Você está na página 1de 20

29/06/2015

MÓDULO 06:
Treliças Isostáticas

Prof.Dr. José Luiz P. Melges


Departamento de Engenharia Civil
Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP Junho/ 2015 1.

Este material foi desenvolvido a partir de notas de


aula elaboradas para os alunos da disciplina “Mecânica
e Resistência dos Materiais”.

Algumas figuras foram extraídas da página do


facebook “Civil Engineering Discoveries”.

Muitas figuras foram retiradas de emails pessoais,


não sendo possível definir as suas origens. Agradeço se
alguém puder colaborar na sua identificação.
2.

1
29/06/2015

Linhas de Transmissão

3.

Linhas de Transmissão
“Artísticas”

Facebook: “Civil Engineering Discoveries” Facebook: “Civil Engineering Discoveries” 4.

2
29/06/2015

Treliças - Coberturas

Facebook: “Civil Engineering Discoveries”


5.

1. Introdução
 Treliças: estruturas compostas por barras e nós
 Barra: só transmite esforço normal (N)
 Nó: ponto de união de barras
N > 0 (tração)
(força sai da barra e do nó)
 Carregamento: forças concentradas aplicadas nos nós

 Esforços nas barras – incógnitas do problema:


adotar sentido positivo (tração)
força “saindo” da barra ou do nó.

6.

3
29/06/2015

2. Método do Nó (Equilíbrio de Nós)


Cálculo das reações de apoio
Treliça  Chapa:

Substituição dos vínculos pelas Reações

Equações de equilíbrio no plano Reações

 Fx = 0 (forças horizontais);

 Fy = 0 (forças verticais);

 Mom. em relação a um ponto = 0


7 .

 Equilíbrio dos Nós


começando pelos nós mais “adequados”
 Equações de Equilíbrio

 Fx = 0 ;  Fy = 0 ; Nó não transmite momento

 Sugestão (p/ facilitar cálculo):


Força normal na barra: N nó c/ numer. menor, nó c/ numer. maior

Exemplo:
a) Iniciando pelo Nó 2: 2 equações
6 incógnitas
Nó inadequado

b) Iniciando pelo Nó 3: 2 equações


2 incógnitas (R3 já calculado)
Nó adequado 8 .

4
29/06/2015

 Nós Característicos – exemplos com barras perpendiculares

a) 0 b) F -F c) F2
-F1
0
0 F1
+F2

d) e)
-F
0
N N N N

F
9.

 Nós Característicos – exemplos com barras inclinadas

a) b)
N1

N2 N2 N N

N1

10.

5
29/06/2015

Conhecido o valor de uma incógnita, deve-se representá-la com o


seu valor absoluto e sentido correto nos nós seguintes:
- saindo do nó se força é positiva
- entrando no nó se é negativa

Nem sempre é necessário conhecer as reações para se obter as


forças normais que atuam nas barras da treliça.

11.

Exemplo:

1 2

3 4

a) Verificar se a treliça é isostática:


b = 2n (?)  8 = 2 . 4 (OK! É isostática)

b) Numeração dos Nós 12 .

6
29/06/2015

c) Reações externas

 M Nó 3  0  4 . 3  R 4 .4  0  R 4  3 kN

 Fy  0  R 3  7  R 4  0  R 3  7  R 4
R 3  7  (3)  4 kN

 Fx  0   4  H3  0  H3  4 kN 13.

d) Equilíbrio de nós

d1) Nó 1 (nó característico):

 Fx  0 : 4  N12  0  N12  4 kN

 Fy  0 :  7  N38  0  N13  7 kN

14.

7
29/06/2015

d2) Nó 4 (nó característico):

 Fx  0 :  N34  0  N34  0

 Fy  0 : 3  N24  0  N24  3 kN
15 .

d3) Nó 2 (menos trabalhoso que o nó 3):


tan  = ¾ = 0,75
sen  = 0,6
cos  = 0,8

 Fy  0 :  N23. 0,6  3  0  N23  5 kN

 Fx  0 :  N23. 0,8  4  0  N23  5 kN (OK!)


16.

8
29/06/2015

e) Diagrama de corpo livre


/ Diagrama do esforço normal nas barras

17.

3. Método das Seções – Corte de Ritter


a) Cálculo das reações de apoio

b) Corte fictício (no máximo três barras):


 isola-se uma das partes da estrutura
 aplicam-se as equações de equilíbrio no plano

 Fx = 0 (forças horizontais);

 Fy = 0 (forças verticais);

 Mom. em relação a um ponto = 0 18.

9
29/06/2015

Exemplo:

1 2

3 4

a) Verificar se a treliça é isostática:


b = 2n (?)  8 = 2 . 4 (OK! É isostática)

b) Numeração dos Nós 19.

c) Reações externas

 M Nó 3  0  4 . 3  R 4 .4  0  R 4  3 kN

 Fy  0  R 3  7  R 4  0  R 3  7  R 4
R 3  7  (4)  4 kN

 Fx  0   4  H3  0  H3  4 kN 20.

10
29/06/2015

d) Corte de Ritter (ao invés de fazer equilíbrio de nós)


d1) Corte I

tan  = ¾ = 0,75
sen  = 0,6
cos  = 0,8

 M Nó 3  0  4 . 3  N12 .3  0  N12  4 kN

 Fy  0   7  N 23 . 0,6  4  0  N 23  5 kN

 Fx  0   4  4  N12  N 23 . 0,8  N34  0


 (4)  (5) . 0,8  N34  0  N34  0
21.

d2) Corte II

tan  = ¾ = 0,75
sen  = 0,6
cos  = 0,8

 M Nó 2  0   7 . 4  N13. 4  0  N13  7 kN

 Fx  0   4  N 23 . 0,8  0  N 23  5 kN

 Fy  0   7  N13  N 23 . 0,6  N 24  0


  7  (7)  (5) . 0,6  N 2  4  0 
 N 2  4   3 kN
22.

11
29/06/2015

e) Diagrama de corpo livre


/ Diagrama do esforço normal nas barras

23.

Exemplo: Calcular os esforços nas barras

a) Verificar se a treliça é isostática:


b = 2n (?)  24 = 2 . 12 (OK! É isostática)
24.

12
29/06/2015

b) Numeração dos Nós / Cálculo das Reações

 M Nó 5  0  30.4  15.8  40.3  H12 .3  R12 .16  0 (I)


4 incógnitas:
 Fx  0   H5  40  20  H12  0 (II) H12,R12,H5,R5
3 equações
Abrir a estrutura
 Fy  0  R 5  30  15  R12  0 (III) – corte de Ritter
25.

c) Análise da
parte esquerda
do corte

 M Nó 5  0  30.4  15.8  3.N 23  0  N 23  80 kN

 Fy  0  R 5  30  15  0  R 5  45 kN

 Fx  0   H 5  N 23  N 78  0 
  N 78  H 5  80 kN (IV)
26.

13
29/06/2015

d) Análise da
parte direita do
corte

 M Nó 12  0   3.N 78  80.6  40.6  20.3  0  N 78  220 kN

 Fy  0  R 12  0

 Fx  0   N 78  80  40  20  H12  0 
 H12  220  80  40  20  120 kN
27.

e) Equilíbrio de nós - parte direita do corte


Nó 3:

 Fx  0 : 80  N34  0  N34  80 kN

 Fy  0 :  N38  0  N38  0
28.

14
29/06/2015

Nó 10:

tan  = ¾ = 0,75
sen  = 0,6
cos  = 0,8

 Fy 
0 Fy  0 : N 410 . sen   N1012 sen   0  N 410  N1012

Nó 10 :  Fx  0 :  20  N 410 . cos   N1012 . cos   0  N 410  12,5 kN ( N1012 )
 Fy  0 : N 4  0  N1012 sen   0  N 410
10 F.xsen N1012
  N 410
Nó 10 :  Fx  0 :  20  N 410 . cos   N1012 . cos   0  N 410  12,5 kN ( N1012 )
 
29.
 N 410

Nó 4:

sen  = 0,6
cos  = 0,8

 Fx  0 : 80  40  N48. cos   12,5 . cos   0  N48  137,5 kN

 
 
 Fy  0 :   
N 48  .sen   N 49  12,5 . sen   0  N 49  75 kN
 
 137,5 
  30 .

15
29/06/2015

Nó 9:

 Fx  0 :  N89  0  N89  0

 Fy  0 :  75  N912  0  N912  75 kN


31.

Nó 12:
sen  = 0,6
cos  = 0,8


FFxx  0 :  N812.cos   12,5 . cos   120  0  N812  137,5 kN
Nó 12 : 

 FFy  0 : N812.sen   75  12,5 . sen   0  N812  137,5 kN (OK!)


Nó 12 : 

32.

16
29/06/2015

f) Voltando para a parte da treliça à esquerda do corte

Da equação (II), tem-se que:


H 5   40  20  H12  40  20  120
H 5  140 kN 33.

g) Equilíbrio de nós - parte esquerda do corte


Nó 2:

 Fx  0  N12  80  0  N12  80 kN


 Fy  0  15  N27  0  N27  15 kN 34.

17
29/06/2015

Nó 5:
sen  = 0,6
cos  = 0,8

 Fy  0 : N15. sen   N511. sen   45  0  N511  N15  75 kN

 Fx  0 :  140  N15 . cos   N511 . cos   0  N15  50 kN


N 511  N15  75 kN  125 kN 35.

Nó 11: sen  = 0,6


cos  = 0,8

 Fx  0 : N7 11.cos   125 .cos   0  N7 11  125 kN

 Fy  0 :  30  N6 11  125 . sen   N7 11 sen   0  N 6 11  120 kN


36.

18
29/06/2015

Nó 6:

 Fx  0 N67  0

 Fy  0 120  N16  0  N16  120 kN


37 .

Nó 7:

sen  = 0,6
cos  = 0,8

 Fx  0  N17 .cos   125.cos   220  0  N17  150 kN

 Fy  0  125 . sen   N17 .sen   15  0  N17  150 kN (OK!)


38.

19
29/06/2015

h) Diagrama de corpo livre


/ Diagrama do esforço normal nas barras

39.

EXERCÍCIOS

40.

20

Você também pode gostar