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1.3. MULTIPLICAÇÃO..................................................................................................................... 3
1.4. DIVISÃO..................................................................................................................................... 4
2. METROLOGIA ............................................................................................................................ 13
3.6. COTAGEM............................................................................................................................... 76
1
3.7. ESCALAS ................................................................................................................................ 88
2
1. MATEMÁTICA BÁSICA
1.1. ADIÇÃO
577
+ 12 Parcelas
1.2. SUBTRAÇÃO
- 158 Subtraendo
1.3. MULTIPLICAÇÃO
x 2 Multiplicando
50 Produto
3
381 Multiplicando
x 23 Multiplicando
1143
+ 762#
8763 Produto
Observação:
Qualquer número multiplicado por zero é igual a zero.
Exemplo: 4 x 0 = 0
1.4. DIVISÃO
- 40 506 Quociente
051
- 48
03 Resto
Observação:
Quando o dividendo é múltiplo do divisor, dizemos que a divisão é exata.
Exemplo: 16 ÷ 8 = 2
Quando o dividendo não é múltiplo do divisor, dizemos que a divisão é
aproximada ou inexata.
Exemplo: 16 ÷5 = 3 (resto = 1)
4
Atividades:
1- Resolva:
a) 285 + 122 =
b) 7.815 + 427 + 2.368 =
c) 8.750 -1.046 =
d) 37.600 - 28.935 =
e) 2.091 × 45 =
f) 9.327 × 814 =
g) 68.704 ÷ 74 =
h) 12.018 ÷ 6 =
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1.5. FRAÇÕES
, , , ,
Conceito de Fração:
Se dividirmos uma unidade em partes iguais e tomarmos algumas dessas
partes, poderemos representar essa operação por uma fração.
Veja:
Frações Próprias
Observe as frações abaixo:
Frações Impróprias
6
Observe as frações abaixo:
Essas frações são maiores que o inteiro, portanto são Frações Impróprias.
Nas frações impróprias, o numerador é maior que o denominador.
Frações Aparentes
Observe:
Frações Equivalentes
Observe as figuras:
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As frações nas figuras representam o mesmo valor, porém seus termos são
números diferentes. Estas frações são denominadas Frações Equivalentes.
Para obtermos uma fração equivalente a outra, basta multiplicar ou dividir o
numerador e o denominador pelo mesmo número (diferente de zero).
Exemplo:
Números Mistos
Os números mistos são formados por uma parte inteira e uma fração própria.
Extração de Inteiros
É o processo de transformação de fração imprópria em número misto.
Observe a figura:
ou
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É só dividir o numerador pelo denominador. O quociente será a parte inteira.
O resto será o numerador e conserva-se o mesmo denominador.
Simplificação de Frações
Simplificar uma fração significa transforma-la numa fração equivalente com os
termos respectivamente menores.
Para isso, divide-se o numerador e o denominador por um mesmo número
natural (diferente de 0 e de 1).
Exemplo:
Simplificar :
Quando uma fração não pode mais ser simplificada, diz-se que ela é
IRREDUTÍVEL ou que está na sua forma mais simples. Nesse caso, o numerador e
o denominador são primos entre si.
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Redução de Frações ao mesmo Denominador
Reduzir duas ou mais frações ao mesmo denominador significa obter frações
equivalentes às apresentadas e que tenham todas o mesmo número para
denominador.
Exemplo:
10
Exemplo:
3º Números Mistos.
Transformam-se os números mistos em frações impróprias e procedem-se
como nos 1º e 2º casos.
Atividades:
1- Transforme os números mistos em frações impróprias:
11
12
2. METROLOGIA
14
2.2. CONVERSÃO DE UNIDADES
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Exemplos:
1) Transforme 2,3 km em metros 2,3 x 10 x 10 x 10 = 2 300 metros (ou seja,
movimentamos a vírgula três casas pra a direita).
2) Transforme 5 m em cm 5 x 10 x 10 = 500 centímetros.
3) Transforme 3 cm em m 3 : 10 : 10 = 0,03 metros (ou seja, movimentamos a
vírgula duas casas pra a esquerda).
km hm dam m dm cm mm
2, 3 0 0,
5, 0 0,
0, 0 3,
Atividades:
16
103 102 101 100 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6
km hm dam m dm cm mm µm
Medição é uma operação simples, porém só poderá ser bem efetuada por
aqueles que se preparam para tal fim.
O aprendizado de medição deverá ser acompanhado por um treinamento,
quando o aluno será orientado segundo as normas gerais de medição.
1. Tranquilidade; 6. Limpeza
2. Sensibilidade; 7. Finalidade da posição medida
3. Cuidado; 8. Instrumento adequado
4. Paciência; 9. Domínio sobre o instrumento
5. Senso de responsabilidade;
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Os instrumentos de medição são utilizados para determinar grandezas. A
grandeza pode ser determinada por comparação e por leitura em escala ou régua
graduada.
É dever de todos os profissionais zelar pelo bom estado dos instrumentos de
medição, mantendo-se assim por maior tempo sua real precisão.
Evite:
• Choques, quedas, arranhões, oxidação e sujeira;
• misturar instrumentos;
• cargas excessivas no uso, medir provocando atrito entre a peça e o
instrumento;
• medir peças cuja temperatura, que pela usinagem ou por exposição a uma
fonte de calor, esteja fora da temperatura de referência;
• medir peças sem importância com instrumentos caros.
Cuidados:
• Use proteção de madeiras borracha ou feltro, para apoiar os instrumentos;
• Deixe a peça adquirir a temperatura ambiente, antes de tocá-la com o
instrumento de medição.
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Régua de dois encostos: Dotada de duas escalas: uma com referência
interna e outra com referência externa. É utilizada principalmente pelos ferreiros.
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Conservação:
Evitar que a régua caia ou a escala fique em contato com as
ferramentas comuns de trabalho.
Evitar riscos ou entalhes que possam prejudicar a leitura da graduação.
Não flexionar a régua: isso pode empená-la ou quebrá-la.
Não utilizá-la para bater em outros objetos.
Limpá-la após o uso, removendo a sujeira. Aplicar uma leve camada de
Óleo fino, antes de guardar a régua graduada.
Atividades:
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1- Faça a leitura de frações de polegada em régua graduada.
2.6. TRENA
Não se recomenda medir perímetros com trenas de bolso cujas fitas sejam
curvas.
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Os trenas apresentam, na extremidade livre, uma pequenina chapa metálica
dobrada em ângulo de 90º. Essa chapa é chamada encosto de referência ou gancho
de zero absoluto e, possui uma folga ajustada para compensar as medidas
realizadas utilizado a face interna ou a face externa desse encosto.
Atividades:
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b) ( ) couro, plástico ou aço
c) ( ) aço, fibra de vidro ou tecido
d) ( ) tecido, madeira ou fibra de vidro
2.7. PAQUÍMETRO
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Utiliza-se para fazer medição, com rapidez, em peças cujo grau de precisão é
aproximado até 0,02 milímetros, 1/128” ou 0,001".
Os paquímetros possuem mais de um modelo, adequados de acordo com as
medições a serem realizadas. A seguir modelos mais utilizados.
Paquímetro universal
É utilizado em medições internas, externas, de profundidade e de ressaltos.
Trata-se do tipo mais usado.
Paquímetro de profundidade
Serve para medir a profundidade de furos não vazados, rasgos, rebaixos etc.
Esse tipo de paquímetro pode apresentar haste simples ou haste com
gancho.
Veja a seguir duas situações de uso do paquímetro de profundidade.
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Paquímetro digital
Utilizado para leitura rápida, livre de erro de paralaxe, e ideal para controle
estatístico.
Traçador de altura
Esse instrumento baseia-se no mesmo princípio de funcionamento do
paquímetro, apresentando a escala fixa com cursor na vertical. É empregado na
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traçagem de peças, para facilitar o processo de fabricação e, com auxílio de
acessórios, no controle dimensional.
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Leitura do nônio
A escala do cursor é chamada de nônio ou vernier, em homenagem ao
português Pedro Nunes e ao francês Pierre Vernier, considerados seus inventores.
O nônio possui uma divisão a mais que a unidade usada na escala fixa.
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Essa diferença é de 0,2 mm entre o segundo traço de cada escala; de 0,3 mm
entre o terceiros traços e assim por diante.
30
Para identificar a parte decimal, toma-se por referencia a linha presente no
nônio que coincida com qualquer linha da escala fixa. Durante a leitura do valor
decimal, não devemos apontar nenhum valor presente na escala fixa, sendo que as
linhas de escala fixa tem somente função de referência para o nônio durante essa
etapa.
Na figura abaixo, percebemos que o valor inteiro é de 5 mm, mas quando
realizamos a leitura da parte decimal no nônio, observamos que a resolução deste é
de 0,05 mm, e que a linha que coincide do nônio com a escala fixa esta entre 7 e 8,
ou seja, o valor do nônio é igual a 0,75mm. Ao somarmos ambos os valores, da
escala fixa e do nônio, o resultado será igual a medida de 5,75 mm.
Atividades:
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a)_______________________ b)______________________
c)_______________________ d)______________________
32
33
34
Leitura em frações de polegadas
Quando utilizamos o paquímetro para leitura em polegadas, observando a
escala fixa, percebemos uma divisão de 16 partes no espaço compreendido entre 1
polegada. Dessa forma dizemos que cada divisão corresponde a 1/16”.
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O nônio em fração de polegada é dividido em 8 espaços, onde cada divisão
corresponde a 1/128”.
36
Vejamos outro exemplo.
Atividades:
37
38
2.8. GONIOMETRO
Goniômetro simples
Também conhecido como transferidor de grau é utilizado em medidas
angulares que não necessitam extremo rigor. Sua menor divisão é de 1º (um grau).
Compõe-se de uma régua móvel, que determina a posição com o traço de referencia
da base do corpo, e um parafuso para fixação da régua no ângulo desejado. Há
diversos modelos de goniômetro. A seguir, mostramos dois tipos bastante usados,
em que podemos observar as medidas de um ângulo agudo e de um ângulo obtuso.
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Goniômetro de precisão
Na figura abaixo temos um goniômetro de precisão, Onde o disco graduado
apresenta quatro graduações de 0° a 90º. E o articulador gira com o disco do
vernier, e, em sua extremidade, há um ressalto adaptável à ranhura da régua.
Estando fixado o articulador na régua, pode-se girá-la de modo a adaptá-la, com
uma das bordas do esquadro, aos lados ou às faces do ângulo que se quer medir. A
posição variável da régua em torno do disco graduado permite a medição de
qualquer angulo e o vernier nos dá a aproximação até 5 minutos de ângulo.
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Exemplos de aplicação do goniômetro
As figuras abaixo apresentam exemplos de diferentes medições de ângulos
de peças ou ferramentas, mostrando varias posição da lamina.
Leitura do goniômetro:
- Para goniômetros simples: basta verificar qual traço da escala coincide com
o traço da régua móvel.
- Para goniômetros de precisão: Os graus inteiros são lidos na graduação do
disco, tendo como referencia o traço zero do nônio, sendo que, na escala fixa, a
leitura pode ser feita tanto no sentido horário quanto no sentido anti-horário, após,
efetua-se a leitura dos minutos, verificando qual traço no nônio corresponde ao traço
da escala fixa.
Exemplos:
41
Atividades:
42
2.9. MICRÔMETRO
Origem do Micrômetro
Jean Louis Palmer apresentou, pela primeira vez, um micrômetro para
requerer sua patente. O instrumento permitia a leitura de centésimos de milímetro,
de maneira simples. Com o decorrer do tempo, o micrômetro foi aperfeiçoado e
possibilitou medições mais rigorosas e exatas do que o paquímetro. De modo geral,
o instrumento È conhecido como micrômetro. Na França, entretanto, em
homenagem ao seu inventor, o micrômetro é denominado Palmer.
Principio de Funcionamento
O funcionamento do micrômetro baseia-se no deslocamento axial de um
parafuso micrométrico com passo de alta precisão dentro de uma porca ajustável. A
circunferência da rosca (tambor) é dividida em 50 partes iguais, possibilitando
leituras de 0,01 mm.
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Nomenclatura
44
Leitura de micrômetro com resolução de 0,01 mm
Atividades:
45
Leitura de micrômetro com resolução de 0,001 mm (milésimal)
Ao utilizarmos micrômetros que possuem nônio, precisamos conhecer a
aproximação do instrumento.
46
Exemplo de leitura
Atividades
47
48
3. LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DESENHO
O desenho técnico é uma forma de expressão gráfica que tem por finalidade a
representação de forma, dimensão e posição de objetos de acordo com as
diferentes necessidades.
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são elaboradas por entidades especializadas que padronizam e normalizam o seu
emprego. No Brasil a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) padronizou
as condições gerais que devem ser observadas na execução dos desenhos e
representações convencionais.
O objetivo do estudo de desenho não é a formação de desenhistas, mas sim
a preparação daqueles que irão orientar-se por meio do desenho, na vida
profissional, dando condições de ler e interpretar, com segurança, desenhos
técnicos de sua especialidade, de acordo com as normas do ABNT.
3.1. NORMATIZAÇÃO
3.2. LINHAS
50
largas ou estreitas, sendo a espessura da linha larga equivalente ao dobro da
estreita.
51
Linhas de cota
São estreitas, com o traço contínuo e limitadas por setas nas extremidades (3
x 1 mm). A cota não deve tocar a linha de cota (1 mm). A linha de cota deve estar
afastada da linha de contorno e manter afastamento com as demais linhas de cota
(7 mm). A cota pode interromper a linha de cota, ou situar-se acima da mesma (1
mm). O mesmo padrão deve ser adotado para toda a cotagem do desenho.
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Linhas auxiliares
São estreitas e de traço contínuo (fig. 13). Elas não devem tocar o contorno
do desenho (1 mm) e prolongam-se além da última linha de cota que limitam (2 mm).
Linhas de corte
São formadas por traço e ponto estreitas, com as extremidades e na mudança
de direção largas. São indicadas por linhas com setas nas extremidades e letras
maiúsculas, repetidas ou em sequência.
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Linhas para hachuras
São estreitas de traço contínuo ou tracejadas, geralmente inclinadas a 45°.
Elas demonstram a parte cortada da peça e também servem para indicar o tipo de
material que a peça é feita, de acordo com as convenções recomendadas pela
ABNT.
Linhas de rupturas
São estreitas, de traço contínuo e sinuoso, quando executadas à mão livre.
Servem para indicar rupturas e cortes parciais. Quando desenhadas em
computador, podem ser representadas em zigue-zague.
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Atividades
55
3.3. VISTAS ORTOGONAIS
É possível analisar uma peça a partir de seis vistas ortogonais, porém apenas
três são necessárias para representar uma peça.
Para entender como é feita a projeção ortogonal, é necessário conhecer os
seguintes elementos: observador, modelo, e plano de projeção. Veja os exemplos a
seguir: neles, o modelo é representado por um dado.
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Observe a linha projetante.
A linha projetante é a linha perpendicular ao plano de projeção que sai do
modelo e o projeta no plano de projeção.
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Rebatimento de três planos de projeção
Quando se tem a projeção ortogonal do modelo, o modelo não é mais
necessário e assim é possível rebater os planos de projeção.
Com o rebatimento, os planos de projeção, que estavam unidos
perpendicularmente entre si, aparecem em um único plano de projeção. Na página
seguinte pode-se ver o rebatimento dos planos de projeção, imaginando-se os
planos de projeção ligados por dobradiças.
Importante
a) As linhas projetantes auxiliares não aparecem no desenho técnico do
modelo. São linhas imaginárias que auxiliam no estudo da teoria da projeção
ortogonal.
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b) As distâncias entre as vistas ser iguais e proporcionais ao tamanho do
desenho.
Outro exemplo:
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Diedros
Um diedro é a junção de dois semiplanos perpendiculares entre si onde as
vistas do desenho são projetadas. As vistas essenciais usualmente são projetadas
em 1°diedro e em 3º diedro.
1º Diedro
No primeiro diedro as vistas devem se inverter, ou seja: a vista lateral direita
deve ficar na esquerda, a superior deve ficar embaixo e assim por diante. Isso
ocorre porque o plano de projeção, nesse caso, fica inserido atrás do objeto. A
ordem dos elementos no primeiro diedro é: observador - objeto - plano. Ou seja, a
visão do observador sobre o objeto é projetada no plano atrás da peça, fazendo com
que todas as outras vistas se invertam.
60
Exemplo:
3º diedro
Já no terceiro diedro ocorre o contrário. A ordem dos elementos
é: observador - plano - objeto, fazendo com que as vistas ortogonais sejam
representadas em seus respectivos lugares. Imagine o objeto dentro de uma caixa
transparente, onde cada lado pode ser visto diretamente. Se as imagens forem
mantidas em cada lado da caixa, ao desmontá-la teremos uma representação de tal
peça no terceiro diedro.
61
Exemplo:
Atividades
62
63
4- Complete a mão livre as projeções da vista lateral esquerda e vista
superior.
64
5- Complete a mão livre a projeção da terceira vista faltante.
65
6- Complete a mão livre a projeção da terceira vista faltante.
Supressão de vistas
Quando representamos uma peça pelas suas projeções, usamos as vistas
que melhor identificam suas formas e dimensões. Podemos usar três, duas ou, em
alguns casos, até uma única vista. Nas figuras que seguem estão representadas
peças com duas vistas. Continuará havendo uma vista principal, sendo escolhida
como a segunda vista aquela que melhor complete a representação da peça.
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Nas figuras abaixo estão representadas peças por uma única vista. Este tipo
de projeção necessita de símbolos.
Vista auxiliar
A vista auxiliar é empregada para obter a forma real de partes que estejam
fora das posições horizontais e verticais. Obtém-se a vista auxiliar projetando-se a
parte inclinada paralelamente à sua inclinação.
Representação
com vista
Representação
auxiliar
convencional
67
3.4. PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
68
As figuras a seguir ilustram a sequência do traçado da perspectiva isométrica.
69
Atividades
a) b) c)
70
71
3- Identifique e numere a perspectiva de acordo com as projeções
apresentadas.
72
4- Marque com um X na vista isométrica que corresponde às vistas
essenciais representada ao lado:
73
3.5. PERSPECTIVA CAVALEIRA
Perspectiva Perspectiva
isométrica cavaleira
A perspectiva Cavaleira pode ser desenhada com ângulos de 30°, 45° ou 60°,
onde as medidas horizontais e verticais não sofrem alterações, porém a medida da
espessura (profundidade) sofrerá redução de acordo com o ângulo escolhido para o
desenho:
Para o ângulo de 30° a redução será de 1/3 (espessura x 0,66);
Para o ângulo de 45° a redução será de 1/2 (espessura x 0,5);
Para o ângulo de 60° a redução será de 2/3 (espessura x 0,33).
74
Perspectiva Perspectiva
isométrica cavaleira
Atividades.
a) b)
75
3.6. COTAGEM
As linhas de cota são estreitas, traço contínuo, limitadas por setas nas
extremidades; elas estão afastadas da linha de contorno (7 mm). As linhas auxiliares
são estreitas, de traços contínuos, não devem tocar o contorno do desenho da peça
(1 mm) e prolongam-se um pouco além da última linha de cota que abrangem (2
mm). As setas possuem aproximadamente 3 mm de comprimento e 1 mm de
largura.
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A cota pode ser escrita acima da linha de cota, equidistante dos extremos ou
em intervalo aberto, pela interrupção da linha de cota. No mesmo desenho devemos
empregar apenas uma destas modalidades. Conforme NBR 10126/1987 são
aceitáveis as duas formas para indicar a cotagem angular.
Cada cota deve ser indicada na vista que mais claramente representa a forma
do elemento cotado, evitando-se repetição a de cotas. As cotas podem ser
colocadas dentro ou fora dos elementos que representam, atendendo aos melhores
requisitos de clareza e facilidade de execução. Nas transferências de cotas para
locais mais convenientes, devemos evitar o cruzamento das linhas auxiliares com as
linhas cotas. As linhas auxiliares são traçadas perpendicularmente à dimensão
cotada ou, em caso de necessidade, até obliquamente, sendo paralelas entre si e
com ângulo de 60°.
77
A NBR 10126/87 recomenda a utilização dos símbolos, que devem ser
colocados antes dos valores numéricos das cotas.
78
Para indicar as superfícies planas que se encontram juntamente ou próximas
às superfícies curvas, utilizamos duas linhas estreitas, cruzadas em diagonais.
79
Superfícies semi-esféricas podem ser representadas com raio esférico ou
diâmetro esférico.
Quando o raio é muito grande, ele pode ser representado com um desvio na
linha de cota, independente da localização de seu centro.
80
Quando as dimensões cotadas são menores que os comprimentos das setas,
a cotagem pode ser feita com o auxílio de pontos ou traços diagonais.
No caso de setas utilizadas no lado externo, a cota pode ficar por fora ou por
dentro das linhas auxiliares. O mesmo ocorre com as cotas angulares.
Os ângulos podem ser representados por cotas lineares, dimensionando-se
seus lados, ou por cotas lineares e angulares, utilizando-se a altura ou comprimento,
mais o valor do ângulo.
81
A inclinação das peças angulares pode ser especificada ou simbolizada. O
símbolo é orientado de acordo com a posição da inclinação da peça.
82
Elementos espaçados igualmente, tanto na forma linear, quanto circular,
podem ser representados de maneira simplificada.
83
Os sistemas de cotagem são diversos, sendo subdivisões de formas
absolutas ou incrementais de cotagem. Na prática, a cotagem é feita de modo misto,
atendendo as necessidades do projeto. Entre os sistemas encontramos a cotagem
por face de referência, por linha básica, em paralelo, aditiva, por coordenadas e
combinada.
84
Atividades.
85
2- Observe as perspectivas e escreva as cotas nas projeções.
86
3- Faça a projeção da perspectiva isométrica apresentada abaixo somente
em uma vista ortogonal e cote o desenho. Lembre-se de utilizar os
símbolos gráficos.
87
3.7. ESCALAS
Escala natural
Quando o desenho for do mesmo tamanho que a peça, teremos a escala
natural. A escala natural é indicada como escala 1:1, lida “escala um por um”.
Escala de redução
Na escala de redução o desenho é menor do que a peça. A redução no
tamanho do desenho não interfere nos valores das cotas, que conservaram as
medidas reais da peça. Indica-se escala 1:20, lida “escala um por vinte”. Neste caso
o desenho é 20 vezes menor que a peça, pois 1 x desenho = 20 x peça.
88
Escala de ampliação
Quando o desenho de uma peça for efetuado no tamanho maior do que a
peça, estaremos usando a escala de ampliação. As cotas também conservaram os
valores reais da peça. Indica-se escala 10:1, lida “escala dez por um”, significando
que o desenho é dez vezes maior que a peça, pois 10 x desenho = 1 x peça.
Atividades.
1- Complete as lacunas.
90
3.8. CORTES
91
3.8.1. Corte total
92
Este corte é imaginário e as hachuras representam a parte da peça que foi
atingida pelo corte. A linha de corte A-A, indica a posição do plano de corte. A
projeção em corte deve ser indicada com a referência do corte “Corte AA”.
93
A projeção representada em corte deve receber a indicação com a palavra
“Corte”, juntamente com as letras, quando empregadas. Ex. Corte AA ou Corte BB.
Pode-se representar mais que um plano de corte na mesma vista.
94
3.8.2. Corte em desvio
Atividades.
a) b)
c)
95
2- Coloque um X no corte correto, de acordo com as projeções desenhadas
abaixo.
96
simetria horizontal, o meio corte é representado na parte inferior, nas peças com
eixo de simetria vertical, representa-se a parte cortada à direita. No meio corte não
se indicam os detalhes não visíveis, mesmo na parte não cortada.
97
Atividades
98
3.8.4. Corte parcial
99
Atividades
100
101
Atividades
102
3.8.6. Seção
Traçadas com a interrupção da vista, onde seu contorno é traçado com linha
larga.
Traçadas fora das vistas, também contornada com linha larga, porém com a
necessidade de linha de corte, suas setas, letras e indicação com a palavra “Seção”
acompanhada das letras de referência.
103
Traçadas próximas à vista, com linha de contorno larga, alinhadas por meio
de linha traço e ponto, indicando a região a qual pertence a Seção.
3.8.7. Encurtamento
105
Atividades
106
4- Analise a perspectiva, represente a seção na elevação e os encurtamentos:
107
3.9. CONJUNTOS
108
109
Um conjunto mecânico pode ser desenhado apenas com o objetivo de
identificação de componentes. O conjunto foi representado numa única vista, não
havendo preocupação com os seus detalhes. Para este fim, utiliza-se também a
representação em perspectiva, aplicada frequentemente em manuais de instrução e
catálogos.
110