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16/05/2022

AULA 06:

UNIDADE 5 – SUPRAESTRUTURA

CONSTRUÇÃO 5.1 – Características


5.2 – Formas: tipos, confecção, colocação e desmontagem

DE EDIFÍCIOS I 5.3 – Armaduras.


5.4 – Colocação das instalações complementares
5.5 – Detalhes construtivos

Prof. Ana Paula Maran


ana.maran@ufsm.br 1 2

ESTRUTURA E FORMA SISTEMAS ESTRUTURAIS


• “Não existe forma, seja ela natural ou construída, sem um Sistema Estrutural que lhe
garanta a estabilidade e a perenidade”. • Sistemas projetados e construídos para
apoiar e transmitir cargas ao solo em
conjunto e com segurança, sem exceder às
cargas limites de seus componentes.

Infraestrutura

Supraestrtutura

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SISTEMA ESTRUTURAL BÁSICO MATERIAIS


MADEIRA
ALVENARIA ESTRUTURAL

• Absorvem e transmitem esforços, sendo essenciais para


a manutenção da segurança e da solidez de uma LAJES

edificação.

VIGAS

• O sistema básico de uma estrutura é composto por pilar,


vigas e lajes que devem ser dimensionadas para
PILARES
suportar as cargas (peso próprio e uso) e possuir
durabilidade adequada (sustentabilidade).
FUNDAÇÕES -
SAPATAS

5 BAMBU 6
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CONCRETO ARMADO/PROTENDIDO

MATERIAIS TIPOS DE LAJE


AÇO ESTRUTURAL

CONCRETO PRÉ-MOLDADO

7 LAJE MACIÇA 8

TIPOS DE LAJE TIPOS DE LAJE

LAJE TRELIÇADA 9 LAJE NERVURADA 10

TIPOS DE LAJE
CORTE DOBRA ARMAÇÃO

ARMADURA
ESTRUTURAS EM
FABRICAÇÃO PRÉ-MONTAGEM
CONCRETO ARMADO
MONTAGEM DA
ARMADURA
MONTAGEM DA
FÔRMA FÔRMA
LIMPEZA

INSTALAÇÕES E
DESMOLDAGEM
ESPERAS

VERIFICAÇÃO
DOSAGEM MISTURA TRANSPORTE

LANÇAMENTO ADENSAMENTO CURA


CONCRETO
LAJE PROTENDIDA 11 12
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FÔRMAS
ABNT NBR 15696:2009
FÔRMAS
Estruturas provisórias destinadas a dar
forma e suporte aos elementos de
concreto até sua solidificação.

50-60% dos prazos da estrutura

15-30% do prazo total do


empreendimento
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FÔRMAS FÔRMAS
Fôrmas plásticas ou fibra de vidro
IMPORTÂNCIA
• Garantia da geometria dos elementos
estruturais;
• Contenção do concreto fresco (finos e água)
e proteção contra evaporação superficial;
• Sustentação do concreto fresco – apoio até Fôrmas mistas
atingir a resistência mecânica necessária;
• Acabamento superficial: rugosidade
requerida;
• A má utilização pode resultar em formação
de trincas na estrutura, vazamento de água,
corrosão de armadura do concreto, entre
outros.

15 Fôrmas metálicas 16

FÔRMAS FÔRMAS - LAJES


Madeirite

Fôrmas madeira

PAINEL

TALA

GUIA
TRAVESSÕES
Compensado Naval Preto PÉ-DIREITO

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FÔRMAS - VIGAS FÔRMAS - PILARES

TRAVESSÃO PAINEL – CHAPA DE


TRAVESSAS
PAINEL DE APOIO MADEIRA COMPENSADA
MONTANTES – PONTALETES
DE MADEIRA APRUMADORES –
ESCORAMENTO
SARRAFOS DE
GUIA GRAVATAS – SARRAFOS DE MADEIRA
LATERAL
TALA DE VIGA MADEIRA
PÉ-DIREITO GRAVATAS
FUNDO DE GASTALHOS – SARRAFOS E
VIGA PONTALETES
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FÔRMAS - PILARES FÔRMAS - PILARES

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ESCOLHA DO SISTEMA DE FÔRMAS ESCOLHA DO SISTEMA DE FÔRMAS


• PROJETO ARQUITETÔNICO: Determina a geometria do produto
• Forma de lançamento do concreto
• PROJETO ESTRUTURAL: Estabelece a geometria das peças –
desqualifica materiais e sistemas que não se adaptam a essa
• Forma de adensamento do concreto
exigência • Custo
• PLANEJAMENTO: Ritmo de execução da estrutura e sequência • Número de utilizações
dos trabalhos • Movimentação/transporte
• Produtividade
• Espaço no canteiro de obra
• Perdas no processo
• Disponibilidade no mercado
• Segurança
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ESCORAMENTO ESCORAMENTO
MADEIRA METÁLICO
• Transmissão de esforços da estrutura • Escoramento apoiado sobre calços de • Pontaletes tubulares extensíveis com chapas
do molde para um ponto de suporte. madeira assentados sobre terra apiloada ou soldadas na base (calço) e topo (perfil U).
laje de concreto.

• Considera todas as ações


provenientes de cargas permanentes
e variáveis resultantes do lançamento
do concreto fresco sobre as fôrmas
horizontais e verticais (até o momento
que o concreto se torne autoportante)

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ESCORAMENTO ESCORAMENTO
• ESCORAMENTO REMANESCENTE: • REESCORAMENTO:
MARQUISE

(PRÉ-ALCONPAT, TUTIKIAN, 2021)

27 MEDEIROS e GROCHOSKI, 2007


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RACIONALIZAÇÃO DO SISTEMA DE FÔRMA RACIONALIZAÇÃO DO SISTEMA DE FÔRMA

• Diminuir custos de produção COMPATIBILIZAÇÃO DE:


• Diminuir ciclo de produção • Passagem de instalações
• Melhoria no desempenho das fôrmas • Embutidos na laje
• Racionalização dos demais subsistemas do edifício. • Níveis de concretagem
• Tolerâncias
AÇÕES:
PLANEJAMENTO DE SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO
• Padronização da estrutura
• Pilares com seção constante
PROCEDIMENTO DE LIMPEZA E PREPARAÇÃO
• Modulação dos vãos

META: CONSTRUTIBILIDADE E DESEMPENHO PROCEDIMENTOS DE DESENFORMA https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5075605/mod_resource/content/4/Aula%2008_Estrutura%20de%20concreto%20armado%20F%C3%B4rma%2C%20arma%C3%A7%C3%A3o%20e%20concretagem.pdf


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ARMADURA
• Numa estrutura de concreto armado, o aço tem como

ARMADURA função básica resistir aos esforços de tração. Isso


ocorre pois o concreto não possui resistência à tração
suficiente para absorver os esforços solicitantes de
uma edificação.
AJUDAR O CONCRETO A RESISTIR ÀS DIFERENTES
SOLICITAÇÕES, PRINCIPALMENTE ÀS DE TRAÇÃO • O trabalho solidário do concreto com o aço é possível
graças às compatibilidades física e química que
ocorrem entre os dois materiais:
• Compatibilidade física - o aço e o concreto
possuem deformações próximas durante as
variações térmicas.

• Compatibilidade química - o aço não corrói com o


ambiente alcalino do concreto.

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ARMADURA ARMADURA
CA 25
CA 25 CA 50
(Barras lisas) (Barras CA 60 (Fios) DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA PROJETO DE ARMAÇÃO:
CA 50 Nervuradas)
• Projeto de armação • Determinação de quantitativos
Bitolas (mm)
6,3 6,3 4,2 • Projeto de estrutura (planta de fôrma) • Solicitação de pedidos
CA 60
LISO

8,0 8,0 5,0 • Plano de corte: Ø > 10 mm • Instruções de corte


10,0 10,0 6,3 • Projeto de instalações • Instruções de dobra
NERVURADO

Classe de 12,5 12,5 7,0


Concreto
Armado CA 50 Resistência 16,0
22,0
16,0
20,0
8,0
9,5
• Instruções de pré-fabricação
• Montagem
25,0 22,0 - - • Conferências
500 MPa ou
- 25,0 - -
50 kgf/mm²
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ARMADURA ESTOCAGEM
• Local plano, não sujeito a acúmulo ou escoamento de água
• Divisão em ‘baias’ por diâmetro
• Local de estocagem x descarga
• Não devem ficar expostos a céu aberto por mais de 90 dias

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MONTAGEM MONTAGEM
• Pré-montagem feita em bancada • Corte: antes de efetuar os cortes, faça um estudo
para minimizar as sobras. Dessa forma, você
• Colocação de espaçadores poderá obter uma economia significativa no
• Posicionamento na fôrma serviço.
 Equipamentos
• Verificação dos cobrimentos
o Talhadeira (barras e fios de até 6.3 mm)
o Tesouras especiais (barras e fios até 16 mm)
o Máquinas de corte; Ligação entre barras e estribos:

https://www.youtube.com/watch?v=T2W3FB2nycA
o Lâminas de serra (uso eventual)

Arame nº16 n° 18 nº 20.

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COBRIMENTO DE ARMADURA MONTAGEM


• COLOCAÇÃO DOS ESPAÇADORES
• Garantir o cobrimento especificado
• Garantir o correto posicionamento das armaduras

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MONTAGEM MONTAGEM
• Espaçadores de armadura superior (caranguejos) • PROTEÇÃO OBRIGATÓRIA (NR 18)

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DETALHAMENTO VIGA DETALHAMENTO ARMADURA DO PILAR

60
Térreo – L2 103

1:25
Esc 1:20

20

6 N4 ø16.0 C=335
50

275

16 N1 c/17.5
275
N2
45

15
16 N1 ø 5.0 C=132

60
16 N2 ø 5.0 C=30
Subsolo – L1 -172

20

6 N3 ø16.0 C=VAR

6 N1 c/17.5
N2

VAR

VAR
45

50
15

43 6 N1 ø 5.0 C=132
3 N2 ø 5.0 C=30
44

DETALHAMENTO DETALHAMENTO
LAJES LAJES

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ARMADURAS POSICIONAMENTO DAS ARMADURAS


• Obedecer o projeto e garantir o melhor lançamento e adensamento do
concreto.

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POSICIONAMENTO DAS ARMADURAS CONCRETO PROTENDIDO


• Permitem grandes vãos;
• Obedecer o projeto e garantir o melhor lançamento e adensamento do
• Controle e redução de deformações e da fissuração;
concreto.
• Possibilidade de uso em ambientes agressivos;
• Projetos arquitetônicos ousados;
• Aplicação em peças pré-fabricadas;
• Recuperação e reforço de estruturas;
• Lajes mais esbelta (reduz altura, peso e carregamento das fundações).

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NOVAS ARMADURAS
• VERGALHÃO EM FIBRA DE VIDRO • VERGALHÃO EM BAMBU

ATÉ A PRÓXIMA AULA!

• Aula baseada em:

51 • PCC3331 - Tecnologia e Gestão da Produção de Obras Civis: Edifícios (USP) 52

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