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AULA 6 – INFRAÇÕES E PENALIDADES

PENALIDADES – Somente por autoridade de trânsito


✓ Advertência por escrito
- não existe advertência verbal
- quando for infração de natureza leve ou média
- não tiver outra infração nos últimos 12 meses
✓ Multa
- leve – 3 pontos
- média – 4 pontos
- grave – 5 pontos
- gravíssima – 7 pontos
✓ Suspensão do direito de dirigir
- retirar do infrator o direito de dirigir por tempo determinado
- continua habilitado
- quando atinge pontuação de 20, 30 ou 40 no prontuário ou infrações que
preveem a suspenção direta (ex. dirigir velocidade superior a máxima em mais
de 50%)
- dirigir sob efeito de álcool ou psicoativo, recusar-se a passar pelo teste do
etilômetro ou utilizar o veículo para obstruir deliberadamente o trânsito (12
meses de suspensão)
- todas as infrações que levam a suspensão do direito de dirigir são gravíssimas
✓ Cassação da PPD
- infração grave ou gravíssima ou reincidência de infrações médias
- deve reiniciar processo de habilitação novamente
✓ Cassação da CNH
- dirigir estando com o direito de dirigir suspenso
- condenado judicialmente por delito de trânsito
- for reincidente (dirigir em veículo de categoria diferente, disputa de corrida,
dirigir sob influencia de álcool, competição esportiva sem autorização, entregar
direção a inabilitado, manobra perigosa)
- reabilitação somente após 2 anos
✓ Frequentar curso de reciclagem
- direito de dirigir suspenso
- envolver-se em acidente grave
- for condenado por crime de trânsito
- colocar em risco a segurança do trânsito

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS – Pode ser realizado por agente de trânsito


✓ Retenção do veículo
- manter o veículo no local da abordagem até sanar a irregularidade
- à critério do agente, os veículos com carga perigosa ou perecível e os veículos
de transporte coletivo não serão retidos
✓ Remoção do veículo
- veículo é levado até o depósito (levado por guincho) – veículo após 60 dias
poderá ser leiloado
- quando o veículo estiver estacionado em desacordo com a legislação
- quando o veículo estiver imobilizado na via por falta de combustível
- quando a irregularidade não puder ser sanada
- não se aplica estacionamento a contramão
✓ Recolhimento da habitação
- CNH vencida após 30 dias
- houver suspeita de inautenticidade ou adulteração
- ocorrer algumas infrações com fator agravante
- em situações com o direito de dirigir suspenso
✓ Recolhimento dos documentos do veículo
- prazo do licenciamento anula vencido
- suspeita de documento falso
- quando a irregularidade não puder ser sanada no local
- veículo alienado, que não for transferido a propriedade em 30 dias
✓ Recolhimento de animais
- soltos na via pública (pagamento de recolhimento e despesas) – após 60 dias
serão leiloados
✓ Transbordo do excesso de carga
- passar o excesso para outro veículo
- condição para que o veículo continue viajem
- se não for possível, o veículo será recolhido para o depósito
✓ Realização do teste de alcoolemia
- exames que comprovem sua sanidade quanto substância alcoólica ou
psicoativas
- exame de sangue, teste do ar alveolar (etilômetro/bafômetro), verificação de
sinais de alteração psicomotora (fala arrastada, andar cambaleante)

CRIMES DE TRÂNSITO
- Morte resultante de corrida, disputa ou competição não autorizada
▪ Reclusão de 5 a 10 anos
- Causar lesão corporal, resultante de corrida, disputa ou competição não autorizada
▪ Reclusão de 3 a 6 anos
- Praticar homicídio culposo em direção de veículo
▪ Detenção de 2 a 4 anos
- Dirigir sob influência de álcool ou psicoativo
▪ Detenção de 6 meses a 3 anos
- Participar de corrida, disputa ou competição não autorizada
▪ Detenção de 6 meses a 3 anos
- Praticar lesão corporal culposa, na direção de veículo
▪ Detenção de 6 meses a 3 anos
- Deixar de prestar socorro, afastar-se do local do acidente, violar suspensão ou
proibição do direito de dirigir, dirigir sem habilitação ou cassado o direito de dirigir,
entregar a direção a pessoa não habilitada, trafegar em velocidade incompatível
próximo a escolas ou hospitais, prejudicar investigação do local do acidente
▪ Detenção de 6 meses a 1 anos

AULA 7 – SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO


TIPOS DE SINAIS DE TRÂNSITO
- Vertical (placas)
- Horizontal (marcações no piso)
- Dispositivos auxiliares (barreiras, tachões)
- Luminosa (semáforo)
- Sonora (apitos)
- Gestual (agente, condutor)

Hierarquia: primeiramente, em casos de sinais concomitantes, obedecer ao agente de


trânsito, após, as indicações do semáforo e depois as demais sinalizações.
SINALIZAÇÃO VERTICAL – Placas
Regulamentação
▪ Possuem padrão circular (exceto PARE e PREFERÊNCIA)
▪ Cor mais chamativa nestas placas é o vermelho
▪ São placas imperativas (obrigar, impedir, proibir)
▪ Exprimem sentido de imposição

Pare: formato octogonal


Dê a preferência: formado triangular
Estas duas placas possuem formato
distinto, para serem conhecidas por trás

Advertência
▪ Formato quadrado
▪ Posição inclinada
▪ Cor predominante é amarela
▪ Possuem finalidade de alertar

Indicação
▪ Indicam locais, sentidos, distâncias, atrativos turísticos e formatos e cores
diferentes
▪ Possuem finalidade de mostrar e orientar
▪ Identificação de rodovias
▪ Atrativos turísticos
▪ Serviços auxiliares
▪ Lugares, sentidos e distâncias
▪ Marco quilométrico

SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
- Divide a pista em fluxos opostos
- Proibido estacionar
- Sinaliza obstáculos

- Divide a pista em fluxos no mesmo sentido


- Demarca estacionamentos especiais (deficientes, idosos)
- Faixa de pedestre
- Símbolos e legendas

- Farmácia e hospitais
- Ciclovias
- Contraste entre o pavimento e ciclofaixas

- Sinalização de área reservada para pessoa portadora de


deficiência (PPD)

- Utilizada para contraste (exemplo – faixa de pedestre onde


incide muita luz solar – pinta-se o chão de preto, para depois
passar a tinta branca, destacando a faixa de pedestre)
Marcas longitudinais
Cor Amarela (mão dupla)

Simples contínua
▪ Proibida a ultrapassagem (menor fluxo)

Simples seccionada
▪ Permitida a ultrapassagem

Dupla Contínua
▪ Proibida a ultrapassagem (maior fluxo)

Dupla contínua seccionada


▪ Permitida a ultrapassagem

Dupla seccionada
▪ Fluxo reversível

Cor branca
Seguem a mesma regra de ultrapassagem, porém
o fluxo é de mão única.

Marcas delimitadoras

Delimitação de veículo específico


• Ônibus, caminhão, carro...

Proibição de estacionamento e parada


• Proibido estacionar onde há faixa amarela

Estacionamento exclusivo de veículos especiais


• Vaga de pessoa com deficiência (PCD)
• Ambulância
Marcas transversais
Linha de Preferência

Linha de redução de velocidade

Marcação da área de conflito, linha de retenção e faixa de


pedestre (zebrada e paralelas)
Marcas canalizadoras

Inscrições no pavimento

DISPOSITIVOS AUXILIARES
Dispositivos Delimitadores Dispositivos de uso temporário

Dispositivos luminosos Dispositivo de sinalização de alerta


AULA 7 – DIREÇÃO DEFENSIVA
Direção defensiva é o conjunto de técnicas e procedimentos utilizados pelo condutor
com objetivo de prevenir ou minimizar os acidentes de trânsito e suas consequências
• Motorista defensivo: abre mão do seu direito no trânsito para priorizar o bem
estar, segurança e a vida

CONDUTOR DEFENSIVO
- Educado, gentil e cortês, conhece e respeita seus direitos e deveres
- Geralmente é um bom cidadão, prefere a segurança a razão
- Respeitas as leis de trânsito, é prudente, sensato e amigo

MÉTODO BÁSICO PARA DIRIGIR


- Técnica Preventiva
• Condutor antecipa o risco
• Risco menor
• Pouca habilidade
• Recomendada
- Técnica Corretiva
• Espera acontecer o risco
• Maior risco
• Maior habilidade
• Não recomendada

FUNDAMENTOS
- Conhecimento das regras e leis de trânsito
- Habilidade de dominar o seu veículo
- Atenção difusa e adequada
- Previsão para antecipar-se às situações
- Decisão e convicção ao agir

AUTOMATISMOS
Ações executadas pelo condutor de maneira inconsciente e involuntária
- Corretos:
✓ Posicionamento das mãos no volante
✓ Correta utilização dos pedais
✓ Postura ao dirigir
- Incorretos:
✓ Permanecer com a mão fora do volante
✓ Descansar o pé no pedal da embreagem
✓ Debrear ao início da parada

EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
- Encosto de cabeça: deve ser regulado na altura dos olhos e orelha (evita efeito chicote)
- Air bag: proteção do tórax do condutor
- Cinto de segurança: recomendável o de três pontos (evita arremesso ao meio externo)

PRINCIPAIS CAUSAS DE IMPRUDÊNCIA


- Imperícia: falta de habilidade e domínio com o veículo
✓ Não possuir noção de espaço ao tentar estacionar
- Imprudência: ato inseguro praticado pelo condutor
✓ Atravessar o sinal vermelho
- Negligência: indiferença as condições adversas
✓ Dirigir com sono, dirigir com pneus carecas

ADERÊNCIA
- Capacidade de atrito do pneu ao pavimento
• Pneu novo, pista seca e pista asfaltada são fatores que fornecem a aderência
- A aderência está intimamente ligada a CALIBRAGEM dos pneus
• Pneu subcalibrado: calibragem abaixo da pressão adequada (falta de pressão)
- desgaste maior das laterais da banda de rodagem
- perda da aderência e maior consumo de combustível
- calibrar semanalmente, pelo menos
• Pneu sobrecalibrado: calibragem acima da adequada
- desgaste maior no centro, preservando as laterais
- perda da aderência, não gasta mais combustível
• Pressão correta: de acordo com o recomendado
- depende também se o carro estará cheio, com carga
- calibragem padrão: 28 (dianteiro) e 30 (traseiro)

ESTADO DE CONSERVAÇÃO DOS PNEUS


TWI (indicativo de desgaste do pneu): auto relevo no sulco, que
possui 1,6 mm de protrusão no friso
• Caso a banda de rodagem esteja desgastada a ponto de chegar
até o TWI, significa que está na hora de trocar o pneu
- Dirigir com banda de rodagem abaixo de 1,6 mm, é infração grave
(5 pontos) – conduzir veículo em mal estado – veículo retido

AQUAPLANAGEM
- Quando o veículo perde contato com o pavimento devido uma fina camada de água
(lâmina d’água), geralmente em pista plana sem escoamento eficiente, perdendo assim
totalmente a aderência
- O que fazer: reduzir a marcha e virar levemente a direção
- O que não fazer: frear e virar bruscamente a direção
- Como saber se está aquaplanando?
• Se está deixando rastro, não está aquaplanando

TRANSFERÊNCIA DE MASSA
- Quando o peso do veículo se concentra no eixo da frente ou de trás
• Sub-esterçante: quando o veículo está em aceleração
o Peso vai para trás
o Desgarra a frente
o Joga para FORA
o Age a força CENTRÍFUGA
• Sobre-esterçante: quando o veículo está em desaceleração
o Peso vai para frente
o Desgarra a traseira
o Joga para DENTRO
o Age a força CENTRÍPETA
CONDIÇÕES ADVERSAS
- São situações encontradas pelo condutor quando está dirigindo
- Luz
o Ofuscamento (sol ou farol alto)
o Penumbra (quando está ao entardecer ou anoitecer, e mesmo ligando os faróis,
não há resultado)
- Tempo
o Chuva, granizo, neblina, calor, frio vento
- Via
o Buraco, curva sem acostamento, mato dentro da pista, sinalização ruim
- Trânsito
o Congestionamento
o Trânsito livre (corre demais)
- Veículo
o Mal estado de conservação
- Condutor
o Cansado, devendo, fatigado, emocionalmente instável

COLISÕES
Evitar colidir no veículo da frente
→ Distância de seguimento (distância de dois segundos)
→ Observar o trânsito a frente do veículo que o precede (se passar algum pedestre
na frente, ele irá frear)
→ Ficar atento aos sinais que o veículo da frente emite (farol de
freio, setas, braço)
Evitar colisão com o veículo de trás
→ Não parar bruscamente
→ Definir o trajeto e sinalizar com antecedência
→ Facilitar ultrapassagem quando colar na traseira
Evitar colisão frente com frente
→ Um dos acidentes mais violentos (soma a velocidade dos dois veículos)
→ Só ultrapassar com segurança e onde for permitido
→ Entrar nas curvas com velocidade moderada
→ Respeitar os limites de velocidade da via e demais condições
Evitar colisões no cruzamento
→ Reduzir a velocidade ao transpor o cruzamento
→ Olhar para os dois lados (primeiro a esquerda – faixa que atingirá
primeiro)
→ Aproximar-se com o pé no pedal do freio (tempo de reação)
→ 1/3 dos acidentes ocorrem nos cruzamentos
Evitar colisões na ultrapassagem
→ Observar as condições de segurança (espaço, visibilidade)
→ Somente ultrapassar em locais permitidos
→ Manter distância lateral segurança
Evitar colisões misteriosas
→ Envolve apenas um veículo
→ Causas são desconhecidas
→ Associadas a acidentes graves
Evitar colisões com objetos fixos
→ Condutor alcoolizado, falta de atenção e excesso de velocidade
Evitar colisões com ciclistas
→ Respeitar a distância lateral de segurança (1,5 m)
→ Mantenha-os no seu campo de visão
→ Os veículos motorizados são responsáveis pela segurança dos não motorizados
Evitar acidentes com pedestres
→ Todos são responsáveis pela segurança dos pedestres (elo mais fraco)
→ Dê sempre a preferência para pedestres
→ Seja educado, gentil e cortês
→ Respeite a faixa de segurança
Evitar acidentes com a manobra de marcha ré
→ Evitar as manobras de marcha ré
→ Não se aproximar de esquinas utilizando a marcha ré
→ Antes de realizar a manobra, observar com atenção a traseira do veículo
→ Para veículos de grande porte, só realizar essa manobra com auxílio de
manobrista
Evitar colisões com motocicletas
→ Aumentar a distância de seguimento
→ Não dispute espaço com o motociclista, dê a passagem
→ Olhe com muita atenção antes de mudar de faixa
→ Não confie somente nos retrovisores (movimente a cabeça)
→ Cuidados ao abrir as portas
Evitar colisões com trens
→ Antes de transpor uma passagem de nível, olhe, pare e escute
→ Jamais atravesse se os sinais estiverem fechados
→ Não mude a marcha na transposição de uma ferrovia
Evitar colisões com veículos de grande porte
→ Mantenha-se no campo de visão do motorista (posicionar de um lado e de
outro)
→ Respeite as distâncias de segurança
→ Tenha paciência para aguardar a oportunidade ideal para a ultrapassagem

CONCEITOS

FRENAGEM DE EMERGÊNCIA
- Bloqueie o corpo, firmando o pé esquerdo no assoalho do veículo
- Mantenha o veículo em linha reta
- Freie fortemente (a força sobre o sistema de freios não deve ser superior ao atrito dos
pneus com o pavimento) – freio ABS impede isto
- Só acione a embreagem ao final da parada

ALAGAMENTOS
- Engrene a primeira marcha e passe acelerando bastante, para evitar que água entre
pelo escapamento
- Não mude a marcha durante a passagem pelo alagamento
- Não passe por alagamentos cujo volume d’água esteja acima da metade da roda do
veículo

NUVENS DE FUMAÇA
- Evite passar quando a fumaça estiver muito densa
- Caso seja inevitável, acenda os faróis, feche os vidros e siga devagar
- Não pare dentro da nuvem de fumaça
- Não pare bruscamente

DIREÇÃO DEFENSIVA PARA MOTOCICLISTAS


Fatores de risco
• Mudança constante de faixa e utilizar linha divisória de faixas
• Velocidade incompatível com a segurança
• Ultrapassagem pela direita
• Transitar em corredores de veículos
• Não respeitar as distâncias regulamentares de segurança
• Perder-se do campo de visão dos demais condutores
Obstáculos inevitáveis
• Mantenha a motocicleta em linha reta
• Erga-se do assento e flexione as pernas e cotovelos
• Não freie nem acelere
Frenagem para motocicletas
• 70% da capacidade de frenagem de uma motocicleta está no seu freio dianteiro
• A correta frenagem é utilizando os dois freios

Cruzamento
• Sempre reduza a velocidade
• Fique com os freios em posição de acionamento
• Ao cruzar a pista olhe primeiro para a esquerda
Adversidade de clima
• Esteja preparado para chuva ou frio
• Mantenha o capacete e viseira em bom estado de conservação e uso
• Vestiário adequado: botas, luvas, calça comprida, blusa reforçada
Pilotando à noite
• Certifique-se que a motocicleta esteja com a parte elétrica (farol e setas) em
bom estado
• Diminua a velocidade e redobre a atenção
• Para diminuir o ofuscamento provocados por faróis em sentido contrário,
oriente-se pela linha de bordo da pista
Transporte de passageiros
• Equipamentos obrigatórios de segurança
• Banco suplementar atrás do condutor ou carro lateral
• Orientar como se comportar (principalmente em curvas

AULA 8 – PRIMEIROS SOCORROS


Providências iniciais em acidentes com vítimas, para minimizar sofrimento das vitimas,
eliminar riscos secundários, manter suas funções vitais e evitar o agravamento da lesão.

SOCORRISTA
- Não precisa ser da área da saúde, deve ser calmo e solidário
- Ter o controle da situação
- Não deve ser omisso, mas limitar-se ao que sabe
- Não agir sobre risco a sua própria segurança
- Identifique-se e diga que está ali para ajudar

LOCAL DO ACIDENTE
- Realize uma análise panorâmica e eliminar riscos secundários
• Estacione o veículo em lugar seguro
• Sinalize o local
• Acione o socorro especializado

O QUE NÃO SE DEVE FAZER


• Abandonar a vítima de acidente
• Omitir socorro, sob pretexto de não testemunhar
• Tumultuar o local do acidente
• Deixar de colaborar com as autoridades competentes
• Tentar remover a vítima presa nas ferragens, sem estar preparado
o Só remova se houver risco real

SINALIZAÇÃO DE ACIDENTE
- Estacione preferencialmente fora da pista
- Use o triângulo, galhos, arbustos, papelão, lata...
- Distância
→ Via coletora (40 km/h) – 40 m/passos (80 m/passos em adversidades)
→ Via arterial (60 km/h) – 60 m/passos (120 m/passos em adversidades)
→ Via rápida (80 km/h) – 80 m/passos (160 m/passos em adversidades)
→ Rodovia (110 km/h) – 110 m/passos (220 m/passos em adversidades)

SINAIS VITAIS
- Respiração, pulso, pressão arterial, temperatura corporal e pupilas

VIAS AÉREAS E ÁREA CERVICAL


- Faça a manutenção das vias aéreas da vítima e controle a região cervical
- Os motivos que levam obstrução da área cervical:
• Obstrução pela língua, alimentos e sangue coagulado
• Fraturas na face
• Traumas cervicais
- Tome o máximo de cuidado com a região cervical da vítima
TRAUMA CERVICAL
- Provocar estímulos físicos (beliscões) e movimentar mãos e pés
- Caso a suspeita se confirme, utilizar colar cervical, mesmo que improvisado

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
- Observar se a respiração está ocorrendo de forma adequada
- Respiração artificial somente com equipamentos próprios e equipe capacitada
• Foi extinto a realização de respiração boca a boca
-Sinais de parada:
• Inconsciência, palidez excessiva, sem pulso e batimento cardíaco
• Pupilas dilatadas, lábios e línguas azuladas
RCP: compressão torácica
• Nos primeiros 3 a 5 minutos após o colapso
• Colocar a vítima em decúbito dorsal em região plana e rígida
• Base da mão na metade inferior do esterno
• Mãos sobrepostas e braços esticados
• Força e rapidez (deslocar de 4 a 5 cm)
• Movimentos: em média 100 vpm

IMOBILIZAÇÃO DA VÍTIMA
- Utilizar maca (movimentação indevida pode provocar paraplegia na vítima)
• Somente em extrema necessidade de mobilizar a vítima

HEMORRAGIA
- Arterial, venosa ou capilar (quanto a origem) e interna ou externa (quanto o espaço)
- Sintomas: palidez, hipotermia, ânsia de sede, hipotensão
- Hemorragia interna:
• Lateralizar a cabeça (evitar sangue entrando nas vias aéreas
• Controlar os sinais vitais
• Manter a temperatura
• Não dar nada para ingerir
- Hemorragia nasal:
• Cabeça abaixada
• Compressão por 10 minutos
• Gelo ou compressa gelada
- Utilizar EPIs para não ter contato direto com sangue e secreções da vítima
- Hemorragia externa:
• Comprimir o local
• Levantar o membro
• Não utilizar garroteamento ou torniquete

CHOQUE HIPOVOLÊMICO
- Sintomas: pele fria e pegajosa, sudorese (mãos e pés), pulso rápido e fraco, palidez,
calafrios e temores, respiração irregular
- Identificar a causa do choque e controlá-la
- Afrouxe as roupas e mantenha a vítima ventilada
- Coloque-a deitada com os pés elevados cerca de 30 cm e a cabeça mais baixa que o
corpo, e monitore os sinais vitais (pulso e respiração)
TEMPERATURA
- Febre: desagasalhe a vítima, banho em temperatura normal e compressa fria
- Hipotermia: agasalhe a vítima e mantenha-a aquecida
• Em nenhuma das hipóteses oferecer medicamentos ou bebida alcoólica

FRATURAS
- Fratura fechada
• Imobilizar em 4 pontos a região afetada
• Aplicar gelo para amenizar a dor e inchaço
• Improvise uma tipoia para apoio do membro
- Fratura aberta
• Faça um curativo sobre o ferimento
• Controle a hemorragia
• Controle os sinais vitais
• Imobilize como nas fraturas fechadas
• Não tentar recolocar o osso ou membro na posição natural

AMPUTAÇÃO DE MEMBRO
- Proteger o ferimento e controlar a hemorragia
- Envolver a parte amputada em panos limpos
- Colocar em dois sacos plásticos e em gelo (não colocar direto no gelo)
- Levar a vítima e o membro amputado até o hospital

QUEIMADURAS
Térmica
• Se possível, lavar a região com soro fisiológico
• Cubra a ferida com algo não aderente
• Manter sob a água para amenizar a dor
• Não aplicar nenhum tipo de medicamento na lesão, como pomada
Química
• Se não reagente, lavar com água corrente
• Se reagente, limpe com pano seco
• Cubra a região atingida com curativo estéril
• Se possível, guardar amostra
Nos olhos
• Lave os olhos com água corrente por no mínimo 15 minutos
• Cubra com curativo úmido estéril
• Volte a umedecer o curativo a cada 15 minutos

CONVULSÕES
- Contrações musculares involuntárias e descontroladas em todo corpo
- Sintomas: lábios azulados e arroxeados, respiração curta e irregular, salivação em
excesso e contração muscular
• Não conter os movimentos da vítima
• Afastar objetos que possam machucá-la
• Segurar a cabeça da vítima
• Se em 5 minutos não melhorar, procurar um médico
• Não enfiar nada em sua boca e nem puxar sua língua
• Não oferecer líquido
• Não tentar acordá-la nem deixa-la em pé
OBJETOS ENCRAVADOS NO CORPO
- Não remover, apenas fazer curativo sobre o ferimento e levar para o socorro
especializado
- Se o objeto estiver nos olhos, mesmo que apenas um deles, cubra os dois olhos da
vítima (evita que a pessoa fique com o olho aberto e tente mexer o olho)

ACIDENTES COM FIOS DE ALTA TENSÃO


- Isole e sinalize o local
- Acione a companhia de eletricidade
- Não retire as pessoas de dentro do veículo
• Gaiola de Faraday: carga elétrica tende a ir nas extremidades, e não no centro
- Não tentar remover o cabo de eletricidade
- Manter distância mínima de 30 metros

ACIDENTES COM MOTOCICLETAS


- Fazer como nos outros acidentes (sinalizar, resgate...)
- Manter a vítima em repouso
- Abrir a viseira e a jugular
- Não remover o capacete

AULA 9 – MEIO AMBIENTE E CIDADANIA


CIDADANIA
- Consiste em gozar dos seus direitos e cumprir os seus deveres
- Convívio mútuo no trânsito

MEIO AMBIENTE
- Poluentes: monóxido de carbono, dióxido de carbono...
- Agentes poluidores: veículos, fábricas, pessoas, lixões...
- Principais causas de poluição:
Poluição do ar: mais agressiva
• Monóxido de carbono: altamente letal, imperceptível, produzido em ambiente
fechado, resultante de motor em funcionamento
• Dióxido de carbono: causa o efeito estufa, ao se acumular ao redor do planeta
(sol chega na terra, e ao ser refletido, fica preso, causando o efeito), provocando
aquecimento global e derretimento de geleiras
• Dióxido de enxofre: provoca a chuva ácida (mistura de vapores de água com o
dióxido de enxofre, aumentando o teor de acidez da chuva), provocando
corrosão de estruturas ácidas e desertificação (acaba com a flora)
• Clorofluorcarbono (CFC): promove destruição na camada de ozônio
(encontrado em ar condicionado e em aerossóis)
Poluição sonora:
▪ Até 50 decibéis: sem males a saúde (conversa normal)
▪ De 56 a 90 decibéis: estressante (secador de cabelo)
▪ Mais de 90 decibéis: danos imediatos e irreversíveis (fogos de artifício)
o Veículo que emite ruídos em desconformidade com as regulações do
CONTRAN – infração grave (multa)

ÓRGÃOS AMBIENTAIS
- IBAMA, CONAMA, SISNAMA, SMMA, FEAM
TIPOS DE COMBUSTÍVEIS
- Diesel (maior potencial de poluição), gasolina, etanol, GNV (menor potencial)
- Sustentabilidade: biodiesel e carros elétricos
• Não poluem nada em razão da queima de combustível

DISPOSITIVOS QUE DIMINUEM A POLUIÇÃO


- Catalisador
- Cânister
- Injeção eletrônica
- Silenciador
- Kit GNV

AÇÕES SUSTENTÁVEIS
- Mantenha seu veículo sempre regulado
- Evite acelerar desnecessariamente
- Opte, sempre que possível, pelo Transporte Coletivo
- Não queime lixo
- Separe o lixo de maneira correta
- Denuncie agressões ao meio ambiente
- Utilize moderadamente o som automotivo

AULA 10 – MECÂNICA BÁSICA


PAINEL

MOTOR
- É uma máquina térmica, que transforma a energia proveniente de uma reação
química (queima do combustível) em energia mecânica (cinética)
- Peças fixas:
• Bloco do motor
• Cabeçote
• Carter
• Mancais fixos
- Peças móveis:
• Pistão
• Biela
• Virabrequim (árvore de manivela)
• Eixo comando de válvulas
• Volante do motor

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO MOTOR


Admissão
• Pistão desce dentro do cilindro e admite o combustível
Compressão
• Pistão sobe dentro do cilindro e comprime o combustível
Explosão
• A vela de ignição provoca o centelhamento e faz o combustível explodir, e
impulsiona o pistão para baixo
Escape
• Pistão sobe, jogando o combustível queimado para fora

MANUTENÇÃO PREVENTIVA DO MOTOR


- Lubrificação
- Observar o sistema de arrefecimento para evitar superaquecimento
- Troca de correia dentada
- Retífica quando estiver muito desgastado

SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
- Responsável por armazenar, preparar e transportar o combustível do tanque do
veículo até o motor
o Carburador (câmara de explosão)
o Injeção eletrônica – substituiu o sistema de carburação
- Peças: tanque, tubulações, canister, filtro de ar, filtro de combustível e
bomba de combustível
- Manutenção: substituir o filtro de ar e filtro de combustível, e limpeza dos
bicos injetores

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
- Mantém as peças do motor lubrificadas, reduzindo o atrito entre as peças móveis e
dispersando o seu calor que é gerado
- O tempo de vida útil do motor depende diretamente da manutenção adequada desse
sistema (troca do óleo do motor e usar o recomendado pelo fabricante)
- Peças: cárter (armazena o óleo do motor), filtro de sucção, galeria principal, bomba de
óleo e filtro de óleo
- Manutenção: verificar o nível do óleo, validade do óleo e viscosidade do óleo
(semanalmente pelo menos)
→ Verificar com o motor frio (desligado pelo menos há 10 minutos)
→ Local plano (medição adequada do nível)
→ Abrir o capô e procurar argola de cor amarela ou laranja, puxá-la e limpar a
vareta, introduzir novamente, e verificar o nível do óleo que deve estar entre o
mínimo e máximo

SISTEMA DE ARREFECIMENTO (RESFRIAMENTO)


- Controla a temperatura do motor, evitando que ele superaqueça
- Peças: radiador, ventoinha, bomba d’água, válvula termostática, mangueiras e
reservatório de água
- O sistema pode ser à água (automóveis) ou ar (motocicletas)
- Funcionamento: válvula termostática percebe aumento de temperatura
do reservatório de água, e abre fazendo que a água passe pelo radiador,
onde o ventilador puxa o ar, e o radiador devolve a água em temperatura mais baixa
- Manutenção: limpeza periódica do radiador (usando devidos aditivos na água) e
verificação semanal da água do reservatório

SISTEMA DE TRANSMISSÃO
- Sistema responsável por transmitir a força motriz, gerada pelo motor até as rodas
- Peças: sistema de embreagens (entre o motor e a caixa de câmbios),
caixa de câmbios (caixa de marchas), árvore de transmissão (liga a caixa
de câmbios ao diferencial), diferencial (entre os dois semieixos
traseiros) e os semieixos
→ Quem liga o motor ao sistema de transmissão é o sistema de
embreagens

SISTEMA ELÉTRICO
- Sistema responsável por gerar, armazenar, converter e liberar a
energia elétrica necessária para o funcionamento do veículo
→ Quem gera energia é o ALTERNADOR ou GERADOR
→ A BATERIA apenas realiza a armazenagem
- Peças: bateria, alternador, distribuidor, velas de ignição (provocam o
centelhamento dentro do motor para explosão do combustível), cabos
de velas(ligam as velas de ignição ao distribuidor), motor de partida
(arranque) e bobina (conversor de baixa tensão em alta tensão)
- Funcionamento: motor de partida gira, e o alternador que está
ligado a ele também gira e produz energia, e abastece a bateria, que
armazena essa energia elétrica, e o condutor ao acionar a chave de ignição vai liberar
essa energia que passa pela bobina, que converte essa baixa tensão em alta tensão e a
leva até o distribuidor, responsável por mandar energia elétrica no tempo certo pra
cada vela de ignição para centelhar no motor, fazendo o combustível explodir
- Manutenção: limpeza da bateria, troca das velas de ignição a cada 10.000 km e
verificação do sistema de comunicação luminosa (seta, lanterna, freios, faróis,
faroletes)

SISTEMA DE FREIOS
- Sistema que possibilita a diminuição da velocidade do veículo ou imobilização total
- Peças: tambor, sapatas, hidrovácuo, pastilhas, disco e lonas
- Freio de serviço: freio acionado com os pés (tem atuação nas 4 rodas)
- Freio de estacionamento: freio acionado com as mãos (tem atuação nas rodas
traseiras)
- Tipo de sistema
• Freio a tambor: possui menor potencial de frenagem, mais comum nas rodas
traseiras
• Freio a disco: possui maior potencial de frenagem, mais comum nas rodas
dianteiras
o Freios ABS (Sistema Antibloqueio): reduz em média 20% da distância
necessária à imobilização total do veículo, quando em uma frenagem
- não permite que as rodas travem
- Manutenção: verificar e completar o nível de óleo, troca das lonas e pastilhas
SISTEMA DE DIREÇÃO
- Tem como função transmitir o movimento e força do volante até as rodas e pneus,
fazendo com que eles rodem adequadamente e movimentem o carro
- Peças: volante, coluna de direção, barra de direção, manga
de eixo e caixa de direção
- Tipos de direção:
• Mecânica
• Hidráulica
• Elétrica
• Eletrohidráulica
- Manutenção: ajustes, revisão, lubrificação, limpeza e completar o fluido hidráulico

SISTEMA DE SUSPENSÃO
- Sistema responsável por absorver os impactos gerados pelas irregularidades no
pavimento, além de proporcionar maior estabilidade ao veículo nas curvas
- Peças: molas, amortecedor, bandeja e barra estabilizadora
- Manutenção: ficar atento a ruídos e movimentos irregulares
no veículo, observar a eficácia e tempo de vida útil dos
amortecedores (aproximadamente 40.000 km), cuidar da
lubrificação dos componentes, revisar coifas, batentes e coxins,
verificar possíveis quebras das molas e desgastes do pivô

SISTEMA DE RODAGEM
- Peças: roda, cubo de roda, pneu e rolamento
- Calibragem dos pneus: de acordo com o recomendado de acordo com o manual do
fabricante
- Troca dos pneus: observar o TWI
• Conduzir o veículo com a banda de rodagem abaixo do TWI é infração grave (5
pontos) e multa
- Balanceamento: distribuição uniforme da massa do pneu, para evitar trepidações
durante a direção (carro com volante vibrando – fazer balanceamento)
- Alinhamento: ajustar os ângulos das rodas, mantendo-as perpendiculares ao solo e
paralelas entre si (soltar levemente o volante em via plana, caso ele puxe para algum
lado, deve passar por alinhamento)

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