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SUMÁRIO

1. MATEMÁTICA BÁSICA ............................................................................................................... 3

1.1. ADIÇÃO ..................................................................................................................................... 3

1.2. SUBTRAÇÃO ............................................................................................................................ 3

1.3. MULTIPLICAÇÃO..................................................................................................................... 3

1.4. DIVISÃO..................................................................................................................................... 4

1.5. FRAÇÕES ................................................................................................................................. 6

2. METROLOGIA ............................................................................................................................ 13

2.1. UNIDADES DIMENSIONAIS LINEARES ........................................................................... 13

2.1.1. Sistema métrico decimal ................................................................................................... 14

2.1.2. Definição do metro ............................................................................................................. 14

2.2. CONVERSÃO DE UNIDADES ............................................................................................. 15

2.3. NORMAS GERAIS DE MEDIÇÃO ....................................................................................... 17

2.4. RÉGUA GRADUADA (ESCALA) ......................................................................................... 18

2.5. METRO ARTICULADO.......................................................................................................... 22

2.6. TRENA ..................................................................................................................................... 23

2.7. PAQUÍMETRO ........................................................................................................................ 25

2.8. GONIOMETRO ....................................................................................................................... 39

2.9. MICRÔMETRO ....................................................................................................................... 43

3. LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DESENHO .................................................................... 49

3.1. NORMATIZAÇÃO ................................................................................................................... 50

3.2. LINHAS .................................................................................................................................... 50

3.3. VISTAS ORTOGONAIS ........................................................................................................ 56

3.4. PERSPECTIVA ISOMÉTRICA ............................................................................................. 68

3.5. PERSPECTIVA CAVALEIRA ............................................................................................... 74

3.6. COTAGEM............................................................................................................................... 76

1
3.7. ESCALAS ................................................................................................................................ 88

3.8. CORTES .................................................................................................................................. 91

3.8.1. Corte total ............................................................................................................................ 92

3.8.2. Corte em desvio .................................................................................................................. 95

3.8.3. Meio corte ............................................................................................................................ 96

3.8.4. Corte parcial ........................................................................................................................ 99

3.8.5. Omissão de corte.............................................................................................................. 100

3.8.6. Seção ................................................................................................................................. 103

3.8.7. Encurtamento .................................................................................................................... 104

3.9. CONJUNTOS ........................................................................................................................ 108

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1. MATEMÁTICA BÁSICA

A evolução do homem ocorreu apoiada no entendimento da matemática, a


partir da criação de símbolos representativos, que permitiram ao homem quantificar
e compreender os fatos, valorizar e monetizar serviços e objetos, nos comunicar.
Para a compreensão do dia, seja na indústria, ou em qualquer outra atividade,
é primordial que o homem domine as 4 operações básicas (adição, subtração,
multiplicação e divisão) e o bom entendimento sobre frações.

1.1. ADIÇÃO

É a operação que permite determinar o número total de elementos da união


de dois ou mais conjuntos:
1.004

577

+ 12  Parcelas

1.597 Total ou soma

1.2. SUBTRAÇÃO

É a operação que permite determinar a diferença entre dois números:


837  Minuendo

- 158  Subtraendo

679 Resto ou diferença

1.3. MULTIPLICAÇÃO

A multiplicação é muitas vezes definida como uma adição de parcelas iguais:


Exemplo: 2 + 2 + 2 = 3 x 2 (três parcelas iguais a 2)
25  Multiplicando

x 2  Multiplicando

50  Produto

3
381  Multiplicando

x 23  Multiplicando

1143

+ 762#

8763  Produto

Observação:
Qualquer número multiplicado por zero é igual a zero.
Exemplo: 4 x 0 = 0

1.4. DIVISÃO

É a operação que permite determinar o quociente entre dois números.


A divisão é a operação inversa da multiplicação.
Exemplo: 18 × 4 = 72  72 ÷ 4 = 18
Dividendo  4051 | 8  Divisor

- 40 506  Quociente

051

- 48

03  Resto

Observação:
Quando o dividendo é múltiplo do divisor, dizemos que a divisão é exata.
Exemplo: 16 ÷ 8 = 2
Quando o dividendo não é múltiplo do divisor, dizemos que a divisão é
aproximada ou inexata.
Exemplo: 16 ÷5 = 3 (resto = 1)

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Atividades:

1- Resolva:
a) 285 + 122 =
b) 7.815 + 427 + 2.368 =
c) 8.750 -1.046 =
d) 37.600 - 28.935 =
e) 2.091 × 45 =
f) 9.327 × 814 =
g) 68.704 ÷ 74 =
h) 12.018 ÷ 6 =

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1.5. FRAÇÕES

Número racional (frações) é todo aquele que é escrito na forma onde a e b


são números inteiros e b é diferente de zero.
São exemplos de números racionais:

, , , ,

Conceito de Fração:
Se dividirmos uma unidade em partes iguais e tomarmos algumas dessas
partes, poderemos representar essa operação por uma fração.
Veja:

A figura foi dividida em três partes iguais. Tomamos duaspartes.

Representamos, então, assim:


E lemos: dois terços.
O número que fica embaixo e indica em quantas partes o inteiro foi dividido,
chama-se DENOMINADOR.
O número que fica sobre o traço e indica quantas partes iguais foram
consideradas do inteiro, chama-se NUMERADOR.

Frações Próprias
Observe as frações abaixo:

Essas frações são menores do que a unidade. São chamadas Frações


Próprias.
Nas frações próprias, o numerador é menor do que o denominador.

Frações Impróprias

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Observe as frações abaixo:

Essas frações são maiores que o inteiro, portanto são Frações Impróprias.
Nas frações impróprias, o numerador é maior que o denominador.

Frações Aparentes
Observe:

As frações acima representam inteiros. Elas são chamadas Frações


Aparentes.
Nas frações aparentes, o numerador é sempre múltiplo do denominador, isto
é, o numerador é divisível pelo denominador.
Uma fração aparente é também imprópria, mas nem toda fração imprópria é
aparente.

Frações Equivalentes
Observe as figuras:

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As frações nas figuras representam o mesmo valor, porém seus termos são
números diferentes. Estas frações são denominadas Frações Equivalentes.
Para obtermos uma fração equivalente a outra, basta multiplicar ou dividir o
numerador e o denominador pelo mesmo número (diferente de zero).
Exemplo:

Números Mistos
Os números mistos são formados por uma parte inteira e uma fração própria.

Representamos assim: E lemos: um inteiro e um meio

Extração de Inteiros
É o processo de transformação de fração imprópria em número misto.
Observe a figura:

Podemos representar essa fração de duas maneiras:

ou

Para transformar em número misto, ou seja, para verificar quantas vezes

cabe em , procede-se assim:

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É só dividir o numerador pelo denominador. O quociente será a parte inteira.
O resto será o numerador e conserva-se o mesmo denominador.

Transformação de Números Mistos em Frações Impróprias


Observe a ilustração:

Resumidamente, procede-se assim:


Multiplica-se a parte inteira pelo denominador e adiciona-se o numerador ao
produto obtido, mantendo-se o denominador.

Simplificação de Frações
Simplificar uma fração significa transforma-la numa fração equivalente com os
termos respectivamente menores.
Para isso, divide-se o numerador e o denominador por um mesmo número
natural (diferente de 0 e de 1).
Exemplo:

Simplificar :

Quando uma fração não pode mais ser simplificada, diz-se que ela é
IRREDUTÍVEL ou que está na sua forma mais simples. Nesse caso, o numerador e
o denominador são primos entre si.
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Redução de Frações ao mesmo Denominador
Reduzir duas ou mais frações ao mesmo denominador significa obter frações
equivalentes às apresentadas e que tenham todas o mesmo número para
denominador.
Exemplo:

As frações , e são equivalentes a , , , respectivamente.


Para reduzirmos duas ou mais frações ao mesmo denominador, seguimos os
seguintes passos:
1º - Calcula-se o m.m.c. dos denominadores das frações que será o menor
denominador comum.
2º - Divide-se o m.m.c. encontrado pelos denominadores das frações dadas.
3º - Multiplica-se o quociente encontrado em cada divisão pelo numerador da
respectiva fração. O produto encontrado é o novo numerador.
Vamos fazer junto o exemplo acima:

Adição e Subtração de Frações


A soma ou diferença de duas frações é uma outra fração, obtida a partir do
estudo dos seguintes "casos":
1º As Frações tem o mesmo Denominador.
Adicionam-se ou subtraem-se os numeradores e repete-se o denominador.
Exemplo:

2º As Frações tem Denominadores diferentes.


Reduzem-se as frações ao mesmo denominador e procedesse como no 1º
caso.

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Exemplo:

3º Números Mistos.
Transformam-se os números mistos em frações impróprias e procedem-se
como nos 1º e 2º casos.

Atividades:
1- Transforme os números mistos em frações impróprias:

2- Extraia os inteiros das frações:

3- Simplifique as frações, tornando-as irredutíveis:

4- Efetue as adições e simplifique o resultado quando possível

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2. METROLOGIA

De acordo com Waagen (2019), a metrologia é a ciência que estuda as


medidas, sejam elas quais forem (comprimento, peso, volume, temperatura,
velocidade, tempo, pressão etc.). Desta forma, esse campo de estudo é o grande
responsável por definir para a sociedade os parâmetros ideais para mensuração de
todas as grandezas físicas que existem no mundo.
Em outras palavras, a metrologia é uma eficaz ferramenta para o
monitoramento, controle e investigação de processos ou fenômenos físicos, sendo
assim extremamente importante para a sociedade em vários aspectos
(organizacional, trocas comerciais, estabelecimento de referências e entre outros).
Mas qual a importância da metrologia na indústria?
Ainda nas palavras de Waagen (2019), muitas indústrias podem ser
facilmente avaliadas (tanto em sua qualidade produtiva, quanto em relação aos
aspectos de origem econômica) pela sua capacidade de mensurar seus
produtos/processos. Para entendermos melhor essa análise, basta imaginar as
seguintes situações:
Suponha uma empresa X que fabrica cabeçotes para um motor de
locomotiva. Essa peça mecânica tem diâmetros os quais requerem uma precisão
altíssima (milésimos de milímetro) para o seu correto funcionamento, caso contrário,
a vida útil do motor fica consideravelmente comprometida.
Neste contexto, se a empresa X não garantir um processo de fabricação
capaz de produzir um cabeçote dentro da tolerância aceitável, bem como não contar
com um eficiente setor de controle de qualidade (o qual basicamente utiliza
modernos instrumentos de medição para a avaliação do produto) ela jamais
conseguirá oferecer para o mercado um produto de qualidade.
Imagine agora uma empresa Y, que atua no ramo farmacêutico manipulando
remédios em geral. É fundamental nesta ocasião que essa empresa tenha em sua
linha de produção modernas balanças de precisão, para que assim não ocorram
erros de medição na hora de quantificar as substâncias químicas (o que
representaria em desperdícios e, possíveis problemas na eficiência do remédio).

2.1. UNIDADES DIMENSIONAIS LINEARES


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As unidades de medidas dimensionais representam valores de referência que
permitem:
• expressar as dimensões de objetos (realização de leituras de desenhos
mecânicos);
• confeccionar e, em seguida, controlar as dimensões desses objetos
(utilização de aparelhos e instrumentos de medidas).

2.1.1. Sistema métrico decimal

Histórico: O metro, unidade fundamental do sistema métrico, criado na França


em 1795, é praticamente “igual à décima milionésima parte do quarto do meridiano
terrestre (figura 1); esse valor. escolhido por apresentar caráter mundial, foi adotado,
em 20 de maio de 1875, como unidade oficial de medida por 18 nações.

2.1.2. Definição do metro

Segundo a 17º (CGPM) Conferência Geral de Pesos e Medidas, realizada em


Paris em 20 de outubro de 1983, Metro é o comprimento da trajetória percorrida pala
luz no vácuo durante o intervalo de 1/299.792.458 s.m.
O metro padrão universal é a distância materializada pela gravação de dois
traços no plano neutro de uma barra de liga bastante estável, composta de 90% de
platina e 10% de irídio, cuja seção, de máxima rigidez tem a forma de um “x”.

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2.2. CONVERSÃO DE UNIDADES

Para realizar a conversão de unidades é importante lembrarmos os valores


dos principais prefixos no sistema internacional (SI) de unidades, uma vez que estes
múltiplos e submúltiplos são padronizados e amplamente utilizados. A seguir a
tabela de conversão com os prefixos usuais:

Para medir comprimentos a unidade utilizada conforme o sistema


internacional (SI) de unidades é o metro (m), entretanto, a indústria metalúrgica
adota o submúltiplo milímetro (mm), uma vez que as peças que compõem as
montagens possuem variações, geralmente, menores que o metro.

À medida que as unidades seguem a orientação para a direita os valores são


multiplicados por 10. E à medida que os valores seguem para a esquerda os valores
são divididos por 10.

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Exemplos:
1) Transforme 2,3 km em metros  2,3 x 10 x 10 x 10 = 2 300 metros (ou seja,
movimentamos a vírgula três casas pra a direita).
2) Transforme 5 m em cm  5 x 10 x 10 = 500 centímetros.
3) Transforme 3 cm em m  3 : 10 : 10 = 0,03 metros (ou seja, movimentamos a
vírgula duas casas pra a esquerda).
km hm dam m dm cm mm

2, 3 0 0,
5, 0 0,
0, 0 3,

Atividades:

1- Converta conforme a unidade, os múltiplos e submúltiplos solicitados:


a) 1,2m  mm____________________________
b) 200mm  cm __________________________
c) 10Km  m_____________________________
d) 1m  dm _____________________________
e) 22,5mm  m__________________________
f) 0,05m  mm __________________________
g) 3Km  m _____________________________
h) 21,5cm  mm__________________________
i) 0,005mm  µm _________________________

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103 102 101 100 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6

km hm dam m dm cm mm µm

2.3. NORMAS GERAIS DE MEDIÇÃO

Medição é uma operação simples, porém só poderá ser bem efetuada por
aqueles que se preparam para tal fim.
O aprendizado de medição deverá ser acompanhado por um treinamento,
quando o aluno será orientado segundo as normas gerais de medição.
1. Tranquilidade; 6. Limpeza
2. Sensibilidade; 7. Finalidade da posição medida
3. Cuidado; 8. Instrumento adequado
4. Paciência; 9. Domínio sobre o instrumento
5. Senso de responsabilidade;

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Os instrumentos de medição são utilizados para determinar grandezas. A
grandeza pode ser determinada por comparação e por leitura em escala ou régua
graduada.
É dever de todos os profissionais zelar pelo bom estado dos instrumentos de
medição, mantendo-se assim por maior tempo sua real precisão.
Evite:
• Choques, quedas, arranhões, oxidação e sujeira;
• misturar instrumentos;
• cargas excessivas no uso, medir provocando atrito entre a peça e o
instrumento;
• medir peças cuja temperatura, que pela usinagem ou por exposição a uma
fonte de calor, esteja fora da temperatura de referência;
• medir peças sem importância com instrumentos caros.
Cuidados:
• Use proteção de madeiras borracha ou feltro, para apoiar os instrumentos;
• Deixe a peça adquirir a temperatura ambiente, antes de tocá-la com o
instrumento de medição.

2.4. RÉGUA GRADUADA (ESCALA)

É uma lâmina de aço, geralmente inoxidável, usada para medir


comprimentos.
É graduada em unidades do sistema métrico a/ou do sistema inglês. Utiliza-se
em medições que admitem erros superiores à menor graduação da régua.

De tamanho variável, as réguas graduadas mais comuns são as de 150 mm


(aproximadamente 6") e 300 mm (aproximadamente 12”). Ainda possuem variações
de modelos de acordo com a medida a ser mensurada.
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Régua de encosto interno: destinada a medições que apresentam faces
internas de referência.

Régua sem encosto: Nesse caso, devemos subtrair do resultado o valor do


ponto de referência.

Régua com encosto: Destinada à medição de comprimento a partir de uma


face externa, a qual é utilizada como encosto.

Régua de profundidade: Utilizada nas medições de canais ou rebaixos internos.

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Régua de dois encostos: Dotada de duas escalas: uma com referência
interna e outra com referência externa. É utilizada principalmente pelos ferreiros.

Régua rígida de aço-carbono com seção retangular: Utilizada para


medição de deslocamentos em máquinas-ferramenta, controle de dimensões
lineares, traçagem etc.

Leitura no sistema métrico


Cada centímetro na escala encontra-se dividido em 10 partes iguais e cada
parte equivale a 1 mm.
Assim, a leitura pode ser feita em milímetro. A ilustração a seguir mostra, de
forma ampliada, como se faz isso.

Leitura no sistema inglês de polegada fracionária


Nesse sistema, a polegada divide-se em 2, 4, 8, 16... partes iguais. As
escalas de precisão chegam a apresentar 32 divisões por polegada, enquanto as
demais só apresentam frações de 1/16".
A ilustração a seguir mostra essa divisão, representando a polegada em
tamanho ampliado. Observe que na ilustração estão indicadas somente frações de
numerador ímpar. Isso acontece porque, sempre que houver numeradores pares, a
fração é simplificada.

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Conservação:
 Evitar que a régua caia ou a escala fique em contato com as
ferramentas comuns de trabalho.
 Evitar riscos ou entalhes que possam prejudicar a leitura da graduação.
 Não flexionar a régua: isso pode empená-la ou quebrá-la.
 Não utilizá-la para bater em outros objetos.
 Limpá-la após o uso, removendo a sujeira. Aplicar uma leve camada de
Óleo fino, antes de guardar a régua graduada.

Atividades:

1- Leia os espaços marcados e escreva o numeral à frente das letras, abaixo da


régua.

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1- Faça a leitura de frações de polegada em régua graduada.

2.5. METRO ARTICULADO

O metro articulado é um instrumento de medição linear, fabricado de madeira,


alumínio ou fibra.

No comércio o metro articulado é encontrado nas versões de 1 m e 2 m.


Sua leitura é idêntica a régua graduada.
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Conservação:
 Abrir o metro articulado de maneira correta
 Evitar que ele sofra quedas e choques.
 Lubrificar suas articulações.

2.6. TRENA

Trata-se de um instrumento de medição constituído por uma fita de aço, fibra


ou tecido, graduada em uma ou em ambas as faces, no sistema métrico e/ou no
sistema inglês, ao longo de seu comprimento, com traços transversais.
Em geral, a fita está acoplada a um estojo ou suporte dotado de um
mecanismo que permite recolher a fita de modo manual ou automático. Tal
mecanismo, por sua vez, pode ou não ser dotado de trava.
A fita das trenas de bolso são de aço fosfatizado ou esmaltado e apresentam
largura de 12,7mm e comprimento entre 2m e 5m.

Quanto a geometria, as fitas das trenas podem ser planas ou curvas. As de


geometria plana permitem medir perímetros de cilindros, por exemplo.

Não se recomenda medir perímetros com trenas de bolso cujas fitas sejam
curvas.

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Os trenas apresentam, na extremidade livre, uma pequenina chapa metálica
dobrada em ângulo de 90º. Essa chapa é chamada encosto de referência ou gancho
de zero absoluto e, possui uma folga ajustada para compensar as medidas
realizadas utilizado a face interna ou a face externa desse encosto.

Atividades:

1- Os instrumentos mais comuns de medidas linear são:


a) ( ) paquímetro, régua graduada, altímetro;
b) ( ) régua graduada, metro articulado, trena;
c) ( ) torquímetro, trena, paquímetro;
d) ( ) esquadro, compasso, metro articulado.

2- Para medir canais ou rebaixos internos, usa-se régua:


a) ( ) rígida;
b) ( ) com encosto;
c) ( ) de profundidade;
d) ( ) sem encosto.

3- No sistema métrico, cada centímetro na escala é dividido em:


a) ( ) 10 partes iguais;
b) ( ) 1 mm;
c) ( ) 10 mm;
d) ( ) 100 partes iguais.

4- A trena é um instrumento de medição linear e se apresenta na forma de


fita de:
a) ( ) madeira, alumínio ou plástico

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b) ( ) couro, plástico ou aço
c) ( ) aço, fibra de vidro ou tecido
d) ( ) tecido, madeira ou fibra de vidro

5- Quanto à geometria, as fitas das trenas podem ser :


a) ( ) circulares
b) ( ) lineares
c) ( )planas ou curvas
d) ( ) elípticas

6- Para medir perímetro de cilindro usa-se trena de fita:


a) ( ) articulada
b) ( ) circular
c) ( ) curva
d) ( ) plana

2.7. PAQUÍMETRO

O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões lineares


internas, externas e de profundidade de uma peça. Consiste em uma régua
graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor.

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Utiliza-se para fazer medição, com rapidez, em peças cujo grau de precisão é
aproximado até 0,02 milímetros, 1/128” ou 0,001".
Os paquímetros possuem mais de um modelo, adequados de acordo com as
medições a serem realizadas. A seguir modelos mais utilizados.

Paquímetro universal
É utilizado em medições internas, externas, de profundidade e de ressaltos.
Trata-se do tipo mais usado.

Paquímetro de profundidade
Serve para medir a profundidade de furos não vazados, rasgos, rebaixos etc.
Esse tipo de paquímetro pode apresentar haste simples ou haste com
gancho.
Veja a seguir duas situações de uso do paquímetro de profundidade.

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Paquímetro digital
Utilizado para leitura rápida, livre de erro de paralaxe, e ideal para controle
estatístico.

Traçador de altura
Esse instrumento baseia-se no mesmo princípio de funcionamento do
paquímetro, apresentando a escala fixa com cursor na vertical. É empregado na

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traçagem de peças, para facilitar o processo de fabricação e, com auxílio de
acessórios, no controle dimensional.

Leitura da escala fixa


A leitura dos valores inteiros do paquímetro é realizada na escala fixa,
enquanto a leitura da parte decimal é realizada no nônio.
Para identificar a parte inteira, toma-se por referencia a posição do zero do
nônio. Lê- se o valor a esquerda no qual o zero do nônio parou na escala fixa, ou o
valor no qual o zero coincidiu na escala fixa. Na figura abaixo, o zero está entre 5 e 6
mm na escala fixa, então entende-se que a parte inteira é igual a 5 mm.

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Leitura do nônio
A escala do cursor é chamada de nônio ou vernier, em homenagem ao
português Pedro Nunes e ao francês Pierre Vernier, considerados seus inventores.
O nônio possui uma divisão a mais que a unidade usada na escala fixa.

No sistema métrico, existem paquímetros em que o nônio possui dez divisões


equivalentes a nove milímetros (9 mm). Há, portanto, uma diferença de 0,1 mm entre
o primeiro traço da escala fixa e o primeiro traço da escala móvel.

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Essa diferença é de 0,2 mm entre o segundo traço de cada escala; de 0,3 mm
entre o terceiros traços e assim por diante.

As diferenças entre a escala fixa e a escala móvel de um paquímetro podem


ser calculadas pela sua resolução.
A resolução é a menor medida que o instrumento oferece. Ela é calculada
utilizando-se a seguinte fórmula:

UEF = unidade da escala fixa


NDN = número de divisões do nônio

Vamos calcular a resolução dos paquímetros?

Nônio com 10 divisões:

Nônio com 20 divisões:

Nônio com 50 divisões:

30
Para identificar a parte decimal, toma-se por referencia a linha presente no
nônio que coincida com qualquer linha da escala fixa. Durante a leitura do valor
decimal, não devemos apontar nenhum valor presente na escala fixa, sendo que as
linhas de escala fixa tem somente função de referência para o nônio durante essa
etapa.
Na figura abaixo, percebemos que o valor inteiro é de 5 mm, mas quando
realizamos a leitura da parte decimal no nônio, observamos que a resolução deste é
de 0,05 mm, e que a linha que coincide do nônio com a escala fixa esta entre 7 e 8,
ou seja, o valor do nônio é igual a 0,75mm. Ao somarmos ambos os valores, da
escala fixa e do nônio, o resultado será igual a medida de 5,75 mm.

Atividades:

1- Faça a leitura e escreva as medidas. Não se esqueça de observar a


resolução do paquímetro.

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a)_______________________ b)______________________

c)_______________________ d)______________________

2- Faça a leitura e escreva as medidas. Não se esqueça de observar a


resolução do paquímetro.

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33
34
Leitura em frações de polegadas
Quando utilizamos o paquímetro para leitura em polegadas, observando a
escala fixa, percebemos uma divisão de 16 partes no espaço compreendido entre 1
polegada. Dessa forma dizemos que cada divisão corresponde a 1/16”.

Para identificar a parte inteira, assim como no paquímetro métrico, toma-se


por referencia a posição do zero do nônio. Lê- se o valor à esquerda no qual o zero
do nônio parou na escala fixa, ou o valor no qual o zero coincidiu na escala fixa. Na
figura abaixo, o zero está entre 1/16” e 1/8” na escala fixa, então entende-se que a
parte inteira é igual a 1/16”.

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O nônio em fração de polegada é dividido em 8 espaços, onde cada divisão
corresponde a 1/128”.

Para identificar o valor correspondente ao nônio, da mesma forma do nônio


do paquímetro métrico, devemos verificar a linha presente no nônio que coincida
com qualquer linha da escala fixa.
Na figura abaixo, percebemos que o valor inteiro é de 1/16”, mas quando
realizamos a leitura no nônio, observamos que a linha que coincide do nônio com a
escala fixa é de 6/128” (fração equivalente a 3/64”). Para definir a distância total,
devemos somar ambas as frações, da escala fixa e do nônio, e o resultado será
igual a medida de 7/64”.

36
Vejamos outro exemplo.

Atividades:

1- Faça a leitura e escreva as medidas em polegada fracionária.

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2.8. GONIOMETRO

O goniômetro é um instrumento de medição ou de verificação de medidas


angulares.
O disco graduado do goniômetro pode apresentar uma circunferência
graduada com 360°, ou uma semicircunferência graduada com 180° ou ainda um
quadrante de 90°.
A unidade usual do ângulo é o grau. O grau se divide em 60 minutos de
ângulo e o minuto se divide em 60 segundos de ângulo. Os símbolos usados são °
(grau), „ (minuto) e „‟(segundo). Assim, 54°31‟12‟‟ se lê: 54 graus, 31 minutos e 12
segundos.

Goniômetro simples
Também conhecido como transferidor de grau é utilizado em medidas
angulares que não necessitam extremo rigor. Sua menor divisão é de 1º (um grau).
Compõe-se de uma régua móvel, que determina a posição com o traço de referencia
da base do corpo, e um parafuso para fixação da régua no ângulo desejado. Há
diversos modelos de goniômetro. A seguir, mostramos dois tipos bastante usados,
em que podemos observar as medidas de um ângulo agudo e de um ângulo obtuso.

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Goniômetro de precisão
Na figura abaixo temos um goniômetro de precisão, Onde o disco graduado
apresenta quatro graduações de 0° a 90º. E o articulador gira com o disco do
vernier, e, em sua extremidade, há um ressalto adaptável à ranhura da régua.
Estando fixado o articulador na régua, pode-se girá-la de modo a adaptá-la, com
uma das bordas do esquadro, aos lados ou às faces do ângulo que se quer medir. A
posição variável da régua em torno do disco graduado permite a medição de
qualquer angulo e o vernier nos dá a aproximação até 5 minutos de ângulo.

40
Exemplos de aplicação do goniômetro
As figuras abaixo apresentam exemplos de diferentes medições de ângulos
de peças ou ferramentas, mostrando varias posição da lamina.

Leitura do goniômetro:
- Para goniômetros simples: basta verificar qual traço da escala coincide com
o traço da régua móvel.
- Para goniômetros de precisão: Os graus inteiros são lidos na graduação do
disco, tendo como referencia o traço zero do nônio, sendo que, na escala fixa, a
leitura pode ser feita tanto no sentido horário quanto no sentido anti-horário, após,
efetua-se a leitura dos minutos, verificando qual traço no nônio corresponde ao traço
da escala fixa.
Exemplos:

41
Atividades:

1- Faça a leitura e escreva as medidas angulares.

42
2.9. MICRÔMETRO

Origem do Micrômetro
Jean Louis Palmer apresentou, pela primeira vez, um micrômetro para
requerer sua patente. O instrumento permitia a leitura de centésimos de milímetro,
de maneira simples. Com o decorrer do tempo, o micrômetro foi aperfeiçoado e
possibilitou medições mais rigorosas e exatas do que o paquímetro. De modo geral,
o instrumento È conhecido como micrômetro. Na França, entretanto, em
homenagem ao seu inventor, o micrômetro é denominado Palmer.

Principio de Funcionamento
O funcionamento do micrômetro baseia-se no deslocamento axial de um
parafuso micrométrico com passo de alta precisão dentro de uma porca ajustável. A
circunferência da rosca (tambor) é dividida em 50 partes iguais, possibilitando
leituras de 0,01 mm.

43
Nomenclatura

Micrômetro Sistema de leitura Métrico


Vejamos como se faz o cálculo de leitura em um micrômetro. A cada volta do
tambor, o fuso micrométrico avança uma distância chamada passo. A resolução de
uma medida tomada em um micrômetro corresponde ao menor deslocamento do
seu fuso. Para obter a medida, divide-se o passo pelo número de divisões do
tambor.

Se o passo da rosca é de 0,5 mm e o tambor tem 50 divisões, a resolução


será:

Assim, girando o tambor, cada divisão provocará um deslocamento de 0,01


mm no fuso.

44
Leitura de micrômetro com resolução de 0,01 mm

1º passo - leitura dos milímetros inteiros na escala da bainha.


2º passo - leitura dos meios milímetros, também na escala da bainha.
3º passo - leitura dos centésimos de milímetro na escala do tambor.

Atividades:

1- Faça a leitura com o micrometro externo centesimal.

45
Leitura de micrômetro com resolução de 0,001 mm (milésimal)
Ao utilizarmos micrômetros que possuem nônio, precisamos conhecer a
aproximação do instrumento.

46
Exemplo de leitura

Atividades

1- Faça a leitura com o micrometro externo milesimal.

47
48
3. LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DESENHO

O desenho técnico é uma forma de expressão gráfica que tem por finalidade a
representação de forma, dimensão e posição de objetos de acordo com as
diferentes necessidades.

O conhecimento de desenho técnico é indispensável para todos aqueles que


necessitam executar tarefas que sejam de ajustagem, tornearia, marcenaria,
eletricidade e outras atividades industriais.
O Desenho Técnico pode transmitir, com clareza, precisão e de maneira
simples, todas as ideias de forma e dimensões de uma peça. Além disso, há uma
série de outras informações necessárias que somente o desenho pode dar, tais
como: o material de que é feita a peça, os acabamentos de superfície, as tolerâncias
de suas medidas etc.
O desenho deve ser padronizado garantindo a completa interpretação de
todos, por isto possui regras claras na criação. Esta criação pode ser feito em
computador, ou com instrumentos como régua ou a mão livre. Estas padronizações

49
são elaboradas por entidades especializadas que padronizam e normalizam o seu
emprego. No Brasil a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) padronizou
as condições gerais que devem ser observadas na execução dos desenhos e
representações convencionais.
O objetivo do estudo de desenho não é a formação de desenhistas, mas sim
a preparação daqueles que irão orientar-se por meio do desenho, na vida
profissional, dando condições de ler e interpretar, com segurança, desenhos
técnicos de sua especialidade, de acordo com as normas do ABNT.

3.1. NORMATIZAÇÃO

Assim como no Brasil existe a ABNT (Associação Brasileira de Normas


Técnicas), que estabelece, fundamenta e recomenda as normas de desenho
mecânico e outras normas, existem outros organismos que também normatizam as
regras de desenho mecânico no mundo.
Essas organizações possuem independências umas das outras, porém o
conteúdo de suas normas é geralmente replicado entre as organizações, dessa
forma, construindo uma linguagem padronizada.
Podemos dessa forma dizer que é possível ler um desenho técnico, mesmo
que ele não seja referenciado pelas normas da ABNT.
Entre outras normas, podemos citar as estabelecidas pela:
ISO
Editadas e distribuídas pela ISO - International Organization for
Standardization. Representada no Brasil pela ABNT.
DIN
Editada e distribuídas pelo DIN - Deutsche Institut fur Normung - Instituto
Alemão para Normalização. Representada no Brasil pela ABNT.

3.2. LINHAS

Ao analisarmos um desenho, notamos que ele apresenta linhas de tipos e


larguras diferentes. O conhecimento destas linhas é indispensável para a
interpretação dos desenhos. De acordo com a NBR 8403/84, as linhas devem ser

50
largas ou estreitas, sendo a espessura da linha larga equivalente ao dobro da
estreita.

Linhas para arestas e contornos visíveis


São largas e de traço contínuo

Linhas para arestas e contornos não visíveis


São tracejadas, largas ou estreitas. Em desenho mecânico damos preferência
pelas estreitas.

Linhas de centro e eixo de simetria


São estreitas, formadas por traços e pontos.

51
Linhas de cota
São estreitas, com o traço contínuo e limitadas por setas nas extremidades (3
x 1 mm). A cota não deve tocar a linha de cota (1 mm). A linha de cota deve estar
afastada da linha de contorno e manter afastamento com as demais linhas de cota
(7 mm). A cota pode interromper a linha de cota, ou situar-se acima da mesma (1
mm). O mesmo padrão deve ser adotado para toda a cotagem do desenho.

52
Linhas auxiliares
São estreitas e de traço contínuo (fig. 13). Elas não devem tocar o contorno
do desenho (1 mm) e prolongam-se além da última linha de cota que limitam (2 mm).

Linhas de corte
São formadas por traço e ponto estreitas, com as extremidades e na mudança
de direção largas. São indicadas por linhas com setas nas extremidades e letras
maiúsculas, repetidas ou em sequência.

53
Linhas para hachuras
São estreitas de traço contínuo ou tracejadas, geralmente inclinadas a 45°.
Elas demonstram a parte cortada da peça e também servem para indicar o tipo de
material que a peça é feita, de acordo com as convenções recomendadas pela
ABNT.

Linhas de rupturas
São estreitas, de traço contínuo e sinuoso, quando executadas à mão livre.
Servem para indicar rupturas e cortes parciais. Quando desenhadas em
computador, podem ser representadas em zigue-zague.

Linhas para representações simplificadas


São estreitas e de traço contínuo. Servem para indicar o fundo de filetes de
roscas e de dentes de engrenagens.

54
Atividades

1- Desenhe os tipos de linhas utilizadas para cada caso.

2- Numere os balões de acordo com a tabela acima

55
3.3. VISTAS ORTOGONAIS

A projeção ortogonal é uma forma de representar objetos tridimensionais em


uma superfície plana, de forma que seja possível transmitir suas características com
precisão e demonstrar sua real grandeza.
Imagine um dado de jogos, ele trata-se de um solido em forma de cubo e
possui 6 faces. Se abríssemos esse dado, teríamos as 6 faces distribuídas em um
plano.

É possível analisar uma peça a partir de seis vistas ortogonais, porém apenas
três são necessárias para representar uma peça.
Para entender como é feita a projeção ortogonal, é necessário conhecer os
seguintes elementos: observador, modelo, e plano de projeção. Veja os exemplos a
seguir: neles, o modelo é representado por um dado.

56
Observe a linha projetante.
A linha projetante é a linha perpendicular ao plano de projeção que sai do
modelo e o projeta no plano de projeção.

Projeção em três planos

Unindo perpendicularmente três planos, cada plano recebe um nome de


acordo com sua posição.
As projeções são chamadas vistas, conforme a ilustração a seguir.

57
Rebatimento de três planos de projeção
Quando se tem a projeção ortogonal do modelo, o modelo não é mais
necessário e assim é possível rebater os planos de projeção.
Com o rebatimento, os planos de projeção, que estavam unidos
perpendicularmente entre si, aparecem em um único plano de projeção. Na página
seguinte pode-se ver o rebatimento dos planos de projeção, imaginando-se os
planos de projeção ligados por dobradiças.

Agora é possível tirar os planos de projeção e deixar apenas o desenho das


vistas do modelo. Na prática, as vistas do modelo aparecem sem os planos de
projeção. As linhas projetantes auxiliares indicam a relação entre as vistas do
desenho técnico.

Importante
a) As linhas projetantes auxiliares não aparecem no desenho técnico do
modelo. São linhas imaginárias que auxiliam no estudo da teoria da projeção
ortogonal.
58
b) As distâncias entre as vistas ser iguais e proporcionais ao tamanho do
desenho.

Outro exemplo:

Dispondo as vistas alinhadas entre si, temos as projeções da peça formadas


pela vista frontal, vista superior e vista lateral esquerda.
Observação
A vista frontal é a vista principal da peça.

59
Diedros
Um diedro é a junção de dois semiplanos perpendiculares entre si onde as
vistas do desenho são projetadas. As vistas essenciais usualmente são projetadas
em 1°diedro e em 3º diedro.

1º Diedro
No primeiro diedro as vistas devem se inverter, ou seja: a vista lateral direita
deve ficar na esquerda, a superior deve ficar embaixo e assim por diante. Isso
ocorre porque o plano de projeção, nesse caso, fica inserido atrás do objeto. A
ordem dos elementos no primeiro diedro é: observador - objeto - plano. Ou seja, a
visão do observador sobre o objeto é projetada no plano atrás da peça, fazendo com
que todas as outras vistas se invertam.

60
Exemplo:

3º diedro
Já no terceiro diedro ocorre o contrário. A ordem dos elementos
é: observador - plano - objeto, fazendo com que as vistas ortogonais sejam
representadas em seus respectivos lugares. Imagine o objeto dentro de uma caixa
transparente, onde cada lado pode ser visto diretamente. Se as imagens forem
mantidas em cada lado da caixa, ao desmontá-la teremos uma representação de tal
peça no terceiro diedro.

61
Exemplo:

No Brasil adotamos conforme a ABNT o 1º diedro como projeção nos


desenhos técnicos.

Atividades

3- Complete a mão livre as projeções e coloque o nome em cada uma das


vistas.

62
63
4- Complete a mão livre as projeções da vista lateral esquerda e vista
superior.

64
5- Complete a mão livre a projeção da terceira vista faltante.

65
6- Complete a mão livre a projeção da terceira vista faltante.

Supressão de vistas
Quando representamos uma peça pelas suas projeções, usamos as vistas
que melhor identificam suas formas e dimensões. Podemos usar três, duas ou, em
alguns casos, até uma única vista. Nas figuras que seguem estão representadas
peças com duas vistas. Continuará havendo uma vista principal, sendo escolhida
como a segunda vista aquela que melhor complete a representação da peça.
66
Nas figuras abaixo estão representadas peças por uma única vista. Este tipo
de projeção necessita de símbolos.

Vista auxiliar
A vista auxiliar é empregada para obter a forma real de partes que estejam
fora das posições horizontais e verticais. Obtém-se a vista auxiliar projetando-se a
parte inclinada paralelamente à sua inclinação.

Representação
com vista
Representação
auxiliar
convencional

67
3.4. PERSPECTIVA ISOMÉTRICA

A perspectiva isométrica é um desenho ilustrativo que auxilia na interpretação


de peças, embora não possa mostrar todos os detalhes das mesmas. Observe a
figura abaixo.

Inicia-se o traçado da perspectiva isométrica (medidas iguais) partindo-se de


três eixos a 120º (eixos isométricos), sobre os quais são marcadas as medidas da
peça. As arestas paralelas da peça também são traçadas por linhas paralelas (linhas
isométricas).

68
As figuras a seguir ilustram a sequência do traçado da perspectiva isométrica.

Os elementos cilíndricos e os arcos são traçados em perspectiva Isométrica


conforme os desenhos abaixo.

69
Atividades

1- Escrevam nas vistas dos desenhos técnicos as letras dos modelos


representados em perspectiva isométrica que correspondem às suas
faces.

2- Desenhe as perspectivas isométricas das peças representadas abaixo.


Esboce a mão livre utilizando a parte reticulada:

a) b) c)

70
71
3- Identifique e numere a perspectiva de acordo com as projeções
apresentadas.

72
4- Marque com um X na vista isométrica que corresponde às vistas
essenciais representada ao lado:

73
3.5. PERSPECTIVA CAVALEIRA

Outro tipo de perspectiva empregado em desenho técnico é a perspectiva


cavaleira. Esta perspectiva se caracteriza por apresentar a peça com a vista de
frente.

Perspectiva Perspectiva
isométrica cavaleira

A perspectiva Cavaleira pode ser desenhada com ângulos de 30°, 45° ou 60°,
onde as medidas horizontais e verticais não sofrem alterações, porém a medida da
espessura (profundidade) sofrerá redução de acordo com o ângulo escolhido para o
desenho:
 Para o ângulo de 30° a redução será de 1/3 (espessura x 0,66);
 Para o ângulo de 45° a redução será de 1/2 (espessura x 0,5);
 Para o ângulo de 60° a redução será de 2/3 (espessura x 0,33).

Ângulo 30° Ângulo 45° Ângulo 60°

Este tipo de perspectiva é empregado com vantagem quando a peça


apresenta superfícies curvas. No exemplo da peça cilíndrica representada abaixo
pelos dois tipos de perspectivas, as circunferências são apresentadas por elipses na
perspectiva isométrica, porém, na perspectiva cavaleira, continuam como
circunferências.

74
Perspectiva Perspectiva
isométrica cavaleira

Atividades.

1- Desenhe as perspectivas cavaleira das peças representadas abaixo.


Esboce a mão livre utilizando a parte reticulada:

a) b)

75
3.6. COTAGEM

De acordo com a NBR 10126/87, para a representação de uma peça em


desenho mecânico, além das projeções que nos dão ideia de sua forma, torna-se
necessário o dimensionamento com as medidas e informações complementares,
que chamamos de cotagem.
A cotagem tem por objetivo determinar o tamanho e localizar exatamente os
detalhes da peça. Para a execução de uma peça, necessitamos saber as suas
dimensões e a exata localização do furo, como demonstrado na figura abaixo.

As linhas de cota são estreitas, traço contínuo, limitadas por setas nas
extremidades; elas estão afastadas da linha de contorno (7 mm). As linhas auxiliares
são estreitas, de traços contínuos, não devem tocar o contorno do desenho da peça
(1 mm) e prolongam-se um pouco além da última linha de cota que abrangem (2
mm). As setas possuem aproximadamente 3 mm de comprimento e 1 mm de
largura.

76
A cota pode ser escrita acima da linha de cota, equidistante dos extremos ou
em intervalo aberto, pela interrupção da linha de cota. No mesmo desenho devemos
empregar apenas uma destas modalidades. Conforme NBR 10126/1987 são
aceitáveis as duas formas para indicar a cotagem angular.

Em desenho técnico a unidade de medida mais utilizada é o milímetro, sendo


dispensada a colocação do símbolo junto ao valor numérico da cota. Se houver a
necessidade de outra unidade, coloca-se o respectivo símbolo ao lado do valor
numérico. As cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido da
esquerda para a direita e de baixo para cima, paralelamente a dimensão cotada.

Cada cota deve ser indicada na vista que mais claramente representa a forma
do elemento cotado, evitando-se repetição a de cotas. As cotas podem ser
colocadas dentro ou fora dos elementos que representam, atendendo aos melhores
requisitos de clareza e facilidade de execução. Nas transferências de cotas para
locais mais convenientes, devemos evitar o cruzamento das linhas auxiliares com as
linhas cotas. As linhas auxiliares são traçadas perpendicularmente à dimensão
cotada ou, em caso de necessidade, até obliquamente, sendo paralelas entre si e
com ângulo de 60°.

77
A NBR 10126/87 recomenda a utilização dos símbolos, que devem ser
colocados antes dos valores numéricos das cotas.

78
Para indicar as superfícies planas que se encontram juntamente ou próximas
às superfícies curvas, utilizamos duas linhas estreitas, cruzadas em diagonais.

Na evidência de que se trata de diâmetro, raio ou quadrado, os respectivos


símbolos podem ser dispensados.

De acordo com a NBR 10126/87, as linhas de cota de raios e arcos levam


setas apenas nas extremidades que tocam o arco. Estas setas podem estar tanto
interna, quanto externamente.

79
Superfícies semi-esféricas podem ser representadas com raio esférico ou
diâmetro esférico.

Quando o raio é muito grande, ele pode ser representado com um desvio na
linha de cota, independente da localização de seu centro.

A cotagem de circunferências também pode ser interna ou externa.

80
Quando as dimensões cotadas são menores que os comprimentos das setas,
a cotagem pode ser feita com o auxílio de pontos ou traços diagonais.

Em alguns casos a própria linha de contorno pode ser usada na cotagem.

No caso de setas utilizadas no lado externo, a cota pode ficar por fora ou por
dentro das linhas auxiliares. O mesmo ocorre com as cotas angulares.
Os ângulos podem ser representados por cotas lineares, dimensionando-se
seus lados, ou por cotas lineares e angulares, utilizando-se a altura ou comprimento,
mais o valor do ângulo.

Os chanfros também seguem a mesma regra, porém podem ser


representados de forma mais simplificada.

81
A inclinação das peças angulares pode ser especificada ou simbolizada. O
símbolo é orientado de acordo com a posição da inclinação da peça.

A inclinação de 1:5 altera a altura de acordo com o ângulo, onde a cada 5 mm


de comprimento a altura muda 1 mm.

A regra também se aplica para as peças cônicas, onde a variação ocorre em


diâmetro.

Um cone também pode ser indicado através da cota de ângulo.

82
Elementos espaçados igualmente, tanto na forma linear, quanto circular,
podem ser representados de maneira simplificada.

83
Os sistemas de cotagem são diversos, sendo subdivisões de formas
absolutas ou incrementais de cotagem. Na prática, a cotagem é feita de modo misto,
atendendo as necessidades do projeto. Entre os sistemas encontramos a cotagem
por face de referência, por linha básica, em paralelo, aditiva, por coordenadas e
combinada.

84
Atividades.

1- Faça a cotagem nas projeções.

85
2- Observe as perspectivas e escreva as cotas nas projeções.

86
3- Faça a projeção da perspectiva isométrica apresentada abaixo somente
em uma vista ortogonal e cote o desenho. Lembre-se de utilizar os
símbolos gráficos.

87
3.7. ESCALAS

De acordo com a NBR 8196/99, os desenhos que utilizamos em oficinas para


orientar a construção de uma peça, nem sempre podem ser executados com os
valores reais das medidas dessa peça. A redução ou ampliação do desenho deve
conservar a proporção nas dimensões dos componentes mecânicos. Empregamos
as escalas para respeitar esta proporção nos desenhos. A escala estabelece uma
relação entre as medidas do desenho e da peça. Uma escala pode ser natural, de
redução ou de ampliação. A interpretação de uma escala é feita usando-se dois
números, o primeiro refere-se ao desenho e o segundo a peça.

No exemplo, lê-se “escala um por dois”, onde 2 mm na peça correspondem a


1 mm no desenho. Uma forma prática de interpretação é utilizar os valores como
multiplicadores, assim, uma vez a medida do desenho corresponde à duas vezes a
dimensão da peça.

Escala natural
Quando o desenho for do mesmo tamanho que a peça, teremos a escala
natural. A escala natural é indicada como escala 1:1, lida “escala um por um”.

Escala de redução
Na escala de redução o desenho é menor do que a peça. A redução no
tamanho do desenho não interfere nos valores das cotas, que conservaram as
medidas reais da peça. Indica-se escala 1:20, lida “escala um por vinte”. Neste caso
o desenho é 20 vezes menor que a peça, pois 1 x desenho = 20 x peça.

88
Escala de ampliação
Quando o desenho de uma peça for efetuado no tamanho maior do que a
peça, estaremos usando a escala de ampliação. As cotas também conservaram os
valores reais da peça. Indica-se escala 10:1, lida “escala dez por um”, significando
que o desenho é dez vezes maior que a peça, pois 10 x desenho = 1 x peça.

A redução ou ampliação só terá efeito para o traçado do desenho, pois na


cotagem colocaremos as medidas reais da peça. Nas escalas, as medidas
angulares não sofrem redução ou ampliação como as lineares.

De acordo com a ABNT, a escala do desenho deve obrigatoriamente ser


indicada na legenda. Se constarem na mesma folha desenhos em escalas
diferentes, estas devem ser indicadas tanto na legenda como próximas aos
desenhos a que correspondem. Sempre que possível, devemos desenhar em escala
89
natural. A norma NBR 8196/1983 recomenda as escalas de ampliação 2:1; 20:1; 5:1;
50:1; 10:1 e de redução 1:2; 1:20; 1:200; 1:2000; 1:5; 1:50; 1:500; 1:5000; 1:10;
1:100; 1:1000 e 1:10000.

Atividades.

1- Complete as lacunas.

90
3.8. CORTES

Significa divisão, separação. Em desenho técnico, o corte de uma peça é


sempre imaginário. Ele permite ver as partes internas da peça.

Na posição em corte, a superfície imaginada cortada é preenchida com


hachuras. Elas são linhas estreitas que, além de representarem a superfície
imaginada cortada, mostram também os tipos de materiais.

Hachuras para diferentes materiais (NBR 12298)

91
3.8.1. Corte total

De acordo com a NBR 10067/95 os cortes são utilizados em desenhos de


peças e conjuntos, para facilitar a interpretação de detalhes internos de difícil
interpretação.

Quando empregamos o corte, os detalhes internos tornam-se visíveis. No


exemplo, uma peça foi representada em corte, no sentido vertical longitudinal.

Na projeção teremos a elevação em corte.

92
Este corte é imaginário e as hachuras representam a parte da peça que foi
atingida pelo corte. A linha de corte A-A, indica a posição do plano de corte. A
projeção em corte deve ser indicada com a referência do corte “Corte AA”.

De acordo com a NBR 8403/84, o plano de corte é indicado pela linha de


corte, que deve ser estreita, com traço e ponto, larga nas extremidades e nas
mudanças de direção do corte. Para a identificação do plano, através da linha de
corte, empregam-se letras maiúsculas, repetidas ou em sequência (AA, BB ou AB,
CD, etc.), colocadas ao lado das setas e nos extremos da linha de corte.
As setas indicam o sentido de observação da projeção em corte. Os cortes
representados no rebatimento direto das vistas dispensam a indicação por letras. O
plano de corte é indicado numa vista e apresentado na outra.

93
A projeção representada em corte deve receber a indicação com a palavra
“Corte”, juntamente com as letras, quando empregadas. Ex. Corte AA ou Corte BB.
Pode-se representar mais que um plano de corte na mesma vista.

Voltando à peça inicialmente apresentada, cortando no sentido vertical


transversal, temos a representação.

Cortando no plano horizontal longitudinal teremos a representação.

94
3.8.2. Corte em desvio

Se a peça apresentar detalhes que não estejam colocados no plano do corte


e a representação se faça necessária, desvia-se o corte a fim de alcança-los,
utilizando o recurso do corte composto, também chamado de corte em desvio. As
arestas formadas (teoricamente) pelo desvio da linha de corte, não são
representadas na vista hachurada.

Atividades.

1- Trace as linhas de corte de acordo com as projeções.

a) b)

c)
95
2- Coloque um X no corte correto, de acordo com as projeções desenhadas
abaixo.

3- Coloque um X na opção que indique o plano de corte correto.

3.8.3. Meio corte

De acordo com a NBR 10067/95, quando uma peça é simétrica, não há


necessidade de empregarmos o corte total para mostrar seus detalhes internos.
Podemos utilizar o meio corte mostrando a metade da peça em corte, com seus
detalhes internos e a outra metade, em vista externa. Nas peças com eixo de

96
simetria horizontal, o meio corte é representado na parte inferior, nas peças com
eixo de simetria vertical, representa-se a parte cortada à direita. No meio corte não
se indicam os detalhes não visíveis, mesmo na parte não cortada.

O recurso do meio corte é muito empregado em peças torneadas, devido a


sua simetria.

97
Atividades

1- Complete os desenhos abaixo, em corte total e meio corte, conforme o


exemplo.

98
3.8.4. Corte parcial

Segundo a NBR 10067/95, o corte parcial é utilizado para mostrar apenas


uma parte interna da peça, possibilitando esclarecer pequenos detalhes, sem a
necessidade de recorrer ao corte total ou ao meio corte. A parte cortada é limitada
por uma linha de ruptura e pelo contorno do desenho da peça. No corte parcial
permanecem as linhas de contornos e arestas não visíveis, que não foram atingidas
pelo corte.

É possível a representação de vários cortes parciais na mesma projeção.

Para desenhos de grande extensão utiliza-se a linha de ruptura em zig-zag e


as hachuras podem ser suprimidas em sua região interna.

99
Atividades

1- Complete os desenhos aplicando corte parcial.

3.8.5. Omissão de corte

Segundo a NBR 10067/95, nervuras de reforço e braços de peças, como


engrenagens e polias, não são atingidos pelo corte no sentido longitudinal,
facilitando assim a interpretação. Nos desenhos de conjuntos, eixos, pinos, rebites,
chavetas, parafusos e porcas também não são considerados cortados quando
atingidos pelo corte no sentido longitudinal.

100
101
Atividades

1- Assinale com um X as perspectivas das peças que devem ser


representadas com omissão de corte.

2- Analise a perspectiva e represente as hachuras onde for necessário, nas


vistas ortogonais da peça.

102
3.8.6. Seção

Segundo a NBR 10067/95, as seções indicam de modo prático e simples o


perfil ou partes de peças, evitando vistas desnecessárias. As seções podem ser
traçadas sobre a própria vista, onde o contorno é traçado com linha estreita.

Traçadas com a interrupção da vista, onde seu contorno é traçado com linha
larga.

Traçadas fora das vistas, também contornada com linha larga, porém com a
necessidade de linha de corte, suas setas, letras e indicação com a palavra “Seção”
acompanhada das letras de referência.

103
Traçadas próximas à vista, com linha de contorno larga, alinhadas por meio
de linha traço e ponto, indicando a região a qual pertence a Seção.

3.8.7. Encurtamento

O encurtamento ou ruptura é uma representação utilizada em peças


compridas para melhor aproveitamento do espaço no desenho. Na mesma projeção
podem ser realizados vários encurtamentos. No encurtamento, as partes que
contém detalhes da forma são aproximadas, desprezando-se o restante da
geometria, que apresenta uniformidade. As linhas de ruptura seguem o padrão
convencional, devendo-se optar por apenas um tipo no mesmo desenho. Os valores
104
das cotas não sofrem redução. Os encurtamentos podem conter seções. Detalhes
repetidos também podem fazer parte da região encurtada.

105
Atividades

1- Analise a perspectiva e complete a elevação com a representação da


seção dentro da vista:

2- Analise a perspectiva em corte e represente as Seções AA e BB,


indicadas na elevação:

3- Na figura A as seções sucessivas estão representadas ao lado da vista


frontal. Complete o desenho da figura B, representando as seções
próximas da vista:

106
4- Analise a perspectiva, represente a seção na elevação e os encurtamentos:

107
3.9. CONJUNTOS

O desenho de conjunto mecânico representa a montagem das peças. A


escolha das vistas obedece aos mesmos princípios utilizados nas projeções das
peças individuais. As peças são identificadas por números colocados dentro de
pequenas circunferências. Acima da legenda, utiliza-se a lista de peças, com
informações como o número de identificação, quantidade, nome, matéria prima,
entre outras.

108
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Um conjunto mecânico pode ser desenhado apenas com o objetivo de
identificação de componentes. O conjunto foi representado numa única vista, não
havendo preocupação com os seus detalhes. Para este fim, utiliza-se também a
representação em perspectiva, aplicada frequentemente em manuais de instrução e
catálogos.

Outro tipo de desenho de conjunto, muito empregado na representação


técnica de peças mecânicas, é o da vista explodida. Esta vista mostra o conjunto
como se estivesse desmontado, porém fazendo correspondência às posições de
cada detalhe no conjunto.

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