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FACULDADE DE ENGENHARIA
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE VÁRZEA GRANDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MINAS
CUIABÁ-MT
2021
HUGO PIRES DE SOUZA VENTURATO MONTEIRO
CUIABÁ-MT
2021
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
Gerada automaticamente mediante informações fornecidas pelo(a) autor(a)
M775i Monteiro, Hugo Pires de Souza Venturato.
Influência do estado de conservação das vias de acesso nos
indicadores de custo e produtividade de caminhões na mineração
Aricá. / Hugo Pires de Souza Venturato Monteiro. -- Cuiabá, MT,
2021.
51, p.
REGISTRO DE REUNIÃO
Banca examinadora:
Título da monografia: “Influência do Estado de Conservação das Vias de Acesso nos Indicadores de
Custo e Produtividade de Caminhões na Mineração Aricá”
Em sessão pública, após exposição de cerca de 27 minutos, o candidato foi arguido oralmente pelos
membros da banca tendo como resultado:
( ) Reprovação;
Na forma regulamentar foi lavrada a presente ata que é assinada abaixo pelos membros da banca na ordem
acima determinada e pelo aluno.
Cuiabá - MT, 10
de setembro de 2021.
Orientador Prof. Me. Pedro Henrique Neuppmann
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SEI/UFMT - 3946221 - Registro de Reunião https://sei.ufmt.br/sei/controlador.php?acao=documento_visualizar&ac...
Membro Prof. Dr. Eduardo Carlos Alexandrina
Membro Prof. Me. José Fidel Matos Mandujano
Membro Prof. Me. Carlos Eduardo Domingues da Mata
Discente Hugo Pires de Souza Venturato Monteiro
Docente da disciplina de TCC Mônica Aragona
As correções estão contidas nos manuscritos de defesa corrigidos pelos membros da banca e
encaminhados à docente da disciplina e ao discente.
O prazo para o cumprimento é de 20 (vinte) dias corridos, sendo o orientador o responsável pela
verificação do atendimento às exigências da banca.
Cuiabá - MT,
10 de setembro de 2021
Documento assinado eletronicamente por EDUARDO CARLOS ALEXANDRINA, Docente da
Universidade Federal de Mato Grosso, em 29/09/2021, às 13:01, conforme horário oficial de
Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.
Documento assinado eletronicamente por MONICA ARAGONA, Docente da Universidade
Federal de Mato Grosso, em 01/10/2021, às 08:39, conforme horário oficial de Brasília, com
fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.
Documento assinado eletronicamente por HUGO PIRES DE SOUZA VENTURATO MONTEIRO,
Usuário Externo, em 04/10/2021, às 22:57, conforme horário oficial de Brasília, com
fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.
Documento assinado eletronicamente por CARLOS EDUARDO DOMINGUES DA MATA, Docente
da Universidade Federal de Mato Grosso, em 05/10/2021, às 14:08, conforme horário oficial de
Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.
Documento assinado eletronicamente por PEDRO HENRIQUE NEUPPMANN, Docente da
Universidade Federal de Mato Grosso, em 08/10/2021, às 13:34, conforme horário oficial de
Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.
Referência: Processo nº 23108.080397/2021‐45 SEI nº 3946221
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SEI/UFMT - 3946221 - Registro de Reunião https://sei.ufmt.br/sei/controlador.php?acao=documento_visualizar&ac...
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RESUMO
Muito se discute sobre a importância de gerir custo aliado à alta produtividade, em tempos de
crise é de essencial importância para saúde financeira de uma empresa aliar produtividade a
custo. Este trabalho busca relacionar os custos e produtividade atrelados à infraestrutura,
sabendo que a qualidade das estradas de uma mina impacta diretamente na produtividade dos
equipamentos de carga e transporte, assim como no custo de manutenção dos mesmos. Os
pontos mais suscetíveis à quebra dos caminhões são os pés de máquinas de cada frente de lavra
e as pilhas de estéril (bota fora). No caso das pilhas de estéril, o material é depositado sem
nenhuma compactação ideal e com grande fluxo de caminhões, outro fator que influencia
diretamente nas condições dos acessos é a disponibilidade física dos equipamentos de
infraestrutura, já que esses equipamentos dão suporte diretamente para os problemas
mencionados anteriormente. Os equipamentos de infraestrutura são basicamente:
motoniveladora (patrol), trator de esteira e pá carregadeira. E ao longo do trabalho, veremos
que as medidas mitigadoras adotadas na empresa, como a padronização da criação dos acessos
e a manutenção diária das vias e com o aumento da disponibilidade física dos equipamentos de
infraestrutura, têm efeitos positivos. O cascalhamento das vias de acesso da pilha estéril se dá
de forma empírica e atingiu resultados satisfatórios. O método consiste em aplicar 20-30 cm de
camada do cascalho encontrado na própria mina e a compactação é feita pelos próprios
caminhões; a união da manutenção adequada das vias e de um maior controle nos pés de
máquinas, nos mostra um reflexo positivo tanto na diminuição das horas de manutenção como
em um aumento da produtividade dos equipamentos.
There is a debate about the importance of managing cost combined with high productivity and
in times of crisis it is essential for a company's financial health to combine productivity with
cost.
This paper seeks to relate the costs and productivity linked to the infrastructure, knowing that
the quality of a mine's roads directly impacts the productivity of cargo and transport equipment,
as well as their maintenance cost.
The most susceptible points for trucks to break down are the machine feet on each mining front
and the sterile piles.
In the case of sterile piles, the material is deposited without any ideal compaction and with a
large flow of trucks. Another factor that directly influences the conditions of accesses is the
physical availability of infrastructure equipment, as these equipment directly support the
problems previously mentioned.
Infrastructure equipment is basically: motor grader (patrol), crawler tractor and wheel loader.
And during this paper, we will see that the mitigating measures adopted by the company, such
as the standardization of the creation of accesses and the daily maintenance of the roads and the
increase in the physical availability of infrastructure equipment, have positive effects. The
graveling of the access ways of the sterile heaps is done empirically and achieved satisfactory
results. The method consists of applying a 20-30 cm layer of gravel found in the mine itself and
the compaction is done by the trucks themselves; the combination of proper track maintenance
and greater control over the machine feet shows us a positive effect both in the reduction of
maintenance hours and in an increase in the productivity of the equipment.
LISTA DE TABELAS
1. Introdução 1
2. Referência bibliográfica 2
2.1. Camadas de revestimentos 5
2.2. Aspersão de vias de acesso 7
2.3. Drenagem 8
2.4. Manutenção e readequação das vias . 9
2.5. Métodos de dimensionamento de pavimentos 11
2.5.1. Métodos empíricos 11
2.5.2. Método do departamento nacional de estradas de rodagme (DNER) atual
Departamento Nacional de Infraestrutura de transportes(DNIT) 12
2.6. Materias usados na construção de pavimentos 16
2.7. Identificação de defeitos em estradas 20
2.8. Equipamentos de apoio a infraestrutura de mina 23
2.8.1. Motoniveladora 23
2.8.2. Trator de esteira 24
2.8.3. Pá carregadeira 25
3. Metodologia 27
4. Resultados e discussões 33
5. Considerações finais 38
6. Referências bibliográficas 40
2
1. INTRODUÇÃO
Muito se discute sobre a importância de gerir custo aliado a alta produtividade e, em tempos de
crise, é de essência importância para saúde financeira de uma empresa aliar produtividade a
custo. O presente trabalho busca correlacionar os custos e produtividade atrelado a
infraestrutura, sabendo que qualidade das estradas de mina impacta diretamente na
produtividade dos equipamentos de carga e transporte, assim como no custo de manutenção dos
mesmos.
As más condições das estradas podem gerar grandes custos numa mineradora, desde a
manutenção até problemas relacionados à segurança e à convivência com comunidades vizinhas
aos empreendimentos, que também podem fazer uso das vias. A importância de gestão dos
custos aliados às altas produtividades é essencial e muito discutida atualmente. É importante
para a saúde financeira de uma empresa. As mineradoras têm dado uma maior atenção em
relação à durabilidade e qualidade das estradas, uma vez que os custos com manutenção dos
equipamentos são altos e afetam diretamente todo o ciclo de produção da mineradora.
Os custos relacionados ao transporte por caminhão são elevados, segundo (Thompson, 2018)
esses valores representam algo em torno de 50 % dos custos totais de um empreendimento
mineiro. Esses valores podem duplicar devido a problemas gerados por acessos
inadequadamente projetados e construídos. A diminuição dos custos de manutenção de
equipamentos e dos próprios acessos pode levar a consequências danosas como a quebra
constante de equipamentos, levando assim a perda de produtividade.
2. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
As estradas de acesso e as estradas internas de mina não foram atreladas ao sucesso da atividade
mineradora por muitos anos e por isso, não foram objetos de muitos estudos. Contudo,
atualmente, está sendo concedida maior importância aos custos unitários na cadeia da atividade
minerária no qual se inclui o transporte do minério e todas as operações subsequentes do ciclo
minerário. Os impactos negativos que as más condições das estradas podem causar no custo do
transporte, inclusive em relação à segurança e à convivência com comunidades vizinhas aos
empreendimentos, que também podem fazer uso das vias, têm suscitado nas mineradoras maior
atenção em relação à durabilidade e qualidade das estradas, uma vez que os custos de
manutenção e segurança afetam diretamente os lucros envolvidos na atividade mineradora
(FREITAS, 2019)
2
parâmetros da NR-22 para largura de vias de acesso e altura de leiras, mas também não trata
das questões relativas ao dimensionamento das estradas mineiras.
Segundo Vieira (2013), o projeto das estradas de mina deve conciliar o custo de construção e
manutenção das estradas com o impacto no custo dos equipamentos de transporte (Figura 1). O
cruzamento das linhas nos mostra o cenário de melhor custo benefício para determinada
operação. A linha tracejada verde representa manutenção das vias, a linha tracejada amarela
representa o transporte de material e a linha contínua vermelha representa o custo total
envolvendo manutenção e transporte. Uma boa manutenção das vias de acesso possibilita um
menor custo total da operação do transporte.
3
Figura 2: Impactos das estradas.
O aumento expressivo na capacidade de carga nominal dos caminhões deixa claro que o projeto
estrutural de estradas de mina deve ser cada vez mais bem planejado, executado e reavaliado,
4
de forma a viabilizar maior segurança, produtividade e vida útil dos equipamentos. Além disso,
conforme descrito por Thompson (2011), a recente entrada de caminhões autônomos no
mercado da mineração exige ainda maior critério nas especificidades de projeto e construção
de estradas.
Ao se iniciar uma construção de uma via de acesso há uma série de fatores a serem ponderados,
como destacado por Vieira (2013). Os projetos são constituídos por uma composição mais
econômica das camadas de pavimentos (considerando sua espessura e tipos de materiais
disponíveis), que seja compatível com o material in situ e com o volume de tráfego previsto
para a vida útil das estradas.
Vieira (2013) evidencia que um pavimento bem dimensionado é formado por camadas de
revestimentos: base, sub-base e reforço de subleito, projetados e construídos acima do terreno
normalmente constituído pelo subleito in situ (Figura 3).
5
A maior parte das vias de mineração é composta por uma única camada de revestimento
disposta sobre o subleito, quando esta é competente, o que lhe confere boa capacidade de
suporte. Estes métodos são empregados em vias de acessos com vida útil de curta duração,
porém para projetos mais duradouros, deve-se projetar um sistema de duas ou três camadas,
sendo elas: base, sub-base e sub-leito, podendo o revestimento ser adicionado de forma
facultativa. As subdivisões da camada de revestimento são apresentadas a seguir.
• Base
A base é uma camada de alta densidade e estabilidade, que distribui as tensões transmitidas
pelos pneus que atuam na camada de revestimento, de tal forma que essas tensões não
provoquem deformação excessiva da sub-base. A base também protege a sub-base contra
alterações volumétricas, expansão ou desagregação. Uma base estável é um dos fundamentos
mais importantes no projeto de estradas. A projeção de um acesso sobre um material que não
suporta adequadamente o peso do tráfego comprometerá severamente a mobilidade e o controle
do veículo, assim como poderá provocar a deterioração geral do acesso (SOUSA, 2011).
• Sub-base
• Subleito
6
• Revestimento
7
Sousa (2011) apresenta técnicas de tratamento contra a presença de particulados e ainda destaca
a possibilidade de aspersão de material betuminoso e a aplicação de areia grossa ou pedrisco,
seguidos de compactação. São enumerados vários líquidos estabilizantes e polímeros como
eficientes métodos de tratamento para minimização de poeira. Alguns exemplos são asfaltos
emulsificados, produtos à base de cloreto de cálcio, lignosulfatos de cálcio e surfactantes
adicionados ao solo.
2.3. DRENAGEM
As drenagens mal executadas são um dos principais fatores que ocasionam problemas quando
o assunto é degradação de estradas não pavimentadas, sem um planejamento eficiente de toda
o escoamento superficial, esse acumulo de água pode ocasionar erosão e buracos pelas vias de
acessos. Os projetos de drenagem buscam coletar e direcionar de forma adequada toda água
proveniente das chuvas e das aspersões para escoadouros naturais, artificiais, bacias de
acumulação ou outro sistema de retenção localizado no terreno marginal projeto de drenagem
(Figura 5). De acordo com (VIEIRA, 2013) quanto menos tempo a água fica sobre as estradas,
ou às margens, ou infiltrando nas camadas estruturantes, menor será o dano causado. Deve-se
cuidar do direcionamento e escoamento da água superficial longitudinal e transversal da estrada
e também da água infiltrada nas camadas estruturantes das estradas, que deve ser retirada do
leito das estradas através de estruturas drenantes que atinjam a parte inferior da base ou sub-
base da estrada, evitando assim a saturação e consequente degradação da estrutura da estrada.
8
Figura 5: Sistema de captação de água em canaletas.
Fonte: (Mata, 2014)
9
Brown et al. (2001) realça que a manutenção dos equipamentos provoca perda de produção e
aumento de custos. A manutenção corretiva de equipamentos, por exemplo, depende do tempo
necessário para diagnosticar a falha, da disponibilidade de componentes e do tempo efetivo
para a realização do reparo.
A condução da readequação dos acessos existentes deve ser precedida por levantamentos de
campo, buscando-se caracterizar e classificar os defeitos encontrados nas estradas. O tempo de
vida útil do acesso, assim como a frequência de tráfego nas áreas em estudo, são variáveis
importantes a serem consideradas no processo de tomada de decisão quanto a real necessidade
de readequação do acesso e quanto aos parâmetros que devem ser abordados.
Segundo Silva (2008), os defeitos associados ao revestimento dos pavimentos podem ser de
natureza estrutural (associados à capacidade estrutural) ou funcional (associados às condições
de conforto e segurança). Enquanto defeitos estruturais podem estar associados a defeitos
funcionais, pavimentos funcionalmente defeituosos podem não apresentar problemas
estruturais.
10
A caracterização de estradas não pavimentadas voltada à implantação de um sistema de
gerenciamento possibilitou verificar que os defeitos mais comuns são seção transversal e
drenagem lateral inadequadas, corrugações, buracos, poeira, afundamento de trilha de roda e
segregação de agregados (SOUSA, 2008).
Ferreira (2004) comenta sobre a importância da caracterização das condições superficiais das
estradas, variando, nos casos extremos, de excelente a falida. A partir dessa caracterização,
podem ser definidos os tipos de manutenção necessária, tais como: rotina, reconformação,
restauração e reconstrução.
11
geral, as aplicações dos métodos empíricos limitam-se a particularidades relativas a condições
climáticas, tipos de materiais e pavimentos, características geomorfológicas e condições de
carregamento. Eles não consideram o trincamento por fadiga nos pavimentos flexíveis, devido
ao efeito de repetição de deformações elásticas excessivas (VIEIRA, 2013).
Franco (2007) salienta que os métodos empíricos são limitados por não poderem ser
generalizados com confiabilidade para condições diversas àquelas consideradas para as quais
foram desenvolvidos. Batista (2001) traduz, de forma semelhante, as limitações dos métodos
empíricos, salientando a elevada complexidade do pavimento em termos das tensões e
deformações que ocorrem nas suas camadas, quando submetido a esforços devido à carga
dinâmica imposta pelo tráfego. Finalmente, Divinski et al. (1996) mostra a importância do uso
de abordagem probabilística no projeto de dimensionamento do pavimento, enfatizando que tal
análise é essencial para melhor entendimento do comportamento do pavimento e da previsão
de seu desempenho futuro.
12
• Capacidade de suporte
O número N corresponde à quantidade de solicitações que o pavimento sofre durante a sua vida
útil pelo eixo padrão de 80 kN (8,2 tf) (BALBO, 2007).
É importante que se padronize o tráfego, visto que há grande variedade de veículos, cargas
aleatórias, diversas configurações de eixo e rodas e velocidades variáveis, entre outros. Através
do número equivalente de operações de um eixo padrão é possível que se represente um tráfego
virtual produzindo efeito destrutivo equivalente ao do tráfego real (SILVA, 2011).
𝑁 = 𝑉𝑡 ∗ 𝐹𝐸 ∗ 𝐹𝐸𝐶 ∗ 𝐹𝑅 (1)
Onde:
Vt = Volume total de veículos no período de projeto;
FE = Fator de eixo;
FEC = Fator de equivalência de carga;
FR = Fator climático regional.
𝑉𝑡 = 365 ∗ 𝑉𝑚 ∗ 𝑃𝑃 (2)
Onde:
Vt = Volume total de veículos no período de projeto;
Vm = Volume médio diário de tráfego;
PP = Período de projeto (anos).
O volume médio diário de tráfego é dado pelas Equações 3 e 4, para taxas de crescimento anual
em progressões aritmética e geométrica, respectivamente:
13
tt
V1 ∗ (2 + (PP – 1) ∗ 100) (3)
Vm =
2
𝑡𝑡 𝑃𝑃
365 ∗ 𝑉1 ∗ [(1 + ) − 1]
𝑉𝑚 = 100 (4)
𝑡𝑡
100
Onde:
Vm = Volume médio diário de tráfego;
V1 = volume médio diário de tráfego no ano de abertura, num sentido;
tt = taxa de crescimento anual;
PP = Período de projeto (anos).
𝑃2 𝑃3 𝑃𝑛 (5)
𝐹𝐸 = ( ) ∗ 2 + ( ) ∗ 3 + ...+ ( ) ∗ 𝑛
100 100 100
Onde:
FE = Fator de eixo;
P2 = porcentagem de veículos de 2 eixos;
P3 = porcentagem de veículos de 3 eixos;
Pn = porcentagem de veículos de n eixos.
O fator climático regional é utilizado para considerar as variações de umidade dos materiais do
pavimento de acordo com as estações do ano. Souza (1981 apud Sales, 2008) sugere valores de
fatores climáticos relacionados à altura média de chuva (Tabela 1).
14
Tabela 1: Altura média de chuva x fator climático.
15
• Coeficiente de equivalência estrutural (K)
O coeficiente de equivalência estrutural depende do tipo de material que será utilizado para
construir a estrada. Ele relaciona a espessura que a camada deveria possuir de material padrão
(base granular) com a espessura equivalente do material que realmente comporá a camada.
(Tabela 2), mostra o valor do coeficiente de equivalência estrutural dos materiais normalmente
utilizados como revestimento em estradas rodoviárias. Os valores de k são utilizados em
inequações através das quais se calculam as espessuras finais da base (B), sub-base (h20) e
reforço do subleito (hn).
Medina e Motta (2005) descrevem tipos de solos e rochas usados na pavimentação rodoviária
brasileira. Os principais tipos de solo são:
16
• Solos lateríticos: compreendem uma ampla categoria, abrange 70 % do território
nacional. Nesse grupo enquadram-se as areias finas lateríticas e os solos argilosos
vermelhos lateríticos. As areias têm sido usadas em camadas de base, com adição de
brita. As argilas vermelhas são usadas como reforço do subleito, sub-base e base puras,
misturadas com brita ou com tratamento por aditivos químicos.
17
intemperizados e lixiviados. É característica a agregação de argilas, formando torrões quase
sempre distinguíveis e resistentes.
As frações areia e pedregulho são constituídas basicamente por quartzo e minerais pesados
(magnetita, ilmenita e zircão). A fração argila é formada principalmente por argilo-minerais
(especialmente a caulinita), óxidos e hidróxidos de ferros e/ou alumínio, assim como
constituintes orgânicos. Os óxidos possuem elevada superfície específica e dimensões
reduzidas, porém são não plásticos ou muito pouco plásticos. Dias (2007) avalia e destaca o
bom uso das lateritas na construção de camadas de pavimentos e conclui que os solos lateríticos
são mais resistentes à ruptura do que os solos não lateríticos de mesma granulometria, tanto na
condição de saturação quanto na condição não saturada.
Solos cascalhados naturais e rochas britadas são materiais largamente utilizados na construção
de estradas de mina, principalmente na base e no revestimento. Esses materiais exibem baixa
resistência ao rolamento e elevada aderência. Eles se destinam, em geral, a garantir a máxima
segurança e eficiência operacional.
Esses materiais são frequentemente usados porque normalmente são encontrados na própria
mina ou no seu entorno, podendo ser usados a baixo custo e com rapidez de obtenção. Quando
os acessos são construídos e mantidos adequadamente, ambos os materiais propiciam estradas
estáveis que resistem à deformação e permitem boa tração com baixa resistência ao rolamento.
Sousa (2011) aponta vantagens e desvantagens do uso desses materiais como revestimento. As
vantagens consistem em propiciar superfície estável e relativamente lisa, promoverem baixa
deformação sob carregamento e baixa resistência ao rolamento. Eles são também de fácil
construção a custos relativamente baixos. Como desvantagens são salientadas a necessidade de
manutenção frequente e possível necessidade de britagem e peneiramento. Além disso, podem
gerar poeira e material inconsolidado no período seco e são passíveis de erosão quando
18
inundados. Outros materiais que têm se mostrado aplicáveis ao uso como revestimento são
escória, cinza vulcânica, rejeitos de processamento mineral e granito alterado.
Figura 7: Valores ótimos de produto de contração e coeficiente de graduação para materiais de revestimento.
Onde:
GC = Coeficiente de graduação;
19
P265, P2 e P475= percentual de solo passante nas peneiras 26,50 mm, 2,00 mm e
4,75 mm, respectivamente.
Onde:
SP = Produto de Contração;
LS = Contração linear;
P425 = passante na peneira 0,425mm.
𝐿𝑠 (8)
𝐿𝑆 (%) = ∗ 100
𝐿
Onde:
LS = Contração linear (%);
Ls = contração longitudinal da amostra (mm);
L = comprimento de molde (mm).
20
de surgimento, ainda resultam no aumento da resistência ao rolamento. O primeiro passo para
aperfeiçoar o direcionamento de recursos é estudar os melhores métodos e a frequência de
atuação sobre defeitos, seja na estrutura, revestimento ou mesmo no arranjo geométrico da via,
com o uso da coleta de dados.
Thompson (2018) aborda que atualmente as empresas de mineração estão coletando grandes
quantidades de dados de equipamentos para monitorar e otimizar o desempenho da frota. Além
de combinar essas informações, existentes quase em tempo real, das frotas de transporte para
outras fontes de informações específicas do local e da estrada para medir e gerenciar o
desempenho de caminhões e motoristas, essas mesmas técnicas podem ser usadas para
determinar como as estradas de transporte funcionam e como se sustentam no local da mina.
Portanto, se os engenheiros puderem identificar as estradas mais suscetíveis a danos, eles
poderão concentrar os recursos de manutenção da mina nessas estradas ou trechos, gerando
redução significativa dos custos operacionais do veículo ao longo da vida da estrada.
Um sistema em tempo real que integra dados de interação de caminhões e pavimentos como
parâmetro para tomar decisões baseadas em gerenciamento de estradas foi desenvolvido e
utiliza como ponto de partida uma comunicação existente na mina com o GPS de localização
de caminhões (THOMPSON et al 2003). O sistema proposto (Figura 8) mostra como os
sistemas existentes de comunicação, localização e monitoramento de caminhões são integrados
e as informações do sistema aplicadas em decisões de manutenção de estradas.
21
Figura 8: Sistema de manutenção de vias.
Segundo Silva (2020), uma vez que os locais de defeito de estrada são recebidos pela central
de comunicações na mina e os pesos apropriados aplicados (para volumes de tráfego, tipo e
gravidade do defeito etc.), uma transação é iniciada para informar automaticamente o operador
de motoniveladora dos locais e tipo de defeito. A resistência ao rolamento também pode ser
monitorada de forma semelhante; portanto, áreas de alta resistência ao rolamento (que podem
não estar associadas a um defeito de estrada específico, mas a uma alta densidade de defeitos
em uma determinada seção da estrada) também podem ser reconhecidas e reparadas em tempo
real.
Outros benefícios associados derivados dessa abordagem são listados por Thompson et al
(2003):
22
2.8. EQUIPAMENTOS DE APOIO A INFRAESTRUTURA DE MINA
2.8.1. MOTONIVELADORA
A motoniveladora é um equipamento que se utiliza para mover terra ou outro material solto.
Geralmente, sua função consiste em nivelar, modelar ou dar a declividade necessária ao
material em que se trabalha, para dar-lhe uma configuração predeterminada (SOTOMAYOR,
2008).
Baesso (2003) descreve a lâmina da motoniveladora, que constitui em seu componente de maior
importância e possui seu trabalho monitorado por uma barra de tração, cujo objetivo é o de
controlar o esforço impelido pela máquina. Possui uma movimentação livre em quase todos os
sentidos, de modo a permitir seu emprego nas mais variadas posições (Figura 9).
23
Esses equipamentos podem ser rígidos ou articulados. Os equipamentos rígidos apresentam
melhores resultados para os serviços de regularização. Por outro lado, não permitem um grande
deslocamento lateral da lâmina, normalmente necessário para trabalhos visando à execução de
sarjetas e em operações de conformação de taludes. Os articulados, por sua vez, são dotados de
maior poder de mobilidade. São próprios para operar em espaços pequenos ou de movimentação
limitada, quando há necessidade de deslocamento do eixo dianteiro para dentro dos dispositivos
laterais de drenagem, sem deslocar o eixo tandem do leito da rodovia. Essa operação permite
um alcance maior, sem perda de tração (SOTOMAYOR, 2008).
Os tratores de esteiras têm o seu campo de aplicação bem distinto. Os trabalhos que requerem
esforços elevados, com rampas de grande declividade, resultante da topografia acidentada, ou
quando executados em terrenos de baixa capacidade de suporte, não importando o fator
velocidade e em curtas distâncias (<100 m), constituem o campo de aplicação ideal para os
tratores de esteira (Figura 10).
A lâmina tem sua seção transversal curva para facilitar a operação de desmonte e na parte
inferior recebe a ferramenta de corte, constituída de peça cortante, denominada faca da lâmina.
Nas extremidades, temos duas peças menores que são os cantos da lâmina. As facas e os cantos
são facilmente removíveis para substituição, quando desgastados pela abrasão resultante da
24
operação de corte, ou quando sofrem fraturas pelo choque com obstáculos diversos: blocos de
rocha, matacões, restos de concreto etc.
2.8.3. PÁ CARREGADEIRA
As pás carregadeiras possuem alta mobilidade e, portanto, são ideais para situações que exijam
constantes mudanças de frente de lavra (Figura 11). As pás carregadeiras mais comuns são as
com caçamba frontal, a qual é acionada através de um sistema de braços articulados, instaladas
na parte dianteira do equipamento (SODRÉ, 2019).
25
O tempo de ciclo de carregamento das pás carregadeiras é aproximadamente 25 % a 50 %
inferior ao de uma escavadeira. Em determinados casos, devido ao menor tamanho de concha
das pás carregadeiras, elas tendem a ser menos produtivas. A disponibilidade física das pás
carregadeiras tende a ser menor se comparada às escavadeiras (BOHNET, 2011). As vantagens
do uso das pás carregadeiras sobre os demais equipamentos são:
26
3. METODOLOGIA
Foi criada uma planilha que servirá como banco de dados deste trabalho (Figura 13). A planilha
nos fornecerá dados como a data e horário da quebra, o motivo da quebra, a duração da
manutenção e alguns indicadores (Key Performance Indicator - KPI) sendo eles o tempo médio
entre falhas (Mean Time Between Failure - MTBF), custo e produção.
27
Tabela 3: Dados a serem coletados.
As manutenções citadas no banco de dados são oriundas das más condições das vias que são
diagnosticadas de forma visual. Foi criado um checklist no qual são detalhados alguns
problemas recorrentes das vias. Algumas das análises observadas no checklist são referentes a
geometria de mina, sendo esses projetos desenvolvidos juntamente com o planejamento. A
geometria das vias são todas padronizadas, sendo constitui de bermas de 5 metros, taludes de
10 metro, ângulo de talude de 70° graus, os greides com 10% nos principais acessos, leiras
obedecendo as normas que pedem metade do pneu da pá carregadeira, largura das vias de 12
metros e raio de curvatura de 23 metros.
28
As figuras abaixo são de duas vias, sendo a primeira em ótimo estado e a segunda considerada
ruim para os parâmetros dessa mina. Para efeito de comparação, apresentamos imagens de duas
vias como parâmetro do que é uma via em ótimo estado (Figura 15A) e outra ruim (Figura 15B).
Figura 15A: Condições de acesso boas. Figura 15B: Condições de acesso ruins.
Fonte: O autor
A B
Os pontos mais suscetíveis à quebra dos caminhões são os pés de máquinas de cada frente de
lavra e as pilhas de estéril. No caso das pilhas de estéril, o material é depositado sem nenhuma
compactação ideal e com grande fluxo de caminhões. Criam-se buracos (borrachudos; Figura
16) e facões (Figura 17). Já nos pés de máquinas ocorrem os buracos devido aos cortes feitos
pelas escavadeiras.
Figura 16: Buracos na área de manobra. Figura 17: Tendência da criação de facões
29
Outro fator que influencia diretamente nas condições dos acessos é a disponibilidade física dos
equipamentos de infraestrutura, já que esses equipamentos dão suporte diretamente para os
problemas mencionados anteriormente. Os equipamentos de infraestrutura são basicamente:
motoniveladora (patrol), trator de esteira e pá carregadeira. Hoje, na Mineração Árica, verifica-
se um grande déficit desses equipamentos, sendo a frota atual composta por duas pás
carregadeira (modelo Volvo l90 e Komatsu WA380-6), um trator esteira (modelo Komatsu
D155 AX-6) e uma motoniveladora (modelo Caterpillar 120h) sendo essa frota desproporcional
para atender a demanda de trinta e seis caminhões (modelo Mercedes-Benz 4844 e 4144), em
deslocamentos entre pilhas de estéril e frente de lavra. As funções desses equipamentos são de
suma importância para se manter uma operação eficiente, bem como para possibilitar que as
frentes de lavra se mantenham em ótimo estado e os acessos bem nivelados e sem ondulações.
Segundo um estudo interno da Mineração Aricá, a frota necessária para atender toda a demanda
operacional seria: três tratores de esteira (dois para as pilha de estéril e uma mina/infra), uma
unidade de pá carregadeira para dois equipamentos de carga e uma motoniveladora para cada
sete caminhões.
O trator de esteira (Figura 18) tem a função de movimentar todo o material depositado na pilha
de estéril, limpando e nivelando toda a pilha. Já as pás carregadeiras (Figura 19) têm o papel de
auxiliar a limpeza nos pés de máquinas. À medida que a escavadeira avança o corte ou a
escavação, esses acessos vão criando buracos e uma grande porção de material cai ao longo dos
carregamentos dos caminhões, criando ondulações que podem ocasionar quebra dos
componentes dos caminhões como as molas, jumelos ou o eixo morto. A pá carregadeira auxilia
para mitigar essas eventualidades.
30
Figura 19: Pá carregadeira arrumando o pé da máquina.do o pé da máquina.
31
A metodologia empregada anteriormente na construção e manutenção das vias, eram realizadas
de forma não planejada e servindo apenas para fazer correções rotineiras. Então foi proposto e
sintetizado o método construtivo que foi fonte de analise desse trabalho, a construção das vias
é realizada basicamente a partir de um cascalho encontrado na parte superior do solo, uma
camada de 20 cm aproximadamente. Como ilustrado nas figuras abaixo esse cascalho contém
pouca argila e pedregulhos similares à brita 0, com tamanho que varia de 4,8 a 9,5 mm. Os
cascalhos são encontrados nos arredores de toda a mineração e são bastante usados para a
manutenção e construção de vias e acessos dentro da mineração. Esse material é indicado para
ser usado como uma camada de revestimento, porém é utilizado de forma inadequada tanto
como base, sub-base como para o revestimento das vias. Esse material depositado, e sem a
compactação adequada, gera ondulações e buracos por todas as vias e acessos.
32
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A análise se deu a parti do dia 17 de junho até 17 de agosto totalizando 60 dias, e foram perdidos
um total de 97 horas com reparo de manutenção corretivas dos caminhões e escavadeiras, todos
os serviços analisados e abordados são de natureza voltado para as condições das vias de
acessos e pilhas de estéril, entre as causas mais comum estão: jumelo, mola e filtro saturado.
Os filtros saturados das escavadeiras entram como um problema das conservações das vias, já
que a poeira atrapalha toda a operação e ainda há a perda de produção. Foi gasto no período
analisado o montante de R$ 16.265,00, sendo que os caminhões foram o fator de maior
relevância correspondendo a 79 % destes custos. Os dados relativos a custos de manutenção
são apresentados na tabela 5.
33
Tabela 5: Custos de Manutenção dos Equipamentos
34
Figura 23: Custo de Manutenção
R$8.000,00
R$7.000,00
R$6.000,00
Custo de Manutenção (R$)
R$5.000,00
R$4.000,00
R$3.000,00
R$2.000,00
R$1.000,00
R$0,00
Jumelo Mola Filtro
R$10.000,00
R$9.000,00
R$8.000,00
Custo de Manutenção (R$)
R$7.000,00
R$6.000,00
R$5.000,00
R$4.000,00
R$3.000,00
R$2.000,00
R$1.000,00
R$0,00
Caminhões Escavadeira
35
Figura 25 - Porcentagem de manutenção por equipamento
90%
80%
70%
Custo por Manutenção (%)
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Caminhões Escavadeira
36
Outro fator importante para a melhoria nos índices de produtividade e manutenção foram
disponibilidade física dos equipamentos. Foi notado e verificado durante o período analisado
que existiu um aumento significativo para o trator de esteira e para a motoniveladora (Tabela
6). Para a pá carregadeira, não foi observado aumento significativo de disponibilidade,
mostrando assim a maior robustez dos equipamentos e maior resistência nos acessos
prejudicados.
Juntando os fatores mencionados acima tivemos um ganho significativo nos meses analisados,
conforma mostra a figura 27.
1178
310
262
37
Podemos notar claramente uma perda diária de 1.178 toneladas nos 13 dias finais do mês de
junho, esses números foram acarretados pela baixa disponibilidade física dos equipamentos de
infraestrutura (Tabela 4), pela falta de manutenção e readequação das vias e a má construção
das vias. Já nos meses subsequente começamos a usufruir das medidas mitigadoras, com foram
perdidas 310 toneladas diárias ao longo dos 31 dias e o mês de agosto sendo ainda mais positivo
com apenas 262 toneladas perdidas ao longo dos 17 dias do mês.
3:50:24
Tempo em Manutenção
3:21:36
2:52:48
2:24:00
1:55:12
1:26:24
0:57:36
0:28:48
0:00:00
Junho Julho Agosto
A melhoria também teve impacto no tempo de manutenção, se nota que se perdeu no mês de
junho o equivalente a 3 horas e 44 minutos de manutenção diária nos 13 dias até o fechamento
do mês, julho com 1 hora e 6 minutos de manutenção diária nos 31 dias do mês e agosto 36
minutos de manutenção diária nos 17 dias iniciais.
As escavadeiras apresentaram elevado tempo de parada em decorrência dos filtros saturados,
esse problema foi observado num momento em que o caminhão pipa estava indisponível, sendo
o mês de junho o mais crítico para as escavadeiras, totalizando 6 paradas, enquanto no mês de
julho foi apenas 1 parada e no mês de agosto 2 paradas.
38
Tabela 6: Produtividade das Escavadeiras
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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superficiais de estradas não-pavimentadas. 2004. Dissertação de Mestrado (Mestre em
Engenharia Civil) - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, 222 f., Campinas.
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