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O lançamento do Windows 1.

0 (1982-1985)
Inicialmente chamado Interface Manager, o Windows recebeu esse nome por
causa das caixas ou janelas de computação que eram fundamentais para o
novo sistema. Anunciado em 1983, o desenvolvimento do Windows 1.0
demorou mais do que o esperado, tal como os adiamentos do lançamento das
versões atuais.
Em 20 de novembro de 1985, a Microsoft lançou o Windows 1.0 trazendo a
interface gráfica e o mouse como as grandes inovações. Na nova versão, os
usuários não precisavam digitar os comandos do MS-DOS. Bastava mover o
ponteiro do mouse e clicar nas janelas. O Windows 1.0 introduziu elementos
gráficos, como a barra de menus, as barras de rolagem, ícones e caixas de
mensagens, que, juntos, tornavam os programas mais fáceis de usar e
aprender. Além disso, adicionou-se a possibilidade de trocar entre diversos
programas abertos sem precisar fechá-los ou reiniciá-los.

Configurações e peças

Lançado inicialmente na velocidade de 12 MHz, era constituído por aproximadamente 275


mil transistores e representou uma grande evolução em relação à geração anterior, tanto
no grande número de novas instruções que foram introduzidas quanto pela sua arquitetura
interna que passou a operar com palavras de 32 bits.
Pela primeira vez, o processador foi capaz de utilizar eficientemente o modo protegido,
capacidades de memória virtual em disco e multitarefa, ainda que os sistemas
operacionais da época não aproveitassem plenamente esses recursos. Iria demorar ainda
alguns anos para que surgissem os primeiros sistemas operacionais que fizessem uso das
avançadas características que o 386 apresentou ao mundo. A versão 2.0 do OS/2 , com
suporte a processadores de 32 bits surgiria somente em 1992, e o Windows NT 3.1,
sistema operacional da Microsoft voltado a servidores, um ano depois.

O 386 original possuía tanto interna quanto externamente um barramento de dados e de


endereços de 32 bits, o que permitia acessar 4 Gigabytes de memória RAM. Como o 386
era um processador de 32 bits, foi preciso desenvolver toda uma nova categoria de
chipsets e circuitos de apoio para trabalhar com ele, o que acabou encarecendo bastante
os sistemas baseados no 386 e afastando muitos compradores em potencial. Para
contornar este problema, a Intel optou por lançar em 1988, uma versão de baixo custo do
386, batizada de 386 SX, que apesar de continuar funcionando internamente com palavras
de 32 bits, comunicava-se com a memória RAM e os demais periféricos usando um
barramento mais estreito de 16 bits. Apenas para diferenciar os dois processadores, a Intel
rebatizou o 386 original de 386 DX.
Esta arquitetura permitiu que fossem aproveitados os mesmos periféricos usados em
placas do 286, tornando as máquinas baseadas no 386 SX muito mais acessíveis.
Ms-dos
MS-DOS é uma acrossemia de MicroSoft Disk Operating System
(sistema operacional em disco da Microsoft); é um nome genérico do
sistema operacional licenciado pela Microsoft Corporation para uso
em vários microcomputadores de diferentes de fabricantes. Alguns
destes fabricantes alteram o MS-DOS para melhor adaptá-lo a seus
computadores dando-lhe novos nomes, como PC-DOS ou Z-DOS.
Baseando-se no nome disk-operating system (sistema operacional em
disco, ou DOS), pode-se imaginar que tudo o que o MS-DOS é
gerenciar seus discos. Entretanto, o MS-DOS faz muito mais que isto:
ele proporciona um modo de se dizer ao computador qual o programa
ou comando que se deseja executar, onde ele encontrará este programa
ou comando e o que ele deve fazer com ele. Por exemplo, ele pode
enviar informações à tela de vídeo, a uma impressora ou a uma porta
de comunicações, para que elas sejam enviadas a outro sistema.
Comunicando-se com o Hardware
A CPU do computador não pode funcionar bem sem um sistema
operacional. O MS-DOS coordena o hardware e permite que a CPU
comunique-se com quase todas as partes de seu computador.
Após carregar o sistema operacional (geralmente logo após o
computador ter sido ligado), ele é mantido na memória de acesso
aleatório do computador (RAM). A memória RAM é temporária, isto
é, ela só é mantida pela força elétrica do computador. Quando este é
desligado ou a energia é cortada mesmo que por alguns segundos,
todas as informações guardadas em RAM são perdidas.
O processo de colocação em RAM dos dados vindos de foontes como
o teclado e, alternativamente , a captação de informações da RAM e o
seu envio para um dispositivo de hardware diferente, como a tela de
vídeo, é chamado de E/S, ou entrada/saída. Cada vez que forem
"lidas" informações advindas de algum dispositivo de hardware, como
um acionador de disco, ou "gravadas" em um dispositivo de hardware,
como uma impressora, o MS-DOS executa uma operação de E/S.
Um dispositivo é simplesmente uma peça de hardware que utiliza E/S.
Por exemplo, uma impressora, um monitor, um acionador de disco,
etc. Os dispositivos são conectados ao computador por meio de portas
seriais ou paralelas. Quando a CPU precisa se comunicar com outro
hardware, ela utiliza a parte do sistema operacional que conhece esse
hardware.

MS-DOS | Sistema Operacional DOS - Brasil Escola

Intel 80386 – Wikipédia, a enciclopédia livre

i386

A evolução do Windows | TechTudo

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