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Conto-9° ano

Professora: Fernanda
Aluno: Pietro Silveira
O belo e a fera
Em um reino, não muito distante, existe um
belo homem, não é príncipe, não é duque e
muito menos rei, entretanto, se destaca pela
sua demasiada beleza.
Certo dia, em um lago, não muito longe do
reino, o belo homem, que se chamava Isaías,
brincava com os peixes, imaginava a vida no
mar: a beleza das algas, dos muitos peixes que
por ali vagam sem rumo e a soberania das
cadeiras ecológicas. Quando subitamente é
pego distraído por uma fera, uma estranha
criatura que, contudo, esbanja uma beleza, não
em seus olhos, seus seios, sua face, mas sim
em sua personalidade, seu caráter, Isaías
sentia uma sensação estranha, estaria com
medo? Ou talvez apaixonado? Bom, após se
recuperar do susto que levou, observou bem a
criatura e se decidiu, era ela que seria a mulher
de sua vida, não a conhecia, ela não tinha uma
beleza padrão mas algo a mais fez ele se
apaixonar por ela, algo misterioso, teria o
cúpido do amor acertado-o com uma flecha?
O sol já estava quase indo embora e
abandonando os dois no lago, quando a fera se
aproxima e diz:
-Não me olhe, não me queira, se afaste de
mim, não podemos ter nada!
-Por que???
Ela rapidamente, some entre as árvores sem
dar resposta.
Ficou pensativo, não sabia o por quê foi
recusado, mas tinha certeza de algo,
atravessaria o céu e o inferno para poder tê-la
em suas mãos e poder correr nos bosques do
reino em sua companhia.
Pensava nela em todos momentos, a calmaria
e o silêncio do reino o permitia deitar em
pensamentos e acordar em sonhos. Era muito
sozinho, talvez essa seria a razão de ter se
apaixonado? Não a tirava da cabeça, e, não
demorou muito para se perder na loucura do
proibido, na não-liberdade do amor. Por que
não podiam se casar e viver felizes para
sempre como nas histórias de fantasia, tinha
de ser diferente justamente sua história?
Volvia ao lago sempre que lhe era
conveniente, esperava sua fera aparecer,
quando isso acontecia apenas a olhava, não
conversavam e isso o deixava ainda mais
excitado para tê-la.
A tarde era ensolarada, todavia, o brilho do sol
estava gostoso e aconchegante, a fera se
aproxima de Isaías e o diz porque não podem
se relacionar: ela foi amaldiçoada, uma
maldição que faz com que todos se apaixonem
por ela, entretanto, todos que se
relacionavam, tinham a morte como destino
imediato.
Dado isso, Isaías se perde no reino de seus
próprios pensamentos, seria ela a própria
personificação de sua ansiedade?

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