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PREÂMBULO
CAPÍTULO II
Da Competência
TÍTULO II
Da Organização dos Poderes Municipais
CAPÍTULO I
Art. 7º. O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal, composta de 15 (quinze)
Vereadores eleitos através do sistema proporcional, dentre os cidadãos maiores de 18 (dezoi-
to) anos no exercício dos direitos políticos, pelo voto direto e secreto.
Parágrafo único - Cada legislatura terá a duração de 4 (quatro) anos. (NR*)
* Emenda nº 24, de 15/10/2009
Art. 8°. Cabe à Câmara, com a sanção do Prefeito, dispor sobre as matérias de compe-
tência do Município e especialmente:
I - legislar sobre assuntos de interesse local, inclusive suplementando a legislação fede-
ral e estadual;
II - legislar sobre tributos municipais, bem como autorizar isenções e anistias fiscais,
respeitando-se os requisitos da Lei Complementar Federal nº 101, de 2000; (NR*)
III - votar o orçamento anual e o plurianual de investimentos, a lei de diretrizes orça-
mentárias, bem como autorizar a abertura de créditos suplementares e especiais;
IV - autorizar a obtenção e concessão de empréstimos e operações de crédito, bem
como a forma e os meios de pagamento, observados os parâmetros máximos de endividamen-
to do Município, bem como o procedimento disposto no art. 32 e seguintes da Lei Complemen-
tar Federal n° 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal; (NR*)
V - autorizar a concessão de auxílios e subvenções;
VI - autorizar a concessão de serviços públicos;
VII - autorizar a concessão de direito real de uso de bens municipais;
VIII - autorizar a concessão administrativa de uso de bens municipais;
IX - autorizar a alienação de bens imóveis;
X - autorizar a aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação sem en-
cargo;
XI - dispor sobre a criação, organização e supressão de Distritos, mediante prévia con-
sulta plebiscitária;
XII - dispor sobre criação, alteração e extinção de cargos públicos e funções e fixação
dos respectivos vencimentos dos servidores;
XIII - aprovar o Plano Diretor, que deverá englobar o território do Município como um
todo, e deverá ser revisto, pelo menos, a cada 10 (dez) anos; (NR*)
XIV - autorizar convênios com entidades públicas ou particulares e consórcios com ou-
tros Municípios;
XV - delimitar o perímetro urbano;
XVI - denominar ou alterar a denominação de próprios, vias e logradouros públicos.
(NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007
Art. 9°. À Câmara competem privativamente as seguintes atribuições:
I - eleger sua Mesa, bem como destituí-la na forma regimental;
II - elaborar o Regimento Interno, bem como alterá-lo quando necessário ou promover
sua revisão, pelo menos, a cada 05 (cinco) anos; (NR*)
Seção II
Dos Vereadores
Seção III
Da Mesa da Câmara
Art. 19-A. O Regimento Interno disporá sobre a forma de eleição, composição, substi-
tuição, extinção e competência dos Membros da Mesa. (AC*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007
Seção IV
Da Sessão Legislativa Ordinária
Seção V
Da Sessão Legislativa Extraordinária
Seção VI
Das Comissões
Seção VII
Do Processo Legislativo
Subseção I
Disposições Gerais
Subseção II
Das Emendas À Lei Orgânica
Art. 31. A Lei Orgânica do Município poderá ser emendada mediante proposta:
I - do Prefeito;
II - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Municipal, bem como de comis-
são Especial constituída para esse fim; (NR*)
III - de no mínimo 5% (cinco por cento) dos eleitores do Município.
§ 1° - A proposta de emenda à Lei Orgânica será votada em dois turnos, considerando-
se aprovada quando obtiver em ambos o voto favorável de dois terços dos membros da Câma-
ra Municipal.
§ 2° - A emenda aprovada nos termos deste Artigo será promulgada pela Mesa da Câ-
mara Municipal, com o respectivo número de ordem.
§ 3° - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada
não poderá ser reapresentada na mesma sessão legislativa, salvo se apresentada pela maioria
absoluta dos membros da Câmara.
§ 4º - A matéria constante de proposta de emenda apresentada pelo Executivo, rejeita-
da ou havida por prejudicada, só poderá por ele ser reapresentada mais uma vez na mesma
Sessão Legislativa. (AC)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007
Art. 32. Declarado inconstitucional pelo Tribunal de Justiça de São Paulo nos autos da
ação direta de inconstitucionalidade nº. 17.818.0/2. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007
Art. 32-A - As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta dos membros
da Câmara Municipal. (NRº)
Parágrafo único. São leis complementares as concernentes às seguintes matérias: (º)
I - Código Tributário do Município; (º)
II - Código de Obras e Edificações; (º)
III - Estatuto dos Servidores Municipais; (º)
IV - criação de cargos, empregos ou funções na Administração Direta ou Indireta; (NR*)
V - Plano Diretor do Município; (º)
VI - Zoneamento Urbano de uso e ocupação do solo; (º)
VII - concessão de serviço público; (º)
VIII - concessão de direito real de uso; (º)
IX - alienação de bens imóveis; (º)
X - aquisição de bens imóveis por doação com encargo; (º)
XI - autorização para obtenção de empréstimo pelo Município, observados os requisitos
legais, em especial quanto ao atendimento ao que dispõe a Lei Complementar Federal 101, de
04 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal. (NR*)
* Emenda nº 14, de 22/02/2002 e* Emenda nº 21, de 17/12/2007
Art. 33. As leis ordinárias exigem, para sua aprovação, o voto favorável da maioria sim-
ples.
Art. 34. A votação e a discussão da matéria constante da ordem do dia só poderão ser
efetuadas com a presença da maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal.
Parágrafo único. A aprovação da matéria colocada em discussão dependerá do voto
favorável da maioria dos Vereadores presentes à sessão, ressalvados os casos previstos nes-
ta Lei.
Art. 35. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe ao Prefeito, à Mesa Dire-
tora, a qualquer Vereador, a Comissão da Câmara e aos cidadãos, observado o disposto nesta
Lei Orgânica. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007
Art. 36. Compete privativamente ao Prefeito a iniciativa dos projetos de Lei que dispo-
nham sobre:
I - criação, extinção ou transformação de cargos, funções ou empregos públicos na
administração direta e indireta; (NR*)
II - fixação ou aumento de remuneração dos servidores, bem como concessão da Revi-
são Geral Anual, na forma do inciso X do art. 37 da Constituição Federal, na mesma data e
sem distinção de índices; (NR*)
III - regime jurídico, provimento de cargos, avaliação periódica de desempenho e estabi-
lidade dos servidores; (NR*)
Subseção IV
Dos Decretos Legislativos, das Resoluções
e dos Atos Da Mesa
Seção VIII
Da Fiscalização Contábil, Financeira,
Orçamentária, Operacional e Patrimonial
CAPÍTULO II
Do Poder Executivo
Seção I
Do Prefeito e do Vice-Prefeito
Lei Orgânica do Município de Peruibe - 16
Art. 51. O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, auxiliado pelo Vice Prefeito, pelos
Secretários Municipais e Diretores de Departamento. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007
Art. 52. O Prefeito e o Vice-Prefeito, registradas as respectivas candidaturas conjunta-
mente, serão eleitos simultaneamente, por eleição direta, em sufrágio universal e secreto, até
90 (noventa) dias antes do término do mandato de seu antecessor, dentre os brasileiros maio-
res de 21 (vinte e um) anos e no exercício de seus direitos políticos, de conformidade com o
artigo 29 da Constituição Federal.
§ 1° - Se, decorridos 15 (quinze) dias da data fixada para a posse, o Prefeito ou Vice-
Prefeito, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.
§ 2° - Enquanto não ocorrer a posse do Prefeito, assumirá o Vice-Prefeito e, na falta ou
impedimento deste, o Presidente da Câmara.
§ 3° - No ato de posse, no inicio de cada exercício subseqüente e ao término dos man-
datos, o Prefeito e o Vice-Prefeito farão declaração pública de bens. (NR*)
§ 4° - O Prefeito e o Vice-Prefeito deverão desincompatibilizar-se no ato da posse.
* Emenda nº 21, de 17/12/2007
Art. 53. O Prefeito e o Vice-Prefeito prestarão compromisso, tomarão posse e assumi-
rão os cargos na sessão solene de instalação da Câmara Municipal, no dia 1ºde janeiro do ano
subseqüente à eleição, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir esta Lei Or-
gânica, observar as leis e promover o bem geral do povo de Peruíbe. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007
Art. 54. O Prefeito não poderá, desde a posse, sob pena de perda do mandato:
I - firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa
pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público;
II - aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que seja
demissível “ad nutum”, nas entidades constantes do inciso anterior;
III - ser titular de mais de um cargo ou mandato eletivo;
IV - patrocinar causas em que seja interessada qualquer das entidades referidas no in-
ciso I;
V - ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de
contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exerça função remunerada.
Art. 55. O Prefeito, o Vice-Prefeito e quem os houver sucedido ou substituído no curso
dos mandatos, poderão ser reeleitos para um único período subseqüente. (NRº)
* Emenda nº 05, de 29/10/1999
Art. 56. Para concorrerem a outros cargos eletivos, o Prefeito e o Vice-Prefeito devem
renunciar aos mandatos até 6 (seis) meses antes do pleito.
SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO
SEÇÃO III
Da Responsabilidade do Prefeito
Art. 68. São infrações político-administrativas sujeitas à apreciação pela Câmara Muni-
cipal e sancionáveis com a cassação do mandato, os atos do Prefeito que atentarem contra:
I - esta Lei Orgânica;
II - o livre exercício do Poder Legislativo;
III - a probidade na Administração, além do decoro ético e moral durante o mandato;
(NR*)
IV - quaisquer outros previstos em legislação específica.
* Emenda nº 21, de 17/12/2007
Art. 69. As denúncias contra o Prefeito e o Vice-Prefeito, escritas com a indicação das
provas e a exposição dos fatos, poderão ser feitas por qualquer eleitor do Município, perante a
Câmara Municipal, que poderá recebê-las pela maioria absoluta de seus membros.
§ 1° - Recebida a denúncia, a Câmara Municipal elegerá, na mesma Sessão, Comissão
Especial para apurar a denúncia, nos prazos estabelecidos em Lei pertinente e como dispuser
o Regimento Interno.
§ 2° - Ao Prefeito e ao Vice-Prefeito será sempre assegurada ampla defesa.
§ 3° - Denunciado o Prefeito ou o Vice-Prefeito por crime de responsabilidade elencado
na Legislação Federal, sua apreciação pela Câmara Municipal independerá do pronunciamento
final do Poder Judiciário.
§ 4° - A cassação do mandato do Prefeito ou do Vice-Prefeito por infração político-
administrativa ou por crime de responsabilidade dependerá da aprovação de dois terços dos
membros da Câmara.
Seção IV
Dos Secretários e Diretores do Departamento
Seção V
Da Procuradoria Geral do Município
Art. 72. Fica criada a Procuradoria Geral do Município da Estância Balneária de Peruí-
be.
Art. 73. A Procuradoria Geral do Município representa o Município judicial e extrajudici-
almente, cabendo-lhe, ainda, as atividades de consultoria e assessoramento do Poder Executi-
vo e, privativamente, a execução da dívida ativa municipal.
Art. 74. São funções institucionais da Procuradoria Geral do Município:
I - representar judicial e extrajudicialmente o Município;
II - exercer as funções de consultoria e assessoria jurídica do Poder Executivo e da
Administração em geral;
III - representar o Executivo perante o Tribunal de Contas;
IV - prestar assessoramento técnico-legislativo ao Prefeito Municipal;
V - promover a cobrança amigável ou judicial da dívida ativa municipal;
VI - propor ação civil pública, representando o Município;
VII - realizar procedimentos disciplinares não regulados por lei especial;
VIII - exercer outras funções que lhe forem conferidas por Lei.
Art. 75. A Procuradoria Geral do Município atenderá com relação aos seus integrantes,
ao disposto nos artigos 37, inciso XII e 39, § 1°, da Constituição Federal. (NR*)
Parágrafo único. O ingresso na carreira de Procurador Municipal se fará mediante
concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da 149a subseção de Peruíbe
da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, inclusive na elaboração de programa e
quesitos das provas, observada, nas nomeações, a ordem de classificação.
* Emenda nº 21, de 17/12/2007
Art. 76. A direção superior da Procuradoria Geral do Município compete ao Procurador
Geral, cujo cargo é de provimento em comissão e livre nomeação do Prefeito Municipal, a ser
ocupado por advogado de reputação ilibada e preferentemente com experiência em áreas di-
versas da Administração Municipal. (NRº)
* Emenda nº 10, de 23/08/2001
TÍTULO III
Da Organização do Governo Municipal
CAPÍTULO I
Do Planejamento Municipal
Art. 77. O Município deverá organizar a sua administração, exercer suas atividades e
promover sua política de desenvolvimento urbano dentro de um processo de planejamento
Lei Orgânica do Município de Peruibe - 21
permanente, com a participação da coletividade, atendendo aos objetivos e diretrizes estabele-
cidos no Plano Diretor e mediante adequado Sistema de Planejamento.
§ 1° - O Plano Diretor é o instrumento orientador básico dos processos de ordenamento
e transformação do espaço urbano e rural e de sua estrutura territorial, servindo de referência
para todos os agentes públicos e privados que atuam na cidade, e será elaborado em confor-
midade com os princípios e normas de preservação ambiental previstos nesta Lei Orgânica,
em harmonia com as legislações federal e estadual, em estrita observância ao disposto na Lei
Federal 10.257, de 2.001 - Estatuto das Cidades - e especialmente a referente ao Plano Esta-
dual de Gerenciamento Costeiro – Lei Estadual nº 10.019, de 03 de julho de 1998. (NR*)
§ 2° - Alterações ao Plano Diretor no que concerne à Legislação sobre construção de
edifícios com mais de 2 (dois) andares (térreo mais um), nas áreas compreendidas entre a
Avenida Padre Anchieta e seu prolongamento até a Estância Santa Cruz, na divisa com o Mu-
nicípio de Itanhaém, e a orla marítima, desde o Rio Preto até a divisa com Itanhaém, e nos
bairros do Guaraú, Prainha e Jardim Guaraú (Costão), só poderão ser efetuadas após consulta
à população através de plebiscito, marcado com trinta dias de antecedência, amplamente di-
vulgado e coordenado pelo Legislativo. (NRº)
§ 3° - Sistema de Planejamento é o conjunto de órgãos, normas, recursos humanos e
técnicos voltados à coordenação da ação planejada da administração municipal.
§ 4º - O Plano Diretor deverá ser atualizado, ouvindo-se amplamente a comunidade, pe-
lo menos, a cada 10 (dez) anos. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007 e Emenda nº 08, de 22/03/2001
Art. 78. A delimitação do perímetro urbano, cuja alteração só poderá ser promovida
uma vez por ano, será definida por lei, observado o estabelecido no Plano Diretor ou constar
expressamente do mesmo. (NR*)
Parágrafo único. O Plano Diretor deverá ser atualizado, ouvindo-se amplamente a co-
munidade, no prazo máximo de 10 (dez) anos. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007
Art. 79. É vedada à administração pública direta e indireta, inclusive fundações instituí-
das ou mantidas pelo poder público, a contratação de serviços e obras de empresas que não
atendam às normas relativas à saúde e segurança no trabalho, à proteção do meio ambiente,
à vedação do trabalho infantil, e que não atendam ainda às normas relativas à inclusão das
pessoas portadoras de deficiência. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007
Art. 79-A. Fica vedada, no âmbito do Município, a emissão dos compostos químicos
deniminados Óxidos de Nitrogênio (NOx) e de Enxofre (SO2 e SO3) de origem antrópica, pro-
veniente de fonte estacionária, capaz de produzir precipitação atmosférica ácida. (AC*).
Parágrafo único – O disposto neste artigo não se aplica às atividades hoteleiras, do-
mésticas, recreativas, religiosas, festivas, gastronômicas, culinárias, alimentícias e nem a
queima de biomassa. (AC*).
* Emenda nº 31, de 01/02/2018
CAPÍTULO II
Da Administração Municipal
CAPÍTULO III
Das Obras e Serviços Municipais
Art. 84. A realização de obras públicas municipais deverá estar adequada às diretrizes
do Plano Diretor.
CAPÍTULO IV
Art. 89. Constituem bens municipais todas as coisas móveis e imóveis, direitos e ações
que, a qualquer título, pertençam ao Município.
Art. 90. Cabe ao Prefeito a administração dos bens municipais, respeitada a competên-
cia da Câmara quanto àqueles utilizados em seus serviços.
Art. 91. A alienação dos bens municipais, subordinada à existência de interesse público
devidamente justificado, será sempre precedida de avaliação e obedecerá às seguintes nor-
mas:
I – quando imóveis, dependerá de autorização legislativa e concorrência, dispensada a
concorrência nos casos de permuta e de doação, devendo constar obrigatoriamente do contra-
to os encargos do donatário, o prazo de seu cumprimento e a cláusula de retrocessão, sob pe-
na de nulidade do ato. (NR*)
* Emenda nº 25, de 26/01/2012
II – quando móveis, dependerá de licitação, dispensada esta nos casos de permuta e
doação, sendo neste último caso permitida a dispensa exclusivamente para fins de interesse
social. (NR*)
* Emenda nº 25, de 26/01/2012
a) (Revogado);(*)
b) (Revogado);(*)
c) (Revogado); (*)
d) (Revogado); (*)
§ 1° - O Município poderá outorgar concessão de direito real de uso, por prazo determi-
nado, mediante prévia autorização legislativa e licitação na modalidade concorrência; (NR*)
§ 2° - A venda aos proprietários de imóveis lindeiros de áreas urbanas remanescentes e
inaproveitáveis para edificação, resultantes de obra pública, dependerá apenas de prévia ava-
liação e autorização legislativa, sendo que as áreas resultantes de modificação de alinhamento
serão alienadas nas mesmas condições, quer sejam aproveitáveis ou não. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007
Art. 92. A aquisição de bens imóveis, por compra ou permuta, dependerá de prévia
avaliação e autorização legislativa.
Art. 93. O uso de bens municipais por terceiros poderá ser feito mediante concessão,
permissão, ou autorização, conforme o caso e quando houver interesse público devidamente
justificado.
§ 1° - A concessão de uso dos bens públicos de usos especiais e dominiais dependerá
de lei específica e licitação na modalidade concorrência, formalizando-se através de contrato
administrativo que disciplinará os termos da concessão, sob pena de nulidade do ato, podendo
ser dispensada mediante Lei quando o uso se destinar às entidades assistenciais, declaradas
de utilidade pública, havendo interesse público relevante, devidamente justificado. (NR*)
§ 2° - A concessão administrativa de bens públicos de uso comum somente será outor-
gada mediante autorização legislativa, e prévia desafetação, quando esta não for vedada.
(NR*)
§ 3° - A permissão será feita a título precário, por decreto, revogável a qualquer tempo,
sem ônus para o Município, pelo prazo máximo de 360 (trezentos e sessenta) dias, podendo
este prazo ser superior mediante autorização legislativa. (NRº)
CAPÍTULO V
Dos Servidores Municipais
Art. 96. O Município estabelecerá em Lei o regime jurídicos de seus servidores, aten-
dendo às disposições, aos princípios e aos direitos que lhes são aplicáveis pela Constituição
Federal, dentre os quais os concernentes a:
I - salário mínimo capaz de atender às necessidades vitais básicas do servidor e de sua
família;
II - irredutibilidade dos salários ou vencimentos;
III - garantia de salário nunca inferior ao mínimo para os que percebem remuneração
variável;
IV - décimo terceiro salário, com base na remuneração integral ou no valor da aposen-
tadoria;
V - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
VI - salário-família aos dependentes;
VII - duração do trabalho normal não superior a 8 (oito) horas diárias e 40 (quarenta)
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, na forma da Lei;
VIII - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
IX - serviço extraordinário com remuneração no mínimo superior em 50% (cinquenta
por cento) à do normal;
X - gozo de férias anuais remuneradas em pelo menos um terço a mais do que o salá-
rio normal;
XI - licença remunerada à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a dura-
ção de 120 (cento e vinte) dias, bem como licença paternidade, nos termos fixados em Lei;
XII - redução de riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;
XIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na
forma da Lei;
XIV - proibição de diferença de salário e de critério de admissão por motivo de sexo,
idade, cor ou estado civil.
Art. 97. É garantido o direito à livre associação sindical, nos termos do disposto na
Constituição Federal.
Art. 98. A primeira investidura em cargo ou emprego público depende sempre de apro-
vação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações
Art. 106. A revisão geral anual, com base no inciso X do art. 37, da Constituição Fede-
ral, será feita na mesma data e sem distinção de índices, aplicável aos Agentes Políticos, des-
de que haja expressa disposição legal. (NR*)
* Emenda nº 21, de 17/12/2007
Art. 107. A Lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a maior e a menor
remuneração dos servidores públicos da administração direta ou indireta, observado, como li-
mite máximo, os valores percebidos como remuneração pelo Prefeito.
Art. 116. O Município estabelecerá, por Lei, o regime previdenciário de seus servidores.
TÍTULO IV
Da Administração Financeira
CAPÍTULO I
Dos Tributos Municipais
Art. 118. Anualmente, dentro de 180 dias após o encerramento do exercício, os créditos
fiscais não quitados deverão estar inscritos na dívida ativa, dispondo o Departamento Jurídico
de mais 12 meses para ajuizá-los para Execução Fiscal.(NRº)
Parágrafo Único – Antes de ajuizada a execução fiscal do débito, deve ser promovida,
obrigatoriamente, pelo menos uma cobrança amigável. (NRº)
º Emenda nº 13, de 22/02/2002
CAPÍTULO II
Das Limitações ao Poder de Tributar
CAPITULO III
Do Orçamento
TÍTULO V
Da Ordem Social E Econômica
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Seção I
Art. 126. Ao Município, dentro de sua competência, cumpre assegurar o bem-estar so-
cial, garantindo acesso aos bens e serviços essenciais e ao desenvolvimento individual e cole-
tivo.
Parágrafo único. É assegurado o direito de reunião pacífica, sem armas, em locais
abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não se frustre outra reunião
convocada anteriormente para o mesmo local, sendo apenas exigido aviso prévio à autoridade
competente.
Art. 127. O Município garantirá, em seu território, o planejamento e desenvolvimento de
programas que viabilizem, no âmbito de sua competência, os princípios de seguridade social
previstos nos Artigos 194 e 195 da Constituição Federal.
Seção II
Da Saúde
Art. 128. A Saúde é direito de todos e dever do Poder Público, garantido mediante polí-
tica social e econômica que vise à redução de risco de doença e de outros agravos e ao aces-
so universal e igualitário às ações e serviços de saúde, em todos os níveis, garantindo-se a
aplicação mínima de 15% (quinze por cento) da receita do Município nas ações corresponden-
tes, sendo esse percentual progressivo na forma da Constituição Federal. (NR*)
§ 1° - O Município, integrando o Sistema Único de Saúde definido na Constituição Fe-
deral, prestará, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de
atendimento à saúde da população.
§ 2° - As ações e serviços da Saúde são de relevância pública, cabendo ao Poder Pú-
blico Municipal dispor, nos termos da Lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle,
nos limites de sua competência, devendo a execução ser feita diretamente ou através de ter-
ceiros e também por pessoa física ou jurídica de direito privado.
§ 3° - As ações e serviços de Saúde pública integram uma rede regionalizada e hierar-
quizada e constituem o sistema estadual de Saúde, organizado de acordo com as seguintes
diretrizes:
Seção III
Da Promoção Social
Lei Orgânica do Município de Peruibe - 35
Art. 132. O Município, dentro de sua competência, regulará a assistência social favore-
cendo e coordenando as iniciativas particulares que visem este objetivo.
§ 1° - Caberá ao Município promover e executar as obras que, por sua natureza e ex-
tensão, não possam ser atendidas pelas instituições de caráter privado.
§ 2° - O programa de promoção social do Município, com a participação da comunidade
nos termos que a lei estabelecer, terá por objetivo a correção dos desequilíbrios do sistema
social e a recuperação dos elementos desajustados, visando ao desenvolvimento social e har-
mônico, consoante previsto no Artigo 203 da Constituição Federal.
§ 3° - O Município poderá criar e regulamentar o Programa de Integração do Menor Ca-
rente à Sociedade e o vinculará ao Departamento de Promoção Social.
§ 4° - O Município promoverá a distribuição eqüitativa anual de subvenção específica a
Entidades de caráter filantrópico, de assistência Social e de Amparo ao Menor e à Velhice, re-
gularmente constituídas, de âmbito efetivo e estritamente local, sediadas e em plena atividade
neste Município.
CAPÍTULO II
Da Educação, da Cultura, dos Esportes e Lazer
Seção I
Da Educação
Art. 133. A educação, ministrada com base nos princípios estabelecidos nas Constitui-
ções Federal e Estadual, inspirada nos ideais de liberdade e solidariedade humana, tem por
objetivos:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram
acesso na idade própria;
II - atendimento em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de idade;
III - atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas suple-
mentares abrangendo material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde;
IV - o desenvolvimento integral da personalidade humana e a sua participação na obra
do bem comum;
V - o preparo do indivíduo para o domínio dos conhecimentos científicos e tecnológicos.
Art. 134. O órgão próprio de Educação do Município será responsável pela elaboração
de normas e funcionamento das creches, das pré-escolas e do ensino público e privado do
Município.
§ 1° - Constituirá exigência indispensável à matricula a apresentação de atestado de
vacina contra moléstias infecto-contagiosas.
§ 2° - Nos três níveis de ensino, será estimulada a prática de esportes individuais e co-
letivos, como complemento à formação integral do indivíduo.
§ 3° - Com vistas à complementação da formação integral do indivíduo, será estimulada
a educação cívica, com o aprendizado dos Hinos Nacional e do Município.
§ 4° - É permitida a matrícula no ensino fundamental a partir dos seis anos de idade,
desde que plenamente atendida a demanda das crianças de sete anos de idade.
§ 5° - Ecologia, Meio Ambiente, Turismo, Cidadania e Direitos Humanos, passam a
constar do currículo escolar, obrigatoriamente. (NRº)
Seção II
Da Cultura
Seção III
Dos Esportes e Lazer
Art. 141. O Município apoiará e incentivará as práticas esportivas como direito de todos,
e o lazer como forma de integração social.
Art. 142. As ações do Poder Público e a destinação de recursos orçamentários para o
setor darão prioridade:
I - ao esporte educacional e ao esporte comunitário;
II - ao lazer popular;
III - à construção e manutenção de espaços devidamente equipados para as práticas
esportivas e o lazer;
IV - à promoção, estímulo e orientação à prática e difusão da educação física, em es-
pecial nas escolas municipais.
Parágrafo único. O Município estimulará e apoiará as entidades e associações dedica-
das às práticas esportivas.
CAPÍTULO IV
Da Comunicação Social
Art. 144. O Município promoverá a publicidade dos atos, programas, obras e campa-
nhas do Legislativo e do Executivo, que deverão ter caráter educativo, informativo ou de orien-
tação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promo-
ção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
CAPÍTULO V
Da Defesa do Consumidor
CAPÍTULO VI
Da Política Urbana
Art. 146. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público Munici-
pal, conforme diretrizes gerais em Leis, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das
funções sociais e garantir o bem-estar de seus habitantes.
§ 1° - O Plano Diretor, aprovado pela Câmara Municipal, é o instrumento básico da polí-
tica de desenvolvimento e de expansão urbana.
§ 2° - Dar-se-á publicidade às alterações propostas ao Plano Diretor, em jornais locais,
no prazo mínimo de 30 (trinta) dias, antes da aprovação da proposição.
§ 3° - As desapropriações de imóveis serão feitas com prévia e justa indenização em
dinheiro.
§ 4° - O Executivo, com a prévia autorização do Legislativo, poderá criar o Fundo Muni-
cipal de Desenvolvimento Habitacional, cuja função visará, unicamente, a criação de núcleos
habitacionais, para atender os trabalhadores que percebem de 1 (hum) a 5 (cinco) salários mí-
nimos.
Art. 147. O direito à propriedade é inerente à natureza do homem, dependendo seu uso
da conveniência social.
CAPÍTULO VII
Do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Seção I
Art. 151. O Município promoverá, sempre que possível com a participação da coletivi-
dade, a preservação, conservação, defesa, recuperação e melhoria do meio ambiente, nomea-
damente:
I - promovendo educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização
pública para a preservação do meio ambiente;
II - protegendo a fauna e a flora, vedadas na forma da Lei as práticas que coloquem em
risco sua função ecológica e provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a
crueldade;
III - promovendo o reflorestamento, em especial às margens dos rios, visando a sua pe-
renidade;
IV - incentivando e auxiliando tecnicamente as Associações de Proteção ao Meio Ambi-
ente, constituídas na forma da Lei, respeitando a sua autonomia e independência de atuação;
V - instituindo programas especiais mediante a integração de todos os seus órgãos ob-
jetivando incentivar os proprietários rurais a executarem a prática de conservação do solo e
dos cursos de água, de preservação e reposição das matas ciliares e replantio de espécies na-
tivas;
Art. 154. Todo e qualquer projeto de desenvolvimento sustentado, para as áreas de re-
serva ecológica e preservação ambiental, no perímetro da administração de Peruíbe, só será
levado à prática se previamente receber a aprovação do Legislativo e do Executivo Municipais.
Art. 155. O Município, em conjunto com o Estado, providenciará para que as comuni-
dades caiçaras, ribeirinhas e rurais, já existentes, tenham a garantia de permanecer, inclusive
sem prejuízo de suas atividades produtivas, no interior das reservas ecológicas que abrangem
áreas limítrofes do Município de Peruíbe.
Seção II
Do Saneamento
Seção III
Do Turismo
Art. 157. O Município de Peruíbe, como Estância Balneária, tem no Turismo a sua vo-
cação primeira.
Parágrafo único. Lei Complementar específica regulamentará a freqüência das praias
e das atrações turísticas, bem como as normas que regerão todas as atividades relacionadas
com o Turismo.
TÍTULO VI
Das Disposições Gerais
Art. 1°. É de um ano o prazo para apresentação e aprovação dos projetos de Leis
Complementares previstos nesta Lei.
Art. 2°. Até a promulgação das Leis Complementares previstas no Artigo anterior, pre-
valecerá, no que couber, o disposto na legislação ordinária vigente.
Art. 3°. O Poder Executivo promoverá uma edição popular do texto integral desta Lei
Orgânica que será entregue gratuitamente a qualquer munícipe que a requeira.
Art. 4°. A revisão desta Lei Orgânica será iniciada imediatamente após aprovada a revi-
são da Constituição Estadual prevista no Artigo 3° do Ato das Disposições Transitórias da
Constituição Estadual e será aprovada pela maioria absoluta dos membros da Câmara Munici-
pal.
Roberto Gaiofatto
Presidente
Vereadores Constituintes
Benedito Carlos Libert
Euclydes Kunio Fujita
Jairo Costa
José Carlos Rúbia de Barros
José Ignácio Monte Oliva Filho
Manoel Fernando Victória Alves
Raldes de Almeida Pereira
Rosalino Alves
Sérgio José Ferreira
Suplente
Oswaldo Linardi
Sumário
PREÂMBULO
Capítulo I
Seção I Disposições Gerais (arts. 126 e 127)............
Seção II Da Saúde (arts. 128 a 131)
Seção III Da Promoção Social (art. 132)
Capítulo II Da Educação, da Cultura, Dos Esportes e Lazer
Seção I Da Educação (arts. 133 a 137)
Seção II Da Cultura (arts. 138 a 140)
Seção III Dos Esportes e Lazer (141 e 142)
Capítulo III Da Ciência e Tecnologia (art. 143)