48,283
y = -3,042 z +
e

N
\ po11iveis posições Coeficiente angular d~ L.N•
da L.N.

FIG. 8.24- LINHAS NEUT~AS tgB = -3,042-+ S = -71,804°

Cada uma das posiç~es de L.N. corresponde a um det~r


minado valor de e.
~ortanto, pode-se concluir, independentemente do va-
lor da excentricidade e que os pontos mais solicita -
dos da seção transversal são D e E.

5) Determinaçio do segmento de reta AB

5.1) Carga P aplicada em um ponto do segmento de re-


ta CG-B.

- no ponto D e tra-
Neste caso tem-se compressao
çao no ponto E.
Portanto

2
ªo = ac == -0,150 tf/cm YD = -8cm ZD = -Sem

2
ªt = 0,025 tf/cm YE = 8cm
OE = ZE = +Sem

3•e 4•e
5 1 1
-0,150 = - 88
+
2549,33
• (-8)+
1117,33
• ( - s)

el = 3,41 cm
3• e 4. e"L
+ 0,025 = 5 + 2 • ( + s)
•(+8)+
88 2549,33 1117,33
e = 3,00 cm
2

Logo o miximo valor da excentri6idade sera -


e= min {e ,e }
1 2

e= 3,00 cm

5.2) Carga P aplicada em um ponto do segmento de re


ta CG-A

Pela dupla simetria da seção transversal e sime


triado carregamento em relação ao CG tem-se o
miximo valor da excentricidade e neste caso tam
bêm serâ igual a 3,00 cm

5.3) Segmento de reta AB

~ evidente que AB = 2e = 6,00 cm

-
E1 1) cilculo das reaçoes

150 cm 100 cm
t
t.
6
·--··
EIXO PASSANDO PELO CG.
HA
~
B
26 cm
AfvA
\Is

FIG. 8. 2 5 - ESQUEMA '


ESTATICO E SEÇÃO TRANSVERSAL

EFH = o HA = p

tMA = o VB = 1,8 • p

EFV = o VA = -0,8 . p
2) Determinação dos diagramas de momento fletor e de
força normal
/126 P

6P
~~ 26P
M Ms = IOOP + 26 P =126 .p

150 cm 100cm

l l l l l l l l l l lél l l l l l l l l ll lp N
( unidade de comprimento = cm)

FLG. 8.26 - DIAGRAMAS

3) Determinação do valor admissível

L N
· 0,095 N
12cm
z

(J'
y

12 cm

FIG. 8.27- DISTRIBUIÇÁO DAS TENSÕES NORMAIS

N = -P M
z
= 126P s . 144cm
2
J
z
= 1728 cm
4

N M
z
a = ± ± T •y
s z

P 126P
ª = - 144 - 1728 ·y

Equaq:ão de L.N .. (cr = O)

o = m1 126
+ 1728. y y = -0,095 cm

Portanto os pontos mais solicitados da seçao sao os - -


de y = + 6 cm.

a c .. = - a
max

•• . -e 1 126
p -T4'4-T'7'28 •6 > = -90 + P = 202,5 Kgf
2m

Q = 10 kN /m3

4m

\
0,4 0,6

IOm

FIG. 8. 28- REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA

1) neterminaçio da posiçio da linha neutra

Peso prÕprio do paralelepípedo I PI = 4 8, O KN

Peso prÕprio do paralelepípedo II PI 1 = 9,6 KN

N
9,GkN
N= 57,6kN
48,0kN

z
0,60m M :2,88kN
y
L

0,30m

0,50m 0,50 m

1,00 m 0,67m

FIG.8.29- TENSÕES NORMAIS E LINHA NEUi'RA NA SEÇÃO DE


ENGASTAMENTO.
M = 9,6-0,30 = 2,88 KN•m N = 9,6+48,0 = 5 7, 6 KN
y

a :::: ± N ±
s
M
y
Jy
. z s = 1,20 m
2
J
y
= O, 10m
4

a = - ~ -~ •z
1,20 o'
Equação da linha neutra (a = O)

O= 48,0 + 28,8 z + z = -1,67 m

2) Cálculo das tensoes normais externas

a .. = -48,0
cmax - 28,8•(+0,50)

2
ae ... = -62,4 KN /m
max

Oc = -4 8, O -28,8· (-0,50)
min

2
a. = -33,6 KN/m
e
min
4 em ~ 4 em t
t i 1

1 - -

4em
A
----------

z C.G.
6em
.~J-~-+
l-~-tl,6976 em

6em j4anj4em~ .

4em

FIG. 8. 30 - SEÇÃO TRANSVERSAL

1) Determinação das características geométricas

2
s =
rr • 8
+ 12 • 8 = 146,27 cm 2
~
3 4
12•8 + rr • 8 4
J
y
=
12 67." = 713,06 cm

3 2
J
z
e
8•12
12
+ 2• [o ,1 o9 8 • 4 4+ ,--
rr • 8 2
• (1,6976+6) ]

J = 4186,60 cm 4
z

2) Cálculo de crB
ez

N = P = 50 tf

M
y
= P•e
z
= 50°4 = 200 tf•cm
ey
z p
" M = P•e y = 50•6 = 300 tf•cm
z

B 300
50 200
cr =
146,27 713,06 •
z -
4186,60'Y

Subs ti tuindo-s.e os valores de YB e


ZB tem-se
z11 :4 e
2
ªB =-1,21 tf/cm
FIG. 8. 31 - FORÇA NORMAL E MOMENTO
FLETOR
1) Cálculo do momento fletor na seção ma is solicitada

/ -
A seçao mais solicitada da viga
..
em balanço e a seçao do engasta-
-
menta onrle o momento fletor M
vale
4,0 em
z

M= 300 • P
2,0 em

_/· i!scmt 3,0 cm tl,5em


1 f cosa = 0,6 sena = 0,8

Ácorre
troço do plano de
gom ento
FIG 8. 32-SEÇÁO DO ENGASTAMENTO

2) Características geométricas

6•8 3 .4 4
3 3
J
z
=
12 = 240 cm

8-6 4- 3 4
3 3
J = = 13 5 cm
y 12

3) Cálculo do valor admissível da carga P

L
8
M = M•cos a= 180 • P
y

Mz = M•sen a= 240 • P
z

180P -
a 1'Ts"" •z
= - • y

Equação da linha neutra


y

y = - -
4 z
3

Portan.to os pontos mais so­


FIG. 8.33- TENSÕES NORMAIS E LINHA NEUTRA licitados são A e B

Por simetria, basta calcular P, igualando-se a te�


são admissível ide um dos.pontos mencionados.
O' B = O' YB = -4,0 cm ZB = - 3, O cm

180 p •(-3,0)- 240P •(-4,0) = 1,5


- 135 • T2io

.. p = 0,1875 tf

Adotando-se a carga excêntrica P aplicada no primeiro


quadrante do sistema de referência yz tem-se

6 cm t
B" 1

I My = P. ez
/
/ My Mz= P. ey

A/
+ C.G. p·
--t-----\!J,i)
12cm z

·~
'
L/
p

<f>
1
y

FIG. 8.34- TRANSLAÇÃO DA CARGA P AO C.G.

4 4 2
J
z
= 864 cm J
y
= 216 cm s = 72 cm

M M
N z
O' = ± ± .J.. • z ± •y (flexão obliqua composta)
s J
y
J
z

1 ez ey
O' = p (72 +
216
•z
+ 864 •y)

1 -~z ey
Linha neutra ( cr =O) -+ + = o
864 •Y
•z+
72 216

De acordo com o enunciado os pontos A (yA = O; zA=3cm)


e B (yB = -6cm; zB = O) pertencem ã linha neutra. Im-
- nas
pondo-se essas duas condições, obtem-se 2 equaçoes
incÕgnitas e e e •
z y

1
TI+ e = -1,0 cm
z
1 6 e = O e = +2,00 cm
7 2 - 86 4 ' y y

1/ C.G.

LI
---
2 ,Ocm
@-

- >--- -
1,0cm

FIG. 8. 35 - POSIÇÃO DA CARGA P

1) Esforços solicitantes no pilar

p=4,8tf
__ t_7, t
t- 0,20
_ 4,8tf q

i7 l 1 J__J
~---'-Í_ _
K'f/--i-------'10,4 0 m 1
~ - :::::::~;;;::,:;:;;,_-___

Seção do
li pi I or X
3,0m 2,9 m
1
'1
1

.FIG. 8. 36 - ESQUEMA ESTÁTICO

p + y• S = 2,4 • 0,2 • 0,4 = 0,192 tf/m

q + Y• S = 2,4 • 0,2 • 0,4 � 0,192 tf/m


4,8 + o, 192 t
® @

2
0,096.i 5,357 + 0,192 I

FIG. 8. 37 - DIAGRAMAS OE MOMENTO FLETOR E FORÇA


NORMAL NO PI L AR.

N(x) "" -4,8 - q•9, - p•X = -4,8 - 0,192.(9,+x)

M(x)

Analisando-se os diagramas de @ e @ verifica-


· se que ao se aumentar gradativamente o valor de t,
a partir de zero, a seção transversal do pilar em
que primeiramente se desenvolveriam tensões de tra
çao ê a que corresponde ã abscissa x = O (vide fig.
8.36). Notar que esta seção e a menos comprimida
do pilar.

2) cilculo de 9, -
rnax

M
y
= 0,096 . 9,
2

N = -4,8 - 0,192 • ?,

J
y
= 1,067 . 3
10- m4

s 0,08 m
2
0,4 m

_z_---1----------noN
My
1 L.
---~- y

FIG. 8. 38- TENSOES NORMAIS NA


SEÇÃO X ;:Q

M
N
a "' ± s ± _;t_
J
• z . (flexão normal composta)
y
2
0,096•t
at = o =
4,8+0,192•Q, +
0,08 -------~3 .(+0,2)
1,067•10

Q,l = 1,89 m
2
Q, - 0,133•Q,-3,333 =O~
Q, < O (não convém)
2

portanto Q, - = 1,89 m
max
...
1) Características geometricas

Bem
t2 j \. 2 f
1

2 p
e
z C.G.-
2cm
6cm ZOU)(
y 3cm

youx

6cm e= 2 cm

F1G. 8.39 - SEÇÃO TRANSVERSAL

= o (por simetria)

2•12•(-4)
= = -2 cm
2-12+2.2.6

J =
z

4
J = 272 cm
z

2
S = 48 cm

2) Momento fletor e força normal na seçao do meio - do


vao -
11, 2 tf
1

i11ii1~ ti iJlll
- r---~------------------1~;-
M=l20-2P
p N= p

5 cm

11.2t1
_j_ 200 cm

FIG, 8.40- ESFORÇOS SOLICITANTES NA SECÀO DO MEIO DO VÃO


3) Tensões normais na seção do meio do vão

z p
120 2P
+
15cm
~-- --

CD ®
FIG. 8.41 - TENSÕES NORMAIS

Tens~es normais devidas a:

(D força normal P

G) momento fletor correspondente ã translação de P

(i) momento fletor correspondente ã carga distribuí


da de taxa 0,6 tf/m.

M
N z p 120-2P • y
.a ± ± TI +
=
s J z •Y a =
272

4) Cálculo de p

Observar que tanto os pontos inferiores (y = +Sem)


como os superiores (y = -3cm) da seção transversal
central podem .estar comprimidas ou tracionadas, Is
to ocorre ao se combinar os diagramas (D, 0 e
G), levando-se em conta a variação da carga P.
Portanto, deve-se fazer o cálculo de P a partir das
quatro condições seguintes:

4. 1) a a (tração em baixo)
y =+5

p
120-2P • (+S) l O ~ 75,70 tf
48 + 272 ~ ' P

4. 2) a -a (compressão em baixo)
y =+5

P 120-2P
48 + 272 •(+S) ~ -l,O P ~ 207,51 t f

4.3) a y=- ~ a (tração em cima)


3

p + 120-2P
-n 272 •(-3) ~ 1,0 P ~ 54,17 t f
4. 4) C1 > -o (compressão em cima)
y=- 3

P 120-2P
48 + 272 .(- 3 ) ~ -l,O + P ~7,55 tf

Notar que as condições 4.1 e 4.2 correspondem


a loy=+SI ~ 1,0, assim como as condições 4.3 e
4• 4 a I CJY =- 3 1 ~ 1,O

4.5) Intervalo da variação de P

7, 55 75, 70 20~5
1

''r/'''1

:m , ,'"'"'t
,,,,,,,,.,'f''''''''
rrr, rrrrr, ,nrrrrr rr r, r, i
.
. II I I ( / I I I J III ' II I /

n ,, n
I I I f f •

.. ,,
II

,,,,, ,,
I
.
' I I II ( I f I (

n ,,,
.
I I I

~m,, ""
I
1 II / I f f • i •

1
1 1 i

Portanto como as condições devem ser simultâ-


neas e a intersecção dos intervalos e um con-
..
junto vazio o problema é impossível por não
existir valor de P que atenda ãs condições im
postas.

1) Características geométricas

·-
- 6, 35cm J = 2•57íl = 1140,00cm
4
z
CG.
z
2
6, 35cm J = 2•(58,60+23,20·4,00 )
y
y
4
·j a,oo,m / a,oo,m 1
J
y
= 859,60 cm

FIG. 8.42- SEÇÃO TRANSVERSAL 2


S = 2 • 23,20 = 46,40 cm
2) Determinação do momento fl.et-0r admiss1vel

2.1) Equação das tensões normais

-
Como a linha neutra passa pelo C.G. da seçao
transversal conclui-se que a flexão não ê com
posta.
-
Seja Mo momento fletor que solicita a seçao,
conforme indicação feita na fig. 8.43.

M
z
= M . cos a

/ M
y
= M . sen a.
z M M
z
o = ± .J.. • z ± •y (flexão
J
y
Tz oblíqua)
D

M•sena • z + M.cosa
y o =
1140,00
• y
859,60
FIG. 8.44- MOMENTO FLETOR

A condição determinante do valor do momento


fletor admissível e
adotando-se tensão normal
2
!oi = iãl = 1,2 tf/cm para o ponto mais soli:_
citado da seção (no caso C ou D). Impondo-se
a passagem da linha neutra pelo ponto A (ou
ponto B) determina-se o valor de a.

2.2) cilculo. de a

Eqüaçãp da linha neutra

M•sema M•cos a
o =
859,60
2
+ 1140,00 • y

YA = +6,35 cm ZA = +4,00 cm

o ::::
- sena
859,60
. 4,00 + cos a
1140,00
. 6, 3 5
ª1 = 50,12º
tga = 1,197
[ ª2 = 230,12°
A primeira solução corresponde a um momento
fletor que produz compressao no ponto C e
tração no ponto D e a segunda a um momento
fletor que comprime em D e traciona em e.
Notar que estas duas soluções conduzem ao
mesmo valor do momento fletor procurado.

2.3) cálculo de M

- ·o
Adotando-se a primeira soluçao, a= 50,12 ,
tem-se para o ponto mais solicitado D (y =
D
= +6,35 z = -8,00):
D

cr = 1,2 = M·[ - sen50,12°


859,60 •(- 3 ,oo) +

+ cos50,12º •(+6 35)]


1140,00 '

Portanto M = 112,01 tf•cm

1) Determinação das caracter1.st1.cas geométricas


... .
3
30.20 4
J = = 6666,67 cm
13, 33 em z 36

3 4
ey 20•30
6, 6 7 em J = = 11250,00 cm
y 48

1
i ez y 2
S = 300,00 cm

j 15,00 em
j
15,00cm

FIG. 8.4 5 - SEÇÃO TRANSVERSAL

2) Equação das tensoes normais

p M M
...:t.. • z ± z
= ± ± Flexão oblíqua composta
(J
s J
y
T z •Y
p P•e P•e
z ..............-Y..,. •y
(J = - •Z -
300,00 11250,00 6666,67

3) Equação da linha neutra e cãlculo de ez e e y

O= 37,50 + e z •z + 1,6875 e y •y (linha neutra)


2.,6 em

6,67
10,00 ... b
20 e
z

·s,67em b = 5,00 cm
~-------+-------+-/A : b i
/ 1·

y 1

IOem 15 cm

FIG. 8.46 - POSIÇÃO DA LINHA NEUTRA LN

yA = +6,67 cm

zA == +10,00 cm zB = +5,00 cm

Impondo-se a condição de passagem da linha neutra


pelos pontos A e B tem-se:

37,50 + e • 10,00 + e • 11,26 = O


z y

37,50 + e • 5,00 = O
z

Portanto e = -7,50 cm
z

e = 3,33 cm
y

4) Cálculo de P

P( l 7,50 3,33
+ 6666,67 )
ª = - 300,00 - 1125,00 •Z
• y

Pontos mais solicitados:

Máxima tensao de compre!


-
sao -+ e
3,:3:3cm 6,67cm
e Mâxima tensao de traçao
-+ segmento DE
cm

FIG.8.47- DISTRIBUIÇÃO y = +6,67cm y = +6,67cm


c B
DAS TENSÕES
NORMAIS .
3,33 ( )
+ 6666,67 • + 6 , 67 ] -> 119,94 tf

+ 3,33
6666,67 •(+6,67)]
-> p2 = 36,00 tf

p = niin h,P 2}
-> p = 36,00 tf

- .
~ 1) Equação das
aplicada em A
tensoes normais devida a carga p

M = 8 • p s = 288 cm 2
z
4
M
y "' 1 • p J
z
= 13824 cm

4
N = p (compressão) J = 3456 cm
y

p 8•P p
a = - 288 13824 • y
+
3456 •
z

2) Equação das tensoes normais devida a outra carga - ..


P aplicada aleatoriamente conforme Fig. 8. 4 7
f 6 cm f 6 cm I
D e
M
z
= p .e y
12cm

M = p • e
,-- y z
z
ey
N = p (compressão)
. p 12 cm

u
y

FIG. 8. 48 - APLICAÇÀO DA 2C/ CARGA P


DE COMPRESSÃO.

p • e P•e
z
•z
ª = - 2~8 - 1382¼ •y -
3456
3) Calculo de e e e
y z

Superpondo-se os efeitos das duas cargas P tem-se,


para as tensões normais, a equaçao -
2
e +8 e -1
a .., -P (288 + 1~824 •y+ 3:56 • z)

Equação da linha neutra

Ü = 96 + (é +8)•y + 4•(e -l)•Z


y z

Como a nova linha neutra deve passar por C e D, as


coordenadas dess.es pontos devem satisfazer à Últi-
ma equaçao -
Yc = -12, O cm Yo = -12,0 cm

z
c
= -6,0 cm ZD = o

portanto:

96 + (e +8)•(-12,0) +O= O = o
y

Então a nova carga P deve ser aplicada em um pon-


to E de coordenada

4) Forma alternativa de resolução do problema

Para que a nova linha neutra seja horizontal, Pª!


sando pelo ponto C a resultante das duas cargas P
deve passar pelo ponto F. (vide conceito de núcleo
central de inêrcia - pag. 125 do fascículo Ida a-
postila "Introdução ã Resistência dos Materiais,
prof. Schiel).
nucleo centra 1
de inércia

z
4 cm

12 cm
+ F

-t-~-.. 2c-m--i--,---,,2cm

6 cm 6cm

FIG. 8. 49- NÚCLEO CENTRAL

Como a resultante tem que passar por F e a carga


aplicada em E ê igual à aplicada em A conclui-se
que F ê ponto médio do segmento de reta AE.
Então,

yA+yE 8,0+yE
YF = 4,0 = YE = o
2

z A+zE l,O+zE
ZF ::::
2
-+ 0,0 = - 2
-+ ZE = 1 , O cm

b
F F
-----+·-
1
_,t..._
.":>-
....;-.__--. - - · - - -
_ _.___, 1c,G

112

RG. 8. 50 - SUSPENSÃO DA VIGA

1) Determinação dos diagramas de força normal e mo-


mento fletor. Sendo q a taxa de distribuição do
peso próprio ao longo do eixo da viga tem-se:
F. sen cJ. F. se n a

e cm~!_ _-+------_!)--' mo
F. ..!!._ cos O
1q.t F. _h_, cosa
G 6
FIG. 8.51-ESQUEMA ESTÁTICO

h h
6 + 2 4•h
tg Ci. = ,Q,
=
3.,Q,
2

q ,Q,
Por equilíbrio 2•F•sena. = q • ,Q, -+ F•sena = -+
2
q. ,Q,
-+ F =
2-sena.

= q. ,Q,
F•cosa. = •cosa. 2Tg"
-+ F•cosa

qe./z tqe;2
Bh
~--{
t
__i_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ J
1~
z

qe qe
16 16

2 ®
1l l l l l l l llWI l l Ili l l l llll 3qt
Bh

q (1, 2

16
@

q,e 2
-,-6-
FIG. 8.52- DIAGRAMAS

2) Demonstração da inexistência de tensoes normais


de compressao -
,Q, 2 3q,Q,2
M = g_ e N =
max 16 """lih
M
N z
a = ± ± (Flexão normal composta)
s T z •Y

s = b•h
-
Para a seçao central da viga tem-se:

A possibilidade de ocorrer compressão se da, em


h
primeiro lugar, nos pontos de ordenada y=-
2

�mox" O

y = -h/2

z N

Mz

3q� 2
(Jrmox =-­
4bh2
y

FlG.8.53 -TENSÕES NORMAIS NA SEÇÃO CENTRAL

ªemax

a
e
= o
max

Observar que a verificação das seções externas e


dispensâvel uma vez que o módulo do momento fle­
tor e a força normal são iguais aos da seção ce�
tral e a seção transversal da viga e duplamente Sl
metrica.
Tal constatação para as seções extremas pode ser
feita observando-se que as forças F têm seus po�
tos de aplicação pertencentes aos núcleos cen­
trais de inercia das referidas seções (vide fig.
8 . s o) ,
1) Características geométricas

o 2
z oux T -+
= o
l 2,85cml

C.G. i 20cm
22-14.11-10,20,10
=
z YcG 22,14-10•2íl

YcG = 12,85 cm

y 2
S = 108 cm
• y oux

FIG. 8. 54- SEÇÃO TRANSVERSAL

3
14•22
J = 12 +14
z

+ 10 • 20•(12,85-10)
2
]= 5185,63 cm
4

3
20•10 4
J = 3364,00 cm
y 12

2) Seção central

Carga distribufda q = 0,20 tf/m M = qi2 =


z -8-

= 8,1 tf,cm

N = -1,6 tf

Carga H = 1,6 tf + M =H•e =l 6 • (9 15-1 00) =


z y ' ' ,
= 13,04 tf,cm

M =H,e =l,6,12,00=19,20tf,cm
y z

Y1 = -12,85 Y3 = 9 , 15

zl = 7,00 z3 = 7,00

Yz = -12,85 Y4 = 9, 15

z2 = - 7, 00 Z4 = -7,00
2

12,85cm

13,04 tf.cm

9,15cm

'j Hm
i 7cm
h
FIG.8. 55- ESFORÇOS SOLICITANTES NA SEÇÁO
CENTRAL.

M M
N z
a = ± ± .J_ • z ±
s J
y
T z •Y

a = - ~ + 19, 2 O • z + 8,10-13,04 •y
108 3364,00 5185,63

2
º1
= 0,037 tf/cm

2
ª2
= -0,043 tf/cm

2
º3
= 0,016 tf/cm

2
º4 = -0,063 tf/cm

3) Seções do apoio

Para estas seções os esforços solicitantes sao os


-
mesmos da seçao central a menos do momento prov~
cado pela carga distribuída, que neste caso ê nu
lo.

1, 6 19,20 13!04
a = - 108
+
3364,00
•z - 5185,63
•y

2
º1 = 0,057 tf/cm
2
a2 = -0,022 tf/cm

2
ª3 = 0,002 tf/cm
2
º4
= -0,078 tf/cm
1) Determinaçio das caracterrsticas geomitricas
, 5 cm 1

t t

z max
- = n (por simetria)
z ----.
C.G. -------+-
3cm 2, 5 cm
5 cm!
1
5 • 2 O• 2 , 5
-+-~ - - - - -.... 5. 2 O+ 2 • 5 • 7, 5
y __tem '

= 1, 4 3 cm
7 5 cm 5

youx
2
10cm S = 175 cm

FIG. 8.56- SEÇÃO TRANSVERSAL

Jy e
2
~;
53
+ 2· [s·i2 53 +5•7,5• (2,5+3,75)
2
]

4
J = 3489,58 cm
y
3 3
J = 5•20 +5,20.(2,5-1,43) 2 +2• [7 , 5.5 +
2 12 12

2
+ 7,5 • 5 • 1,43 ]

4
J = 3757,44 cm
z

2) cãlculo do valor admissível de N

Força normal N

N•e = 1,43,N
y
Momentos fletores
N•e = 10 • N
z

M M
N J.. • z ± z • y
a = ±
s ± J J
y z

+ N
+ lOeN + l,43•N
3757,44 •y
(1 = • z
17 5 3489,58

Equaçao da linha neutra

O= 21,47 + 10,77 • z + 1,43 • y


LN

para y = O z = -l,99cm

= O =
z___::=-=-=-=-=-~-c_,.G..+-------+----+-1,07 em

A$-----.
_ _ _ _ _.., +
1
3, 93 em
para z y -15,0lcm

zA = +10,00 cm

y Y A = +3,93 cm
10 cm 10cm

ac mox

FIG. 8.57 - LINHA NEUTRA E DISTRIBUIÇÃO DE (J '

De acordo com a fi.gura 8.56 o ponto mais solicita


doê A. Portanto,

N = 5576,20 kgf

1) Características geométricas

1 30 cm
4 4
J = J =
30
- 1T • 1O = -
67009cm
4
y z 12 64

z // 10 cnrt 2 TI•lO
2
2
/"""ri-?--,'~,'--+-+ 1 s = 30 - 4
= 821,46 cm
[ 15 cm
/
e D ~-t--
y

FIG. 8.5-8- SEÇÃO TRANSVERSAL


2) Determinação do núcleo central

Núcleo central ê o lugar geométrico dos pontos do


plano da seção transversal que cerca o centro de
gravidade, e que estã limitado por um contorno fe
chado dentro do qual a força aplicada cria tensões
normais de mesmo sinal em todos os pontos da refe
-
rida seçao.

2.1) Equação da linha neutra

Adotando-se uma força aplicada P de traçao


(ou de compressão) com excentricidades e z e
e tem-se para as tensoes normais:
y
P•e p.e
a = + f +T z
•y + T y
•z

Equação da linha neutra

e e
O= 1 + ...:1.. •y + z •z
s J
z
Jy

2.2) Linha neutra passando por AB


A

z : /

y ®
FIG. 8.59 - LINHA NEUTRA EM A B

Por definição o ponto de aplicação de P que


conduz à linha neutra indicada pertence ao
contorno do núcleo central.

YA = -15 YB = -15

ZA = +15 ZB = -15

e e
1 y z
o =
821,46
+
67009
•(-15)+
67009
•(+15)

e e
1 y z
o =
821,46
+
67009
·(-15)+
67009
• (-15)
Resolvendo-se o sistema obtém-se:

e = +5,44 cm
y
e = O
z

N (e = + 5 , 4 4 cm e = O)
. 1 y z

2.3) Linhas neutras por BD, CD e AC

Utilizando-se raciocínio análogo para as li­


nhas neutras passando por BD, CD e AC obtém­
se, respectivamente, os pontos de coordena­
das:

N (ey = O ; e = +5,44 cm)


2 z

N (ey = -5,44 cm e = O)
3 z

N (e = O · e = -5.44
• cm)
4 y ' z

A cada linha neutra do feixe com vértice no


ponto A corresponde um ponto do contorno do
núcleo pertencente ao segmento de reta N N •
1 2
Raciocínios análogos levam aos contornos

I
I /
//
/,'
A I' B

núcleo
centro 1

C D

1 y
5 ,4 4cml t 15,44 cm

/
FIG. 8. 60- NUCL EO CENTRAL
DEFORMAÇÃO POR FLEXÃO - LINHA ELÁSTICA

1. LINHA ELÁSTICA

Carrega-se uma viga reta de tal modo que toda ela tr!
balhe no regime elástico. O eixo longitudinal da viga (que contêm
os C.G. de todas as seções transversais), inicialmente reto, tor
na-se uma curva denominada linha elástica.

q( X )
q (X)

linho
elósti co

1,<(x0 )-ofundomento (ou flecho) t.raço do plano


de carregamento
t g 80 = ( .t!_ ) _.. decl i v idode
dx Xo

FIG. 9.1 - CONCEITO DE LINHA ELASTICA

2. EQUAÇÃO DIFERENCIAL DA LINHA ELÁSTICA

dv -
Dentro da cons1'deraçao
- de que a d ec 1·1v1'd ad e dx e mui
to pequena, em comparação com a unidade, para as vigas usuais, ê
possfvel deduzir a equação diferencial da linha elástica

v"(x) =
M ( x)
z
E Jz .... ( 9 • 1)

onde.

M (x) 4

e o momento fletor que solicita a seçao transversal
-
z
de abscissa x (plano de carregamento xy)

E 4 ê o módulo de elasticidade longitudinal do material

4 e O momento de inercia da referida seção transver


sal em relação ao eixo z
Cabe observar que:

• M (x) ê considerado positivo quando provoca traçao nas fi


z
bras inferiores e negativo no caso contrário •

• a expressão deduzida ê válida desde que o efeito da


cortante seja desprezível comparado ao do momento fletor •

• o produto EJ ê comumente denominado módulo de deformação


z
por flexão ou "rigidez" ã flexão.

3. RELAÇÕES DIFERENCIAIS

Em resumo tem-se:

afundamento (ou flecha) V

declividade = dv ::::
tg8 8 (em radianos)

( 9 • 2)

momento flet'or M ( x) = -E•J


z
• ( 9 • 3)
z

dM
z
cortante Q = = -E•J z •
~

EJ constante) (9.4)
z
4 .
taxa de distribuição de carga dQ = E•J • --
q = - ---
d V
(para
dx z dxL1
EJ constante) (9 , 5 )
z

4. CONDIÇÕES DE CONTORNO E DE IGUALDADE

Integrando-se a equação (9.1) determina-se a função


v = v(x) que define a linha elástica. As constantes de integr�
çao são encontradas a partir de condições relativas à flecha v e
ã declividade dv/dx em determinados pontos da viga. Essas condi
çÕes podem ser:

4.1 - Condições de contorno

dv
são conjuntos de valores conhecidos para v e 8 ::::;
dx
Exemplos:

apoio fixo ou móvel V = o

dv
engastamento fixo V = o dx
= o

dv
engastamento móvel
dx = o

4.2 - Condições de igualdade

Em alguns cas~s i necessirio promover a integração


por trechos ao longo do eixo x. Isto ocorre quando hã variação
brusca no carregamento ou no módulo de deformação por flexão
EJ da viga.
z

OJJIO:Ll l !] ---...,__~__r
I - E - J 1_ ___, EJz

trecho @ t trecho G) trecho @

a) Vorioçõo brusca em q ( b) Variação brusca em Jz

FlG.9.2-DESCONTINUIDADES DE q E EJz

\ Mesmo ocorrendo variação brusca tem-se a igualdade


entre as flechas e também entre as declividades na junção de
trechos adjacentes.

5. OBSERVAÇÃO

t recomendável a utilização de tabelas de linhas e


lasticas para que o cálculo se agilize e simplifique.
Na pag. 137 do fascículo I da apostila "Introdução
ã Resistência dos Materiais" do Prof. Schiel, estão apresent~
das elâsticas de vigas de módulo de deformação EJ constante,
variando-se carregamentos e condições de contorno.
Deve-se determinar o valor do coeficiente de mola r,do
conjunto. Como f = P/Ci torna-se necessário o calculo
de f (deslocamento vertical do ponto A).

1) Calculo de f

Seja f = f + f
1 2
onde
f
1 é o deslocamento vertical de A, causado p~
la deformação da mola

f
2
é o deslocamento vertical de A, devido -
a
flexão da viga AB.

1.1) Calculo de f (considerando-se a chapa AB rígi


1
da)

t To 9

B '1
1
t
A
e12I

+- 8
e rA* f1

FIG. 9. 3 - DEFORMAÇÃO DA MOLA

EM = O F = 2P
B m
2P
Corno F = /:,. • c1 + =
e1
4P
tg e =e= m6 +
fl = cl

1:2) Calculo de f (considerando-se a mola indefor


2
mavel)

FIG. 9.4 - DEFORMAÇÃO DA VIGA AB


Pela tab. pág. 1 3 7, fascículo I, Introdução ã Res is
tência dos Materiais, do Próf. Schiel, tem-se:

1.3) Superposição de efeitos


3
f = � + Pt
c 3 EJ
1

2) Determinação da constante de mola C do conjunto

p 1
e = I e =

3CEJ
e = 1
1 2 EJ+c1t
3

l
-
A

t
100 cm
D F F p p E p
-,----e,.

100 cm
1

300 cm 300 cm
í
FIG. 9. 5 - ESQUEMA ESTATIC0

1) Determinação de ª BE

p 950 2
ªBE= S = 2
-+ = 1 2 10 kgf/cm
1
7T• 4

2) Determinação de
ªDB
Para o cálculo de ªDB ê necessário o valor de F.
Como o problema ê 1 vez hiperestático a determina­
ção de F exige a montagem de uma equação de compati
bilidade de deslocamentos.
A

.-
ól = V
m
D B
onde

ól ê o alongamento da barra
ra DB

v m = v(x) para x = 100 crr.


na viga AC
F IG. 9. 6 - COMPATIBILIDADE DE DESLOCAMENTOS

F• 300
= = 0,18 2 •F
2
TT•l
2 100•

3
(P-F).200
V = = o, 317 ·(P-F)
m 4s. 2 100.2so
L e
Igualando-se V e ól com P = 0,950 tf tem-se:
m

0,18 2 •F = 0, 31 7•(0,950-F) � F = 0,604tf = 604 kgf

604
.Portanto
ªDB 2
1
'TT •
4
2
= 769 kgf/cm
ªDB

-~

arome

FIG.9. 7 - ARAME E TAMBOR

1) Primeira resolução

Considere um arame de comprimento inicial li.


Enrolando-se o mesmo no tambor ocorre urna solicita
çao
- por flexio_ simples, ou seja, as fibras exter
nas do arame aumentam de comprimento, as médias con
servam-no e as fibras internas encurtam-se como indi
ca a Fig. 9,8.

- ·e"t - - - -

/
/lv<?
/
/
I

FIG. 9. 8 - FLEXÃO DO ARAME

9,.
1.
= e • (.!?.
2
+ 2-)
2
-+ comp.rimento inicial de todas as
fibras

Q,f
= 8 • (.Q + d) -+ comprimento final da fibra peri_
2
fêrica

ti Q, max = - 9,. = e . 2d
Q, f l.

tit max - d
...
e: max =
.Ll.
=
D+d

(J ... = (J mas ..
a max = E • E .. (lei de Hooke) então
max max

d D
D+d == E • -+ = d·(� -1)
o o
E
Como para os materiais usualmente empregados = >> 1
o
pode-se aproximar o valor de D para
_ d•E
D - Õ
2
Exemplo: aço comum E= 2 100 tf/cm
2
ã = 1, 2 tf/cm

E E
ao se tomar = 1750 no lugar de_ -1 = 1749 o erro
(] <J

cometido; da ordem de 0,06%.

2) Segúnda resolução

A curvatura K da linha elástica ê dada por)�= M


EJ (I)
t

1 D+d
mas K = - e no caso p = -2-
p

portanto K =
(II)

A máxima tensao normal ocorre nas fibras mais distan


tes da L.N. ( = ± d/2)
y mãx

a ...
max
= M -J . Ymáx

<J ... =
-a -+ =
M -·
d
(III)
max
(J
'J 2

Igualando-se as equaçoes (I) e (II) e levando-se o


-
valor de� na equação (III) chega-se a:

E•d
a =
D+d
-+ ·n = d· ( ~ -1)
a

Observar que desprezar 1 em presença de�;; corres


ponde a considerar p = D/2 ao invês de·p = D+d/2, o
que ê a mesma coisa que desprezar d ao compará-lo
com D, o que e prefeitamente razoável.

O problema proposto serã resolvido considerando-se sep!


radamente o carregamento distribuído e o concentrado,
com a subsequente superposição.

1 1 1 1 1 1qy 111111AJ· �
----- ------
. �

� � +A �í�f
,, ,,
/

=1 t
/


1 3
!/3
t .t t .l/ f

FIG.9. 9 -SUPERPOSIÇÃO DE EFEITOS


f : flecha devida ã carga uniformemente distribufda q
q
f : flecha devida ã carga concentrada P
p

Condição imposta pelo enunciado f = f •


p q
1) Cálculo de f
q

tg0

(tabelado)

4 2 3
t 1
dv
= q 6 x 4 x
dx 24EJ I
[ - 0 +
0]
3
dv = q Q,
para x = O
dx 24EJ

14
portanto f = _q_
q 72EJ

2) ·cálculo de f
p

Serâ resolvido através de superposição mostrada na


figura a seguir.

Trecho AB conside
rado rígido.

Trecho BC conside
rado rígido.

FIG. 9. 10 - CÁLCULO DE fp

Superpondo-se os efeitos

f = f fp
p P1 + 4
3 3
p.(9,/ 3 ) p • .Q,
fp = 3EJ (tabelado) =·-_,.,....
l 81 EJ

fP =
2
9,
3
. tg B

tg s dv
= (dx ) x= O


2
Mn [ X 2 3]
v(x) = 2
I
- 3 (Í) +C-r) onde M ê o momento fle
tor causado pela carga
P junto ao apoio B •

.Q,
M= p
3

::
=
::� [ ¾ -6- : 2 +3' : : l
para x = O, substituindo-se o valor de M, tem-se:

2
dv == P .Q,
dx 9EJ
3
p� .Q,
Logo fp = 2 7 EJ
2

p.Q, p.Q,
3 3
Portanto, f = +
p 81 EJ 2 7 EJ

3
4 p ,Q,
f p = 81 EJ

3) Calcul.o de a

f = f (em valor absoluto)


q p

4 3
q ,Q, = 4 p .Q, -+ p = 0, 2 81 dt
72 EJ 81 EJ

como P = a qt tem-se a= 0, 2 81
1) Cilculo d•s forças normais nas barras

1.1) Equação de equilrbrio

:,1-------.......t:2------~~~3
!= P 2tf

FIG. 9. 11 - ESQUEMA ESTÁTICO

~MB = o -+ Nl = N3 (1)

EFV = o -+ Nl+N2+N3 = 2 (II)

1. 2) Equação de compatibilidade d.e deslocamentos

a o
a
t L2
ô.,=ô.3
ô.2 N,
l p= 2 tf

FIG.9.12 - COMPATIBILIDADE DE DESLOCAMENTOS

61 + f = 62 (III)

Como
N •a
=
1
61 ES

N .2a
=
2
62 ES
(P-N )•(2a) 3
=
2 (tabelado)
f
48 EJ
t em-,s e
N •a (P-N ).8a 3 N •2a
_!_+ 2 2
=
ES 48 EJ ES

Substuindo-se os valores de a, P, E, Se J ob-


têm-se:
Resolvendo-se o sistema constitu!do pelas equ!
çÕes (I), (II) e (IV), encontra-se:

N = 0,2 tf N = 1,6 tf N = 0,2 tf


1 2 3

2) Cálculo do deslocamento vertical do ponto B

N •2a
2
=- - = 1,6•2•200
!:,
2 ES 2000•2

ti = O, 16 cm
2

1) Equações de compatibilidade

Como o problema proposto ê duas vezes hiperestâtico,


o calculo das reações exige a montagem de duas equa
çÕes de compatibilidade.

:a

i a a

FIG. 9, 13 - ESTRUTURA DEFORMADA

Para simplificar o cálculo das incógnitas pedidas,


ê conveniente adotar-se equações de compatibilid!
de em deslocamentos que as envolvam, a saber:
- deslocamento vertical do ponto B igual á zero;
- deslocamento vertical do ponto C igual ao along!
menta da barra CD.
ti
D

J t
o

e
1
A B
- +
mm
! tR
f 1
p �p

1 o
t a
1

o o o o

FIG.9.14 -SUPERPOSIÇÃO DE EFEITO

tt = fS (I)
(em v alor absoluto)
(II)

2) Cálculo dos deslocamentos

Na
tt =
ES

3
= R.a
f
l 3EJ

f
2
= a,tg8
dv
tg8 = ( )
dx x=O
v(x) =
~ 3[ X
6EJ 2-3.-
Q.,
X)3]
+(/)
x,

2
Ra se
tg8 = - -- (o sinal(-) não interessa por
2 EJ
estar calculando f em valor a b­
soluto)
3
f = Ra
2 2EJ

3
= SRa
f = f + f
3 l 2 6 EJ
3
P9, 2- 3 ·-
x (-) x 2
f
4
= v(x) para X = a v(x) = -
6EJ ( ]
9., + 9.,
3
f = (P-N).(2a) [ 2- 3 • a + 3
4 6 EJ 2ã (!..)
2a ]
3
5.(P-N)•a
f =
6 EJ
4
3
f5 = (P-N)•(2a)
3 EJ

3)
-
cálculo da reaçao no apoio B e da força na barra CD

Substituindo-se os deslocamentos calculados em (I) e


(II) obtêm-se

N•a = (P-N)•8a 3 5Ra 3


ES 3 EJ -rn
3 3
S(P-N)a R•a 2
- 3EJ J = sa
6 EJ

Pode-se reescrever o sistema acima da seguinte forma:


6N = 16(P-N) - SR

5 (P-N) = 2R

Resolvendo-se

N = 0,368 • P

R = 1,579 , P
Inicialmente promove-se a superposição indicada na fig~
ra a seguir.

Problema real

deslocamento de ABC, consi


derada rígida, atê consu-
mir a folga.

deformação da viga ABC de-


+
pois de consumida a folga

fA=fl+f2

t:
h ! !
t- 1

00 cm 100 cm
t

FIG. 9.15 - SUPERPOSIÇÃO DE EFEITOS


1) Cálculo de f e P
1 1

fl = 0,4 cm

r, Tmt F~
e
A
100 cm 100 cm
1 t
FIG. 9. 16 - ESQUEMA ' CO
ESTATI

EM
c
= o F
m
= 2 pl

mas, F
m
= K 6m = 4 . 0,2 = 0,8 tf

Po rt an to, pl = O, 4 tf

p - pl = 0,6 tf
Note que como P < P a hipÕtese inicial de deforma­
1
ção da viga realmente ocorre.

2) Cálculo de f2

I LP - P l = O, 6 t f
1
Viga ABC considerada hori
+A B-----
zontal por se trabalhar

com pequenos deslocamentos
11
0,6 l f
A B
Trecho BC considerado rí
gido.

60 f.cm
A
-t-
f4 1

Trecho AB consid erado r1-


...
t- i----
X

100 cm 100cm
gido
l
í 1 f2 f3 + f4
FIG.9. 1 7 - CÁLCULO DE f2 - SUPERPOSIÇÃO

3
0,6•100
f3 = = 2,0 cm
1O
S
3•

. z.
f4 = 100 tg0 tg0 = dv)
(dx x=O
v(x) = M2
6EJ [�
?
• X
T
+

M,Q, 60,100
0,02 radianos

tg0 = =--- =
3•10 5

Então, f4 = 2, O cm e f = 4,0 cm
2

3) Calculo de fA

f
A
= ' + 0,4
0'4 f
A
= 4,4 cm
1) Superposição de efeitos

p
!a
p

L
! -
=
t,+
T r
a o a a

Ili

-+
� =---::::::J-if3

p
, :P-a
l
tF
� +h,
A ____ _

L
, x
---1

'
FIG.9.18 -ESQUEMA ESTATICO E SUPERPOSIÇÃO DE EFEITOS

2) Cálculo dos deslocamentos

e f +
2 = f 3 + f4 f = f 1 +f 3 +f4

2.1) Cálculo de f
1

= F•a = 2•2•100
= o F = 2.p t-,9,
E.S 2000°1,0

f = 2.ó'x, f = 0,400 cm
1 1

2.2) Cálculo de f
3
3
2•100 + t = 0,033 cm
3°2000•10000 3

2. 3) câlculo de f4

dv = M,Q, = P• a• a
= a.tg0 tg0 = (dx) x=O'
f4
3EJ 3 EJ

100°2°100°100
f4 = + f4 = 0,03 3 cm
3.2000 .10000
2.4) Calculo de f

Portanto f = 0,400 + 0,033 + 0,033

f = 0,466 cm

o
p lJIDn
. ' -,.-
IIII:r
t EJ= ele ~
·~ ,mmr,

1
r
P,

�-ºx___�
elástico

maior inclinoçõo
do el Ósti co ( x = t)

FIG.9.19 -ESQUEMA DE CARREGAMENTO E LINHA


ELÁSTICA.

Pela tabela tem-se

v(x)

dv
4
tg0 = +15· � inclinação
9, 5 da elástica

Como pede-se o valor máximo da inclinação, faz-se


o teste da derivada

:� l
2 • ,Q, 4
d v =
o po [ o- 6 O• X
+60• = o
-2 360EJ
dx �

X
3 - 9, 2 . X = o
xl = n

x2 = + Q.

X3 = - Q. (não tem Sl<:>

nifica0L) - .,
t l

sico)
7p •~3
(dv) o
=
dx x=O 3fííl EJ

8p .9 3
o
360 EJ

Portanto a inclinação máxima,em valor absoluto,ocor


rejunto ao apoio esquerdo (x = t) e vale
3
8•p • 9.
o
360EJ

observe que a localização da mesma (x = t) i, física


mente, de conclusão imediata •

.
\
~ A incÕgnita do problema sô pode
conhecimento do mÕdulo de deformação por flexão EJ.
ser determinada apos o
G
cálculo de EJ ê feito lançando mão da condição de des-
locamento vertical do ponto E ser igual a 0,5cm para
carga de Stf aplicada no ponto B,

1) Cálculo de EJ

i
j ll 1=0,5cm

;1....-~--,------o---~~;..._------i=...i ~

i 5 tf

~ ~ lr~ +,.,o,2scm
1

l
1 x--1
100 cm j Io o
++· j
1 1o o 200

FIG. 9. 20-DESLOCAMENTO DO PONTO E


= 5•100
3

fl 3 .EJ

f 2 = lOO•tga
dv
tga onde
(dx) x=O
,::

= - ?- 3 ·
3

Q, +(�)
3
V (X)
,Q, [
p6EJ 2: Q. ]

tga =
s.100
2

2 EJ

5•100
f2 = 2 EJ
3

5.100 3 5•100 3
Portanto 0, 2 5 = + 2 EJ
3 EJ

EJ = 1,6667 • 10 tf•cm
7 2

2) Câlculo da carga P

0,1
200

f':.. = 0,05cm
3

0,05 =

P = 0, 3 1 2 5 tf

FIG. 9. 21 - CÁLCULO DE 6 3
100 cm
1,6 ff
1-18 = 160 tf .cm µc=4Otf.cm

aÇZ g_c

E
CJ
t 1,2 tf µ 8=160 tf. cm
1.11

21 1,6 tf @
o-
E
u !§; A
1

~v,,..-----~c
l'Jt
C\I t--x +
1-1c=4ott.cm

100 cm
A ""A@
@tt.cm
160
[llllllllllDID 40 t-x x•:1~

FIG.9,22-ESQUEMA C:STATICO E
M( x)11160- 1,2. x
SUPERPOSIÇÃO DE EFEITOS

1) Equação da linha elástica do trecho BC

Para o problema (I)


M Q, 2
n.
6EJ

Para o problema (II)

M • Q,2
-x' x' 2 x' 3]
c
6EJ t - 3. (Q,- ) + (--)
Q,

M .Q,2
c
= __,,6_E_J_

Superpondo os Problemas (I) e (II) tem-se:

/ /
2) Calculo da flecha maxima no trecho BC
..
dv
dx = O
M • Q, 2 M • Q, 2
dv B • [ 2 • -1 -6. X x2 ]+ c 1
= + 3. • [- 2 Q +
dx 6EJ 9.
~ 9, 3 6EJ

Q,-x Q,-x 2
+6 ( - ) - 3 • - )
92 Q3
] = o

Promovendo as substituições necessárias chega-se a:

2
3x - 800x + 30.000 = O x = 221,53cm (não tem
1
significado físico)

x = 45,14 cm
2

v ... = v(x) para x = 45,14 cm


max

v ... = O, 13 cm
max

3) Observação:

A equação da linha elástica tambêm pode ser obtida


através da integração de sua equação diferencial,
·Conforme se segue:

EJv"(x) = -M(x)

M(x) = 160 - 1,2 • x

EJv"(x) = -160 + 1,2 • x

2
EJv'(x) = -160 + 0,6 • x + c1
2 3
EJv(x) = -80x + 0,2x + c1x + c2

Condições de contorno: x =O+ v(o) = O + c2 = O

= 6000

.. v(x) =
1
EJ
2 2
(-80x +O, 2x +6000x)

A continuação do problema ê a mesma apresentada no


item 2).
~
~ 6 111 ~ âm
A! 1 A

a,
/rígida
-+--~
p~
+
-
,1, + B

2a!

f= f1+f2

e li'

Mola indefarmdvel Mola indeformavel


3a

FIG . 9. 23- SUPERPOSIÇÃO DE EFEITOS

1) Calculo de f
1

Para determinar-se o valor de f é necessário o câl


1
culo prévio de tg8 pois f = 3a•tg8.
1
·A tg8 é conseguid~ a partir da equação da linha e-
lástica de coluna ABC, considerando-se corno carga~
plicada o momento M = P•3a no ponto B. Corno a refe-
rida linha elástica não tem sua equação registrada
na tabela até agora utilizada torna-se irnprescindr-
vel a sua determinação. Isto ê aqui realizado atra-
vés da integração da sua equação diferencial (EJv"=
= -M)

A c:BH = P. 3a C
JL""---'""""~~-------.""
l7777TfJ'
Para o trecho G)

i a
2a
M( X ) = - P. X

U=P.3o
Çi2 Q2 para o trecho ®
Pt
E' tp M (x') : + p• X
1

vrx
r x'
·,.'7v
FIG. 9. 24- ESQUEMA ESTÁTICO
Trecho <D Trecho 0
EJv"(x) = -M (x) EJv"(x') = -M(x')
1 2

EJv"(x) = P•x EJv"(x') = -P•x'


1 2
2 p• 2
P•x X 1
EJvi (x) = -2- +Cl EJv (x)
2 = - 2
+ c3

3 1 3
P•x P•x
EJv (x) = - 6 - +C x+c EJv (x') = +c x'+c
1 1 2 2 6 3 4

Condições de contorno

X = o v (o) = o
1
-+ c2 = ()

. x' = o v (o) =
2
o -+ c4 = o

Condições de igualdade

v (x) para x=a igual a v (x 1 ) para x' = 2a


1 2

3 3
P•a e'l . a P•(2a)
-6- + =
6
+ c 3 •2a
2
3P a (I)
= -2-

para x=a igual a -v'(x') para x 1 = 2a


2
(o sinal menos ê proveniente dos sentidos discordantes
de x ex')

2
P•a
z- + cl = -

(II)

De (I) e (II) vem

2
e3 = Pa

dv
Portanto tg0 = -1) x=
(dx a
ou tg0

2 2 2
1
tge -- EJ (P•a + P•a) P•a
-2- -2- = EJ
f
1
= 3a . Pa
EJ
2
fl = ·---
3•Pa
EJ
3

2) Cálculo de f
2

f
2
= tga . 3a e tgo, ==
3a
6
m -+ f
2
= t,
m

Determina-se 6 calculando�se primeiramente a força


que solicita a mola para depois se aplicar a equa-
çao F = C • !'::.
m m


-
--
Fm A EM =
c
o P•3a F • 3a =
m
o

F = p
m
B
F
m
f2 = m c

e
e
p
f2 =

FIG. 9.25- ESQUEMA ESTÁTICO

3) Calculo da flecha f

f = f + f
l 2
3
f "" l!!!_
EJ
+ p
c
OBS.: O trecho BC da coluna ê solicitado por uma
força normal de compressão P. A deformação
causada por esta solicitação não foi levada
em consideração no calculo de f.
-r------�-3�
, 50cm 1

PAFIAl'USO DE Apo/
1

E
u

..,.o

MADEIRA

---+-
p

FIG. 9 .26-ESQUEMA ESTATICO

1. 1) Parafuso

4
J = 1T •
3 ,_
_ 2 = 5,147 cm 4
1 64

- 2
10809 tf•cm

1.2) Hastes de madeira

3
12•6 4
J = --.-....--
12 = 216 cm
2

2) cálculo do coeficiente de mola


p
É necessário determinar-se primeiramente f pois e=-
f

haste de parafuso considerado hoste de ma deiro


madeira parafuso rígido consl deroda rígid a

§ +

- -
o
"1"
p

---t+ f j
---~ -++
p

++
p p

-+tf2/2 1 -- p

1 f2/2
f/2 f/2 e fl/2 fl/2 -----------

50cm l

p
f2/2 f 2/2
t-t-
++fl/2
-++
FIG 9. 2 7 - SUPERPOSIÇÃO DE EFEITO
2,1) Cálculo de f
1

3
fl P•40
2 3 .4 3 200
f = 0,988 • P
l
= ---- -+

2.2) cálculo de f
2

De acordo com a pâg, 1 3 0 do fascículo I da apo!


tila Introdução ã Resistência dos Materiais, do
Prof. Schiel tem-se:

M 2
v(x) = •(i•x-x)
2EJ

dv
tg0 = para X = 0 ou X = Q,
dx

f
2
2 = 40 • tg0

dv
portanto
dx

para x = O, M = 40P e EJ = 10809 tem-se

= 9,251 • 10-2 -+ f2 = 7,401,P

2. 3 ) circulo de C

p p
e = e 0,119 tf/cm
=
I f +
l f2
-+ =

O problema deve ser resolvido em duas etapas: a primef


ra correspondente ao consumo da folga (a viga AB traba
lha isoladamente) e a segunda em que as du�s vigas tra
balham em conjunto, com flechas iguais no ponto de com
tato.

1) Primeira etapa (estrutura isostâtica)


p . 3
l Q,AB
f o,so cm =
l = 3•E•JAB
:-3-
p1 • 1-ÓÔ
o,so = .4,. ., -+ pl = 3,00 tf
3 . 200-•rô
2) Segunda etapa
8 P = P2 - P1 : 1O - 3 =7 t f
A
~:i,,,,,,,,,------.
;; .. 8

'/
D
100 cm 200cm
t
i 7tf
~ -=::::::::____:1 F+Af'f, - f1

FIG. 9.28-COMPATI BI LIDADE DE DESLOCAMENTOS

As vigas AB e CD apresentam as mesmas flechas 6f nos


pontos B e C.
3
(7-F) • 100
Para a viga AB 6f = . 4
3.200.10
3
F•200
Para a viga CD 6 =
f 5
3.200•10

portanto, da igualdade de flechas tem-se:

F = 3,89 tf e 6f = 0,52 cm

0,52 = f - 0,50 + f = 1,02 cm


2 2
P( tf )

0,50 1,0 2

FIG. 9.29- GRA,FICO SOLUÇÃO


I

A
:A

FIG. 9. 30- SUPERPOSIÇÃO DE EFEITOS

O deslocamento vertical do ponto B resulta da superposi


ção dos três efeitos f , f e f , calculados a seguir.
1 2 3
1) Calculo de f
1

!
~

f 1 = flecha devida a flexão


0,5 tf
A
do trecho AC
+
~
-----
e
4
4\ ')f< d4 TI • 1O 4
T J = --p;- =
64 = 490,87 c rn
f L:.= 200 cm
t

FIG. 9.31 - FLEXÃO DO TRECHO AC

3
o,s•200
f = 1,29 cm
3.2100.490,87 1

2) cálculo de f
2

f + flecha devida ao giro~


2 e
provocado pela torção do
trecho AC

Mr= P.t 1 =50tf.cm

FIG. 9.32 - TORÇÃO 00 TRECHO AC

32.50.200 -2
<P e = = = 1,27 • 10 radianos
4 4
TI•G.d 1To800°lO

-2
f2 = 1,27 • 10 • 100 + f = 1,27 cm
2
3) Calculo de f
3

Iº · 5 tf f
3.
+ flecha devid a à flexão do

t- el trecho CB
3
-..:.:::::::::: -+-f 3 Pd, 3
f = 3EJ1 = 0,5·100
3 3.2100.490,87
-+- - -
- --+-�
f, = IOOcm'
f 0,16 cm
FIG. 9.33- FLEXÃO DO TRECHO CB 3 =

4) Calculo de f

f = fl + f2 + f3

f = 2,72 cm

1) Diagramas de esforços solicitantes



1. 1) Força F na barra AD

E
(J
o
o

F t

F
!
. TI 1
11 IAc -
Hc

1 -
A

tv e Vc
t

100 cm ! 100 cm 1
FIG.9:- 34.- E SQ-UEMA ES TA'T I CO

Para o cálculo das reações ê necessário montar uma


equação de compatibilidade de deslocamentos uma vez
que para as quatro reações incÕgnitas (F,V ,V ,H)
B e e
tem-se apenas 3 equações de equilíbrio. Tal equação
ê conseguida impondo-se que o alongamento da barra
AD seja iguai ao deslocamento vertical do ponto A
da viga ABC.
F

,:ri 1 11 1 1~~1112.liº f ~ deslocamento vertical


do ponto A
Ili

f=-fl + f2 -·f3 + f4

1~

+
f~
--
~~-a-e::;;.__~
M
M ~-F,Q,
2
2
r-x
1 f=1oocm f 1=1oocm

FIG. 9.35-SUPERPOSIÇÃO DE E FEi TOS

4
= Q,. p 9,3 = p Q,
24EJ 24EJ

f = Q,• (dv)
4 dx x=O
3 4
F X,0 + .E.B:....
3EJ 6EJ

F•(39,) 9J
6 Q, = onde s =
ES
~
F • Q, 3
entao 6 Q, =
rn
Corno 62 = f tem-se:

p24 2 F Q, 3 3
F2 p2
7iEJ - rn =
3EJ
-+ F =
4
= 25 p

1 • 2) Reações VB, V e H
c c
VB = 150 p

vc = 25 p

H
c
= o

1 25P
-+-- ®
E
o
Q.
Oi
ltl'

+
· 75p

ní!: \~ ®
~75p <-l.J42sp
t25 t 75cm t 75cm j 25 t
_úº• 1 @

~ 312.5P
~ 312,5p

FIG. 9. 36 - DIAGRAMAS

2) Cálculo do valor admissível de p

2.1) Viga ABC


3
6 -12 4
J = = 530,67 cm
z 12
...
a
max - =
M
zmax
J
. Ymâx
z
2500j51
1, O =
530,67
. 6 -+ P
1
= 3,54 • 10-
2
tf/cm =

= 3,54 tf/cm

2.2) Barra

9J
s = z = 9•530,67 2
S = 0,48 cm
~ 100
2
F
a =
s

-2
1,0 -+ = 1,92 • 10 tf/cm = l,92tf/m

~~m
F

C,~,/

./

FIG. 9.37- DESLOCAMENTOS

Os deslocamentos indicados na figura 9,37correspondem a

69v -+ alongamento da barra (igual ao deslocamento verti


cal pedido)
...
deslocamento devido a flexão do cilindro
f -+
...
6 -+ deslocamento devido a torçao do cilindro

1) Calculo da força F

1. 1) Equação 'de compatibilidade


f:.J =
F•lOO
2100.5
= 9, 5 2 . 10- 3 F

t,, = cp . 20 cp =
32•Mt•9.
4
=
32.(20F)•400
4
7r•G.d n.800-10

entao 6 = 2,04 . 10- 1 F

f = fl + f2 - f3

4
TTd
J = rr- = 490,87cm 4

f = 200.tg8
2

Ili

~
2tf
i 1

=$'
~
''91 2

x-1
+ : Tt
~
3

1
1,-r
200 cm 200 cm FIG. 9.38- SUPERPOSIÇÃO
t f
1 DE EFEITOS
3
2•200
fl = = 5, 1 7 cm
3.2100.490,87

2
= 200•(dv) 2.200
f2 = 200• = 7,76cm
dx x=O 9•2100•490,87

3
F•400
f3 =
J.2100.490,8?

3
F•400
f· = = 20,70 F
3 3°2100•490,87

Portanto f = 12,93 - 2 O, 7 O F

-
Levando-se na equaçao de compatibilidade tem-se

-3
9,52•10 F + 2,04•10-lF = 12,93 - 20,70 F

F = 0,62 tf
2) Calculo de /19.,

3
69., = 9,52 • 10- • 0,62

b,9., = 0,0059 cm

,t '
Mo

t~
i,
---- E J =cte

~
f
j
111
Mo

~
·l~
4~·
f 1' 1
~
f 1 : f2

tR .
Fl6. 9.39- SUPERPOSIÇÃO DE EFEITOS

1) câlculo de R

Equação de compatibilidade

f 1 = f2

R,Q, 3 M • ,Q, 2 3M
o o
= -+ R =
3EJ 2EJ Tr""

2) Determinação da equação da linha elástica

3M
com R = 2 ~

• MO ,Q, 2 [ X X 2 X 3]
• • V ( X ) = 4EJ . -I+ 2 ( T) - (I )
3) Calculo de V -
max

2
dv
= o + 1 + 4• X -
3 X =
0
dx T,
� �

3x
2
- 4 9,x + .Q,
2
= o -+ x = Q, (não convém)
l
Q,
x =
2 3

Portanto v - = v(x) para x = l/3


max
2
M •9,
= o
V ...
max 27 EJ

O sinal menos indica que a flecha ocorre no sentido


contrario ao adotado como positivo para v.

1) Calculo da força F

Este cilculo é feito impondo-se flecha nula da seção


central na direção do eixo z.

1.1) Flecha na direção de z causada por p=lOOkgf/m

p z • .Q, = p9.•sen 30 o

p = 50 kgf/m = 0,5 kgf/crn


z

,.;�1
�:
1, 1

FIG 9.40 - D ECOMPOSIÇÃO DE p

4
.S•p z .9, 4
5•0,5•9,
fp =
384E J
=
384°E•J
z
y y

1.2) Flecha na direção de z causada por F

Portanto como deve-se ter flecha nula na dire


çâo de z:
4
5•0,Sd. F•13
-+ f = 0,3125 1
384.E,J = 48•E•J
y y (1 em cm -+ F em kgf)

F = 125 kgf

2) Cálculo de (1 ..
max

p • 1 = p • 1 • cos 30 °
y

p = 86,6 kgf/m = 0,866 kgf/cm


y

1�

7. 'I
z

FIG. 9. 41 • MOMENTOS FLETORES

OBS.: A seção central ê a mais solicitada.


M M
<1=±-f • Y±-/-• z
z y
Os pontos mais solicitados são I (tração) e II
. (com
pressão), com tensões normais iguais em valor abso­
-
luto.
2500 .
a = + 17320
864 • y + 216 z

Calculando para o ponto I (y = +6cm; z = +3cm)


I I
tem-s e

a� 2
max = 155 kgf/cm

h(x)

t
1
y 300 30 a
f

FIG. 9.42

M z (x) = -P (x-30a)
0

Por semelhança de triingulos vem:

h(x) = 2a + h(x) = 3Õ
X
X 6Ôã

x))
3 a•x 3
J z (x) = a•(h(
12 = �----
3,24•10 5

Equação.diferencial da linha elástica

E•J z (x)•v"(x) = -M z (x)

3
X
· · .. · • v" (x) = +P(x-30a)
3,24•10 5
E•a = e
3,24- 1 05 .p

C•v"(x) = 2 - --y-
1 30•a
x X

Integrando em x
·
· ·,.('·
·:. ·,:
X) 'm•-."
1 - . 1 5a.
.e •V
x + 2' + Cl .
;,. X .

C•v(x) = -tn x - 15a + c1•x + c2 x


Condiç�es de tontorno.

v' (60_a) • O

v(60a) = O

Da primeira condiçio retira�se:

- 1. 15.a
·. O =. -:. 60a: +. · ... · ·. • 2 + ' Ct -+
(60a)
cl =
1
ãõã
= 0,0125
a

Da segunda �óndiçio vem:

!�: �6: + c
·"· . .. ,, .

o = -tn(60a)- +
2

c2 = tn(60a) - ½
Etttão para 30a (;. x � 60a tem-se:

2 • 21p
OBS.: V ..,
max
= v(30a)· =
E a
O deslocamento vertic�l vê composto das seguintes Pª.!.
celas

61 + alargamento do fio

f + flecha ·da extremidade da-barra, considerando r[gi


dai\·&- ,eo l una
-
6 + deslocamento do extremo da barra,·considerando-a
r[gida, devido- .. ã torção da coluna

= o,5•(25+25) = 1,592 cm
pd,f.
61 = ---· _1._o__
Ef,1.0•Sf.1.0
2 O O O • ,r • O ' .l
·2

4
p•.9., 3 3
f ..
3.E
barra
•J
= o;s :. so = 0,340 cm
bart:.a barra 3.2000, 1T. 5 4
64
õ � t,1 onde $ i o giro elistico da .extremidade
barra
superior c,la coluna·
32•M ,1 l
t co una
• =
, .G,d4 l una
Onde ' Mt. = P•2t
r .barra
co

õ = 32,(0,5•100)•150 , 50 = 0,477 cm
4
,r,800•10

Portanto, como v = 61 + f + õ, tem-se:

v = 2,409 cm
[ L9 /sQ 1
L
t
F
~
•• :::==-===
~F J,
f +-Ai
2


1
1

--, -
1
L11. Í= 400cm

l.12

FIG. 9.43-. DEFORMAÇÃo DA ESTRUTURA

Equação de compatibilidade de deslocamentos

Da Fig,9 retira-se que

V
A
+ !2 + 69, =!+ V + 69, = VB -v
2 _, 9 A

!:.. 9, = 0,050•F
F•9./2 = F•200
6 9, = _.;.
E•S 2000,2

F• Q,3 F. ,�oo
3
V =- = +v = 0,333•F
A 3EJ 3,2000.32000 A

I
/
.
,, v, T +� -=:::::::::} �
Jp=stf
l(

ta ·=

[ l 12

FIG. 9.44- SUPERPOSIÇÃO DE EFEITOS

V B = fl + f 2
-'�
M• /2 . R, = (6-F)•200•200 • 200
f1 .. dv
<rx> x =o· 2
t
=--
EJ . 2 2000•32000
fl � 0,125 • (6-F)

3 3
( 6-F) • ( 9,,/ 2) (6-F)•200 0,042• (6-F)
f2 = 3 EJ =
3.2000.32000 =

v = 0,167(6-F)
B

Levando-se ã equaçao de compatibilidade tem-se:

O,OSO•F = 0,167-(6-F) - 0,333•F

F = 1,822 tf

Logo, VB = 0,167{6-1,822)

V = 0,698 tf
B

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