DIAS D’ÁVILA

Prefeitura Municipal
GABINETE DO PREFEITO

LEI N.º 233/02

DE 31 DE DEZEMBRO DE 2002

“Aprova a Planta Genérica de Valores, estabelece a

forma de apuração do valor venal de imóveis, para
efeito de lançamento do Imposto Sobre a Propriedade
Predial e Territorial Urbano – IPTU, e dá outras
providencias”

O PREFEITO DO MUNICIPIO DE DIAS D´ÁVILA, Estado da Bahia, no uso das suas

atribuições legais.

FAÇO SABER que a Câmara de Vereadores aprovou e eu sanciono e seguinte lei:

Art.1º. Fica aprovada a Planta Genérica de Valores – PGV, para efeito de lançamento do
Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial urbano – I.P.T.U, conforme os métodos de
avaliação dispostos no anexo I e Tabela de Valores Unitários padrão por metro quadrado de
terreno e de edificação, anexos II e III, respectivamente para determinação do valor venal das
unidades imobiliárias das zonas urbana ou de expansão urbana, pelo município.

Art.2º. O valor venal da unidade imobiliária não edificada resulta da multiplicação de sua
área total pelo valor unitário padrão do trecho do logradouro ( Anexo II ), aplicando-se os
fatores de correção, conforme disposto no anexo IV, obedecidas as circunstâncias e as
peculiaridades da unidade imobiliária.

ART. 3º. No cálculo do valor do terreno nos quais tenham sido edificados prédios compostos
de unidades autônomas, utilizar-se-á a fração ideal do terreno com que cada condomínio
participa da propriedade condominial.

§ 1º Para efeito do cálculo do valor venal da parte edificada, aplica-se a multiplicação

da área pelo valor unitário padrão do tipo de edificação, conforme anexo III, bem
como os fatores de correção de acordo com os anexos V e VI.

§ 2º - O tipo de edificação obedecerá a classificação estabelecida no anexo III e VI.

§ 3º - No cálculo do valor venal do terreno nos quais tenham sido edificados prédios
compostos de unidades autônomas, utilizar-se-á a fração ideal do terreno com que
cada condômino participa da propriedade condominial.

§ 4º - No cômputo da área construída em prédios, cuja propriedade seja condominial

acrescentar-se-á à área privativa de cada condômino a aquela que lhe é imputável das
áreas comuns em fração da cota parte.

Art.4º. No caso de empreendimento de grande porte, de natureza industrial, comercial e de

serviços, o chefe do poder executivo poderá determinar avaliação especial, mediante laudo de
avaliação de perito técnico.
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Art.5º. Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a conceder um desconto de até 10% (dez
por cento) no valor do IPTU, quando seu pagamento for efetuado em cota única, dentro do
prazo estabelecido em regulamento.

Art.6º. Ficam estabelecidas as alíquotas constantes no anexo VII para o cálculo do Imposto
Predial e Territorial Urbano – IPTU a ser pago.

Art.7º. Ficam isentos do pagamento do IPTU os imóveis residenciais para uso próprio que
possuam no maximo 70 m2 (setenta metros quadrados) de área edificada e 250 m2 (duzentos e
cinqüenta metros quadrados) de terreno, e que sejam classificados como do tipo popular,
conforme especificação do anexo III e VI.

Art. 8º. Fica o Poder Executivo autorizado a nominar por letra, provisoriamente e tão somente
para efeitos fiscais, os logradouros que não tenham denominação oficial.

Art.9º. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrario.

GABINETE DO PREFEITO, em 31 de dezembro de 2002.

Américo Maia
Prefeito Municipal

José Gerson Dantas Lima Paulo Cézar Gomes da Silva

Procurador Geral Sec. Municipal de Finanças
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ANEXO I

METODOS DE AVALIAÇÃO DO IMPOSTO

1) Valor do Imposto = Valor venal da unidade imobiliária x Alíquota (Anexo VII)

2) Valor Venal = Valor venal do terreno + valor venal da edificação.

3) Valor venal do terreno = Valor do metro quadrado do trecho de logradouro (Anexo II)
X área do terreno X fatores de correção de terreno (Anexo IV)

4) Valor venal da edificação = Valor do metro quadrado do tipo de edificação (Anexo III
e VI) X Fator de correção (Anexo V) X fator de classificação / 100 ( Anexo VI)
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ANEXO III
TABELA DO VALOR UNITÁRIO POR METRO QUADRADO DE
CONSTRUÇÃO

TIPO DE CLASSIFICAÇÃO FAIXA INICIA FAIXA FINAL VALOR EM R$

POPULAR (P) 0 82 53,00

MÉDIO(M) 83 90 132,50
BOM (B) 91 100 137,80
LUXO (L) 101 110 159,00
ALTO LUXO (A) 111 140 212,00
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ANEXO IV

FATORES DE FIXAÇÃO DO VALOR VENAL DO TERRENO

SITUAÇÃO NA QUADRA FATOR

Uma frente 1,00
Mais de uma frente 1,10
Encravado 0,94
Vila 0,94

TOPOGRAFIA FATOR
Plano 1,00
Aclive 0,98
Declive 0,98
Irregular 0,94

CONDIÇÕES DE SUPERFICIE FATOR

Seco 1,00
Brejoso 0,98
Alagadiço 0,94

CONDIÇÕES PEDOLOGICAS FATOR

Rochoso 1,00
Arenoso 0,98
Argiloso 0,94
Massapé 0,70

DELIMITAÇÃO FATOR
Murado 1,00
Cercado 1,10
Sem delimitação 1,20

ESGOTAMENTO SANITARIO FATOR

Ausência 0,85
A céu aberto 0,88
Fossa seca/séptica 0,95
Ligado a rede publica 1,00

COLETA DE LIXO FATOR

Ausência 0,85
Presença 1,00

ÁGUA FATOR
Ausência 0,85
cisterna 0,88
poço artesiano 0,95
ligado a rede encanada 1,00
de terceiros 0,98
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ANEXO V

FATORES DE FIXAÇÃO DO VALOR VENAL DA EDIFICAÇÃO

CATEGORIA DE USO FATOR

Uni-residencial 1,00
Multi-residencial 1,02
Comercial 1,05
Serviços 1,05
Industrial 1,00
Institucional 1,00
Rural 1,00
Especial 1,10

TIPOLOGIA FATOR
Casa isolada 1,05
Casa geminada 1,00
Apartamento 1,10
Loja 1,05
Sala 1,10
Galpão 0,90
Telheiro 0,85
Ed. Industrial 0,90
Ed. Comercial 1,05
Ed. Serviços 1,05
Construção precária 0,70

SITUAÇÃO DA CONSTRUÇÃO FATOR

Frente 1,05
Fundo 0,95

ALINHAMENTO FATOR
Alinhada 1,00
Recuada 1,05
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ANEXO VII

DAS ALÍQUOTAS

GRUPO ALÍQUOTA
%
CLASSIFICAÇÃO

NÃO RESIDENCIAL
(P) POPULAR 0,60
(M) MÉDIO 1,00
(B) BOM 1,20
(L) LUXO 1,40
(A) ALTO LUXO 1,50

OUTROS
TERRENO 4,00
ESPECIAL (Art.4º desta Lei) 2,00

RESIDENCIAL
(P) POPULAR 0,25
(M) MÉDIO 0,40
(B) BOM 0,50
(L) LUXO 0,80
(A) ALTO LUXO 1,20
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ANEXO VI

FATORES DE FIXAÇÃO PARA CLASSIFICAÇÃO DE FAIXA DE

EDIFICAÇÃO
ESTRUTURA FATOR
Alvenaria 20,00
Madeira 17,00
Concreto 15,00
Metálica 12,00
ESTRUTURA EXTERNA FATOR
Madeira 18,00
Metálica 15,00
Especial 20,00
PAREDE FATOR
Ausência 4,00
Choça 6,00
Taipa 8,00
Madeira 10,00
Alvenaria 15,00
Especial 20,00

COBERTURA FATOR
Palha/zinco 4,00
Fibrocimento 7,00
Telha cerâmica 10,00
Metálica 15,00
Laje 18,00
Especial 20,00

REVESTIMENTO PREDOMINANTE DA FACHADA PRINCIPAL FATOR

Ausência 2,00
Reboco 4,00
Pintura PVA/óleo 8,00
Cerâmico 10,00
Pedra natural 12,00
Madeira 15,00
Especial 20,00

NIVEL DE ACABAMENTO DA FACHADA PRINCIPAL FATOR

Alto luxo 20,00
Luxo 18,00
Bom 15,00
Médio 5,00
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Popular 1,00

ESTADO DE CONSERVAÇÃO FATOR

Ótimo 20,00
Bom 15,00
Regular 10,00
Ruim 4,00