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Estudo de caso:
Por:
O JURÍ
Autor
________________________________________________
i
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus Pais Jorge António F. Omar e Clotilde Maria B.J. de
Carvalho Omar, minha irmã Yasmine Camila de Carvalho Omar e minha namorada
Aissa Cadre que os amo incondicionalmente e que fizeram valer a pena cada obstáculo
superado, objectivo alcançado e sonho realizado em cada momento vivido.
Especialmente aos meus Tios Hélder Monjane e Tânia de Carvalho Monjane pela
confiança, motivação e apoio no meu trajecto académico.
ii
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por me ajudar a cumprir mais esta etapa da minha
vida. A meus Pais Jorge António F. Omar e Clotilde Maria B.J. de Carvalho Omar, que
participaram assiduamente na minha trajectória académica, sem os quais nada seria
possível.
Ao corpo docente em especial ao meu Docente MSc Silva Vasco Chiziane e ao Eng.
Tome Carlos e a Universidade Técnica de Moçambique que contribuíram para a minha
formação académica e pessoal. Aos amigos e primos Edson Palminha, Mauro
Palminha, Euler Belmiro, Adelfonso Nhantumbo, Rene Djedje, Wagner Santos,
Bernardo Cuamba, Dawa Neves, Felizarda Mahache, Kelvin Lazaro, Júlio Matável,
Deolinda Rosa, yurica Lourenço, pelo companheirismo, apoio e acima de tudo amizade
presente durante esse período de formação académica.
Aos colegas da faculdade que durante toda formação tiveram paciência e compreensão,
transformando mesmo os momentos mais difíceis em momentos de distração e
diversão.
iii
RESUMO
iv
ABSTRACT
fundamental activity in the construction sector, its main objective being the overall
supervision and control of the work in order to ensure, as far as possible, that deadlines,
costs and construction quality are met. The activity must be carried out in accordance
services, links are established between the following entities: adjudicator, adjudicator
and recipient, where the adjudicator is the entity that requests the service, the
adjudicator who performs that service and the recipient will be the future user of that
service. Supervision plays an extremely important role from the contract stage to the
completion of the work, since during its execution, supervisors ensure that possible
non-conformities are detected and resolved in time to ensure the quality of execution
of the work. They allowed the application of the knowledge acquired throughout the
v
ÁREA DE ESTUDO
Província de Tete
A província é atravessada pelo rio Zambeze e na sua parte média que se encontra
a barragem de Cahora Bassa, uma das maiores do continente África.
A província de Tete está localizada no topo da região centro de Moçambique, sendo a
única em contacto fronteiriço com 3 países: a nordeste com o Malawi, a noroeste com
a Zâmbia, a sudoeste com o Zimbabwe e a sul com as províncias
de Manica, Sofala e Zambézia. Particularmente o estudo foi feito no bairro Samora
Machel.
vi
Localização do objecto de estudo
vii
Colocação do Problema
Para o Bairro Samora Machel (Tete) escolhido como caso de estudo, a situação não é
diferente.
viii
ABREVIATURAS
BAM- Boletim de Aprovação do Material
CM – CAMBO MARQUEZA
FE – Fiscalizações de Empreendimentos.
PROJ – Projectista;
EG – Empreiteiro Geral;
EE – Empreiteiro de Especialidade;
FISC – Fiscalização;
CE – Consultores Especializados;
EE – Entidades Externas.
Regulamentos
ix
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1. Província de Tete. Fonte: Conselho Municipal Tete .................................... vi
Figura 2. Localização do Bairro Samora Machel. Fonte: Google Earth ..................... vii
Figura 3. Ligações entre a empresa de fiscalização e os outros intervenientes na Obra.
Fonte: Luís, Miguel, Fanico, Santana, Crato (2015) Fiscalização E Coordenação De
Obras. ............................................................................................................................ 6
Figura 4. Mapa Rodoviário do trecho estudado. Fonte: Autor.................................... 32
Figura 5. Camadas do pavimento flexível ................................................................... 33
Figura 6. Remendo encontrado no pavimento ............................................................ 36
Figura 7. Buraco encontrado no pavimento ................................................................ 37
Figura 8.Trinca couro de jacaré................................................................................... 37
Figura 9. Afundamento do trilho de roda .................................................................... 38
Figura 10. Desgaste superficial encontrado na rodovia .............................................. 39
x
ÍNDICE GERAL
DECLARAÇÃO DE HONRA .................................................................................... i
DEDICATÓRIA.......................................................................................................... ii
AGRADECIMENTOS .............................................................................................. iii
RESUMO ................................................................................................................. iv
ABSTRACT .............................................................................................................. v
ABREVIATURAS ..................................................................................................... ix
Regulamentos ........................................................................................................... ix
xi
2.6. Obrigações do Empreiteiro e suas Responsabilidades ................................... 8
2.11.1. Qualidade........................................................................................... 13
xii
2.19.2. Tipos de actividades do empreiteiro........................................................ 26
3. METODOLOGIA ............................................................................................. 31
CAPÍTULO IV – ESTUDO DE CASO .................................................................. 32
4. CASO DE ESTUDO.......................................................................................... 32
4.1. Apresentação do objecto de estudo .............................................................. 32
xiii
5.5. Betão do revestimento do tabuleiro na estrada superior, vigas e passeio lateral
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xiv
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO
1.1. Considerações iniciais
1.2. Importância/Justificativa
• Urbanização;
• Construção de edifícios e estradas com boa qualidade.
1
1.3. Objectivos
1.3.1. Geral
1.3.2. Específico
Para o alcance dos objectivos propostos, foi formulada a seguinte pergunta de pesquisa:
2
CAPÍTULO II- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2. Revisão da Literatura
2.1. Fiscalização
Para a ajuda da fiscalização, é necessário que o fiscal verifique ou controle todo o trabalho
realizado dentro da obra, para que possa facilitar no control das actividades, o fiscal deve
registar todas as actividades realizadas em torno do dia com o Diário de Obra.
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As comunicações entre o fiscal e a contratada serão realizadas através de correspondências
oficiais e anotações ou registos no livro de ocorrências. A comunicação e um dos meios
mais importantes numa obra em que existem a empreitada, a fiscalização e o dono da obra.
Para que se possa ter uma boa relação em ambas partes deve haver uma ligação entre os
intervenientes da obra.
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2.3.2. Definição das ligações entre a empresa de fiscalização e os outros
intervenientes na Obra
a) Dono da Obra;
b) Autor do projecto;
c) Fiscal;
d) Fiscal Técnico ou Administrativo;
e) Empreiteiro ou Executante; e,
f) Sub empreiteiro.
I. Definições:
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e) Fiscal Administrativo: Fiscal conforme o definido acima com atribuições
relativas unicamente tem haver com aspectos administrativos;
f) Empreiteiro ou Executante: É a pessoa física ou jurídica legalmente habilitado,
contratada por que tem o direito para executar o empreendimento assumindo a
responsabilidade técnica desde o acordo com o projecto e umas condicoes
estabelecida conforme a lei vigente;
g) Sub empreiteiro: A pessoa física ou jurídica contratada, por quem de direito, para
execução de partes perfeitamente definidas do empreendimento, sob a
responsabilidade de executante ou um empreiteiro tecnico.
Sub empreiteiros
Fornecidores
E.E E. G
directos Fornecedores
d Montadores E.G
FISC PROJ m
E.L
ddddd
a) Do
no
C.E D.O
da
Ob
ra: entre a empresa de fiscalização e os outros intervenientes na Obra.
Figura 3. Ligações
Fonte: Luís, Miguel,
E a Fanico, Santana, Crato (2015) Fiscalização E Coordenação De
Obras.
enti
Responsabilidade dos Intervenientes:
dad
a) Ater-se ea sua área de atuação;
b) Servir seus
inte interesses, atendendo a padrões éticos e idóneos;
c) Cumprirress
e fazer cumprir o disposto nos seus contratos e acessórios, nos termos da
lei; ada
na
Obrigações e responsabilidades do fiscal:
exe
1) Garantircuç
que as obras seja executada observando o fiel comprimento dos projetos
das normas
ão e especificação estabelecidos e das demais condições contratuais;
da
6
obr
a e
co
2) Acertar e aconselhar o contratante quando as condições de comprimento do
cronograma físicos e financeiros das obras;
Para a realização das definições e atribuições a fiscalização dará ordem, emitira aviso e
retificações, procedera as verificações das medições, e praticara todos os demais
necessários. Os atos referidos na passagem anterior só poderão provar se contra ou a favor
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do empreiteiro mediante com um documento ou escrita.
• Identificar-se sempre como agente fiscal exibindo a sua carteira fiscal funcional;
4) Em geral cumprir todas as regras legais e as definidas pelo dono da obra e materiais
de higiene e saúde de segurança;
Para toda obra há necessidade observar o projecto, que servem para viabilizar
tecnicamente a construção e orientar ao construtor a sua execução.
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Para obras de grande parte surge o autor do projecto ou projetista, pois, neste tipo de
contrato e comum do executor não seja que definio ou projetou o serviço cabendo a pena
o empreiteiro a execução. Há uma outra relação contratual entre o dono da obra e o
projetista, a que cabe a pena projetar, calcular, dimensionar, quantificar os materiais e
especificar quais as técnicas construtivas necessárias para a realização do projecto
podendo também fiscalizar a obra. É possível que as causas das deficiências e dos danos
que se encontra na má elaboração do projecto ou dos cálculos e nas projeções de grande
parte de defeito de construção tem sua origem em erros de projetos e de calcular o
envolvendo as fundações e a estrutura da obra.
Responsabilidades Do Projetista:
• Erro do projecto;
• Má especificação;
• Não observância de normas ou cálculos incorretos;
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• Verificar a exatidão ou erro eventual das previsões do projecto, em especial, e
com a colaboração do empreiteiro, no que respeita as condições do terreno;
1. O Que Fiscalizar?
Deverão ser fiscalizados todos os serviços e obras públicas e privadas, concluídas ou em
andamento, abrangendo também demolições, terraplenagens, parcelamento do solo, a
colocação de andaimes, telas, plataformas de protecção e as condições de segurança das
edificações.
3. Placa da obra;
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3. Execução de movimentações de terra (terraplanagem)
e) Comparação das características da obra já realizada, dos materiais dos processos, dos
equipamentos e das soluções adaptadas pelo empreiteiro com as cláusulas, condições e
características estabelecidos pelo projecto, pelo Título Contratual da Obra e pelas
restantes disposições em vigor;
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• Contribuir para manter a necessária troca de fornecimento de informação entre as
entidades, interveniente e o promotor. Para esse efeito a empresa de fiscalização
fará designadamente o seguinte;
• Participar e secretariar reuniões com o promotor, que permitam a análise do
andamento dos trabalhos da obra e das acções desenvolvidas pelo adjudicatário;
• Coordenar e secretariar as reuniões de demais contactos que o promotor decida
efectuar com entidades intervenientes na execução da obra, fazendo executar as
acções daí resultantes;
• Propor, participar e secretariar reuniões com os empreiteiros, com o autor do
projecto ou com outras entidades, directa ou indirectamente ligadas à obra, a fim
de analisar os trabalhos em curso, esclarecer dúvidas, estudar alterações ou
identificar e encaminhar problemas a resolver;
• Preparar, acompanhar ou conduzir todas as visitas à obra julgadas convenientes
pelo promotor;
• Fornecer mensalmente todos os dados e estatísticas recolhidas na obra;
• Elaborar mensalmente relatórios pormenorizados e submeter ao dono da obra
contendo todas as análises, informações, pareceres, recomendações e propostas
decorrentes da sua actuação.
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2.11. Qualidade, segurança e ambiente
2.11.1. Qualidade
Controlar a qualidade da obra e dos trabalhos em curso contribuindo para o seu elevado
nível, nomeadamente através de:
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2.12. Procedimentos e requisitos de contratação de serviços de consultoria
(Decreto n° 54/2005, 13 de dezembro)
I. Artigo 1
II. Artigo 3
A Entidade Contratante só pode abrir concurso desde que o valor para a contratação tenha
cabimento no Orçamento.
III. Artigo 23
IV. Artigo 24
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estabelecido nos termos dos N° 2 e 3 do artigo 88.
b) Quinze por cento do valor do contrato, sem impostos, para bens e serviços.
a) Ter procurador residente e domiciliado nos pais, com poderes especiais para
receber citação, intimação e responder administração e judicialmente pelos seus
actos, juntando instrumento de mandato com os documentos determinados no
presente regulamento;
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c) Comprovar a inexistência de pedidos de falência ou concordata em Moçambique
e no país de origem;
e) Cancelar o concurso;
f) Invalidar o Concurso.
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a) A execução de qualquer obra pública deve ser fiscalizada por fiscais
independentes, designados pela Entidade Contratante e, para efeito contratados
com base nos procedimentos especificados no presente regulamento;
c) Em caso de serem dois os mais fiscais, um deles deve ser designado para chefiar.
a) De preparação;
b) De lançamento;
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c) De apresentação e abertura de propostas e documentos de qualificação;
e) De saneamento;
f) De classificação;
g) De recomendação do júri;
h) De decisão;
i) De reclamação e concurso;
j) De adjudicação.
Artigo 67
Artigo 68
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Contratação de Serviços de Consultoria (Regras Gerais) Artigo 110
Artigo 113
a) De preparação
b) De lançamento
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e) De recomendação de júri;
Publicidade 116
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serviços a contratar;
a) Na qualidade;
b) Em preço máximo;
c) Em menor preço;
f) Ajuste direto.
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2. São consideradas situações de vantagem em relação ao procedimento competitivo:
a) Por preço global: aplicável quando os escopos dos serviços estão vinculados a
entrega de produto definidos e cujo pagamento e fixado, com base no cumprimento
de etapas ou entrega do produto;
b) Baseado no tempo: aplicável quando o escopo dos serviços não esta vinculado a
entrega de produto definidos e cujo pagamento e fixado com base em preço por
unidade de tempo estabelecido;
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O serviço a prestar nesta fase pressupõe a conclusão da obra em condições adequadas e a
disponibilidade dos elementos preparados por outras entidades (projectistas e empreiteiro
geral), na data da Recepção provisória da obra.
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planos de pagamentos previsíveis ajustados ao desenvolvimento real efectivo da
obra.
Os empreiteiros podem exercer as actividades nas obras públicas ou nas obras particulares.
2.19.3. Alvará
• Nome da empresa;
• Categorias;
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Os empreiteiros devem ter um n° suficiente de pessoal técnicos sénior, qualificado para o
tipo de alvará, este pessoal deve estar registado nas associações profissionais relevante
em Moçambique
Os técnicos e gestor referido pelo empreiteiro no seu pedido de alvará, não pode ser usado
por outro empreiteiro como base do seu pedido de alvará
Actividades do empreiteiro pode ser exercida por sociedade comerciais ou por empresa
em regime individual legalmente constituída para operar na construção. A autorização de
exercícios de actividades constará do alvará titulado a empresa.
27
construção passada pela entidade competente;
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particular perigo do percurso normal ou de outras circunstâncias que tenham
agravado o risco do mesmo percurso;
b) Antes ou depois da prestação do trabalho, desde que directamente relacionado
com a preparação ou termo dessa prestação;
c) Por ocasião da prestação do trabalho fora do local e tempo do trabalho normal,
se verificar enquanto o trabalhador executa ordens ou realiza serviços sob
direção e autoridade do empregador;
(CICCOPN, 2005) A construção civil continua a ser o sector que regista o maior
número de acidentes mortais. No entanto, a sinistralidade tem indo a baixar, o que é
digno de registo.
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As principais causas de morte por acidente de trabalho no sector da construção civil e
obras públicas são as quedas em altura, esmagamento, soterramento e electrocussão.
Deste modo, não restam dúvidas de que o acidente é uma realidade cada vez mais
presente no mundo do trabalho e cabe a todos os intervenientes no processo construtivo
contribuir para a diminuição da sua frequência e gravidade, através de uma prevenção
eficaz. O espírito de prevenção e uma acção sistemática de segurança são factores
básicos para evitar o acidente de trabalho.
30
CAPÍTULO III - METODOLOGIA
3. METODOLOGIA
Para a realização da pesquisa, foram feitas consultas de livros e artigos de construção civil
e foram realizadas entrevistas aos colaboradores das respectivas empresas, deslocações as
empresas de construção da área de fiscalização para a recolha de dados e entrevistas a fim
de se compreender entre outras matérias, quais as principais acções praticadas pelos
fiscais nas empresas e o que eles fazem para o cumprimento da Responsabilidade na
Fiscalização e Coordenação de Obras.
Foi adoptado para o presente trabalho o método de pesquisa Estudo de caso por se
tratar de um estudo profundo de um caso, de forma a investigar um fenômeno dentro
do seu próprio contexto.
i. Técnicas
Para a colecta de dados foi adoptada a técnica de observação directa intensiva, por
se tratar de uma observação participativa e não participativa.
E para a análise de dados foi adoptada a técnica Qualitativa, por se tratar de análise
dos conteúdos existentes e extraídos.
ii. Recursos
Para o transporte até o objecto de estudo ou local da obra, foi usado o transporte público
até o Bairro Samora Machel, isto é, da Cidade de Tete até a Samora Machel.
Para recolha de dados foram usados meios como observação visual, entrevistas ou
inquérito e extração bibliográfica.
31
CAPÍTULO IV – ESTUDO DE CASO
4. CASO DE ESTUDO
Fiscalização de Patologias de pavimento na Província de tete - Bairro Samora Machel.
O trecho estudado é composto de pavimento flexível em toda sua extensão. Esse tipo de
pavimento tem a capacidade de suporte diretamente ligada as características de
distribuição das cargas, pois as camadas são sobrepostas umas às outras. A camada de
rolamento do pavimento resiste de maneira direta a ação do tráfego, dissipando as energias
as camadas inferiores (RODRIGUES, 2011). É necessário salientar que esse tipo de
pavimento tem vida útil menor em relação ao pavimento do tipo rígido, e seus esforços
são dissipados de formas distintas.
A estrutura do pavimento flexível é feita para receber e transmitir os esforços que nele são
aplicados e dissipa-los as camadas inferiores do pavimento. Essas cargas aplicadas, são
transmitidas para a fundação, sendo aliviada através das camadas, impedindo deformações
no pavimento, pois cada camada constituinte do pavimento, é responsável por exercer
funções específicas entre si (BALBO, 2007). Na figura 1 está disposto as camadas que
constituem o pavimento flexível.
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Figura 5. Camadas do pavimento flexível
As patologias no pavimento são defeitos que atingem tanto a superfície quanto as camadas
inferiores, causando danos a estrutura do pavimento. Segundo Reis (2009) os defeitos que
atingem o pavimento flexível estão ligados a deterioração dos materiais que o constituem.
As causas que ocasionam esses problemas, estão geralmente relacionadas à má execução
do pavimento, ação intensa dos veículos e projetos inadequados. A ação do tráfego altera
as propriedades dos materiais que constituem o pavimento, o que faz com que uma ação
que se repita por mais de uma vez provoque deslocamentos no pavimento.
Segundo Silva (2008) as patologias que acometem o pavimento flexível são: Deformações
de superfície; Defeitos de superfície; Panela; Escorregamento do revestimento
betuminoso, Fendas e Remendos.
4.1.3. Deformações de superfície
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depressões, corrugações e deformações plásticas. Segundo o DNIT (2006) essas
irregularidades atingem a dinâmica das cargas, a qualidade de rolamento, além de trazer
riscos à segurança dos usuários da via. Quando o pavimento recebe uma série de esforços
repetitivos, acarreta nele pequenas deformações que podem surgir no asfalto como
afundamento no trilho de rodas.
4.1.4. Defeitos de Superfície
34
4.1.7. Fendas
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CAPÍTULO V–APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE RESULTADOS
5. Resultados
5.1. Principais patologias encontradas
• Remendos;
• Buraco;
• Trincas;
• Afundamentos;
• Desgaste.
5.2. Remendos
Dentre os remendos que foram encontrados no trecho, alguns apresentaram terem sidos
realizados há pouco tempo, porém geraram desconforto a passagem dos veículos. Na
figura 5 apresenta-se um remendo encontrado no pavimento.
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5.3. Buracos
Em todo trecho da rodovia foi encontrado patologia do tipo buracos. Dentre os buracos
que foram encontrados no trecho, alguns apresentaram terem sidos realizados a pouco
tempo, porém geraram desconforto a passagem dos veículos. Na figura 6 apresenta-se
um remendo encontrado no pavimento.
Dentre as trincas encontradas, a do tipo couro de jacaré foi a que apresentou estado de
deterioração mais avançado, podendo gerar patologias mais graves, como buracos. Na
figura 7, disposta a seguir, está representado uma trinca do tipo couro de jacaré.
37
5.4.1. Afundamentos
5.4.2. Desgaste
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Figura 10. Desgaste superficial encontrado na rodovia
As colunas e os pilares nas duas extremidades estão ainda em boas condições, com
fragmentação e deterioração menores.
Ainda em condições razoáveis, com algum desgaste nas superfícies que podem ser
seladas e reintegradas.
Da mesma forma, os orifícios da saída da água da chuva devem ser abertos para
permitir o fluxo livre de água da superfície superior.
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CAPÍTULO VI – CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO
6. Conclusão e Recomendações
6.1. Conclusão
Os buracos foram os defeitos que mais prejudicaram a dirigibilidades dos veículos, pois
apresentaram um nível mais baixo nos trilhos da roda em relação ao pavimento, o que
prejudicou a segurança dos veículos ao passar pela patologia.
Conforme Reis (2009) os defeitos que atingem o pavimento flexível estão diretamente
ligados com a deterioração dos materiais que o constituem. Isso ocorre devido à má
execução, ação intensa de veículos e projetos na maioria das vezes inadequados.
Infelizmente a manutenção no nosso país não é tão valorizada pelo que foi visto na
ponte, estradas por exemplo, vinha sendo feita pouca manutenção e quando era feita
não era tão boa.
40
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
41
ANEXO
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