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SEU ESPAÇO REGULAR

CONFORME AS
REGRAS SANITÁRIAS

Dra Andréa Senatore Grillo

ADEQUAÇÃO FÍSICA PARA


ESPAÇOS DE BELEZA,
ESTÉTICA E SAÚDE
E N C O N T R A N D O O L U G A R C E R T O

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"as pessoas esforçadas chegarão aos lugares em que
aquelas acomodadas, apenas sonham"

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Dra. Andréa Senatore Grillo
Advogada, especialista em Direito
Civil e Empresarial, com
licenciatura e pós graduação em
Direito Constitucional e
Administrativo e especialização
em Direito Regulatório, mais de
20 anos de experiência em
Assessoria Empresarial para
empresas dos ramos de Saúde,

Beleza e Estética.

BIOSSEGURANCAESTETICA

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SUMÁRIO

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INTRODUÇÃO

Este e-book foi elaborado tomando por base


legislações sanitárias vigentes e tem por objetivo
trazer parâmetros mínimos exigidos, entretanto
não substitui ou exclui a necessidade de consultar
a legislação municipal, bem como a Vigilância
Sanitária Municipal da sua localidade e também
não substitui o auxílio de arquiteto e/ou
engenheiro e de um advogado especialista.

“Estar em acordo com as normas, além de evitar,


multas ou gastos elevados com adequações
demonstra antes de tudo, alto grau de
comprometimento”

Para começar a sua jornada e se tornar aquela


referência profissional, convidamos a acompanhar
nosso perfil no instagram @biossegurancaestetica e
@estetica_regular e também no
youtube.com/biosseguranca_estetica

É sempre uma grande honra poder contribuir para a


formação e evoluçãode grandes profissionais.!


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LEGISLAÇÕES SANITÁRIAS

Diferentemente do que ser imagina, não existe


apenas uma LEI que determine quais as obrigações
e regras que os profissionais de Beleza, Estética,
Tatuagem, Piercing e Áreas Correlatas, porque pela
natureza do ordenamento jurídico Brasileiro, temos
diversas leis e normas e como não existe hierarquia
entre elas, todas devem ser obedecidas e aplicadas.

Relativamente a Estrutura Física dos espaços de


beleza, estética e afins destacaremos duas espécies
normativas que norteiam as leis municipais de todo
o país: A RDC 50/02 e a Norma Brasileira 16.383/15
que serviram como base do nosso estudo.

Tais normas foram expedidas pela ANVISA e pela


Associação Brasileira de Normas Técnicas, sendo
elas o alicerce das Leis Municipais, portanto,
seguindo-as você terá uma enorme probabilidade
de ter seu projeto/espaço em conformidade com as
Regras Sanitárias, porém, como dito, isso não
dispensa que o profissional/empreendedor consulte
também a Vigilância Sanitária da sua localidade.

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ANVISA X VISA
É primordial fazer a distinção destes órgãos, sua
origem e funções para que você entenda melhor as
regras e a distribuição das atribuições destes
órgãos.

ANVISA é a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária


criada pela Lei nº 9.782, de 26 de janeiro 1999, é uma
autarquia sob regime especial, que tem por
finalidade institucional promover a proteção da
saúde da população, por intermédio do controle
sanitário da produção e consumo de produtos e
serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive
dos ambientes, dos processos, dos insumos e das
tecnologias a eles relacionados, bem como o
controle de portos, aeroportos, fronteiras e recintos
alfandegados.

Como você pode ver, a ANVISA é responsável por


criar normas e regulamentos e dar suporte para
todas as atividades da área no País, e realiza
fiscalização de portos, aeroportos, fronteiras e
recintos alfandegados;

Como parte de suas funções a


ANVISA condensa informações
trazidas pelas Vigilâncias
Sanitárias Estaduais e
Municipais para traçar as
regras, e publica estes
relatórios anualmente.

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ANVISA X VISA

As vigilâncias Sanitárias (VISA) são órgãos públicos


que exercem o chamado poder de policia (poder de
fiscalização) do Estado (neste sentido governo
estadual/municipal) para proteger a saúde da
sociedade como um todo, ou tomar as providencias
em casos em que haja afronta ou lesão à saúde
pública.

É Importante salientar que atualmente a Anvisa não


possui uma RDC específica com os requisitos
sanitários para os serviços de embelezamento
(embora este projeto regulatório esteja na agenda
do triênio 2021/2023 e já exista a minuta/rascunho
desta RDC) e por isso, a ANVISA aplica as regras das
RDCs dos serviços de saúde, como é o caso da RDC
50/02.

A Vigilância Sanitária foi instituída pela


Lei 8080/90 – Artigo 5º Parágrafo 1§ª:

...§ 1º Entende-se por vigilância sanitária


um conjunto de ações capaz de eliminar,
diminuir ou prevenir riscos à saúde e de
intervir nos problemas sanitários
decorrentes do meio ambiente, da
produção e circulação de bens e da
prestação de serviços de interesse da
saúde... Cabe as Vigilâncias Sanitárias a
fiscalização das regras sanitárias e
aplicação das punições em caso de
infrações sanitárias, pois estas funções
decorrem do seu poder de polícia e do
dever de zelar pela saúde pública.

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CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES
DE BELEZA E ESTÉTICA

A ANVISA classifica os serviços de beleza, estética,


tatuagem, piercing e afins como serviços de
INTERESSE DA SAÚDE, e o faz tendo em vista os
riscos sanitários que estas atividades representam,
veja a definição da própria ANVISA:

Os Serviços de Interesse para a Saúde são


atividades que englobam serviços de assistência ao
cidadão, fora do contexto hospitalar ou clínico, que
possam alterar ou influenciar o seu estado de saúde.
Os Salões de beleza e centros de estética, estúdios
de tatuagem, entre outros são exemplos de
serviços que em função dos riscos associados ou da
vulnerabilidade do público atendido, podem
provocar danos ou agravos à saúde do cidadão,
direta ou indiretamente.

Tendo em vista esta classificação em razão dos


Riscos, a RDC 153/17, recentemente alterada pela
RDC 418/20 definem a classificação dos riscos dos
serviços de beleza e estética:

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CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES
DE BELEZA E ESTÉTICA

"Art.5º.................................................................................................

I - Nível de risco I - baixo risco: atividades


econômicas cujo início do funcionamento da
empresa ocorrerá sem a realização de vistoria prévia
e sem emissão de licenciamento sanitário, ficando
sujeitas à fiscalização posterior do funcionamento
da empresa e do exercício da atividade econômica;

II - Nível de Risco II - médio risco: atividades


econômicas que comportam vistoria posterior ao
início do funcionamento da empresa, de forma a
permitir o exercício contínuo e regular da atividade
econômica, sendo que para essas atividades será
emitido licenciamento sanitário provisório pelo
órgão competente; e

III - Nível de Risco III - alto risco: as atividades


econômicas que exigem vistoria prévia e
licenciamento sanitário antes do início do
funcionamento da empresa

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CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES
DE BELEZA E ESTÉTICA

As atividades de beleza, estética e afins, por terem


risco sanitário e serem classificadas como SERVIÇO
DE INTERESSE DA SAÚDE, são, obrigatoriamente de
risco médio e alto, e portanto, OBRIGATÓRIAMENTE
PRECISAM DE LICENCIAMENTO SANITÁRIO, a
diferença será que as atividades de médio risco não
exigem vistoria prévia para obtenção da licença,
enquanto que as de risco alto precisam de vistoria
e licenciamento antes de iniciar as atividades como
pode ser visto na tabela 1.

Tabela 1. Lista com os códigos CNAEs, atividade e necessidade de vistoria previa e/ou licença sanitária

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CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES
DE BELEZA E ESTÉTICA

Em relaçao a ESTÉTICA a RDC determina que seja


avaliada a necessidade de licença previa de acordo
com a pergunta 46 do anexo IV e neste caso, esta
pergunta é:

"Haverá no exercício da atividade a realização de


procedimentos invasivos?"

E conforme esta resposta classificam como médio


ou alto risco a atividade, isso impacta a LICENÇA
PRÉVIA OU POSTERIOR, MAS DE QUALQUER
MANEIRA O LICENCIAMENTO É OBRIGATÓRIO.

Procedimentos invasivos são os que transpassam as barreiras


naturais da pele. São exemplos: dermo e microdermopigmentação,
microagulhamento, preenchimento com ácido hialurônico e
aplicação de toxina botulínica (botox), entre outros.

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INFRAÇÕES SANITÁRIAS E PENALIDADES

Quem define as infrações e penalidades sanitárias é


a legislação da Vigilancia Sanitária, no caso de SP
temos a LEI 13.725/04 que além de obrigar a todos
os estabelecimentos de interesse da saúde obterem
Cadastro Municipal da Vigilancia Sanitaria (CMVS),
conforme Artigo 90, estabelece as infrações e
penalidades.

Os artigos 116 e 117 desta lei estabelecem que é


considerado INFRAÇÃO SANITÁRIA a desobediência
ou inobservância de qualquer norma legal ou
regulamento que tenha por finalidade promover,
recuperar ou preservar a vida e que responde pela
infração qualquer pessoa, seja por ação, omissão ou
quem se beneficie desta desobediência ou
inobservância.

As penalidades estão descritas no artigo 118 e vão


desde advertência e prestação de serviços a
comunidade, até multas de 100 à 500.000 reais,
interdições parciais, totais ou mesmo fechamento
do estabelecimento.

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DOCUMENTAÇÃO SANITÁRIA
Conforme a LEI 13.725/04, todos os profissionais e
estabelecimentos de interesse da saúde (salões de
beleza, clinicas de estética, estúdios de tatuagem e
profissionais que trabalhem nas áreas de beleza,
estética e afins) devem, obrigatoriamente, ter os
seguintes documentos:

Cadastro Municipal de Vigilância em Saúde (CMVS);

Contrato Social atualizado;

Cartão CNPJ do endereço;

Auto de vistoria do corpo de bombeiros – AVCB;

Cadastro na AMLURB;

Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de

Saúde (PGRSS);

Comprovante de limpeza da caixa d’água


Comprovante de controle de pragas realizado por
empresa cadastrada na Vigilância Sanitária;
Comprovante de limpeza e manutenção do sistema de
ar condicionado;
Procedimentos Operacionais Padrão (POPs);

Manual de Rotinas e Procedimentos (MRP);

Comprovante de manutenção e calibração dos

equipamentos.

Controle quimico e biológico da esterilização, se

houver.

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ESCOLHA DO ESPAÇO
Localização
A escolha do espaço, deve, antes de tudo, levar em
consideração a possibilidade ou não da obtenção do
Cadastro/Alvara Sanitario, portanto a escolha deverá observar
as regras de adequação da estrutura física às normas sanitárias.

Nunca haverá um espaço 100% pronto para este fim, porem


cabe ao profissional verificar ANTES se o espaço pode passar
pelas adequações que podem incluir obras de ajuste desta
infraestrutura.

É necessário observar pontos importantes, como ventilação,


iluminação, circulação, além de outros referentes a
documentação imobiliária, como veremos agora.

Regras de Zoneamento

Para obtenção do cadastro/alvará sanitário é necessário ter a


LICENÇA DE FUNCIONAMENTO (que você conhecerá logo
mais) e para obter este documento é necessário que o espaço
esteja dentro de uma zona permitida para comercio e serviços
(chamadas zonas mistas ou comerciais), pois em zonas urbanas
exclusivamente residenciais não é possível estabelecer um
negócio.

Por esta razão, se você pretende ter um espaço na sua


residência, devera prestar atenção a este detalhe importante.

É PERFEITAMENTE POSSIVEL REGULARIZAR UM ESPAÇO DOMICILIAR E O PRIMEIRO PASSO É


SABER SE ELE ESTÁ NUMA ZONA MISTA OU COMERCIAL.

*SE O LOCAL FOR ZONA EXCLUSIVAMENTE RESIDENCIAL, NESTE CASO NÃO SERÁ POSSIVEL A
REGULARIZAÇÃO E O PROFISSIONAL TERÁ QUE ESTABELECER SEU NEGÓCIO EM OUTRO LOCAL.

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Adequação do IPTU

Da mesma maneira, para obtenção da Licença de


Funcionamento, é necessário que o IPTU do local seja
COMERCIAL, pois as prefeituras não concedem LICENÇA
DE FUNCIONAMENTO e nem CADASTRO SANITÁRIO à
residências.

Caso o IPTU esteja como RESIDENCIAL e possível pedir a


transformação do IPTU em comercial (em parte ou
totalidade dependendo da necessidade).

Licença de Funcionamento

A Licença ou Alvará de funcionamento é um documento


que autoriza a empresa exercer as suas atividades em
determinados locais de acordo com as normas
estabelecidas. Ele é concedido pela Prefeitura ou outro
órgão governamental municipal.

Qualquer negócio que tenha uma movimentação de


público vai precisar dessa autorização pelo poder público
municipal. Ou seja, todo estabelecimento comercial,
industrial, empresas de prestação de serviços ou entidades
associativas DEVEM TER A LICENÇA DE
FUNCIONAMENTO.

No caso dos estabelecimentos de interesse da saúde


precisam da Licença de Funcionamento com exceção
do MEI que segundo RESOLUÇÃO CGSIM Nº 59, DE 12
DE AGOSTO DE 2020, que alterou o artigo 2º, inciso V
da Resolução CGSIM nº 22, de 22 de junho de 2010,
entretanto a dispensa de alvará ou licença de
funcionamento NÃO DISPENSA A OBRIGATORIEDADE
DE CADASTRO OU LICENÇA SANITARIA.

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INFRAESTRUTURA ELÉTRICA

Adequação Elétrica

Primeiramente é necessário realizar o correto


dimensionamento da necessidade elétrica do
negócio ao local onde se estabelecerá. Conferir se o
quadro elétrico comporta a quantidade de
equipamentos, o projeto de iluminação, a
quantidade de tomadas, pois temos atualmente uma
grande demanda energética pela grande
quantidade de equipamentos elétricos e eletrônicos,
especialmente nos negócios de beleza, estética e
afins.

Iluminação, Elétrica e Caixa de Distribuição

A iluminação da área de execução dos serviços do


salão de beleza deve ser de tal qualidade que
proporcione a perfeita visualização das atividades
realizadas, sem comprometer a higiene, as
características e a qualidade dos serviços, assim
como a segurança do cliente.

Iluminação natural ou artificial


adequada que permita a realização
de procedimentos com segurança e
boa condição visual.

A separação das redes 110 e 220v


bem como o aterramento dos
cabos e necessária conforme
determina a RDC50/02.

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INFRAESTRUTURA ELÉTRICA

As instalações elétricas devem estar embutidas ou


protegidas em tubulações externas (conduítes)
íntegras, sendo proibido uso de benjamins ou
extensões ou fios expostos.

As luminárias devem ser apropriadas e mantidas


limpas, preferencialmente embutidas, bem como
devem estar protegidas contra explosão e quedas
acidentais.

Devem ser respeitadas as capacidades máximas de


corrente nominal das tomadas durante o uso de
equipamentos.

As tomadas devem ser


devidamente identificadas, de
acordo com a voltagem.

O quadro de força deve


ter o acesso desobstruído
e ter seus disjuntores
identificados.

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INFRAESTRUTURA HIDRÁULICA

Adequação Hidráulica

Estabelecimentos de interesse da saúde, por serem de


médio e alto risco sanitário, devem zelar pela Biossegurança
e evitar a contaminação cruzada, razão pela qual necessitam
de instalações hidráulicas especiais, com pias separadas
para cada finalidade, todas obrigatoriamente ligadas a rede
de esgoto sendo proibido o uso das chamadas pias
portáteis.

Abastecimento de Água

Deve ser utilizada somente água potável para os serviços


ofertados pelo estabelecimento;
Quando utilizada solução alternativa de abastecimento de
água (por exemplo, água de poço), a potabilidade deve ser
atestada periodicamente (a cada seis meses).
Convém que o estabelecimento tenha disponível água
quente corrente.
O reservatório de água deve ser edificado e/ou revestido de
materiais que não comprometam a qualidade da água,
conforme legislação aplicável.

Caixa d’água

A caixa d’ água deve ser higienizada em intervalos


periódicos (semestrais) por empresa especializada e o
estabelecimento deve ter o laudo de comprovação deste
serviço atualizado.

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Caixa d’água em ambientes comerciais

Quando o estabelecimento estiver localizado em


shopping center ou galerias, o suprimento e uso
de água destinada à prestação dos serviços será
obtido por meio da rede coletiva do centro
comercial, cabendo a ele o controle da qualidade
da água.

Devem ser mantidos registros da


operação e sempre que houver
ocorrências de qualquer acidente
que possa contaminar a água.

O estabelecimento
deve manter em sua
pasta sanitária a cópia
deste documento.

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Ligação de esgoto

O esgoto sanitário e as águas residuais devem ter como


destinação final a rede de esgoto sanitário ou os sistemas
individuais de esgoto sanitário (por exemplo, fossas
sépticas), sendo vedado o lançamento no sistema de
coleta de águas pluviais.

O sistema de caixas de gordura e de passagem devem


passar por manutenções periódicas, com os devidos
registros, evitando-se incrustações e/ou extravasamentos.

Para escoamento da água de lavagem dos pisos, deve


haver um bom escoamento e, quando presentes, os ralos
devem ser sifonados e possuir dispositivo que permita seu
fechamento, inclusive os de canaletas.

Quando o estabelecimento estiver localizado em


shopping center ou galerias, o esgoto sanitário e as águas
residuais devem ser lançadas na rede coletiva destes
centros comerciais, devendo estes zelar pela manutenção
da estrutura e seu correto uso e conservação.

Os estabelecimentos devem dispor de sistema de


ralos instalados em pontos estratégicos, com fecho
hídrico e tampa escamoteável, devidamente
interligado ao sistema de esgoto sanitário para
escoamento da água de lavagem de pisos.

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Pias e Tanques

Devem existir lavatórios exclusivos para a higiene das


mãos nas áreas de execução dos serviços, em posições
estratégicas e em número suficiente, de modo a atender a
toda a área onde o serviço é prestado, devendo o sifão ser
protegido, possuindo sabonete líquido inodoro
antisséptico ou produto antisséptico, bem como toalhas
de papel descartáveis ou outro sistema higiênico e seguro
para secagem das mãos. Os coletores dos resíduos devem
ser dotados de tampa e acionados sem contato manual.

E necessário ter pia exclusiva para limpeza e desinfecção


dos instrumentos, com superfície de material não poroso,
a cuba deve ter profundidade suficiente para evitar
respingos do material contaminado e ser resistente ao uso
de saneantes, torneira com comando de fechamento sem
contato manual e dispor de dispenser para sabão liquido,
papel toalha e coletor de resíduos com tampa e
acionamento por pedal.

O estabelecimento deve ter


tanque com profundidade mínima
de 35 cm, ligação à rede de esgoto
e de uso exclusivo para coleta e
dispensa da agua utilizada para a
limpeza do ambiente.

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INFRAESTRUTURA DOS AMBIENTES

Acessibilidade

Todo estabelecimento comercial ou de prestação de


serviços, independentemente de onde se localize deve
obrigatoriamente atender a LEI DE ACESSIBILIDADE À
PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA, nos termos da Lei
13.146/15 e da Norma Brasileira de forma a garantir a acesso a
qualquer cliente, levando-se em conta qualquer tipo de
restrição de mobilidade como uso de bengalas, andadores,
cadeiras de rodas ou mesmo companhia de cães guia, desta
forma portas devem ter vão suficiente para a passagem
destas pessoas e atender suas necessidades.

Portas e Janelas

As portas, quando abertas, devem ter um vão livre, de no


mínimo 0,80 m de largura e 2,10 m de altura. Em portas de
duas ou mais folhas, pelo menos uma delas deve ter o vão
livre de 0,80 m. As portas de elevadores devem atender ao
estabelecido na ABNT NM NBR 313.

O vão livre de 0,80 m deve ser garantido também no caso de


portas de correr e sanfonada, onde as maçanetas impedem
seu recolhimento total.

A Constituição Federal
estabelece, em seu artigo 23,
inciso II, que “É competência
comum da União, dos
Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios cuidar da
saúde e assistência pública,
da proteção e garantia das
pessoas portadoras de
deficiência”.

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Paredes, pisos e teto

Paredes e Pisos devem ser com revestimento lavável, liso (no


caso dos pisos devem ser antiderrapantes) e impermeável,
resistente a lavagem constante com saneantes, e resistente
a alta circulação de pessoas.

É permitido o uso de pisos de porcelanato desde que


antiderrapante, cerâmicas, sendo altamente recomendáveis
os pisos vinílicos, Paviflex, que possuem poucas juntas e se
transformam em uma superfície monolítica, de fácil limpeza
e com pouco espaço para acumulo de sujidades e manchas,
facilitando a manutenção e limpeza.
É proibido o uso de carpetes, carpetes de madeira, pisos de
madeira, lambris, tacos, revestimentos de madeira rustica,
pois, todos estes materiais são porosos, e não resistentes a
lavagens.

Não é permitido paredes de gesso sem revestimentos,


revestimentos de gesso 3d, paredes revestidas de pedras
porosas, tijolo aparente, bambu, textura, grafiato,papel de
parede não lavável, divisórias removíveis ou divisórias de
madeira.

É permitido o uso de divisórias de drywall (gesso) desde que


revestidas de materiais impermeáveis, lisos e resistentes a
limpeza como revestimentos de cerâmica, porcelanato, tinta
lavável ou papel de parede resistente a limpeza molhada,
como vinil. Paredes e divisórias devem ir até o teto, não
sendo permitido vão livre para evitar contaminação cruzada.

Paredes devem ser revestidas de


material liso, impermeável e
resistente a lavagens constantes.

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Paredes, pisos e teto

Pisos e paredes devem ser mantidas íntegras, conservadas,


livres de rachaduras, trincas, vazamentos, infiltrações, bolores,
descascamentos, entre outros, possibilitando a manutenção, a
limpeza e a desinfecção.

Os tetos, telhados e forros do salão de beleza devem ser


construídos e revestidos de modo a minimizar o acúmulo de
sujidades e a não permitir condensação. Devem também ser
mantidos livres de goteiras, trincas, descascamentos,
vazamentos e infiltrações, especialmente nas áreas de
prestação dos serviços.

Os forros e tetos podem ter acabamento de gesso com


pintura, plástico, PVC ou Isopor, sendo proibido o uso de
forros de madeira, bambu, ou quaisquer materiais porosos.

O piso deve ser nivelado,


revestidos com materiais não
porosos que apresentem um
menor número possível de
juntas, antiderrapantes,
laváveis, resistentes à produtos
químicos, sem reentrâncias e
com rodapés arredondados

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Metragens recomendadas

Ø Recepção e Arquivo: área mínima de 10 m2

Ø AREA DE TRABALHO PARA CABELEREIROS E BARBEIROS: 10,00


m2 , com largura mínima de 2,50 m sendo acrescido de 5,00 m2 por
cadeira adicional e respeitando-se a distancia entre eixos da
bancada de 1,20 - Distância mínima do espelho às costas dos
cabeleireiros = 1,50 m
Para os secadores de cabelo e barbeadores elétricos devem ser
previstos tomadas na altura mínima de 2,30 m.

Ø AREA DE TRABALHO MANICURES, NAIL DESIGNERS: mínimo


4,00 m2 - Distância mínima entre eixo de cadeiras = 0,80 m,
Distância mínima do eixo da primeira cadeira para parede = 0,40 m
, Distância mínima da parede às costas da manicure = 1,50 m
Se houver equipamentos elétricos possuir tomadas duplas (127/220
volts).

Ø DEPILAÇÃO: CABINES DE 4,5 m2 ou BOX 2,4 m2 devem manter


cabines individuais, exclusivamente para esta finalidade

Ø SALAS DE ATENDIMENTO (MICROPIGMENTAÇÃO, TATUAGEM,


ESTÉTICA, PODOLOGIA: 10,00 m² com largura mínima de 2,50 m,
para o máximo de 02 cadeiras (5m² por cadeira/maca).

Ø SALA DE ESTERILIZAÇÃO: 4,00m2 - se for utiliza-la também para


abrigo temporário de resíduos, acrescentar 2,00m2.
Ø DML: 2,OOm2

Ø ROUPARIA (NÃO OBRIGATORIO): 2,20m2

Seguir as normas técnicas para


adequação física traz segurança tanto
para os clientes quanto para os
profissionais, além de evitar
desperdícios e custos desnecessários.

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Mobiliário

Mobiliários devem ser em material liso, lavável, impermeável e


resistente a limpeza com desinfetantes e saneantes,
ergonomicamente adequados e adaptaveis de forma a
proporcionar conforto aos profissionais e clientes.

Os equipamentos, móveis e utensílios do salão de beleza


devem ser mantidos em estado adequado de conservação,
sem corrosão, e resistentes às repetidas operações de limpeza,
desinfecção e esterilização.

Convém que, na aquisição de equipamentos, utensílios e


móveis, o salão de beleza considere os aspectos de desenho
sanitário, ou seja, dando preferência para aqueles que
possuam menos cantos e/ou bordas vivas, asperezas e
melhores facilidades para higienização e desmonte.

Os moveis devem ser vedados com


revestimento de tecido, e
estofamento com materiais
impermeáveis.

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Recepção

Na recepção, é obrigatória, a placa


de proibido fumar, uso obrigatório
de máscaras, armazenamento dos
documentos sanitários, água, copos
descartáveis e dispenser de
descarte exclusivo dos copos
usados;

Deve conter o quadro de


documentos visível ao publico, bem
É permitido ter plantas, tapete, cortinas e
como deve guardar os documentos tapetes neste local por não ser considerado
área critica, porem em se tratando de
sanitários em seu arquivo sanitário ambiente de interesse da saúde com alta
e administrativo, além do “menu” circulação de pessoas é recomendado manter
uma decoração mais minimalista que facilite
de serviços. a manutenção e limpeza.

Banheiros
As instalações sanitárias devem ser mantidas organizadas e
em estado adequado de conservação e funcionamento.

Banheiro com lavatório com suporte para toalha de papel e


dispensador de sabão líquido, vaso sanitário com tampa,
recipiente coletor de lixo com saco plástico, tampa e
acionamento por pedal;

As instalações sanitárias destinadas ao público deverão ser


separadas por gênero (preferencialmente), com piso de
material liso, resistente, antiderrapante e de fácil
higienização, paredes também de material liso, resistente,
impermeável e de fácil higienização.

Quando o espaço estiver


em shoppings ou prédio
comercial, pode-se utilizar
os sanitários públicos do
prédio.

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Sala de Esterilização / Expuro

Obrigatória para estabelecimentos multiprofissionais para


evitar contaminação cruzada, deve ter pia exclusiva para
limpeza e desinfecção dos instrumentos, com superfície de
material não poroso, a cuba deve ter profundidade suficiente
para evitar respingos do material contaminado e ser resistente
ao uso de saneantes, torneira com comando de fechamento
sem contato manual e bancada, além de dispor dedispenser
para sabão liquido, papel toalha e coletor de resíduos com
tampa e acionamento por pedal.

Pode dividir o espaço com o abrigo temporário de resíduos,


sendo que, neste caso deverá acrescer 2m² para abrigar os
recipientes coletores dos resíduos.

Quem trabalha sozinha (o) pode manter a autoclave e a pia


exclusiva de limpeza e desinfecção na sala de atendimento,
entretanto recomenda-se consultar a Vigilância Sanitária local,
já que não há consenso quanto a esta prática.

É recomendado ter um espaço


exclusivo para a autoclave e os
materiais, produtos, insumos,
equipamentos e instrumentos
destinados a limpeza,
desinfecção e esterilização.

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Depósito de Material de Limpeza (DML)

Deposito de Material de Limpeza é o


local que abrigará o tanque e um
armário exclusivo para os produtos de
limpeza e saneantes que farão a
limpeza do ambiente, incluindo mops,
rodos e vassouras.

O estabelecimento deve ter tanque


com profundidade mínima de 35 cm,
ligação à rede de esgoto e de uso
exclusivo para coleta e dispensa da
Em edifícios comerciais ou
agua utilizada para a limpeza do shoppings o DML pode ser
substituído por carrinho de limpeza
ambiente. desde que o espaço comercial
tenha um local destinado a limpeza
do carrinho e dispensação da água.
Sala de Armazenamento de Resíduos

Os resíduos dos estabelecimentos devem ser frequentemente


coletados e estocados em local fechado e isolado da área de
prestação de serviços, de forma a evitar focos de contaminação e
atração de vetores e pragas urbanas até o seu recolhimento,
cumprindo as exigências legais pertinentes e adequado a
quantidade de resíduos gerados.

Como dito, pode ser dividido com a sala de expurgo, ou ser um


local exclusivo para este fim, e com acesso facilitado para os
veículos coletores.

A RDC 50/02 dispõe sobre o


Regulamento Técnico dos
estabelecimentos de saúde
Os coletores dos resíduos devem ser
dotados de tampa e acionados sem
contato manual. RDC 216/14
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ADEQUAÇÃO DE ESPAÇO DOMICILIAR

Uma dúvida comum é se é possível ter um ESPAÇO DOMICILIAR


REGULAR, e a resposta é SIM! Porem é necessário saber que,
existem regras a serem seguidas para conseguir obter sua
documentação.

Primeiramente temos que reforçar que TODOS OS SERVIÇOS


PRESTADOS NO RAMO DE BELEZA (cabelereiro, barbeiro,
manicure, nail designer, designer de sobrancelhas,
micropigmentação, depilação, maquiagem etc...), ESTÉTICA,
TATUAGEM, PIERCING E ÁREAS AFINS (como podologia), TODOS
SÃO CLASSIFICADOS COMO INTERESSE DA SAUDE E PORTANTO
ATIVIDADES DE RISCO SANITÁRIO.

São atividades de RISCO SANITÁRIO porque há alta circulação de


pessoas (afinal, mesmo que você atenda poucos clientes, eles tem
contato com outras pessoas e trazem consigo possibilidade de
contaminação) e também porque a natureza destes serviços é de
contato físico, o que contribui para a maior facilidade de
contaminações.

Eu quero que você tenha isso bem claro para entender o porquê
das regras para ADEQUAÇÃO DO ESPAÇO RESIDENCIAL ser rígida,
afinal, trazendo o cliente para a sua casa, você expõe a si e a sua
família estes riscos.

A Vigilância Sanitária tem a função de proteção da saúde publica e


é com este objetivo que eles estabelecem as regras, levando em
conta estes riscos sanitários, então, tendo isso em mente, será mais
fácil para você entender as regras para REGULARIZAÇAO DO
ESPAÇO DOMICILIAR, vamos a elas ?!?

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VERIFICAÇÃO DO ZONEAMENTO E ADEQUAÇÃO DO IPTU

Assim como para adequação dos


espaços comerciais, para
adequaçao do espaço residencial
e necessário antes de tudo
conferir se o local onde está sua
residencia (ou onde você
pretende abrir seu espaço) é um
local de zona comercial ou zona
mista.

Especialmente em cidades maiores, há uma divisão da cidade em


espaços (zonas) que são exclusivamente residenciais, mistas (onde
se tem residências e comercio) e comerciais onde se tem apenas
comércios e/ou industrias.

Somente é possível regularizar espaços domiciliares localizados em


zona Mista ou Comercial, PORQUE PARA REGULARIZAR SEU
ESPAÇO VOCÊ PRECISA TER LICENÇA DE FUNCIONAMENTO, que é
uma autorização da prefeitura para que naquele local se exerça
atividade comercial ou de prestação de serviços.

SEM LICENÇA DE
FUNCIONAMENTO NÃO
É POSSÍVEL OBTER O
CADASTRO/LICENÇA
SANITÁRIA, EXCETO SE
VOCÊ FOR MEI

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VERIFICAÇÃO DO ZONEAMENTO E ADEQUAÇÃO DO IPTU

Após verificar se o zoneamento é permitido para exercer


atividade comercial e de prestação de serviços você precisa
desmembrar seu IPTU, pois como dissemos, a LICENÇA DE
FUNCIONAMENTO só é emitida para imóveis comerciais,
entao,você precisará dividir o seu IPTU que ficará sendo
residencial na parte da casa destinada a sua residencia e
comercial na parte da casa destinada ao seu espaço.

No caso dos estabelecimentos de interesse da saúde todos


precisam da Licença de Funcionamento com exceção do MEI
que segundo RESOLUÇÃO CGSIM Nº 59, DE 12 DE AGOSTO DE
2020, que alterou o artigo 2º, inciso V da Resolução CGSIM nº
22, de 22 de junho de 2010 está dispensado, entretanto a
dispensa de alvará ou licença de funcionamento NÃO
DISPENSA A OBRIGATORIEDADE DE CADASTRO OU
LICENÇA SANITARIA.

Sei que aqui você deve estar pensando:


"...nossa mas terei gastos..." EU TE DIGO:
Sim, é verdade, porem, tenha em mente
que voce terá o gasto apenas uma vez e
não terá que pagar aluguel, então
considere estes custos como um preço
razoavel a pagar para trabalhar
regularmente e sem riscos para seu
negócio.

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ADEQUAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA

Em relação à infra-estrutura do seu espaço domiciliar, ela obedece


as mesmas regras dos espaços comerciais em relação à estrutura,
elétrica, hidraulica, acessibilidade, portas e janelas, pisos,
revestimentos e teto, metragens recomendadas e mobiliário, e
todas as demais áreas que estudamos anteriormente, entretanto
há algumas peculiaridades a mais:

1) O espaço NAO PODE TER NENHUMA LIGAÇÃO COM A CASA


Seu espaço de atendimento deve ser totalmente independente
da sua casa, ou seja: não pode ter passagem, portas ou janelas
que comuniquem os ambientes.

Desta forma, não é possivel atender num quarto, na sala, na


cozinha de casa, ISTO É PROIBIDO EM RAZÃO DO RISCO
SANITÁRIO.

2)Não pode compartilhar o banheiro

Seu espaço precisa ter um banheiro (lavabo) exclusivo para os


clientes.

Não é permitido compartilhar o banheiro residencial com os


clientes pelo RISCO SANITARIO para voce e sua familia.

3)As entradas devem ser separadas

Como dissemos anteriormente, você deve separar totalmente a


area comercial e residencial da casa, portanto suas entratas
devem ser separadas, não sendo possivel passar por dentro de
casa para chegar ao espaço.

Todas estas regras existem para zelar pela segurança de todos, e


são necessarias e obrigatórias para obtençao dos documentos
sanitarios.

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DOCUMENTAÇAO SANITÁRIA

A DOCUMENTAÇÃO SANITÁRIA dos espaços residenciais é


identica à dos espaços comerciais, porque independente de
onde se localize seu negócio, a atividade prestada é a
mesma, com os mesmos riscos e portanto com as mesmas
obrigações.

Verifique os documentos necessarios na pagina 13.

Espero sinceramente que estas recomendações extraidas da


Legislação Vigente te auxiliem no momento de abrir seu
negocio, , mas não esqueçaelas não substituem ou excluem
a necessidade de consultar a legislação municipal, bem
como a Vigilância Sanitária Municipal da sua localidade e
também não substitui o auxílio de arquiteto e/ou
engenheiro e advogado especialista.

Lembre-se sempre: SE VOCÊ ACHA


CARO SER REGULAR É PORQUE
VOCE NÃO SABE O PREÇO DE SER
IRREGULAR.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Prefeitura Municipal de São Paulo. Lei Municipal no 13.725, de 9


de janeiro de 2004. Institui o Código Sanitário do Município de
São Paulo. São Paulo:PMSP. 09 jan 2004.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da


Diretoria Colegiada nº 222/2018 Comentada, de 11 de junho de
2018 [internet]. RDC 222 comentada. 28 2018 [acesso em 2021
nov 18]. Disponível em:
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/l
egislacao/item/resolucao-rdc-n-222-de-28-de-marco-de-2018-
comentada

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (BR), & Agência


Nacional de Vigilância Sanitária (BR). (2011). Resolução-RDC nº.
63, de 25 de novembro de 2011. Dispõe sobre os requisitos de
boas práticas de funcionamento para os serviços de saúde.

Ministério da Saúde (BR). Agência Nacional de Vigilância


Sanitária. Resolução RDC n.º 50, de 21 de fevereiro de 2002.
Dispõe sobre o regulamento Técnico para planejamento,
programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de
estabelecimento assistenciais de saúde [Internet]. Brasília (DF);
2002 [acesso 18 nov 2021]. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2002/50_02rdc.pdf.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT -


Norma Brasileira 16.383/15

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT -


Norma Brasileira 9050/15 ABNT

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Parabéns por ter investido na sua formação profissional.
Conte sempre comigo!

Um grande abraço,

Andréa Senatore Grillo

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