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ESCOLA LEGISLATIVA

PROFESSOR PAULO SÉRGIO CYRILLO


DIREÇÃO DEFENSIVA

O QUE VOCÊ
CONDIÇÕES ADVERSAS
PRECISA SABER

NORMAS DE CIRCULAÇÃO
DIREÇÃO DEFENSIVA

"Direção defensiva" é o ato de conduzir de modo a evitar acidentes,


apesar das ações incorretas (erradas) dos outros e das condições
adversas (contrárias), que encontramos nas vias de trânsito.

O principal objetivo da Direção Defensiva é EVITAR ACIDENTES e


RESGUARDAR A SEGURANÇA NO TRÂNSITO!
DIREÇÃO DEFENSIVA

Para que um condutor possa praticar a Direção Defensiva, ele precisa de certos elementos e
conhecimentos, não só de legislação de trânsito, mas também de comportamentos que devem ser
praticados no dia-a-dia, no uso do veículo.
A Direção Defensiva possui cinco elementos que são essenciais para uma boa conduta no
trânsito. São eles:
• Atenção
• Previsão
• Decisão
• Conhecimento
• Habilidade
PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES

• Em pesquisas foi constatado que as principais causas de acidentes são causadas:


• PROBLEMAS MECÂNICOS --- 30%
• PROBLEMAS COM A VIA --- 06%
• PROBLEMAS COM O CONDUTOR ---64%

As principais causas relacionadas aos condutores são:


• IMPERÍCIA
• IMPRUDÊNCIA
• NEGLIGÊNCIA
CONDIÇÕES ADVERSAS

Condições adversas são todos aqueles fatores que podem prejudicar o


seu real desempenho no ato de conduzir, tornando maior a possibilidade
de um acidente de trânsito.
Existem várias condições adversas e é importante lembrar que nem
sempre elas aparecem isoladamente, tornando o perigo ainda maior.
CONDIÇÕES ADVERSAS

As condições adversas podem ser dispostas em categorias. São elas:

• LUMINOSIDADE
• TEMPO/CLIMA
• CONDUTOR
• VEÍCULO
• VIA
• PASSAGEIRO
• TRÂNSITO
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO

• A sinalização de trânsito informa e orienta os usuários das vias. O respeito à


sinalização garante um trânsito mais organizado e seguro para os condutores e
pedestres.
• Placas, inscrições nas vias, sinais luminosos, gestos etc. compõem a
sinalização de trânsito. Essas informações regulamentam o trânsito, advertem
os usuários das vias, indicam serviços, sentidos e distâncias, sendo
classificadas em sinalização vertical, sinalização horizontal, dispositivos de
sinalização auxiliar, sinalização semafórica, sinais sonoros e gestos.
• O artigo 90, §1 do Código de Trânsito Brasileiro determina que a sinalização de
trânsito é responsabilidade do órgão ou entidade com circunscrição sobre a
via, e este responde pela falta, insuficiência ou incorreta colocação dos sinais.
SINALIZAÇÃO VERTICAL

A sinalização vertical é um subsistema da sinalização viária, que se utiliza de


sinais apostos sobre placas fixadas na posição vertical, ao lado ou suspensas sobre
a pista, transmitindo mensagens de caráter permanente ou, eventualmente, variável,
mediante símbolos e/ou legendas preestabelecidas e legalmente instituídas.
As proibições, obrigações e restrições devem ser estabelecidas para dias,
períodos, horários, locais, tipos de veículos ou trechos em que se justifiquem, de
modo que se legitimem perante os usuários. É importante também que haja especial
cuidado com a coerência entre diferentes regulamentações, ou seja, que a
obediência a uma regulamentação não incorra em desrespeito à outra.
SINALIZAÇÃO VERTICAL DE
REGULAMENTAÇÃO

A sinalização vertical de regulamentação tem por finalidade transmitir


aos usuários as condições, proibições, obrigações ou restrições no uso
das vias urbanas e rurais. Assim, o desrespeito aos sinais de
regulamentação constitui infrações, previstas no capítulo XV do Código de
Trânsito Brasileiro – CTB.
SINALIZAÇÃO VERTICAL DE
ADVERTÊNCIA

A sinalização vertical de advertência tem por finalidade alertar aos


usuários as condições potencialmente perigosas, obstáculos ou restrições
existentes na via ou adjacentes a ela, indicando a natureza dessas
situações à frente, quer sejam permanentes ou eventuais. Deve ser
utilizada sempre que o perigo não se evidencie por si só. Essa sinalização
exige geralmente uma redução de velocidade com o objetivo de propiciar
maior segurança de trânsito.
SINALIZAÇÃO VERTICAL DE
INDICAÇÃO

A sinalização vertical de indicação é a comunicação efetuada por


meio de um conjunto de placas, com a finalidade de identificar as vias e
os locais de interesse, bem como orientar condutores de veículos e
pedestres quanto aos percursos, destinos, acessos, distâncias, serviços
auxiliares e atrativos turísticos, podendo também ter como função a
educação do usuário.
SINALIZAÇÃO VERTICAL DE SERVIÇOS
AUXILIARES

As Placas de Serviços Auxiliares indicam aos usuários da via os


locais onde os mesmos podem dispor dos serviços indicados, orientando
sua direção ou identificando estes serviços. Quando num mesmo local
encontra-se mais de um tipo de serviço, os respectivos símbolos podem
ser agrupados numa única placa.
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

Sinalização gráfica horizontal é aquela executada sobre o pavimento


de uma via para o controle, advertência e orientação ou informação do
usuário. São faixas e marcas feitas no pavimento, com tinta refletiva, de
preferência, e nas cores amarela e branca. A sinalização horizontal se
apresenta em cinco cores:
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

AMARELA – utilizada na regulamentação de fluxos de sentidos opostos


(duplo), na delimitação de espaços proibidos para estacionamento e/ou
parada e na marcação de obstáculos.
SINALIZAÇAO DE DIVISÃO DE FLUXO

FAIXA AMARELA CONTÍNUA – Quando traçada ao longo da pista de rolamento indica que o
veículo não pode passar a outra metade da pista. Divide fluxo de sentidos opostos. Se traçada
transversalmente, indica o limite onde o veículo deve deter-se quando a sinalização mandar
parar.
FAIXA BRANCA CONTÍNUA – Quando traçada ao longo da pista de rolamento, divide faixas em
fluxos de mesmo sentido. Indica que a mudança de faixa de tráfego de mesmo sentido) não é
permitida. Podem ser também traçadas transversalmente na pista. Duas a duas, paralelamente,
delimitam a área de travessia do pedestre.
FAIXAS BRANCAS INTERROMPIDAS – Quando traçadas ao longo da pista de rolamento,
indicam a sua divisão em duas ou mais faixas de tráfego, permitindo ao veículo passar de uma
para outra.
SINALIZAÇAO DE DIVISÃO DE FLUXO
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

BRANCA – utilizada na regulação de fluxos de mesmo sentido; na


delimitação de espaços especiais, de trechos de vias, destinados ao
estacionamento regulamentado de veículos em condições especiais; na
marcação de faixas de travessias de pedestres; na pintura de símbolos e
legendas.
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

AZUL – utilizada nas pinturas de símbolos em áreas especiais de


estacionamento ou de parada para embarque e desembarque.
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

VERMELHA – utilizada na regulamentação de espaço destinado ao


deslocamento de ciclos (ciclovias ou ciclofaixas), e em símbolos (Ex.:
hospitais e farmácias – cruz).
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

PRETO – utilizada para proporcionar contraste entre o pavimento e a


pintura.
SINALIZAÇÃO LUMINOSA

Sinalização luminosa tem por finalidade alertar, advertir ou orientar


condutores de veículos e pedestres. Pode ser feita pela autoridade
pública ou por sua determinação, pelo agente da autoridade (agente de
trânsito) e pelo usuário da via.
SINALIZAÇÃO LUMINOSA

•O semáforo é um dispositivo de controle e segurança tanto de


veículos como de pedestres. Devido à sua característica de intervir no
direito de passagem para os diferentes movimentos de veículos ou de
pedestres, em intersecções ou em outros locais ao longo das vias, o
semáforo exerce uma profunda influência sobre o fluxo de trânsito.

•Os semáforos, quando usados devidamente, propiciam as


seguintes vantagens:
SINALIZAÇÃO LUMINOSA

 Organizam o trânsito nas intersecções, diminuindo conflitos, podendo


aumentar sua capacidade de escoamento;

 Reduzem a frequência dos acidentes;

 Podem ser coordenados para propiciar um movimento contínuo, a uma


velocidade definida ao longo de uma determinada rota;

 Podem ser usados para interromper o trânsito a fim de permitir a


passagem de pedestres.
SINALIZAÇÃO GESTUAL

•  Sinalização gestual pode ser executada tanto por agentes de trânsito


quanto pelos condutores. Existem 3 gestos para condutores e 6
gestos para agentes de trânsito. Veja abaixo cada um deles. 
SINALIZAÇÃO SONORA

A sinalização sonora pode ser emitida apenas pelo agente de


trânsito. Atualmente, só existem três tipos de silvos (apitos). Eles
deverão acompanhar a sinalização gestual, não sendo utilizada
isoladamente:

1 SILVO BREVE SIGA

2 SILVOS BREVES PARE

1 SILVO LONGO DIMINUA A MARCHA


ORDEM DE PREVALÊNCIA

Com base no Art. 89 do CTB, deve-se respeitar a seguinte ordem de


prevalência:

Art. 89. A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência:

I - As ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais;

II - As indicações do semáforo sobre os demais sinais;

III - As indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito.

IV- Regras gerais de circulação.


CICLISTAS E O CTB

Os ciclistas deverão seguir todas as regras de circulação dos demais


veículos. Lembrando-se de manterem sempre na faixa mais a direita quando
a via não for dotada de acostamento.
Os veículos automotores precisam manter obrigatoriamente a distância
mínima de 1,5m dos ciclistas, tanto frontal quanto lateralmente.
Não é permitido o trânsito de bicicletas nos passeios, salvo, se a
sinalização assim o permitir. O ciclista desmontado e empurrando a bicicleta,
equipara-se ao pedestre em direitos e deveres.
Cabe ao ciclista utilizar os equipamentos de proteção necessários a
segurança individual.
PEDESTRES E O CTB

• No Capítulo IV, Art. 68 do CTB versa sobre a circulação de pedestres nas vias
abertas a circulação.
É assegurada ao pedestre a utilização dos passeios ou passagens apropriadas das
vias urbanas e dos acostamentos das vias rurais para circulação, podendo a
autoridade competente permitir a utilização de parte da calçada para outros fins,
desde que não seja prejudicial ao fluxo de pedestres.
PEDESTRES E O CTB

§ 1º O ciclista desmontado empurrando a bicicleta equipara-se ao pedestre em direitos e deveres.


§ 2º Nas áreas urbanas, quando não houver passeios ou quando não for possível a utilização destes, a circulação
de pedestres na pista de rolamento será feita com prioridade sobre os veículos, pelos bordos da pista, em fila
única, exceto em locais proibidos pela sinalização e nas situações em que a segurança ficar comprometida.
§ 3º Nas vias rurais, quando não houver acostamento ou quando não for possível a utilização dele, a circulação de
pedestres, na pista de rolamento, será feita com prioridade sobre os veículos, pelos bordos da pista, em fila única,
em sentido contrário ao deslocamento de veículos, exceto em locais proibidos pela sinalização e nas situações em
que a segurança ficar comprometida.
§ 4º (VETADO)
§ 5º Nos trechos urbanos de vias rurais e nas obras de arte a serem construídas, deverá ser previsto passeio
destinado à circulação dos pedestres, que não deverão, nessas condições, usar o acostamento.
§ 6º Onde houver obstrução da calçada ou da passagem para pedestres, o órgão ou entidade com circunscrição
sobre a via deverá assegurar a devida sinalização e proteção para circulação de pedestres.
NORMAS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA

O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

I - a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções devidamente sinalizadas;

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em
relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo
e as condições climáticas;

III - quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de
passagem:
a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela;
b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela;
c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor;

IV - quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circulação no mesmo sentido, são as da direita destinadas
ao deslocamento dos veículos mais lentos e de maior porte, quando não houver faixa especial a eles destinada, e as da
esquerda, destinadas à ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de maior velocidade;
NORMAS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA

V - o trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos, só poderá ocorrer para que se adentre ou se
saia dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento;

VI - os veículos precedidos de batedores terão prioridade de passagem, respeitadas as demais normas de circulação;

VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de
trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando
em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação
vermelha intermitente, observadas as seguintes disposições:
a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos veículos, todos os condutores deverão
deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessário;
b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio, só atravessando a via quando o veículo já
tiver passado pelo local;
c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente só poderá ocorrer quando da efetiva
prestação de serviço de urgência;
d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade reduzida e com os devidos
cuidados de segurança, obedecidas as demais normas deste Código;
NORMAS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA

VIII - os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no
local da prestação de serviço, desde que devidamente sinalizados, devendo estar identificados na forma estabelecida pelo CONTRAN;

IX - a ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela esquerda, obedecida a sinalização regulamentar e as demais
normas estabelecidas neste Código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de entrar à esquerda;

X - todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultrapassagem, certificar-se de que:


a) nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra para ultrapassá-lo;
b) quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o propósito de ultrapassar um terceiro;
c) a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficiente para que sua manobra não ponha em perigo ou obstrua o trânsito
que venha em sentido contrário;

XI - todo condutor ao efetuar a ultrapassagem deverá:


a) indicar com antecedência a manobra pretendida, acionando a luz indicadora de direção do veículo ou por meio de gesto convencional
de braço;
b) afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de tal forma que deixe livre uma distância lateral de segurança;
c) retomar, após a efetivação da manobra, a faixa de trânsito de origem, acionando a luz indicadora de direção do veículo
ou fazendo gesto convencional de braço, adotando os cuidados necessários para não pôr em perigo ou obstruir o trânsito
dos veículos que ultrapassou;
NORMAS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA

• XII - os veículos que se deslocam sobre trilhos terão preferência de passagem sobre os
demais, respeitadas as normas de circulação.

§ 1º As normas de ultrapassagem previstas nas alíneas a e b do inciso X e a e b do inciso


XI aplicam-se à transposição de faixas, que pode ser realizada tanto pela faixa da esquerda
como pela da direita.

§ 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem


decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos
menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos
pedestres.
PRIORIDADES NO TRÂNSITO

• Existem 2 tipos de prioridade no trânsito que se aplicam a veículos em


situações especiais:
• Livre passagem: têm livre circulação, respeitando os devidos cuidados de
segurança e as demais normas do CTB (incluindo a preferência de passagem
em interseções).
• Livre parada e estacionamento: podem parar e estacionar mesmo em locais
proibidos somente durante a prestação de serviço ou de socorro, e de maneira a
não colocar em risco os demais usuários.   
• Têm direito à prioridade de trânsito os seguintes veículos: 
PRIORIDADES NO TRÂNSITO
CONVERSÃO EM PERÍMETROS
URBANOS E RURAIS
CONVERSÃO EM PERÍMETROS
URBANOS E RURAIS
CONVERSÃO EM PERÍMETROS
URBANOS E RURAIS
PRIORIDADE X PREFERÊNCIA

A prioridade de passagem quando se tratar de veículos de


urgência/emergência SOMENTE deve ser respeitada se os veículos estiverem
devidamente identificados e com dispositivos de alarmes sonoro e luminoso acionados.
ESCOLA LEGISLATIVA
PROFESSOR PAULO SÉRGIO CYRILLO
escolalegislativo@cmbji.rj.gov.br
ESCOLA LEGISLATIVA
PROFESSOR PAULO SÉRGIO CYRILLO
BERNARDO ROBERTO CARDOSO PINTO
VICE-PRESIDENTE DETRAN-RJ
LUCIARA AMIL
PRESIDENTE DA CÂMARA
RESOLUÇÃO 789/20

Esta resolução consolidou as Res.168/04 e 358/10 do


Contran que regulamentam o processo de formação de
condutores.
CATEGORIAS DE HABILITAÇÃO
DOCUMENTOS DE PORTE
OBRIGATÓRIO

• Já o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo – o CRLV – é


bem diferente do CRV. Você deve sempre carregá-lo consigo, e ele deve ser
renovado anualmente. Nesse documento, também consta o pagamento do
seguro obrigatório, o DPVAT (Danos Pessoais por Veículos Automotores
Terrestres).
• Ele é conhecido também como licenciamento ou verdinho. Os
proprietários de veículos devem pagar as taxas de IPVA+ Seguro DPVAT+
Vistoria (quando houver) e a taxa de licenciamento para obterem o
licenciamento anual. O prazo final para a renovação do CRLV varia de
acordo com o final da placa do seu veículo. Os prazos e o valores da
renovação são diferentes de acordo com o órgão de trânsito de cada estado.
DOCUMENTOS DE PORTE
OBRIGATÓRIO

O Código de Trânsito Brasileiro, no art. 133, diz que é obrigatório o porte do documento de
licenciamento anual. No parágrafo único deste artigo diz que o porte poderá ser dispensado se,
no momento da fiscalização, for possível acessar o sistema informatizado para verificar se o
veículo está licenciado.
Se a sua CNH foi emitida depois de 02 de maio de 2017, ela possui um código QR code que
possibilita fazer a CNH-e (versão digital do documento) e poderá ser usada como documento
de porte obrigatório, desde que seu celular não esteja sem bateria na hora de uma eventual
fiscalização de trânsito.  

Os documentos de porte obrigatório podem ser utilizados diretamente pelo celular


através do aplicativo carteira digital de trânsito. Lá podem ser mantidos tanto o
CRLV quanto a CNH. Valendo estes com a mesma força legal do documento
impresso.
INFRAÇÕES DE TRÂNSITO

As infrações de trânsito se classificam de quatro maneiras distintas. O


CTB não é claro na identificação delas, o que torna muito difícil a
interpretação de cada uma das diversas infrações de trânsito previstas na
legislação.
O que desejo que entendam é que a multa é um valor em dinheiro que se
deve pagar pecuniariamente. A pontuação é o número total de pontos que
serão somados ao seu prontuário RENACH – Registro Nacional de
Condutores Habilitados - e por fim, a natureza real da infração que
explanaremos a seguir.
INFRAÇÕES COMUNS COMETIDAS EM
BOM JESUS DO ITABAPOANA

• Conduzir veículo sem cinto de segurança.


• Conduzir veículo sem licenciamento.
• Conduzir veículo sem possuir documento de Habilitação.
• Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório.
• Estacionar em local proibido.
• Conduzir veículo utilizando-se de fones nos ouvidos conectados a aparelhagem sonora ou de telefone celular;
• Conduzir veículo sob efeito de álcool ou drogas.
• Exceder o limite de velocidade para a via.
• Ultrapassagens em locais proibidos.
• Conduzir motocicleta/motoneta com a viseira levantada.
• Motocicleta com sistema de escape aberto.
• Desrespeito a sinalização de parada obrigatória.
• Avançar sinal vermelho.
• transportar passageiros em compartimento de carga do veículo
INFRAÇÕES COMUNS COMETIDAS EM
BOM JESUS DO ITABAPOANA

• Estacionar sobre o passeio.


• Conduzir na contramão (ciclistas)
• Atravessar fora da faixa de pedestres (pedestres)
• Bloquear a via com o veículo
• Entregar/permitir a direção à pessoa inabilitada/incapacitada
• Atirar ou abandonar objetos na via
• Conduzir veículo com vidros totalmente ou parcialmente cobertos por película, painéis ou pintura;
• Fazer falsa declaração de domicílio para fins de registro ou licenciamento.
• Usar no veículo alarme ou aparelho que produza som ou ruído que perturbe o sossego público;
QUEM PODE APLICAR MULTAS DE
TRÂNSITO?

Para deixar claro aos condutores quais órgãos podem realizar a fiscalização, o
Código determinou, entre os artigos 20 e 25, quais órgãos são responsáveis por
fiscalizar o trânsito.
Para apresentar a você essas informações, dividirei o assunto em seções,
classificadas de acordo com o tipo de estrada, visto que as vias públicas
brasileiras são divididas em municipais, estaduais e federais.
Interligando, normalmente, dois ou mais estados da Federação, as rodovias
federais são aquelas construídas pelo Governo Federal.
Portanto, a sua fiscalização está sob responsabilidade de órgãos federais.
QUEM PODE APLICAR MULTAS DE
TRÂNSITO?

As estradas estaduais, diferentemente das anteriores, têm o seu início e fim


dentro dos limites geográficos de uma mesma federação.
Com isso, a sua construção e fiscalização devem estar sob responsabilidade do
Governo Estadual.
Portanto, quando você for notificado ao conduzir em estradas estaduais,
deverá ser autuado pelo Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN) do
estado.
QUEM PODE APLICAR MULTAS DE
TRÂNSITO?

Muitas vezes, estradas estaduais, por conta de sua localização, acabam


cruzando os municípios. Nesses casos, é de responsabilidade das prefeituras
aplicar a multa de trânsito quando elas estiverem localizadas em perímetro
urbano.
No caso das Rodovias em perímetro rural, a competência é da Polícia Militar de
realizar a autuação e posteriormente a penalidade de multa.
Assim como acontece com as estradas federais, há também a possibilidade de
cobrança de multa por um órgão executivo da união, como consta no art. 21 do
CTB, em estradas estaduais.
QUEM PODE APLICAR MULTAS DE
TRÂNSITO?

No âmbito municipal, a questão é mais complicada, pois cada cidade vai


determinar qual será o órgão responsável pelo trânsito e, consequentemente,
quem pode aplicar multas.
Em muitos casos, as prefeituras optam pela criação de Empresas Públicas, que
contam com o capital social estatal.
É o caso da Companhia de Engenharia e Tráfego (CET), na cidade de São Paulo ou
da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), em Porto Alegre.
Nesta esfera se encontram também as Guardas Municipais. Elas tem a função de
preservar o patrimônio e ordem pública, e controle de tráfego URBANO.
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS

O artigo 269 do CTB diz que a autoridade de trânsito ou seus agentes, na esfera das competências
estabelecidas neste Código e dentro de sua circunscrição, deverá adotar as seguintes medidas
administrativas:
I - retenção do veículo;

II - remoção do veículo;

III - recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação;

IV - recolhimento da Permissão para Dirigir;

V - recolhimento do Certificado de Registro;


MEDIDAS ADMINISTRATIVAS

VI - recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual;

VII - (VETADO)

VIII - transbordo do excesso de carga;

IX - realização de teste de dosagem de alcoolemia ou perícia de substância entorpecente ou que


determine dependência física ou psíquica;

X - recolhimento de animais que se encontrem soltos nas vias e na faixa de domínio das vias de
circulação, restituindo-os aos seus proprietários, após o pagamento de multas e encargos
devidos.

XI - realização de exames de aptidão física, mental, de legislação, de prática de primeiros


socorros e de direção veicular. (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998)
PENALIDADES

Art. 256. A autoridade de trânsito, na esfera das competências estabelecidas neste


Código e dentro de sua circunscrição, deverá aplicar, às infrações nele previstas, as
seguintes penalidades:

I - Advertência por escrito;


II - Multa;
III - Suspensão do direito de dirigir;
IV – Apreensão do Veículo (Revogado pela Lei nº 13.281, de 2016)
V - Cassação da Carteira Nacional de Habilitação;
VI - Cassação da Permissão para Dirigir;
VII - Frequência obrigatória em curso de reciclagem.
PENALIDADES

Voltando, as penalidades, como podemos observar, são aplicadas pela


autoridade de trânsito na esfera de sua competência e dentro de sua
circunscrição. Não confundir com o agente da autoridade de trânsito!

Além disso, devemos perceber que as penalidades são sanções de


natureza administrativa, portanto, dizem respeito ao Direito
Administrativo.
ALTERAÇÕES PELA LEI 14.071/20

Exame Toxicológico - O exame toxicológico continuará obrigatório para


condutores das categorias C, D e E para obtenção (alteração de
categoria) e renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Os
condutores com idade inferior a 70 anos deverão realizar exames a cada 2
anos e seis meses contados da data de obtenção ou validade da CNH,
 independentemente da validade dos demais exames.
Ainda conforme a nova lei, o resultado positivo no exame toxicológico
acarretará a suspensão do direito de dirigir pelo período de 3 (três) meses.
ALTERAÇÕES PELA LEI 14.071/20

O limite de pontos no prontuário da CNH, no período de 12 meses, para fins de suspensão do


direito de dirigir aumentou e foi organizado de acordo com a gravidade das infrações
cometidas.

• 20 pontos, no período de 12 meses, caso constem duas ou mais infrações gravíssimas.


• 30 pontos, no período de 12 meses, caso conste uma infração gravíssima.
• 40 pontos, no período de 12 meses, caso não conste nenhuma infração gravíssima.
• *40 pontos, no período de 12 meses, para condutor que Exerce Atividade Remunerada,
independente do tipo de infração cometida.
ALTERAÇÕES PELA LEI 14.071/20

• Curso Preventivo de Carvalho - Curso preventivo de reciclagem é


aquele destinado aos condutores que exercem atividade remunerada
em veículo e que evita a suspensão do direito de dirigir.
• Todos os condutores que exercem atividade remunerada em veículo
serão beneficiados pelo curso, e não apenas os habilitados na
categoria C, D ou E. Além disso, a participação do condutor no curso
preventivo de reciclagem poderá ocorrer sempre que, no período de
12 meses, ele atingir entre 30 e 39 pontos, conforme regulamentação
do Contran.
ALTERAÇÕES PELA LEI 14.071/20

• Transporte de crianças no carro - A nova lei traz ao CTB a


obrigatoriedade do uso dos equipamentos de retenção.
• Crianças menores de 10 anos que não tenham atingido
1,45m devem ocupar o banco traseiro e utilizar equipamento de
retenção adequado.
ALTERAÇÕES PELA LEI 14.071/20

• Transporte de crianças na moto - A idade mínima para que a


criança seja transportada em motocicletas, motonetas ou
ciclomotores foi ampliada.

• Será proibido transportar criança menor de 10 anos ou sem


condições de cuidar da própria segurança.
ALTERAÇÕES PELA LEI 14.071/20

• Uso da luz baixa em rodovias - A obrigatoriedade da


utilização de luz baixa em rodovias, durante o dia, valerá
apenas naquelas de pistas simples.

• Os veículos que não dispuserem de luzes de rodagem


diurna (DRL) deverão manter acesos os faróis nas
rodovias de pista simples situadas fora dos perímetros
urbanos, mesmo durante o dia.
ALTERAÇÕES PELA LEI 14.071/20

• Transferência do veículo - Determina a mudança de gravidade da infração para


quem deixa de transferir o veículo no prazo estipulado.

• Deixar de efetuar o registro de veículo no prazo de trinta dias, junto ao órgão


executivo de trânsito é infração:
• Média
• Multa de R$ 130,16.
• Remoção do veículo
ALTERAÇÕES PELA LEI 14.071/20

• Ultrapassar Ciclista - Alteração da gravidade da infração de trânsito que diz


respeito a ultrapassagem de ciclistas.
• Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a
segurança do trânsito ao ultrapassar ciclista é infração:
• Gravíssima;
• Multa de R$ 293,47.
ALTERAÇÕES PELA LEI 14.071/20

• Advertência por escrito - É uma penalidade imposta com finalidade educativa


aos que cometerem infrações leves e médias.
• A partir de abril, a regra da conversão da multa em penalidade de advertência
por escrito não dependerá mais da decisão da autoridade de trânsito. A
penalidade de advertência por escrito deverá ser imposta à infração de
natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, caso o infrator não
tenha cometido nenhuma outra infração nos últimos 12 meses.
ALTERAÇÕES PELA LEI 14.071/20

• Desconto de 40% no pagamento de multas de trânsito


• Possibilidade de pagamento com desconto de multas de trânsito, através do
Sistema de Notificação Eletrônica, desde que o condutor reconheça o
cometimento da infração e não apresente defesa ou recurso.

• A Lei 14.071/20 torna obrigatória a adesão dos órgãos de trânsito ao Sistema de


Notificação Eletrônica (SNE).
ALTERAÇÕES PELA LEI 14.071/20

• Identificação do condutor infrator - Uma das mudanças acontece em relação ao


prazo de indicação do infrator, quando não for imediata a identificação do
condutor.

• O prazo para indicar o condutor infrator, a partir de 12 de abril, passará de 15


dias para 30 dias.
ALTERAÇÕES PELA LEI 14.071/20

• Habilitação e validade da CNH - A mudança foi em especial sobre o


prazo de renovação, que passa para dez anos aos condutores com menos
de 50 anos que passa a ter validade de 10 anos.
• a cada 5 (cinco) anos, para condutores com idade igual ou superior a 50
(cinquenta) anos e inferior a 70 (setenta) anos;
•  a cada 3 (três) anos, para condutores com idade igual ou superior a 70
(setenta) anos.
ALTERAÇÕES PELA LEI 14.071/20

• Uso da viseira - A viseira é um equipamento de segurança obrigatório aos


motociclistas e conduzir sem utilizá-la é infração de trânsito.
• – Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor com a utilização de capacete de
segurança sem viseira ou óculos de proteção ou com viseira ou óculos de
proteção em desacordo com a regulamentação do Contran (Art.244).
• Infração média
• Multa de R$ 130,16
• Retenção do veículo para regularização.
ALTERAÇÕES PELA LEI 14.071/20

• Uso do farol, durante o dia, para motocicletas - A partir da


entrada em vigor da nova lei, a infração será considerada
média. A multa será de R$ 130,16 e acréscimo de quatro
pontos no prontuário da Carteira Nacional de Habilitação
(CNH) do infrator.
ESCOLA LEGISLATIVA
PROFESSOR PAULO SÉRGIO CYRILLO
escolalegislativo@cmbji.rj.gov.br

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