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Coronel - Estamos todos aqui nesse dia de muita felicidade para presenciarmos o
casório da minha linda fia Rosa Margarida Violeta Jasmim dos Campos, seu
vigáro.
Coronel – Peraí seu vigáro hoje é um dia especiá e tenho que dizer algumas
palavras por que quem ta pagando a festa sou eu, entonce eu tenho direito.
Todos – Vivaaaaaaa!!!!
Coronel – Ou, meus poivos e minhas poivas, quando for eleito prometo para todos
um saco de jumento... (O noivo foge)
Mãe da Noiva – Par a cum isso home que iiso num é hora de pulítica não. Vamos
seu vigáro continui.
Pai do Noivo – Sim seu vigáro, estão. ( olha e não vê o noivo) Oche cadê
Cravônio, sumiu.
Cel – Cabra safado ta pensando que vai fugir assim do casório eu arranco os
seus, seus grugrumim... Delegado vá buscar aquele cabra agora! (Sai delegado e
volta com o noivo)
Cel – Cabra tu num inventa nenhuma presepada se não... (Puxa o trabuco, noivo
morre de medo tremendo)
Padre – Vamos, meus filhos vamos começar. Estamos aqui reunidos para
presenciarmos o casamento...
Cel – Seu vigáro deixe de muita conversas e vamos logo com isso que já estou de
sangue quente...
Padre – Bem, sim senhor coronel. Se alguém for contra esse casamento fale
agora ou se cale para sempre?
Bebo – Eu ,seu vigáro. Ela num pode casar, por que ela me deu (Grita, enrolando
a língua dando entender rabo) ela me deu, ela me deu rá, rá, rádo... foi ela me
deu o rádio...
Bêbo- Eu num to dizendo que ela me deu o rádio. Aqui ó! O radim de pia. Se ela
me deu é por que ela gosta deu...
Del- Ta vendo abestalhado que não funciona,por isso ela te deu. (Leva o bêbado)
Grávida – (Escandalosa) Peraí seu vigáro, esse cabra aí num pode casar não!
Grávida – Eu tava lá em casa torrando o café, e esse cabra sem vergonha chegou
de mansinho e foi me torrando, me torrando, torrando até que me torrou de vez e
olhe o resultado aqui! (mostra o bucho, noiva começa chorar)
Cel – Agora tu vai é morrer cabra safado! (se atraca com o noivo)
Marido - Calma, calma. Que conversa é essa muié, quem te torrou fui eu e vamos
pra casa vamos! Que mania de atrapaiá casamento dos outro.
Bicha – Êpa!!! Sai da frente que eu to chegando. Seu viado, ô desculpe seu
Vigário. Essa piranha num pode casar com ele não! Porque ele é da irmandade,
sabe! (faz gesto com a mão dizendo que ele é)
Pai do noivo- Ele é muito macho. Meu fio não é dessas coisas não. (Pra bicha)Ói
que eu lhe parto em dois seu...
Bicha – (gritando) Eu faço um escândalo, venha seu veio acabado. Que eu lhe
mostro com quantos pau se faz um...
Del- Veruska!!! (Todos param e olham para o delegado) Quero dizer, Sidrônio.
(se refazendo) Desapareça daqui antes que te levo em cana.
Cel – Muito bem seu delegado, muito bem. Depôs o senhor me explica dereito
esse causo...
Padre- Vamos continuar pelo amor de santo Antônio. Como eu estava falando
Cravônio aceita Rosa como sua legítma esposa, na pobreza, na riqueza, na saúde
e na doença até que a morte os separe?
Freira – Ui, ui, ui que calor. Esse olhar do noivo pra mim ta me deixando louca. To
pegando fogo. Vou me acabar! (Ataca o noivo)
Noiva – Que isso sua vaca. (se agarra nos cabelos dela, os outros apartam)
Padre - Meu Deus onde esse mundo vai parar. Tirem essa mulher daqui! Estão
casados pode beijar a noiva.
Cel- Muito bem seu vigáro. Vamos pra festança até o dia raiá.
Todos – Viva!!!!
Todos –Viva!!!
Todos – Viva!!!
Todos – Viva!!!
Todos – Viva!!!
Todos –Vivaaaaa!!!!
FIM