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09/05/2022

AULA 05:

UNIDADE 3 – INFRA-ESTRUTURA

CONSTRUÇÃO 3.1 - Tipos de fundações.


3.2 - Cintas de amarração, viga de fundação, viga de equilíbrio e blocos de fundação.

DE EDIFÍCIOS I 3.3 - Impermeabilização.


3.4 - Canalizações subterrâneas.

Prof. Ana Paula Maran


ana.maran@ufsm.br 1 2

FUNDAÇÕES FUNDAÇÕES
São elementos estruturais cuja função é a transferência de cargas da estrutura ao • Recebem carregamentos provenientes da estrutura, como peso
terreno onde são apoiados (AZEREDO, 1988) próprio, sobrecargas, ações de vento e empuxos, por exemplo.

• Transmitem esses esforços para o solo ou rocha em que está


Fundações devem ter Solo necessidade de apoiada.
RESISTÊNCIA adequada RESISTÊNCIA e RIGIDEZ
para suportar as tensões apropriadas para não • Compatibilizam as ações da estrutura em relação à resistência e à
causadas pelos esforços sofrer ruptura e não compressibilidade do terreno.
solicitantes. apresentar deformações
exageradas ou diferenciais.
• Promovem estabilidade e segurança à edificação ao suportar e
transmitir os carregamentos para o subsolo.
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FUNDAÇÕES – COMO ESCOLHER? CONDICIONANTES

1. Esforços nas fundações.

2. Características do solo.

3. Características do local da obra.

4. Características das construções vizinhas.

5. Situações de projeto.
Fonte: AVALONE, M. C.

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CONDICIONANTES CONDICIONANTES
1. Esforços nas fundações. 2. Características do solo.

É preciso verificar a ocorrência de:


É preciso distinguir:
• Argilas muito moles dificulta a execução de estacas moldadas
• Grandeza das cargas; in loco.
• Ocorrência de outros esforços além dos de compressão (tração e flexão). • Solos muito resistentes que devem ser atravessados (compactos ou com
pedregulhos/matacões) dificultam ou mesmo impedem a
cravação de estacas de concreto pré-moldados.

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CONDICIONANTES CONDICIONANTES
2. Características do solo. 2. Características do solo.

É preciso verificar a ocorrência de: Prospecção Geotécnica: SONDAGEM À PERCUSSÃO (SPT)


NBR 6484 (2020)
• Nível do lençol d’água elevado dificultam a execução de
estacas moldadas in loco sem revestimento ou uso de lama. • Classificação de cada camada do solo; • Baixo custo;
• Nível do lençol freático; • Pode ser realizado em locais de difícil acesso;
• Aterros muito recentes (em processo de adensamento) sobre • Capacidade de carga do solo em várias • Coleta-se amostras;
camadas moles indicam a possibilidade de atrito profundidades = resistência. • É determinado o nível de água;
• Solos compactos ou duros (não ultrapassa
negativo.
blocos de rocha e alguns pedregulhos).
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CONDICIONANTES CONDICIONANTES
2. Características do solo. 2. Características do solo.
Prospecção Geotécnica: SONDAGEM À PERCUSSÃO (SPT)
Prospecção Geotécnica: SONDAGEM À PERCUSSÃO (SPT)
NBR 6484 (2020)
• Amostrador (Raymond-Terzaghi) de 65 kg;
• Altura de queda livre de 75cm;
• Anota-se nº de golpes para cravar 45cm (3 conjuntos de
golpes a cada 15cm);
• Resistência do terreno (SPT) = nº de golpes necessários
para cravar os 30cm finais, após ter penetrado os
primeiros 15cm. Com base no valor da resistência à penetração, ângulo de atrito e peso específico do solo pode-se determinar a
11 CAPACIDADE DE CARGA DO TERRENO. 12
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SONDAGEM (ABNT NBR 8036) SONDAGEM (ABNT NBR 8036)


Proporciona subsídios sobre a natureza do terreno: Número de sondagens:
• Características do solo;
• Espessuras das camadas; • Até 200m² = 2 furos;
• Posição do nível da água (lençol freático);
• Tipo de equipamento para escavação; • Entre 200 e 400m² = 3 furos;
• Tipo de fundação;
• Tipo de contenção mais adequada. • Acima de 400m² até 1000m² = aumentar 1 furo a cada 200m²
O custo de um programa de prospecção bem conduzido
situa-se entre 0,5 e 1,0% do valor da obra. 13 14

SONDAGEM (ABNT NBR 8036) TORRE DE PISA


Resultados a apresentar:
• Planta de locação dos furos;
• Perfil de cada sondagem com as cotas de onde foram
retiradas as amostras;
• Classificação das diversas camadas;

56.4
• Níveis do terreno e do lençol freático;
• Resistência à penetração do amostrador.
Areia argilosa (4,3 m)
Bulbo de
Areia pura (6,3 m)
pressão
Argila marinha
1174 - 1350
15 22 m 16

PRÉDIOS DE SANTOS - SP
• Edifícios fora do prumo à beira mar;
TORRE DE PISA CATEDRAL DE NOSSA SENHORA DE
GUADALUPE – CIDADE DO MÉXICO • Época da construção: fundações rasas foram
apoiadas a cerca de 8,0 m de profundidade, em
solo rígido;
• Cerca de 10 m abaixo, há areia argilosa muito
mole (SPT = 1 batida/60 cm); Areia pouco argilosa

• Muitos edifícios foram construídos sobre sapatas


(fundação rasa); Argila marinha

• Ao longo dos anos a argila vai deformando e


adensando o solo.
https://www.archdaily.com.br/br/961668/a-historia-dos-edificios-tortos-de-
17 santos?ad_content=961668&ad_medium=widget&ad_name=editors-choice 18
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PRÉDIOS DE SANTOS - SP PRÉDIOS DE SANTOS - SP

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CONDICIONANTES CONDICIONANTES
3. Características do local da obra. 4. Características das construções vizinhas.

Em particular:
Em particular quanto a:
• Terrenos acidentados porque dificultam acesso de equipamentos pesados
(bate estaca, etc.);
• Tipo e profundidade das fundações;
• Local com obstrução na altura, como telhados e lajes porque dificultam • Existência de subsolo;
acesso de equipamentos altos; • Sensibilidade a vibrações;
• Obra muito distante de um grande centro porque encarece o transporte
• Danos já existentes.
de equipamento pesado;
• Ocorrência de lamina d’água.
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CONDICIONANTES CONDICIONANTES
5. Situações de projeto. 5. Situações de projeto.
• Projeto de fundações deve atender a 2 critérios:
Em particular quanto a:
DEVE SER ASSEGURADO UM ADEQUADO COEFICIENTE DE SEGURANÇA À RUPTURA
• Ocorrência de pilares junto as divisas em quantidade e com cargas
representativas; OS RECALQUES DEVEM SER MANTIDOS DENTRO DE LIMITES RAZOÁVEIS.
(especialmente os recalques diferenciais, que são os que causam maiores problemas)
• Ocorrência de pilares muito próximos;
• Inexistência de pilares, tendo-se cargas provenientes somente de paredes •Deve-se procurar dispor os pilares de uma edificação de maneira equilibrada, visando
(distribuídas); cargas aproximadas;
•Evitar pilares com cargas muito diferentes;
• Necessidade ou não de uso de blocos de transição.
•Solução mais racional para estrutura e fundações (custos, processos), respeitando as
recomendações normativas quanto a segurança.
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TIPOS DE FUNDAÇÕES TIPOS DE FUNDAÇÕES


NBR 6122

Fonte: AVALONE, M. C.

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FUNDAÇÃO DIRETA RASA FUNDAÇÃO DIRETA RASA


BLOCO CORRIDO OU ALICERCE BLOCO CORRIDO OU ALICERCE

• Este tipo de fundação é utilizada quando há atuação de pequenas cargas (paredes


estruturais), ligados por vigas baldrames;
• Não têm a necessidade de armação;
• Eventuais esforços de tração são absorvidos pelo próprio material do bloco;
• Suportam predominantemente esforços de compressão simples (cargas das paredes
ou pilares);
• Geralmente usa-se blocos quando a profundidade da camada resistente do solo está
entre 0,5 e 1,0m de profundidade.

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FUNDAÇÃO DIRETA RASA FUNDAÇÃO DIRETA RASA


BLOCO CORRIDO OU ALICERCE : CINTA DE AMARRAÇÃO SAPATA ISOLADA
• Indicadas para regiões de solo estável e de alta
resistência superficial;
• Absorver esforços não previstos; • Entre os métodos mais elementares e econômicos;
• Evitar recalques diferenciais; • Suportam cargas elevadas;
• Distribuir o carregamento; • Dimensionado de modo que as tensões de tração
nele resultantes, sejam resistidas pelo emprego de
• Combater esforços horizontais; armadura especialmente dispostas para este fim;
• Nivelar. • Pode ter espessura constante ou variável e sua base
em planta é normalmente quadrada, retangular ou
trapezoidal.
Pode ser de concreto armado, muitas vezes utiliza-se a própria alvenaria como fôrma lateral.

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FUNDAÇÃO DIRETA RASA FUNDAÇÃO DIRETA RASA


SAPATA ISOLADA SAPATA ISOLADA

VIGA DE EQUILÍBRIO/ALAVANCA
Elemento estrutural que recebe as cargas de
um ou dois pilares (ou pontos de carga) e é
dimensionado de modo a transmiti-las
centradas às fundações.
Da utilização de viga de equilíbrio resultam cargas nas fundações
diferentes das cargas dos dois pilares nelas atuantes.
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FUNDAÇÃO DIRETA RASA FUNDAÇÃO DIRETA RASA


CINTA DE FUNDAÇÃO SAPATA CORRIDA
Tem como finalidade absorver esforços não previstos, suportar
pequenos recalques, distribuir o carregamento e combater esforços
• Comumente utilizada na construção de muros,
horizontais. As cintas desempenham papéis importantes, como:
paredes de reservatórios e casas com vãos
1. Impedir deslocamentos horizontais das fundações; pequenos;
2. Limitar rotações (absorvendo momentos) decorrentes de • Elementos contínuos que recebem as cargas
excentricidades construtivas; direto das paredes, de forma linear;
3. Definir o comprimento de flambagem do primeiro trecho de • As sapatas corridas são opções dos blocos
pilares, no caso de fundações profundas ou de sapatas corridos ou alicerces, para paredes mais
implantadas a grandes profundidades; carregadas ou solos menos resistentes.
4. Servir de fundação para paredes no pavimento térreo.
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FUNDAÇÃO DIRETA RASA FUNDAÇÃO DIRETA RASA


SAPATA CORRIDA RADIER

alvenaria
• Placa contínua em toda a área da construção, a
concreto fim de distribuir a carga em toda a superfície;
armadura • Confere alta rigidez, o que muitas vezes evita
lastro grandes recalques diferenciais;
• Também usado quando a edificação deve ser
assentada sobre solos fracos e solos cuja
camada resistente encontra-se a grande
profundidade.

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FUNDAÇÃO DIRETA RASA FUNDAÇÃO DIRETA RASA


RADIER RADIER

“No caso de edificações residenciais, cujas


cargas são relativamente baixas, a opção
pelo radier para a fundação passa a ser
interessante, principalmente se houver
repetição, como é o caso de conjuntos
habitacionais com edificações-tipo.
Quando bem-executado e nivelado,
prescinde de contrapiso, podendo receber
diretamente o revestimento.”
(Revista Téchne)

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FUNDAÇÃO DIRETA RASA FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS


RADIER TUBULÃO

• Elementos estruturais da fundação que


transmitem a carga ao solo resistente por
compressão, através da escavação de um
fuste cilíndrico e uma base alargada tronco-
cônica a uma profundidade igual ou maior
do que 3 vezes o seu diâmetro (BRITO,
1987)

39 Sabbatini et al., 2007 40

FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS


TUBULÃO A CÉU ABERTO TUBULÃO A CÉU ABERTO

Condições que favorecem o emprego:


• Cargas muito elevadas (superior a 250 Tf);
• Áreas com dificuldade de adoção de técnicas de
fundação mecanizadas ;
• Regiões afastadas de grandes centros;
• Solos argilosos – menos risco de desmoronamento.

Limitante = nível do lençol freático. Quando há tendência de desmoronamento, reveste-se


o furo com alvenaria de tijolo, tubo de concreto ou
tubo de aço (Barros, 2003)
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FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS


TUBULÃO A AR COMPRIMIDO
• Utilizado quando existe ÁGUA, exige-se grandes FUNDAÇÕES
profundidades e perigo de desmoronamento das
paredes; INDIRETAS
• Ar comprimido impede a entrada de água,
permitindo trabalhos de escavação, alargamento PROFUNDAS
do fuste e concretagem;
• Pressurização é feita por um compressor de ar; ESTACAS
• Cuidados com a saúde dos trabalhadores.

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FUNDAÇÕES INDIRETAS PROFUNDAS FUNDAÇÕES INDIRETAS PROFUNDAS


ESTACAS PRÉ-MOLDADAS  CONCRETO ESTACAS PRÉ-MOLDADAS  AÇO
• Estáveis em solos compressíveis; • Cravadas em quase todos os tipos de terrenos;
• Boa capacidade de carga e boa resistência de
esforços de flexão e cisalhamento; • Possuem facilidade de corte e emenda;
• A estaca pode ser inspecionada antes da
cravação; • Podem atingir grande capacidade de carga;
• O procedimento de construção da estaca não é • Trabalham bem à flexão;
afetado pelo lençol freático (podem ser cravadas
abaixo do nível de água);
• Conseguem atravessar camadas resistentes do solo e
• Pode ser cravada com grandes comprimentos;
atingem grandes profundidades;
• Produzidas em fábricas = boa qualidade do
concreto, controlada e fiscalizada por
laboratórios; • Em serviços provisórios – reaproveitamento.
• Segurança que oferece na passagem através de
camadas muito moles onde a qualidade da
concretagem “in loco” torna-se às vezes restrita. 45 46

FUNDAÇÕES INDIRETAS PROFUNDAS FUNDAÇÕES INDIRETAS PROFUNDAS


BROCAS BROCAS
• Estacas executadas “in loco” sem molde, RESTRIÇÕES
• Baixa capacidade de carga;
por perfuração no terreno com auxílio de
• Há perigo de introdução de solo no concreto durante o
um trado (ø 15 a 30cm) enchimento;
• Trado é composto por 4 facas • Há perigo de estrangulamento do fuste;
• Perfuração feita por rotação/compressão do • Não existe garantia de verticalidade;
tubo (retirada da terra que se armazena no • Só pode ser executado acima do lençol freático;
tubo) • Comprimento máximo de ~ 6m (entre 3 e 4m);
• Furo é posteriormente preenchido com • Trabalha apenas à compressão – armadura geralmente
usada para ligação com outros elementos da construção.
concreto apiloado. 47 48
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FUNDAÇÕES INDIRETAS PROFUNDAS FUNDAÇÕES INDIRETAS PROFUNDAS


ESTACA HÉLICE CONTÍNUA ESTACA HÉLICE CONTÍNUA
• Cargas até 400t;
• Ø até 100cm;
• Profundidade até 24 m;
• Baixo grau de ruído e vibração;
• Perfuração em solos pouco coesos e abaixo nível de
água.

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FUNDAÇÕES INDIRETAS PROFUNDAS FUNDAÇÕES INDIRETAS PROFUNDAS


ESTACA HÉLICE TIPO ÔMEGA ESTACA HÉLICE TIPO ÔMEGA
VANTAGENS
• Ø de 27 até 62cm;
• Evolução da estaca hélice contínua. • Menor relação carga x diâmetro, com
• Profundidade até 28 m; consequente redução no volume de concreto;
• Baixo grau de ruído e vibração; • Menor consumo de concreto devido à
• Com deslocamento lateral do terreno,
sem o transporte de solo à superfície, • Processo executivo monitorado compactação do terreno;
resultando numa melhora do atrito através de sensores ligados ao • Ausência de material escavado;
lateral; computador;
• Maior agilidade na mudança de diâmetro, onde
• Máquinas de torque elevado. só o elemento com o trado é trocado.
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FUNDAÇÕES INDIRETAS PROFUNDAS FUNDAÇÕES INDIRETAS PROFUNDAS


ESTACA RAIZ ESTACA RAIZ

• Estaca de pequeno diâmetro concretada UTILIZAÇÃO


in loco, cuja perfuração é realizada por
• Em áreas de dimensões reduzidas;
rotação em direção vertical ou inclinada; • Em locais de difícil acesso;
• Em solos com presença de matacões,
• Esta perfuração se dá com um tubo de rocha ou concreto;
revestimento e o material escavado é • Em solos onde existem “vazios”;
eliminado por uma corrente fluida • Para contenção lateral de escavações;
• Em locais onde haja necessidade de
(lama bentonítica ou ar) que reflui pelo ausência de ruídos ou de vibrações;
espaço entre o tubo e o terreno.
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FUNDAÇÕES INDIRETAS PROFUNDAS FUNDAÇÕES INDIRETAS PROFUNDAS


ESTACA RAIZ ESTACA FRANKI
• Usa um tubo de revestimento cravado dinamicamente com a ponta • Empresa de Grande Porte
fechada por meio de bucha e recuperado após a concretagem da estaca;
(custos dos equipamentos);
• O concreto usado na execução da estaca é relativamente seco com baixa • Responsabilidade bem definida;
relação água/cimento, de modo a permitir o forte apiloamento previsto no
• Pessoal qualificado na execução;
método executivo;
• Solos menos compactos;
• Sob os golpes do pilão de um equipamento bate-estaca, a mistura de
brita e areia forma uma "bucha" comprimida na parte inferior do tubo. O • Cargas de 30 a 130t;
pilão arrasta o tubo em profundidade no terreno ao bater na bucha. E, • Profundidade até 18m;
graças a ela, a água e o solo não penetram na estaca em execução,
• Ø30 a 60cm.
obtendo-se estanqueidade ao longo da cravação.
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FUNDAÇÕES INDIRETAS PROFUNDAS FUNDAÇÕES INDIRETAS PROFUNDAS


ESTACA FRANKI ESTACA STRAUSS

• Fundação em concreto (simples ou armado), moldada “in


loco”, executada com revestimento metálico recuperável;
• Utiliza equipamento leve e de pequeno porte, composto
por um tripé, guincho, soquete (pilão) e a sonda (balde);
• Escavadas por percussão, através da queda livre da piteira
com a utilização de água. O furo geralmente é revestido.

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FUNDAÇÕES INDIRETAS PROFUNDAS FUNDAÇÕES INDIRETAS PROFUNDAS


ESTACA STRAUSS ESTACA STRAUSS

• Pode ser utilizada em locais confinados ou


terrenos acidentados;
• Sua execução não causa vibrações;
• Possui limitação devido ao nível do lençol
freático;
• Profundidade de perfuração de 20 a 25m.

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BLOCO DE COROAMENTO DE ESTACAS BLOCO DE COROAMENTO DE ESTACAS

• São elementos maciços de concreto armado que


solidarizam os topos de uma ou um grupo de
estacas, preparando-as para o engaste dos
pilares.

Atrito
lateral

Ponta 61 62

IMPERMEABILIZAÇÃO IMPERMEABILIZAÇÃO
• Conjunto de operações e técnicas construtivas
• Durante a construção de uma edificação, impermeabilizar
(serviços) composto por uma ou mais camadas, os elementos de fundação, como sapatas, radiers e vigas
que tem por finalidade proteger as construções baldrames. É um cuidado importante para assegurar a
contra a ação deletéria de fluídos, vapores e salubridade e a durabilidade das estruturas.
umidade;
• Ainda que não estejam expostos às intempéries, como
ocorre com as lajes de cobertura, esses elementos de
• Geralmente é composta de um conjunto de fundação ficam em contato permanente com a umidade
camadas, com funções específicas. do solo e, quando não tratados conduzem a umidade de
NBR 9565: Impermeabilização: Seleção e Projeto capilaridade para alvenarias e elementos estruturais.

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IMPERMEABILIZAÇÃO IMPERMEABILIZAÇÃO

FIADA
IMPERMEABILIZANTE

A impermeabilização é comum em:


• Argamassa polimérica;
• Emulsão asfáltica;
• Emulsão acrílica;
• Papelão alcatroado (feltro asfáltico).

UMIDADE QUE SOBE POR CAPILARIDADE Barros, 2003

•A impermeabilização deverá se estender pelo menos 10cm para baixo do topo da alvenaria de embasamento.
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IMPERMEABILIZAÇÃO CANALIZAÇÕES SUBTERRÂNEAS


São feitas dentro de valetas abertas no solo e merecem atenção no
seguinte:
• Devem ser testadas antes do aterro das valas;
• Sua profundidade deve ser compatível com a necessidade de
tráfego no solo e obedecer as demandas de projeto;
• O aterro das valas deve ser executado com terra de boa
qualidade, sendo proibido o uso de pedras e entulhos;
• É aconselhável revestir a tubulação com uma camada de areia, e
depois acrescentar as camadas de terra;
• A compactação do solo deve ser criteriosa para não esmagá-las;
Falta de impermeabilização
• Os sentidos de escoamento das linhas devem ser verificados
antes do aterro.
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ATÉ A PRÓXIMA AULA!


BASEADO EM:

• Notas de aula prof. Ana Paula Kirchheim (UFRGS)

• Notas de aula prof. Marianne Costa Avalone (UFSM)

SALGADO, J. C. P. Técnicas e práticas construtivas para edificação. 3ª ed. São Paulo: Érica, 2014.

YAZIGI W. A técnica de edificar. 13ª ed. São Paulo: Pini, 2013.

Escola Nacional da Inspeção do Trabalho –NR18: Norma Regulamentadora 18 –Condições de Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção. Brasília: ENIT, 2020.
Disponível em:<https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-18-atualizada-2020.pdf>.

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