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A solução utiliza: 1. leis de compatibilidade, 2. leis constitutivas, 3.

condições de
equilíbrio.

É utilizado nos softwares, pois possui uma única forma de fazer, no método das forças
a inúmeras, pois deve ser escolhido uma estrutura auxiliar, sendo muito difícil para o
programador.

O método consiste em adicionar apoio fictícios, restringindo o deslocamento, os


tornando 0, criando o sistema hipergeométrico. Assim, viola-se as condições de equilíbrio. Ao
adicionar os vínculos surgem novas forças e momentos, para eliminar essas forças e momentos
será necessário aplicar deslocamentos ou rotações unitários chamadas de deslocabildades.

No sistema acima não há deslocamento nos nós A e B, porém há no C e D, sendo


necessário restringir os deslocamentos nodais, utilizando si apoios. Aplica-se, portanto, um
apoio vertical, um horizontal, para restringir os deslocamentos, e uma placa, para restringir a
rotação.

Obtém-se, portanto uma estrutura cinematicamente determinada, pois é possível


determinar todos os descolamentos da estrutura. Porém surgem reações verticais, horizontais
e momento nos nós que não existiam, sendo necessário aplicar um deslocamento unitário a
cada um dos apoios adicionados para reestabelecer as condições de equilíbrio.

Para tal, é determinado as reações para os seguinte sistemas: sistema hipergeométrico


(SG) + carregamento original, e um sistema SG+Di, i o número de deslocamentos suprimidos.
Cada dissociabilidade ocasiona o aparecimento de reações nos apoios, sendo
necessário sua determinação. Sempre que o deslocamento for para cima, para direita e anti-
horário, é positivo, pois assim é convencionado pelas tabelas.

Os esforços ocasionados pelo carregamento externo são chamados de termos de


carga (Bi0), e representam fisicamente os esforços nas direções dos vínculos eliminado.
Praticamente eles são os momentos necessários para engastar a estrutura, impedindo o
deslocamento.3

Os esforços ocasionados pelas deslocabildiades e adição dos vínculos são chamados de


coeficientes de rigidez (Kij), sendo i o apoio e j o caso. Eles correspondem fisicamente aos
esforços na direção do vínculo eliminado.

K23 é a reação no meio apoio 2 devido a deslocabilidade 3.

Por fim, para calcular os esforços basta sobrepor os efeitos de todos os casos:

Pode-se considerar barras inextensíveis, diminuindo as deslocabilidades.

Obs:

Onde se tem uma rótula n é necessário adicionar uma placa para restringir a rotação,
pois a rotação é conhecida, é zero, o mesmo ocorre no apoio de segundo gênero, a rotação sai
do zero.
Barras inextensíveis:

No pórtico abaixo, como as barras são inextensíveis, o deslocamento horizontal da


estrutura fez necessário a colocação de apoio horizontal no nó 3 e 5 (indicado de verde), não
sendo necessário no 6 e 4, pois como são inextensíveis os apoios já seguram seu
deslocamento. O mesmo ocorre com os engastes, como eles seguram o deslocamento vertical
em um sentido, as barras inextensíveis não necessitam de um apoio vertical para impedir seu
deslocamento. Entretendo, todos os nós podem sofrer translação.

Regra da triangulação: A translação (não é rotação) de nó ligado a dois nós fixos, é fixa

No segundo pórtico, utilizando a regra da triangulação, não é necessário por apoio no


nó 3, pois ele está ligado ao nó 1 e 2 que são fixos, logo ele é fixo. O mesmo ocorre com o nó 4,
ele é fixo pois está ligado ao nó 3 e 2, que são fixos.

Barras infinitamente rígidas: É uma barra muito mais rígidas que os demais elementos
estruturais, logo, se eu tenho 2 barras ligadas, sendo umas infinitamente rígidas, elas não vão
rotacionar, não sendo necessário plaquinha, por exemplo um pavimento em relação aos
pilares.

A barra infinitamente rígida absorve tanto forças, quanto momentos, absorvendo


deslocamentos e rotações, logo quando é transferido esforços para a barra deve-se atentar
para o fato dela absorver. Logo, se ela tiver 4 metros, e tiver um momento de 16kn.m para
absorver em uma de suas extremidades, na outra deve surgir uma força de 4kn que anula esse
momento, porém essa força tira o equilíbrio da barra, sendo necessário aplicar outra força de
4kn no sentido contrário.

Rotação barra infinitamente rígida:

A barra infinitamente rígida (BIR) se desloca horizontalmente o valor unitário


normalmente, porém como ela não se deforma, ela rotaciona em cima, deformando a barra
horizontal superior e inferior em uma rotação 1/L, sendo 1 o deslocamento unitário horizontal
e L o comprimindo barra e 1/L a tangente, que aproximadamente o teta (rotação da barra
horizontal superior). Perceba também que a barra vertical inferior engastada, também tem seu
deslocamento alterado pela BIR, seu deslocamento agora é dividido em 2:
Deslocamento ocasionado pela deslocabilidade horizontal unitária, e pelo teta gerado
pela BIR. Atente-se para o fato dos esforços dados pela tabela estarem em função do
deslocamento, sendo necessário multiplicar esse valor pelo deslocamento que nesse caso,
tanto do circulado em amarelo, quanto das barras horizontais, é teta e não 1.
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