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UE

202
Cartilha elaborada pelo curso de Geografia
CARTILHA DE Licenciatura da Universidade Estadual do
Maranhão – UEMA, referente a disciplina
Estudos Geoambientais do Maranhão.
INFORMAÇÕES
GEOGRÁFICAS UEMANet – Núcleo de Tecnologias de UEMA

Santa Quitéria – MA

1. LOCALIZAÇÃO E SITUAÇÃO GEOGRÁFICA


DO MUNICIPIO
2. DADOS POPULACIONAIS
3. ASPECTOS GEOAMBIENTAIS
3.1 Geologia
3.2 Geomorfologia
3.3 Solos
3.4 Clima
3.5 Hidrografia
4. IMPACTOS AMBIENTAIS
REFERÊNCIAS

ELABOARADO POR: Professorada disciplina: Márcia Fernanda Pereira


Fernanda Araújo dos Santos Professor: Erielson Miranda Pereira
Jailson Rodrigues Caldas
Maynnara França Viana
Rosiane de Oliveira Sousa Vasconcelos
Thayse Qrystinne Ramos Moraes
Veneranda de Araújo Pereira Neta
APRESENTAÇÃO

A presente cartilha tem o intuito de fornecer informações geográficas do


municipio de Santa Quitéria do Maranhão tornando um documento de pesquisa para
futuros trabalhos. Visto que, estamos em constante processo de transformação em
sociedade, na qual implicam nas informações geográficas, dessa forma este recurso de
conhecimento servirá de base para novas analises do municipio supracitado.

Santa Quitéria do Maranhão – MA


2022
1. LOCALIZAÇÃO E SITUAÇÃO GEOGRÁFICA DO MUNICIPIO

Santa Quitéria do Maranhão é um dos municípios brasileiros que está


localizado no Estado do Maranhão na Mesorregião do Leste Maranhense e
Microrregião do Baixo Parnaíba. Segundo o IBGE a sede municipal tem as seguintes
coordenadas geográficas -3º30’36” de latitude sul e -42º32’24” de longitude Oeste de
Greenwich (IBGE, 2010).
O acesso a partir de São Luís, capital do estado, num percurso total em
torno de 346 km, se faz da seguinte forma: 105 km pela BR–135 até a cidade de
Itapecuru Mirim, 141 km pela BR-222 até a cidade de Chapadinha, 100 km pelas
Rodovias MA-230/034 até a cidade de Santa Quitéria do Maranhão (Google
Maps,(2011).
Os municípios que faz limítrofes são: Belágua, Barreirinhas, Santana do
Maranhão, São Bernardo do Maranhão, Anapurus, Milagres do Maranhão e Urbano
Santos.
Figura 01: Mapa de localização do Município de Santa Quitéria do Maranhão

Fonte: Sistema de coordenadas geográficas datum sirgas 2000/ Rosiane Vasconcelos Maio/2022
Um municipio que desde o seu surgimento vem crescendo em suas dimensões
espaciais e em infraestrutura.

Figura 02: Mapa de Santa Quitéria do Maranhão (ruas, prédios)

Fonte: Sistema de coordenadas projetadas datum sirgas 2000/UTM ZONA 235. Rosiane Vasconcelos Junho/2022
2. DADOS POPULACIONAIS

Conforme o último Censo IBGE (2010) a população do município de


Santa Quitéria do Maranhão possuía uma população de 29.191 habitantes, hoje a
população estimada é de 25.884 habitantes. IBGE (2021). Devido o período
pandêmico não foi possível atualizar com comprovação de dados, por isso temos
uma estimativa.

A densidade demográfica do município é de 15,22 hab/km². IBGE (2010).


3. ASPECTOS GEOAMBIENTAIS
3.3 GEOLOGIA
O município de Santa Quitéria do Maranhão está inserido nos domínios
da Bacia Sedimentar do Parnaíba, que, segundo Brito Neves (1998), foi implantada
sobre os riftes cambro-ordovicianos de Jaibaras, Jaguarapi, Cococi/Rio Jucá, São
Julião e São Raimundo Nonato. Compreende as supersequências Silurianas (Grupo
Serra Grande), Devoniana (Grupo Canindé) e Carbonífero-Triássica (Grupo Balsas)
de Góes e Feijó (1994).
Na área do município, o Grupo Canindé está representado pela formação
Poti (C1po) Carbonífero; o Terciário, pelo Grupo Barreiras (ENb); o Quaternário,
Pelos Depósitos Eólicos Continentais (Q1e), pelos Depósitos de Cordões Litorâneos
(Q1cl) e pelos Depósitos Aluvionares (Q2a).O nome Poti foi usado, originalmente por
Lisboa (1914 apud SANTOS et al., 1984), para designar os folhelhos carbonosos
que afloram no rio Poti no estado do Piauí. Este nome prevalece, tem aceitação e
uso generalizado por vários autores: Oliveira & Leonardos (1943 apud SANTOS et
al., 1984); Lima & Leite (1978), compreendendo o pacote sedimentar situado
estratigraficamente entre as formações Longá e Piauí. Consiste, em sua porção
inferior, essencialmente, de sedimentos arenosos. Na parte superior há uma
predominância de clásticos finos, com sedimentos arenosos, subordinados. As
variações faciológicas, tanto horizontais como verticais, são uma das características
mais marcantes deste pacote sedimentar, mesmo considerando-se as mudanças de
espessura, na seção superior, causadas por erosão. Os clásticos arenosos do
intervalo inferior são constituídos de arenitos finos a médios, cremes a
esbranquiçados, porosos, friáveis, em geral, homogêneos. O intervalo superior
consiste de uma alternância de siltitos cinza a cinza-escuro; arenitos finos a médios,
esbranquiçados e amarelados, com níveis subordinados de folhelhos e siltitos cinza-
escuro e preto, por vezes carbonosos, contendo restos vegetais carbonizados ou
laminações de carvão. Ocorrem, também arenitos calcíferos e calciarenitos,
intercalados com folhelhos. Estratificação cruzada de pequeno e grande porte é a
estrutura sedimentar mais comum na unidade. O contato inferior com a formação
Longá é concordante e gradacional, enquanto que o contato superior com a
formação Piauí é, em geral, marcado por discordância erosiva, sendo comum, aí,
uma zona de oxidação ou, localmente a presença de conglomerado. No município
de Santa Quitéria do Maranhão, a formação Poti aflora ao longo da calha do rio
Parnaíba.
Grupo Barreiras (ENb). A denominação Barreiras, com sentido
estratigráfico, foi empregada pela primeira vez por Moraes Rego (1930 apud
SANTOS et al., 1984) que,estudando a região oriental da Amazônia, chamou a
atenção para a semelhança entre os sedimentos terciários que constituem os
baixos platôs amazônicos e os que formam os tabuleiros das costas brasileiras
norte, nordeste e leste. Mabesoone et al. (1972 apudSANTOS et al., 1984)
descreveram os sedimentos Barreiras, no Nordeste, como constituídos por uma
sequência afossilífera, de coloração variegada, composta predominantemente de
arenitos síltico-argilosos, argilas areno-siltosas e leitos conglomeráticos, com
predominância de cores avermelhadas e ocorrências de intercalações caulínicas de
cores esbranquiçadas. Os sedimentos são comumente mal selecionados e com
nítida predominância das frações areia e argila. Formam um relevo de interflúvios
tabulares e colinas semiarredondadas, cortadas geralmente em falésias, frente ao
oceano. Brandão (1995 apud SANTOS et al., 1984)denominou de “formação
Barreiras” a sequência constituída de sedimentos areno-argilosos, sem ou com
pouca litificação, coloração avermelhada, creme ou amarelada mal selecionadas;
granulação variando de fina a média, com horizontes conglomeráticos e níveis
lateríticos, sem cota definida, em geral associados à percolação de água
subterrânea. A matriz é argilosa, caulínica, com cimento argilo-ferruginoso e, às
vezes, silicoso. A estratificação é geralmente indistinta, notando-se apenas um
discreto paralelismo entre os níveis de constituição faciológica diferentes.
Localmente, podem apresentar estratificações cruzadas e convolutas. Ocorrem por
toda faixa litorânea e repousam discordantemente, sobre o embasamento cristalino,
em discordância erosiva e angular. É capeada, na linha da costa, pelo cordão
litorâneo de dunas, através de discordância, e, no interior, passa transicionalmente,
em alguns pontos, para as Coberturas Colúvio-Eluviais. É a que tem maior
expressão geográfica e aflora em praticamente todos os quadrantes do município de
Magalhães de Almeida. Ocupa uma vasta área situada a noroeste do município de
Santa Quitéria do Maranhão.
Quanto à localização, os Depósitos Eólicos Continentais (as dunas)
encontram-se presentes sobre os mais diversos domínios morfoclimáticos, desde
regiões de clima semiárido até zonas de clima úmido e temperado (GOLDSMITH,
1985 apud SANTOS, 2008). Todavia, os extensos campos de dunas costeiras, em
nível global, de acordo com Pye (1983 apudSANTOS, 2008), situam-se a sotavento
de praias expostas a fortes ventos, com grande disponibilidade de areia junto às
costas, passíveis de mobilização pelo processo eólico. Corroborando com essas
ideias, Mueche (1994) afirma que as dunas costeiras se formam em locais em que a
velocidade do vento e a disponibilidade de areias finas são adequadas para o
transporte eólico. Ainda, de acordo com Mueche, essas condições são
frequentemente encontradas em praias de tipo dissipativo a intermediário, de
gradiente suave, a exemplo doque ocorre em parte do litoral do Rio Grande do Sul,
Rio de Janeiro e em muitos locais do litoral do Maranhão, Piauí e Ceará. Nestes
últimos, tais condições são favorecidas pela presença de ventos constantes, bem
como pela maior amplitude de maré existente no litoral maranhense. Na resolução
do CONAMA Nº 303/2002, as dunas são definidas como unidade geomorfológica de
constituição predominantemente arenosa, com aparência de cômoro ou colina,
produzida pela ação dos ventos, situada no litoral ou no interior do continente,
podendo estar recoberta, ou não, por vegetação. Quando recoberta por esta, são
classificadas como dunas fixas. É a que tem maior expressão geográfica e aflora a
noroeste do município de Santa Quitéria do Maranhão.
Os Depósitos de Cordões Litorâneos correspondem às Dunas Recentes ou
Móveis, formadas a partir da acumulação de sedimentos removidos da face da praia
pela deflação eólica e distribuem-se como um cordão contínuo, disposto
paralelamente à linha de costa, somente interrompido pelas planícies fluviais e
fluviomarinhas, ou ainda, pela penetração até o mar de sedimentos da formação
Barreiras e cangas lateríticas e quartzosas. Caracterizam-se pela ausência de
vegetação ou fixação de um revestimento pioneiro, o qual detém ou atenua os
efeitos da dinâmica eólica, responsável pela migração das dunas. Aflora em áreas,
restritas, localizadas a noroeste do município de Santa Quitéria do Maranhão.
Os Depósitos Aluvionares que constituem os sedimentos clásticos
inconsolidados, relacionados às planícies aluvionares atuais dos principais cursos
d’água são, basicamente, depósitos de planícies de inundação. Destacam-se por
sua morfologia típica de planícies sedimentares, associadas ao sistema fluvial e são,
de modo geral, constituídos por sedimentos arenosos e argilosos, com níveis de
cascalho e matéria orgânica, inconsolidados e semiconsolidados. Ocupa uma vasta
área, ao longo da planície de inundação do rio Parnaíba.
3.2 GEOMORFOLOGIA

Geomorfologia corresponde a uma ciência que tem como objeto de


estudo as irregularidades da superfície terrestre, ou simplesmente, as diversas
formas do relevo. Seu profissional é chamado de geomorfologista. Essa ciência tem
ainda a incumbência de estudar todos os fenômenos que ocorrem e que interferem
diretamente na formação do relevo. Sua responsabilidade é disponibilizar
informações para as causas da ocorrência de um determinado tipo de relevo,
levando em consideração os agentes (internos e externos) modeladores do relevo.
O relevo na região de Santa Quitéria do Maranhão é formado pela
depressão do planalto oriental que constitui um conjunto de morfoesculturas ao
Leste que se prolonga para o Nordeste do Maranhão. Apresenta formas tabulares,
com morros testemunhos que decaem para vales mais amplos (FEITOSA, 2006). Os
cursos d’água da região fazem parte da Bacia hidrográfica do Parnaíba e do Munim.
A vegetação é composta por Floresta Estacional com a presença de encraves de
mata dos cocais IMESC (2008).
O estudo do relevo pode prevenir um determinado local de uma série de
problemas provenientes das ações antrópicas (provocadas pelo homem). A
geomorfologia pode contribuir para diminuir os impactos ambientais, um exemplo
claro é a construção de hidrelétricas e obras públicas (estradas, túneis etc.), pois
nesses casos é necessário ter conhecimento da declividade e espessura do solo.
3.3 SOLOS
Santa Quitéria do Maranhão é composta de quatro (04), tipos de solos:
Latossolo Amarelo, Plintossolo Pétrico, Neossolo Quartzarênico e Neossolo Flúvico.

Figura 3: mapa dos solos de Santa Quiteria do Maranhão

Fonte: Sistema de coordenadas geográficas, datum sirgas 2000/ Rosiane Vasconcelos Junho/2022

A maior parte de solo do município é o Latossolo Amarelo, segundo


(EMBRAPA 2006), esse tipo de solo são solos profundos, bem acentuadamente
drenados, com horizontes de coloração amarelada, de textura média e argilosa,
sendo predominantemente distróficos, ocorrendo também álicos, com elevadas
saturação de alumínio e teores de nutrientes muito baixos (figura 4) . São
encontradas em áreas de topos de chapada, ora baixas e dissecadas, ora altas e
com extensões consideráveis, apresentando relevo plano com pequenas e suaves
ondulações, tendo como material de origem mais comum, as coberturas areno-
argilosas e argilosas, derivadas ou sobrepostas às formações sedimentares.
O uso atual associa-se ao cultivo do arroz, feijão, milho, mandioca e o
monocultivo de soja. Embora sendo solos de baixa fertilidade natural, têm,
entretanto, ótimo potencial agrícola. (SOARES et al. 2022,p. 1122)
Figura 4: Imagem de Latossolo Amarelo

Fonte: https://moises-de-oliveira.blogspot.com/2016/08/

Plintossolo Pétrico Concrecionários são os solos tropicais com excesso de


cascalho em sua composição (figura 5). O cascalho reduz a capacidade de retenção
de água no solo e dificulta uma série de práticas agrícolas necessárias para o
desenvolvimento das plantas cultivadas. O cascalho é formado a partir da dinâmica
química do ferro no solo. Para formar o cascalho é necessário que o ferro seja
transformado quimicamente, na presença de água, em formas solúveis (forma
reduzida), o que permitirá sua movimentação no perfil do solo e eventual
acumulação. (DE ALMEIDA. et. al 2020,p.71,72).

Figura 5: Imagem de solo Plintossolo Pétrico

Fonte:https://www.embrapa.br/solos/sibcs/classificacao-de-solos/ordens/plintossolos/subordens

De acordo com MARQUES et al. (2014) Neossolo Quartzarênico é um solo


derivado de rochas ou sedimentos de natureza essencialmente quartzosa. Apresenta
textura arenosa até 1,5 m de profundidade. Ocorre em relevo suave ondulado e
apresenta pequena diferenciação entre horizontes no perfil. Sequência de horizontes
do tipo: A-C. (figura 6)
• Possui potencial baixo a médio para agricultura, grande profundidade efetiva,
forte a excessivamente drenado e permite a mecanização agrícola.

• Como fator limitante, apresenta baixa a muito baixa capacidade de retenção de


água, fertilidade natural muito baixa, baixos teores de matéria orgânica e elevada risco
de contaminação de águas subterrâneas.

• Utilizado como substrato para agricultura irrigada (fruticultura), pastagem,


pecuária extensiva, preservação ambiental e fonte de areia para construção civil.

Figura 6: Imagem de solo Neossolo Quartzarênico

Fonte: https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-tecnologica/inicial

Neossolo Flúvico , profundo derivado de sedimentos fluviais. Solo estratificado


com variação de textura e do teor de carbono orgânico em profundidade. Sequência de
horizontes do tipo: A – 2C1 – 3C2 – 4C3 – 5C4, (figura 7).

• Fertilidade natural média a alta, relevo plano, que permite a mecanização


agrícola, e boa potencial para agricultura, inclusive irrigada.

• Apresenta elevado risco de inundação periódica, salinização e solonização,


restrição de drenagem ou de uso agrícola devido à legislação ambiental.

• Utilizado como substrato para agricultura irrigada, culturas agrícolas anuais e


pastagem, pecuária extensiva e preservação ambiental das margens dos rios (mata
ciliar). (MARQUES et al, 2014,p.04).
Figura 7: Imagem de solo, Neossolo Flúvico.

Fonte: https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-tecnologica/inicial
3.4 CLIMA

Em Santa Quitéria do Maranhão, clima é caracterizado pelas elevadas


temperaturas durante a maior parte do ano, e pela presença de duas estações bem
definidas, sendo uma seca, que se estende pelos meses de inverno e primavera, e
outra chuvosa, correspondendo ao período do verão e do outono. A estação com
precipitação é de céu encoberto; a estação seca é de céu parcialmente encoberto.
Durante o ano inteiro, o clima é quente e opressivo. Ao longo do ano, em geral a
temperatura varia de 23 °C a 36 °C e raramente é inferior a 22 °C.

Figura 8: Mapa de clima de Santa Quitéria do Maranhão

Fonte: Sistema de coordenadas projetadas datum sirgas 2000/UTM ZONA 235. Rosiane Vasconcelos Junho/2022

O clima da região, segundo a classificação de Köppen é tropical (AW’)


semiárido com dois períodos bem definidos: um chuvoso que vai de janeiro a junho e
outro seco, correspondente aos meses de julho a dezembro.

Figura 9: Classificação do clima


3.5 HIDROGRAFIA

O Município de Santa Quitéria do Maranhão conta com uma grande rede


de drenagem com, pelo menos, dez bacias hidrográficas perenes. Podem ser assim
individualizadas: Bacia do rio Mearim, Bacia do rio Gurupi, Bacia do rio Itapecuru,
Bacia do rio Grajaú, Bacia do rio Turiaçu, Bacia do rio Munim, Bacia do rio
Maracaçumé-Tromaí, Bacia do rio Uru-Pericumã-Aurá, Bacia do rio Parnaíba-Balsas,
Bacia do rio Tocantins, além de outras pequenas bacias. Suas principais vertentes
hidrográficas são: a Chapada das Mangabeiras, a Chapada do Azeitão, a Serra das
Crueiras, a Serra do Gurupi e a Serra do Tiracambu. As bacias hidrográficas são
subdivididas em sub-bacias e microbacias. Elas constituem divisões das águas,
feitas pela natureza, sendo o relevo responsável pela divisão territorial de cada
bacia, que é formada por um rio principal e seus afluentes. O município de Santa
Quitéria do Maranhão, drenado pelo rio Parnaíba, está inserido na bacia hidrográfica
desse rio, a qual se localiza na área transicional entre a Amazônia e a região
Nordeste Ocidental.

Figura 10: imagem da margem do Rio Parnaíba, no Munícipio de Santa Quitéria do Maranhão

Fonte: https://m.facebook.com/Ildercossta/videos/beira-do-rio-parna%C3%ADba-em-santa-quit%C3%A9ria-do-
maranh%C3%A3o/311152084357208/

Além do rio Parnaíba drenar a área do município o rio Buriti, Gengibre,


Preguiça, Palmira, Guariba e os riachos: da Onça, do Buriti, Seco, Baixão da
Cabeceira, Baixão da Coceira, da Boa Hora, Tabatinga, Sucupira, dentre outros.
4. IMPACTOS AMBIENTAIS

Os resíduos sólidos gerado pela cidade que estão crescendo


rapidamente devido ao crescimento da população e um consumo excessivo, gera
um acumulo de lixo na cidade que necessita de uma coleta diária onde são
levadas para o lixão. Um dos principais impactos ambientais ocorrente em nosso
município é o lixão que se encontra na entrada da cidade sentindo Parnaíba-PI.
Onde as principais consequências são poluição do solo, contaminação dos
lençóis freáticos, proliferação de doenças além de liberação de gás carbônico na
atmosfera. O acúmulo de resíduos nos lixões são, muitas vezes, os causadores
de enchentes. No Brasil, mais do 90% do lixo é despejado nos lixões.

Figura 11: Consequencias do lixão

Fonte: www.todamateria.com.br
REFERENCIAS
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