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Figura 07: Mostra uma gota suspensa por um tubo capilar de raio r.
Ao deixar a coluna líquida descer pelo tubo, uma gota começa a se formar, e vai
aumentando de volume, até que o peso máximo seja atingido. Neste momento há um
equilíbrio entre as forças de adesão (entre as moléculas do líquido e as do material formador
do tubo capilar), as forças de coesão (entre as moléculas do líquido), com a força
gravitacional exercida pela Terra sobre a gota (LUZ; LIMA, 2007). Conforme pode ser visto
na Figura 07 a gota pendente sob o tubo capilar desprende-se numa região de raio reduzido. A
lei de Tate relaciona o peso da gota, P, e o raio do tubo capilar, r, com a tensão superficial do
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líquido que está sendo estudado, conforme a Equação (08) (ADAMSON; GAST, 1997), e
também leva em conta um fator de correção f, já que a gota não desprende-se imediatamente
na base do tubo capilar.
(08)
(09)
onde é a tensão superficial do líquido, é a massa média para uma gota, g é o módulo da
aceleração gravitacional, é o raio do tubo capilar e é o fator de correção, inversamente
proporcional a f.
O raio do tubo capilar, , é o raio da região molhada pelo líquido na base do tubo
capilar. Assim, para tubos formados de materiais liofóbicos, o raio a ser considerado é o mais
interno, enquanto para tubos de materiais liofílicos o raio a ser considerado é o raio externo,
como mostra a Figura 08 (LUZ; LIMA, 2007).
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Figura 08: Ilustração de um tubo capilar mostrado em corte perpendicular. O raio interno está ilustrado pela seta
de cor preta e o raio externo está ilustrado pela seta vermelha. O raio externo é igual ao raio interno somado a
espessura da parede do tubo capilar.
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