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Designação: A 370 – 06

Métodos e Definições de Teste Padrão para


Ensaio Mecânico de Produtos de Aço1
Esta norma é publicada sob a designação estabelecida A 370; o número imediatamente seguinte à designação indica o ano de aprovação
inicial ou, no caso de revisão, o ano da última revisão. Um número entre parênteses indica o ano da última re-aprovação. Um épsilo
sobrescrito (e) indica uma alteração editorial desde a última revisão ou re-aprovação.

Esta norma foi aprovada para uso por agências do Departamento de Defesa.
1. Escopo*
1.1 Estes métodos² de teste incluem procedimentos e unidades SI (MPa). O alongamento determinado nas extensões
definições para o ensaio mecânico de aços trabalhados e de medida libra-polegada de 2 ou 8 pol. pode ser relatado nas
fundidos, aços inoxidáveis, e ligas correlatas. Os diversos testes extensões de medida da unidade SI de 50 ou 200 mm,
mecânicos aqui descritos são usados para determinar respectivamente, se aplicável. Inversamente, quando este
propriedades requeridas nas especificações do produto. documento for referenciado numa especificação de produto
Variações nos métodos de ensaio devem ser evitadas, e métodos libra-polegada, os valores de escoamento e resistência podem
padrão de ensaio devem ser seguidos para obter resultados ser determinados em unidades SI então convertidos em
reprodutíveis e comparáveis. Nos casos em que requisitos de unidades libra-polegada. O alongamento determinado nas
ensaio de determinados produtos são únicos ou estão em extensões de medida de unidade SI de 50 ou 200 mm pode ser
desacordo com estes procedimentos gerais, os requisitos de relatado em extensões de medida libra-polegada de 2 ou 8 pol. ,
ensaio da especificação do produto devem prevalecer. respectivamente, se aplicável.
1.2 Os seguintes testes mecânicos são descritos: 1.6 A atenção é conduzida às Praticas A 880 e E 1595
quando houver a necessidade de informação dos critérios de
Seções
Tração 5 a 13 avaliação de laboratórios de ensaio.
Dobramento 14 1.7 Esta norma não se propõe a tratar de todas as questões
Dureza 15 de segurança, se houver alguma, associada ao seu uso. É
Brinell 16
Rockwell 17
responsabilidade do usuário desta norma estabelecer práticas
Portátil 18 apropriadas de segurança e saúde e determinar a
Impacto 19 a 28 aplicabilidade de limitações reguladoras antes do uso.
Palavras-chave 29
1.3 Apêndices incluindo detalhes específicos a determinados 2. Documentos Referenciados
produtos estão anexados a estes métodos de teste como 2.1 Normas ASTM: 3
segue: A 703/A 703M Especificação para Fundidos de Aço,
Apêndice Requisitos
Produtos em Barra A1.1 Gerais, para Peças de Contenção de Pressão
Produtos Tubulares Apêndice A2
Fixadores Apêndice A3
A 781/A 781M Especificação para Fundidos, Aços e Liga,
Produtos de Fio Redondo Apêndice A4 Requisitos Básicos para Uso Industrial Geral
Importância do Ensaio de Impacto de Barra Entalhada Apêndice A5 A 833 Prática para Dureza à Indentação de Materiais
Converter alongamento proporcional de Corpos Redondos Apêndice A6 Metálicos por Testadores de Dureza de Comparação
para Equivalentes de Corpos Planos
Ensaio de Cabos de Cordoalha Apêndice A7 A 880 Prática dos Critérios para Uso em Avaliação de Ensaio
Laboratórios e Órgãos de Exame e Inspeção de Aço,
Arredondamento de Dados de Teste Apêndice A8
Métodos de Ensaio de Barras de Reforço em Aço Apêndice A9
Aço Inoxidável e Ligas Correlatas4
Procedimento de Prática e Controle de Simulação de Ciclo Térmico Apêndice A10 E 4 Práticas para Verificação de Força de Máquinas de
Ensaio E 6 Terminologia Relacionada aos Métodos de Ensaio
1.4 Os valores declarados nas unidades libra-polegada devem ser
Mecânico
considerados conforme o padrão.
E 8 Métodos de Teste para Ensaio de Tração em Materiais
1.5 Quando este documento for referenciado em uma especificação de
Metálicos E 8M Métodos de Teste para Ensaio de Tração em
produto métrico, os valores de escoamento e resistência podem ser
Materiais Metálicos [Métrico]
determinados em unidades libra-polegada (ksi) então convertida em
E 10 Método de Teste para Dureza Brinell de Materiais
Metálicos
1 Estes métodos e definições de teste estão sob jurisdição do Comitê ASTM A01

para Aço, Aço Inoxidável e Ligas Correlatas, e são de responsabilidade direta do


Subcomitê A01.13 para Ensaio Mecânico e Químico e Métodos de Processamento de
Produtos e Processos de Aço.

3 Para normas ASTM referenciadas, visite o website ASTM , www.astm.org, ou

Edição atual aprovada em 1 de novembro de 2006. Publicada em Novembro de contate o Atendimento ao Cliente ASTM em service@astm.org. Para informações
2006. Originalmente aprovada em 1953. Última edição anterior aprovada em 2003 sobre Livro Anual de Normas ASTM, consulte a página Document Summary no
como A 370 - 03a. website ASTM.
2 Para aplicações do Código ASME Caldeira e Vaso de Pressão ver Especificação 4 Retirado.

SA-370 correlata na Seção II desse Código.

*Um Resumo da seção de Alterações aparece no final desta norma.


Copyright © ASTM International, 100 Barr Harbor Drive, PO Box C700, West Conshohocken, PA 19428-2959, Estados Unidos.

1
E 18 Métodos de Teste para Dureza Rockwell e Rockwell
Dureza Superficial de Materiais Metálicos
E 23 Métodos de Teste para Ensaio de Impacto de Barra
Entalhada de Materiais Metálicos
E 29 Prática de Uso de Dígitos Significativos nos Dados de
Teste para Determinar Conformidade com as Especificações
E 83 Prática de Verificação e Classificação de Sistemas
Extensômetros
E 110 Método de Teste para Dureza à Indentação de Materiais
Metálicos por Testadores de Dureza Portáteis
E 190 Método de Teste para Teste de Dobramento Guiado
para Ductilidade de Soldas
E 290 Métodos de Teste para Ensaio de Dobramento de
Material para Ductilidade
E 1595 Prática de Avaliação de Desempenho de Laboratórios
de Ensaio Mecânico4
2.2 Documento ASME:5
Código ASME Caldeira e Vaso de Pressão, Seção VIII,
Divisão I, Parte UG-8
3. Precauções Gerais
3.1 Certos métodos de fabricação, tais como dobramento, FIG. 1 A Relação de Cupons e Corpos-de-Prova para Direção ou
conformação e soldagem, ou operações envolvendo Extensão da Laminação (Aplicável a Produtos Trabalhados em
aquecimento, podem afetar as propriedades do material sob Geral)
teste. Por isso, as especificações do produto amparam o estágio durante a laminação ou o forjamento. A tensão aplicada a um
corpo-de-prova de tração transversal está nos ângulos retos à
de fabricação no qual o ensaio mecânico deve ser executado. As
maior extensão, e o eixo da dobra do corpo-de-prova do
propriedades encontradas em ensaio anterior à fabricação podem
dobramento transversal está paralelo à maior extensão (Fig. 1).
não ser necessariamente representativas do produto após este ter
4.2 Os termos "teste radial" e "teste tangencial" são usados
sido completamente fabricado. nas especificações de material para alguns produtos circulares
3.2 Usinagem ou preparação do corpos de prova impróprios trabalhados e não são aplicáveis a fundidos. Quando tal
podem gerar resultados errôneos. Atenção deve ser prestada para referência for feita a um cupom ou corpo-de-prova, as
garantir bom acabamento na usinagem. Corpos usinados seguintes definições se aplicam:
impropriamente devem ser descartados e substituídos por outros 4.2.1 Teste Radial, a menos que definido especificamente de
corpos. outro modo, significa que o eixo longitudinal do corpo está
3.3 Imperfeições no corpo também podem afetar os perpendicular ao eixo do produto e concomitante com um dos
resultados. Se o corpo-de-prova desenvolver imperfeições, a radiais de um circulo delineado com um ponto do eixo do
provisão do reteste da especificação de produto aplicável deve produto como um centro (Fig. 2a).
prevalecer. 4.2.2 Teste Tangencial, a menos que definido especificamente
3.4 Se o corpo-de-prova falhar por razões mecânicas como de outro modo, significa que o eixo longitudinal do corpo está
falha do equipamento de ensaio ou preparo impróprio do corpo, perpendicular ao eixo do produto e concomitante com um dos
este deve ser descartado e outro corpo coletado. radiais de um circulo delineado com um ponto do eixo do produto
4. Orientação de Corpos-de-Prova
como (Fig. 2a, 2b, 2c, e 2d).
4.1 Os termos "teste longitudinal" e "teste transversal" são
usados somente nas especificações de material para produtos TESTE DE
trabalhados e não são aplicáveis a fundidos. Quando tal TRAÇÃO
5. Descrição
referência for feita a um cupom ou corpo-de-prova, as seguintes
definições se aplicam: 5.1 O teste de tração relacionado ao ensaio de produtos de
4.1.1 Teste Longitudinal, a menos que definido aço submete um corpo usinado ou de seção total do material a
especificamente de outro modo, significa que o eixo longitudinal exame em uma carga medida suficiente para causar ruptura. As
do corpo está paralelo à direção da maior extensão do aço propriedades resultantes almejadas são definidas na
durante a laminação ou forjamento. A tensão aplicada a um Terminologia E 6.
corpo-de-prova de tração longitudinal está na direção da maior 5.2 Em geral, os equipamentos e métodos de ensaio são
extensão, e o eixo da dobra de um corpo-de-prova de dados nos Métodos de Teste E 8. Entretanto, há certas
dobramento longitudinal está nos ângulos retos à direção da exceções às práticas dos Métodos de Teste E 8 no ensaio de
maior extensão aço, as quais são amparadas nestes métodos de teste.
(Fig. 1, Fig. 2a, e 2b). 6. Terminologia
4.1.2 Teste Transversal, a menos que definido especificamente de outro 6.1 Para definições dos termos pertencentes ao ensaio de
modo, significa que o eixo longitudinal do corpo está nos ângulos retos à tração, incluindo força de resistência, ponto de escoamento,
direção da maior extensão do aço força de escoamento, alongamento, e redução de área, deve-se
fazer referência à Terminologia E 6.
5 Disponível na Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos (ASME), ASME

International Headquarters, Three Park Ave., New York, NY 10016-5990.

2
FIG. 2 Localização de Corpos-de-Prova de Tração Longitudinal em Anéis Cortados de Produtos Tubulares

7. Aparelhos e Operações de Ensaio Deve-se notar que alguns gravadores possuem componente de medição
de carga completamente separado do indicador de carga da máquina de
7.1 Sistemas de Carga —Há dois tipos gerais de sistemas de ensaio.Tais gravadores são calibrados separadamente.
carga, mecânico (força de torção) e hidráulico. Estes divergem
especialmente na variabilidade da taxa de aplicação da carga. As 7.3 Carga—É função do dispositivo de acoplamento ou
máquinas de força de torção mais antigas são limitadas a um retenção da máquina de ensaio transmitir a carga dos cabeçotes
número pequeno de velocidades de tração de operação livre da máquina para o corpo sob teste. O requisito essencial é que
permanente. Algumas máquinas de força de torção modernas, e a carga deve ser transmitida axialmente. Isto implica que os
todas as máquinas hidráulicas permitem variação uniforme por centros de ação das garras devem estar alinhados, à medida que
todas as faixas de velocidades. praticável, com os eixos do corpo no início e durante o teste e
7.2 A máquina de ensaio de tração deve ser mantida em boas que o dobramento ou o torcimento seja mantido em um
condições de operação, usada somente na faixa de carga mínimo. Para corpos com seção reduzida, o acoplamento do
apropriada e calibrada periodicamente de acordo com a última corpo deve se restringir à seção de acoplamento.
revisão das Práticas E 4.
NOTA 1—Muitas máquinas são equipadas com gravadores de tensão-
deformação para plotagem autográfica de curvas de tensão-deformação.

3
No caso de certas seções testadas em tamanho completo, a carga
não-axial é inevitável e nesses casos deve ser admissível. Para forjados em forma de disco ou anel, o metal de teste é
7.4 Velocidade do Ensaio—A velocidade do ensaio não deve ser fornecido de acordo com o aumento do diâmetro, espessura, ou
maior do que aquela na qual as leituras de deformação e carga extensão do forjado. Forjados por compressão axial em forma de
possam ser realizadas com precisão. No ensaio de produção, a disco ou anel, que são trabalhados ou estendidos por forjamento
velocidade do ensaio geralmente é expressa: (1) em termos de em uma direção perpendicular ao eixo do forjado, usualmente têm
velocidade de tração de operação livre (taxa de movimento de tração a extensão principal ao longo de círculos concêntricos, e para tais
da máquina de ensaio quando não está sob carga), (2) em termos de forjados, corpos de tração tangencial são obtidos de metal extra na
taxa dos dois cabeçotes da máquina de ensaio sob carga, (3) em circunferência ou extremidade do forjado. Para alguns forjados, tal
termos da taxa de tensionamento do corpo, ou (4) em termos da taxa como rotores, testes de tração radial são requeridos. Nesses casos,
de deformação do corpo. As seguintes limitações na velocidade do os corpos são cortados ou furados em locais especificados.
ensaio são recomendadas como adequadas à maioria dos produtos 8.1.3 Aços Fundidos—Os cupons-de-prova para fundidos, a
de aço:
partir dos quais os corpos-de-prova de tração são preparados,
NOTA 2—Testes de tração em máquinas de malha fechada (com controle
de realimentação de taxa) não devem ser realizados a partir do controle de devem estar de acordo com os requisitos das Especificações A
carga, pois este modo de ensaio resultará na aceleração da tração em 703/A 703M ou A 781/ A 781M, quando aplicável.
escoamento e elevação da força de escoamento medida. 8.2 Tamanho e Tolerâncias—Os corpos-de-prova devem ter a
7.4.1 Qualquer velocidade de ensaio acessível pode ser usada até espessura ou a seção total do material do modo como foi
metade do ponto de escoamento especificado ou da força de laminado, ou podem ser usinados de acordo com a forma e as
escoamento. Quando este ponto é atingido, a taxa de operação livre dimensões mostradas nas Figs. 3-6, incluídas. A seleção do
de separação das trações deve ser ajustada de modo a não exceder
1⁄16 pol. por minuto por polegada da seção reduzida, ou a distância tamanho e do tipo de corpo é prescrita pela especificação de
produto aplicável. Corpos de seção total devem ser testados em 8-
entre as garras para os corpos de prova não tenham seções
pol. (200-mm) de comprimento útil a menos que especificado de
reduzidas. Esta velocidade deve ser mantida através do ponto de
outra forma na especificação do produto.
escoamento ou da força de escoamento. Para determinar a força de
resistência, a taxa de operação livre de separação dos cabeçotes não 8.3 Aquisição de Corpos-de-Prova—Os corpos devem ser cortados,
deve exceder ½ pol. por minuto por polegada da seção reduzida, ou estampados, serrados, furados, ou oxicortados das partes do
a distância entre os apertos para que os corpos de prova não tenham material. Usualmente, eles são usinados de modo que tenham uma
seções reduzidas. Em qualquer evento, a velocidade mínima de seção de corte reduzida a meio-comprimento a fim de obter
ensaio não deve ser menor do que 1⁄10 das taxas máximas distribuição uniforme da tensão sobre a seção de corte e localizar a
especificadas para determinar o ponto de escoamento ou a força de zona da fratura. Quando cupons-de-prova são cortados,
escoamento e a força de resistência. estampados, serrados ou oxicortados, deve-se tomar precauções na
7.4.2 Deve-se admitir definir a velocidade da máquina de ensaio usinagem ao remover as áreas deformadas, trabalhadas a frio, ou
pelo ajuste da velocidade de tração de operação livre dos valores termicamente afetadas das arestas da seção utilizada ao avaliar o
especificados acima, na medida em que a taxa de separação dos teste.
cabeçotes sob carga nestas configurações da máquina for menor que 8.4 Envelhecimento dos Corpos-de-Prova—A menos que
os valores especificados da velocidade de tração de operação livre.
especificado de outra forma, o envelhecimento dos corpos-de-
7.4.3 Como alternativa, se a máquina estiver equipada com um
prova de tração pode ser admitido. O ciclo tempo-temperatura
dispositivo para indicar a taxa de carga, a velocidade da máquina a
empregado deve ser tal que os efeitos do processamento anterior
partir de metade do ponto de escoamento ou da força de escoamento
não sejam alterados materialmente. Isto pode ser feito por meio de
especificados através do ponto de escoamento ou da força de
escoamento pode ser ajustada de modo que a taxa de tensionamento envelhecimento de 24 a 48 h em temperatura ambiente, ou em
não exceda 100 000 psi (690 MPa) / min. Entretanto, a taxa mínima menos tempo com temperaturas moderadamente elevadas por
de tensionamento não deve ser menor que 10 000 psi (70 MPa) fervura em água, aquecimento a óleo ou em forno.
/min. 8.5 Medição de Dimensões de Corpos-de-Prova:
8. Parâmetros do Corpo-de-Prova 8.5.1 Padrão de Corpos-de-Prova de Tração Retangulares—
8.1 Seleção—Cupons-de-prova devem ser selecionados de Estas formas de corpos são mostradas na Fig. 3. Para determinar a
acordo com as especificações de produto aplicáveis. área de corte transversal, a dimensão da largura do centro deve ser
8.1.1 Aços Trabalhados—Produtos de aço trabalhado usualmente medida até no máximo 0.005 pol. (0.13 mm) para o corpo de
são testados na direção longitudinal, mas em alguns casos, quando a extensão útil de 8-pol. (200-mm) e 0.001 pol. (0.025 mm) para o
amostra permite e o serviço justifica, a direção do ensaio é corpo de extensão útil de 2-pol. (50-mm) Fig. 3.
transversal, radial, ou tangencial (vide Fig. 1 e Fig. 2). A dimensão de espessura do centro deve ser medida até no
8.1.2 Aços Forjados—Para forjados de moldes abertos, o metal máximo 0.001 pol. para ambos os corpos.
para ensaio de tração usualmente é fornecido de acordo com 8.5.2 Corpos-de-Prova de Tração Retangulares Padrão—Estas
extensões e prolongamentos admissíveis em uma ou ambas as formas de corpos são mostradas na Fig. 4 e Fig. 5. Para determinar
extremidades dos forjados, em todos ou em um número a área de corte transversal, o diâmetro deve ser medido no centro da
representativo, conforme previsto pelas especificações de produtos extensão útil até no máximo 0.001 pol. (0.025 mm) (vide Tabela 1).
aplicáveis. Os corpos-de-prova normalmente são retirados a meio- 8.6 Geral—Os corpos-de-prova devem ser substancialmente
raio. Certas especificações de produto permitem o uso de uma barra completos no tamanho ou usinados, como prescrito nas
representativa ou a destruição de uma parte da produção para fins especificações de produto para o material a ser testado.
de teste.

4
DIMENSÕES
Padrão de Corpos Corpo de tamanho reduzido
Tipo Chapa, Tipo Folha,
-pol. Largura
¼
1½-pol. Largura ½-pol. Largura

pol. mm pol. mm pol. mm


G—Comprimento útil (Notas 1 e 2) 8.00 ± 0.01 200 ± 0.25 2.000 ± 0.005 50.0 ± 0.10 1.000 ± 0.003 25.0 ± 0.08
W—Largura (Notas 3, 5, e 6) 1½ + 1 ⁄8 40 + 3 0.500 ± 0.010 12.5 ± 0.25 0.250 ± 0.002 6.25 ± 0.05
−¼ −6
T—Espessura (Nota 7) Espessura do Material
R—Raio do Filete, min (Nota 4) ½ 13 ½ 13 ¼ 6
L—Comprimento total, min (Notas 2 e 8) 18 450 8 200 4 100
A—Comprimento de seção reduzida, min 9 225 2¼ 60 1¼ 32
B—Comprimento da seção de acoplamento, min (Nota 9) 3 75 2 50 1¼ 32
C—Largura da seção de acoplamento, 2 50 ¾ 20 3⁄ 8 10
aproximada (Notas 4, 10, e 11)

NOTA 1—Para o corpo com largura de 1½-pol. (40-mm), marcas de punção para medição do alongamento após a fratura devem ser feitas na superfície ou
na extremidade do corpo e dentro da seção reduzida. Ou, um conjunto de nove ou mais marcas de punção de 1 pol. (25 mm) separadas ou, um ou mais
pares de marcas de punção de 8 pol. (200 mm) separadas, podem ser usadas.
NOTA 2—Para o corpo com largura de ½-pol. (12.5-mm), marcas de medida para medição do alongamento após a fratura devem ser feitas na face de ½-polegada
(12.5-mm) ou na extremidade do corpo e dentro da seção reduzida. Ou, um conjunto de três ou mais marcas de 1.0 pol. (25 mm) separadas ou, um ou mais
pares de marcas de 2 pol. (50 mm) separadas, podem ser usadas.
NOTA 3—Para os três tamanhos de corpos, a largura das extremidades da seção reduzida não deve divergir em mais do que 0.004, 0.002 ou 0.001 pol. (0.10,
0.05 ou 0.025 mm), respectivamente. Além disso, pode haver uma diminuição gradual na largura a partir das extremidades até o centro, mas a largura, ou,
na extremidade não deve ser mais do que 0.015 pol., 0.005 pol. ou, 0.003 pol. (0.40, 0.10 ou 0.08 mm), respectivamente, maior do que a largura no centro.
NOTA 4—Para cada tipo de corpo, os raios de todos os filetes devem ser mutuamente iguais a uma tolerância de 0.05 pol (1.25 mm), e os centros de
curvatura dos dois filetes em uma extremidade específica devem estar localizados transversalmente de um para o outro dentro de uma tolerância de 0.10
pol. (2.5 mm).
NOTA 5—Para cada um dos três tamanhos de corpos, larguras mais estreitas (W e C) podem ser usadas quando necessário. Nesses casos, a largura da
seção reduzida deve ser tão ampla quanto à largura do material a ser testado permitir; entretanto, a menos que especificamente declarado, os requisitos
para alongamento em uma especificação de produção não devem se aplicar quando estes corpos mais estreitos são usados. Se a largura do material for
menor do que W, as laterais podem estar paralelas ao longo do comprimento do corpo.
NOTA 6—O corpo pode ser modificado pela marcação das laterais paralelas ao longo do comprimento do corpo, da largura e das tolerâncias sendo as
mesmas conforme especificado acima. Quando necessário, um corpo mais estreito pode ser usado. Neste caso, a largura deve ser tão extensa quanto à
largura do material a ser testado permitir. Se a largura for 1½ pol. (38 mm) ou menos, as laterais podem estar paralelas ao longo do comprimento do corpo.
NOTA 7—A dimensão T é a espessura do corpo-de-prova conforme estipulado nas especificações de material aplicáveis. A espessura nominal mínima de
corpos com 1½-pol. (40-mm) de largura deve ser 3⁄16 pol. (5 mm), exceto quando permitido pela especificação do produto. A espessura nominal máxima de
corpos com ½-pol. (12.5-mm) e ¼-pol. de largura deve ser ¾ pol. (19 mm) e ¼ pol. (6 mm), respectivamente.
NOTA 8—Para auxílio na obtenção da carga axial durante o ensaio de copos com ¼-pol. (6-mm) de largura, o comprimento total deve ser conforme o
material permitirá. NOTA 9—É desejável, se possível, fazer o comprimento da seção de acoplamento amplo o suficiente para permitir que o corpo se
estenda dentro das garras a uma distância igual a dois terços ou mais do comprimento das garras. Se a espessura dos corpos com ½-pol. (13-mm) de largura
for superior a 3⁄8 in. (10 mm), garras mais amplas e correspondentemente seções de acoplamento do corpo mais amplas podem ser necessárias para
prevenir falha na seção de acoplamento.
NOTA 10—Para corpos de padrão tipo folha e de tamanho reduzido, as extremidades do corpo devem estar em simetria com a linha central da seção
reduzida entre 0.01 e 0.005 pol. (o.25 e 0.13 mm), respectivamente. Entretanto, para aço, se as extremidades do corpo de ½-pol. (12.5-mm) de largura
estiverem em simetria com 0.05 pol. (1.0 mm), um corpo pode ser considerado quase satisfatório para o ensaio decisivo.
NOTA 11—Para corpos de padrão tipo chapa, as extremidades do corpo devem estar em simetria com a linha central da seção reduzida em 0.25 pol. (6.35
mm), exceto para ensaio decisivo. Neste caso, as extremidades do corpo devem estar em simetria com a linha central da seção reduzida em 0.10 pol. (2.5
mm).

FIG. 3 Corpos-de-Prova de Tração Retangulares

8.6.1 Corpos-de-prova preparados de forma inapropriada Isto é estabelecido por meio da conicidade do comprimento
muitas vezes ocasionam resultados de teste insatisfatórios. É útil permitido para cada um dos corpos descritos nas seguintes
importante, portanto, que precauções sejam tomadas no preparo seções.
dos corpos, particularmente na usinagem, para garantir bom
8.6.3 Para materiais frágeis é desejável ter filetes de raio
acabamento.
amplo nas extremidades do comprimento útil.
8.6.2 É desejável ter a área de corte transversal do corpo
menor no centro do comprimento útil para garantir a fratura
dentro do comprimento útil.

5
Diâmetro Nominal DIMENSÕES
Padrão de Corpo Corpos de Tamanho Pequeno Proporcionais ao Padrão
pol. mm pol. mm pol. mm pol. mm pol. mm
0.500 12.5 0.350 8.75 0.250 6.25 0.160 4.00 0.113 2.50
G—Comprimento útil 2.00± 50.0 ± 1.400± 35.0 ± 1.000± 25.0 ± 0.640± 16.0 ± 0.450± 10.0 ±
0.005 0.10 0.005 0.10 0.005 0.10 0.005 0.10 0.005 0.10
D—Diâmetro (Nota 1) 0.500± 12.5± 0.350± 8.75 ± 0.250± 6.25 ± 0.160± 4.00 ± 0.113± 2.50 ±
0.010 0.25 0.007 0.18 0.005 0.12 0.003 0.08 0.002 0.05
R—Raio de Filete, min 3⁄8 10 ¼ 6 3⁄16 5 5⁄32 4 3⁄32 2
A—Comprimento de seção 2¼ 60 1¾ 45 1¼ 32 ¾ 20 5⁄8 16
reduzida, min (Nota 2)
NOTA 1—A seção reduzida pode ter uma conicidade gradual a partir das extremidades em direção do centro, com as extremidades no máximo 1 por
cento mais amplas no diâmetro do que no centro (controle de dimensão).
NOTA 2—Se desejado, o comprimento da seção reduzida pode ser aumentado para acomodar um extensômetro de qualquer comprimento útil
conveniente. Marcas de referência para a medição de alongamento devem, contudo, ser espaçadas no comprimento útil indicado.
NOTA 3—O comprimento útil e os filetes devem ser conforme mostrado, mas as extremidades podem ser de qualquer forma que se ajuste aos encaixes da
máquina de ensaio de tal forma que a carga seja axial (vide Fig. 9). Se as extremidades devem estar encaixadas nas garras da cunha, é desejável, se
possível, fazer o comprimento da seção de acoplamento amplo o suficiente para permitir que o corpo se estenda dentro das garras a uma distância igual a
dois terços ou mais do comprimento das garras.
NOTA 4—Nos corpos redondos na Fig. 5 e na Fig. 6, os comprimentos úteis são iguais a quatro vezes o diâmetro nominal. Em algumas especificações
de produtos, outros corpos podem ser estabelecidos, mas a menos que o raio de 4-para-1 seja mantido dentro das tolerâncias dimensionais, os valores de
alongamento não podem ser comparáveis com aqueles obtidos a partir do corpo-de-prova padrão.
NOTA 5—O uso de corpos menores do que 0.250-pol. (6.25-mm) de diâmetro deve se restringir aos casos quando o material a ser testado for de tamanho
insuficiente para obter corpos maiores ou quando todas as partes concordarem com seu uso para ensaio de aceitação. Corpos menores requerem
equipamento adequado e maior habilidade tanto na usinagem quando no ensaio.
NOTA 6—Cinco tamanhos de corpos usados com freqüência têm diâmetros de aproximadamente 0.505, 0.357, 0.252. 0.160, e 0.113 pol., razão pela qual
permitem cálculos fáceis de tensão a partir das cargas, uma vez que as áreas de corte transversal são iguais ou próximas de 0.200, 0.100, 0.0500, 0.0200, e
0.0100 pol.2, respectivamente. Portanto, quando os diâmetros reais concordam com estes valores, as tensões (ou forças) podem ser computadas usando
fatores de multiplicação simples 5, 10, 20, 50, e 100, respectivamente. (Os equivalentes métricos destes diâmetros afixados não resultam na área de corte
transversal convenientes correspondentemente e em fatores de multiplicação.)
FIG. 4 Corpo-de-Prova de Tração Redondo de 0.500-pol. (12.5-mm) Padrão com Comprimento Útil de 2-pol. (50-mm) e Exemplos de Corpos
de Tamanho Pequeno Proporcionais aos Corpos Padrão.

9. Corpo Tipo Chapa Outros tamanhos de corpos redondos pequenos podem ser usados.
Em qualquer corpo de tamanho pequeno é importante que o
9.1 O corpo-de-prova tipo chapa padrão é mostrado na Fig. 3.Este
comprimento útil para medição de alongamento seja quatro vezes
corpo é usado para ensaiar materiais metálicos em forma de chapa,
o diâmetro do corpo (vide Nota 4, Fig. 4).
formatos estruturais e no tamanho da barra, e materiais planos que
11.3 O formato das extremidades dos corpos externos do
tenham espessura nominal de 3⁄16 pol. (5 mm) ou superior.
Quando as especificações do produto permitir, outros tipos de corpos comprimento útil deve ser adequado ao material e ter um formato
podem ser usados. NOTA 3—Quando requerido nas especificação que se ajuste aos encaixes ou garras da máquina de ensaio de
do produto, o corpo de comprimento útil de 8-pol. da Fig. 3 pode modo que as cargas sejam aplicadas axialmente. A Fig. 5 mostra
ser usado para material em folha ou em tira. corpos com diversos tipos de extremidades que tenham dado
resultados satisfatórios.
10. Corpo Tipo Folha
10.1 O corpo-de-prova tipo folha padrão é mostrado na Fig.3.Este 12. Marcas de Medida
corpo é usado para ensaiar materiais metálicos em forma de folha,
chapa, fio plano, tira, banda e cinta, variando na espessura nominal 12.1 Os corpos mostrados nas Figs. 3-6 devem ter a medida
de 0.005 a ¾ pol. (0.13 a 19 mm). Quando as especificações de marcada com uma punção de centro, marcas riscadas, dispositivo
produto permitir, outros tipos de corpos podem ser usados, múltiplo, ou traçado com tinta. O propósito destas marcas de
conforme estabelecido na Seção 9 (vide Nota 3). medida é determinar o percentual de alongamento. Marcas de
punção devem ser leves, nítidas, e espaçadas com precisão. A
11. Corpos Redondos localização de tensão nas marcas deixa o corpo sólido suscetível a
11.1 O corpo-de-prova redondo com diâmetro de 0.0500-pol. princípio de fratura nas marcas de punção. As marcas de medida
(12.5-mm) padrão mostrado na Fig. 4 é usado muito usualmente para medição do alongamento após a fratura devem ser feitas no
para materiais metálicos, tanto fundido quando trabalhado. plano ou na extremidade do corpo-de-prova de tração plano e
11.2 A Fig.4 também mostra corpos de tamanho pequeno dentro da seção paralela;
proporcionais ao corpo padrão. Estes podem ser usados quando for para o corpo de comprimento útil de 8-pol., Fig. 3, um ou mais
necessário testar material a partir do qual o corpo ou os corpos conjuntos de marcas de medida de 8-pol. podem ser usados, sendo
padrão mostrados na Fig. 3 não podem ser preparados. as marcas intermediárias dentro do comprimento útil opcionais.

6
DIMENSÕES
Corpo 1 Corpo 2 Corpo 3 Corpo 4 Corpo 5
pol. mm pol. mm pol. mm pol. mm pol. mm
G—Comprimento útil 2.000± 50.0 ± 2.000± 50.0 ± 2.000± 50.0 ± 2.000± 50.0 ± 2.00± 50.0 ±
0.005 0.10 0.005 0.10 0.005 0.10 0.005 0.10 0.005 0.10
D—Diâmetro (Nota 1) 0.500 ± 12.5± 0.500 ± 12.5± 0.500 ± 12.5± 0.500 ± 12.5± 0.500± 12.5 ±
0.010 0.25 0.010 0.25 0.010 0.25 0.010 0.25 0.010 0.25
R—Raio de Filete, min 3⁄8 10 3⁄8 10 1⁄16 2 3⁄ 8 10 3⁄8 10
A—Comprimento de 2¼ , min 60, min 2¼ , min 60, min 4, 100, 2¼ , min 60, min 2¼ , min 60, min
seção reduzida aproxim aproxim
adamen adamen
te te
L—Comprimento total, aproximado 5 125 5½ 140 5½ 140 4¾ 120 9½ 240
B—Seção de 1 3⁄ 8, 35, 1, 25, ¾, 20, ½ , 13, 3, min 75, min
Acoplamento aproxim aproxim aproxim aproxim aproxim aproxim aproxim aproxim
(Nota 2) adamen adamen adamen adamen adamen adamen adamen adamen
te te te te te te te te
C—Diâmetro da seção de extremidade ¾ 20 ¾ 20 ⁄
23 32 18 ⁄
78 22 ¾ 20
E—Comprimento da seção de ... ... ⁄
58 16 ... ... ¾ 20 ⁄
58 16
rebaixo e filete, aproximado
F—Diâmetro de rebaixo ... ... ⁄
58 16 ... ... ⁄
58 16 ⁄
19 32 15

NOTA 1—A seção reduzida pode ter uma conicidade gradual a partir das extremidades em direção do centro, com as extremidades no máximo 0.005 pol.
(0.10 mm) mais amplas no diâmetro do que no centro.
NOTA 2—No corpo 5, É desejável, se possível, fazer o comprimento da seção de acoplamento amplo o suficiente para permitir que o corpo se estenda dentro
das garras a uma distância igual a dois terços ou mais do comprimento das garras.
NOTA 3—Os tipos de extremidades mostrados são aplicáveis para corpo-de-prova de tração redondo de 0.500-pol. padrão; tipos similares podem ser
usados para corpos de tamanho reduzido. O uso da série UNF de roscas (¾ a 16, ½ a 20, 3⁄8 a 24, a ¼ a 28) é sugerido para materiais frágeis de alta
resistência a fim de evitar fratura na parte de rosca.
FIG. 5 Tipos de Extremidades Sugeridas para Corpos-de-Prova de Tração Redondo Padrão

DIMENSÕES
Corpo 1 Corpo 2 Corpo 3
pol. mm pol. mm pol. mm
G—Comprimento do paralelo Deve ser igual a ou maior que o diâmetro D
D—Diâmetro 0.500 ± 0.010 12.5± 0.25 0.750 ± 0.015 20.0 ± 0.40 1.25 ± 0.025 30.0 ± 0.60
R—Raio do Filete, min 1 25 1 25 2 50
A—Comprimento da seção reduzida, min 1¼ 32 1½ 38 2¼ 60
L—Comprimento total, min 3¾ 95 4 100 63⁄8 160
B—Seção de acoplamento, aproximado 1 25 1 25 1¾ 45
C—Diâmetro da seção da extremidade, aproximado ¾ 20 11⁄8 30 1 7⁄ 8 48
E—Comprimento do rebaixo, min ¼ 6 ¼ 6 5⁄16 8
F—Diâmetro do rebaixo 5⁄8 ± 1⁄64 16.0 ± 0.40 15⁄16 ± 1⁄64 24.0 ± 0.40 17⁄16 ± 1⁄64 36.5 ± 0.40

NOTA 1—A seção reduzida e os rebaixos (dimensões A, D, E, F, G, e R) devem ser mostrados, mas as extremidades podem ser de qualquer forma que se
ajuste aos encaixes da máquina de ensaio de tal forma que a carga seja axial. Geralmente as extremidades são providas de roscas e têm as dimensões B e C
dadas acima.
FIG. 6 Corpos-de-Prova de Tração Padrão para Ferro Fundido

7
TABELA 1 Fatores de Multiplicação a Serem Usados para Diversos Diâmetros de Corpos-de-Prova Redondos

Corpo Padrão Corpos de Tamanho Pequeno Proporcionais ao Padrão

0.500 pol. Redondo 0.350 pol. Redondo 0.250 pol. Redondo

Diâmetro Área, Fator de Diâmetro Área, Fator de Diâmetro Área, Fator de


Real, pol. Pol.² Multiplicação Real, pol. Pol.² Multiplicação Real, pol. Pol.² Multiplicação
0.490 0.1886 5.30 0.343 0.0924 10.82 0.245 0.0471 21.21
0.491 0.1893 5.28 0.344 0.0929 10.76 0.246 0.0475 21.04
0.492 0.1901 5.26 0.345 0.0935 10.70 0.247 0.0479 20.87
0.493 0.1909 5.24 0.346 0.0940 10.64 0.248 0.0483 20.70
0.494 0.1917 5.22 0.347 0.0946 10.57 0.249 0.0487 20.54
0.495 0.1924 5.20 0.348 0.0951 10.51 0.250 0.0491 20.37
0.496 0.1932 5.18 0.349 0.0957 10.45 0.251 0.0495 20.21
(0.05) A (20.0) A
0.497 0.1940 5.15 0.350 0.0962 10.39 0.252 0.0499 20.05
(0.05) A (20.0) A
0.498 0.1948 5.13 0.351 0.0968 10.33 0.253 0.0503 19.89
(0.05) A (20.0) A
0.499 0.1956 5.11 0.352 0.0973 10.28 0.254 0.0507 19.74
0.500 0.1963 5.09 0.353 0.0979 10.22 0.255 0.0511 19.58
0.501 0.1971 5.07 0.354 0.0984 10.16 ... ... ...
0.502 0.1979 5.05 0.355 0.0990 10.10 ... ... ...
0.503 0.1987 5.03 0.356 0.0995 10.05 ... ... ...
(0.1) A (10.0) A ... ... ...
0.504 0.1995 5.01 0.357 0.1001 9.99 ... ... ...
(0.2) A (5.0) A (0.1) A (10.0) A ... ... ...
0.505 0.2003 4.99 ... ... ... ... ... ...
(0.2) A (5.0) A
0.506 0.2011 4.97 ... ... ... ... ... ...
(0.2) A (5.0) A
0.507 0.2019 4.95 .. . . .. .. . .. . ... ...
0.508 0.2027 4.93 .. . . .. .. . .. . ... ...
0.509 0.2035 4.91 .. . . .. .. . .. . ... ...
0.510 0.2043 4.90 .. . . .. .. . .. . ... ...
A Os valores entre parênteses podem ser usados para facilitar o cálculo tensões, em libras por polegada quadrada, conforme permitido no item 5 da Fig. 4.

Corpos retangulares com comprimento útil de 2-pol., Fig. 3, e corpos 13.1.2 Método Diagrama Autográfico—Quando um diagrama
redondos, Fig. 4, as medidas são marcadas com punção de centro de tensão-deformação bem articulado é obtido por um dispositivo de
ponta dupla ou marcas riscadas. Um ou mais conjuntos de marcas de gravação autográfica, tome a tensão correspondente ao pico do
medida podem ser usados; entretanto, um conjunto deve estar escoamento (Fig. 7), ou a tensão na qual a curva se precipita, como o
proximamente centralizado na seção reduzida. Estas mesmas ponto de escoamento.
precauções devem ser observadas quando o corpo-de-prova for a seção 13.1.3 Método Extensão Total Sob Carga—Quando o material de
total. ensaio para ponto de escoamento e os corpos-de-prova não puderem
exibir deformação desproporcional bem definida, que caracterize um
13. Determinação de Propriedades de Resistência
ponto de escoamento, quando medido pelos métodos queda do
13.1 Ponto de Escoamento—O ponto de escoamento é a primeira travessão, parada do ponteiro, ou diagrama autográfico descritos nos
tensão em um material, menor que a tensão máxima alcançável, no qual itens 13.1.1 e 13.1.2, um valor equivalente ao ponto de escoamento
um aumento na deformação ocorre sem um aumento na tensão. O ponto em sua importância prática pode ser determinado a partir dos
de escoamento é planejado para aplicação somente em materiais que seguintes métodos e pode ser registrado como ponto de escoamento:
possam exibir a característica única de mostrar um aumento na
deformação sem um aumento na tensão. O diagrama tensão-deformação
é caracterizado por um escoamento ou uma descontinuidade definida.
Determinar o ponto de escoamento por meio de um dos seguintes
métodos:
13.1.1 Método Queda do Travessão ou Parada do Ponteiro—Neste
método, aplica-se uma carga crescente ao corpo a uma taxa uniforme.
Quando uma máquina com alavanca e contrapeso for usada, mantenha o
travessão em equilíbrio acionando o contrapeso próximo de um padrão
estável. Quando o ponto de escoamento do material for atingido, o
aumento da carga parará, mas acionará o contrapeso pouco além da
posição de equilíbrio, e o travessão da máquina precipitará brevemente,
mas em um intervalo de tempo perceptível. Quando uma máquina
equipada com um relógio indicador de carga for usada ocorrerá uma
parada ou hesitação do ponteiro indicador de carga, correspondente à
queda do travessão. Anote a carga da "queda do travessão" ou a "parada
do ponteiro" e registre a tensão correspondente como o ponto de
escoamento. FIG. 7 Diagrama Tensão-Deformação Mostrando o Ponto de
Escoamento Correspondente ao Pico do Escoamento

8
Ligar um extensômetro Classe C ou melhor (Nota 4 e Nota 5) ao
corpo. Quando a carga que produz uma extensão especificada (Nota 6)
é atingida, registra-se a tensão correspondente à carga como o ponto de
escoamento (Fig. 8). NOTA 4—Dispositivos automáticos disponíveis que
determinam a carga na extensão total especificada sem plotar uma curva
tensão-deformação. Tais dispositivos podem ser usados se demonstrarem
precisão. Calibradores de multiplicação e outros desses dispositivos são
aceitos para uso contanto que a precisão deles tenha se demonstrado como
equivalente a um extensômetro Classe C. NOTA 5—A Prática E 83 deve ser
tomada como referência.
NOTA 6—Para aço com ponto de escoamento não superior a 80 000 psi (550
MPa), um valor apropriado é 0.005 pol./pol. do comprimento útil. Para
valores acima de 80 000 psi, este método não é válido, a menos que a
extensão total limite tenha aumentado.
NOTA 7—O formato da parte inicial de uma curva de tensão-deformação
(ou carga-alongamento) determinada autograficamente pode ser
influenciado por diversos fatores, tais como o assento do corpo nas garras, o
endireitamento do corpo curvado devido a tensões residuais, e a carga
rápida permitida no item 7.4.1.Geralmente, as anomalias nesta parte da
curva devem ser ignoradas quando se ajustam com uma linha de módulo, tal
como aquela usada para determinar o escoamento da extensão-sob-carga, à
curva.
13.2 Força de Escoamento—A força de escoamento é a tensão na
qual um material exibe um desvio limite especificado a partir da
proporcionalidade da tensão até a deformação. O desvio é expresso em
termos de deformação, percentual de desvio, extensão total sob carga,
FIG. 9 Diagrama Tensão-Deformação para Determinação de
etc. Determinar a força de escoamento por meio de um dos seguintes
Força de Escoamento por meio do Método Desvio
métodos:
13.2.1 Método Desvio—Para determinar a força de escoamento por Força de escoamento (0.2 % desvio) = 52 000 psi (360 Mpa ) (1) Quando
meio do "método desvio", é necessário adquirir dados (autográficos ou o desvio é 0.2 % ou maior, o extensômetro usado deve qualificar
numéricos) a partir dos quais um diagrama tensão-deformação com uma conforme um dispositivo Classe B2 sobre uma taxa de deformação de
característica do módulo distinta do material em teste possa ser 0.05 a 1.0%. Se um desvio menor for especificado, pode ser necessário
delineada. Então, no diagrama tensão-deformação (Fig. 9), suspender especificar um dispositivo de maior precisão (isto é, um dispositivo
Om igual ao valor especificado do desvio, traçar mn paralelo a OA, e Classe B1) ou reduzir o menor limite da taxa de deformação (por
exemplo, a 0.01%) ou ambos. Ver também a Nota 9 para dispositivos
portanto localizar r, a intersecção de mn com a curva tensão-
automáticos.
deformação correspondente à carga R, que é a carga escoamento-força.
No registro dos valores de força de escoamento obtidos por meio deste NOTA 8—Para diagramas tensão-deformação que não contêm um
método, o valor de desvio especificado ou usado, ou ambos, devem ser módulo preciso, tais como para alguns materiais trabalhados a frio,
recomenda-se que o método extensão sob carga seja utilizado. Se o
declarados entre parênteses após o termo força de escoamento, por
método desvio for usado para materiais sem um módulo preciso, um valor
exemplo: de módulo apropriado para o material em teste deve ser usado: 30 000 000
psi (207 000 MPa) para aço carbono; 29 000 000 psi (200 000 MPa) para
aço inoxidável ferrítico;
28 000 000 psi (193 000 MPa) para aço inoxidável austenítico. Para ligas
especiais, o fabricante deverá ser contatado para discussão de valores de
módulo apropriado.
13.2.2 Método Extensão Sob Carga—Para testes a fim determinar
aceitação ou rejeição de material do qual as características tensão-
deformação são bem conhecidas a partir de testes anteriores de
material similar no qual diagramas tensão-deformação foram plotados,
a deformação total correspondente à tensão na qual o desvio
especificado (vide Nota 9 e Nota 10) ocorre será conhecida dentro de
limites satisfatórios.
A tensão no corpo, quando esta deformação total é atingida, é o valor
da força de escoamento. No registro dos valores de força de
escoamento obtidos por meio deste método, o valor de "extensão"
especificado ou usado, ou ambos, devem ser declarados entre
parênteses após o termo força de escoamento, por exemplo:
FIG. 8 Diagrama Tensão-Deformação Mostrando o Ponto de Força de escoamento (0.5 % EUL ) = 52 000 psi (360 Mpa) (2)
Escoamento ou Força de Escoamento por meio do Método Extensão
Sob Carga A deformação total pode ser obtida satisfatoriamente por meio
do uso de um extensômetro Classe B1 (Nota 4, Nota 5, e Nota
7).

9
NOTA 9—Dispositivos automáticos disponíveis que determinam a força de dos parágrafos precedentes pode diferir do alongamento na fratura
escoamento sem plotar uma curva tensão-deformação. Tais dispositivos determinado com extensômetros.
podem ser usados se demonstrarem precisão.
13.4.4.2 O percentual de alongamento na fratura pode ser calculado
NOTA 10—A magnitude apropriada da extensão sob carga obviamente
diretamente a partir do alongamento nos dados da fratura e ser
variará com a taxa de força do aço específico sob teste. Em geral, o valor da
extensão sob carga aplicável ao aço em qualquer nível de força pode ser relatado em vez do percentual de alongamento conforme calculado no
determinado a partir da soma da deformação proporcional e a deformação item 13.4.1.Entretanto, estes dois parâmetros não são intercambiáveis.
plástica esperada na força de escoamento especificada. A seguinte equação O uso do método alongamento na fratura geralmente fornece mais
é usada: resultados repetíveis.
Extensão sob carga, pol./pol. do comprimento útil = (YS/E) + r (3) 13.5 Redução de Área—Ajustar as extremidades do corpo fraturado
Onde:
e medir o diâmetro médio ou a largura e a espessura no menor corte
YS = força de escoamento especificada, psi ou MPa,
transversal à mesma precisão como as dimensões originais. A
E = módulo de elasticidade, psi ou MPa, e
diferença entre a área assim encontrada e a área de corte transversal
r = deformação plástica limite, pol./pol.
original expressa como uma porcentagem da área original é a redução
13.3 Força de Resistência— Calcular a força de resistência por meio
de área.
da divisão da carga máxima que o corpo suporta durante o teste de ENSAIO DE DOBRAMENTO
tração pela área de corte transversal original do corpo.
13.4 Alongamento: 14. Descrição
13.4.1 Ajustar as extremidades do corpo fraturado cuidadosamente e 14.1 O ensaio de dobramento é um método de avaliação de
medir a distância entre as marcas de medida até no máximo 0.01 pol. ductilidade, mas não pode ser considerado como um recurso
(0.25 mm) para comprimentos úteis de 2 pol. e inferiores, e até no quantitativo para prognosticar desempenho em serviço em operações
máximo 0.5 % do comprimento útil para comprimentos úteis superiores de dobramento. O rigor do ensaio de dobramento é principalmente
a 2 pol. Uma escala de porcentagem com leitura de 0.5% do uma função do ângulo de dobra do diâmetro interno para o qual o
comprimento útil pode ser usada. O alongamento é o aumento em corpo é dobrado, e do corte transversal do corpo. Estas condições
comprimento do comprimento útil, expresso como uma porcentagem do variam de acordo com o local e a orientação do corpo-de-prova e a
comprimento útil original. No registro dos valores de alongamento, composição química, as propriedades de resistência, a dureza, o tipo, e
apresentar tanto o aumento de porcentagem quanto o comprimento útil a qualidade do aço especificado. O Método de Teste E 190 e o
original. Método de Teste E 290 podem ser consultados para métodos de
13.4.2 Se qualquer parte da fratura tiver lugar fora da metade do execução do teste.
centro do comprimento útil ou em uma marca puncionada ou riscada 14.2 A menos que especificado de outra forma, o envelhecimento
dentro da seção reduzida, o valor do alongamento obtido pode não ser dos corpos-de-prova pode ser admitido. O ciclo tempo-temperatura
representativo do material. Se o alongamento então medido atender aos empregado deve ser tal que os efeitos do processamento anterior não
sejam materialmente alterados. Isto pode ser feito por meio de
requisitos mínimos especificados, nenhum outro ensaio é indicado, mas
envelhecimento de 24 a 48 h em temperatura ambiente, ou em menos
se o alongamento for menor que os requisitos mínimos, descarte o teste
tempo com temperaturas moderadamente elevadas por fervura em
e o reteste.
água, aquecimento a óleo ou em forno.
13.4.3 Métodos de ensaio de resistência automatizados que usam 14.3 Em temperatura ambiente, dobrar o corpo-de-prova no
extensômetros permitem a medição do alongamento em um método diâmetro interno, conforme designado pelas especificações de produto
descrito abaixo. O alongamento pode ser medido e relatado desta aplicáveis, na extensão especificada sem fender a parte externa da
forma, ou como no método descrito acima, ajustando as extremidades dobra. A velocidade do dobramento em geral não é um fator
rompidas. Qualquer dos resultados é válido. importante.
13.4.4 O alongamento da fratura é definido como o alongamento ENSAIO DE DUREZA
medido imediatamente antes da diminuição repentina na força
15. Geral
associada com a fratura. Para muitos materiais dúcteis que não exibam
uma diminuição repentina na força, o alongamento na fratura pode ser 15.1 Um ensaio de dureza é um recurso para determinar resistência
tomado conforme a deformação medida imediatamente antes de quando à penetração e é ocasionalmente empregado a fim de obter uma
a força caiu abaixo de 10 % da força máxima encontrada durante o aproximação rápida da força de resistência. A Tabela 2, a Tabela 3, a
teste. Tabela 4, e a Tabela 5 são tabelas de conversão de medições dureza a
partir de uma escala para outra ou para a força de resistência
13.4.4.1 O alongamento na fratura deve incluir alongamento elástico
aproximada. Estes valores de conversão foram obtidos a partir de
e plástico e pode ser determinado com métodos autográficos e
curvas geradas em computador e são apresentados até no máximo 0.1
automatizados usando Extensômetros verificados sobre a taxa de
ponto para permitir uma reprodução precisa dessas curvas. Uma vez
deformação de interesse. Usa-se um extensômetro classe B2 ou melhor
que todos os valores de dureza convertidos devem ser considerados
para materiais que tiverem alongamento menor que 5%; um
aproximados, no entanto, todos os números de dureza Rockwell
extensômetro classe C ou melhor para materiais que tiverem
convertidos devem ser arredondados até no máximo o número total.
alongamento maior que ou igual a 5% mas menor que 50%; e um
15.2 Ensaio de Dureza:
extensômetro classe D ou melhor para materiais que tiverem
15.2.1 Se a especificação do produto permitir ensaio de dureza
alongamento de 50% ou maior. Em todos os casos, o comprimento útil
alternativo para determinar conformidade com um requisito de dureza
do extensômetro deve ser o comprimento útil nominal requerido para o
especificado, as conversões listadas na Tabela 2, Tabela 3, Tabela 4, e
corpo em teste. Devido à falta de precisão no ajuste das extremidades Tabela 5 devem ser usadas.
fraturadas, o alongamento após a fratura usando os métodos manuais

10
TABELA 2 Números de Conversão de Dureza Aproximados para Aços Não-austeníticosA (Rockwell C para Outros Números de Dureza)
Dureza Superficial Rockwell
Rockwell
Rockwell C Brinell Knoop
Número de Uma Escala, Escala de 15N, Escala de Escala de 45N, Força de
Escala, Carga de Dureza, Dureza,
Dureza Carga de 60-kgf, Carga de 30N, Carga de Resistência
150-kgf, Penetrador Carga de 3000-kgf, Carga de 500-
Vickers Penetrador de 15-kgf, Carga de 45-kgf, Aproximada,
de Diamante Esfera de 10-mm kgf e Penetrador de 30-kgf, Penetrador de ksi (MPa)
Diamante
Superiores Diamante Penetrador de Diamante
Diamante

68 940 ... 920 85.6 93.2 84.4 75.4 ...


67 900 ... 895 85.0 92.9 83.6 74.2 ...
66 865 ... 870 84.5 92.5 82.8 73.3 ...
65 832 739 846 83.9 92.2 81.9 72.0 ...
64 800 722 822 83.4 91.8 81.1 71.0 ...
63 772 706 799 82.8 91.4 80.1 69.9 ...
62 746 688 776 82.3 91.1 79.3 68.8 ...
61 720 670 754 81.8 90.7 78.4 67.7 ...
60 697 654 732 81.2 90.2 77.5 66.6 ...
59 674 634 710 80.7 89.8 76.6 65.5 351 (2420)
58 653 615 690 80.1 89.3 75.7 64.3 338 (2330)
57 633 595 670 79.6 88.9 74.8 63.2 325 (2240)
56 613 577 650 79.0 88.3 73.9 62.0 313 (2160)
55 595 560 630 78.5 87.9 73.0 60.9 301 (2070)
54 577 543 612 78.0 87.4 72.0 59.8 292 (2010)
53 560 525 594 77.4 86.9 71.2 58.6 283 (1950)
52 544 512 576 76.8 86.4 70.2 57.4 273 (1880)
51 528 496 558 76.3 85.9 69.4 56.1 264 (1820)
50 513 482 542 75.9 85.5 68.5 55.0 255 (1760)
49 498 468 526 75.2 85.0 67.6 53.8 246 (1700)
48 484 455 510 74.7 84.5 66.7 52.5 238 (1640)
47 471 442 495 74.1 83.9 65.8 51.4 229 (1580)
46 458 432 480 73.6 83.5 64.8 50.3 221 (1520)
45 446 421 466 73.1 83.0 64.0 49.0 215 (1480)
44 434 409 452 72.5 82.5 63.1 47.8 208 (1430)
43 423 400 438 72.0 82.0 62.2 46.7 201 (1390)
42 412 390 426 71.5 81.5 61.3 45.5 194 (1340)
41 402 381 414 70.9 80.9 60.4 44.3 188 (1300)
40 392 371 402 70.4 80.4 59.5 43.1 182 (1250)
39 382 362 391 69.9 79.9 58.6 41.9 177 (1220)
38 372 353 380 69.4 79.4 57.7 40.8 171 (1180)
37 363 344 370 68.9 78.8 56.8 39.6 166 (1140)
36 354 336 360 68.4 78.3 55.9 38.4 161 (1110)
35 345 327 351 67.9 77.7 55.0 37.2 156 (1080)
34 336 319 342 67.4 77.2 54.2 36.1 152 (1050)
33 327 311 334 66.8 76.6 53.3 34.9 149 (1030)
32 318 301 326 66.3 76.1 52.1 33.7 146 (1010)
31 310 294 318 65.8 75.6 51.3 32.5 141 (970)
30 302 286 311 65.3 75.0 50.4 31.3 138 (950)
29 294 279 304 64.6 74.5 49.5 30.1 135 (930)
28 286 271 297 64.3 73.9 48.6 28.9 131 (900)
27 279 264 290 63.8 73.3 47.7 27.8 128 (880)
26 272 258 284 63.3 72.8 46.8 26.7 125 (860)
25 266 253 278 62.8 72.2 45.9 25.5 123 (850)
24 260 247 272 62.4 71.6 45.0 24.3 119 (820)
23 254 243 266 62.0 71.0 44.0 23.1 117 (810)
22 248 237 261 61.5 70.5 43.2 22.0 115 (790)
21 243 231 256 61.0 69.9 42.3 20.7 112 (770)
20 238 226 251 60.5 69.4 41.5 19.6 110 (760)
A Esta tabela apresenta as inter-relações aproximadas de valores de dureza e força de resistência aproximada de aços. É possível que aços de composições e

histórico de processamento diversos divirjam na relação de força de dureza-resistência a partir dos dados apresentados nesta tabela. Os dados desta tabela não devem
ser usados para aços inoxidáveis austeníticos, mas foram mostrados para ser aplicáveis para aços inoxidáveis ferríticos e martensíticos. Os dados desta tabela não
devem ser usados para estabelecer uma relação entre os valores de dureza e a força de resistência de arame encruado. Se conversões mais precisas são requeridas,
deverão ser especialmente desenvolvidas para cada composição, tratamento térmico, e parte do aço.

11
TABELA 3 Números de Conversão de Dureza Aproximados para Aços Não AusteníticosA (Rockwell B para Outros Números de Dureza)

Dureza Superficial Rockwell


Rockwell B
Escala, Carga de Dureza Dureza Escala Escala Escala de 15T, Escala de 30T, Escala de 45T, Força de
Número de Rockwell A, Rockwell F,
100-kgf 1 ⁄16- Brinell, Knoop, 15-kgf 30-kgf 45-kgf Resistência
Dureza
pol. (1.588- mm) 60-kgf 60-kgf Carga, Carga, Carga, Aproximada
Vickers Carga de 3000-kgf, Carga de 500-gf
Esfera e Superiores Carga, Penetrador Carga, 1⁄16-pol. 1⁄16 -pol. 1⁄16-pol. 1⁄16-pol. ksi (MPa)
Esfera de 10-mm
de Diamante Esfera (1.588-mm) Esfera Esfera Esfera
(1.588- mm) (1.588- mm) (1.588- mm)

100 240 240 251 61.5 ... 93.1 83.1 72.9 116 (800)
99 234 234 246 60.9 ... 92.8 82.5 71.9 114 (785)
98 228 228 241 60.2 ... 92.5 81.8 70.9 109 (750)
97 222 222 236 59.5 ... 92.1 81.1 69.9 104 (715)
96 216 216 231 58.9 ... 91.8 80.4 68.9 102 (705)
95 210 210 226 58.3 ... 91.5 79.8 67.9 100 (690)
94 205 205 221 57.6 ... 91.2 79.1 66.9 98 (675)
93 200 200 216 57.0 ... 90.8 78.4 65.9 94 (650)
92 195 195 211 56.4 ... 90.5 77.8 64.8 92 (635)
91 190 190 206 55.8 ... 90.2 77.1 63.8 90 (620)
90 185 185 201 55.2 ... 89.9 76.4 62.8 89 (615)
89 180 180 196 54.6 ... 89.5 75.8 61.8 88 (605)
88 176 176 192 54.0 ... 89.2 75.1 60.8 86 (590)
87 172 172 188 53.4 ... 88.9 74.4 59.8 84 (580)
86 169 169 184 52.8 ... 88.6 73.8 58.8 83 (570)
85 165 165 180 52.3 ... 88.2 73.1 57.8 82 (565)
84 162 162 176 51.7 ... 87.9 72.4 56.8 81 (560)
83 159 159 173 51.1 ... 87.6 71.8 55.8 80 (550)
82 156 156 170 50.6 ... 87.3 71.1 54.8 77 (530)
81 153 153 167 50.0 ... 86.9 70.4 53.8 73 (505)
80 150 150 164 49.5 ... 86.6 69.7 52.8 72 (495)
79 147 147 161 48.9 ... 86.3 69.1 51.8 70 (485)
78 144 144 158 48.4 ... 86.0 68.4 50.8 69 (475)
77 141 141 155 47.9 ... 85.6 67.7 49.8 68 (470)
76 139 139 152 47.3 ... 85.3 67.1 48.8 67 (460)
75 137 137 150 46.8 99.6 85.0 66.4 47.8 66 (455)
74 135 135 147 46.3 99.1 84.7 65.7 46.8 65 (450)
73 132 132 145 45.8 98.5 84.3 65.1 45.8 64 (440)
72 130 130 143 45.3 98.0 84.0 64.4 44.8 63 (435)
71 127 127 141 44.8 97.4 83.7 63.7 43.8 62 (425)
70 125 125 139 44.3 96.8 83.4 63.1 42.8 61 (420)
69 123 123 137 43.8 96.2 83.0 62.4 41.8 60 (415)
68 121 121 135 43.3 95.6 82.7 61.7 40.8 59 (405)
67 119 119 133 42.8 95.1 82.4 61.0 39.8 58 (400)
66 117 117 131 42.3 94.5 82.1 60.4 38.7 57 (395)
65 116 116 129 41.8 93.9 81.8 59.7 37.7 56 (385)
64 114 114 127 41.4 93.4 81.4 59.0 36.7 ...
63 112 112 125 40.9 92.8 81.1 58.4 35.7 ...
62 110 110 124 40.4 92.2 80.8 57.7 34.7 ...
61 108 108 122 40.0 91.7 80.5 57.0 33.7 ...
60 107 107 120 39.5 91.1 80.1 56.4 32.7 ...
59 106 106 118 39.0 90.5 79.8 55.7 31.7 ...
58 104 104 117 38.6 90.0 79.5 55.0 30.7 ...
57 103 103 115 38.1 89.4 79.2 54.4 29.7 ...
56 101 101 114 37.7 88.8 78.8 53.7 28.7 ...
55 100 100 112 37.2 88.2 78.5 53.0 27.7 ...
54 ... ... 111 36.8 87.7 78.2 52.4 26.7 ...
53 ... ... 110 36.3 87.1 77.9 51.7 25.7 ...
52 ... ... 109 35.9 86.5 77.5 51.0 24.7 ...
51 ... ... 108 35.5 86.0 77.2 50.3 23.7 ...
50 ... ... 107 35.0 85.4 76.9 49.7 22.7 ...
49 ... ... 106 34.6 84.8 76.6 49.0 21.7 ...
48 ... ... 105 34.1 84.3 76.2 48.3 20.7 ...
47 ... ... 104 33.7 83.7 75.9 47.7 19.7 ...
46 ... ... 103 33.3 83.1 75.6 47.0 18.7 ...
45 ... ... 102 32.9 82.6 75.3 46.3 17.7 ...
44 ... ... 101 32.4 82.0 74.9 45.7 16.7 ...
43 ... ... 100 32.0 81.4 74.6 45.0 15.7 ...
42 ... ... 99 31.6 80.8 74.3 44.3 14.7 ...
41 ... ... 98 31.2 80.3 74.0 43.7 13.6 ...
40 ... ... 97 30.7 79.7 73.6 43.0 12.6 ...
39 ... ... 96 30.3 79.1 73.3 42.3 11.6 ...
38 ... ... 95 29.9 78.6 73.0 41.6 10.6 ...
37 ... ... 94 29.5 78.0 72.7 41.0 9.6 ...
36 ... ... 93 29.1 77.4 72.3 40.3 8.6 ...
35 ... ... 92 28.7 76.9 72.0 39.6 7.6 ...
34 ... ... 91 28.2 76.3 71.7 39.0 6.6 ...
33 ... ... 90 27.8 75.7 71.4 38.3 5.6 ...

12
TABELA 3 Continuação
Dureza Superficial Rockwell
Rockwell B
Escala, Carga de Dureza Dureza Escala Escala Escala de 15T, Escala de 30T, Escala de 45T, Força de
Número de Rockwell A, Rockwell F,
100-kgf 1 ⁄16- 15-kgf 30-kgf 45-kgf Resistência
Dureza Knoop, Knoop,
pol. (1.588- mm) 60-kgf 60-kgf Carga, Carga, Carga, Aproximada
Vickers Carga de 3000-kgf, Carga de 500-
Esfera kgf e Carga, Penetrador Carga, 1 ⁄16-pol. 1⁄16 -pol. 1⁄16-pol. 1⁄16-pol. ksi (MPa)
Esfera de 10-mm
Superiores de Diamante Esfera (1.588-mm) Esfera Esfera Esfera
(1.588- mm) (1.588- mm) (1.588- mm)

32 ... ... 89 27.4 75.2 71.0 37.6 4.6 ...


31 ... ... 88 27.0 74.6 70.7 37.0 3.6 ...
30 ... ... 87 26.6 74.0 70.4 36.3 2.6 ...
A Esta tabela apresenta as inter-relações aproximadas de valores de dureza e força de resistência aproximada de aços. É possível que aços de composições e

histórico de processamento diversos divirjam na relação de força de dureza-resistência a partir dos dados apresentados nesta tabela. Os dados desta tabela não devem
ser usados para aços inoxidáveis austeníticos, mas foram mostrados para ser aplicáveis para aços inoxidáveis ferríticos e martensíticos. Os dados desta tabela não
devem ser usados para estabelecer uma relação entre os valores de dureza e a força de resistência de arame encruado. Se conversões mais precisas são requeridas,
deverão ser especialmente desenvolvidas para cada composição, tratamento térmico, e parte do aço.

TABELA 4 Números de Conversão de Dureza Aproximados para Aços Austeníticos (Rockwell C para Outros Números de Dureza)
Dureza Superficial Rockwell
Escala Rockwell C, 150-kgf Escala Rockwell A, 60-kgf
Carga, Penetrador de Diamante Carga, Penetrador de Diamante Escala de 15N, Carga de 15-kgf, Escala de 30N, Carga de 30-kgf, Escala de 45N, Carga de 45-
Penetrador de Diamante Penetrador de Diamante kgf, Penetrador de Diamante

48 74.4 84.1 66.2 52.1


47 73.9 83.6 65.3 50.9
46 73.4 83.1 64.5 49.8
45 72.9 82.6 63.6 48.7
44 72.4 82.1 62.7 47.5
43 71.9 81.6 61.8 46.4
42 71.4 81.0 61.0 45.2
41 70.9 80.5 60.1 44.1
40 70.4 80.0 59.2 43.0
39 69.9 79.5 58.4 41.8
38 69.3 79.0 57.5 40.7
37 68.8 78.5 56.6 39.6
36 68.3 78.0 55.7 38.4
35 67.8 77.5 54.9 37.3
34 67.3 77.0 54.0 36.1
33 66.8 76.5 53.1 35.0
32 66.3 75.9 52.3 33.9
31 65.8 75.4 51.4 32.7
30 65.3 74.9 50.5 31.6
29 64.8 74.4 49.6 30.4
28 64.3 73.9 48.8 29.3
27 63.8 73.4 47.9 28.2
26 63.3 72.9 47.0 27.0
25 62.8 72.4 46.2 25.9
24 62.3 71.9 45.3 24.8
23 61.8 71.3 44.4 23.6
22 61.3 70.8 43.5 22.5
21 60.8 70.3 42.7 21.3
20 60.3 69.8 41.8 20.2

HB = P/[(‫תּ‬D/2 )(D - √D 2 - d 2)]


15.2.2 Quando do registro dos número de dureza convertidos, a
(4)
dureza medida e a escala de teste devem estar indicadas entre
parênteses, por exemplo: 353 HB (38 HRC). Isto significa que um onde:
valor de dureza de 38 foi obtido usando a escala Rockwell C e HB = número de dureza Brinell,
convertido para uma dureza Brinell de 353. P = carga aplicada, kgf,
D = diâmetro da esfera de aço, mm, e
16. Ensaio Brinell d = diâmetro médio da indentação, mm.
16.1 Descrição: NOTA 11—O número de dureza Brinell é mais convenientemente
16.1.1 Uma carga especificada é aplicada a uma superfície plana do adquirido a partir de tabelas padrão, tais como a Tabela 6, que mostra
corpo a ser testado, através de uma esfera dura de diâmetro números correspondentes a diâmetros de indentação diversos, usualmente
especificado. O diâmetro médio de indentação é usado como base de em diferenciais de 0.05 mm. NOTA 12—No Método de Teste E 10 os
cálculo para o número de dureza Brinell. O quociente da carga aplicada valores são declarados em unidades SI, considerando que nesta seção são
dividido pela área da superfície de indentação, que se presume ser usadas unidades kg/m.
esférico, é denominado número de dureza Brinell (HB) de acordo com a
seguinte equação:

13
TABELA 5 Números de Conversão de Dureza Aproximados para Aços Austeníticos (Rockwell B para Outros Números de Dureza)
Escala Rockwell Dureza Superficial Rockwell
B, Carga de 100- Dureza Brinell, Escala Rockwell A, Escala de 15T, Escala de 30T, Escala de 45T,
Diâmetro de
kgf 1⁄16- pol. Carga de 3000-kgf, Carga de 60-kgf,
Indentação Carga de 15-kgf, Carga de 30-kgf, Carga de 45-kgf,
Esfera (1.588- Esfera de 10-mm Penetrador de Diamante 1⁄16-pol. Esfera 1⁄16-pol. Esfera 1⁄16-pol. Esfera
Brinell, mm
mm) (1.588- mm) (1.588- mm) (1.588- mm)

100 3.79 256 61.5 91.5 80.4 70.2


99 3.85 248 60.9 91.2 79.7 69.2
98 3.91 240 60.3 90.8 79.0 68.2
97 3.96 233 59.7 90.4 78.3 67.2
96 4.02 226 59.1 90.1 77.7 66.1
95 4.08 219 58.5 89.7 77.0 65.1
94 4.14 213 58.0 89.3 76.3 64.1
93 4.20 207 57.4 88.9 75.6 63.1
92 4.24 202 56.8 88.6 74.9 62.1
91 4.30 197 56.2 88.2 74.2 61.1
90 4.35 192 55.6 87.8 73.5 60.1
89 4.40 187 55.0 87.5 72.8 59.0
88 4.45 183 54.5 87.1 72.1 58.0
87 4.51 178 53.9 86.7 71.4 57.0
86 4.55 174 53.3 86.4 70.7 56.0
85 4.60 170 52.7 86.0 70.0 55.0
84 4.65 167 52.1 85.6 69.3 54.0
83 4.70 163 51.5 85.2 68.6 52.9
82 4.74 160 50.9 84.9 67.9 51.9
81 4.79 156 50.4 84.5 67.2 50.9
80 4.84 153 49.8 84.1 66.5 49.9

16.1.2 O ensaio Brinell padrão usando uma esfera de 10-mm 16.2.3 Esfera Padrão— A esfera padrão para ensaio de
emprega uma carga de 3000-kgf para materiais duros e uma dureza Brinell é 10 mm (0.3937 pol.) de diâmetro com um
carga de 1500 ou 500-kgf para seções finas ou materiais moles desvio deste valor de no máximo 0.005 mm (0.0004 pol.) em
(vide Apêndice A2 em Produtos Tubulares de Aço). Outras
cargas e indentadores de tamanhos diversos podem ser usados qualquer diâmetro. Uma esfera adequada para uso não deve
quando especificados. No registro dos valores de dureza, o apresentar uma alteração permanente no diâmetro superior a
diâmetro da esfera e a carga devem ser declarados exceto 0.01 mm (0.0004 pol.) quando comprimida contra o corpo-de-
quando uma esfera de 10-mm e uma carga de 3000-kgf são prova a uma força de 3000 kgf.
usadas.
16.3 Corpo-de-Prova—Testes de dureza Brinell são feitos
16.1.3 Uma variação de dureza pode ser devidamente
especificada somente para material temperado e revenido ou em áreas preparadas e metal suficiente deve ser removido da
normalizado e revenido. Para material recozido somente um superfície a fim de eliminar metal descarburizado e outras
número máximo deve ser especificado. Para material irregularidades de superfície. A espessura da peça testada deve
normalizado, uma dureza mínima ou máxima pode ser ser tal que nenhuma saliência ou outra marca que deixe a
especificada por meio de acordo. Em geral, nenhum requisito de mostra o efeito da carga apareça na lateral da peça oposta à
dureza deve ser aplicado a material não tratado. indentação.
16.1.4 A dureza Brinell pode ser requerida quando 16.4 Procedimento:
propriedades de resistência não são especificadas. 16.4.1 É essencial que as especificações do produto
16.2 Aparelhagem—Os equipamentos devem atender aos aplicáveis declarem claramente a posição na qual as
seguintes requisitos: indentações de dureza Brinell devem ser feitas e o número
16.2.1 Máquinas de Ensaio— Uma máquina de ensaio de dessas indentações requeridas. A distância do centro da
dureza Brinell é aceitável para uso em uma variação de carga
indentação a partir da extremidade do corpo ou a extremidade
dentro da qual seu dispositivo de medição de carga tenha
de outra indentação deve ser no mínimo duas vezes e meia o
precisão de 61 %.
diâmetro de indentação.
16.2.2 Microscópio de Medição—As divisões de escala do
micrômetro do microscópio ou outros dispositivos de medição 16.4.2 Aplicar a carga por um mínimo de 15 s.
usados para a medição do diâmetro de indentações devem ser de 16.4.3 Medir dois diâmetros da indentação em ângulos retos
tal modo que permitam a medição direta do diâmetro de 0.1 mm até no máximo 0.1 mm, estimar até no máximo 0.05 mm, e
e a estimativa do diâmetro de 0.05 mm. ratear até no máximo 0.05 mm. Se os dois diâmetros diferirem
NOTA 13—Este requisito se aplica somente à construção do microscópio em mais que 0.1 mm, descartar as leituras e fizer uma nova
e não é requisito para medição da indentação, vide item 16.4.3. indentação.

14
TABELA 6 Números de Dureza BrinellA
(Esfera de 10 mm de Diâmetro, Cargas Aplicadas de 500, 1500 e 3000 kgf)

Diâmetro de Número de Dureza Brinell Número de Dureza Brinell Diâmetro de Número de Dureza Brinell Número de Dureza Brinell
Indenta- Diâmetro Indenta- Diâmetro

ção, mm Carga Carga de Carga de de 3000-kgf, Carga Carga de Carga de ção, mm Carga Carga de Carga de de 3000-kgf, Carga Carga de Carga
de 500- 1500-kgf Indentaç mm de 500- 1500-kgf 3000-kgf de 500- 1500-kgf Indentaç mm de 500- 1500-kgf de
kgf ão kgf kgf ão kgf 3000-
kgf

2.00 158 473 945 2.60 92.6 278 555 3.20 60.5 182 363 3.80 42.4 127 255
2.01 156 468 936 2.61 91.8 276 551 3.21 60.1 180 361 3.81 42.2 127 253
2.02 154 463 926 2.62 91.1 273 547 3.22 59.8 179 359 3.82 42.0 126 252
2.03 153 459 917 2.63 90.4 271 543 3.23 59.4 178 356 3.83 41.7 125 250
2.04 151 454 908 2.64 89.7 269 538 3.24 59.0 177 354 3.84 41.5 125 249
2.05 150 450 899 2.65 89.0 267 534 3.25 58.6 176 352 3.85 41.3 124 248
2.06 148 445 890 2.66 88.4 265 530 3.26 58.3 175 350 3.86 41.1 123 246
2.07 147 441 882 2.67 87.7 263 526 3.27 57.9 174 347 3.87 40.9 123 245
2.08 146 437 873 2.68 87.0 261 522 3.28 57.5 173 345 3.88 40.6 122 244
2.09 144 432 865 2.69 86.4 259 518 3.29 57.2 172 343 3.89 40.4 121 242
2.10 143 428 856 2.70 85.7 257 514 3.30 56.8 170 341 3.90 40.2 121 241
2.11 141 424 848 2.71 85.1 255 510 3.31 56.5 169 339 3.91 40.0 120 240
2.12 140 420 840 2.72 84.4 253 507 3.32 56.1 168 337 3.92 39.8 119 239
2.13 139 416 832 2.73 83.8 251 503 3.33 55.8 167 335 3.93 39.6 119 237
2.14 137 412 824 2.74 83.2 250 499 3.34 55.4 166 333 3.94 39.4 118 236
2.15 136 408 817 2.75 82.6 248 495 3.35 55.1 165 331 3.95 39.1 117 235
2.16 135 404 809 2.76 81.9 246 492 3.36 54.8 164 329 3.96 38.9 117 234
2.17 134 401 802 2.77 81.3 244 488 3.37 54.4 163 326 3.97 38.7 116 232
2.18 132 397 794 2.78 80.8 242 485 3.38 54.1 162 325 3.98 38.5 116 231
2.19 131 393 787 2.79 80.2 240 481 3.39 53.8 161 323 3.99 38.3 115 230
2.20 130 390 780 2.80 79.6 239 477 3.40 53.4 160 321 4.00 38.1 114 229
2.21 129 386 772 2.81 79.0 237 474 3.41 53.1 159 319 4.01 37.9 114 228
2.22 128 383 765 2.82 78.4 235 471 3.42 52.8 158 317 4.02 37.7 113 226
2.23 126 379 758 2.83 77.9 234 467 3.43 52.5 157 315 4.03 37.5 113 225
2.24 125 376 752 2.84 77.3 232 464 344 52.2 156 313 4.04 37.3 112 224
2.25 124 372 745 2.85 76.8 230 461 3.45 51.8 156 311 4.05 37.1 111 223
2.26 123 369 738 2.86 76.2 229 457 3.46 51.5 155 309 4.06 37.0 111 222
2.27 122 366 732 2.87 75.7 227 454 3.47 51.2 154 307 4.07 36.8 110 221
2.28 121 363 725 2.88 75.1 225 451 3.48 50.9 153 306 4.08 36.6 110 219
2.29 120 359 719 2.89 74.6 224 448 3.49 50.6 152 304 4.09 36.4 109 218
2.30 119 356 712 2.90 74.1 222 444 3.50 50.3 151 302 4.10 36.2 109 217
2.31 118 353 706 2.91 73.6 221 441 3.51 50.0 150 300 4.11 36.0 108 216
2.32 117 350 700 2.92 73.0 219 438 3.52 49.7 149 298 4.12 35.8 108 215
2.33 116 347 694 2.93 72.5 218 435 3.53 49.4 148 297 4.13 35.7 107 214
2.34 115 344 688 2.94 72.0 216 432 3.54 49.2 147 295 4.14 35.5 106 213
2.35 114 341 682 2.95 71.5 215 429 3.55 48.9 147 293 4.15 35.3 106 212
2.36 113 338 676 2.96 71.0 213 426 3.56 48.6 146 292 4.16 35.1 105 211
2.37 112 335 670 2.97 70.5 212 423 3.57 48.3 145 290 4.17 34.9 105 210
2.38 111 332 665 2.98 70.1 210 420 3.58 48.0 144 288 4.18 34.8 104 209
2.39 110 330 659 2.99 69.6 209 417 3.59 47.7 143 286 4.19 34.6 104 208
2.40 109 327 653 3.00 69.1 207 415 3.60 47.5 142 285 4.20 34.4 103 207
2.41 108 324 648 3.01 68.6 206 412 3.61 47.2 142 283 4.21 34.2 103 205
2.42 107 322 643 3.02 68.2 205 409 3.62 46.9 141 282 4.22 34.1 102 204
2.43 106 319 637 3.03 67.7 203 406 3.63 46.7 140 280 4.23 33.9 102 203
2.44 105 316 632 3.04 67.3 202 404 3.64 46.4 139 278 4.24 33.7 101 202
2.45 104 313 627 3.05 66.8 200 401 3.65 46.1 138 277 4.25 33.6 101 201
2.46 104 311 621 3.06 66.4 199 398 3.66 45.9 138 275 4.26 33.4 100 200
2.47 103 308 616 3.07 65.9 198 395 3.67 45.6 137 274 4.27 33.2 99.7 199
2.48 102 306 611 3.08 65.5 196 393 3.68 45.4 136 272 4.28 33.1 99.2 198
2.49 101 303 606 3.09 65.0 195 390 3.69 45.1 135 271 4.29 32.9 98.8 198
2.50 100 301 601 3.10 64.6 194 388 3.70 44.9 135 269 4.30 32.8 98.3 197
2.51 99.4 298 597 3.11 64.2 193 385 3.71 44.6 134 268 4.31 32.6 97.8 196
2.52 98.6 296 592 3.12 63.8 191 383 3.72 44.4 133 266 4.32 32.4 97.3 195
2.53 97.8 294 587 3.13 63.3 190 380 3.73 44.1 132 265 4.33 32.3 96.8 194
2.54 97.1 291 582 3.14 62.9 189 378 3.74 43.9 132 263 4.34 32.1 96.4 193
2.55 96.3 289 578 3.15 62.5 188 375 3.75 43.6 131 262 4.35 32.0 95.9 192
2.56 95.5 287 573 3.16 62.1 186 373 3.76 43.4 130 260 4.36 31.8 95.5 191
2.57 94.8 284 569 3.17 61.7 185 370 3.77 43.1 129 259 4.37 31.7 95.0 190
2.58 94.0 282 564 3.18 61.3 184 368 3.78 42.9 129 257 4.38 31.5 94.5 189
2.59 93.3 280 560 3.19 60.9 183 366 3.79 42.7 128 256 4.39 31.4 94.1 188

15
TABELA 6 Continuação
Diâmetro Número de Dureza Brinell Número de Dureza Brinell Diâmetro Número de Dureza Brinell Número de Dureza Brinell
de Diâmetro de Diâmetro
Indenta- Indenta-
ção, mm Carga Carga de Carga de de 3000-kgf, Carga Carga de Carga de ção, mm Carga Carga de Carga de de 3000-kgf, Carga Carga de Carga de
de 500- 1500-kgf Indentaç mm de 500- 1500- kgf 3000- kgf de 500- 1500- kgf Indentaç mm de 500- 1500- kgf 3000- kgf
kgf ão kgf kgf ão kgf

4.40 31.2 93.6 187 5.05 23.3 69.8 140 5.70 17.8 53.5 107 6.35 14.0 42.0 84.0
4.41 31.1 93.2 186 5.06 23.2 69.5 139 5.71 17.8 53.3 107 6.36 13.9 41.8 83.7
4.42 30.9 92.7 185 5.07 23.1 69.2 138 5.72 17.7 53.1 106 6.37 13.9 41.7 83.4
4.43 30.8 92.3 185 5.08 23.0 68.9 138 5.73 17.6 52.9 106 6.38 13.8 41.5 83.1
4.44 30.6 91.8 184 5.09 22.9 68.6 137 5.74 17.6 52.7 105 6.39 13.8 41.4 82.8
4.45 30.5 91.4 183 5.10 22.8 68.3 137 5.75 17.5 52.5 105 6.40 13.7 41.2 82.5
4.46 30.3 91.0 182 5.11 22.7 68.0 136 5.76 17.4 52.3 105 6.41 13.7 41.1 82.2
4.47 30.2 90.5 181 5.12 22.6 67.7 135 5.77 17.4 52.1 104 6.42 13.6 40.9 81.9
4.48 30.0 90.1 180 5.13 22.5 67.4 135 5.78 17.3 51.9 104 6.43 13.6 40.8 81.6
4.49 29.9 89.7 179 5.14 22.4 67.1 134 5.79 17.2 51.7 103 6.44 13.5 40.6 81.3
4.50 29.8 89.3 179 5.15 22.3 66.9 134 5.80 17.2 51.5 103 6.45 13.5 40.5 81.0
4.51 29.6 88.8 178 5.16 22.2 66.6 133 5.81 17.1 51.3 103 6.46 13.4 40.4 80.7
4.52 29.5 88.4 177 5.17 22.1 66.3 133 5.82 17.0 51.1 102 6.47 13.4 40.2 80.4
4.53 29.3 88.0 176 5.18 22.0 66.0 132 5.83 17.0 50.9 102 6.48 13.4 40.1 80.1
4.54 29.2 87.6 175 5.19 21.9 65.8 132 5.84 16.9 50.7 101 6.49 13.3 39.9 79.8
4.55 29.1 87.2 174 5.20 21.8 65.5 131 5.85 16.8 50.5 101 6.50 13.3 39.8 79.6
4.56 28.9 86.8 174 5.21 21.7 65.2 130 5.86 16.8 50.3 101 6.51 13.2 39.6 79.3
4.57 28.8 86.4 173 5.22 21.6 64.9 130 5.87 16.7 50.2 100 6.52 13.2 39.5 79.0
4.58 28.7 86.0 172 5.23 21.6 64.7 129 5.88 16.7 50.0 99.9 6.53 13.1 39.4 78.7
4.59 28.5 85.6 171 5.24 21.5 64.4 129 5.89 16.6 49.8 99.5 6.54 13.1 39.2 78.4
4.60 28.4 85.4 170 5.25 21.4 64.1 128 5.90 16.5 49.6 99.2 6.55 13.0 39.1 78.2
4.61 28.3 84.8 170 5.26 21.3 63.9 128 5.91 16.5 49.4 98.8 6.56 13.0 38.9 78.0
4.62 28.1 84.4 169 5.27 21.2 63.6 127 5.92 16.4 49.2 98.4 6.57 12.9 38.8 77.6
4.63 28.0 84.0 168 5.28 21.1 63.3 127 5.93 16.3 49.0 98.0 6.58 12.9 38.7 77.3
4.64 27.9 83.6 167 5.29 21.0 63.1 126 5.94 16.3 48.8 97.7 6.59 12.8 38.5 77.1
4.65 27.8 83.3 167 5.30 20.9 62.8 126 5.95 16.2 48.7 97.3 6.60 12.8 38.4 76.8
4.66 27.6 82.9 166 5.31 20.9 62.6 125 5.96 16.2 48.5 96.9 6.61 12.8 38.3 76.5
4.67 27.5 82.5 165 5.32 20.8 62.3 125 5.97 16.1 48.3 96.6 6.62 12.7 38.1 76.2
4.68 27.4 82.1 164 5.33 20.7 62.1 124 5.98 16.0 48.1 96.2 6.63 12.7 38.0 76.0
4.69 27.3 81.8 164 5.34 20.6 61.8 124 5.99 16.0 47.9 95.9 6.64 12.6 37.9 75.7
4.70 27.1 81.4 163 5.35 20.5 61.5 123 6.00 15.9 47.7 95.5 6.65 12.6 37.7 75.4
4.71 27.0 81.0 162 5.36 20.4 61.3 123 6.01 15.9 47.6 95.1 6.66 12.5 37.6 75.2
4.72 26.9 80.7 161 5.37 20.3 61.0 122 6.02 15.8 47.4 94.8 6.67 12.5 37.5 74.9
4.73 26.8 80.3 161 5.38 20.3 60.8 122 6.03 15.7 47.2 94.4 6.68 12.4 37.3 74.7
4.74 26.6 79.9 160 5.39 20.2 60.6 121 6.04 15.7 47.0 94.1 6.69 12.4 37.2 74.4
4.75 26.5 79.6 159 5.40 20.1 60.3 121 6.05 15.6 46.8 93.7 6.70 12.4 37.1 74.1
4.76 26.4 79.2 158 5.41 20.0 60.1 120 6.06 15.6 46.7 93.4 6.71 12.3 36.9 73.9
4.77 26.3 78.9 158 5.42 19.9 59.8 120 6.07 15.5 46.5 93.0 6.72 12.3 36.8 73.6
4.78 26.2 78.5 157 5.43 19.9 59.6 119 6.08 15.4 46.3 92.7 6.73 12.2 36.7 73.4
4.79 26.1 78.2 156 5.44 19.8 59.3 119 6.09 15.4 46.2 92.3 6.74 12.2 36.6 73.1
4.80 25.9 77.8 156 5.45 19.7 59.1 118 6.10 15.3 46.0 92.0 6.75 12.1 36.4 72.8
4.81 25.8 77.5 155 5.46 19.6 58.9 118 6.11 15.3 45.8 91.7 6.76 12.1 36.3 72.6
4.82 25.7 77.1 154 5.47 19.5 58.6 117 6.12 15.2 45.7 91.3 6.77 12.1 36.2 72.3
4.83 25.6 76.8 154 5.48 19.5 58.4 117 6.13 15.2 45.5 91.0 6.78 12.0 36.0 72.1
4.84 25.5 76.4 153 5.49 19.4 58.2 116 6.14 15.1 45.3 90.6 6.79 12.0 35.9 71.8
4.85 25.4 76.1 152 5.50 19.3 57.9 116 6.15 15.1 45.2 90.3 6.80 11.9 35.8 71.6
4.86 25.3 75.8 152 5.51 19.2 57.7 115 6.16 15.0 45.0 90.0 6.81 11.9 35.7 71.3
4.87 25.1 75.4 151 5.52 19.2 57.5 115 6.17 14.9 44.8 89.6 6.82 11.8 35.5 71.1
4.88 25.0 75.1 150 5.53 19.1 57.2 114 6.18 14.9 44.7 89.3 6.83 11.8 35.4 70.8
4.89 24.9 74.8 150 5.54 19.0 57.0 114 6.19 14.8 44.5 89.0 6.84 11.8 35.3 70.6
4.90 24.8 74.4 149 5.55 18.9 56.8 114 6.20 14.7 44.3 88.7 6.86 11.7 35.2 70.4
4.91 24.7 74.1 148 5.56 18.9 56.6 113 6.21 14.7 44.2 88.3 6.86 11.7 35.1 70.1
4.92 24.6 73.8 148 5.57 18.8 56.3 113 6.22 14.7 44.0 88.0 6.87 11.6 34.9 69.9
4.93 24.5 73.5 147 5.58 18.7 56.1 112 6.23 14.6 43.8 87.7 6.88 11.6 34.8 69.6
4.94 24.4 73.2 146 5.59 18.6 55.9 112 6.24 14.6 43.7 87.4 6.89 11.6 34.7 69.4
4.95 24.3 72.8 146 5.60 18.6 55.7 111 6.25 14.5 43.5 87.1 6.90 11.5 34.6 69.2
4.96 24.2 72.5 145 5.61 18.5 55.5 111 6.26 14.5 43.4 86.7 6.91 11.5 34.5 68.9
4.97 24.1 72.2 144 5.62 18.4 55.2 110 6.27 14.4 43.2 86.4 6.92 11.4 34.3 68.7
4.98 24.0 71.9 144 5.63 18.3 55.0 110 6.28 14.4 43.1 86.1 6.93 11.4 34.2 68.4
4.99 23.9 71.6 143 5.64 18.3 54.8 110 6.29 14.3 42.9 85.8 6.94 11.4 34.1 68.2
5.00 23.8 71.3 143 5.65 18.2 54.6 109 6.30 14.2 42.7 85.5 6.95 11.3 34.0 68.0
5.01 23.7 71.0 142 5.66 18.1 54.4 109 6.31 14.2 42.6 85.2 6.96 11.3 33.9 67.7
5.02 23.6 70.7 141 5.67 18.1 54.2 108 6.32 14.1 42.4 84.9 6.97 11.3 33.8 67.5
5.03 23.5 70.4 141 5.68 18.0 54.0 108 6.33 14.1 42.3 84.6 6.98 11.2 33.6 67.3
5.04 23.4 70.1 140 5.69 17.9 53.7 107 6.34 14.0 42.1 84.3 6.99 11.2 33.5 67.0
A Preparada pela seção de Engenharia Mecânica do Instituto para Tecnologias Padrão.

16
16.4.4 Não usar esfera de aço em aços que tenham dureza superior a 18. Ensaio de Dureza Portátil
450 HB, nem esfera de carboneto em aços que tenham dureza superior a 18.1 Apesar do uso padrão, testadores de dureza Brinell ou
650 HB. O ensaio de dureza Brinell não é recomendado para materiais Rockwell estacionários geralmente serem preferidos, nem sempre é
que tenham uma dureza superior a 650 HB. possível executar teste de dureza usando esses equipamentos devido
16.4.4.1 Se uma esfera for usada em um teste de um corpo que ao tamanho ou localização da peça. Neste evento, o ensaio de dureza
apresenta um número de dureza Brinell maior que o limite para a esfera usando equipamentos portáteis como descrito na Prática A 833 ou no
conforme detalhado no item 16.4.4, a esfera deve ser descartada e Método de Teste E 110 devem ser usados.
substituída por uma nova esfera ou re-medida para garantir
conformidade com os requisitos do Método de Teste E 10. ENSAIO DE IMPACTO CHARPY
16.5 Procedimento Detalhado—Para requisitos detalhados deste 19. Sumário
teste, a última revisão do Método de Teste E 10 deve ser tomada como
19.1 Um teste de impacto Charpy com entalhe em "V" é um teste
referência.
dinâmico no qual um corpo entalhado é golpeado e rompido por meio
de um único golpe em uma máquina de ensaio especialmente
17. Ensaio Rockwell
desenvolvida. Os valores de teste medidos podem ser a energia
17.1 Descrição: absorvida, o percentual de fratura cisalhante, a expansão lateral oposta
17.1.1 Neste teste um valor de dureza é obtido por meio da ao entalhe, ou uma combinação disso.
determinação da profundidade de penetração de um ponto de diamante 19.2 Temperaturas de ensaio diferentes da temperatura ambiente
ou de uma esfera de aço dentro do corpo sob certas condições muitas vezes são especificadas no produto ou em especificações de
arbitrariamente estabelecidas. Uma carga menor de 10 kgf é aplicada requisito gerais (em seguida referidas como a especificação). Apesar
inicialmente causando uma penetração inicial, o penetrador é ajustado de a temperatura de ensaio às vezes estar relacionada à temperatura
no material e mantido em posição. Uma carga maior que depende da em serviço esperada, as duas temperaturas não precisam ser idênticas.
escala em uso é aplicada, aumentando a profundidade da indentação. A
20. Importância e Uso
carga maior é removida e, com a carga menor ainda agindo, o número 20.1 Comportamento Dúctil vs. Frágil—Ligas ferríticas ou cúbico de
Rockwell, que é proporcional à diferença na penetração entre as cargas corpo centrado exibem uma transição importante no comportamento
maiores e menores é determinado; isto é usualmente executado pela quando o impacto testado está acima da média de temperaturas. Em
máquina e mostrado em um relógio, um mostrador digital, uma temperaturas acima da transição, os corpos de impacto fraturam por
impressora, ou outro dispositivo. Este é um número arbitrário que meio de um mecanismo dúctil (usualmente coalescência microvazia),
absorvendo quantidades relativamente altas de energia.
aumenta com o aumento da dureza. As escalas mais frequentemente
usadas são as seguintes:
Maior Menor Em temperaturas mais baixas, eles fraturam de uma maneira frágil
Escala Carga, Carga,
Símbolo Penetrador (usualmente clivagem), absorvendo menos energia. Dentro da
kgf kgf
variação de transição, a fratura geralmente será uma mescla de áreas
de fratura dúctil e fratura frágil.
B esfera de aço de 1⁄16-pol. 100 10
C Diamante esferocônico 150 10 20.2 A variação de temperatura da transição de um tipo de
comportamento para outro varia de acordo com o material em teste.
17.1.2 Máquinas de dureza superficial Rockwell são usadas para o
Este comportamento de transição pode ser definido de diversas formas
ensaio de aço muito fino ou camadas de superfície finas. Cargas de 15,
para fins de especificação.
30, ou 45 kgf são aplicadas em uma esfera de aço endurecido ou
20.2.1 A especificação pode requerer um resultado de teste mínimo
penetrador de diamante para cobrir a mesma variação de valores de
para energia absorvida, aparecimento de fratura, expansão lateral, ou
dureza como para as cargas mais pesadas.As escalas de dureza
uma combinação disso, na temperatura de teste especificada.
superficial são as seguintes:
20.2.2 A especificação pode requerer a determinação da
Maior Escala
Menor Carga, Carga, temperatura de transição na qual a energia absorvida ou o
Símbolo Penetrador kgf kgf aparecimento de fratura atinja um nível especificado quando o ensaio
15T esfera de aço de 1⁄16-pol. 15 3
for executado sobre uma variação de temperaturas.
30T esfera de aço de 1⁄16-pol. 30 3 20.3 Informações adicionais sobre a importância do ensaio de
45T esfera de aço de 1⁄16-pol. 45 3 impacto aparecem no Apêndice A5.
15N Diamante esfero-cônico 15 3
30N Diamante esfero-cônico 30 3 21. Aparelhagem
45N Diamante esfero-cônico 45 3
21.1 Máquinas de Ensaio:
17.2 Relatório de Dureza—No registro dos valores de dureza, o 21.1.1 Uma máquina de impacto Charpy é uma máquina na qual o
número de dureza deve sempre preceder o símbolo da escala, por corpo entalhado é rompido por um único golpe de um pêndulo
exemplo: 96 HRB, 40 HRC, 75 HR15N, ou 77 HR30T. oscilando livremente. O pêndulo é liberado a partir de uma altura
17.3 Blocos de Teste—As máquinas devem ser verificadas para estabelecida. Uma vez que a altura à qual o pêndulo foi levantado
garantir que elas estão em bom funcionamento por meio dos blocos de antes de oscilar, e a massa do pêndulo são conhecidas, a energia do
testes Rockwell padronizados. golpe é predeterminada. Uma média é fornecida, indicando a energia
17.4 Procedimento Detalhado—Para requisitos detalhados deste absorvida na ruptura do corpo.
teste, a última revisão do Método de Teste E 18 deve ser tomada como 21.1.2 Um outro aspecto principal da máquina é uma um acessório
(vide Fig. 10) desenvolvido para apoiar o corpo-de-prova como um
referência. simples travessão em um local preciso.

17
22.1.1 A posição e a orientação do teste devem ser abordadas pelas
especificações. Quando não forem, para produtos trabalhados, a
posição do teste deve ser a mesma do corpo de resistência e a
orientação deve ser longitudinal com o entalhe perpendicular à maior
superfície do produto em teste.
22.1.2 Número de Corpos.
22.1.2.1 Um corpo de impacto Charpy consiste de todos os corpos
tomados a partir de um cupom-de-prova único ou da posição do teste.
22.1.2.2 Quando a especificação requerer um resultado de teste
médio mínimo, três corpos devem ser testados.
22.1.2.3 Quando a especificação requerer determinação de uma
temperatura de transição, oito a onze corpos usualmente são
necessários.
22.2 Tipo e Tamanho:
22.2.1 Usa-se um corpo Charpy com entalhe em "V" de tamanho
completo padrão conforme mostrado na Fig. 11, exceto quando
permitido no item 22.2.2.
22.2.2 Corpos de tamanho reduzido.
22.2.2.1 Para material plano com espessura inferior a 7⁄16 pol. (11
Todas as tolerâncias dimensionais devem ser 60.05 mm (0.002 pol.) a menos mm), ou quando a energia absorvida é esperada ou exceder 80 % da
que especificado de outra forma.
escala completa, usam-se corpos-de-prova de tamanho reduzido.
NOTA 1—A deve ser paralelo a B dentro de 2:1000 e coplanar com B dentro 22.2.2.2 Para materiais tubulares na direção transversal, onde a
de 0.05 mm (0.002 pol). relação entre o diâmetro e a espessura da parede não permitir um
NOTA 2—C deve ser paralelo a D dentro de 20:1000 e coplanar com D corpo de tamanho padrão, usa-se os corpos-de-prova de tamanho
dentro de 0.125 mm (0.005 pol).
reduzido padrão ou corpos de tamanho padrão que contenham a
NOTA 3—O fim das partes não marcadas deve ser 4 µm (125 µpol.). curvatura do diâmetro externo (OD) a seguir:
FIG. 10 Ensaio de Impacto Charpy (simples de impacto a
entalhe)

O dispositivo é preparado de modo que a face entalhada do corpo seja


vertical. O pêndulo golpeia a outra face vertical diretamente oposta ao
entalhe. As dimensões dos apoios do corpo e as extremidades do golpe
devem obedecer a Fig. 10.
21.1.3 Máquinas de Charpy usadas para ensaio de aço geralmente
têm capacidades de 220 a 300 ft-lbf (300 a 400 J) de variação de NOTA 1—Variações admissíveis devem ser as seguintes:
energia. Ocasionalmente, máquinas com capacidade inferior são Comprimento do entalhe à extremidade
usadas; Entretanto, a capacidade da máquina deve estar Lados
adjacentes 90 62° devem ser 90° 6 10 min
substancialmente em excesso da energia absorvida dos corpos (vide
Dimensões do corte transversal 60.075 mm (60.003 pol.)
Métodos de Teste E 23). A velocidade linear no ponto de impacto deve Comprimento do corpo (L) + 0, − 2.5 mm ( + 0, − 0.100
variar entre 16 a 19 ft/s (4.9 a 5.8 m/s). pol.) Centralização do entalhe (L/2) 61 mm (60.039 pol.)
Ângulo do entalhe 61°
21.2 Meios de Temperatura: Raio do entalhe 60.025 mm (60.001 pol.)
21.2.1 Para ensaio em temperatura diferente da ambiente, é Profundidade do entalhe 60.025 mm (60.001 pol.)
necessário condicionar os corpos de Charpy nos meios à temperatura Requisitos de acabamento 2 µm (63 µpol.) na superfície entalhada
e na face oposta;
controladas. 4 µm (125 µpol.) nas outras duas
21.2.2 Meios de baixa temperatura usualmente são fluídos resfriados superfícies
(tais como água, gelo mais água, gelo seco mais dissolventes orgânicos, (a) Corpo de Tamanho Total Padrão

ou nitrogênio líquido) ou gases resfriados.


21.2.3 Meios de temperatura elevada usualmente são líquidos
aquecido tais como mineral ou óleos de silicone. Fornos de ar circulante
podem ser usados.
21.3 Equipamento de Manuseio—Pinças, especialmente adaptadas
para encaixe no entalhe do corpo, normalmente são usadas para
remoção dos corpos a partir do meio e posicioná-los na espera fixa
(consulte os Métodos de Teste E 23). Em casos onde o dispositivo da
máquina não prover centralização automática do corpo-de-prova, as
NOTA 2—Nos corpos de tamanho reduzido, todas as dimensões e
pinças podem ser usinadas com precisão para prover centralização. tolerâncias do corpo padrão permanecem constantes com exceção da
profundidade, que varia conforme mostrado acima e para qual a tolerância
22. Amostragem e Número de Corpos
deve ser ±1 %.
22.1 Amostragem: (b) Corpos de Tamanho Reduzido Padrão

FIG. 11 Corpos-de-Prova de Impacto Charpy (simples de impacto a


entalhe)

18
(1) Corpos de tamanho padrão e corpos de tamanho reduzido 25. Procedimento
podem conter a superfície OD original do produto tubular conforme 25.1 Temperatura:
mostrado na Fig. 12.Todas as demais dimensões devem cumprir os 25.1.1 Condicionam-se os corpos a serem rompidos retendo-os no
requisitos da Fig. 11. meio com temperatura de teste de no mínimo 5 min em meios líquidos
e 30 min em meios gasosos.
NOTA 14—Para materiais com níveis de tenacidade em excesso de
aproximadamente 50 ft-lbs, corpos que contenham superfície OD original 25.1.2 Antes de cada teste, mantêm-se as pinças para manipulação
podem produzir valores em excesso daqueles que resultam do uso de corpos dos corpos-de-prova à mesma temperatura de acordo com o corpo de
de Charpy convencionais. modo a não afetar a temperatura no entalhe.
22.2.2.3 Se um corpo de tamanho total padrão não puder ser 25.2 Posicionamento e Ruptura de Corpos:
preparado, o maior corpo de tamanho reduzido padrão praticável deve 25.2.1 Centraliza-se cuidadosamente o corpo-de-prova na espera
ser preparado. Os corpos devem ser usinados de modo que o corpo não fixa e libera-se o pêndulo para romper o corpo.
inclua material mais próximo da superfície do que 0.020 pol. 25.2.2 Se o pêndulo não for liberado 5 s após a remoção do corpo
(0.5 mm). do meio de condicionamento, não rompe-se o corpo. Retorna-se o
22.2.2.4 Tolerâncias para Corpos de tamanho reduzido padrão são corpo para o meio de condicionamento pelo período requerido no item
mostrados na Fig. 11. Os tamanhos de corpo-de-prova de tamanho 25.1.1.
reduzido padrão são: 25.3 Recuperando Corpos—No evento em que a aparecimento da
10 3 7.5 mm, 10 3 6.7 mm, 10 3 5 mm, 10 3 3.3 mm, e fratura ou a expansão lateral deve ser determinado, recupera-se as
10 3 2.5 mm.
peças combinadas de cada corpo rompido antes da ruptura do corpo
22.2.2.5 Entalha-se a face estreita dos corpo de tamanho reduzido
seguinte.
padrão de modo que o entalhe seja perpendicular a 10 mm distante da
face. 25.4 Valores de Teste Individuais:
22.3 Preparo do Entalhe—A usinagem do entalhe é crítica, 25.4.1 Energia de impacto— Registra-se a energia de impacto
conforme tem sido demonstrado que variações extremamente menores absorvida até no máximo ft·lbf (J).
no raio do entalhe e no perfil, ou marcas de ferramentas no fundo do 25.4.2 Aparecimento de Fratura:
entalhe podem ocasionar dados de teste erráticos. (Vide Apêndice A5). 25.4.2.1 Determina-se o percentual da área cisalhante da fratura por
meio de quaisquer dos seguintes métodos:
23. Calibração (1) Mede-se o comprimento e a profundidade da parte frágil da
23.1 Precisão e Sensibilidade—Calibra-se e ajusta-se máquina de superfície da fratura, conforme mostrado na Fig. 13 e determina-se o
impacto Charpy de acordo com os requisitos dos Métodos de Teste percentual da área cisalhante a partir da Tabela 7 ou Tabela 8
E 23. dependendo das unidades de medição.
(2) Compara-se to aparecimento da fratura do corpo com um mapa
24. Condicionamento—Controle de Temperatura
de aparecimento de fratura conforme mostrado na Fig. 14.
24.1 Quando uma temperatura de teste específica é requerida pela
(3) Amplia-se a superfície da fratura e compara-se com um mapa de
especificação ou pelo comprador, controla-se a temperatura de
camada pré-calibrado ou mede-se o percentual da área cisalhante da
aquecimento ou resfriamento do meio em 62°F (1°C) porque o efeito
fratura por meio de um planímetro.
das variações na temperatura dos resultados do ensaio Charpy pode ser
(4) Fotografa-se a superfície fraturada com ampliação adequada e
extremo.
mede-se o percentual da área cisalhante da fratura por meio de um
NOTA 15—Para alguns aços pode não haver necessidade desta restrição planímetro.
de temperatura, por exemplo, aços austeníticos. 25.4.2.2 Determinam-se os valores de aparecimento de fratura
NOTA 16—Uma vez que a temperatura do laboratório de ensaio muitas
vezes varia de 60 a 90°F (15 to 32°C), um teste conduzido em individual até no máximo 5 % da fratura cisalhante e registra-se o
"temperatura ambiente" pode ser conduzido em qualquer temperatura nesta valor.
variação. 25.4.3 Expansão Lateral:
25.4.3.1 A expansão lateral é o aumento na profundidade do corpo,
medido em milésimos de uma polegada (mils), na lateral da
compressão, oposto ao entalhe do corpo Charpy com entalhe em "V"
fraturado conforme mostrado na Fig. 15.

FIG. 12 Corpo de Impacto Tubular Contendo Superfície OD Original

19
NOTA 1—Mede-se as dimensões médias A e B até no máximo 0.02 pol. ou 0.5 mm.
NOTA 2—Determina-se o percentual da fratura cisalhante usando a Tabela 7 ou a
Tabela 8.
FIG. 13 Determinação do Percentual da Fratura Cisalhante

TABELA 7 Percentual Cisalhante para Medições Feitas em Polegadas

NOTA 1—Uma vez que a tabela é preparada para medições ou dimensões finitas A e B, 100 % do cisalhante deve ser relatado quando A ou B for zero.
Dimen- Dimensão A, pol.
ção
B, pol. 0.05 0.10 0.12 0.14 0.16 0.18 0.20 0.22 0.24 0.26 0.28 0.30 0.32 0.34 0.36 0.38 0.40

0.05 98 96 95 94 94 93 92 91 90 90 89 88 87 86 85 85 84
0.10 96 92 90 89 87 85 84 82 81 79 77 76 74 73 71 69 68
0.12 95 90 88 86 85 83 81 79 77 75 73 71 69 67 65 63 61
0.14 94 89 86 84 82 80 77 75 73 71 68 66 64 62 59 57 55
0.16 94 87 85 82 79 77 74 72 69 67 64 61 59 56 53 51 48
0.18 93 85 83 80 77 74 72 68 65 62 59 56 54 51 48 45 42
0.20 92 84 81 77 74 72 68 65 61 58 55 52 48 45 42 39 36
0.22 91 82 79 75 72 68 65 61 57 54 50 47 43 40 36 33 29
0.24 90 81 77 73 69 65 61 57 54 50 46 42 38 34 30 27 23
0.26 90 79 75 71 67 62 58 54 50 46 41 37 33 29 25 20 16
0.28 89 77 73 68 64 59 55 50 46 41 37 32 28 23 18 14 10
0.30 88 76 71 66 61 56 52 47 42 37 32 27 23 18 13 9 3
0.31 88 75 70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 18 10 5 0

TABELA 8 Percentual Cisalhante para Medições Feitas em Milímetros


NOTA 1—Uma vez que esta tabela é preparada para medições ou dimensões finitas A e B, 100 % do cisalhante deve ser relatado quando A ou B for zero.
Dimen- Dimensão A, mm
ção
B, mm 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 5.5 6.0 6.5 7.0 7.5 8.0 8.5 9.0 9.5 10

1.0 99 98 98 97 96 96 95 94 94 93 92 92 91 91 90 89 89 88 88
1.5 98 97 96 95 94 93 92 92 91 90 89 88 87 86 85 84 83 82 81
2.0 98 96 95 94 92 91 90 89 88 86 85 84 82 81 80 79 77 76 75
2.5 97 95 94 92 91 89 88 86 84 83 81 80 78 77 75 73 72 70 69
3.0 96 94 92 91 89 87 85 83 81 79 77 76 74 72 70 68 66 64 62
3.5 96 93 91 89 87 85 82 80 78 76 74 72 69 67 65 63 61 58 56
4.0 95 92 90 88 85 82 80 77 75 72 70 67 65 62 60 57 55 52 50
4.5 94 92 89 86 83 80 77 75 72 69 66 63 61 58 55 52 49 46 44
5.0 94 91 88 85 81 78 75 72 69 66 62 59 56 53 50 47 44 41 37
5.5 93 90 86 83 79 76 72 69 66 62 59 55 52 48 45 42 38 35 31
6.0 92 89 85 81 77 74 70 66 62 59 55 51 47 44 40 36 33 29 25
6.5 92 88 84 80 76 72 67 63 59 55 51 47 43 39 35 31 27 23 19
7.0 91 87 82 78 74 69 65 61 56 52 47 43 39 34 30 26 21 17 12
7.5 91 86 81 77 72 67 62 58 53 48 44 39 34 30 25 20 16 11 6
8.0 90 85 80 75 70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0

25.4.3.2 Examina-se cada metade do corpo para garantir que 25.4.3.4 Mede-se a quantidade de expansão em cada lateral
as saliências não tenham sido danificadas pelo contato com a de cada metade relativa à superfície definida pela parte não
espera fixa, pela superfície de montagem da máquina, e assim deformada da lateral do corpo usando um medidor similar
por diante. Descarta-se tais amostras uma vez que elas podem àquele mostrado na Fig. 16 e na Fig. 17.
causar leituras errôneas. 25.4.3.5 Uma vez que o curso da fratura raramente
25.4.3.3 Verifica-se as laterais dos corpos perpendiculares ao bissegmenta o ponto de expansão máximo em ambos os lados
entalhe para garantir que nenhuma rebarba foi formada nas de um corpo, a soma dos maiores valores medidos para cada
laterais durante o ensaio de impacto. Se houver rebarbas, lado é o valor do teste. Prepara-se as metades de um corpo de
remova-as cuidadosamente esfregando com lixa ou superfície forma que as laterais de compressão fiquem uma de frente para
abrasiva similar, certificando-se de que as saliências em medição outra.
não sejam esfregadas durante a remoção da rebarba.

20
FIG. 14 Mapas de Aparecimento de Fratura e Percentual Comparador da Fratura Cisalhante

FIG. 15 Metades de Corpo de Impacto Charpy com Entalhe em "V" Rompido, Juntadas para Medição da Expansão Lateral, Dimensão A

Usando o medidor, mede-se a saliência em cada metade do Se o corpo puder ser separado pela força aplicada somente
corpo, assegurando que o mesmo lado do corpo seja medido. pelas mãos, o corpo pode ser considerado como tendo sido
Mede-se as duas metades individualmente. Repete-se o separado pelo golpe.
procedimento para medir as saliências no lado oposto das
metades do corpo. O maior dos dois valores para cada lado é a 26. Interpretação de Resultado de Teste
expansão desse lado do corpo. 26.1 Quando o critério de aceitação de qualquer teste de
25.4.3.6 Mede-se os valores da expansão lateral individual impacto for especificado como valor médio mínimo a uma
até no máximo mil (0.025 mm) e registra-se os valores. dada temperatura, o resultado do teste deve ser a média (média
25.4.3.7 Com a exceção descrita a seguir, qualquer corpo que não se aritmética) dos valores de teste individual de três corpos a
separa em duas peças quando golpeado por um golpe único deve ser partir de uma posição do teste.
relatado como não rompido. 26.1.1 Quando um resultado de teste médio mínimo é
especificado:

21
FIG. 16 Medidor de Expansão Lateral para Corpos de Impacto Charpy

FIG. 17 Montagem e Detalhes do Medidor de Expansão Lateral

26.1.1.1 O resultado do teste é aceitável quando todos os (3) O valor do teste individual para qualquer corpo medir
itens abaixo são atendidos: não menos que dois terços da média mínima especificada.
(1) O resultado do teste igualar ou exceder a média mínima 26.1.1.2 Se os requisitos de aceitação do item 26.1.1.1 não
especificada (determinada na especificação), forem atendidos, executa-se um re-teste de três corpos
(2) O valor do teste individual para no máximo um corpo adicionais da mesma posição do teste. Cada valor de teste
medir menos que a média mínima especificada, e individual dos corpos re-testados devem ser iguais ou maior
que o valor médio mínimo especificado.

22
26.2 Teste que Especifica uma Temperatura de Transição
Mínima: 26.3 Quando corpos de tamanho reduzido forem permitidos ou
26.2.1 Definição de Temperatura de Transição—Para fins de necessários, ou ambos, modifica-se o requisito de testes
especificação, a temperatura de transição é a temperatura na qual especificado de acordo com a Tabela 9 ou a temperatura de
o valor de teste do material designado iguala ou excede um valor teste de acordo com o Código ASME Caldeira e Vaso de
de teste mínimo especificado. Pressão, Tabela UG-84.2, ou ambos. Energias maiores ou
26.2.2 Determinação da Temperatura de Transição: temperatura de teste inferiores podem ser acordadas entre
26.2.2.1 Rompe-se um corpo em cada uma das séries de comprador e fornecedor.
temperaturas acima e abaixo da temperatura de transição
antecipada usando os procedimentos da Seção 25. Registra-se 27. Registros
cada temperatura de teste até no máximo 1°F (0.5°C). 27.1 O registro de teste deve conter as seguintes informações
26.2.2.2 Plota-se os resultados de teste individual (ft-lbf ou quando apropriado:
percentual cisalhante) conforme ordenado versus a temperatura 27.1.1 Descrição completa do material testado (isto é,
de teste correspondente conforme abscissa e constrói-se uma número da especificação, categoria ou tipo, tamanho, número
curva mais adequada por meio dos pontos de dados plotados. térmico).
26.2.2.3 Se a temperatura de transição for especificada como a 27.1.2 Orientação do corpo com respeito ao eixo do material.
temperatura na qual o valor de teste é alcançado, determina-se a 27.1.3 Tamanho do corpo.
temperatura na qual a curva plotada cruza o valor de testes 27.1.4 Valores de temperatura do teste e do teste individual
especificado pela interpolação gráfica (extrapolação não é para cada corpo rompido, incluindo testes iniciais e re-testes.
permitida). Registra-se esta temperatura de transição até no 27.1.5 Resultados do Teste.
máximo 5°F (3°C). Se os resultados de teste tabulados 27.1.6 Temperatura de transição e critério para sua
indicarem claramente uma temperatura de transição inferior ao determinação, incluindo testes iniciais e re-testes.
especificado, não é necessário plotar os dados.
Relata-se a menor temperatura de teste para a qual o valor do 28. Relatório
teste exceda o valor especificado. 28.1 A especificação deve designar a informação a ser
26.2.2.4 Aceita-se o resultado do teste se a temperatura de relatada.
transição determinada for igual ou inferior ao valor especificado.
26.2.2.5 Se a temperatura de transição determinada for maior 29. Palavras-chave
que o valor especificado, mas não mais que 20°F (12°C) maior 29.1 ensaio de dobramento; dureza Brinell; ensaio de
que o valor especificado, testam-se amostras suficientes de impacto Charpy; alongamento; FATT (Temperatura de
acordo a Seção 25 para plotar duas curvas adicionais. Aceitam- Transição de Aparecimento de Fratura); ensaio de dureza;
se os resultados do teste se as temperaturas determinadas a partir dureza portátil; redução de área; dureza Rockwell; força de
de ambos os testes adicionais forem iguais ou inferiores ao valor resistência; ensaio de tração; força de escoamento
especificado.

TABELA 9 Critérios de Aceitação de Ensaio Charpy com Entalhe em "V" para Diversos Corpos de Tamanho
Reduzido
Tamanho Total, 10 por 10 mm ¾ do Tamanho, 10 por 7.5 mm 23 ⁄ do Tamanho, 10 por 6.7 mm ½ do Tamanho, 10 por 5 mm 1⁄3 do
Tamanho, 10 por 3.3 mm ¼ do Tamanho, 10 por 2.5 mm ft·lbf [J] ft·lbf [J] ft·lbf [J] ft·lbf
[J] ft·lbf [J] ft·lbf [J]

40 [54] 30 [41] 27 [37] 20 [27] 13 [18] 10 [14]


35 [48] 26 [35] 23 [31] 18 [24] 12 [16] 9 [12]
30 [41] 22 [30] 20 [27] 15 [20] 10 [14] 8 [11]
25 [34] 19 [26] 17 [23] 12 [16] 8 [11] 6 [8]
20 [27] 15 [20] 13 [18] 10 [14] 7 [10] 5 [7]
16 [22] 12 [16] 11 [15] 8 [11] 5 [7] 4 [5]
15 [20] 11 [15] 10 [14] 8 [11] 5 [7] 4 [5]
13 [18] 10 [14] 9 [12] 6 [8] 4 [5] 3 [4]
12 [16] 9 [12] 8 [11] 6 [8] 4 [5] 3 [4]
10 [14] 8 [11] 7 [10] 5 [7] 3 [4] 2 [3]
7 [10] 5 [7] 5 [7] 4 [5] 2 [3] 2 [3]

23
APÊNDICES

(Informação Mandatória)

A1. PRODUTOS AÇO EM BARRA

A1.1 Escopo
A1.1.1 Este suplemento esboça somente detalhes peculiares às
barras de aço laminadas a quente e acabadas a frio e não que não A1.3.2 Barras de Aço-Liga—Barras de aço-liga usualmente
estão amparadas na seção geral destes métodos de teste. não são testadas na condição tal como são laminadas.
A1.3.3 Quando ensaios de tração são especificados, a prática
A1.2 Orientação de Corpos-de-Prova de seleção de corpos-de-prova para barras de aço laminadas a
A1.2.1 Barras de aço-liga e aço carbono e formatos em quente e acabadas a frio de diversos tamanhos devem estar de
acordo com a Tabela A1.1, a menos que especificado de outra
tamanho de barra, devido às suas dimensões de corte
forma na especificação do produto.
transversais relativamente pequenas, são habitualmente testadas
na direção longitudinal. Em casos especiais onde o tamanho A1.4 Ensaio de Dobramento
permitir e a fabricação ou o serviço de uma peça justificar ensaio
A1.4.1 Quando ensaios de dobramento são especificados, a
em uma direção transversal, a seleção do posição do teste ou dos
prática recomendada para barras de aço laminadas a quente e
testes é um assunto a ser acordado entre o fabricante e o
acabadas a frio devem estar de acordo com a Tabela A1.2.
comprador.

A1.3 Ensaio de Tração A1.5 Ensaio de Dureza


A1.3.1 Barras de Aço Carbono—Barras de aço carbono A1.5.1 Ensaios de Dureza para Produtos em Barra—planos,
comumente não são especificadas nos requisitos de resistência redondos, quadrados, hexágonos e octógonos—são conduzidos
da condição tal como são laminadas a formatos redondos, na superfície após a remoção mínima de 0.015 pol. a fim de
hexágonos, e octógonos sob ½ pol. (13 mm) de diâmetro ou na
distância entre as faces paralelas, nem para outras seções de proporcionar penetração de dureza precisa.
formato-barra, exceto planas, menor que 1 pol.2 (645 mm2) na
área de corte transversal.

24
TABELA A1.1 Práticas para Seleção de Corpos-de-Prova de Tração para Produtos de Aço em Barra
NOTA 1—Para seções de barra onde é difícil determinar a área de corte transversal por meio de medição simples, a área em polegadas quadradas pode
ser calculada dividindo o peso por polegada linear do corpo em libras por 0.2833 (peso de 1 pol.3 de aço) ou dividindo o peso por pé linear do corpo pelo
item 3.4 (peso do aço 1 pol. quadrada e 1 ft de longitude) .

Espessura, pol. (mm) Largura, pol. (mm) Barras Laminadas a Quente Barras Laminadas a Frio

Planas

Abaixo de 5⁄8 (16) Até 1½ (38), incl Seção total por 8-pol. (203-mm) comprimento útil Seção de laminação reduzida a 2-pol. (51-mm) do
(Fig. 4). comprimento útil e aproximadamente 24 % menos que
a largura do corpo-de-prova.
Acima de 1½ (38) Seção total, ou de laminação a 1½ pol. (38 mm) Seção de laminação reduzida a 2-pol. do comprimento
largura por 8-pol. (203-mm) comprimento útil útil e a 1½ pol. da largura.
(Fig. 4).
5⁄8 a 1½ (16 a 38), Até 1½ (38), incl Seção total pelo comprimento útil de 8-pol. ou Seção de laminação reduzida com 2-pol. (51-mm) de
excl pelo padrão da máquina de ½ pelo corpo de comprimento útil e aproximadamente 25 % menos que
comprimento útil de 2-pol. (13 por 51-mm) a a largura do corpo-de-prova ou o padrão a máquina.
partir do centro da seção (Fig. 5). de ½ pelo corpo de comprimento útil de 2-pol. (13 por
51-mm) a partir do centro da seção (Fig. 5).
Acima de 1½ (38) Seção total, ou de laminação 1½ pol. (38 mm) de Seção de laminação reduzida com 2-pol. de
largura pelo comprimento útil de 8-pol. (203-mm) comprimento útil e 1½ pol. de largura ou padrão da
(Fig. 4) ou padrão da máquina ½ pelo corpo de máquina de ½ pelo corpo com comprimento útil de 2-
comprimento útil medido de pol. a partir da metade do curso entre a extremidade e
2-pol. (13 por 51-mm) a partir da metade do o centro da seção.
curso entre a extremidade e o centro da seção (Fig. 5).
(Fig. 5).
1½ (38) e acima Seção total pelo comprimento útil de 8-pol. (203- Padrão da máquina de ½ pelo corpo com comprimento
mm), ou padrão da máquina útil de 2-pol. (13 por 51-mm) a partir da metade do
de ½ pelo corpo de comprimento útil de 2-pol. curso entre a superfície e o centro (Fig. 5).
(13 por 51-mm) a partir da metade do curso entre
a superfície e o centro
(Fig. 5).
Redondas, Quadradas, Hexágonas e Octógonas

Diâmetro ou Distância
Entre Faces Paralelas, pol.
Barras Laminadas a Quente Barras Laminadas a Frio
(mm)

Abaixo de 5⁄8 Seção total pelo comprimento útil de 8-pol. (203-mm) na Máquina para corpo de tamanho reduzido (Fig. 5).
máquina para corpo de tamanho reduzido (Fig. 5).
5⁄8 a 1½ (16 a 38), excl Seção total pelo comprimento útil de 8-pol. (203-mm), ou Padrão da máquina de ½ pol. pelo corpo de comprimento útil
padrão da máquina de ½ pol. pelo corpo com de 2-pol. a partir do centro da seção (Fig. 5).
comprimento útil de 2-pol. (13 por 51-mm) a partir do
centro da seção (Fig. 5).
1½ (38) e superiores Seção total pelo comprimento útil de 8-pol. (203-mm), ou Padrão da máquina de ½ pol. pelo corpo com comprimento útil de
padrão da máquina de ½ pol. pelo corpo com 2-pol. (13 por 51-mm) (a partir da metade do curso entre a
comprimento útil de 2-pol. (13 por 51-mm) a partir da superfície e o centro da seção (Fig. 5)).
metade do curso entre a superfície e o centro da seção
(Fig. 5).
Outras Seções Formato-Barra

Todos os tamanhos Seção total pelo comprimento útil de 8-pol. (203-mm) ou Seção de laminação reduzida com 2-pol. (51-mm) de comprimento
prepara-se o corpo-de-prova em comprimento útil de 8- útil e aproximadamente 25 % menos que a largura do corpo-de-
pol. (203-mm). prova.
TABELA A1.2 Prática Recomendada para Seleção de Corpos-de-Prova de Dobramento para Produtos de Aço em Barra

NOTA 1—O comprimento de todos os corpos não deve ser menor que 6 pol. (150 mm).
NOTA 2—As extremidades do corpo podem ser arredondadas a um raio que não exceda 1⁄16 pol. (1.6 mm)
Planos

Tamanho recomendado
Espessura, pol. (mm) Largura, pol. (mm)
Até ½ (13), incl Até ¾ (19), incl Seção total.
Acima de ¾ (19) Seção total ou máquina não menor que
¾ pol. (19 mm) de largura pela espessura do corpo.
Acima de ½ (13) Todos Seção total ou Máquina de 1 pelo corpo de ½-pol. (25 por 13-mm) a
partir da metade do curso entre o centro e a superfície.
Redondas, Quadradas, Hexágonas e Octógonas
Diâmetro ou Distância Entre Faces Paralelas, pol. (mm Tamanho recomendado
Até 1½ (38), incl Seção total.
Acima de 1½ (38) Máquina de 1 pelo corpo de ½-pol. (25 por 13-mm) a partir da
metade do curso entre o centro e a superfície.

25
A2. PRODUTOS TUBULARES EM AÇO

A2.1 Escopo onde:


A2.1.1 Este suplemento abrange corpos-de-prova e métodos A = área de seção, pol.2
de teste que são aplicáveis a produtos tubulares e que não estão D = diâmetro externo, pol., e
amparados na seção geral dos Métodos e Definições de Teste A t = espessura da parede do tubo, pol.
370. NOTA A2.1—Há outros métodos de determinação da área de corte
A2.1.2 Formatos tubulares abordados por esta especificação transversal, tal como pela pesagem dos corpos, que são igualmente
incluem redondos, quadrados, retangulares e formatos especiais. precisos ou apropriados para esse fim.
A2.2.2 Corpos-de-Prova em Tira Longitudinais:
A2.2 Ensaio de Tração A2.2.2.1 Como alternativa ao uso de corpos-de-prova
A2.2.1 Corpos-de-Prova Longitudinais de Tamanho Total: longitudinais de tamanho total ou corpos-de-prova redondos
A2.2.1.1 Como alternativa ao uso de corpos-de-prova em tira longitudinais, corpos-de-prova em tira longitudinais, obtidos a
longitudinal ou corpos-de-prova redondos longitudinais, os partir de tiras cortadas do produto tubular conforme mostrado
corpos-de-prova de tração de seções tubulares de tamanho total na Fig. A2.2 e usinadas para as dimensões mostradas na Fig.
são usados, desde que o equipamento de ensaio tenha A2.3 são usados. Para tubos estruturais soldados, esses corpos-
capacidade suficiente. Mandris metálicos de ajustagem precisa de-prova devem ser de uma posição no mínimo 90° a partir da
devem ser inseridos na extremidade distantes o suficiente desses solda; para outros produtos tubulares soldados, tais corpos-de-
corpos tubulares para permitir que os mordentes da máquina de prova devem ser de uma posição aproximadamente 90° a partir
ensaio prenda os corpos adequadamente sem esmagamento. Um da solda. A menos que requerido de outra forma pela
esquema que pode ser usado para esses mandris é mostrado na especificação do produto, o comprimento útil é 2 pol. ou 50
Fig. A2.1.Os mandris não devem se estender dentro daquela mm. Os corpos-de-prova devem ser testados usando garras que
parte do corpo na qual o alongamento é medido (Fig. A2.1). sejam planas ou tenham a superfície de contorno
Deve-se ter cuidado ao notar que na medida do possível, a carga correspondente à curvatura do produto tubular, ou as
nesses casos é aplicada axialmente. O comprimento do corpo de extremidades dos corpos-de-prova devem achatadas sem
seção total depende do comprimento útil prescrito para medição aquecer antes que os corpos-de-prova sejam testados com as
do alongamento. garras planas. Os corpos-de-prova mostrados como corpo no. 4
A2.2.1.2 A menos que requerido de outra forma pela na Fig. 3 devem ser usados, a menos que a capacidade do
especificação do produto, o comprimento útil é 2 pol. ou 50 mm, equipamento de ensaio ou as dimensões e a natureza do
exceto se para tubos que tenham diâmetro externo de 3⁄8 pol. (9.5 produto tubular a ser testado façam necessário o uso dos corpos
mm) ou menos, for hábito que um comprimento útil igual a nos. 1, 2, ou 3.
quatro vezes o diâmetro externo a ser usado quando o NOTA A2.2—Uma fórmula exata para cálculo da área de corte
alongamento comparável àquele alcançável com corpos-de- transversal dos corpos do tipo mostrado na Fig. A2.3 tomada a partir de
prova maiores for requerido. um tubo circular é dada nos Métodos de Teste E 8 ou E 8M.
A2.2.1.3 Para determinar a área de corte transversal do corpo A2.2.2.2 A largura deve ser medida em cada um dos
de seção total, as medições devem ser registradas conforme a comprimentos úteis para determinar o paralelismo e também no
média ou meio entre a maior ou a menor das medições do centro. A espessura deve ser medida no centro e usada com a
diâmetro externo e a média ou meio da espessura da parede, até medida do centro da largura para determinar a área de corte
no máximo 0.001 pol. (0.025 mm) e a área de corte transversal é
transversal. A dimensão de largura do centro deve ser
determinada pela seguinte equação:
registrada até no máximo 0.005 pol. (0.127 mm), e a medida da
A = 3.1416t (D - t) (A2.1) espessura até no máximo 0.001 pol.
A2.2.3 Corpos-de-Prova em Tira Transversais:
A2.2.3.1 Em geral, testes de tração transversal não são
recomendados para produtos tubulares com tamanho inferior a
8 pol. em

FIG. A2.1 Mandris Metálicos para Corpos Tubulares de Ensaio, NOTA 1—As extremidades do estampo para o corpo devem ser cortadas
Posição Adequada dos Mandris no Corpo e do Corpo nos uma paralela a outra.
Cabeçotes da Máquina de Ensaio FIG. A2.2 Posição dos Corpos-de-Prova de Tração Longitudinais
em
Anéis Cortados de Produtos Tubulares

26
DIMENSÕES
Dimensões, pol.
Corpo No.
A B C D
1 ½ ± 0.015 ⁄ aproximadamente
11 16 2 ± 0.005 2¼ min
2 ¾ ± 0.031 1 aproximadamente 2 ± 0.005 2¼ min
4 ± 0.005 4½ min
3 1± 0.062 1½ aproximadamente 2 ± 0.005 2¼ min
4 ± 0.005 4½ min
4 1½ ± 1⁄8 2 aproximadamente 2 ± 0.010 2¼ min
4 ± 0.015 4½ min
8 ± 0.020 9 min

NOTA 1—A área de corte transversal pode ser calculada pela divisão de A e t.
NOTA 2—A dimensão t é a espessura do corpo-de-prova conforme estipulado nas especificações de material aplicáveis.
NOTA 3—A seção reduzida deve estar paralela em 0.010 pol. e pode ter uma conicidade gradual em largura a partir das extremidades em direção do
centro, com as extremidade no máximo 0.010 pol. mais largas que o centro.
NOTA 4—As extremidades do corpo devem estar em simetria com a linha central da seção reduzida em 0.10 pol. NOTA 5—
Equivalente Métrico: 1 pol. = 25.4 mm.
NOTA 6—Corpos com lados inteiramente paralelos em comprimento são permitidos, exceto para ensaio decisivo, desde que: (a) as tolerâncias acima sejam usadas;
(b) um número adequado de marcas seja providenciado para determinação do alongamento; e (c) quando a força de escoamento for determinada, um
extensômetro seja usado. Se a fratura ocorrer a uma distância menor que 2A a partir da extremidade do dispositivo de acoplamento, as propriedades de
resistência determinadas podem não ser representativas do material. Se as propriedades atenderem aos requisitos mínimos especificados, nenhum outro
ensaio é requerido, mas se elas forem menor que os requisitos mínimos, descarte o teste e re-teste.
FIG. A2.3 Dimensões e Tolerâncias para Corpos-de-Prova de Tração em Tira Longitudinais para Produtos Tubulares

diâmetro nominal. Quando requerido, os corpos-de-prova de tração


transversais podem ser tomados a partir de anéis cortados de tubos ou
canos conforme mostrado na Fig. A2.4. O achatamento do corpo pode
ser feito após sua separação a partir do tubo conforme Fig. A2.4 (a), ou
antes de sua separação como na Fig. A2.4 (b), e pode ser feito a quente
ou a frio; mas se o achatamento for feito a frio, o corpo pode ser
normalizado subsequentemente. Corpos de tubos ou canos para os quais
for especificado tratamento térmico, após serem achatados a quente ou
NOTA 1—A dimensão t é a espessura do corpo-de-prova conforme
a frio, devem ter o mesmo tratamento tanto para os tubos quanto para os
estipulado nas especificações de material aplicáveis.
canos. Para tubos ou canos cuja espessura de parede for inferior a ¾ NOTA 2—A seção reduzida deve estar paralela em 0.010 pol. e pode ter
pol. (19 mm), o corpo-de-prova transversal deve ser da mesma forma e uma conicidade gradual em largura a partir das extremidades em direção do
dimensão mostrado na Fig. A2.5 e uma das ou ambas as superfícies centro, com as extremidade no máximo 0.010 pol. mais largas que o centro.
podem ser usinadas para adquirir espessuras uniformes. Corpos para NOTA 3—As extremidades do corpo devem estar em simetria com a
testes de tração transversal em tubos ou canos de aço soldados para linha central da seção reduzida em 0.10 pol.
determinar força das soldas, devem ser posicionados perpendicular às NOTA 4—Equivalente Métrico: 1 pol. = 25.4 mm.
FIG. A2.5 Corpo-de-Prova de Tração Transversal Usinado a partir de Anel
junções soldadas com a solda aproximadamente no meio de seu
Cortado de Produtos Tubulares
comprimento.
A2.2.3.2 A largura deve ser medida em cada um dos comprimentos
úteis para determinar o paralelismo e também no centro. A
espessura deve ser medida no centro e usada com a medida do centro da largura para determinar a área de corte
transversal. A dimensão de largura do centro deve ser registrada até no
máximo 0.005 pol. (0.127 mm), e a medida da espessura até no
máximo 0.001 pol. (0.025 mm).
A2.2.4 Corpos-de-Prova Redondos:
A2.2.4.1 Se determinado pela especificação do produto, o corpo-de-
prova redondo mostrado na Fig. 4 pode ser usado.
A2.2.4.2 O diâmetro do corpo-de-prova redondo é me-
FIG. A2.4 Posição de Corpos-de-Prova de Tração Transversal em dido no centro do corpo até no máximo 0.001 pol.
Anel Cortado de Produtos Tubulares. (0.025 mm).
27
A2.2.4.3 Corpos de tamanho pequeno proporcionais ao padrão, como atingida no extensômetro, a pressão do óleo em libras por polegada
mostrado na Fig. 4, podem ser usados quando for necessário testar o quadrada é lida e a partir do emprego da fórmula Barlow's, a unidade
material a partir do qual o corpo padrão não pode ser preparado. Outros de força de escoamento é calculada. A força de escoamento, assim
tamanhos de corpos de tamanho pequeno podem ser usados. Em determinada, é um resultado real desde que o corpo-de-prova não
qualquer corpo de tamanho pequeno, é importante que o comprimento tenha sido trabalhado a frio para achatamento e se aproxime muito da
útil para medição de alongamento seja quatro vezes o diâmetro do mesma condição da seção tubular a partir da qual for cortado. Além
corpo (vide Nota 4, Fig. 4). Os requisitos de alongamento para corpos disso, o teste simula intimamente as condições de serviço nas linhas
redondos com comprimento útil de 2-pol. na especificação do produto do tubo. Uma máquina de ensaio pode ser usada para diversos
deve se aplicar aos corpos de tamanho pequeno. tamanhos diferentes de tubo por meio do uso de vedações de borracha
A2.2.4.4 Para corpos transversais, a seção a partir da qual o corpo é e adaptadores adequados.
tomado não deve ser achatada ou deformada de outra forma.
NOTA A2.3—A fórmula Barlow’s pode ser exposta de duas formas:
A2.2.4.5 Corpos-de-prova longitudinais são obtidos a partir de tiras
cortadas do produto tubular conforme mostrado na Fig. A2.2. (1)! P = 2St/D (A2.2)
(2) S = PD/2t (A2.3)
A2.3 Determinação de Força de Escoamento Transversal,
Método de Expansão de Anel Hidráulico onde:
P = pressão hidrostática interna, psi,
A2.3.1 Ensaios de dureza são feitos na superfície externa, interna, ou S = tensão circunferencial unitária na parede do tubo produzida
no corte transversal da parede dependendo da limitação da pela pressão hidrostática interna, psi,
especificação do produto. O preparo da superfície pode ser necessário a t = espessura da parede do tubo, pol., e
fim de obter valores de dureza precisos. D = diâmetro externo do tubo, pol.
A2.3.2 Uma máquina de ensaio e um método para determinação da A2.3.5 Um extensômetro tipo correia que tem sido satisfatório na
força de escoamento transversal a partir de um corpo de anel anular têm mediação de alongamento do corpo do anel é mostrado na Fig. A2.7 e
sido desenvolvidos e estão descritos no item A2.3.3-8.1.2. na Fig. A2.8. A Fig. A2.7 mostra o extensômetro em posição, mas
A2.3.3 Um esboço diagramático do corte transversal vertical na desapertado, no corpo do anel. Um pino pequeno, através do qual a
máquina de ensaio é mostrado na Fig. A2.6. deformação é transmitida para e medida pelo medidor indicador, se
A2.3.4 Na determinação da força de escoamento transversal desta estende através do pino roscado côncavo. Quando o extensômetro é
máquina, um corpo-de-prova de anel curto (comumente 3 pol. (76 mm)
apertado, como mostrado na Fig. A2.8, a tração desejada que é
de comprimento) é usado. Após a remoção da grande porca circular da
necessária para reter o instrumento em posição e remover qualquer
máquina, a espessura da parede do corpo de anel é determinado e o
afrouxamento, é manifestada na correia pela mola. A tração da mola
corpo é encaixado acima da vedação de borracha resistente a óleo. A
pode ser
porca é então substituída, mas não declinada comprimindo-a contra o
corpo. Um pequeno espaço é deixado entre a porca e o corpo a fim de
permitir movimentação radial livre do corpo quando estiver em teste.
Óleo sob pressão é então admitido no interior da vedação de borracha
através da linha de pressão sob o controle de uma válvula adequada.
Um medidor de pressão calibrado com precisão servirá para medir a
pressão do óleo. Qualquer ar no sistema é removido através da linha
sangradora. Quando a pressão do óleo aumenta, a vedação de borracha
se expande tensionando o corpo circunferencialmente. Quando a
pressão desenvolve, as bordas da vedação de borracha agem como um
selo para evitar vazamento de óleo. Com aumento constante na pressão,
o corpo do anel fica sujeito a tensão de tração e se alonga
adequadamente. A circunferência externa inteira do corpo do anel é
considerada como o comprimento útil e a deformação é medida com um
extensômetro adequado que será descrito mais adiante. Quando a
deformação ou a extensão total desejada sob carga é

FIG. A2.6 Máquina de Ensaio para Determinação de Força de Escoamento


Transversal a partir de Corpos de Anel Anular FIG. A2.7 Extensômetro Tipo Correia, Desapertado

28
bos recozidos cuja espessura da parede seja menor que 0.065 in. (1.65
mm) ou tubos trabalhados a frio ou tratados termicamente cuja
Espessura da parede seja menor que 0.049 in. (1.24 mm). Para tubos
cujas espessuras da parede forem menores do que aquelas que
permitam ensaio de dureza Rockwell regular, o ensaio Rockwell
Superficial ocasionalmente é substituído. Leituras de dureza Rockwell
Transversal podem ser feitas em tubos cuja espessura da parede for
0.187 pol. (4.75 mm) ou maior. A curvatura e a espessura da parede
do corpo impõem limitações no ensaio de dureza Rockwell. Quando
uma comparação é feita entre determinações Rockwell executadas em
superfície externa e determinações realizadas em superfície interna, o
ajuste das leituras será requerido para compensar o efeito da curvatura.
A escala Rockwell B é usada em materiais cuja dureza esperada varie
entre B0 a B100. A escala Rockwell C é usada em materiais cuja
dureza esperada varie entre C20 a C68.
A2.4.4 Ensaios de dureza Rockwell superficial normalmente são
executados na superfície externa sempre que possível e sempre que a
recuperação elástica excessiva não for encontrada. De outra forma, os
ensaios devem ser executados internamente. Ensaios de dureza
Rockwell superficial não devem ser executados em tubos cujo diâmetro
interno for menor que ¼ pol. (6.4 mm). As limitações de espessura da
parede para ensaio de dureza Rockwell Superficial são dadas na
Tabela A2.1 e na Tabela A2.2.
A2.4.5 Quando o diâmetro externo, interno, ou a espessura da
parede impedir a obtenção de valores de dureza precisos, os produtos
tubulares devem ser especificados nas propriedades de tração e então
FIG. A2.8 Extensômetro Tipo Correia, Apertado testados.

regulada conforme desejado pelo parafuso de cabeça estriada. Por meio A2.5 Manipulação dos Ensaios
da remoção ou adição de gomos, a correia pode ser adaptada para A2.5.1 Os seguintes ensaios são executados para comprovar
tamanhos diferentes de seções tubulares. ductilidade de certos produtos tubulares:
A2.4 Ensaios de Dureza A2.5.1.1 Teste de Achatamento—O teste de achatamento conforme
executado comumente em corpos cortados de produtos tubulares é
A2.4.1 Ensaios de dureza são executados nas superfícies externa ou
conduzido por meio da sujeição de anéis a partir do tubo ou cano para
interna da extremidade do tubo quando apropriado.
um grau prescrito de achatamento entre chapas paralelas (Fig. A2.4).
A2.4.2 A carga Brinell 3000-kgf padrão pode causar deformação
demais em um corpo tubular de parede fina. Neste caso, a carga de 500- A severidade do teste de achatamento é medida pela distância entre as
kgf deve ser aplicada, ou reforço interno através de uma espera fixa chapas paralelas e varia de acordo com dimensões do tubo ou cano. O
interna deve ser usado. Ensaio Brinell não deve ser aplicável a produtos corpo-de-prova de achatamento não deve ter comprimento inferior a
tubulares cujo diâmetro externo seja menor que 2 pol. (51 mm), ou 2½ in. (63.5 mm) e deve ser achatado a frio à extensão requerida
menor que 0.200 pol. (5.1 mm) na espessura da parede. pelas especificações de material aplicáveis. A2.5.1.2 Teste de
A2.4.3 Os ensaios de dureza Rockwell normalmente são executados Achatamento Inverso—O teste de achatamento inverso é designado
na superfície interna, em uma superfície externa plana, ou no corte inicialmente para aplicação em tubos eletricamente soldados para
transversal da parede dependendo da limitação do produto. Os ensaios detecção de falta de penetração ou sobreposição que resulte da
de dureza Rockwell não são executados em tubos cujo diâmetro externo remoção da solda. O corpo consiste de uma extensão de
seja menor que 5⁄16 pol. (7.9 mm), nem são executados em superfícies aproximadamente 4 pol. (102 mm) de largura do tubo que é partido
internas de tubos cujo diâmetro interno seja menor que ¼ pol. (6.4 longitudinalmente 90° em cada lado da solda. A amostra é então
mm). Os ensaios de dureza Rockwell não são executados em tu- aberta e achatada com a solda no ponto de dobra máximo (Fig. A2.9).

TABELA A2.1 Limitações de Espessura da Parede de Ensaio de Dureza Superficial em Materiais


Recozidos ou Dúcteis para Produtos Tubulares em AçoA
(Escala "T" de (1⁄16-pol. Esfera))
Espessura da Parede, pol. (mm) Carga, kgf
Acima de 0.050 (1.27) 45
Acima de 0.035 (0.89) 30
0.020 e acima de (0.51) 15
AA carga mais pesada recomendada para uma determinada espessura da parede geralmente é usada.

29
TABELA A2.2 Limitações de Espessura da Parede de Ensaio de Dureza Superficial em Materiais Trabalhados a Frio
ou Tratados Termicamente para Produtos Tubulares em AçoA
(Escala "N"Penetrador de Diamante)
Espessura da Parede, pol. (mm) Carga, kgf
Acima de 0.035 (0.89) 45
Acima de 0.025 (0.51) 30
0.015 e acima de (0.38) 15
A A carga mais pesada recomendada para uma determinada espessura da parede geralmente é usada.

A2.5.1.4 Teste de Flange—O teste de flange tem por objetivo


determinar a ductilidade de tubos de caldeira e suas habilidades para
resistir à operação de dobramento em uma folha de tubo. O teste é
executado em um anel cortado de um tudo, usualmente não inferior a
4 pol. (100 mm) de largura e consiste de ter o flange virado para o
ângulo reto do corpo do tubo na largura requerida pelas especificações
de material aplicáveis. O alargador e o bloco de matriz mostrados na
Fig. A2.11 são recomendado para uso na realização deste teste.
A2.5.1.5 Teste de Alargamento—Para certos tipos de tubos de
pressão, um substituto alternativo ao teste de flange é executado. Este
teste consiste de acionar um mandril cônico cuja inclinação seja de 1
em 10 conforme mostrado na Fig. A2.12 (a) ou de um ângulo de 60°
conforme mostrado na Fig. A2.12 (b) em uma seção cortada de um
tudo de aproximadamente 4 pol.
(100 mm) de comprimento, e assim expandir o corpo até que o
FIG. A2.9 Teste de Achatamento Inverso
diâmetro interno tenha aumentado à extensão requerida pelas
A2.5.1.3 Teste de Esmagamento—O teste de esmagamento, que especificações de material aplicáveis.
ocasionalmente definido como um ensaio de recalcamento, é executado A2.5.1.6 Ensaio de Dobramento—Para tubo usado para
usualmente em caldeira e outros tubos de pressão, para avaliação de bobinamento em tamanhos de 2 pol. e inferiores, um ensaio de
ductilidade (Fig. A2.10). O corpo é um anel cortado do tubo, dobramento é executado para determinar sua ductilidade e a
usualmente com largura de 2½ pol. (63.5 mm), aproximadamente. É integridade da solda. Neste teste, um comprimento suficiente de tubo
posicionado na extremidade e esmagado de ponta a ponta por um de tamanho total é dobrado a frio através de um mandril cilíndrico de
martelo ou por uma prensa na distância prescrita pelas especificações aproximadamente 90° cujo diâmetro seja 12 vezes o diâmetro nominal
de material aplicáveis. do tubo. Para bobinamento fechado, o tubo é dobrado a frio através
de um mandril de aproximadamente 180° cujo diâmetro seja 8 vezes o
diâmetro nominal do tubo.
A2.5.1.7 Ensaio de Dobramento Guiado Transversal de Soldas—
Este ensaio é usado para determinar a ductilidade de soldas por fusão.
Os corpos usados têm aproximadamente 1½ pol. (38 mm) de largura,
no mínimo 6 pol. (152 mm) de comprimento com a solda no centro, e
são usinados de acordo com a Fig. A2.13 para ensaios de dobramento
de face e raiz, e de acordo com a Fig. A2.14 para ensaios de
dobramento lateral. As dimensões do êmbolo devem ser como
mostrado na Fig. A2.15 e as demais dimensões do gabarito de
dobramento devem ser substancialmente como determinado nesta
mesma figura. Um teste consiste de um corpo de dobramento da face e
um corpo de dobramento da raiz ou corpos de dobramento de dois
lados. Um teste de dobramento da face requer dobramento com
superfície interna do tubo contra o êmbolo; um teste de dobramento da
raiz requer dobramento com a superfície externa do tubo contra o
êmbolo; e um teste de dobramento lateral requer dobramento de modo
que uma das superfícies laterais se torne a superfície convexa do corpo
de dobramento.
FIG. A2.10 Corpos-de-Prova de Esmagamento: (a) A deficiência do teste de dobramento depende do aparecimento
de trincas na área da dobra, da natureza e da extensão descrita nas
especificações de produto.

30
NOTA 1—Equivalente Métrico: 1 pol. = 25.4 mm.
FIG. A2.11 Alargador e Bloco de Matriz para Teste de Flange

FIG. A2.12 Mandris Cônicos para Tese de Alargamento

NOTA 1—Equivalente Métrico: 1 pol. = 25.4 mm.


Espessura da Parede do Tubo (t), pol. Espessura do Corpo-de-Prova,
pol. Até 3 ⁄8 , incl t
Acima de 3 ⁄8 3⁄8

FIG. A2.13 Corpos-de-Prova de Dobramento de Face e Raiz Transversais

31
NOTA 1—Equivalente Métrico: 1 pol. = 25.4 mm.
FIG. A2.14 Corpo de Dobramento Lateral para Materiais Ferrosos

NOTA 1—Equivalente Métrico: 1 pol. = 25.4 mm.


Espessura do Corpo-de-Prova, pol. A B C D
3⁄8 1½ ¾ 23 ⁄8 13⁄16
t 4t 2t 6t + 1⁄8 3t + 1⁄16
Material

38 2½ 1¼ 33 ⁄8 1 11⁄16 Materiais com força de resistência mínima especificada de 95
t 6 2⁄ 3 t 3 1⁄ 3 t 82⁄3 t + 1⁄8 4 ½ t + 1⁄16 ksi ou mais.

FIG. A2.15 Gabarito de Teste de Dobra-Guiada

A3. FIXADORES DE AÇO

A3.1 Escopo 370. Testes padrão requeridos pelas especificações de


A3.1.1 Este suplemento abrange definições e métodos de produto individuais devem ser realizados conforme esboçado
ensaio que são aplicáveis a fixadores de aço e que não estão na seção geral destes métodos.
amparados na seção geral dos Métodos e Definições de Teste A

32
A3.1.2 Estes testes são preparados para facilitar o ensaio de controle
de produção e o ensaio de aceitação com certos testes mais precisos a registradas a fim de produzir um diagrama de deformação de carga ou
serem usados para arbitragem em caso de desacordo nos resultados dos de deformação de tensão. A carga ou a tensão em um desvio igual a
testes. A3.2 Ensaios de Tração 0.2 por cento do comprimento do parafuso ocupado por 6 roscas
inteiras deve ser determinado pelo método descrito no item 13.2.1
A3.2.1 É preferível que parafusos sejam testados em tamanho total, e
destes métodos, A370. Esta carga ou tensão não deve ser menor que
é hábito, quando do ensaio dos parafusos especificar uma carga mínima
aquela prescrita na especificação do produto.
final em libras, em vez de uma força mínima final em libras por
A3.2.1.4 Tensão Axial para Ensaio de Parafusos de Tamanho
polegada quadrada. Três vezes o diâmetro nominal do parafuso foi Total—Parafusos devem ser testados em um suporte com a carga
estabelecido como comprimento mínimo do fixador sujeito aos testes axialmente aplicada entre a cabeça e a porca ou guarnição adequada
descritos na seqüência desta seção. As seções A3.2.1.1-A3.2.1.3 se (Fig. A3.1), algum dos quais deve ter contato com a rosca suficiente
aplicam quando do ensaio do tamanho total dos parafusos. A seção para desenvolver a força total do parafuso. A porca ou guarnição deve
A3.2.1.4 se aplica onde as especificações individuais do produto ser montada no parafuso deixando seis roscas completas do parafuso
permitirem o uso de corpos usinados. A3.2.1.1 Carga de Prova— sem contato entre as garras, exceto para parafusos hexágonos
Devido a usos particulares de certas classes de parafusos é desejável estruturais pesados que devem ter quatro roscas completas sem
que seja possível tencioná-los, enquanto em uso, a um valor contato entre as garras. Para atender os requisitos deste teste deve
especificado sem obter nenhuma deformação permanente. Para haver uma deficiência de resistência no corpo ou seção roscada sem
certificar-se da obtenção desta qualidade a carga de prova é nenhuma deficiência na junção do corpo e cabeça. É necessário
especificada. A carga de prova consiste de tencionar o parafuso com registrar ou relatar a força de resistência dos parafusos como valores
uma carga especificada que o parafuso deve suportar sem deformação psi, a área de tensão deve ser calculada a partir da média da raiz média
permanente. Um teste alternativo que determine a força de escoamento e diâmetros efetivos de roscas externas Classe 3 como segue:
de um parafuso de tamanho total também é permitido. Algum dos (A3.1)
seguintes Métodos, As = 0.7854 [D – (0.9743/n)²]
1 ou 2, pode ser usado, mas o Método 1 deve ser o método de
arbitragem em caso de qualquer contestação quando da aceitação dos onde:
parafusos. A3.2.1.2 Carga de Prova para Ensaio de Parafusos Longos— As = área de tensão, pol.2,
Quando testes de tamanho total forem requeridos, o Método de carga de D = diâmetro nominal, pol., e
prova 1 deve ser limitado na aplicação de parafusos cujo comprimento n = numero de roscas por polegada.
não exceder 8 pol. (203 mm) ou 8 vezes o diâmetro nominal, qualquer A3.2.1.5 Ensaio de Tração de Parafusos de Tamanho Total por
que for maior. Para parafusos maiores que 8 pol. ou 8 vezes o diâmetro meio de uma Cunha— A finalidade deste teste é obter a força de
nominal, qualquer que for maior, o Método de carga de prova 2 deve tração e demonstrar a "qualidade da cabeça" e a ductilidade de um
ser usado. parafuso com uma cabeça padrão ao sujeitá-lo a carga excêntrica. A
(a) Método 1, Medição de Comprimento—O comprimento total de carga final sobre o parafuso deve ser determinada conforme descrito
um parafuso reto deve ser medido em sua linha central real com um no item A3.2.1.4, a menos que uma cunha de 10° seja posicionada sob
instrumento capaz de medir alterações no comprimento de 0.0001 pol. o mesmo parafuso anteriormente testado para a carga de prova (vide
(0.0025 mm) com uma precisão de 0.0001 pol. em qualquer variação de item A3.2.1.1). A cabeça do parafuso deve ser posicionada de modo
0.001-pol. (0.025-mm). O método escolhido para medição do que nenhum canto do hexágono ou do quadrado tome uma carga
comprimento deve estar entre centros cônicos usinados na linha central compressiva sobre o ponto de apoio, isto é, a parte achatada do
do parafuso, com centros de conjugação em esperas fixas de medição. parafuso deve estar alinhada com a direção da espessura uniforme da
A cabeça ou o corpo do parafuso deve ser marcada de modo que possa cunha.
ser posicionado na mesma posição para todas as medições. O parafuso (Fig. A3.2). A cunha deve ter um ângulo de solda de 10°
deve ser montado no equipamento de ensaio conforme esboçado no
item A3.2.1.4, e a carga de prova determinada na especificação de
produto deve ser aplicada. Sob a liberação desta carga o comprimento
do parafuso deve ser novamente medido e não deve apresentar
alongamento permanente. A tolerância de 60.0005 pol. (0.0127 mm)
deve ser permitida entre a medição feita antes da carga e aquela feita
após a carga. Variáveis, tais como tenacidade e alinhamento da rosca
(mais erro da medição), podem resultar em alongamento aparente dos
fixadores quando a carga de prova for aplicada pela primeira vez.
Nesses casos, o fixador pode ser re-testado usando uma carga 3 por
cento maior, e pode ser considerado satisfatório se o comprimento após
esta carga for o mesmo de antes desta carga (dentro da tolerância de
0.0005-pol. para erro de medição).
A3.2.1.3 Carga-Tempo de Prova de Carga—A carga de prova deve
ser mantida por um período de 10 s antes da liberação da carga, quando
do uso do Método 1.
(1) Método 2, Força de Escoamento—O parafuso deve ser montado
no equipamento de ensaio como esboçado no item A3.2.1.4. Quando a
carga é aplicada, o alongamento total do parafuso ou qualquer parte do
parafuso que inclui as seis roscas expostas devem ser medidas e
FIG. A3.1 Ensaio de Tração de Parafuso de Tamanho Total

33
c = Espaço do furo da cunha
d = Diâmetro do parafuso
R = Raio
T = Espessura da cunha do lado curto do furo igual à metade do diâmetro do parafuso
FIG. A3.2 Detalhe do Teste da Cunha

entre suas faces e deve ter uma espessura de metade do diâmetro em torno do corpo-de-prova com comprimento útil de 2-pol. (50-mm)
nominal do parafuso do lado curto do furo. O furo na cunha deve ter o (Fig. 4); entretanto, parafusos de corte transversal pequeno que não
seguinte espaço sobre o tamanho nominal do parafuso, e suas permitirem a coleta deste corpo de prova padrão devem usar os
extremidades, cume e fundo, devem ser arredondados para o seguinte corpos-de-tamanho-pequeno-proporcionais-ao-padrão (Fig. 4) e o
raio: corpo deve ter uma seção reduzida tão extensa quando possível. Em
Espaço Raio do todos os casos, o eixo longitudinal do corpo deve ser concêntrico com
Parafuso Nominal no Furo Tamanho dos
cantos, pol. pol. (mm) Furo, pol. (mm) o eixo do parafuso; a cabeça e a seção roscada do parafuso podem ser
deixadas intactas, conforme Fig. A3.3 e Fig. A3.4, ou em formato que
¼ a½ 0.030 (0.76) 0.030 (0.76)
⁄ a¾
9 16 0.050 (1.3) 0.060 (1.5)
se ajuste aos encaixes ou garras da máquina de ensaio de modo que a
7⁄ 8 a 1 0.063 (1.5) 0.060 (1.5) carga seja aplicada axialmente. O comprimento útil para medir o
1 1⁄ 8 a 1 ¼ 0.063 (1.5) 0.125 (3.2) alongamento deve ser quatro vezes o diâmetro do corpo.
1 3⁄ 8 a 1 ½ 0.094 (2.4) 0.125 (3.2)
A3.2.1.6 Ensaio de Cunha de Parafusos HT Roscados até a Cabeça— (2) Para parafusos de 1½ pol. de diâmetro e acima disso, um
Para parafusos tratados termicamente cuja força de resistência mínima padrão de ½-pol. em torno do corpo-de-prova com comprimento útil
for superior a 100 000 psi (690 MPa) e que for roscado 1 diâmetro e de 2-pol. deve estar invertido a partir do parafuso cuja metade do
estiver próximo da face inferior da cabeça, o ângulo da cunha deve ter curso do eixo esteja entre o centro e a superfície externa do corpo do
6° para tamanhos entre ¼ e ¾ pol. (6.35 a 19.0 mm) e 4° para parafuso conforme mostrado na Fig. A3.5.
tamanhos acima de ¾ pol. A3.2.1.7 Ensaio de Tração de Parafusos
(3) Corpos usinados devem ser testados em tração para
Usinados para Corpos-de-Prova Redondos:
determinar as propriedades prescritas pelas especificações do produto.
(1) Parafusos com diâmetro de 1½ pol. (38 mm) que requerem
Os métodos de ensaio e determinação de propriedades devem estar de
testes de usinado devem usar preferivelmente um padrão de ½-pol., (13-
mm) acordo com a Seção 13 destes métodos de teste.

34
NOTA 1—Equivalente Métrico: 1 pol. = 25.4 mm.
FIG. A3.3 Corpo-de-Prova de Tração para Parafuso com Haste invertida

NOTA 1—Equivalente Métrico: 1 pol. = 25.4 mm.


FIG. A3.4 Exemplos de Corpos de Tamanho Pequeno Proporcionais ao Corpo de Comprimento Útil de 2-pol. Padrão

FIG. A3.5 Posição do Corpo-de-Prova de Tração com Comprimento Útil de 2-pol. Redondo Padrão Quando Invertido a partir de Parafuso de
Tamanho Grande

A3.3 Ensaios de Dureza para Fixadores Roscados Rockwell testadas em uma extremidade. Devido a possível
Externamente A3.3.1 Quando especificado, fixadores devem distorção da carga Brinell, cuidado deve ser tomado para que
ter a dureza testada. Fixadores com cabeças hexagonais ou este teste atenda aos requisitos da Seção 16 destes métodos de
quadradas devem ter a dureza Brinell ou Rockwell testadas na teste. Onde o ensaio de dureza Brinell for inexeqüível, o ensaio
face ou no cume da cabeça. Fixadores roscados externamente de dureza Rockwell deve ser substituído. Os procedimentos de
com outro tipo de cabeça e aqueles sem cabeça devem ter a ensaio de dureza Rockwell devem estar de acordo com a Seção
dureza Brinell ou 18 destes métodos de teste.

35
FIG. A3.6 Posições de Ensaio de Dureza para Parafusos em Discussão

A3.3.2 Em casos quando houver uma discussão entre o comprador e e igual à carga de prova especificada para a porca deve ser aplicada. A
o vendedor sobre se os fixadores roscados externamente atendem ou porca deve resistir a esta carga sem espanar ou romper. Se as roscas
excedem o limite de dureza da especificação do produto, para fins de do mandril forem danificadas durante o teste, o teste individual deve
arbitragem, a dureza pode ser tomada em duas seções transversais por ser descartado. O mandril deve ser roscado de acordo com a
meio de uma amostra representativa de fixadores selecionados tolerância Classe 3 do Padrão Nacional Americano, a menos que o
aleatoriamente. Leituras de dureza devem ser tomadas nas posições maior diâmetro seja o maior diâmetro mínimo com uma tolerância de
mostradas na Fig. A3.6.Todos os valores de dureza devem estar de + 0.002 pol. (0.051 mm).
acordo com o limite de dureza da especificação do produto para que os A3.4.2 Ensaio de Dureza— A dureza Rockwell de porcas deve ser
fixadores representados pela amostra sejam considerados conforme. determinada na face do cume ou da base da porca. A dureza Brinell
Esta prescrição de arbitragem de uma discussão não deve ser usada para deve ser determinada na lateral das porcas. Qualquer dos métodos
aceitar completamente fixadores rejeitáveis. A3.4 Ensaio de Porcas pode ser usado como opção do fabricante, levando em conta o
A3.4.1 Carga de Prova— Uma amostra de porca deve ser montada em tamanho e a categoria das porcas em teste. Quando o ensaio de dureza
um mandril roscado endurecido ou em um parafuso de acordo com a Brinell padrão resulta em deformação da porca, se faz necessário o
especificação pertinente. Uma carga axial com o mandril ou o parafuso uso de uma carga menor ou a substituição por um ensaio de dureza
Rockwell.

A4. PRODUTOS EM FIO REDONDO


A4.1 Escopo
A4.1.1 Este suplemento abrange a aparelhagem, corpos e métodos
de ensaio que são aplicáveis a produtos em fio de aço e que não estão
amparados na seção geral dos Métodos de Teste A 370. A4.2
Aparelhagem
A4.2.1 Dispositivos de Acoplamento—Garras tipo cunha ou carretel
conforme mostrado na Fig. A4.1 e na Fig. A4.2 devem ser

FIG. A4.2 Dispositivo de Acoplamento Tipo Carretel

usadas (Nota A4.1). Quando do uso de garras de qualquer um


destes tipos, cuidado deve ser tomado para que o eixo do
corpo-de-prova esteja posicionado aproximadamente no centro
do cabeçote da máquina de ensaio.
(Nota A4.2). Quando do uso de garras tipo cunha, as buchas
usadas atrás das garras devem ter espessura adequada.
NOTA A4.1—Máquinas de ensaio usualmente são equipadas com garras
tipo cunha. Estas garras tipo cunha, independente do tipo de máquina de
ensaio, podem ser denominadas como "tipo usual" de garra tipo cunha. O
FIG. A4.1 Dispositivo de Acoplamento Tipo Cunha uso de tecido abrasivo de grãos finos (180 ou 240) na cunha "usual" tipo
garras, com o abrasivo em contato com o corpo-fio, pode ser útil na
redução de escorregadura e ruptura do corpo

36
nas extremidades da garra com cargas de resistência até aproximadamente
1000 libras. Para testes de corpos em fio que são conhecidos por romper nas medida até no máximo 0.001 pol. (0.025 mm) com um micrômetro
extremidades por meio do "tipo usual" de garras tipo cunha, o dispositivo de com ponta. A diferença entre a área então encontrada e a área de corte
acoplamento tipo carretel tem se mostrado satisfatório. transversal original, expressa como uma porcentagem da área original,
Para ensaio de fio redondo, o uso de base cilíndrica no dispositivo de
é a redução de área.
acoplamento tipo cunha é opcional.
NOTA A4.2—Qualquer defeito na máquina de ensaio que possa causar A4.5.2 O teste de redução de área não é recomendado em fios cujo
aplicação não axial de carga deve ser corrigido. diâmetro for menor que 0.092 pol. (2.34 mm) devido às dificuldades
A4.2.2 Micrômetro com Ponta—Um micrômetro com uma haste de medição dos cortes transversais reduzidos.
pontuda e espera fixa adequável para leitura de dimensões de corpo-fio
nas extremidades rompidas até no máximo 0.00 pol. A4.6 Ensaio de Dureza Rockwell
(0.025 mm) após o rompimento do corpo na máquina de ensaio deve ser A4.6.1 Em fio tratado termicamente com 0.100 pol. (2.54 mm) de
usado. diâmetro ou maiores, o corpo deve ser achatado em dois lados
paralelos por meio de retífica antes do ensaio. O ensaio de dureza não
A4.3 Corpos-de-Prova
é recomendado para qualquer diâmetro de fio duro estirado ou fio
A4.3.1 Devem ser usados corpos-de-prova que tenham área de corte tratado termicamente cujo diâmetro for inferior a 0.100 pol. (2.54
transversal total do fio que eles representam. O comprimento útil mm). Para fio redondo, o teste de força de resistência é fortemente
padrão de corpos deve ser 10 pol. (254 mm). Entretanto, se a preferível para ensaio de dureza.
determinação dos valores de alongamento não é requerida, qualquer
comprimento útil conveniente é permitido. O comprimento total dos A4.7 Teste de Envoltura
corpos deve ser no mínimo igual ao comprimento útil (10 pol.) mais
A4.7.1 Este teste é usado com um recurso para ensaio de
duas vezes o comprimento do fio requerido para uso completo da garra
ductilidade de certos tipos de fio.
empregada. Por exemplo, dependendo do tipo de máquina de ensaio e
das garras usadas, o comprimento total mínimo do corpo pode variar de A4.7.2 O teste consiste do enrolamento do fio em uma hélice
14 a 24 pol. (360 a 610 mm) para um corpo de comprimento útil de 10- estreitamente espaçada firmemente contra um mandril de um diâmetro
pol. especificado para um número requerido de voltas. (A menos que
A4.3.2 Qualquer corpo que romper nas garras deve ser descartado e especificado de outra forma, o número requerido de voltas deve ser
um novo corpo testado. cinco.) A envoltura pode ser feita à mão ou por um dispositivo de
força. A taxa de envoltura não pode exceder 15 voltas por minuto. O
A4.4 Alongamento diâmetro do mandril deve ser especificado na especificação de produto
A4.4.1 Na determinação do alongamento permanente, as pertinente do fio.
extremidades do corpo rompido devem ser cuidadosamente ajustadas e A4.7.3 Deve-se considerar que o fio testado falhou se as fraturas do
a distância entre as marcas de medida medidas até no máximo 0.01 pol. fio ou se qualquer trinca longitudinal ou transversal desenvolver de
(0.25 mm) com divisores e escala ou outros dispositivos adequados. O modo que possa ser vista a olho nu após a primeira volta completa. O
alongamento é o aumento em comprimento do comprimento útil, fio que falhar na primeira volta deve ser re-testado, pois as fraturas podem
expresso como uma porcentagem do comprimento útil original. No ter sido causadas pelo dobramento do fio em um raio menor que o
registro dos valores de alongamento, tanto o aumento de porcentagem especificados quando o teste iniciou.
quanto o comprimento útil original devem ser estabelecidos.
A4.4.2 Na determinação do alongamento total (elástico mais A4.8 Teste de Enrolamento
extensão plástica), métodos autográficos ou extensômetros podem ser
A4.8.1 Este teste é usado para determinar se imperfeições estão
empregados.
presentes na extensão em que possam causar rompimento ou
A4.4.3 Se a fratura tiver lugar fora da terça parte da metade do
separação durante o espiralamento da mola e a extensão da mola. Um
comprimento útil, o valor do alongamento obtido pode não ser
espiral de comprimento especificado é bem enrolado em um eixo de
representativo do material.
um diâmetro especificado. O espiral fechado é então esticado a um
A4.5 Redução de Área aumento de comprimento especificado permanente e examinado
quanto à uniformidade do afastamento sem nenhuma separação ou
A4.5.1 As extremidades do corpo fraturado devem ser
rompimento. O diâmetro requerido do eixo, o comprimento espiral
cuidadosamente ajustadas e as dimensões da menor seção transversal
fechado, e o aumento de comprimento estendido permanente do
espiral podem variar com o diâmetro, as propriedades e o tipo de fio.
A5 NOTAS SOBRE A IMPORTÂNCIA DO ENSAIO DE IMPACTO DE BARRA ENTALHADA

A5.1 Comportamento do Entalhe teste individual se aplica somente ao tamanho do corpo, à geometria
A5.1.1 Os testes tipo Izod e Charpy desenvolvem o comportamento do entalhe e às condições envolvidas no ensaio e não pode ser
do entalhe (fragilidade versus ductilidade) por meio da aplicação de generalizado para outros tamanhos de corpos e condições.
uma sobrecarga única de tensão. Os valores de energia determinados A5.1.2 O comportamento do entalhe de metais e ligas cúbicas
são comparações quantitativas sobre um corpo selecionado, mas não centralizadas na face, um amplo grupo de materiais não-ferrosos e os
podem ser convertidos em valores de energia que serviriam para aços austeníticos podem ser julgados a partir de suas propriedades
cálculos de projeto de engenharia. O comportamento do entalhe comuns de resistência. Se forem frágeis em tração, deverão ser frágeis
indicado em um quando

37
entalhados, enquanto que se forem dúcteis em tensão, deverão ser a fratura. A propriedade que a mantém salva de rachadura, ou a
dúcteis quando entalhados, exceto para entalhes raramente acentuados mantém compacta, é a “força coesiva.” A barra fratura quando a
ou profundos tensão normal excede a força coesiva. Quando isso ocorre sem a
(muito mais rigoroso que os corpos Charpy ou Izod padrão). Mesmo deformação da barra é a condição para fratura frágil. A5.2.3 No
baixas temperaturas não alteram esta características para esse materiais. ensaio, ainda que fora de serviço por causa dos efeitos colaterais,
Em contraste, o comportamento de aços ferríticos sob condições de acontece mais comumente que a deformação plástica preceda a
entalhe não podem ser prognosticados a partir de suas propriedades fratura. Além da tensão normal, a carga aplicada também implicam
como revelado pelo teste de tração. Para o estudo desse materiais, os tensões de cisalhamento que são aproximadamente 45° da tensão
testes tipo Charpy e Izod são, consequentemente, muito úteis. Alguns normal. O comportamento elástico termina tão logo a tensão de
metais que exibem ductilidade normal no teste de tração podem, cisalhamento excede a força de cisalhamento do material e da
contudo, romper de modo frágil quando testados ou quando usados na deformação ou implica em escoamento plástico. Esta é a condição
condição entalhada. Condições entalhadas incluem restrições à para falha dúctil.
deformação em direções perpendiculares à tensão maior, ou tensões A5.2.4 Este comportamento, se frágil ou dúctil, depende se a tensão
multiaxiais, e concentrações de tensão. É neste campo que os testes normal excede a força coesiva antes da tensão de cisalhamento
Charpy e Izod provam utilidade na determinação de suscetibilidade de exceder a força de cisalhamento. Fatos severos importantes de
um aço com comportamento de entalhe frágil por meio do qual não comportamento de entalhe resultam disso. Se o entalhe feito é mais
podem ser usados diretamente para avaliar a capacidade de serviço de severo ou mais drástico, a tensão normal na raiz do entalhe aumentará
uma estrutura. em relação à tensão de cisalhamento e a barra ficará mais propensa à
A5.1.3 A máquina de ensaio deve ser suficientemente rígida ou os fratura frágil (vide Tabela A5.1). Além disso, quando a velocidade de
testes em materiais de alta-força baixa-energia resultarão em perdas deformação aumenta, a força de cisalhamento aumenta e a
excessivas de energia elástica acima da haste do pêndulo ou abaixo da probabilidade de fratura frágil aumenta. Por outro lado, em se
base da máquina. Se os apoios das esperas fixas, a extremidade de aumentando a temperatura e deixando o entalhe e a velocidade de
golpe do pêndulo ou os parafusos de fundação da máquina não deformação iguais, a força de cisalhamento diminui e o
estiverem apertados com firmeza, os testes em materiais dúcteis na comportamento dúctil é promovido, conduzindo a falha de
variação de 80 ft·lbf (108 J) podem, na verdade, indicar valores em cisalhamento.
excesso de 90 a 100 ft·lbf (122 a 136 J). A5.2 Efeito do Entalhe A5.2.5 Variações nas dimensões do entalhe afetarão seriamente os
resultados dos testes. Testes em corpos de prova6 E 4340 têm
A5.2.1 O entalhe resulta em uma combinação de tensões multiaxiais
demonstrado o efeito de variações dimensionais em resultados de
associadas às restrições de deformação em direções perpendiculares à
Charpy
tensão maior, e uma concentração de tensão na base do entalhe. Uma
(vide Tabela A5.1).
condição severamente entalhada geralmente não é desejável, e torna a
preocupação real naqueles casos em que inicia uma falha repentina e A5.3 Efeito do Tamanho
completa do tipo frágil. Alguns metais podem ser deformados de uma A5.3.1 O aumento da largura ou da profundidade do corpo tende a
forma dúctil mesmo abaixo de temperaturas de ar líquido baixas, aumentar o volume de metal sujeito a distorção, e por este fator tende
enquanto outros podem trincar. Esta diferença no comportamento pode a aumentar a absorção de energia quando do rompimento do corpo.
ser melhor compreendida considerando a força coesiva de um material Entretanto, qualquer aumento no tamanho, particularmente na largura,
(ou a propriedade que o mantém compacto) e sua relação no ponto de também tende a aumentar o grau de restrição e já que tende a induzir a
escoamento. Em casos de fratura frágil, a força coesiva é excedida antes fratura frágil, pode diminuir a quantidade de energia absorvida. Onde
que deformação plástica significativa ocorra e a fratura apareça um corpo de tamanho padrão estiver no limite de fratura frágil e isto
cristalina. Nos casos dos tipos de falha dúcteis ou de cisalhamento, a for particularmente evidente, um corpo de largura dupla poderá
deformação considerável precede a fratura final e a superfície rompida requerer, na verdade, menos energia para ruptura que um corpo de
aparece fibrosa em vez de cristalina. Nos casos intermediários, a fratura largura padrão. A5.3.2 Em estudos de tais efeitos onde o tamanho do
ocorre após uma quantidade moderada de deformação e é parte material impedir o uso do corpo padrão, como por exemplo quando o
cristalina e parte fibrosa na aparência. material é uma chapa de ¼-pol., corpos de tamanho reduzido
A5.2.2 Quando uma barra entalhada é carregada, há uma tensão
normal transversal à base do entalhe que tende a iniciar
6 Fahey, N. H., “Effects of Variables in Charpy Impact Testing,” Materials

Research & Standards, Vol. 1, No. 11, Novembro, 1961, p. 872.

TABELA A5.1 Efeito da Variação de Dimensões de Entalhe em Corpos Padrão


Alta-Energia Alta-Energia Baixa-Energia
Corpos, ft·lbf (J) Corpos, ft·lbf (J) Corpos, ft·lbf (J)
Corpo com dimensões padrão 76.0 ± 3.8 (103.0 ± 5.2) 44.5 ± 2.2 (60.3 ± 3.0) 12.5 ± 1.0 (16.9 6 1.4)
Profundidade do entalhe, 0.084 pol. (2.13 mm) A 72.2 (97.9) 41.3 (56.0) 11.4 (15.5)
Profundidade do entalhe, 0.0805 pol. (2.04 mm) A 75.1 (101.8) 42.2 (57.2) 12.4 (16.8)
Profundidade do entalhe, 0.0775 pol. (1.77 mm) A 76.8 (104.1) 45.3 (61.4) 12.7 (17.2)
Profundidade do entalhe, 0.074 pol. (1.57 mm) A 79.6 (107.9) 46.0 (62.4) 12.8 (17.3)
Raio na base do entalhe, 0.005 pol. (0.127 mm)B 72.3 (98.0) 41.7 (56.5) 10.8 (14.6)
Raio na base do entalhe, 0.015 pol. (0.381 mm)B 80.0 (108.5) 47.4 (64.3) 15.8 (21.4)
A Padrão 0.079 ± 0.002 pol. (2.00 ± 0.05 mm).
B Padrão 0.010 ± 0.001 pol. (0.25 6 0.025 mm).

38
são necessariamente usados. Tais corpos (vide Fig. 6 dos Métodos de o mesmo, precauções devem ser tomadas para prevenir
Teste E 23) estão baseados no corpo Tipo A da Fig. 4 dos Métodos de ricocheteamento dos corpos fraturados em qualquer parte do pêndulo
Teste E 23. oscilante. Onde o projeto permitir, os corpos rompidos poderão ser
A5.3.3 A correlação geral entre os valores de energia obtidos com retirados pelas laterais da máquina e, em alguns projetos, pode ser
corpos de tamanho ou formato diferente não é exeqüível, mas necessário conter os corpos rompidos em uma certa área até que o
correlações limitadas podem ser estabelecidas para fins de pêndulo atravesse as esperas fixas. Alguns corpos de aço de baixa-
especificação como base para estudos especiais de materiais e corpos energia alta-força deixam as máquinas de impacto a velocidades em
particulares. Por outro lado, em um estudo do efeito relativo das excesso de 50 ft (15.3 m) /s embora sejam golpeados por um pêndulo
variações do processo, a avaliação por meio do uso de corpo que se move a velocidades de aproximadamente 17 ft (5.2 m) /s. Se a
selecionado arbitrariamente com alguns entalhes escolhidos, na maioria força exercida no pêndulo pelo corpo rompido for suficiente, o
dos casos, posicionará os métodos na ordem adequada. pêndulo desacelerará e valores de energia altos serão registrados
erroneamente. Esse problema responde por muitas das inconsistências
A5.4 Efeitos das Condições de Ensaio
em resultados Charpy relatados por diversos pesquisadores em uma
A5.4.1 As condições de ensaio também afetam o comportamento do variação entre 10 a 25-ft·lbf (14 a 34 J). A Seção de Aparelhagem
entalhe. O efeito da temperatura no comportamento do aço quando (o parágrafo referente a Espaço do Corpo) dos Métodos de Testes
entalhado é proferido de tal modo que as comparações são E 23 examina o projeto de duas máquinas básicas e uma modificação
frequentemente feitas por meio de um exame das fraturas do corpo e considerada satisfatória na minimização de esmagamento.
pela plotagem do valor de energia e do aparecimento de fratura versus a
temperatura dos testes de barras entalhadas numa série de temperaturas. A5.5 Velocidade de Deformação
Quando a temperatura do teste for baixa o suficiente para acionar a A5.5.1 A velocidade da deformação também é uma variável que
fratura de clivagem, pode haver uma queda extremamente acentuada no afeta o comportamento do entalhe do aço. O teste de impacto mostra
valor de impacto ou pode haver uma queda relativamente gradual em alguns valores de absorção de energia mais elevados que os testes
direção às baixas temperaturas. Este valor de queda de energia inicia estáticos acima da temperatura de transição e ainda, em alguns casos,
quando um corpo começa a exibir alguma aparência cristalina na o inverso é realmente abaixo da temperatura de transição.
fratura. A temperatura de transição na qual este efeito de fragilização
tem lugar varia consideravelmente com o tamanho da peça ou do corpo- A5.6 Correlação com o Serviço
de-prova e com a geometria do entalhe.
A5.6.1 Enquanto ensaios Izod ou Charpy não podem prognosticar
A5.4.2 Algumas das muitas definições de temperatura de transição
diretamente o comportamento dúctil ou frágil do aço como usado
atualmente em uso são: (1) a menor temperatura em que o corpo exibir
comumente em grandes massas ou em componentes de grandes
100 % de fratura fibrosa, (2) a temperatura em que a fratura apresentar
estruturas, esses testes podem ser usados como testes de aceitação de
uma aparência cristalina de 50 % e uma
identidade para diferentes lotes do mesmo aço ou na seleção entre
aparência fibrosa de 50 %, (3) a temperatura correspondente ao valor de
diferentes aços, quando a correlação com o comportamento de serviço
energia de 50 % da diferença entre os valores obtidos em 100 % e 0 %
confiável for estabelecida. Pode ser necessário executar os testes a
de fratura fibrosa, e (4) a temperatura correspondente a um valor de
temperaturas adequadamente selecionadas, exceto temperatura
energia específico.
ambiente. Deste modo, a temperatura em serviço ou a temperatura de
A5.4.3 Um problema peculiar aos ensaios tipo Charpy ocorre quando
transição de corpos de escala completa não determinam as
corpos de alta-força, baixa-energia são testados a baixas temperaturas.
temperaturas de transição para ensaios Izod ou Charpy uma vez que o
Esses corpos não podem deixar a máquina na direção da oscilação do
tamanho e a geometria do entalhe podem ser muito diferentes. Testes
pêndulo, mas sim e uma direção oblíqua. Para assegurar que as metades
de análise química, tração e dureza podem não indicar a influência de
rompidas dos corpos não ricocheteie sobre alguns componentes da
alguns dos fatores de processamento importantes que afetam a
máquina e toque o pêndulo antes que ele complete sua oscilação,
suscetibilidade à fratura frágil nem os fazem compreender o efeito de
modificações podem ser necessárias em máquinas de modelos antigos.
temperaturas baixas na indução do comportamento frágil.
Essas modificações variam de acordo com o projeto da máquina.
Apesar de o problema básico ser

A6. PROCEDIMENTO PARA CONVERSÃO DE PORCENTAGEM DE ALONGAMENTO DE UM CORPO-DE-PROVA DE TRAÇÃO


REDONDO PADRÃO PARA PORCENTAGEM DE ALONGAMENTO EQUIVALENTE DE UM CORPO PLANO PADRÃO

A6.1 Escopo
A6.1.1 Este método especifica um procedimento para conversão de
percentual de alongamento após a fratura obtida em um diâmetro
padrão de
0.500-pol. (12.7-mm) de um corpo-de-prova com comprimento útil de
2-pol. (51-mm) para corpos-de-prova planos padrão de ½ pol. por 2
pol. e
de 1½ pol. por 8 pol. (38.1 por 203 mm).

39
A6.2 Equação Básica TABELA A6.1 Aços-Liga e Carbono—Material Constante a =
A6.2.1 Os dados de conversão neste método são baseados em 0.4.Fatores de Multiplicação para Conversão de Percentual de
Alongamento de
uma equação de Bertella,7 e usados por Oliver8 entre outros. A ½-pol. de Diâmetro pelo Corpo-de-Prova de Tração Padrão com
relação entre os alongamentos de diâmetro padrão de 0.500- Comprimento Útil de 2-pol.
pol.por corpo-de-prova de 2.0-pol. e outros corpos padrão podem Para Padrão de ½ por 2-in. e 1½ por Corpos Planos de 8-pol.
ser calculados da seguinte forma:
Microsoft Equation
3.0 Espessura,
½ por 1½ por
Espessura
1½ por
pol. 2-pol. 8-pol. pol. 8-pol.
Corpo Corpo Corpo
0.025 0.574 ... 0.800 0.822
e = e o [4.47 √A )/L] a
(A6.1) 0.030 0.596 ... 0.850 0.832
0.035 0.614 ... 0.900 0.841
onde: 0.040 0.631 ... 0.950 0.850
eo = o percentual de alongamento após a fratura em um corpo-de- 0.045 0.646 ... 1.000 0.859
0.050 0.660 ... 1.125 0.880
prova padrão cujo comprimento útil tenha 2-pol. e 0.500-pol. 0.055 0.672 ... 1.250 0.898
de diâmetro, 0.060 0.684 ... 1.375 0.916
e = o percentual de alongamento após a fratura em um corpo-de- 0.065 0.695 ... 1.500 0.932
0.070 0.706 ... 1.625 0.947
prova padrão cujo comprimento útil L e a área de corte 0.075 0.715 ... 1.750 0.961
transversal A, e 0.080 0.725 ... 1.875 0.974
a = característica constante do material de teste. 0.085 0.733 ... 2.000 0.987
0.090 0.742 0.531 2.125 0.999
0.100 0.758 0.542 2.250 1.010
A6.3 Aplicação 0.110 0.772 0.553 2.375 1.021
A6.3.1 Na aplicação da equação acima o a constante é a 0.120 0.786 0.562 2.500 1.032
0.130 0.799 0.571 2.625 1.042
característica do material de teste. O valor de a = 0.4 foi encontrado 0.140 0.810 0.580 2.750 1.052
para determinar conversões satisfatórias para aços carbono, carbono- 0.150 0.821 0.588 2.875 1.061
0.160 0.832 0.596 3.000 1.070
manganês, molibdênio, e cromo-molibdênio com força de tração 0.170 0.843 0.603 3.125 1.079
variando entre 40 000 a 85 000 psi (275 a 585 MPa) e nas condições 0.180 0.852 0.610 3.250 1.088
laminado a quente, laminado a quente e normalizado ou cozido, com ou 0.190 0.862 0.616 3.375 1.096
0.200 0.870 0.623 3.500 1.104
sem preparo. Notar que os estados reduzido a frio e temperado e 0.225 0.891 0.638 3.625 1.112
revenido estão excluídos. Para aços inoxidáveis austeníticos cozidos, o 0.250 0.910 0.651 3.750 1.119
0.275 0.928 0.664 3.875 1.127
valor a = 0.127 foi encontrado para determinar conversões satisfatórias. 0.300 0.944 0.675 4.000 1.134
A6.3.2 A Tabela A6.1 foi calculada considerando a = 0.4, com o 0.325 0.959 0.686 ... ...
diâmetro de 0.500-pol. (12.7-mm) padrão pelo corpo-de-prova de 0.350 0.973 0.696 ... ...
0.375 0.987 0.706 ... ...
comprimento útil de 2-pol. (51-mm) como corpo de referência. Em 0.400 1.000 0.715 ... ...
caso dos corpos de tamanho reduzido de 0.350 pol. (8.89 mm) de 0.425 1.012 0.724 ... ...
diâmetro pelo comprimento útil de 1.4-pol. (35.6-mm), e 0.250-pol. 0.450 1.024 0.732 ... ...
0.475 1.035 0.740 ... ...
(6.35- mm) de diâmetro pelo comprimento útil de 0.250-pol. (25.4- 0.500 1.045 0.748 ... ...
mm), o fator na equação é 4.51 em vez de 4.47. O erro pequeno 0.525 1.056 0.755 ... ...
introduzido por meio do uso da Tabela A6.1 para corpos de tamanho 0.550 1.066 0.762 ... ...
0.575 1.075 0.770 ... ...
reduzido pode ser omitido. A Tabela A6.2 para aços austeníticos 0.600 1.084 0.776 ... ...
cozidos foi calculada considerando a = 0.127, com o diâmetro de 0.500- 0.625 1.093 0.782 ... ...
pol. padrão pelo corpo-de-prova de comprimento útil de 2-pol. como 0.650 1.101 0.788 ... ...
0.675 1.110 ... ... ...
corpo de referência. 0.700 1.118 0.800 ... ...
A6.3.3 O alongamento determinado para um diâmetro padrão de 0.725 1.126 ... ... ...
0.500-pol. 0.750 1.134 0.811 ... ...
pelo corpo de comprimento útil de 2-pol. pode ser convertido para o alongamento

de ½ pol. por 2 pol. ou 1½ pol. pelos corpos planos de 8-pol. (38.1


por 203-mm) por meio da multiplicação do fator indicado na Tabela
A6.1 e na Tabela A6.2.

A6.3.4 Estas conversões de alongamento não devem ser usadas onde A6.3.5 Enquanto as conversões devem ser confiáveis dentro
o raio da largura para a espessura da peça de teste exceda 20, conforme dos limites declarados e geralmente possam ser usadas na
corpos em folha com espessura de 0.025 pol. (0.635 mm). especificação descrevendo onde for desejável mostrar
requisitos de alongamento equivalente para diversos corpos de
7 Bertella, C. A., Giornale del Genio Civile, Vol. 60, 1922, p. 343. tração ASTM padrão amparados nos Métodos de Teste A 370,
8 Oliver, D. A., Proceedings of the Institution of Mechanical Engineers, 1928, p. atenção deve ser data aos efeitos metalúrgicos dependentes na
827. espessura do material conforme processado.

40
TABELA A6.2 Aços Inoxidáveis Austeníticos Cozidos—Material
Constante a = 0.127. Fatores de Multiplicação para Conversão de
Percentual de Alongamento de ½-pol. de Diâmetro pelo Corpo-de-
Prova Padrão de Comprimento Útil de 2-pol. para o Padrão de ½ por
2-pol. e 1½ por 8-pol. dos Corpos Planos
½por 1½ por 1½ por
Espessura, Espessura,
2-pol. 8-pol. 8-pol.
pol. pol.
Corpo Corpo Corpo
0.025 0.839 ... 0.800 0.940
0.030 0.848 ... 0.850 0.943
0.035 0.857 ... 0.900 0.947
0.040 0.864 ... 0.950 0.950
0.045 0.870 ... 1.000 0.953
0.050 0.876 ... 1.125 0.960
0.055 0.882 ... 1.250 0.966
0.060 0.886 ... 1.375 0.972
0.065 0.891 ... 1.500 0.978
0.070 0.895 ... 1.625 0.983
0.075 0.899 ... 1.750 0.987
0.080 0.903 ... 1.875 0.992
0.085 0.906 ... 2.000 0.996
0.090 0.909 0.818 2.125 1.000
0.095 0.913 0.821 2.250 1.003
0.100 0.916 0.823 2.375 1.007
0.110 0.921 0.828 2.500 1.010
0.120 0.926 0.833 2.625 1.013
0.130 0.931 0.837 2.750 1.016
0.140 0.935 0.841 2.875 1.019
0.150 0.940 0.845 3.000 1.022
0.160 0.943 0.848 3.125 1.024
0.170 0.947 0.852 3.250 1.027
0.180 0.950 0.855 3.375 1.029
0.190 0.954 0.858 3.500 1.032
0.200 0.957 0.860 3.625 1.034
0.225 0.964 0.867 3.750 1.036
0.250 0.970 0.873 3.875 1.038
0.275 0.976 0.878 4.000 1.041
0.300 0.982 0.883 ... ...
0.325 0.987 0.887 ... ...
0.350 0.991 0.892 ... ...
0.375 0.996 0.895 ... ...
0.400 1.000 0.899 ... ...
0.425 1.004 0.903 ... ...
0.450 1.007 0.906 ... ...
0.475 1.011 0.909 ... ...
0.500 1.014 0.912 ... ...
0.525 1.017 0.915 ... ...
0.550 1.020 0.917 ... ...
0.575 1.023 0.920 ... ...
0.600 1.026 0.922 ... ...
0.625 1.029 0.925 ... ...
0.650 1.031 0.927 ... ...
0.675 1.034 ... ... ...
0.700 1.036 0.932 ... ...
0.725 1.038 ... ... ...
0.750 1.041 0.936 ... ...

A7. MÉTODO DE ENSAIO DE CABO DE CORDOALHA PARA CONCRETO PROTENDIDO

A7.1 Escopo A7.2.2 Erros no ensaio podem ocorrer se os sete arames que
A7.1.1. Este método abrange procedimentos para ensaio de constituem o cabo não forem carregados uniformemente.
tração de cabo de cordoalha para concreto protendido. Este A7.2.3 As propriedades mecânicas do cabo podem ser
materialmente afetadas por aquecimento excessivo durante o
método tem por objetivo o uso na avaliação de propriedades do
preparo do corpo.
fio prescritas nas especificações para “fios de aço protendido.”
A7.2.4 Essas dificuldades podem ser minimizadas pelos
métodos de acoplamento sugeridos no item A7.4 a seguir.
A7.2 Precauções Gerais
A7.2.1 Falha prematura dos corpos-de-prova pode ocorrer se A7.3 Dispositivos de Acoplamento
houver qualquer entalhe, corte ou dobra apreciável do corpo nos A7.3.1 As propriedades mecânicas reais do cabo são
dispositivos de acoplamento da máquina de ensaio. determinadas por um teste no qual a fratura do corpo ocorre

41
em um vão livre entre os mordentes da máquina de ensaio. Portanto, é A7.4 Preparo do Corpo
desejável estabelecer um procedimento de teste com aparelhagem A7.4.1 Se as temperaturas do metal fundido empregadas durante o
adequada que produzirá constantemente tais resultados. Devido a
encaixe com material metálico ou a estanhagem por imersão a quente
características físicas inerentes de máquinas individuais, não é
forem muito elevadas, acima de 700°F (370°C), aproximadamente, o
exeqüível recomendar um procedimento de acoplamento universal que
corpo pode ser afetado termicamente com uma perda subseqüente de
seja adequado para todas as máquinas de ensaio. Por isso, é necessário
força e ductilidade. Controles cuidadosos da temperatura devem ser
determinar qual dos métodos de acoplamento descritos nos itens A7.3.2
mantidos se tais métodos de preparo de corpo forem usados.
a A7.3.8 é adequado para ao equipamento de ensaio disponível.
A7.3.2 Garras em "V" Padrão com Dentes Serrilhados (Nota A7.1).
A7.3.3 Garras em "V" Padrão com Dentes Serrilhados (Nota A7.1), A7.5 Procedimento
Usando Amortecimento de Material—Neste método, uma quantidade A7.5.1 Força de Escoamento— Para determinar a força de
de material é posicionada entre as garras e o corpo para minimizar o escoamento usa-se um extensômetro Classe B-1 (Nota A7.3)
efeito de entalhamento dos dentes. Entre os materiais que tem sido conforme descrito na Prática E 83. Aplica-se uma carga inicial de 10
usados estão folha de chumbo, folha de alumínio, tecido de carborundo, % da força de rompimento mínima esperada ao corpo, então prende-se
bra shims, etc. O tipo e a espessura do material requerido depende do o extensômetro e ajusta-se para leitura de 0.001 pol./pol. do
formato, da condição, e da aspereza dos dentes. A7.3.4 Garras em "V" comprimento útil. Então aumenta-se a carga até o extensômetro
Padrão com Dentes Serrilhados (Nota A7.1), Usando Preparo Especial indicar uma extensão de 1 %. Registra-se a carga para esta extensão
das Partes do como força de escoamento. O extensômetro pode ser removido do
Corpo—Um dos métodos usados é a estanhagem, no qual as partes corpo depois que a força de escoamento foi determinada.
presas são limpas, escorificadas, e revestidas por banhos múltiplos em
A7.5.2 Alongamento— Para determinar o alongamento usa-se um
liga de estanho fundido retidas bem acima do ponto de derretimento.
extensômetro Classe D (Nota A7.3), conforme descrito na Prática
Outro método de preparo é o encaixe das partes presas em tubos de
E 83, cujo comprimento útil tenha não menos que 24 pol. (610 mm)
metal ou conduites flexíveis, usando resinas epóxi como agente ligante.
(Nota A7.4). Aplica-se uma carga inicial de 10 % da força de
A parte encaixada deve ser aproximadamente duas vezes o
rompimento mínima requerida ao corpo, então prende-se o
comprimento da camada do cabo.
extensômetro (Nota A7.3) e ajusta-se a uma leitura zero. O
A7.3.5 Garras Especiais com Estrias Planas, Semicilindricas
extensômetro pode ser removido do corpo antes da ruptura depois que
(Nota A7.2)—As estrias e as partes presas do corpo são revestidas com
o alongamento mínimo especificado tenha se excedido. Não é
uma pasta semi-fluida abrasiva que retém o corpo nas estrias planas,
necessário determinar o valor de alongamento final.
prevenindo contra deslizamento. A pasta semi-fluida consiste de
abrasivo tal como o óxido de alumínio Categoria 3-F e um condutor tal A7.5.3 Força de Rompimento—Determina-se a carga máxima na
como água ou glicerina. qual um ou mais fios do cabo são fraturados. Registra-se essa carga
A7.3.6 Encaixes Padrão do Tipo Usado para Cabo de Fios como a força de rompimento do cabo.
Trançados— As partes presas do corpo são fixadas nos encaixes com NOTA A7.3—Os extensômetros de força de escoamento e de
zinco. Os procedimentos especiais para encaixe usualmente empregados alongamento podem ser o mesmo instrumento ou dois instrumentos
nos cabos industriais de fios trançados devem ser seguidos. separados. Dois instrumentos separados são aconselháveis desde que o
A7.3.7 Mãos do Cabo com Ponto Morto—Estes dispositivos estão extensômetro de força de escoamento mais sensível, que não poderá ser
disponíveis em tamanho designados a adequar-se a cada tamanho de danificado quando o cabo fraturar, possa ser revemido seguindo a
cabo a ser testado. A7.3.8 Dispositivos de Mandrilamento—O uso de determinação da força de escoamento. O extensômetro de alongamento
pode ser construído com peças menos sensíveis ou construído de tal forma
dispositivos de mandrilamento do tipo geralmente empregado para
que ocasione pouco dano se a fratura ocorrer enquanto o extensômetro está
aplicações de tração de cabos em camadas de fundição não é preso ao corpo.
recomendado para fins de ensaio. NOTA A7.4—Os corpos que romperem fora do extensômetro ou nos
NOTA A7.1—O número de dentes deve ser aproximadamente 25 a 30 por mordentes e ainda atenderem os valores mínimos especificados são
pol., e o comprimento do acoplamento efetivo mínimo deve ser considerados como conforme aos requisitos de propriedade mecânica da
aproximadamente 4 pol. (102 mm). especificação do produto, independente de qual procedimento de
NOTE A7.2—O raio da curvatura das estrias é aproximadamente o mesmo acoplamento tenha sido usado. Os corpos que romperem fora do
do raio do cabo em teste, e está posicionado 1⁄32 pol. extensômetro ou nos mordentes e não atenderem os valores especificados
(.079 mm) acima da face plana da garra. Isso previne as duas garras contra mínimos estão sujeitos a re-teste. Os corpos que romperem entre os
fechamento firme demais quando o corpo é posicionado. mordentes e o extensômetro e não atenderem os valores especificados
mínimos estão sujeitos a re-teste, conforme estabelecido na especificação
aplicável.

42
A8. ARREDONDAMENTO DE DADOS DE TESTE

A8.1 Arredondamento A8.1.2 Os níveis recomendados para arredondamento de


A8.1.1 Um valor ou um valor calculado deve ser arredondado valores relatados de dados de teste são determinados na Tabela
de acordo com a especificação de produto aplicável. Na A8.1. Esses valores são designados a estabelecer uniformidade
ausência de um procedimento especificado, o método de no relatório e no armazenamento de dados, e devem ser usados
arredondamento da Prática E 29 deve ser usado. em todos os casos exceto onde conflitarem com requisitos
A8.1.1.1 Os valores devem ser arredondados para cima ou específicos de uma especificação de produto.
para baixo conforme determinado pelas regras da Prática E 29.
NOTA A8.1—Para minimizar erros cumulativos, sempre que possível, os
A8.1.1.2 No caso especial de arredondamento do número “5” valores devem ser conduzidos, no mínimo, a um número superior àquele
quando nenhum número adicional exceto “0” vir depois de “5”, do valor final (arredondado) no decurso do intervalo dos cálculos (tal
o arredondamento deve ser feito na direção dos limites da como cálculo de tensão de carga e medições de área) com arredondamento
especificação de modo que, seguindo a Prática E 29, causaria a ocorrendo conforme a operação final. A precisão pode ser menor que a
rejeição do material. subentendida pelo número de valores significativos.

TABELA A8.1 Valores Recomendados para Arredondamento de Dados de Teste


Quantidade do teste Variação de Dados do Teste Valor Arredondado A
Ponto de Escoamento, até 50 000 psi, excl (até 50 ksi) Força de
Escoamento 100 psi (0.1 ksi), 50 000 a 100 000 psi, excl (50 a 100 ksi) Força de
Resistência 500 psi (0.5 ksi) 100 000 psi e acima (100 ksi e acima) 1000 psi (1.0 ksi)

Até 500 , MPa, excl 1 MPa


500 a 1000 MPa, excl 5 MPa
1000 MPa e acima 10 MPa

Alongamento 0 a 10 %, excl 0.5 %


10 % e acima 1%

Redução de Área 0 a 10 %, excl


0.5 %
10 % e acima
1%

Dureza Brinell e 0 a 240 ft·lbf (ou 0 a 325 J) 1 ft·lbf (ou 1 J)B


Rockwell de Energia todos os valores valor tubularC
de Impacto todas as escalas 1 Número Rockwell
A Dados de teste redondos até no máximo o múltiplo integral dos valores nessa coluna. Se o valor dos dados for exatamente meio curso entre dois valores

arredondados, arredonda-se de acordo com o item A8.1.1.2.


B Essas unidades não são equivalentes, mas o arredondamento ocorre nas mesmas faixas numéricas para todas. (1 ft·lbf = 1.356 J.)
C Arredonda-se o diâmetro médio da impressão Brinell até no máximo 0.05 mm e relata-se o número de dureza Brinell correspondente lido a partir da tabela sem

arredondamento adicional.

43
A9. MÉTODOS DE ENSAIO DE BARRAS DE REFORÇO EM AÇO

A9.1 Escopo A9.3.4.1 Extensão sob carga, usando um método de diagrama


autográfico ou um extensômetro conforme descrito nos itens 13.1.2 e
A9.1.1 Este apêndice ampara detalhes adicionais específicos para
13.1.3,
ensaio de barras de reforço em aço para uso em reforço de concreto.
A9.3.4.2 Pela queda do travessão ou parada do medidor da máquina
de ensaio conforme descrito no item 13.1.1 onde o aço testado de
A9.2 Corpos-de-Prova
acordo com um tipo bem articulado ou bem definido do ponto de
A9.2.1 Todos os corpos-de-prova devem ser de seção total da barra escoamento.
conforme foi laminada. A9.3.5 As determinações da unidade de tensão para força de
escoamento e de resistência em corpos de tamanho total devem se
A9.3 Ensaio de Tração basear na área nominal da barra.
A9.3.1 Corpo-de-Prova— Corpos para ensaios de tração devem ter A9.4 Ensaio de Dobramento
extensão suficiente a prover comprimento útil de 8-pol. (200-mm), uma A9.4.1 Os ensaios de dobramento devem ser feitos em corpos de
distância de, no mínimo, duas barras de diâmetros entre cada marca de comprimento suficiente a garantir livre dobramento e com
medida e as garras, mais comprimento adicional suficiente para aparelhagem que forneça:
preencher as garras completamente, deixando algum excesso de A9.4.1.1 Aplicação contínua e uniforme da força em toda a
comprimento se projetar além de cada garra. duração da operação de dobramento,
A9.3.2 Dispositivo de Acoplamento— As garras devem ser apertadas A9.4.1.2 Movimento irrestrito do corpo em pontos de contato com
de modo que não mais que ½ pol. (13 mm) de uma garra projete-se a a aparelhagem e dobramento em torno de um pino de rotação livre, e
partir do cabeçote da máquina de ensaio. A9.4.1.3 Envoltura estreita do corpo em torno do pino durante a
operação de dobramento.
A9.3.3 Marcas de Medida— O comprimento útil de 8-pol. (200-mm)
A9.4.2 Outros métodos aceitáveis mais severos de ensaio de
deve ser marcado no corpo, usando uma punção pré-ajustada de 8-pol.
dobramento, tais como posicionar um corpo transversal a dois pinos
(200-mm) ou, alternativamente, pode ser marcado com punção a cada
de rotação livre e aplicar a força de dobramento com um pino fixo,
8-pol (50 mm) ao longo do comprimento útil de 8-pol (200-mm), em podem ser usados.
uma dos reforços longitudinais, se houver, ou em espaços livres do A9.4.3 Quando re-ensaio for permitido pela especificação do
modelo de deformação. As marcas de punção não devem ser feitas na produto, deve-se aplicar o seguinte:
deformação transversal. Marcas de punção leves são desejáveis porque A9.4.3.1 Seções da barra que contenham identificação da marcação
marcas muito profundas denteiam a barra e podem afetar os resultados. do rolo não devem ser usadas.
Uma punção ponta de bala é desejável. A9.4.3.2 As barras devem ser posicionadas de modo que os
A9.3.4 A força ou o ponto de escoamento deve ser determinado por reforços longitudinais se situem em um plano em ângulos retos ao
meio de um dos seguintes métodos: plano do dobramento.

A10. PROCEDIMENTO DE USO E CONTROLE DE SIMULAÇÃO DE CICLO TÉRMICO

A10.1 Finalidade A10.3 Documentos Referenciados


A10.1.1 Garantir tratamentos térmicos consistentes e A10.3.1 Normas ASME5:
reproduzíveis de forjados de produção e dos corpos-de-prova Código ASME Caldeira e Vaso de Pressão, Seção III, última
que os representa quando da prática da simulação de ciclo edição.
térmico for utilizada. Código ASME Caldeira e Vaso de Pressão, Seção VIII,
Divisão 2, última edição.
A10.2 Escopo
A10.2.1 Geração e documentação do tempo de produção A10.4 Terminologia
real—curvas de temperatura (QUADRO MESTRE). A10.4.1 Definições:
A10.2.2 Controles para duplicação do ciclo mestre durante o A10.4.1.1 quadro mestre—registro do tratamento térmico
tratamento térmico de forjados de produção. (Trata-se recebido por um forjado essencialmente idêntico aos forjados
termicamente dentro das variáveis essenciais estabelecidas de produção que irá representar. Trata-se de um quadro de
durante o item A1.2.1). tempo e temperatura mostrando a saída dos termopares
A10.2.3 Preparo dos quadros de programação da unidade embutidos no forjado na designação da imersão do teste e da
simuladora. posição ou das posições do teste.
A10.2.4 Monitoramento e inspeção do ciclo simulado dentro A10.4.1.2 quadro de programação—a folha metalizada
dos limites estabelecidos pelo código ASME. usada para programar a unidade simuladora. Dados de
A10.2.5 Documentação e armazenagem de todos os controles, tempo/temperatura do quadro mestre são manualmente
inspeções, quadros e curvas. transferidos para o quadro de programação.

44
A10.4.1.3 quadro simulador—um registro do tratamento térmico que
um corpo-de-prova tenha recebido na unidade simuladora. Trata-se de A10.5.2.1 Todas as informações pertinentes a têmpera e revenido
um quadro de tempo e temperatura e pode ser comparado diretamente do forjado mestre devem ser registradas em um registro permanente
ao quadro mestre para precisão da duplicação. adequado, similar àquele mostrado na Tabela A10.1.
A10.5.2.2 Todas as informações pertinentes a têmpera e revenido
A10.4.1.4 ciclo simulador—um tratamento térmico contínuo de um
dos forjados de produção devem ser registradas adequadamente,
conjunto de corpos na unidade simuladora. O ciclo inclui aquecimento
preferivelmente em um formulário similar ao usado no item
do ambiente, mantendo na temperatura, e resfriando. Por exemplo, uma
A10.5.2.1. Registros de têmpera dos forjados de produção devem ser
austenitização e têmpera simulada de um conjunto de corpos seria um
mantidos para referência futura. O registro de têmpera e revenido do
ciclo; um revenido dos mesmos corpos seria outro ciclo.
forjado mestre deve ser mantido como registro permanente. A10.5.2.3
Uma cópia do forjado mestre deve ser armazenada com o registro de
A10.5 Procedimento tratamento térmico do forjado de produção. A10.5.2.4 As variáveis
A10.5.1 Quadros Mestre de Produção: essenciais, conforme relatadas no registro de tratamento térmico,
A10.5.1.1 Termopares devem ser embutidos em cada forjado a partir devem ser controladas dentro dos parâmetros estabelecidos no forjado
do qual um quadro mestre for obtido. A temperatura deve ser de produção.
A10.5.2.5 A temperatura da têmpera média antes de temperar cada
monitorada por um registrador com resolução suficiente para definir
forjado de produção deve ser igual a ou menor que a temperatura da
claramente todos os aspectos do processo de aquecimento, retenção e
têmpera média antes de temperar o forjado mestre.
resfriamento. Todos os quadros devem ser claramente identificados
A10.5.2.6 O lapso de tempo a partir da abertura da porta do forno
com todas as informações e identificações pertinentes requeridas para
até a têmpera do forjado de produção não deve exceder o lapso do
manter registros permanentes.
forjado mestre.
A10.5.1.2 Termopares devem ser embutidos 180° separados se a A10.5.2.7 Se o parâmetro de tempo for excedido na abertura da
especificação do material requerer posições 180° separadas. A10.5.1.3 porta do forno para início da têmpera, o forjado deve ser colocado de
Um quadro mestre (ou dois se requerido, conforme item A10.5.3.1) volta no forno e retirado novamente até a temperatura de equalização.
deve ser produzido para representar forjados essencialmente idênticos A10.5.2.8 Todos os forjados representados pelo mesmo forjado
(mesmo tamanho e formato). Qualquer alteração no tamanho ou mestre devem ser temperados com orientação equivalente à superfície
geometria (excedendo as tolerâncias de usinagem bruta) de um forjado do banho de têmpera.
necessitará que uma nova curva mestre de resfriamento seja A10.5.2.9 Todos os forjados de produção devem ser temperados no
desenvolvida. mesmo tanque de têmpera, com a mesma agitação do forjado mestre.
A10.5.1.4 Se mais de uma curva for requerida por forjado mestre A10.5.2.10 Uniformidade dos Parâmetros de Tratamento
(180° separado) e uma diferença na taxa de resfriamento for alcançada, Térmico—(1) A diferença na temperatura de tratamento térmico real
então a curva mais conservadora deve ser usada como curva mestre. entre os forjados de produção e o forjado mestre usado para
estabelecer o ciclo simulador dos primeiros não devem exceder ±25°F
A10.5.2 Reprodutibilidade dos Parâmetros de Tratamento Térmico
em (±14°C) para
Forjados de Produção:

TABELA A10.1 Variáveis Essenciais do Registro de Tratamento Térmico


Forjado Produção Produção Produção Produção Produção
Mestre Forjado 1 Forjado 2 Forjado 3 Forjado 4 Forjado 5
Número do quadro de programação
Tempo na temperatura e na temperatura real do
tratamento térmico
Método de resfriamento
Espessura do forjado
Imersão de termopares
abaixo do amortecedor
(sim/não) Número do
forjado
Produto
Material
Posição do termopar—0 grau
Posição do termopar—180 grau
Tanque de têmpera No.
Data do tratamento térmico
Número do forno
Número do ciclo
Tratador térmico
Temperatura inicial média da têmpera
Tempo do forno a têmpera
Taxa de aquecimento acima de 1000°F (538°C)
Temperatura na remoção da têmpera após 5 min
Orientação do forjado em têmpera

45
peculiaridades de sensibilidade e de projeto da câmara de
o ciclo da têmpera. (2) A temperatura de revenido dos forjados aquecimento de certos equipamentos, é mandatório que as
de produção não deve cair abaixo da temperatura de revenido do junções a quente de controle e monitoramento de termopares
forjado mestre. (3) No mínimo um termopar da superfície de sempre sejam posicionadas na mesma posição relativa em
contato deve ser posicionado em cada forjado em uma carga de relação à fonte de calor.
produção. A temperatura deve ser registrada para todos os (geralmente lâmpadas de infravermelho).
termopares da superfície em um Registrador de Temperatura de
A10.5.3.5 Cada corpo deve ser individualmente
Tempo e tais registros devem ser mantidos como documentação
identificado, e tal identificação deve ser claramente mostrada
permanente. A10.5.3 Simulação do Ciclo Térmico:
no quadro simulador e no registro do ciclo simulador.
A10.5.3.1 Os quadros de programação devem ser feitos a
partir dos dados registrados no quadro mestre. Todos os corpos- A10.5.3.6 O quadro simulador deve ser comparado ao
de-prova devem ter a mesma taxa de calor acima, a AC1, o quadro mestre para reprodução precisa da têmpera simulada de
mesmo tempo de retenção e a mesma taxa de resfriamento de acordo com o item A10.5.3.2(a). Se qualquer corpo não for
acordo com os forjados de produção. A10.5.3.2 O ciclo térmico tratado termicamente dentro dos limites aceitáveis de
acima do AC1, uma parte do ciclo de retenção, e a parte de temperatura e tempo, tal corpo deve ser descartado e
resfriamento do quadro mestre devem ser duplicados e limites substituído por um corpo recentemente usinado. A
admissíveis de temperatura e tempo, conforme especificado nos documentação de tal ação e as razões para o desvio do quadro
itens (a)–(c), devem ser estabelecidos para verificação da mestre devem ser mostradas no quadro simulador, e no
adequação do tratamento térmico simulado. relatório de não-conformidade correspondente.
(a) Simulação de Ciclo Térmico de Tratamento Térmico de A10.5.4 Re-Tratamento Térmico e Re-Ensaio:
Cupom-de-Prova para Forjados Temperados e Revenidos—Se
A10.5.4.1 Na ocasião de uma falha no teste, um re-ensaio
os dados da taxa de resfriamento para forjados e barras e
dispositivos de controle da taxa de resfriamento dos corpos-de- deve ser conduzido de acordo com as regas estabelecidas pela
prova estiverem disponíveis, os corpos-de-prova podem ser especificação do material.
tratados termicamente no dispositivo. A10.5.4.2 Se o re-ensaio for exeqüível, um novo corpo-de-
(b) Os cupons-de-prova devem ser aquecidos prova deve ser tratado termicamente da mesma forma que
substancialmente à mesma temperatura máxima dos forjados ou anteriormente. O forjado de produção que o representa deverá
barras. Os cupons-de-prova devem ser resfriados a uma taxa ter recebido o mesmo tratamento térmico. Se o teste aprovar, o
similar a e não mais rápida que a taxa de resfriamento forjado deverá ser aceito. Se falhar, o forjado deve ser rejeitado
representativa das posições do teste e não devem estar entre ou deve se submeter a re-tratamento térmico quando exeqüível.
25°F (14°C) e 20 s em todas as temperaturas após o A10.5.4.3 Se o re-tratamento térmico for exeqüível,
resfriamento iniciar. Os cupons-de-prova devem ser tratados procede-se como segue: (1) Re-tratamento térmico igual ao
termicamente subsequentemente em conformidade com os tratamento térmico inicial
tratamentos térmicos abaixo da temperatura crítica, incluindo (tempo, temperatura, taxa de resfriamento): Por meio do uso
revenido e simulado pós-tratamento térmico de solda.
de corpos-de-prova de uma área tão próxima quanto possível
(c) Simulado Pós Tratamento Térmico de Solda de Corpos-
de-Prova dos corpos iniciais, repete-se os ciclos de austenitização e
(para forjados e barras de aço ferrítico)—Exceto para forjados e têmpera duas vezes, seguido do ciclo de revenido (dupla
barras de aço carbono (P Número 1, Seção IX do Código) com têmpera e revenido). A dupla têmpera e revenido idêntica aos
espessura ou diâmetro nominal de 2 pol. (51 mm) ou menor, os seus corpos-de-prova acima deve ser executada no forjado de
corpos-de-prova devem ser submetidos a tratamento térmico produção. (2) Re-tratamento térmico por meio do uso de uma
para simular quaisquer tratamentos térmicos abaixo da prática de tratamento térmico nova. Qualquer alteração no
temperatura crítica que o forjado e a barra possam receber tempo, na temperatura ou na taxa de resfriamento deve
durante a fabricação. O tratamento térmico simulado deve constituir uma nova prática de tratamento térmico. Uma nova
utilizar temperaturas, tempos e taxas de resfriamento conforme curva mestre deve ser produzida e a simulação e o ensaio
especificado no pedido. O tempo total na(s) temperatura(s) para devem proceder conforme estabelecido originalmente.
o teste do material deve(m) ser no mínimo 80 % do tempo total A10.5.4.4 Na soma, cada corpo-de-prova e seu forjado
na(s) temperatura(s) a(s) qual(is) os forjamentos e as barras são correspondente deve receber tratamento térmico idêntico ou
submetidas durante o tratamento térmico pós solda. O tempo tratamento térmico; de outro modo, o ensaio deve ser
total na(s) temperatura(s) para que os corpos-de-prova possam considerado inválido.
ser executados em um ciclo único. A10.5.5 Armazenamento, Re-convocação e Documentação
A10.5.3.3 Antes do tratamento térmico na unidade de Dados da Simulação do Ciclo Térmico—Todos os registros
simuladora, os corpos-de-prova devem ser usinados a tamanhos pertinentes à simulação de ciclo térmico devem ser mantidos e
padrão que tenham sido determinados para permitir de forma guardados por um período de 10 anos ou conforme designado
adequada a remoção de camada descaronetada e de oxidação, pelo cliente. As informações devem ser organizadas de tal
respectivamente. modo que todas as práticas possam ser verificadas por meio de
A10.5.3.4 No mínimo um termopar por corpo deve ser usado registros documentados de forma adequada.
para registro continuo da temperatura em uma fonte de
monitoramento da temperatura externa independente . Devido às
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RESUMO DE ALTERAÇÕES O comitê A01 identificou a posição
das alterações selecionadas desta norma desde a sua última edição (A 370 – 05) que possam impactar no uso
desta norma. (Aprovada em 1 de novembro de 2006.)

(1) Alteração no fraseado do item 14.1.

A ASTM International não toma parte com respeito a validade de qualquer direito de patente defendida em conexão com qualquer
item mencionado nesta norma. Os usuários desta norma estão expressamente advertidos de que a determinação da validade de
qualquer desses direitos de patente, e o risco de violação de tais direitos, são inteiramente de sua própria responsabilidade.

Esta norma está sujeita a revisão a qualquer tempo pelo comitê técnico responsável e deve ser revisada a cada cinco anos e, se
não revisada, re-aprovada ou descontinuada. Seus comentários são bem-vindos tanto para revisão desta norma quanto para
padrões adicionais e devem ser endereçados a ASTM International Headquarters. Seus comentários receberão cuidadosa
consideração em uma reunião do comitê técnico responsável, que você pode acompanhar. Se você achar que seus comentários
não receberam uma atenção justa, você deve levar suas idéias ao conhecimento do Comitê ASTM para Normas, no endereço
mostrado abaixo.

Esta norma tem direitos autorais protegidos pela ASTM International, 100 Barr Harbor Drive, PO Box C700, West Conshohocken,
PA 19428-2959, Estados Unidos. Reimpressões individuais (cópias únicas ou múltiplas) desta norma podem ser obtidas contatando
a ASTM no endereço acima ou em 610-832-9585 (fone), 610-832-9555 (fax), ou service@astm.org (e-mail); ou por meio do website
da ASTM.
(www.astm.org).

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